Produções de vídeos matemáticos no ensino superior e avaliação da aprendizagem: aberturas possíveis |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/09/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Débora da Silva Soares
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Suely Scherer
- VANESSA OECHSLER
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Resumo |
Esta pesquisa está vinculada ao grupo de pesquisa Tecnologias Digitais, Mobilidade e Educação Matemática (TeDiMEM). A pesquisa está estruturada no formato multipaper, em que cada capítulo contempla um objetivo específico. A pesquisa é de abordagem qualitativa. Temos como questão de pesquisa: Como pode acontecer um processo avaliativo em uma disciplina de Cálculo I por meio de produções de vídeos matemáticos? Nosso objetivo é investigar processos avaliativos com produções de vídeos matemáticos desenvolvidos por estudantes. Este objetivo se subdivide em objetivos específicos, que envolvem analisar as perspectivas dos sujeitos da pesquisa em relação à temática e analisar os vídeos produzidos por eles. A partir dessas análises, discutimos critérios avaliativos para auxiliar professores na avaliação por meio de vídeos. Os sujeitos da pesquisa são alunos de uma disciplina de Cálculo I, ministrada no segundo semestre de 2022, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). No referencial teórico trazemos discussões sobre a avaliação da aprendizagem, tecnologias digitais e multimodalidade. A produção de dados foi feita a partir de observação participante e entrevistas. A análise foi realizada sobre os dados produzidos e os dados contidos no ambiente virtual de aprendizagem em que a disciplina foi organizada. A partir das entrevistas realizadas concluímos que os vídeos como prática avaliativa pode impulsionar os alunos em práticas de estudos, para realizar as gravações, implicando em suas aprendizagens; pode diminuir a ansiedade e o medo, se comparado a uma prova escrita, além de possibilitar mais elementos para o professor considerar no momento da avaliação, como a fala, gestos, escrita etc. Alguns desafios foram observados, como assimetria em relação aos usos que os alunos fazem das tecnologias digitais. Com a análise dos vídeos concluímos que diferentes modos contribuem com possibilidades diversas para a expressão de sinais de aprendizagem, fazendo com que o professor tenha informações específicas sobre o raciocínio do aluno. |
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LIMITE DE FUNÇÃO EM UM PONTO: COMO AS DEFINIÇÕES SÃO TRABALHADAS NOS EXEMPLOS E ATIVIDADES PROPOSTAS PELOS LIVROS DIDÁTICOS? |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/09/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Vitória Lourenço Luges da Silva
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Banca |
- Cintia Melo dos Santos
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Mustapha Rachidi
- Pierre Job
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo investigar como livros didáticos indicados para a disciplina de Cálculo I trabalham as definições intuitiva e formal de limite por meio dos exemplos e das atividades propostas. Para esta investigação, selecionamos as obras que fazem parte da ementa bibliográfica básica da disciplina oferecida pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A pesquisa tem como referencial teórico e metodológico a Teoria Antropológica do Didático - TAD. Discutimos sobre o fato de o cálculo já ter feito parte do ensino básico nas escolas do Brasil mas que hoje só é ensinado em algumas escolas específicas. Além disso, trazemos alguns aspectos históricos de como é orientado a escolha do livro didático no ensino superior. A pesquisa nos possibilitou fazer uma análise por meio das praxeologias de como os autores articulam as definições intuitiva e formal de limite nos exemplos e nas atividades propostas, e o que eles acreditam ser importante de ser enfatizado e explicado para que os alunos aprendam o conceito de limite de função. Pela análise das praxeologias nas obras, foi possível observar que o livro de Guidorizzi (2018) prioriza as demonstrações por meio da definição formal de limite em termos de épsilon e delta, um pouco diferente do Stewart (2017) e do Thomas (2012) que detalham bastante a definição intuitiva, apresentando-a após discutir sobre velocidade média e instantânea e equação da tangente. Além disso, as três obras associam a definição intuitiva a análise de tabela e de gráficos e, no geral, a manipulação algébrica prevalece nos exemplos e nas atividades. |
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UMA ANÁLISE SOBRE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL NO CAMPUS DE PONTA PORÃ (2009 – 2022) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/08/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Kesia Caroline Ramires Neves
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- JOSE AUGUSTO GUEVARA DELGADO
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Banca |
- Cintia Melo dos Santos
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Enoque da Silva Reis
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo desta pesquisa foi investigar que representação sobre a Resolução de Problemas
aparece em um curso de Licenciatura em Matemática e, se havendo essa representação, ela
pode ser considerada um saber para a formação profissional de professores de matemática.
Para essa investigação, utilizamos a História Cultural como fundamentação
teórico-metodológica, uma vez que nos forneceu a noção de representação coletiva, que nos
ajudou a entender como a Resolução de Problemas foi posta no curso de Licenciatura em
Matemática, e como esse compreendia a Resolução de Problemas, também utilizamos outros
conceitos, como Cultura Escolar e História das Disciplinas Escolares, que são objetos de
estudo no campo da História da educação matemática. Para o desenvolvimento dessa
pesquisa, verificamos os Projetos Pedagógicos do Curso de Licenciatura em Matemática da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no campus de Ponta Porã, no período de 2009 a
2022, além de planos de ensino e documentos oficiais do governo e da Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul que influenciaram internamente o curso de Matemática. Ao longo das
análises, identificamos características da Cultura Escolar do curso de Licenciatura em
Matemática do Campus de Ponta Porã, observando que o curso foi pensado considerando a
realidade regional na qual se situava, também identificamos influências de documentos
externos, que afetaram características e disciplinas do curso. Mostramos ao longo dessas
análises como a representação coletiva do curso a respeito da Resolução de Problemas se
modificou ao longo dos anos, desde 2009 a 2022, tornando-se a metodologia de ensino com
maior presença na grade curricular. |
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PROFESSORES/AS NOS JOGOS DE LINGUAGEM: UMA TERAPIA A PARTIR DAS TESES DO PPGEDUMAT/UFMS (2007–2021) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/08/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Carolini Casarini Cardoso
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Banca |
- Júlio Faria Corrêa
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Luzia Aparecida de Souza
- REJANE SIQUEIRA JULIO
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta pesquisa foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat) do curso de Mestrado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vinculada ao Grupo HEMEP — História da Educação Matemática em Pesquisa. O estudo compreende os usos e significados atribuídos à palavra “professor/a” em teses de doutorado defendidas no PPGEduMat. Nossa opção se dá pela busca inicial em compreender como a identidade docente é construída, os diversos trabalhos consultados apontam para múltiplos fatores, tais como: cultura, sociedade, formação acadêmica, experiências, e saberes pedagógicos. As pesquisas e, especificamente, as teses de doutorado tanto corroboram à constituição dessas imagens de docentes quanto registram essas adjetivações e usos. Para identificar essas imagens, baseamo-nos na filosofia da linguagem de Ludwig Wittgenstein, adotando a perspectiva de que o significado é determinado pelo uso, evitando uma abordagem transcendental ou metafísica. Utilizamos o conceito de jogos de linguagem como instrumentos de comparação, imbuídos em uma terapia filosófica. Neste trabalho, apresentamos uma análise das significações encontradas nas teses, acompanhada de reflexões e imagens cotejadas durante o processo de leitura e escrita. A conclusão é alcançada por meio de uma abordagem terapêutica, que nos mostra que as teses não apenas refletem a complexidade da identidade docente, mas também oferecem uma variedade de imagens, adjetivações e usos. |
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[TRANS]VER O MUNDO... ITINERÁRIOS NARRATIVOS DE ESTUDANTES DA PÓS-GRADUAÇÃO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/07/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- ELISÂNGELA DE BARROS PEREIRA MORAES
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Banca |
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Patricia Sandalo Pereira
- Priscila Domingues de Azevedo
- Telma Romilda Duarte Vaz
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
A pesquisa em tela encontra-se vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação
Matemática (PPGEduMat) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS),
junto à linha de pesquisa "Formação de Professores e Currículo" e integra parte da
produção do "MANCALA – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática,
Cultura e Formação Docente" (CNPq). O objetivo geral visou analisar percepções de
mestrandos na área de Educação Matemática acerca do processo de escrita acadêmica. O
trabalho refere-se a uma investigação, inspirado na perspectiva pós-estruturalista, que se
vale do método narrativo do sociólogo alemão Fritz Schütze para compreender a biografia
dos narradores: estudantes de pós-graduação da região Sudeste do Brasil. Para este fim,
o referencial teórico valeu-se do campo da pesquisa narrativa como prática de formação,
a qual articula-se com as histórias de vida dos colaboradores. Em termos metodológicos,
a narrativa constituiu-se fonte principal de produção de dados a partir de passos
fundamentais para o tratamento e análise das informações coligidas, a saber: 1.
Transcrição detalhada das gravações e registro dos apontamentos realizados após a
gravação; 2. Análise formal do texto ou diferenciação do tipo de texto; Descrição
sequencial da estrutura; 4. Abstração analítica; 5. Comparação contrastiva; 6. Construção
de um modelo teórico. Nesta direção, entrevistamos uma mestra, uma mestranda e um
mestrando de Programas de Pós-Graduação na perspectiva de [Trans]Vermos o Mundo
da pesquisa acadêmica em suas biografias narradas. Assim, o estudo intentou demarcar o
percurso e caracterizar quem são as pessoas que dedicam parte de sua vida à produção
científica com investigações em Educação Matemática, ao passo que pudemos verificar
suas trajetórias de vida em formação a partir da pesquisa narrativa.
PALAVRAS-CHAVE: Pesquisa narrativa; Pós-Graduação; Educação Matemática. |
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Matemática a ensinar e Matemática para ensinar temas de geometria a partir do livro “Didáctica del Cálculo (1969)” |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/06/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- PAMELA KARINY PETERES SOARES LIMA
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- BARBARA WINIARSKI DIESEL NOVAES
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- IRAN ABREU MENDES
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
Esta pesquisa foi desenvolvida na linha de História da Educação Matemática, tendo como fonte de investigação o livro Didáctica del Cálculo (1969), escrito por José Junqueira Muné. Tendo como pergunta norteadora, “que saberes profissionais estão materializados em ‘Didáctica del Cálculo’ (1969) para o ensino de geometria, com base no livro I (metodologia y procedimiento) e livro III (didáctica del geometría)?” Para responder tal questionamento traçamos o seguinte objetivo geral: analisar os saberes profissionais com base no Livro I e alguns aspectos do Livro III presentes em “Didáctica del Cálculo”, de José Junquera Muné. Deste modo, para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizado como referencial teórico-metodológico o estudo sobre os Saberes Profissionais, de Hofstetter e Schneuwly (2017), a matemática a ensinar e a matemática para ensinar de Bertini, Morais e Valente (2017) e uma categoria de análise, descrita com quatro etapas do processo de aquisição do conhecimento pela criança, identificadas como observação e manipulação, desenho, representação aritmética, problemas e exercícios. Essas etapas foram por nos identificadas a partir da análise do Livro I (metodologia y procedimiento) e aplicadas em análises no Livro III (didáctica del geometría). Esta pesquisa contribui para o campo da Educação Matemática ao analisar os saberes profissionais específicos para o ensino de geometria, conforme delineado por Muné em sua obra. Destaca-se a relevância de compreender como o autor articula os saberes a ensinar e saberes para ensinar matemática. Destarte, concluímos que o livro de Muné apresenta saberes objetivados e que estão intrinsecamente relacionados, quando o autor traz ao leitor orientações didáticas sobre os temas de geometria desenvolvidos e analisados por nós no livro III. Dessa forma, o manual contribui para a condensação de saberes por nos permitir identificar uma matemática a ensinar e uma matemática para ensinar proposta pelo autor em forma de instruções para o docente desenvolver os estágios do trabalho didático em geometria. |
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DESIGUALDADE ECONÔMICA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UMA LEITURA PLAUSÍVEL DE SIGNIFICADOS E AFETOS DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
- João Pedro Antunes de Paulo
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Orientando(s) |
- NATÁLIA MAYUME SOARES MORIYA
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Banca |
- Edson Pereira Barbosa
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- João Pedro Antunes de Paulo
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Patrícia Rosana Linardi
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo desta pesquisa é investigar significados e afetos de alunos de uma Licenciatura em
Matemática em relação à desigualdade econômica. Realizamos encontros com estudantes e
diante de convites, ou seja, situações que explicitam cenas de desigualdades econômicas,
dialogamos, problematizamos e produzimos a respeito desta emergência contemporânea. Os
seis encontros, com três turmas de licenciandos, cada uma com aproximadamente 1 hora, foram
gravados em áudio e vídeo. Esses alunos fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID). O principal referencial teórico-metodológico desta pesquisa é o
Modelo dos Campos Semânticos (MCS). Falar e sentir sobre/com desigualdade econômica,
uma emergência do antropoceno, na formação inicial de professores, mostrou-se muito potente,
pois esse tipo de desigualdade nos acompanha frequentemente em salas de aulas e, por vezes,
é silenciada e naturalizada. Entre alguns de nossos significados e afetos aos quais produzimos
e fomos produzidos nos encontros com os pibidianos, construímos (fomos construídos,
inventados), entre três discussões emergentes (e emergenciais) com desigualdades econômicas:
fotos como disparadores de afetos, entre espantos e naturalizações e meritocracia. Essas
discussões foram centrais nos processos de interações entre os estudantes. Espanto, angústia,
tristeza, desconforto e reconhecimento em algumas situações foram afetos que fizeram parte de
nossos encontros. É urgente e necessário que essas discussões sejam problematizadas em
processos de formação inicial de professores de matemática. |
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EXPLORANDO AS POTENCIALIDADES DOS SENTIDOS NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: EXPERIMENTAÇÕES SENSORIAIS COM PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM FORMAÇÃO |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Carla Regina Mariano da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- CLÁUDIA REGINA FLORES DO NASCIMENTO
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Katia Guerchi Gonzales
- Marcelo Bezerra de Morais
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Resumo |
O presente trabalho busca problematizar como os sentidos podem contribuir para a produção de entrevistas com professores de matemática em formação, em uma pesquisa em Educação Matemática, inspirada na metodologia da História Oral. A pesquisa questiona os modos como a ciência tem conduzido a constituição do conhecimento, desconsiderando o conhecimento advindo da experiência sensorial. O diálogo com diversos autores e teorias visa compreender o uso dos sentidos e sua potencialidade na constituição do conhecimento. Foram realizadas experimentações com quatro professores de matemática em formação, envolvendo os cinco sentidos: Visão, Audição, Tato, Olfato e Paladar, presentes na realidade docente. Além das experimentações, foram realizados outros procedimentos, como conversas motivadas pelos experimentos, a produção de um cartaz e a criação de uma "sala dos sentidos" por meio de desenhos, colagens e figuras. Além desses registros, as experimentações foram gravadas e fotografadas. Para apresentar esses materiais, recorremos às Narrativas Transmídias, podendo assim materializar a experiência por meio de diferentes meios midiáticos. Quando provocamos os sentidos os entrevistados narram para além dos fatos, trazendo os sentimentos vinculados as lembranças o que explicita o quanto pode ser potente o seu uso em pesquisas. Os sentidos evocaram além do que era esperado e proporcionaram compreensões outras no que se refere ao seu uso em pesquisas no campo da Educação Matemática. |
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Ansiedade Matemática em alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental: uma investigação com Tecnologias Digitais |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Amanda Azevedo Abou Mourad
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Claudia Carreira da Rosa
- Daise Lago Pereira Souto
- Luzia Aparecida de Souza
- Silvana Claudia dos Santos
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Resumo |
Esta dissertação está vinculada ao grupo de pesquisa Tecnologias Digitais, Mobilidade e Educação Matemática (TeDiMEM) e ao projeto “Uso Humanizado de Tecnologias Digitais em Educação Matemática: escuta, autoria e colaboração” (MaDHu). A pesquisa é de abordagem qualitativa e foi estruturada no formato multipaper, em que cada artigo possui sua própria metodologia de análise de dados. Além disso, cada artigo refere-se a um dos três objetivos específicos da dissertação. Assim, nosso objetivo geral é investigar expressões de alunos dos anos finais do Ensino Fundamental sobre ansiedade matemática, envolvendo a produção de cartoons (animações digitais). E, de forma específica: analisar produções de estudantes acerca da imagem da matemática; investigar os riscos para ansiedade matemática nos estudantes; e investigar um uso de Tecnologias Digitais envolvendo externalizações sobre a matemática, a partir da produção de cartoons. Teoricamente, realizamos discussões a respeito da ansiedade matemática, brainstormings (tempestades de ideias), tecnologias digitais, cartoons, sentimentos, emoções e afetos. Os participantes da pesquisa são estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental de duas escolas - uma estadual e outra municipal - de Campo Grande (MS). A pesquisa foi feita em três etapas: primeiro, pedimos para que os estudantes realizassem a produção de brainstormings com as palavras “celular” e “matemática”; após, o preenchimento da Escala de Ansiedade Matemática; por fim, os alunos produziram cartoons digitais sobre seus sentimentos e/ou acontecimentos anteriores em relação à matemática. A partir da análise dos brainstormings, pudemos concluir que a maioria dos estudantes possuem uma imagem desfavorável à matemática. Ademais, concluímos que a maioria dos estudantes apresenta um risco moderado para ansiedade matemática e que, na escola estadual, estudantes de séries mais avançadas possuem maiores riscos para a ansiedade matemática. Em relação aos cartoons digitais, muitos estudantes expressaram sentir medo e nervosismo em avaliações, além de uma certa influência de contextos passados e relações com professores e com outros alunos em relação às suas respectivas externalizações acerca da matemática. Os resultados desta pesquisa apontam para a importância de se ampliar espaços de escuta ativa para estudantes, a partir de movimentos conjuntos envolvendo estudantes, pesquisadores, professores, gestores, familiares e/ou responsáveis legais, comunidade, …, para que possam externalizar, caso sintam vontade, o que quiserem. |
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ETNOMATEMÁTICA E DOCÊNCIA: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO NUMA ESCOLA EM UMA COMUNIDADE REMANESCENTE QUILOMBOLA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Odécio Junior Batista Martins
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Banca |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Marcos Lübeck
- Maria Silvia Rosa Santana
- Thiago Donda Rodrigues
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Nesta pesquisa temos como objetivo principal analisar as possibilidades de atuação dos professores de Matemática numa escola quilombola e as possíveis formas de relacionar a disciplina com o contexto sociocultural dos seus alunos. O trabalho foi realizado com três professores da Escola Estadual Zumbi dos Palmares, localizada na zona rural de Jaraguari, numa comunidade remanescente quilombola sul-mato-grossense, mas que não oferta a Educação Escolar Quilombola. Como referencial teórico, propomos a Etnomatemática, que tem em sua essência o estudo das manifestações culturais de indivíduos e grupos, conhecer e fazer ecoar seus saberes - dentre eles as formas de matematizar - e também investigar como estes constroem seus conhecimentos. Esta foi uma pesquisa de abordagem qualitativa, os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas com os professores de Matemática que atuam/atuaram na escola. Para análise dos dados foi utilizada a Análise Temática de Braun e Clarke (2006), os temas são selecionados a partir da leitura dos dados produzidos e a avaliação das potencialidades que cada um deles têm para produzir um entendimento sobre o objeto de pesquisa. Por meio das análises realizadas, conseguimos discutir sobre temas que interferem nas atuações dos professores que atuam em uma escola quilombola, como a formação inicial e continuada, o material didático, a inserção da cultura dos alunos nas aulas de Matemática e as diferenças entre uma escola quilombola e as outras escolas.
Palavras-Chaves: Educação Matemática, Etnomatemática, Educação do Campo, Escola Quilombola, Atuação Docente.
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DIFRATANDO EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS DA/NA DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ATRAVÉS DE VOZES DAS CRIANÇAS |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- JULIANA SCHUMACKER PUDELL
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Heloisa da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
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Resumo |
O objetivo desta dissertação é analisar a potencialidade de narrativas de crianças para a prática de uma escola, de uma educação matemática, de um processo de formação de professores. Metodologicamente, trabalhamos com a construção e operação do que chamamos de cabine de narrativas e que constituiu-se com gravador, papeis e lápis de cor disponíveis às crianças, alunos/as dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que aceitaram nosso convite para falar de si, de escola, de matemática. Essa escolha buscou deslocar a discussão sobre aprendizagem matemática das teorias/práticas/formações de adultos para as falas/movimentos/afetos infantis na direção de produzir justiça epistêmica. Fundamentando a discussão a partir de elaborações acerca da infância (com autores como César Leite e Bianca Chisté) e da injustiça epistêmica (com Miranda Fricker), essa pesquisa em desenvolvimento constitui-se a partir das desestabilizações ocorridas no e após o trabalho com as crianças, o que nos guiou em um processo de problematização da própria formação docente desta autora em cursos institucionais e em atuação profissional.
Palavras – chave: Educação Matemática, Narrativas, Infância, Injustiça Epistêmica, Difração.
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Trançando Narrativas de Professoras Negras de Matemática sob uma Cosmopercepção da Análise Crítica Interseccional do Discurso |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriana Fátima de Souza
- Amanda Queiroz Moura
- Luzia Aparecida de Souza
- Maurício Rosa
- Vanessa Franco Neto
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Resumo |
Para construir essa dissertação, tive que ter uma escuta sensível, uma escrita respeitosa e estudos meticulosos para escrever sobre uma temática que perpassa e atravessa as minhas vivências como uma mulher preta e professora de Matemática. Tive que me desprender dos discursos normalizadores que seguem um padrão da cosmovisão ocidental/europeia/estadunidense, para me colocar no lugar de escuta de histórias de professoras negras de Matemática sob uma cosmopercepção que transversaliza outros modos de se pensar e produzir pesquisa. Me comprometi em estar aberta a aprender e produzir conhecimentos novos com mulheres negras que são professoras de Matemática e formadoras nos cursos de Licenciatura em Matemática. Nesse sentido, o objetivo desse estudo é analisar a trajetória de formações de professoras negras de Matemática que atuam no curso de Licenciatura em Matemática das Universidades Públicas de Mato Grosso do Sul, e dessa forma compreender os atravessamentos de questões raciais e sociais nos processos de formação dessas docentes. Para isso, fiz uso de Entrevistas como fonte de produção de Narrativas (Clandinin e Connelly, 2011; Bruner, 2014; Jørgensen, 2022), como modo de pesquisa que possibilitam processos de reflexões e (re)significados de suas próprias histórias e vivências e, que assim possam vir a colaborar com as explanações que proponho aqui. Para analisar essas narrativas utilizei do conceito de Interseccionalidade (Akotirene, 2019; Collins, 2015; Crenshaw, 2002) que tem como foco de estudo pensar as múltiplas e simultâneas opressões e desigualdades sociais que se acumulam nos corpos e nas experiências de mulheres negras. A Interseccionalidade é a enunciação de um complexo de problemas que nos atinge, é dentre tantas produção de conhecimento. E utilizei a Análise Crítica do Discurso (ACD) (Resende, 2020; Wodak, 2004) como uma forma de denúncia. A ACD é uma forma de estudar e criticar os discursos que estão postos na sociedade em que vivemos. Uma teorização que está interessada no discurso como instrumento de poder e controle, e como instrumento de construção social da realidade. Dito isso, procuro por meio da minha pesquisa, dar visibilidade às subjetividades das mulheres negras, em especial professoras negras de Matemática, aos silenciamentos e a invisibilidade forçada a elas, apesar de sempre estarem no movimento contínuo de conquistar e afirmar seus próprios espaços. Concluí que a Matemática, e aqui com letra maiúscula mesmo, não contribuiu fortemente como um marcador social na vida dessas mulheres, ser professora negra de uma das áreas, que socialmente, é intensamente dita privilegiada não impossibilitou que elas, as entrevistadas, sofressem e enfrentassem diversas situações racistas ao longo de seus processos de formação, assim como ocorreu comigo. Tampouco experienciar esses processos de formações, por meio das narrativas, me possibilitaram problematizar a estrutura da sociedade em que vivemos que tão bem apaga, silencia e oprime diversas situações racistas que sofremos no decorrer de nossas histórias, a ponto de não a percebermos. A escolha por essa atuação profissional só tornou suas trajetórias mais difíceis ao se verem em um campo que se diz neutro e que se afasta de demandas que são emergentes em nossa sociedade. Por fim, escrevo e proponho uma dissertação com o compromisso social de enfrentar o racismo em uma sociedade racista. |
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Experimentação com Tecnologias Digitais nas Atividades de Modelagem Matemática: possíveis encaminhamentos para o ensino e a aprendizagem de Matemática |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Alessandro Ribeiro da Silva
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Claudia Carreira da Rosa
- Eugenia Brunilda Opazo Uribe
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Vanilda Alves da Silva
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Resumo |
Esta dissertação está vinculada ao Grupo de Formação, Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (GFEPEM) e a Ação de Extensão "Oficinas de Matemática - VEM PARA UFMS". Atualmente, há diferentes estratégias pedagógicas que buscam potencializar o ensino e aprendizagem de Matemática na Educação Básica. Dentre esses métodos ou metodologias, que visam fundamentar pesquisadores/professores durante suas práticas escolares, está a Modelagem Matemática, que nesta pesquisa é o principal aporte teórico, considerada com uma alternativa pedagógica concebida por Almeida, Silva e Vertuan (2021). E, unido a ela utilizamos a Experimentação com Tecnologia defendida por Borba, Silva e Gadanidis (2023) como uma forma de analisar como a Experimentação pode potencializar as contribuições do uso das Tecnologias Digitais na construção dos conhecimentos matemáticos e extramatemáticos de estudantes do ensino médio de acordo com as fases da Modelagem Matemática. Na busca de validar nosso objetivo realizamos um estudo em uma escola pública estadual localizada em Campo Grande–MS, com estudantes de duas turmas do 3.º ano do ensino médio, foram feitas observações em sala de aula, entrevistas individuais e em grupo, participação em atividades colaborativas nas plataformas online, como Canva e Mentimeter, e análise de materiais produzidos pelos participantes como os registros dos estudantes, além das anotações realizadas pelo pesquisador/professor. Nossas análises foram baseadas em três categorias definidas a priori. À vista disso, esta pesquisa é de cunho qualitativo interpretativo de acordo com Marcone e Lakatos (2003), e Moreira (2011). Como resultado podemos identificar nas fases da Modelagem após a Experimentação com Tecnologias, que os estudantes foram protagonistas na construção de seus conhecimentos matemáticos e extramatemáticos, com a mediação do pesquisador/professor. Dessa forma, realizaram experimentos com diversas Tecnologias Digitais e compararam com os resultados feitos de forma manual, vivenciando a partir da experiencia a facilidade que as Tecnologias proporcionam. Assim, trabalharam em grupo de forma colaborativa, levantaram hipóteses, testaram dados produzidos das situações-problema em tempo real, criaram conjecturas, e por fim, validaram os modelos matemáticos obtido dos procedimentos (fases) da Modelagem Matemática. |
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MODELAGEM MATEMÁTICA E O USO DE TECNOLOGIAS: UMA EXPERIÊNCIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
20/12/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Claudia Carreira da Rosa
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- LEONARDO SOUZA SILVA
- Vanilda Alves da Silva
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Resumo |
Esta dissertação apresenta dados e encaminhamentos de uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat) da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), na linha de pesquisa "ensino e aprendizagem". Nosso objetivo é responder à seguinte questão: Verificar como a Modelagem Matemática, unida ao uso de tecnologias, pode contribuir para o ensino de Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental? Para responder a esta questão de pesquisa, desenvolvemos duas atividades de Modelagem Matemática potencializadas com o uso de tecnologia com uma turma do quarto ano dos anos iniciais de uma escola rural, pública da rede municipal da capital do estado de MS. Nossa perspectiva em relação à modelagem é a de Dionísio Burak, ou seja, uma metodologia de ensino que, dentro da prática educativa, constitui-se em um conjunto de procedimentos cujo objetivo é estabelecer um paralelo para tentar explicar, matematicamente, os fenômenos presentes no cotidiano do ser humano, ajudando-o a fazer predições e a tomar decisões. Em relação às tecnologias, unimos alguns recursos com as atividades, onde utilizamos um aplicativo digital e um software matemático para construção de conhecimento. Nossa pesquisa é qualitativa, de cunho interpretativo, e está disposta em quatro capítulos, além da introdução, das considerações finais e das referências bibliográficas.
Palavras-chave: Modelagem Matemática. Tecnologia Digitais. Anos inicias do ensino fundamental.
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UMA LEITURA DAS FALAS DE ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA A RESPEITO DE AVALIAÇÕES EM SALA DE AULA DE MATEMÁTICA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/11/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Luiza Cordeiro de Andrade Faustino
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Jader Otavio Dalto
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- PAMELA EMANUELI ALVES FERREIRA
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Resumo |
Este trabalho tem por objetivo investigar significados produzidos por alunos da Educação Básica, em um contexto de entrevista, a respeito de processos avaliativos em sala de aula de matemática. A pesquisa é de caráter qualitativo e o principal referencial teórico-metodológico é o Modelo dos Campos Semânticos (MCS). Apresentamos algumas discussões a respeito da avaliação em sala de aulas, em diálogos com trabalhos que focam os alunos. Os principais questionamentos que nos movem, em tentativas de ler os significados produzidos são: Como os alunos sentem as avaliações? Como eles lidam com elas? Quais os atravessamentos afetivos, políticos, pedagógicos acontecem com esses alunos? Foram realizadas entrevistas com alunos em escolas públicas no munícipio de Aquidauana-MS e estas foram gravadas em áudio e vídeo. Nossa análise foi realizada a partir das falas dos alunos em relação à escola, às avaliações de matemática e às aulas de matemáticas no ensino presencial e ensino remoto. Analisamos os desenhos por eles produzidos durante as entrevistas e suas relações com seus modos de lidar com avaliação escolar em sala de aula de matemática. Medo, angústia e tristeza são afetos presentes nas falas e desenhos dos alunos. Isolamento e poucos direcionamentos para a realização das atividades no Ensino Remoto também fazem parte dos significados produzidos por eles. Nosso trabalho produz uma discussão política da avaliação escolar em uma direção de operar em dimensões afetivas das falas dos alunos a respeito de avaliações escolares.
Palavras-chave: Avaliação Escolar. Matemática. Alunos. Desenhos. Afetos. Ensino remoto. Modelo dos Campos Semânticos.
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APROPRIAÇÕES DA FILOSOFIA MONTESSORIANA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA NOS CADERNOS DO COLÉGIO MARIA MONTESSORI DE CAMPO GRANDE MS (1980-1999) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/10/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Kesia Caroline Ramires Neves
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alan Marcos Silva de Rezende
- Cintia Melo dos Santos
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo deste trabalho de dissertação é caracterizar, em perspectiva histórica, as apropriações que as fundadoras do Colégio Maria Montessori de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, realizaram da filosofia montessoriana para o ensino de matemática. A pesquisa teve como questão norteadora: quais apropriações foram realizadas da filosofia montessoriana de modo a constituir representações na formação de professores que ensinavam Matemática no Colégio Maria Montessori de Campo Grande, Mato Grosso do Sul? Como forma de responder essa questão, analisamos arquivos pessoais das fundadoras Eliza Augusta Castilho Dias Pinho e Maria Sheila Oliveira Saldanha que datam de 1980 a 1999. Dentre os arquivos pessoais, constam dois cadernos que tomamos para análise e os denominamos cadernos de referência. Para a análise, nos apoiamos em referenciais da história cultural, como Certeau (1982), Julia (2001), Chartier (1990, 1991), Bloch (2005), Burke (1992). Também realizamos uma entrevista com as fundadoras e com a coordenadora pedagógica, na qual tivemos conhecimento de uma professora que lecionou em todas as disciplinas, inclusive, de Matemática, durante mais de 35 anos no referido colégio. Essa informação nos levou às fontes analisadas na pesquisa. Durante a investigação, sistematização e inventariação das fontes, constatamos um movimento de apropriação por diferentes meios: cursos, apostilas e palestras, além das obras de Maria Montessori e da presença de instituições/organizações que veiculam a filosofia montessoriana em solo brasileiro. Ainda, nesse movimento, localizamos que as fundadoras realizaram viagens para estudar o sistema montessori de ensino, as quais consideramos como viagens pedagógicas (Mignot; Gondra, 2007). Na análise dos cadernos de referência, identificamos orientações para o ensino da Grande visão da numeração, da composição e das operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão, no uso de materiais montessorianos. Nas orientações, foram atribuídos novos usos e significados aos materiais montessorianos, tais como a inclusão de recursos materiais como o rolinho para recapitulação e a elaboração de jogos voltados para o ensino de matemática. Além disso, as orientações para formar professores trazem representações da Lição de Três Tempos em Montessori (1965) para o ensino de matemática. Inferimos que essa perspectiva perpassa o ensino de matemática por meio de orientações para formar professores e na compreensão de desenvolvimento da criança, calcados em princípios da autoeducação, liberdade e autonomia, uma vez que as anotações traziam, em concomitância, o ensino de matemática, a filosofia montessoriana e seus elementos. Portanto, consideramos que Eliza Augusta e Maria Sheila realizaram apropriações da filosofia montessoriana para o ensino de matemática, as quais geraram representações para a formação de professores no Colégio Maria Montessori de Mato Grosso do Sul.
Palavras-chave: Maria Montessori; Apropriações; História da educação matemática; Mato Grosso do Sul; Arquivos pessoais. |
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Podcast e Educação Matemática: uma ação extensionista com professores(as) e licenciandos(as) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/09/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Gustavo Fernando Bernardes da Silva
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Silvana Claudia dos Santos
- Thiago Pedro Pinto
- Tiago Dziekaniak Figueiredo
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Resumo |
O presente trabalho se propôs a explorar o uso pedagógico do podcast, buscando
responder à seguinte questão: o que acontece quando usamos podcast em uma ação de extensão (ou ação extensionista) com professores(as) e licenciandos(as) em
matemática? Para responder esse questionamento, este estudo investigou a produção e o uso de um podcast em uma ação de extensão com professores(as) e licenciandos(as) em matemática. Partir de uma ação de extensão com professores(as) e licenciandos(as) em matemática, foram produzidos dados de maneira síncrona (debate via Google Meet) e assíncrona (através de formulário do google). Com base na análise qualitativa de relatos em vídeo e por meio de questionários, concluiu-se que o podcast como parte de uma proposta pedagógica apresentou potencial para que estudantes e professores ocupem posições autorais e produzam conteúdo digital que expresse suas aprendizagens, suas realidades e suas interpretações de mundo. Além disso, verificou-se que o uso de podcast favorece mudanças dentro de sala de aula, inclusive porque no momento atual o podcast está em ascensão, se tornando bem popular na cultura mainstream, o que facilita o interesse e aceitação dos jovens para utilização e interação com o mesmo. Entretanto, a pesquisa também evidencia limitações em relação ao uso da ferramenta, principalmente quando utilizado no campo da Matemática. |
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UMA GEOMETRIA DO ENSINO NA ESCOLA PRIMÁRIA MATO-GROSSENSE (1890-1930) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/09/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Denise Medina de Almeida França
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Kesia Caroline Ramires Neves
- RILDO PINHEIRO DO NASCIMENTO
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Resumo |
Neste trabalho, é examinada a produção relativa às orientações para o ensino de geometria em documentos oficiais do Estado de Mato Grosso no período compreendido entre 1890-1930. Para alcançarmos tal objetivo, apoiamo-nos no seguinte questionamento: Que geometria era recomendada para escola pública de Mato Grosso no período da pedagogia intuitiva? Este estudo analisa um tempo em que havia a disseminação das propostas concernentes ao método intuitivo, as análises foram guiadas tendo em vista aspectos teóricos-metodológicos vindos de autores da História Cultural: Julia (2001); Chervel (1990); e da sócio-histórica Hofstetter e Schneuwly (2017), o qual trata sobre saber profissional (saberes a ensinar e para ensinar) e Morais, Bertini e Valente (2017) que trazem contribuições com relação à matemática a ensinar e para ensinar, como também Valente (2020b) que trata da matemática do ensino. O objetivo geral desta pesquisa é caracterizar a geometria do ensino na escola pública de Mato Grosso no período da pedagogia intuitiva; já os específicos são analisar que saberes a ensinar e para ensinar geometria estavam presentes nos documentos oficiais dirigidos à escola primária em Mato Grosso em tempos da primeira república; e identificar possíveis transformações na geometria do ensino em Mato Grosso no período em estudo. A análise dos dados permitiu constatar que organização didático pedagógica foi lentamente se transformando pelos regulamentos que foram expedidos na primeira república, que se coloca uma nova proposta própria dos tempos intuitivos, indicando a necessidade de outros saberes aos professores para se ensinar a geometria euclidiana (objeto de ensino). Com isso, a observação, a visualização e a percepção ganham espaços na escola em tempos de pedagogia intuitiva. A geometria do ensino ganha formas próximas à vida cotidiana, por situações vivenciadas na escola e fora dela, em uma marcha do concreto para o abstrato que pode ser analítica/sintética. A pedagogia intuitiva traz mudanças na finalidade da escola, em que se vê mudanças no papel da escola, do professor e do aluno com vistas a buscar um saber útil e vinculado à vida cotidiana. Como exemplo, o professor se vê de novas atribuições, de um novo saber, cuja indicação era de motivar a criança ao ensino de um conteúdo geométrico, evidenciando-se em uma geometria intuitiva, prática, utilitária pelas lides do cotidiano. Ao professor que ensinava os saberes geométricos, era colocado sob sua responsabilidade um novo saber profissional, no sentido que o seu trabalho deverá incluir um saber à ordem a seguir no ensino. Em que o professor deve ter conhecimento da geometria euclidiana e suas propriedades, e de outra parte de validar as propriedades pela concretude e pela observação, com a construção de desenhos no quadro negro. Dessa forma, o simples está no concreto, vinculado aos objetos do cotidiano da criança.
Palavras chaves: Mato Grosso; Documentos oficiais; Geometria do ensino.
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ATIVIDADE ORIENTADORA DE ENSINO NA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA: análise de pesquisas desenvolvidas |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/09/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Neusa Maria Marques de Souza
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- JAQUELINE GONÇALVES DE SOUZA
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Flávia da Silva Ferreira Asbahr
- Flávia Dias de Souza
- Marilena Bittar
- Neusa Maria Marques de Souza
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Resumo |
A Atividade Orientadora de Ensino (AOE) é apontada na literatura como uma proposta fundamental para a materialização da atividade pedagógica e tem contribuído para estudos e reflexões sobre os processos de organização da atividade de ensino e da atividade de aprendizagem, tanto na formação de estudantes como na formação docente. Ao tomar tais afirmações como pressuposto, buscamos nessa pesquisa desvelar quais implicações da AOE na formação contínua de professores que ensinam Matemática na educação básica são apontadas nas pesquisas brasileiras (dissertações e teses) já desenvolvidas. Para tal, optamos por uma pesquisa de cunho bibliográfico baseada nos pressupostos da Teoria da Atividade e na Atividade Orientadora de Ensino, ambas sustentadas pela Teoria Histórico-cultural. Em seu contexto, analisamos os resultados de 27 pesquisas, sendo 21 dissertações e 6 teses captadas nas bases do Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e na base de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), com o propósito de verificar o que esses estudos apontam nesse sentido. Os recursos metodológicos baseados nos preceitos do método estruturado por Vigotski trazem em sua essência o conceito de unidade como base da seleção, organização e análise dos dados. Como unidade de análise consideramos os modos de organização dos processos de formação revelados nas dissertações e teses selecionadas. Como ações potencializadoras de mudanças, as pesquisas apontaram desafios, dificuldades e superação das limitações revelados nos movimentos de formação estruturados pela AOE. Ainda, que a apropriação do conceito e seus nexos conceituais propiciados pelas ações de ensino com base na AOE configuraram-se para além de ser uma ação inicial, porquanto tal movimento possibilitou nortear as ações seguintes. O planejamento foi apontado como impulsionador da apropriação do conceito no seu movimento lógico e histórico, para a constituição da síntese histórica do conceito. |
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A ESCOLA QUE DE TANTO SER VISTA, NINGUÉM VÊ: a partir das narrativas dos professores de Projeto de Vida |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/08/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Carla Regina Mariano da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Heloisa da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Maria Ednéia Martins Salandim
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
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Resumo |
Esta pesquisa insere-se nos estudos sobre o movimento de implantação do Programa de Educação Integral nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul no ano de 2017, especificamente, Escolas da Autoria. Neste sentido, o Ensino Médio passou por novos arranjos curriculares, inserindo a disciplina Projeto de Vida, sendo a centralidade do modelo pedagógico entre a parceria Secretaria de Educação (SED) e Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE). Dessa forma, temos como objetivo investigar os diferentes modos de produzir-se escolas, por meio de narrativas do professor de Projeto de Vida das escolas do Ensino Médio em Tempo Integral – Escola da Autoria no município de Campo Grande, da Rede Estadual de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, partindo da seguinte problemática: É possível o professor de Projeto de Vida, em ambiente de experiências tão diversas, inventar/criar outras escolas dentro da escola mesma? As narrativas são produzidas por meio de entrevistas orais, entendendo a História Oral como metodologia de pesquisa, o que representa ouvir sua história, que é atravessada por essas práticas no seu cotidiano escolar. Em um primeiro olhar, verificamos que a Escola da Autoria é entendida como uma prática a partir de alianças entre instituições públicas e privadas que estabelecem um certo modo de ocupar a escola, na perspectiva das políticas neoliberais que insistem em transformar a escola em uma empresa. Nas entrevistas, os professores, ao descreverem suas práticas durante as aulas de Projeto de Vida, explicitam, na potência das diferenças, o que nos possibilita desviar os fluxos, conduzirmos de modo outro, sabotar a engrenagem que tenta nos ocultar, superando, assim, práticas centralizadoras na transmissão do conhecimento, produzindo os desvios, oportunizando inventar/criar outras escolas dentro da escola mesma.
Palavras-chave: História Oral. Escola da Autoria. Educação Integral. Projeto de Vida. |
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