AS DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS E A ESCOLA PÚBLICA: UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DAS RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE OS DIREITOS VIOLADOS E OS SUJEITOS DE DIREITOS |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/03/2025 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Amanda Queiroz Moura
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Lauro Chagas e Sá
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
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Download |
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AMAR: (Sobre)vivências de pós-graduandos e egressos LGBTQIA+ em Educação Matemática |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/03/2025 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- João Gabriel Souza Freitas
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Banca |
- Agnaldo da Conceição Esquincalha
- DENNER DIAS BARROS
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
O presente estudo busca identificar relações entre gêneros, sexualidade e a Educação Matemática com o objetivo de entender como pré-conceito, estigma e bullying afetaram/afetam pós-graduandos e/ou egressos LGBTQIA+ em Educação Matemática Para alcançar tal propósito, vamos utilizar a metodologia de Pesquisa Narrativa, trabalhando com experiências, histórias de vida e memórias sem a necessidade de estar presa a configurações específicas de (re)contar uma história. Nessa perspectiva, serão utilizadas narrativas (auto)biográficas pois entendemos que elas abrem possibilidades diversas para a captação da oralidade, além de trabalhar com aspectos sobre memória, rememoração e experiência, de modo que o autor possa se colocar enquanto narrador também. Assim, nas análises, optamos por realizar uma narrativa (auto)biográfica do autor que abordasse, por uma perspectiva interseccional, temáticas de destaque que as/os participantes da pesquisa trouxeram com o intuito de visibilizar vivências dissidentes da cisheteronorma. Em conclusão, foi observado como esses processos de violência influenciam na vida das pessoas LGBTQIA+ marcando essas pessoas pelo resto de suas vidas e evidenciando o quão necessário é a ocupação delas na sociedade, a fim de desestruturar a norma para reivindicação de direitos equitativos que respeitem a diversidade. Também percebemos a importância desses relatos para o reconhecimento de um ambiente acadêmico mais acolhedor. |
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O Papel dos Intérpretes de Libras no Ensino de Matemática para Surdos: uma análise do que ocorreu na rede municipal de Campo Grande/MS durante a COVID-19 |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/03/2025 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Anderson da Silva Nascimento
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Banca |
- Adriano de Oliveira Gianotto
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Gisela Maria da Fonseca Pinto
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
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Gênero, sexualidade e Educação Matemática: reflexões a partir de narrativas de egressos e pós-graduandos |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/03/2025 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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Nísia Floresta e a defesa do ensino de ciências e de matemática para meninas/mulheres (1831-1853): educação, matemática e a formação feminina no Brasil do século XIX |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/02/2025 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Kesia Caroline Ramires Neves
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Cintia Melo dos Santos
- Denise Medina de Almeida França
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
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Resumo |
Esta dissertação é resultado de uma pesquisa que investigou sobre a educação feminina no Brasil oitocentista, com foco nas restrições impostas às mulheres/meninas no acesso ao conhecimento científico, especialmente à matemática. A Lei Educacional de 15 de Outubro de 1827, ao estabelecer currículos segregados por gênero, limitou o ensino de matemática para as mulheres às quatro operações aritméticas básicas, enquanto os homens tinham acesso a um currículo mais amplo. Nesse contexto, o estudo centrou-se em Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885), educadora, escritora e defensora dos direitos das mulheres, dos povos indígenas e das pessoas escravizadas, com o objetivo de identificar, em suas obras, Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens (1832), Máximas e Pensamentos (1832) Conselhos à Minha Filha (1845), Discurso que às Suas Educandas Dirigiu Nísia Floresta Brasileira Augusta (1847), Fany ou o Modelo das Donzelas (1847) e Opúsculo Humanitário (1853), uma defesa do ensino das ciências, especialmente da matemática, para mulheres/meninas. Para a análise das obras, a pesquisa de cunho histórico e documental, fundamentou-se na História Social da Cultura das Mulheres, articulação entre a História Cultural, a História Social e a História das Mulheres, e utilizou o gênero, a apropriação e a representação como categorias principais a serem mobilizadas. Pelos indícios encontrados, pudemos observar que Nísia buscou subverter a lógica educacional de sua época, propondo que a educação feminina fosse pautada em princípios morais, cristãos, mas também em um ensino mais intelectualizado para as mulheres/meninas, com defesa ao acesso das ciências e, sugestivamente, acesso a um ensino mais amplo da matemática. Sua estratégia argumentativa variou entre discursos enfáticos na defesa da igualdade e abordagens mais conciliatórias, adaptando-se ao contexto social oitocentista. Além disso, sua defesa da educação feminina integrava um projeto mais amplo de transformação social, no qual a instrução das mulheres era vista como essencial para o progresso nacional. Ao destacar a luta histórica por igualdade de gênero no acesso ao conhecimento científico, esta dissertação contribui para a historiografia da educação matemática no Brasil e ressalta o papel pioneiro de Nísia Floresta na defesa da educação feminina. |
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Nísia Floresta e a defesa do ensino de ciências e matemática para meninas/mulheres (1831-1878): Educação, matemática e a formação feminina no Brasil do século XIX” |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
26/02/2025 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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QUEM IRÁ ASSUMIR ESSA CULPA? UMA HISTÓRIA DE PROCESSOS EDUCATIVOS (EM MATEMÁTICA) EM UM POLO EDUCACIONAL DO ASSENTAMENTO NOVA ERA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/02/2025 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Carla Regina Mariano da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- GLEISSON SANTOS DE OLIVEIRA
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Filipe Santos Fernandes
- Línlya Natássia Sachs Camerlengo de Barbosa
- Luzia Aparecida de Souza
- Vanessa Franco Neto
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Resumo |
Esta pesquisa de mestrado constrói uma história não apenas sobre, mas com a Comunidade, abordando a criação, formação, vivências e extinção de um polo educacional rural localizado no Assentamento Nova Era, no município de Ponta Porã, estado de Mato Grosso do Sul. O estudo tem como foco a história do Assentamento Nova Era na luta pela terra e pela educação. A partir da metodologia da História Oral, a pesquisa registra as narrativas de moradores e educadores sobre as condições de acesso e permanência da educação na comunidade, incluindo a implementação, funcionamento e fechamento da Escola Polo Municipal Rural José Eduardo Prates - Extensão Nova Era. Além disso, o trabalho discute o contexto da educação rural no e
do campo, bem como o ensino em salas de aula multisseriadas, destacando a importância de valorizar as histórias de grupos historicamente marginalizados. Mais do que isso, busca registrar e fazer ecoar suas vozes, almejando anunciar e denunciar a negação de direitos em vidas re-existentes frente ao urbanocentrismo (Arroyo, 2023), estando "do lado de fora" (Kilomba, 2019). A pesquisa disponibiliza aos leitores nove textualizações e documentos (arquivos pessoais) utilizados para compor a décima narrativa que se apresenta como uma narrativa (quase) autobiográfica do pesquisador. Esse relato traz a história desse grupo para a discussão a partir de quatro movimentos: a escola no acampamento; a escola no assentamento; as aulas (de matemática) na escola do assentamento e o fechamento da escola. Produzir uma narrativa que seja ao mesmo tempo pessoal e coletiva foi um desafio, pois exigiu reconhecer, integrar e valorizar as contribuições únicas de cada voz participante à vivência direta do pesquisador nesta história. Entre tantos desafios documentados ao longo deste trabalho, convém questionar quem vai pagar a culpa pela negação do direito à educação (matemática) desse grupo para o qual a vida era quase boa, só faltava a terra. |
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Desmitificando a Discalculia a partir de vivências escolares: narrativas de alunos, mães e professora do Grupo de Atendimento Psicopedagógico |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/02/2025 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Lara Fernanda Leonel Ramires
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Banca |
- Celi Correa Neres
- EDMAR REIS THIENGO
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- ROBERTA D' ANGELA MENDUNI BORTOLOTI
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Resumo |
Neste trabalho, abordaremos a Discalculia que tem implicações pedagógicas na aprendizagem em matemática. A Discalculia é multifacetada, logo, traçamos como objetivo geral investigar os processos de identificação e as vivências no processo de escolarização de alunos com Discalculia. Diante disto, optamos por realizar uma metodologia qualitativa de pesquisa, a qual nos permitiu realizar entrevistas semiestruturadas e posteriormente transcrevê-las na íntegra e transformá-las em narrativas, essas etapas foram realizadas com sete pessoas, sendo três mães, três alunos e a professora do Grupo de Atendimento Educacional (GAPSI). Posteriormente, foram separados excertos, os quais foram analisados inspirados no método de Análise Temática. Diante dos trechos separados vimos a necessidade de abordar a Teoria Histórico-Cultural, a lei federal nº 14.254/2021, a Resolução da SEMED nº 227/2021, o GAPSI e o levantamento de dissertações e teses sobre a Discalculia na Educação Matemática ou Ensino de Matemática. Contudo, a pesquisa investigou como foi a identificação e a escolarização de alunos com Discalculia, mostrando que o processo de identificação ocorreu junto à escolarização, com apoio do GAPSI e da Secretaria Municipal de Educação. Ainda, observou-se a necessidade de suporte contínuo, adaptações pedagógicas e conscientização para reduzir preconceitos e promover inclusão. E que para isso é necessário a colaboração entre família, escola e profissionais para garantir direitos e estratégias eficazes no aprendizado. As narrativas revelaram trajetórias escolares que foram sujeitas a exclusão por conta de desconhecimento, por causa de escolas que ainda trabalham a partir da normalidade Por consequência dessa estrutura e desconhecimento da condição, à princípio, a pessoa com Discalculia era vista como preguiçosa por suas mães e sofreram preconceito tanto no âmbito familiar, quanto escolar. Sendo assim, após identificação dos motivos do desânimo e das dúvidas em Matemática, houve um sentimento de culpa dentre as mães por terem realizados julgamentos anteriores, mas uma presença constante no acompanhamento das etapas orientadas pela psicopedagoga. |
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Produções de vídeos matemáticos no ensino superior e avaliação da aprendizagem: aberturas possíveis |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/09/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Débora da Silva Soares
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Suely Scherer
- VANESSA OECHSLER
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Resumo |
Esta pesquisa está vinculada ao grupo de pesquisa Tecnologias Digitais, Mobilidade e Educação Matemática (TeDiMEM). A pesquisa está estruturada no formato multipaper, em que cada capítulo contempla um objetivo específico. A pesquisa é de abordagem qualitativa. Temos como questão de pesquisa: Como pode acontecer um processo avaliativo em uma disciplina de Cálculo I por meio de produções de vídeos matemáticos? Nosso objetivo é investigar processos avaliativos com produções de vídeos matemáticos desenvolvidos por estudantes. Este objetivo se subdivide em objetivos específicos, que envolvem analisar as perspectivas dos sujeitos da pesquisa em relação à temática e analisar os vídeos produzidos por eles. A partir dessas análises, discutimos critérios avaliativos para auxiliar professores na avaliação por meio de vídeos. Os sujeitos da pesquisa são alunos de uma disciplina de Cálculo I, ministrada no segundo semestre de 2022, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). No referencial teórico trazemos discussões sobre a avaliação da aprendizagem, tecnologias digitais e multimodalidade. A produção de dados foi feita a partir de observação participante e entrevistas. A análise foi realizada sobre os dados produzidos e os dados contidos no ambiente virtual de aprendizagem em que a disciplina foi organizada. A partir das entrevistas realizadas concluímos que os vídeos como prática avaliativa pode impulsionar os alunos em práticas de estudos, para realizar as gravações, implicando em suas aprendizagens; pode diminuir a ansiedade e o medo, se comparado a uma prova escrita, além de possibilitar mais elementos para o professor considerar no momento da avaliação, como a fala, gestos, escrita etc. Alguns desafios foram observados, como assimetria em relação aos usos que os alunos fazem das tecnologias digitais. Com a análise dos vídeos concluímos que diferentes modos contribuem com possibilidades diversas para a expressão de sinais de aprendizagem, fazendo com que o professor tenha informações específicas sobre o raciocínio do aluno. |
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LIMITE DE FUNÇÃO EM UM PONTO: COMO AS DEFINIÇÕES SÃO TRABALHADAS NOS EXEMPLOS E ATIVIDADES PROPOSTAS PELOS LIVROS DIDÁTICOS? |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/09/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Vitoria Lourenço Luges da Silva
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Banca |
- Cintia Melo dos Santos
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Mustapha Rachidi
- Pierre Job
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo investigar como livros didáticos indicados para a disciplina de Cálculo I trabalham as definições intuitiva e formal de limite por meio dos exemplos e das atividades propostas. Para esta investigação, selecionamos as obras que fazem parte da ementa bibliográfica básica da disciplina oferecida pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A pesquisa tem como referencial teórico e metodológico a Teoria Antropológica do Didático - TAD. Discutimos sobre o fato de o cálculo já ter feito parte do ensino básico nas escolas do Brasil mas que hoje só é ensinado em algumas escolas específicas. Além disso, trazemos alguns aspectos históricos de como é orientado a escolha do livro didático no ensino superior. A pesquisa nos possibilitou fazer uma análise por meio das praxeologias de como os autores articulam as definições intuitiva e formal de limite nos exemplos e nas atividades propostas, e o que eles acreditam ser importante de ser enfatizado e explicado para que os alunos aprendam o conceito de limite de função. Pela análise das praxeologias nas obras, foi possível observar que o livro de Guidorizzi (2018) prioriza as demonstrações por meio da definição formal de limite em termos de épsilon e delta, um pouco diferente do Stewart (2017) e do Thomas (2012) que detalham bastante a definição intuitiva, apresentando-a após discutir sobre velocidade média e instantânea e equação da tangente. Além disso, as três obras associam a definição intuitiva a análise de tabela e de gráficos e, no geral, a manipulação algébrica prevalece nos exemplos e nas atividades. |
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UMA ANÁLISE SOBRE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL NO CAMPUS DE PONTA PORÃ (2009 – 2022) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/08/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Kesia Caroline Ramires Neves
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- JOSÉ AUGUSTO GUEVARA DELGADO
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Banca |
- Cintia Melo dos Santos
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Enoque da Silva Reis
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo desta pesquisa foi investigar que representação sobre a Resolução de Problemas
aparece em um curso de Licenciatura em Matemática e, se havendo essa representação, ela
pode ser considerada um saber para a formação profissional de professores de matemática.
Para essa investigação, utilizamos a História Cultural como fundamentação
teórico-metodológica, uma vez que nos forneceu a noção de representação coletiva, que nos
ajudou a entender como a Resolução de Problemas foi posta no curso de Licenciatura em
Matemática, e como esse compreendia a Resolução de Problemas, também utilizamos outros
conceitos, como Cultura Escolar e História das Disciplinas Escolares, que são objetos de
estudo no campo da História da educação matemática. Para o desenvolvimento dessa
pesquisa, verificamos os Projetos Pedagógicos do Curso de Licenciatura em Matemática da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no campus de Ponta Porã, no período de 2009 a
2022, além de planos de ensino e documentos oficiais do governo e da Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul que influenciaram internamente o curso de Matemática. Ao longo das
análises, identificamos características da Cultura Escolar do curso de Licenciatura em
Matemática do Campus de Ponta Porã, observando que o curso foi pensado considerando a
realidade regional na qual se situava, também identificamos influências de documentos
externos, que afetaram características e disciplinas do curso. Mostramos ao longo dessas
análises como a representação coletiva do curso a respeito da Resolução de Problemas se
modificou ao longo dos anos, desde 2009 a 2022, tornando-se a metodologia de ensino com
maior presença na grade curricular. |
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PROFESSORES/AS NOS JOGOS DE LINGUAGEM: UMA TERAPIA A PARTIR DAS TESES DO PPGEDUMAT/UFMS (2007–2021) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/08/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Carolini Casarini Cardoso
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Banca |
- Júlio Faria Corrêa
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Luzia Aparecida de Souza
- REJANE SIQUEIRA JULIO
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta pesquisa foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat) do curso de Mestrado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vinculada ao Grupo HEMEP — História da Educação Matemática em Pesquisa. O estudo compreende os usos e significados atribuídos à palavra “professor/a” em teses de doutorado defendidas no PPGEduMat. Nossa opção se dá pela busca inicial em compreender como a identidade docente é construída, os diversos trabalhos consultados apontam para múltiplos fatores, tais como: cultura, sociedade, formação acadêmica, experiências, e saberes pedagógicos. As pesquisas e, especificamente, as teses de doutorado tanto corroboram à constituição dessas imagens de docentes quanto registram essas adjetivações e usos. Para identificar essas imagens, baseamo-nos na filosofia da linguagem de Ludwig Wittgenstein, adotando a perspectiva de que o significado é determinado pelo uso, evitando uma abordagem transcendental ou metafísica. Utilizamos o conceito de jogos de linguagem como instrumentos de comparação, imbuídos em uma terapia filosófica. Neste trabalho, apresentamos uma análise das significações encontradas nas teses, acompanhada de reflexões e imagens cotejadas durante o processo de leitura e escrita. A conclusão é alcançada por meio de uma abordagem terapêutica, que nos mostra que as teses não apenas refletem a complexidade da identidade docente, mas também oferecem uma variedade de imagens, adjetivações e usos. |
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[TRANS]VER O MUNDO... ITINERÁRIOS NARRATIVOS DE ESTUDANTES DA PÓS-GRADUAÇÃO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/07/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- ELISÂNGELA DE BARROS PEREIRA MORAES
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Banca |
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Patricia Sandalo Pereira
- Priscila Domingues de Azevedo
- Telma Romilda Duarte Vaz
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
A pesquisa em tela encontra-se vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação
Matemática (PPGEduMat) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS),
junto à linha de pesquisa "Formação de Professores e Currículo" e integra parte da
produção do "MANCALA – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática,
Cultura e Formação Docente" (CNPq). O objetivo geral visou analisar percepções de
mestrandos na área de Educação Matemática acerca do processo de escrita acadêmica. O
trabalho refere-se a uma investigação, inspirado na perspectiva pós-estruturalista, que se
vale do método narrativo do sociólogo alemão Fritz Schütze para compreender a biografia
dos narradores: estudantes de pós-graduação da região Sudeste do Brasil. Para este fim,
o referencial teórico valeu-se do campo da pesquisa narrativa como prática de formação,
a qual articula-se com as histórias de vida dos colaboradores. Em termos metodológicos,
a narrativa constituiu-se fonte principal de produção de dados a partir de passos
fundamentais para o tratamento e análise das informações coligidas, a saber: 1.
Transcrição detalhada das gravações e registro dos apontamentos realizados após a
gravação; 2. Análise formal do texto ou diferenciação do tipo de texto; Descrição
sequencial da estrutura; 4. Abstração analítica; 5. Comparação contrastiva; 6. Construção
de um modelo teórico. Nesta direção, entrevistamos uma mestra, uma mestranda e um
mestrando de Programas de Pós-Graduação na perspectiva de [Trans]Vermos o Mundo
da pesquisa acadêmica em suas biografias narradas. Assim, o estudo intentou demarcar o
percurso e caracterizar quem são as pessoas que dedicam parte de sua vida à produção
científica com investigações em Educação Matemática, ao passo que pudemos verificar
suas trajetórias de vida em formação a partir da pesquisa narrativa.
PALAVRAS-CHAVE: Pesquisa narrativa; Pós-Graduação; Educação Matemática. |
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Matemática a ensinar e Matemática para ensinar temas de geometria a partir do livro “Didáctica del Cálculo (1969)” |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/06/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- PAMELA KARINY PETERES SOARES LIMA
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- BARBARA WINIARSKI DIESEL NOVAES
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- IRAN ABREU MENDES
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
Esta pesquisa foi desenvolvida na linha de História da Educação Matemática, tendo como fonte de investigação o livro Didáctica del Cálculo (1969), escrito por José Junqueira Muné. Tendo como pergunta norteadora, “que saberes profissionais estão materializados em ‘Didáctica del Cálculo’ (1969) para o ensino de geometria, com base no livro I (metodologia y procedimiento) e livro III (didáctica del geometría)?” Para responder tal questionamento traçamos o seguinte objetivo geral: analisar os saberes profissionais com base no Livro I e alguns aspectos do Livro III presentes em “Didáctica del Cálculo”, de José Junquera Muné. Deste modo, para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizado como referencial teórico-metodológico o estudo sobre os Saberes Profissionais, de Hofstetter e Schneuwly (2017), a matemática a ensinar e a matemática para ensinar de Bertini, Morais e Valente (2017) e uma categoria de análise, descrita com quatro etapas do processo de aquisição do conhecimento pela criança, identificadas como observação e manipulação, desenho, representação aritmética, problemas e exercícios. Essas etapas foram por nos identificadas a partir da análise do Livro I (metodologia y procedimiento) e aplicadas em análises no Livro III (didáctica del geometría). Esta pesquisa contribui para o campo da Educação Matemática ao analisar os saberes profissionais específicos para o ensino de geometria, conforme delineado por Muné em sua obra. Destaca-se a relevância de compreender como o autor articula os saberes a ensinar e saberes para ensinar matemática. Destarte, concluímos que o livro de Muné apresenta saberes objetivados e que estão intrinsecamente relacionados, quando o autor traz ao leitor orientações didáticas sobre os temas de geometria desenvolvidos e analisados por nós no livro III. Dessa forma, o manual contribui para a condensação de saberes por nos permitir identificar uma matemática a ensinar e uma matemática para ensinar proposta pelo autor em forma de instruções para o docente desenvolver os estágios do trabalho didático em geometria. |
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DESIGUALDADE ECONÔMICA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UMA LEITURA PLAUSÍVEL DE SIGNIFICADOS E AFETOS DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
- João Pedro Antunes de Paulo
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Orientando(s) |
- NATÁLIA MAYUME SOARES MORIYA
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Banca |
- Edson Pereira Barbosa
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- João Pedro Antunes de Paulo
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Patrícia Rosana Linardi
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo desta pesquisa é investigar significados e afetos de alunos de uma Licenciatura em
Matemática em relação à desigualdade econômica. Realizamos encontros com estudantes e
diante de convites, ou seja, situações que explicitam cenas de desigualdades econômicas,
dialogamos, problematizamos e produzimos a respeito desta emergência contemporânea. Os
seis encontros, com três turmas de licenciandos, cada uma com aproximadamente 1 hora, foram
gravados em áudio e vídeo. Esses alunos fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID). O principal referencial teórico-metodológico desta pesquisa é o
Modelo dos Campos Semânticos (MCS). Falar e sentir sobre/com desigualdade econômica,
uma emergência do antropoceno, na formação inicial de professores, mostrou-se muito potente,
pois esse tipo de desigualdade nos acompanha frequentemente em salas de aulas e, por vezes,
é silenciada e naturalizada. Entre alguns de nossos significados e afetos aos quais produzimos
e fomos produzidos nos encontros com os pibidianos, construímos (fomos construídos,
inventados), entre três discussões emergentes (e emergenciais) com desigualdades econômicas:
fotos como disparadores de afetos, entre espantos e naturalizações e meritocracia. Essas
discussões foram centrais nos processos de interações entre os estudantes. Espanto, angústia,
tristeza, desconforto e reconhecimento em algumas situações foram afetos que fizeram parte de
nossos encontros. É urgente e necessário que essas discussões sejam problematizadas em
processos de formação inicial de professores de matemática. |
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EXPLORANDO AS POTENCIALIDADES DOS SENTIDOS NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: EXPERIMENTAÇÕES SENSORIAIS COM PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM FORMAÇÃO |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Carla Regina Mariano da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- CLÁUDIA REGINA FLORES DO NASCIMENTO
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Katia Guerchi Gonzales
- Marcelo Bezerra de Morais
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Resumo |
O presente trabalho busca problematizar como os sentidos podem contribuir para a produção de entrevistas com professores de matemática em formação, em uma pesquisa em Educação Matemática, inspirada na metodologia da História Oral. A pesquisa questiona os modos como a ciência tem conduzido a constituição do conhecimento, desconsiderando o conhecimento advindo da experiência sensorial. O diálogo com diversos autores e teorias visa compreender o uso dos sentidos e sua potencialidade na constituição do conhecimento. Foram realizadas experimentações com quatro professores de matemática em formação, envolvendo os cinco sentidos: Visão, Audição, Tato, Olfato e Paladar, presentes na realidade docente. Além das experimentações, foram realizados outros procedimentos, como conversas motivadas pelos experimentos, a produção de um cartaz e a criação de uma "sala dos sentidos" por meio de desenhos, colagens e figuras. Além desses registros, as experimentações foram gravadas e fotografadas. Para apresentar esses materiais, recorremos às Narrativas Transmídias, podendo assim materializar a experiência por meio de diferentes meios midiáticos. Quando provocamos os sentidos os entrevistados narram para além dos fatos, trazendo os sentimentos vinculados as lembranças o que explicita o quanto pode ser potente o seu uso em pesquisas. Os sentidos evocaram além do que era esperado e proporcionaram compreensões outras no que se refere ao seu uso em pesquisas no campo da Educação Matemática. |
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Ansiedade Matemática em alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental: uma investigação com Tecnologias Digitais |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Amanda Azevedo Abou Mourad
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Claudia Carreira da Rosa
- Daise Lago Pereira Souto
- Luzia Aparecida de Souza
- Silvana Claudia dos Santos
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Resumo |
Esta dissertação está vinculada ao grupo de pesquisa Tecnologias Digitais, Mobilidade e Educação Matemática (TeDiMEM) e ao projeto “Uso Humanizado de Tecnologias Digitais em Educação Matemática: escuta, autoria e colaboração” (MaDHu). A pesquisa é de abordagem qualitativa e foi estruturada no formato multipaper, em que cada artigo possui sua própria metodologia de análise de dados. Além disso, cada artigo refere-se a um dos três objetivos específicos da dissertação. Assim, nosso objetivo geral é investigar expressões de alunos dos anos finais do Ensino Fundamental sobre ansiedade matemática, envolvendo a produção de cartoons (animações digitais). E, de forma específica: analisar produções de estudantes acerca da imagem da matemática; investigar os riscos para ansiedade matemática nos estudantes; e investigar um uso de Tecnologias Digitais envolvendo externalizações sobre a matemática, a partir da produção de cartoons. Teoricamente, realizamos discussões a respeito da ansiedade matemática, brainstormings (tempestades de ideias), tecnologias digitais, cartoons, sentimentos, emoções e afetos. Os participantes da pesquisa são estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental de duas escolas - uma estadual e outra municipal - de Campo Grande (MS). A pesquisa foi feita em três etapas: primeiro, pedimos para que os estudantes realizassem a produção de brainstormings com as palavras “celular” e “matemática”; após, o preenchimento da Escala de Ansiedade Matemática; por fim, os alunos produziram cartoons digitais sobre seus sentimentos e/ou acontecimentos anteriores em relação à matemática. A partir da análise dos brainstormings, pudemos concluir que a maioria dos estudantes possuem uma imagem desfavorável à matemática. Ademais, concluímos que a maioria dos estudantes apresenta um risco moderado para ansiedade matemática e que, na escola estadual, estudantes de séries mais avançadas possuem maiores riscos para a ansiedade matemática. Em relação aos cartoons digitais, muitos estudantes expressaram sentir medo e nervosismo em avaliações, além de uma certa influência de contextos passados e relações com professores e com outros alunos em relação às suas respectivas externalizações acerca da matemática. Os resultados desta pesquisa apontam para a importância de se ampliar espaços de escuta ativa para estudantes, a partir de movimentos conjuntos envolvendo estudantes, pesquisadores, professores, gestores, familiares e/ou responsáveis legais, comunidade, …, para que possam externalizar, caso sintam vontade, o que quiserem. |
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ETNOMATEMÁTICA E DOCÊNCIA: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO NUMA ESCOLA EM UMA COMUNIDADE REMANESCENTE QUILOMBOLA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Odécio Junior Batista Martins
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Banca |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Marcos Lübeck
- Maria Silvia Rosa Santana
- Thiago Donda Rodrigues
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Nesta pesquisa temos como objetivo principal analisar as possibilidades de atuação dos professores de Matemática numa escola quilombola e as possíveis formas de relacionar a disciplina com o contexto sociocultural dos seus alunos. O trabalho foi realizado com três professores da Escola Estadual Zumbi dos Palmares, localizada na zona rural de Jaraguari, numa comunidade remanescente quilombola sul-mato-grossense, mas que não oferta a Educação Escolar Quilombola. Como referencial teórico, propomos a Etnomatemática, que tem em sua essência o estudo das manifestações culturais de indivíduos e grupos, conhecer e fazer ecoar seus saberes - dentre eles as formas de matematizar - e também investigar como estes constroem seus conhecimentos. Esta foi uma pesquisa de abordagem qualitativa, os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas com os professores de Matemática que atuam/atuaram na escola. Para análise dos dados foi utilizada a Análise Temática de Braun e Clarke (2006), os temas são selecionados a partir da leitura dos dados produzidos e a avaliação das potencialidades que cada um deles têm para produzir um entendimento sobre o objeto de pesquisa. Por meio das análises realizadas, conseguimos discutir sobre temas que interferem nas atuações dos professores que atuam em uma escola quilombola, como a formação inicial e continuada, o material didático, a inserção da cultura dos alunos nas aulas de Matemática e as diferenças entre uma escola quilombola e as outras escolas.
Palavras-Chaves: Educação Matemática, Etnomatemática, Educação do Campo, Escola Quilombola, Atuação Docente.
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DIFRATANDO EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS DA/NA DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ATRAVÉS DE VOZES DAS CRIANÇAS |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- JULIANA SCHUMACKER PUDELL
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Heloisa da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
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Resumo |
O objetivo desta dissertação é analisar a potencialidade de narrativas de crianças para a prática de uma escola, de uma educação matemática, de um processo de formação de professores. Metodologicamente, trabalhamos com a construção e operação do que chamamos de cabine de narrativas e que constituiu-se com gravador, papeis e lápis de cor disponíveis às crianças, alunos/as dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que aceitaram nosso convite para falar de si, de escola, de matemática. Essa escolha buscou deslocar a discussão sobre aprendizagem matemática das teorias/práticas/formações de adultos para as falas/movimentos/afetos infantis na direção de produzir justiça epistêmica. Fundamentando a discussão a partir de elaborações acerca da infância (com autores como César Leite e Bianca Chisté) e da injustiça epistêmica (com Miranda Fricker), essa pesquisa em desenvolvimento constitui-se a partir das desestabilizações ocorridas no e após o trabalho com as crianças, o que nos guiou em um processo de problematização da própria formação docente desta autora em cursos institucionais e em atuação profissional.
Palavras – chave: Educação Matemática, Narrativas, Infância, Injustiça Epistêmica, Difração.
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Trançando Narrativas de Professoras Negras de Matemática sob uma Cosmopercepção da Análise Crítica Interseccional do Discurso |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriana Fátima de Souza
- Amanda Queiroz Moura
- Luzia Aparecida de Souza
- Maurício Rosa
- Vanessa Franco Neto
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Resumo |
Para construir essa dissertação, tive que ter uma escuta sensível, uma escrita respeitosa e estudos meticulosos para escrever sobre uma temática que perpassa e atravessa as minhas vivências como uma mulher preta e professora de Matemática. Tive que me desprender dos discursos normalizadores que seguem um padrão da cosmovisão ocidental/europeia/estadunidense, para me colocar no lugar de escuta de histórias de professoras negras de Matemática sob uma cosmopercepção que transversaliza outros modos de se pensar e produzir pesquisa. Me comprometi em estar aberta a aprender e produzir conhecimentos novos com mulheres negras que são professoras de Matemática e formadoras nos cursos de Licenciatura em Matemática. Nesse sentido, o objetivo desse estudo é analisar a trajetória de formações de professoras negras de Matemática que atuam no curso de Licenciatura em Matemática das Universidades Públicas de Mato Grosso do Sul, e dessa forma compreender os atravessamentos de questões raciais e sociais nos processos de formação dessas docentes. Para isso, fiz uso de Entrevistas como fonte de produção de Narrativas (Clandinin e Connelly, 2011; Bruner, 2014; Jørgensen, 2022), como modo de pesquisa que possibilitam processos de reflexões e (re)significados de suas próprias histórias e vivências e, que assim possam vir a colaborar com as explanações que proponho aqui. Para analisar essas narrativas utilizei do conceito de Interseccionalidade (Akotirene, 2019; Collins, 2015; Crenshaw, 2002) que tem como foco de estudo pensar as múltiplas e simultâneas opressões e desigualdades sociais que se acumulam nos corpos e nas experiências de mulheres negras. A Interseccionalidade é a enunciação de um complexo de problemas que nos atinge, é dentre tantas produção de conhecimento. E utilizei a Análise Crítica do Discurso (ACD) (Resende, 2020; Wodak, 2004) como uma forma de denúncia. A ACD é uma forma de estudar e criticar os discursos que estão postos na sociedade em que vivemos. Uma teorização que está interessada no discurso como instrumento de poder e controle, e como instrumento de construção social da realidade. Dito isso, procuro por meio da minha pesquisa, dar visibilidade às subjetividades das mulheres negras, em especial professoras negras de Matemática, aos silenciamentos e a invisibilidade forçada a elas, apesar de sempre estarem no movimento contínuo de conquistar e afirmar seus próprios espaços. Concluí que a Matemática, e aqui com letra maiúscula mesmo, não contribuiu fortemente como um marcador social na vida dessas mulheres, ser professora negra de uma das áreas, que socialmente, é intensamente dita privilegiada não impossibilitou que elas, as entrevistadas, sofressem e enfrentassem diversas situações racistas ao longo de seus processos de formação, assim como ocorreu comigo. Tampouco experienciar esses processos de formações, por meio das narrativas, me possibilitaram problematizar a estrutura da sociedade em que vivemos que tão bem apaga, silencia e oprime diversas situações racistas que sofremos no decorrer de nossas histórias, a ponto de não a percebermos. A escolha por essa atuação profissional só tornou suas trajetórias mais difíceis ao se verem em um campo que se diz neutro e que se afasta de demandas que são emergentes em nossa sociedade. Por fim, escrevo e proponho uma dissertação com o compromisso social de enfrentar o racismo em uma sociedade racista. |
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