Mestrado em Educação Matemática

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Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
A prática como componente curricular nos Cursos de Licenciatura em Matemática: Entendimentos e alternativas para sua incorporação e desenvolvimento
Curso Mestrado em Educação Matemática
Tipo Dissertação
Data 24/10/2012
Área MATEMÁTICA
Orientador(es)
  • Patricia Sandalo Pereira
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Kely Fabricia Pereira Nogueira
    Banca
    • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
    • Maria Tereza Carneiro Soares
    • Patricia Sandalo Pereira
    Resumo O presente trabalho apresenta dados de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, em nível de mestrado, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), cujo objeto de estudo é a prática como componente curricular (PCC). Tem como objetivo principal analisar como as práticas entendidas como componentes curriculares estão distribuídas nas estruturas curriculares dos Projetos Pedagógicos e sendo desenvolvidas nas disciplinas dos cursos de Licenciatura em Matemática. Para tanto, o referencial teórico foi baseado na normatização e conceitualização da prática como componente curricular (PEREIRA, 2011), na relação teoria-prática na formação do educador (CANDAU e LELIS, 1983) e nos aspectos de organização curricular (SAVIANI, 2003). Adotamos a abordagem qualitativa de pesquisa e utilizamos como instrumentos para coleta de dados, a análise documental e entrevistas. Utilizamos como ferramenta analítica a análise textual discursiva. Os sujeitos da pesquisa foram professoras de Matemática do curso de Licenciatura em Matemática da UNESP – Presidente Prudente. Constatamos que a Instituição alocou as 400 horas de PCC no bojo das disciplinas de conteúdos específicos e pedagógicos via Projetos Articuladores, contando com a presença de um professor articulador para cada ano. Entendemos que o curso, ao fazer uma proposta de se trabalhar via projetos articuladores, estimulou uma postura reflexiva, questionadora e de trabalho coletivo no ambiente escolar, propiciado pela inserção e implementação da PCC. Portanto, como resultados alcançados foi possível verificar a importância da integração entre os professores no processo do planejamento e da construção do projeto pedagógico do curso visando a inserção das horas de Práticas como Componente Curricular, a partir das Resoluções CNE/CP 1/2002 e CNE/CP 2/2002. Esperamos que estes possam orientar as políticas públicas, servindo como balizadores na construção de futuras diretrizes curriculares para o curso em questão e pareceres governamentais.
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    Limites e Potencialidades em Educação Matemática de Diferentes Programas de Formação na perspectiva de professores de escolas públicas de Três Lagoas/MS.
    Curso Mestrado em Educação Matemática
    Tipo Dissertação
    Data 22/06/2012
    Área MATEMÁTICA
    Orientador(es)
    • Neusa Maria Marques de Souza
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Marcela dos Reis França
      Banca
      • Marcio Antonio da Silva
      • Neusa Maria Marques de Souza
      • Solange Mary Moreira Santos
      Resumo O presente trabalho apresenta a descrição da pesquisa de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, que tem como foco a Formação Continuada de Professores que ensinam Matemática no Ensino Fundamental. Tem como objetivo identificar e analisar, limites e potencialidades de diferentes Programas de Formação Continuada em Educação Matemática, na perspectiva de professores que ensinam Matemática no Ensino Fundamental da Rede Pública de Três Lagoas. Para tal foram levantados e analisados os Programas de Formação Continuada oferecidos e ministrados a esses professores no período de 2005 a 2009. Buscamos os referenciais da abordagem qualitativa como possibilidade de melhor retratar a realidade desde a coleta de dados até o desenvolvimento das análises. Como referenciais para fundamentação teórica, tomamos por base, os pressupostos de Lee Shulman (1986, 1987, 1989) para as questões sobre os conhecimentos dos professores e os pressupostos de Marcelo Garcia (1999) para compreensão do papel do professor e dos condicionantes de sua formação profissional, além de outros teóricos pertinentes às demais discussões. Os resultados obtidos revelam, quanto às potencialidades, o baixo alcance relativo ao conteúdo específico de Matemática dos Programas de Formação Continuada oferecidos no período, cujo foco central privilegia a Alfabetização e Linguagem. Além da escassez desses programas para as áreas específicas, no caso da Matemática, os professores entendem como limite que os conteúdos e as abordagens dos conceitos, foram insuficientes para que operassem mudanças em suas práticas de sala de aula. Ainda entendem ser importante assessoria e acompanhamento por profissionais capacitados após o processo de formação, para que tenham auxílio para enfrentar as dificuldades do dia a dia da sala de aula com segurança e autonomia.
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      Percepções e conhecimentos de professoras que ensinam matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental acerca do ensino de números e operações
      Curso Mestrado em Educação Matemática
      Tipo Dissertação
      Data 29/02/2012
      Área MATEMÁTICA
      Orientador(es)
      • Neusa Maria Marques de Souza
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Clarice Martins de Souza Batista
        Banca
        • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
        • Maria Tereza Carneiro Soares
        • Marilena Bittar
        • Neusa Maria Marques de Souza
        Resumo Este estudo buscou investigar os conhecimentos sobre números e operações de um grupo de professoras que ensinam matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), manifestos durante encontros de estudos e discussões coletivas. Para a realização da pesquisa, formou-se um grupo de estudos com docentes de uma escola municipal de periferia de uma cidade do Estado do Mato Grosso do Sul, selecionados em uma escola pública. Com uma dinâmica de produção, aplicação em sala de aula, retorno e análise no grupo, foram realizadas atividades matemáticas, em cuja produção buscou-se a identificação dos conhecimentos explicitados segundo a classificação proposta por Shulman (1986, 1986a, 1987, 2005), autor adotado como referencial teórico. O desenvolvimento da investigação compreendeu, além do trabalho de pesquisa bibliográfica, a coleta de dados em campo, que foi composta por questionários e observações. Como pressupostos para análise, foram adotados os referenciais de Bardin (2006) e, como paradigma, a pesquisa qualitativa, sob a ótica de Bogdan e Biklen (1994) e Lüdke e André (1986), entre outros. Constatou-se a existência de lacunas no conhecimento do conteúdo específico sobre sistema de numeração decimal e no conhecimento curricular, sobretudo quanto aos materiais didáticos, o que, por sua vez, impossibilitou que se consolidasse o conhecimento pedagógico do conteúdo. Derivam desses resultados: a necessidade de rever os conteúdos trabalhados na formação inicial e continuada quanto aos conhecimentos matemáticos e a importância da formação contínua dos professores que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental para a viabilidade desse ensino.
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        Da corte à provincia, do império à república, do Liceu de Goías ao Colégio Pedro II: Dinâmicas de circulação e apropriação da matemática escolar no Brasil (1856-1918)
        Curso Mestrado em Educação Matemática
        Tipo Dissertação
        Data 16/02/2012
        Área MATEMÁTICA
        Orientador(es)
        • Luiz Carlos Pais
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Viviane Barros Maciel
          Banca
          • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
          • Luiz Carlos Pais
          • Patricia Sandalo Pereira
          • Wagner Rodrigues Valente
          Resumo Esta pesquisa tem como objetivo analisar dinâmicas de circulação e apropriação dos saberes matemáticos na relação que articula o ensino secundário do Liceu de Goiás e do Colégio Pedro II, no período compreendido entre 1856 e 1918, buscando desvelar que matemática se constitui e se coloca disponível para o ensino em Goiás. Tal periodização foi definida a partir do encontro com as fontes de pesquisa histórica. Entre estas se destacam aquelas pertencentes ao arquivo escolar do Liceu de Goiás como atas de exame, provas realizadas pelos alunos, livros de matrículas, regulamentos, livro de registro de professores e, ainda, livros didáticos de matemática, revistas pedagógicas, relatórios de governantes e legislações de ensino. Todas as fases de busca, separação e análise das fontes contaram com o aporte teórico-metodológico de André Chervel, que escreve sobre o campo da História das Disciplinas Escolares, de Roger Chartier, e as noções apresentadas de representações, práticas e apropriações, de Marc Bloch, que ensina o ofício de um historiador, e Alain Choppin, que escreve sobre a história dos livros didáticos. A pesquisa contou, ainda, com a referência de autores da história da educação e história da educação matemática em Goiás e no Brasil. Pretendeu-se, no decorrer das análises, a identificação de dois eixos, um em que normas e práticas de ensino do estabelecimento goiano estão bastante afinadas com o Colégio Pedro II e outro, em que um grande distanciamento se manifesta. Para tanto, as análises foram divididas em três etapas, cada uma delas balizadas por um ponto de inflexão: Reforma Couto Ferraz, Reforma Benjamin Constant e o Processo de Equiparação do Liceu ao Colégio Pedro II, respectivamente. Elucidou-se, por meio das análises, que na primeira etapa um ensino de matemática com um caráter prático e utilitário tenta se impor, no entanto, compêndios clássicos de Benedito Ottoni eram utilizados. Nesta etapa, o Liceu passa por um período repleto de tensões em diversos aspectos, no colégio da Corte a situação de instabilidade não era diferente. Na segunda etapa, que se inicia em 1890, prevalece um plano de estudos mais científico, uma maior preocupação com os métodos de resolução. Nesta fase o ensino secundário passa a ter um caráter preparatório. Na terceira etapa há uma maior aproximação da cultura escolar do Liceu de Goiás e do Colégio Pedro II, culminando na conquista do título de estabelecimento equiparado ao estabelecimento-padrão, porém, ainda assim, observa-se a manifestação de alguns distanciamentos entre normas e práticas. Assim, nesta articulação do global (Colégio Pedro II – Rio de Janeiro) com o local (Liceu de Goiás - Goiás) surge o glocal, um lugar privilegiado para se pesquisar como saberes matemáticos circularam e foram apropriados, consolidando representações sobre a escola, o ensino e a matemática escolar.
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          Um estudo sobre a noção de limite de progressões geométricas infinitas com alunos de ensino médio
          Curso Mestrado em Educação Matemática
          Tipo Dissertação
          Data 16/12/2011
          Área MATEMÁTICA
          Orientador(es)
          • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Camila de Oliveira da Silva
            Banca
            • Benedito Antonio da Silva
            • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
            • Marilena Bittar
            • Suely Scherer
            Resumo O principal objetivo desta pesquisa é analisar a construção da noção de limite por alunos do
            ensino médio, num estudo de progressões geométricas infinitas. Como suporte teórico
            utilizamos a Teoria das Situações Didáticas, proposta por Brousseau, ao considerarmos a
            relação didática entre aluno e o saber num meio previamente organizado pelo professor, e a
            Teoria dos Campos Conceituais, desenvolvida por Vergnaud, para compreendermos a
            atividade cognitiva dos sujeitos em situação de aprendizagem. Também fundamentamos esse
            estudo em pesquisas que versam sobre dificuldades e obstáculos concernentes à noção de
            limite, bem como ao campo algébrico em que se insere o conteúdo de progressões
            geométricas infinitas. Como meio de materializar a pesquisa elaboramos e aplicamos uma
            sequência didática, segundo os princípios da Engenharia Didática. Os sujeitos de pesquisa
            foram alunos voluntários do terceiro ano do ensino médio de uma escola estadual da cidade de
            Campo Grande-MS. A dinâmica das aplicações constituiu-se de trabalhos em grupos, cujos
            dados foram coletados a partir dos protocolos contendo as produções dos alunos e das
            transcrições de suas falas, obtidas com uso de aparelhos gravadores. Esses elementos nos
            possibilitaram ter acesso às produções e discussões dos alunos, para identificar esquemas
            mobilizados pelos mesmos durante as resoluções das tarefas. A análise dos dados evidenciou
            que os alunos iniciaram o processo de construção da noção de limite manifestando uma visão
            intuitiva diante das situações que envolvem a noção de infinito e limite. No entanto, eles
            passam a mobilizar ações que evidenciam a presença do infinito potencial e ao final da
            experimentação, foram identificados elementos indicando que os alunos se aproximaram da
            noção de limite atual. Ao tomarem controle das situações com o uso da noção de limite, os
            alunos produzem diferentes significados ao lidar com esse conceito, associando-o ao termo
            “barreira” ou “ser limitado”. No estudo da soma dos termos de progressões geométricas
            infinitas, dificuldades em álgebra e a noção de infinito mostraram-se entraves para a
            passagem ao limite.
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            Os currículos de um curso de licenciatura em matemática: Um estudo de caso sobre as mudanças ocorridas no período de 2000 a 2010
            Curso Mestrado em Educação Matemática
            Tipo Dissertação
            Data 16/12/2011
            Área MATEMÁTICA
            Orientador(es)
            • Marcio Antonio da Silva
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • José Wilson dos Santos
              Banca
              • Armando Traldi Junior
              • Marcio Antonio da Silva
              • Patricia Sandalo Pereira
              Resumo Este estudo apresenta dados de uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-
              Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul-
              UFMS. Trata-se de um estudo de caso desenvolvido na linha de formação de professores,
              e tem por objetivo, compreender as mudanças ocorridas no currículo prescrito do curso de
              licenciatura em matemática de uma universidade pública brasileira, no período de 2000 a
              2010, buscando identificar em que medida estas mudanças possibilitaram (ou não) a interrelação
              entre conhecimentos específicos e pedagógicos, bem como entre teoria e prática.
              Neste contexto, pretendemos identificar algumas influências e motivações que
              impulsionaram as reestruturações dos Projetos Pedagógicos (PP’s) do curso, neste
              período. Para tanto, buscamos apoio teórico para a compreensão das diferentes visões da
              relação teoria e prática em Vásquez (1977) e Candau e Lelis (1983), e dos aspectos da
              cultura escolar em Hargreaves (1994). Nossas discussões sobre currículo estão amparadas
              em Sacristán (2000) e Goodson (1999). Estabelecemos nosso percurso metodológico a
              partir das considerações de Lüdke e André (1986), concentramos esforços iniciais em
              localizar os PP’s do curso e os documentos oficiais relacionados à formação docente e,
              posteriormente analisa-los. Na sequência, realizamos entrevistas semi-estruturadas com
              nossos sujeitos de pesquisa, coordenador e ex-coordenadores do curso, além de um
              sujeito que integrou todas as equipes de reformulação dos PP’s. Ao analisar as
              transcrições das entrevistas, pretendemos abordar aspectos de ordem curricular,
              pedagógica e da cultura escolar. Neste processo, buscamos estabelecer um paralelo entre
              o que está prescrito nos projetos pedagógicos e a cultura escolar que conduziu a esta
              construção. A análise dos dados revela que, inicialmente as mudanças curriculares tinham
              objetivos estritamente burocráticos enquanto prevalece no curso a dicotomia entre teoria e
              prática, bem como entre as disciplinas pedagógicas e específicas, aliadas a uma cultura de
              separação. No entanto, constatamos um movimento de um grupo de educadores
              matemáticos atuando nas reformulações mais recentes, o que está provocando uma
              mudança na cultura escolar estabelecida e na identidade do curso.
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              Competências profissionais de professores de matemática do Ensino Médio valorizadas por uma "Boa escola": A supremecia da cultura da performatividade
              Curso Mestrado em Educação Matemática
              Tipo Dissertação
              Data 16/12/2011
              Área MATEMÁTICA
              Orientador(es)
              • Marcio Antonio da Silva
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Vanessa Franco Neto
                Banca
                • Célia Maria Carolino Pires
                • Marcio Antonio da Silva
                • Marilena Bittar
                Resumo Esta pesquisa foi realizada em uma instituição privada de ensino da cidade de Campo Grande – MS, que ficou entre as dez primeiras posições no ranking nacional do ENEM de 2009. Realizamos entrevistas semi-estruturadas com seis profissionais que atuavam no Ensino Médio da instituição: a supervisora do colégio, a coordenadora do Ensino Médio e os quatro professores de Matemática que lecionavam no colégio no ano de 2010, período da coleta dos dados. Construímos essa pesquisa com o objetivo de analisar quais ascompetências profissionais docentes são valorizadas ou desvalorizadas pelas duas gestoras e também como os quatro professores de Matemática se posicionam profissionalmente para atender os objetivos do colégio. Simultaneamente, buscamos evidências da influência da cultura da performatividade nos depoimentos dos seis sujeitos da pesquisa. Para análise dos dados, categorizamos as transcrições a partir das competências profissionais para ensinar, elencadas por Perrenoud (2000), indícios da cultura da performatividade, segundo o conceito de Ball (2005) e, também, dos pressupostos da Educação Matemática Crítica, de acordo com Skovsmose (2008). Verificamos que as competências valorizadas pelos sujeitos de nossa investigação são influenciadas diretamente pela necessidade de obtenção de bons resultados em avaliações internas e externas. Também constatamos que boa parte das ações da equipe gestora, sobre o corpo docente, consiste em “alinhar” esses profissionais de acordo com um objetivo preponderante: aprovar seus estudantes nos mais concorridos vestibulares do país. E, por fim, concluímos que as competências profissionais, elencadas por Perrenoud, se encontram antagonizadas no contexto do colégio. Assim, deparamo-nos com quatro principais competências requeridas pela gestão do colégio e, avidamente, buscadas pelos docentes que lá atuam, são elas: administrar o tempo, manter-se atualizado quanto às avaliações externas, utilizar bem o material adotado e relacionar-se bem com os alunos. Entendemos que essas quatro competências se configuram antagonicamente a algumas das dez relacionadas por Perrenoud, e que todas elas se apresentam amalgamadamente aos métodos que modelam a cultura da performatividade.
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                Mobilização e articulação de conceitos de geometria plana e de álgebra em estudos da geometria analítica.
                Curso Mestrado em Educação Matemática
                Tipo Dissertação
                Data 16/12/2011
                Área MATEMÁTICA
                Orientador(es)
                • Marilena Bittar
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Adnilson Ferreira de Paula
                  Banca
                  • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                  • Marcus Vinicius de Azevedo Basso
                  • Marilena Bittar
                  • Suely Scherer
                  Resumo Esta pesquisa tem como objetivo principal investigar a mobilização e articulação de conceitos de Geometria Plana e de Álgebra em estudos da Geometria Analítica por alunos de um curso de Licenciatura em Matemática. Para tanto elaboramos uma sequência de atividades, fundamentada nos princípios da Engenharia Didática e embasadas na Teoria dos Registros de Representação Semiótica. Com a intenção de provocar e favorecer conversões entre registros utilizamos, na aplicação da sequência, o software Grafeq, além do papel e lápis. Os dados utilizados para análise foram coletados a partir da observação de escrita, áudio e vídeo dos alunos atuando durante a sequência didática realizada em um laboratório de informática. Foram analisados os protocolos de quatro acadêmicos. Os resultados obtidos permitem concluir que os acadêmicos apresentaram dificuldades tanto no tratamento quanto na conversão entre registros. As conversões entre os registros não ocorreram de forma imediata, e observamos dificuldades de tratamento praticamente em todos os conceitos trabalhados. Foi possível perceber que as retroações oferecidas pelo software foram fundamentais para que os acadêmicos manifestassem algum tipo de evolução em suas estratégias.
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                  Práticas de um professor de matemática em contexto multicultural
                  Curso Mestrado em Educação Matemática
                  Tipo Dissertação
                  Data 01/12/2011
                  Área MATEMÁTICA
                  Orientador(es)
                  • Luiz Carlos Pais
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Claudia Angela da Silva
                    Banca
                    • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                    • Luiz Carlos Pais
                    • Marta Maria Pontin Darsie
                    • Patricia Sandalo Pereira
                    Resumo Esta pesquisa visa discutir as práticas de um professor de matemática em contexto
                    multicultural, especificamente um docente indígena da etnia Guarani, que leciona numa
                    escola indígena localizada no Sul de Mato Grosso do Sul. O objetivo é analisar as práticas do
                    docente indígena em relação aos procedimentos metodológicos e conceituais implementados
                    nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, com foco no conteúdo de números e suas
                    operações. As fontes de dados são constituídas por cadernos de estágio do docente indígena,
                    do curso Normal médio e da licenciatura indígena; observação direta de aulas nos anos finais
                    do Ensino Obrigatório; fotografias do quadro e dos cadernos; e entrevistas. A intenção
                    subjacente ao objetivo norteador da pesquisa é refletir e compreender as práticas deste
                    docente nos diferentes níveis de escolaridade do Ensino Fundamental. O referencial teórico
                    adotado é a Teoria Antropológica do Didático constituído por alguns conceitos propostos por
                    Yves Chevallard e compartilhada por outros autores para interpretar as atividades
                    matemáticas, a partir de um viés antropológico. Para complementar esse referencial, são
                    usadas noções de conteúdo, disciplina e cultura escolares, conforme proposta de André
                    Chervel na História das Disciplinas Escolares. A pesquisa é qualitativa, sendo que foi
                    realizado análise documental e observação das aulas do professor indígena. Nesta pesquisa,
                    observou-se que alguns procedimentos do docente estão relacionados com a cultura escolar,
                    com algumas escolhas e métodos diferentes dos anos iniciais para os anos finais do Ensino
                    Fundamental. Outra questão observada é que, de maneira geral, o docente procura
                    contextualizar os conteúdos, de forma que os estudantes possam utilizá-los no seu cotidiano,
                    fora da sala de aula, e que algumas técnicas podem ser exploradas em diferentes etapas do
                    Ensino Fundamental. Destaca-se também a forte influência da língua guarani e a técnica
                    didática do professor traduzir os conceitos matemáticos para o guarani, de modo a facilitar a
                    compreensão dos estudantes.
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                    Uma análise de reflexões de conhecimentos construídos e mobilizados por um grupo de professores no ensino de números decimais para o sexto ano do Ensino Fundamental
                    Curso Mestrado em Educação Matemática
                    Tipo Dissertação
                    Data 31/10/2011
                    Área MATEMÁTICA
                    Orientador(es)
                    • Patricia Sandalo Pereira
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Adriana Fátima de Souza Miola
                      Banca
                      • Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes
                      • Marcio Antonio da Silva
                      • Patricia Sandalo Pereira
                      Resumo Este trabalho tem como objetivo principal analisar as práticas docentes elaboradas e os conhecimentos mobilizados por um grupo de professores durante a realização de encontros visando ao ensino de números decimais no sexto ano do Ensino Fundamental. Para isso, realizamos seis encontros com seis professores da rede pública municipal de Campo Grande-MS, em que, juntamente com duas pesquisadoras, eles discutiram e elaboraram uma sequência de atividades com o uso de um material didático manipulável. Os encontros ocorreram no Laboratório de Ensino de Matemática (LEMA) na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Como referência para a organização e a análise dos dados foi utilizado o modelo teórico desenvolvido por Lee Shulman sobre a base de conhecimentos para o ensino, focando três vertentes: o conhecimento específico do conteúdo, o conhecimento pedagógico do conteúdo e o conhecimento curricular, os quais se mostraram pertinentes na análise dos conhecimentos dos professores participantes dessa pesquisa. A formação do grupo possibilitou momentos de estudo, escolha, aplicação e reflexão, que conferiram situações muito ricas de construção e reconstrução de conhecimento. Os dados foram analisados, segundo proposta de Análise de Conteúdo de Franco e Bardin. Os resultados revelaram lacunas nos conhecimentos dos professores observados em relação aos números decimais. As análises apontaram ainda que os encontros entre professores e pesquisadores contribuíram para que os sujeitos expusessem as suas dúvidas, as suas experiências e os conhecimentos, refletindo sobre a sua prática, e, desse modo, percebessem a necessidade dos conhecimentos específicos, pedagógicos e curricular de um conteúdo.
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                      Questões de matemática da UFMS e ENEM: Uma análise da avaliações por conteúdos se contrapondo à avaliação por competências.
                      Curso Mestrado em Educação Matemática
                      Tipo Dissertação
                      Data 29/08/2011
                      Área MATEMÁTICA
                      Orientador(es)
                      • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Pedro Hiane
                        Banca
                        • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                        • Marcio Antonio da Silva
                        • Veronica Gitirana Gomes Ferreira
                        Resumo Esta pesquisa de mestrado tem como objetivo analisar as provas de Matemática da UFMS, estruturadas para avaliar conteúdos específicos, e as do ENEM, que valorizam outras competências e habilidades. Analisamos as provas da UFMS e do ENEM, de 1993, 1999, 2001, 2005, 2008 e em particular a do ENEM de 2009 que provocou alterações significativas no processo seletivo de alunos do Ensino Médio, para ingresso nas Universidades Federais. Fizemos uma análise dos vestibulares no Brasil, em seguida estudamos mudanças nos vestibulares da UFMS, a partir de 1993, bem como a implantação e as alterações nas provas do ENEM. Além das provas, examinamos documentos oficiais editados a partir de 1996, principalmente, a Fundamentação Teórico-Metodológica do ENEM e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, que implantaram reformas educacionais neste nível de ensino. Para o embasamento teórico da análise utilizamos textos de Perrenoud sobre avaliações, competências e habilidades. Foi realizada uma abordagem metodológica nos documentos pesquisados, inspirada na Análise de Conteúdo, de Laurence Bardin. Foi possível observar que as provas de matemática dos vestibulares da UFMS, antes da implantação da LDB 9.394/96 e do ENEM, em 1998, visavam avaliar essencialmente a competência/habilidade cognitiva relativa ao domínio de conteúdos matemáticos. Verificamos que a partir de 2001, até a adesão ao SISU, o vestibular da UFMS começa a utilizar questões contextualizadas com mais frequência, onde se busca medir tanto o conhecimento de conteúdos específicos quanto outras competências e habilidades.
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                        O conceito fractal e sua presença pedagógica na Educação Básica
                        Curso Mestrado em Educação Matemática
                        Tipo Dissertação
                        Data 18/08/2011
                        Área MATEMÁTICA
                        Orientador(es)
                        • Antonio Padua Machado
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Edilson de Moura
                          Banca
                          • Antonio Padua Machado
                          • Celso Correia de Souza
                          • Patricia Sandalo Pereira
                          Resumo Este texto trata do Estudo de Caso realizado sobre “O Conceito Fractal e sua Presença
                          Pedagógica na Educação Básica”. O objeto de estudo é o Conceito Fractal, que é constitutivo
                          do conhecimento matemático, no exame de como vem se estabelecendo no Ensino
                          Fundamental e no Ensino Médio. A fim de organizar um conhecimento pedagógico acerca do
                          tema Fractal, procurou-se estabelecer um diálogo com a literatura existente, como os
                          Parâmetros Curriculares Nacionais, que orientam a inclusão do estudo desse tema no currículo
                          de Matemática; estudos acadêmicos que vêm explorando o assunto por enfoques conceituais e
                          pedagógicos e que visam, também, estabelecer esse tema na matemática escolar; livros
                          científicos que vêm consagrando o tema na literatura matemática; e livros didáticos da
                          Educação Básica. O conceito fractal foi estudado e descrito considerando os aspectos
                          geométrico, topológico e o da linguagem. Para identificar a presença do conceito fractal na
                          Educação Básica, foram escolhidos livros didáticos aprovados pelo Plano Nacional do Livro
                          Didático, dos anos 2011 e 2012, que apresentavam mais lições sobre fractais. Após a
                          descrição do desenvolvimento das respectivas lições, efetuou-se a análise das ocorrências dos
                          objetos de aprendizagem de conceitos, classificados como fatos particulares, classes, relações
                          e estruturas, critérios epistemológicos orientados por François Marie Gérard e Xavier
                          Roegiers, em Conceber e Avaliar Manuais Escolares (1998), referência permanente nas
                          orientações do Plano Nacional. Esses procedimentos possibilitaram constatar que, na maioria
                          das situações analisadas, o tema fractal é vinculado às figuras geométricas e, em alguns
                          exemplares, observa-se uma preferência por atividades similares aos temas convencionais da
                          matemática, sem uma exploração maior do conceito fractal. Os textos apresentados nos livros
                          didáticos ainda não expõem uma organização sistemática dos assuntos dos fractais, como
                          fazem com os temas da matemática convencional.
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                          O Gráfico da Forma e a Formação do Conceito: Um Estudo de Caso sobre os Sólidos Geométricos no Ensino Fundamental.
                          Curso Mestrado em Educação Matemática
                          Tipo Dissertação
                          Data 15/08/2011
                          Área MATEMÁTICA
                          Orientador(es)
                          • Antonio Padua Machado
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Jane Carmem Magalhães
                            Banca
                            • Antonio Padua Machado
                            • Gladys Denise Wielewski
                            • Patricia Sandalo Pereira
                            Resumo O presente texto é a transcrição do Estudo de Caso realizado sob o título O Gráfico da Forma
                            e a Formação do Conceito: um Estudo de Caso sobre os Sólidos Geométricos no Ensino
                            Fundamental. O objeto é a aprendizagem sobre sólidos geométricos mediante a produção
                            gráfica do aluno. Da notoriedade que tem a atividade gráfica na aprendizagem escolar em
                            geral, procuramos organizar um conhecimento acerca da atividade gráfica do aluno no
                            particular das suas experiências na construção de conceitos e na aprendizagem sobre sólidos
                            geométricos. Com a estratégia do Estudo de Caso, buscamos obter os dados no meio escolar
                            dos alunos e, como fonte primária dos dados, foram tomados os seus próprios cadernos
                            escolares com as transcrições das aulas sobre sólidos geométricos. Para nortear as análises dos
                            dados, os alunos do Ensino Fundamental foram reunidos para as entrevistas em duas
                            oportunidades, individual e em grupo. Obtivemos deles aquilo que já podem versar como
                            conhecimento sobre os conceitos dos sólidos geométricos, no modo individual e socializado,
                            atendendo assim aos princípios da aprendizagem e aos preceitos do Estudo de Caso, o que nos
                            manteve nas análises. Nesse ensejo de análise nos organizamos mediante três modalidades de
                            representações: a representação conceitual, a representação discursiva e a representação
                            gráfica. Ainda, como amparo teórico no estudo dos dados, utilizamos do sistema
                            terminológico de Piaget, a imagem mental, a representação simbólica e a formação do
                            pensamento. Estudamos e interpretamos conteúdos referentes aos sólidos geométricos a partir
                            da obra “Os Elementos”, de Euclides. Acentamos os resultados em uma organização de três
                            condições para a formação conceitual no aluno, a saber: a durabilidade das experiências com
                            representações, a vivência observadora intensa e favorável à abstração geométrica e o
                            encontro planejado do discurso pedagógico do professor com as condições simbólicas do
                            aluno.
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                            Proposta de uma engenharia didática para o ensino de probalidades nos anos finais do Ensino Fundamental
                            Curso Mestrado em Educação Matemática
                            Tipo Dissertação
                            Data 31/03/2011
                            Área MATEMÁTICA
                            Orientador(es)
                            • Marilena Bittar
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Thatiana Sakate Abe
                              Banca
                              • Cileda de Queiroz e Silva Coutinho
                              • Marilena Bittar
                              • Patricia Sandalo Pereira
                              Resumo Esta pesquisa teve como objetivo principal investigar a aprendizagem de probabilidade por
                              alunos do 9º ano do Ensino Fundamental a partir de situações que envolvessem duas visões
                              diferentes de probabilidade, a clássica e frequentista. Além disso, pretendeu-se evidenciar as
                              vantagens de se trabalhar com a dualidade dessas duas abordagens na introdução desse
                              conceito. Para tanto, utilizamos como referencial teórico alguns preceitos da Teoria das
                              Situações Didáticas, proposta por Brousseau, que foi de fundamental importância para o
                              encaminhamento desta pesquisa auxiliando na elaboração da sequência didática, na forma
                              como procedemos a apresentação das situações aos alunos. Tentamos levá-los a vivenciar
                              dialéticas adidáticas de ação, formulação e validação, visando à aprendizagem da
                              Probabilidade por meio das abordagens clássica e frequentista. Como metodologia de
                              pesquisa nos inspiramos na Engenharia Didática, conforme sugerida por Artigue, que nos
                              auxiliou na elaboração, organização e aplicação de nossa sequência didática, além de tornar
                              possível realizar as análises e validações propostas nos objetivos, uma vez que essa visa
                              pesquisas que estudam os processos de aprendizagem de um dado objeto matemático,
                              favorecendo uma ligação entre a pesquisa e a ação pedagógica. Nossos sujeitos de pesquisa
                              foram seis alunos voluntários do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual de
                              Campo Grande/MS, que participaram das sessões, que ocorreram durante o horário normal de
                              aulas sob autorização do professor e da direção da escola. Observamos que a realização dos
                              experimentos aleatórios em conjunto com o recurso informático do simulador da roleta,
                              favoreceu a aquisição e compreensão do cálculo de probabilidades por meio das visões
                              clássica e frequentista pelos alunos, bem como a articulação entre ambas. O simulador da
                              roleta propiciou uma observação concreta do que acontece quando realizamos um
                              experimento aleatório uma quantidade pequena e um número significativamente grande de
                              vezes, que se tornaria mais difícil sem este recurso, pois a realização de um mesmo
                              experimento por muitas vezes poderia se tornar penoso e tomaria muito tempo.
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                              Elementos históricos da educação matemática no contexto do Mato Grosso: Uma análise de práticas do Professor Firmo José Rodrigues (1920-1930)
                              Curso Mestrado em Educação Matemática
                              Tipo Dissertação
                              Data 28/02/2011
                              Área MATEMÁTICA
                              Orientador(es)
                              • Luiz Carlos Pais
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Kátia Guerchi Gonzales
                                Banca
                                • Gladys Denise Wielewski
                                • Luiz Carlos Pais
                                • Patricia Sandalo Pereira
                                Resumo O presente trabalho almeja, como objetivo principal, identificar e analisar alguns elementos históricos e culturais do ensino de Álgebra no contexto do Liceu Cuiabano, no período de 1920 a 1930, pois nesse período há um embrião da fusão das Matemáticas no Brasil. O fio condutor, desse percurso, foi a interação entre diversas fontes primárias e secundárias que fazem parte da cultura escolar, relacionadas a aspectos sociais, políticos e culturais, sempre, na perspectiva de analisar a circulação de ideias relacionadas à Matemática escolar e à apropriação feita pelos agentes escolares, como forma de produção da cultura escolar em Mato Grosso. O tratamento das fontes foi ancorado em dois períodos, um período que antecede a época enfocada nesta pesquisa, com o intuito de verificar a Matemática escolar e a origem da disciplina de Álgebra no contexto mato-grossense, bem como a função que lhe foi determinada. O outro período, proposto nesta pesquisa -1920 a 1930 -, tem por finalidade analisar o funcionamento da disciplina de Álgebra, as transformações e as adaptações que ocorreram com o intuito de tornar o ensino possível. A análise foi conduzida com base nas ideias propostas por André Chervel, no que diz respeito à história das disciplinas escolares, bem como de autores que seguem a mesma linha de pesquisa. Os resultados evidenciam, dentre outros pontos, as apropriações feitas pelos agentes escolares, como também a valorização do conteúdo e dos métodos utilizados pelos ex-professores deles. Mostra-nos a existência de uma vulgata no período estudado e o surgimento de um manual inovador. Dessa forma, analisamos a utilização desses livros didáticos adotados, relacionados ao estudo do texto didático do professor Rodrigues, que nos proporcionou averiguar, por meio dos exercícios propostos, um condicionamento de conhecimentos matemáticos ao mesmo tempo em que se buscava o desenvolvimento do pensamento algébrico nos alunos mato-grossenses.
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                                O uso do computador na prática pedagógica dos professores de matemática que atuam como professores de tecnologia
                                Curso Mestrado em Educação Matemática
                                Tipo Dissertação
                                Data 21/02/2011
                                Área MATEMÁTICA
                                Orientador(es)
                                • Marilena Bittar
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Adriana Ramires Ribeiro Coraça
                                  Banca
                                  • Marcus Viniciua Maltempi
                                  • Marilena Bittar
                                  • Suely Scherer
                                  Resumo Nesta pesquisa investigamos o uso do computador na prática pedagógica de professores de matemática que atuam em Salas de Tecnologias Educacionais. Os professores desta pesquisa trabalham na Rede Estadual de Ensino de Três Lagoas/MS, têm graduação em Matemática e atuam como professores regentes e como professores de tecnologias. Utilizamos a Teoria Construcionista, com o intuito de identificar a forma com que os professores abordam suas aulas na sala de tecnologias. Os dados desta pesquisa foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, planejamento e desenvolvimento de atividades utilizando software matemáticos. Adotamos a Análise de Conteúdo para analisarmos os dados coletados. A análise dos dados revela que a maioria dos professores investigados não teve contato com a tecnologia educacional em sua formação inicial e a formação continuada oferecida pelo NTE (Núcleo de Tecnologias Educacionais) é voltada para os conhecimentos de informática, não considerando a especificidade de cada área de ensino e a necessidade de cada professor. Outro fato que observamos, é a influência existente entre as duas práticas que esse professores atuam. Devido à formação recebida, os professores ao atuarem como professores de tecnologias acabam não orientando os professores regentes de matemática regentes apontando as efetivas contribuições do uso do computador.
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                                  Estágio supervisionado em matemática: Contribuições para a formação de professores de matemática
                                  Curso Mestrado em Educação Matemática
                                  Tipo Dissertação
                                  Data 21/02/2011
                                  Área MATEMÁTICA
                                  Orientador(es)
                                  • Neusa Maria Marques de Souza
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Karla Jocelya Nonato
                                    Banca
                                    • Adair Mendes Nacarato
                                    • Marilena Bittar
                                    • Neusa Maria Marques de Souza
                                    Resumo Os desdobramentos das lacunas na formação de professores de Matemática, apontadas por pesquisadores, motivaram o encaminhamento desta pesquisa que investiga como o Estágio Supervisionado para o Ensino Médio (ESPEM), oferecido pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) vem contribuindo para a formação inicial dos acadêmicos que já atuam como professores de Matemática. Ao investigar, nos elementos oferecidos pela disciplina de ESPEM, aqueles que contribuíram na aproximação com a prática no ensino de Matemática de três alunos-professores, observamos seus momentos de estudos na sala de aula da universidade, na sala de aula da escola e os entrevistamos, para coleta de materiais que foram objeto de análise, segundo a proposta de Análise de Conteúdo, de Laurence Bardin. Para apontarmos tais aproximações, fez-se necessário analisar o currículo de ESPEM proposto pela UEMS e as adequações realizadas pelos professores-formadores; investigar as interfaces construídas pelo grupo entre os elementos trabalhados pela disciplina de ESPEM e as necessidades vivenciadas enquanto exercem a docência, e levantar o alcance das propostas trabalhadas pelos professores-formadores. Com esses intuitos, nos aproximamos das ideias de Tardif e Shulman, de que os saberes e conhecimentos dos professores estão em constante construção, e utilizamos os modelos por eles propostos como fundamentos teóricos deste trabalho, sendo, respectivamente, os saberes docentes e a base do conhecimento para o ensino. Sob o prisma da pesquisa qualitativa, embasados em Bogdan e Biklen e nas análises, foi possível observar e detectar, na voz desses alunos-professores, que no formato em que foi desenvolvido – com um planejamento aberto – o Estágio Supervisionado pode proporcionar aproximações e contribuições para a formação, com discussão de temas do cotidiano docente e aulas práticas, apesar de não conseguir preencher todas as lacunas da formação inicial.
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                                    A utilização do escalonamento na resolução de sistemas lineares por alunos do Ensino Médio
                                    Curso Mestrado em Educação Matemática
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 18/02/2011
                                    Área MATEMÁTICA
                                    Orientador(es)
                                    • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Aparecida Santana Chiari
                                      Banca
                                      • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                      • Marcio Antonio da Silva
                                      • Marilena Bittar
                                      • Silvia Dias Alcântara Machado
                                      Resumo Esta pesquisa teve como objetivo principal investigar a utilização do escalonamento por alunos do ensino médio na resolução de sistemas lineares. Para atingir o objetivo geral de pesquisa, procuramos investigar a elaboração das operações elementares para a obtenção de sistemas lineares equivalentes e analisar dificuldades e superações encontradas pelos alunos no uso das transformações elementares para resolver sistemas lineares. O referencial teórico para análise desta pesquisa foi a Teoria das Situações Didáticas, proposta por Guy Brousseau, e nos inspiramos na Engenharia Didática para, metodologicamente, materializá-la.
                                      Os sujeitos de pesquisa foram alunos voluntários do primeiro ano do ensino médio de uma escola estadual de Campo Grande/MS, que participaram de sessões realizadas após o horário normal de aulas. Os dados utilizados foram coletados a partir da observação das situações de estudo e da análise da produção, escrita e em áudio, dos alunos que atuaram sobre uma sequência didática realizada em sala de aula.
                                      Para dar suporte teórico à nossa pesquisa, foi realizado um estudo sobre diversos aspectos referentes ao tema sistemas lineares, tais como elementos do desenvolvimento histórico do tema, descrição da estrutura matemática dos sistemas lineares e do escalonamento, recomendações dos documentos oficiais, análise de livros didáticos e algumas dificuldades e erros cometidos por alunos no processo de aprendizagem de sistemas lineares.
                                      Observamos que houve a devolução do problema “como resolver um sistema linear?”. Os alunos perceberam que as operações elementares transformam sistemas lineares em outros equivalentes, mas não conseguiram elaborar justificativas para isso. Em relação ao escalonamento, eles desenvolveram a habilidade de utilizar as operações elementares para eliminar incógnitas, mas, em geral, não realizavam a validação dos valores encontrados no sistema proposto inicialmente. Percebemos que, para os alunos, é necessário e suficiente encontrar uma resposta numérica para as incógnitas.
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                                      Estudo de procedimentos de validação de igualdades de expressões algébricas por meio de mudanças dos quadros aritmético, algébrico e geométrico.
                                      Curso Mestrado em Educação Matemática
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 29/10/2010
                                      Área MATEMÁTICA
                                      Orientador(es)
                                      • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Adriano da Fonseca Melo
                                        Banca
                                        • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                        • Marcio Antonio da Silva
                                        • Maria Cristina S. de A. Maranhão
                                        Resumo O presente trabalho objetivou estudar procedimentos de verificação de igualdades de expressões algébricas utilizados por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande/MS, ao realizarem cálculo algébrico utilizando os quadros aritmético, algébrico e geométrico. Para tanto, utilizamos como referencial teórico a Teoria das Situações Didáticas proposta por Brousseau e o Jogo de Quadros proposto por Douady. Para análise das produções dos alunos, além desses autores, foi utilizado o que é proposto por Margolinas sobre o processo de verificação. O desenvolvimento metodológico da pesquisa foi realizado nos moldes da Engenharia Didática, proposta por Artigue. Foi possível observar que os alunos apresentaram dificuldades em relação aos conceitos de área e perímetro quando a figura estava decomposta em retângulos, bem como em atividades que exigiam compreensão de cálculos algébricos. As dificuldades em relação aos cálculos algébricos foram verificadas nos diferentes estatutos da letra, visto que em vários momentos os alunos recorreram ao estatuto do termo desconhecido, sinalizando a não aceitação da letra com o estatuto de número indeterminado. No final do experimento, essa dificuldade estava parcialmente superada pelos alunos, isto é, o número de alunos que não incorreram neste erro tinha reduzido. Sobre os jogos de quadros, os alunos, ao realizarem a verificação, utilizaram com maior frequência a mudança do quadro geométrico para o quadro algébrico, enquanto as mudanças do quadro geométrico para o aritmético e do algébrico para o aritmético não surgiram naturalmente, mas provocados por situações em que precisavam constituir argumentos que convencessem seus pares da validade de suas respostas. Esse resultado sinaliza para a necessidade de ser adotada, com maior frequência em sala de aula, a exploração de atividades envolvendo mais de um quadro matemático, onde o aluno possa vivenciar os conceitos em diferentes quadros. Por fim, foi possível verificar que as atividades nas quais os alunos realizavam conjecturas, formulações e justificativas, bem como quando comunicavam a seus pares suas conclusões, utilizando uma linguagem matemática adequada, propiciaram momentos mais ricos de aprendizagem.
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                                        Divisibilidade: Práticas de estudo realizadas por alunos de um curso preparatório para o vestibular.
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                                        Tipo Dissertação
                                        Data 29/10/2010
                                        Área MATEMÁTICA
                                        Orientador(es)
                                        • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Maysa Ferreira da Silva
                                          Banca
                                          • Clélia Maria Ignatius Nogueira
                                          • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                          • Luiz Carlos Pais
                                          Resumo Este trabalho teve como objetivo analisar práticas e argumentos utilizados pelos estudantes de um curso preparatório para o vestibular concernente ao tema divisibilidade, em um contexto de ações afirmativas na cidade de Campo Grande-MS. Investigamos dispositivos didáticos, técnicas e argumentos utilizados pelos estudantes nas resoluções de problemas que envolviam divisibilidade, bem como formas de estudo praticadas pelo grupo, a fim de se apropriarem de saberes matemáticos. A organização da pesquisa foi fundamentada nas diretrizes básicas da abordagem qualitativa cuja opção metodológica foi pela realização da pesquisa por meio da entrevista e caracterização do campo investigado e em elementos praxeológicos conforme Chevallard, Bosch e Gascón, os quais destacamos a organização das tarefas, a organização dos grupos de estudo, a coordenação do estudo e relações entre o objeto, a instituição e o sujeito. Para a análise utilizamos algumas noções da Teoria Antropológica do Didático - TAD, proposta por Chevallard, a qual está inserida no Programa Epistemológico, que considera como objeto primário de investigação da Didática a Atividade Matemática que ocorre em diferentes instituições. Foram considerados a praxeologia, momentos de estudo, objetos ostensivos e não-ostensivos. Para esta pesquisa foi necessária a constituição de um grupo de estudo, a seleção e a apresentação dos tipos de tarefa. Os resultados das sessões demonstraram que os alunos do grupo pesquisado apresentavam algumas dificuldades em relação ao tema divisibilidade como: o domínio das nomenclaturas, a elaboração de definições e a organização formal e a validação dos resultados. Observou-se que, tanto os registros de linguagem como as técnicas, ora eram mais evoluídos, ora mais rudimentares e que no decorrer do processo de estudo, de modo geral, os alunos manifestaram resistência em relação ao desprendimento da técnica em uso. Observamos ainda que o momento de avaliação foi vivenciado seguido do momento de trabalho com a técnica, o que propiciou a necessidade da elaboração de novas técnicas.
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                                          Página 10 de 11 (20 de 217 registros).