Mestrado em Estudos de Linguagens

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TRABALHO Ações
AMAVIOS, AMÂNCIAS E AMAVISSES: exercícios de crítica biográfica fronteiriça sobre Hilda Hilst
Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
Tipo Dissertação
Data 05/08/2016
Área LETRAS
Orientador(es)
  • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Eduavison Pacheco Cardoso
    Banca
    • Angela Maria Guida
    • Damaris Pereira Santana Lima
    • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
    • Volmir Cardoso Pereira
    Resumo Minha pesquisa visa investigar a relação entre bios (vida), trabalho intelectual e artístico, e lócus da escritora Hilda Hilst. Tal perspectiva também contemplará a minha participação efetiva dentro de meu discurso, ao levar em consideração as três instâncias já citadas, uma vez que pretendo descolonizar a crítica feita sobre Hilda. Para tanto, o recorte da pesquisa trata-se do trabalho literário de Hilda Hilst, iniciado em 1930, com o livro de poesia Presságio, passando pela dramaturgia principiada com A possessa (1967), seguindo com a prosa iniciada com Fluxo-floema (1970) e pelas crônicas compiladas em Cascos e carícias (1998) até o livro que reúne entrevistas que a autora concedeu, Fico besta quando me entendem (2013). Além disso, investigarei Hilda como uma artista diversa, perscrutando suas produções plásticas. Junto a esses textos, evidenciarei as experiências e sensibilidades da autora que extrapolam o que é da ordem textual, ao me deter em seu bios, isto é, em suas vivências, sempre as atravessando com as minhas experiências fronteiriças. Como aporte epistemológico da pesquisa, optarei pelo que nomeio de crítica biográfica fronteiriça, isto é, uma crítica cuja natureza é compósita, por englobar diferentes áreas do conhecimento, e descolonial, por levar em consideração os loci de enunciação e as sensibilidades biolocais de crítico biográfico (eu) e de biografada (Hilda). As políticas da crítica biográfica fronteiriça serão exploradas no primeiro capítulo da dissertação, intitulado “AMAVIOS: EXERCÍCIOS DE CRÍTICA BIOGRÁFICA FRONTEIRIÇA SOBRE HILDA HILST”, e que embasará, epistemologicamente, os demais capítulos. Já o segundo capítulo, “AMÂNCIAS: DA MORTE PARA ALÉM DA MORTE – odes de sobrevida”, terá como argumento o des-arquivamento que farei, enquanto crítico biográfico arconte da produção intelectual de Hilda. Por fim, “AMAVISSES: CANTARES AESTÉSICOS”, terceiro capítulo, será um desdobramento do segundo capítulo da dissertação e estudará a produção imagética de Hilda e em torno dela, como as ilustrações que outros artistas fizeram de seus livros ou seus próprios desenhos e grafismos, além de suas fotos para complementar o que é da ordem do biográfico. Os teóricos que fundamentarão essas proposições são: Walter Mignolo, Eneida Maria de Souza, Edgar Cézar Nolasco, Jacques Derrida, Denilson Lopes, Francisco Ortega etc., além do periódico CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS.
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    CICATRIZ COLONIAL NIILISTA: uma reflexão sobre "o mais sinistro de todos os hóspedes"
    Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
    Tipo Dissertação
    Data 04/08/2016
    Área LETRAS
    Orientador(es)
    • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Alex da Silva Domingos
      Banca
      • Damaris Pereira Santana Lima
      • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
      • Vania Maria Lescano Guerra
      Resumo Minha discussão aqui proposta visa refletir de que modo o niilismo que foi posto sobre a análise na Europa se relaciona com o niilismo particular que está hospedado aqui no Brasil. Niilismo é um dos conceitos fundamentais para que possamos compreender o pensamento filosófico dos últimos dois séculos, visto que no período considerado moderno a metafísica e os valores tradicionais depreciaram-se, por isso o conceito necessita ser (des)arquivado. Etimologicamente o termo niilismo deriva do latim (nihil) que significa (nada), revelando o primeiro sentido do conceito, que remete a um pensamento fascinado e obcecado pelo nada. Nas palavras de Nietzsche ―o mais sinistro de todos os hóspedes” é um fenômeno complexo e multifacetado, ao mesmo tempo, causa e patologia. Porém, este conceito se cristalizou ao longo do tempo, fazendo com que a América do Sul, mais especificamente o Brasil, se limitasse a repetir o conceito de niilismo vindo da Europa, expondo-o como se fosse algo universal e, sobretudo, não levando em conta a particularidade de cada povo. Nietzsche percebia o niilismo como um fenômeno particular e não universal, visto que o pensador escreveu amplamente sobre o niilismo europeu, ou seja o niilismo situado em um lugar específico, indo ao encontro com o que escreve o pensador argentino Walter Mignolo, quando faz compreender que o lócus influencia diretamente sobre a criação dos conceitos. Para cumprir aquilo que foi elencado, organizo minha dissertação em três capítulos: o primeiro é denominado de ―O NIILISMO EM QUESTÃO‖, onde busco fornecer um panorama histórico sobre o conceito de niilismo, assim elenco alguns pensadores que iniciaram a reflexão em que o nada surge como problema fundamental, o segundo, ―O SER EM QUESTÃO‖, fundamentado pela crítica biográfica pós-colonial, esboço a minha aproximação primeira com o conceito de niilismo e a relação dele com o meu (Bios); neste capítulo opto pela opção descolonial (MIGNOLO) que dará suporte para a epistemologia fronteiriça. A grande discussão trazida no segundo capítulo é a problemática que fornece o nome para o título, que tem por objetivo sublinhar a negação como causa do niilismo latino. No terceiro e último capítulo se chama ―DO NIILISMO EUROPEU AO NADA LATINO: TRANSCULTURAÇÃO DO CONCEITO DE NIILISMO‖, O niilismo que era irredutivelmente a desvalorização dos valores absolutos, ou seja, (a morte de Deus) apontada por Nietzsche, dará lugar à desvalorização dos valores hegemônicos, ocorrendo assim a transculturação do conceito de niilismo europeu para o niilismo latino.
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      MITOS E CORES NA FRONTEIRA-SUL: desarquivando memórias indígenas silenciadas pela colonialidade
      Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
      Tipo Dissertação
      Data 04/08/2016
      Área LETRAS
      Orientador(es)
      • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Daniela Correa Nachif
        Banca
        • Damaris Pereira Santana Lima
        • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
        • Marcos Antonio Bessa-Oliveira
        • Vania Maria Lescano Guerra
        Resumo Esta pesquisa visa, por meio de uma opção descolonial (MIGNOLO, 2008), contar as histórias locais da fronteira sul, desobedecendo a epistemologia hegemônica imposta pelo moderno projeto colonial, que desloca a narrativa do Primeiro para o Terceiro Mundo (MIGNOLO; 2003). Assentada nos postulados da crítica biográfica (SOUZA, 2002) pós-colonial (NOLASCO, 2013) faço uma leitura outra das telas da fase “Mitos e cores” do pintor e escultor ameríndio Ilton Silva, produzida na década de 1970. Uma prática descolonial vista como uma desobediência epistêmica que emerge da exterioridade do sistema colonial moderno. Baseada na epistemologia fronteiriça e no momento político, estabeleço uma relação entre a produção artística do sujeito indígena, considerado subalterno, e a teorização bárbara (MIGNOLO, 2003) a partir dos conceitos de lócus e de bios. A pesquisa está dividida em três capítulos: MITOS E CORES DA FRONTEIRA-SUL; DESARQUIVANDO MEMÓRIAS E MITOS, NARRANDO AS CORES DA FRONTEIRA; ARTE SUBALTERNA E POLÍTICA FRONTEIRIÇA.
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        ENTRE ENEIDAS E CAMILAS: afinidades e construções lócusbiocríticas
        Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
        Tipo Dissertação
        Data 03/08/2016
        Área LETRAS
        Orientador(es)
        • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Camila Torres
          Banca
          • Angela Maria Guida
          • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
          • Marcos Antônio Bessa-Oliveira
          • Vania Maria Lescano Guerra
          Resumo Esta dissertação tem como objetivo realizar uma biografia crítica de parte da vida da intelectual mineira Eneida Maria de Souza. A vida tem sido objeto de estudos de muitos pesquisadores e escrever uma biografia não é um trabalho inédito. No entanto, ao me propor realizar uma biografia crítica, não viso meramente reproduzir a vida da autora, ao falar de Eneida acabo por falar de mim. Desta forma, o trabalho se encontra estruturado em três capítulos. O primeiro intitula-se “ENEIDA MARIA DE SOUZA: para um debate lócusbiocrítico” em que traço o caminho epistemológico que norteará a dissertação; O segundo chama-se “DOS (MEUS) PLURIARQUIVOS: a memória fronteiriça em Eneida Maria de Souza”, no qual abro o arquivo da intelectual revirando meus documentos e os dela; já o terceiro, “O FASCÍNIO PELO EXERCÍCIO DA CRÍTICA”, nele esboço o caminho percorrido por Eneida na academia, enquanto crítica. Dessa forma, nesta dissertação, trago vida/obra da autora no mesmo plano. Para isso, busco articular meu lugar de enunciação como referente para erigir o meu pensamento, ao qual chamo descolonial. Ou seja, ao considerar tal premissa, considero que a fronteira em que estou radicada, além de ser o meu lugar, também é a única condição para que eu possa falar sobre a autora. Além dos estudos fronteiriços, a perspectiva da crítica biográfica é uma constante nesta dissertação, posto que a mesma me abre portas para que eu pense fora do âmbito exclusivo da Literatura. Outros conceitos como o de arquivo e amizade também se configuram importantes, aqui, pois me ajudam a pensar melhor a relação de Eneida com o outro e de Eneida comigo. Desta forma, ao longo da escrita de toda a dissertação tomo como aporte teórico os postulados de Walter Mignolo; Jacques Derrida; Francisco Ortega, Edgar Cézar Nolasco e a própria Eneida Maria de Souza.
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          CLARICE/FERNANDO/FRANCINE: amizades de entrevidas críticas
          Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
          Tipo Dissertação
          Data 03/08/2016
          Área LETRAS
          Orientador(es)
          • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Francine Carla de Salles Cunha Rojas
            Banca
            • Angela Maria Guida
            • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
            • Marcos Antonio Bessa Oliveira
            Resumo Minha pesquisa tem como propósito investigar a relação de amizade dos escritores Fernando Sabino e Clarice Lispector, não a partir do que se entende amplamente sobre a amizade, mas a partir de uma dada concepção que compreende as diferenças, bem como a participação da pesquisadora-arconte, que acontece por meio da transferência. Para tanto, o recorte da pesquisa reside no período em que trocaram cartas, 1946 até 1969, o que, por sua vez, não me impede de recorrer, a medida do necessário, a outras produções de Sabino e Lispector. A amizade dos escritores se iniciou de forma bastante peculiar, pois Clarice enviou, por sugestão, talvez de Lúcio Cardoso, um exemplar com dedicatória de seu primeiro livro Perto do coração selvagem (1943) para Fernando Sabino. O gesto de Clarice deu início a relação de amizade que se estendeu até a morte da escritora em 1977. A amizade, como parte do bios dos amigos, influencia os escritores e suas respectivas produções, posto que Fernando e Clarice, respectivamente, submetiam seus escritos as avaliações do amigo. Nesse sentido é que procuro desvincular a amizade de sua concepção fraternal, e relacioná-la com outras noções que me auxiliarão a compreender a relevância da amizade na vida / obra dos escritores, são algumas delas: a alteridade, como forma de lidar com as diferenças que o amigo apresenta, a amizade para além do princípio da morte, posto que compreendo que a amizade não cessa quando um dos amigos morre e a dedicatória, como gesto realizado pelo amigo a fim de homenagear o outro. Embasa minha explanação a crítica biográfica pós-ocidental atrelada a discussão em torno do arquivo, visto que consideram o bios do sujeito que tece o discurso crítico e, por extensão, o lócus em que o crítico se encontra, a bibliografia básica que fornece o pressuposto teórico diz respeito aos livros Crítica Cult (2007) e Janelas indiscretas (2011), ambos de Eneida Maria de Souza, Histórias locais / projetos globais de Walter Mignolo e Políticas da amizade (2003) de Jacques Derrida. A fim de cumprir com os objetivos elencados organizo minha dissertação em três conjuntos de cartas, o primeiro abrange o período de dezembro de 2014 a outubro de 2015 e é denominado “A EMERGÊNCIA DO EXERCICIO CRÍTICO-BIOGRÁFICO PÓS-OCIDENTAL: a partir da amizade, dedicatória e herança de Fernando Sabino e Clarice Lispector”, o segundo conjunto abarca os meses de março a outubro de 2015 e é intitulado “(DES)ARQUIVANDO CARTAS PERTO DO CORAÇÃO”, por fim, o último grupo é composto de cartas escritas no período de janeiro a julho de 2016 denominado “A ULTIMA DESPEDIDA?: gestos (in)finitos”.
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            Sexting: do privado ao público
            Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
            Tipo Dissertação
            Data 02/08/2016
            Área LETRAS
            Orientador(es)
            • Nara Hiroko Takaki
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Suzana de Souza Klas Guerra
              Banca
              • Dánie Marcelo de Jesus
              • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
              • Nara Hiroko Takaki
              Resumo Este trabalho pretendeu problematizar o uso das novas tecnologias digitais, tomadas
              como práticas discursivas entre sujeitos, especialmente no que tange ao Sexting,
              que consiste no envio de mensagens (texto ou imagem) com conteúdo sexual. Por
              se dar em um ambiente virtual e se tratar de uma temática nova, essa prática
              constitui importante fonte de pesquisa no tocante ao estudo das relações sociais. A
              partir da análise de um vídeo disponível na internet, deixado pela adolescente
              canadense Amanda Todd, procurei demonstrar que o uso das novas tecnologias
              surge como prática facilitadora da exposição do sujeito, que vem encurtar as
              fronteiras entre os espaços público e privado, perpassando as questões culturais e
              de sexualidade, bem como os efeitos desse uso que, muitas vezes, acarretam
              graves consequências. Para isso, contei com as teorias de Linguística Aplicada, a
              partir de Menezes de Souza (2011), sob a ótica do Letramento Crítico, os
              referenciais teóricos de Hall (2011) no que se referem às identidades e sua
              mobilidade, bem como as teorias sobre os letramentos digitais (TAKAKI, 2014).
              Pautei-me ainda nas contribuições de teóricos da perspectiva discursiva, recorrendo
              ao suporte metodológico nos estudos de Foucault (2014), no que concerne à
              problematização das regras, dos contextos nos quais os discursos são produzidos e
              interpretados. Recorri a Sibilia (2008) e Costa (2000) para tratar das questões
              pertinentes ao momento de exposição pelo qual passa a sociedade atual. Pautada
              em Mignolo (2003/2008) optei por desconstruir alguns conceitos para reinterpretálos.
              Na esteira de Derrida (2001) iniciei a busca pela compreensão do vídeo deixado
              por Amanda. Busquei problematizar os discursos cristalizados, ditos como normais e
              normalizadores, também presentes no discurso virtual. Almejei um encontro de
              diferenças de atitudes, posicionamentos e autoria nas escolhas, tendo em vista que
              as interpretações de sentidos são reconstruídas pelo trabalho performativo e
              localizado (TAKAKI, 2012, 2013), constituindo-se num processo historicizado.
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              LETRAMENTOS CRÍTICOS: INTERAÇÕES, SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES
              Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
              Tipo Dissertação
              Data 07/07/2016
              Área LÍNGUA PORTUGUESA
              Orientador(es)
              • Nara Hiroko Takaki
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Jany Baena Fernandez
                Banca
                • Clarissa Menezes Jordão
                • Elizabete Aparecida Marques
                • Lynn Mario Trindade Menezes de Souza
                • Nara Hiroko Takaki
                Resumo Esta pesquisa trata das interações sociais realizadas nos espaços virtuais em que predominam
                os gêneros emergentes mais interativos, como fóruns e bate-papos. Tem como objetivo
                compreender a construção de sentido dos professores de diferentes disciplinas, em relação aos
                conteúdos discutidos (concepção de letramentos, Web 2.0, mediação pedagógica, produção
                multimodal etc.), no processo de formação continuada que envolve as postagens dos fóruns,
                as produções multimodais e as situações de agências, realizadas no do Ambiente Virtual de
                Aprendizagem. As análises voltam-se para processos interativos e práticas discursivas dos
                professores que atuam na Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, MS. Do ponto de
                vista metodológico, priorizam-se aspectos qualitativos e etnográficos, com descrições e
                explicações. Ressalta-se sua importância para a formação continuada em que haja construção
                de saberes no processo de ensino e aprendizagem com foco no discurso educacional na prática
                pedagógica. O embasamento teórico está alicerçado, principalmente na abordagem
                etnográfica e qualitativa de pesquisa, (André, 1983; Bogdan Biklen, 1994; Geertz, 1989 e
                Wielewicki, 2001); questões de linguagem (Bakhtin, 2006; 2011); complexidade e
                transdisciplinaridade (Morin, 2003; 2007); desconstrução e reconstrução de sentidos para a
                transformação da prática docente, (Derrida, 2001); histórias locais (Mignolo, 2003);
                multiletramentos (Rojo, 2012; 2013); novos letramentos e letramentos críticos, (Monte Mór,
                2007-2014); questões de ética na pesquisa de letramentos e os letramentos, (Takaki, 2012;
                2014); redefinição de letramento crítico, cultura e letramentos, (Menezes de Souza, 2007;
                2011); formação, prática de professores e agência, (Jordão, 2010; 2011; 2013);
                multimodalidade, (Kress, 2001); questões de imagem, mídia e ubiquidade, (Santaella, 2003;
                2014); situações de agências, na perspectiva cultural e rizomática, (Bhabha, 1998) e (Deleuze,
                Guattari, 1995). Há necessidade de trabalhar os letramentos nas formações para compreensão
                do contexto social e ampliação do discurso em sala de aula, proporcionando uma dilatação na
                forma de ensinar e mais oportunidades de aprendizagem por parte dos alunos.
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                Uma vida em segredo: A trajetória de (Bi) ela em suas construções literária e cinematográfica
                Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                Tipo Dissertação
                Data 01/04/2016
                Área LETRAS
                Orientador(es)
                • Marcia Gomes Marques
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Fernanda de Souza Rodrigues
                  Banca
                  • Geraldo Vicente Martins
                  • Marcia Gomes Marques
                  • Marcos Paulo da Silva
                  • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                  Resumo Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a adaptação cinematográfica da obra do escritor
                  mineiro Autran Dourado, Uma vida em segredo (1964), realizada por Suzana Amaral em 2001,
                  tendo como objetivo geral analisar como a obra fonte é traduzida, indicando quais os elementos
                  foram utilizados para a adequação da obra literária para se obter a adaptação cinematográfica.
                  Para esse fim, realiza-se inicialmente um estudo sobre a construção da personagem tanto na
                  literatura como no cinema, utilizando teóricos como Renata Pallotini, Beth Brait, Antonio
                  Candido, Anatol Rosenfeld e Paulo Emílio Sales Gomes; apresentando, ainda, traços da vida e
                  obra de Autran Dourado e Suzana Amaral, introduzindo, de forma sucinta, a personagem Biela, a
                  literária e a cinematográfica, foco de nossa análise. Feito isso, parte-se para as principais teorias
                  no tocante a adaptação, intertextualidade e intermidialidade, observando como, de modo geral, as
                  obras podem se relacionar entre si, sob o olhar teórico de Linda Hutcheon, Julie Sanders, Haroldo
                  de Campos, entre outros. Por fim, é realizada, no último capítulo, a análise da personagem Biela
                  na literatura e logo em seguida como ela foi transposta para as telas do cinema, não só a
                  personagem protagonista, mas, também, os aspectos principais da obra, levando em consideração
                  como a cineasta lida com algumas especificidades da literatura, como por exemplo, a focalização
                  interna das personagens. Nessa direção, lançando um olhar atento sobre as obras, observa-se que
                  a trajetória de Biela é fundamentada na transição da roça para a cidade, acontecimento que
                  desencadeará todos os outros que a nós são apresentados em Uma vida em segredo: a não
                  adequação de Biela aos moldes citadinos, a lembrança da mãe e de seu universo uterino, as crises
                  entre a Biela que é e a que querem que ela seja, o apego aos seres, a vida de Biela exposta, ora
                  pela sua própria mente, através da utilização da técnica de fluxo de consciência, ora pelas
                  sugestões do narrador, ora pela opinião dos outros personagens, levando em consideração o
                  trabalho do narrador de esconder a vida de Biela, fazendo dela realmente uma vida em segredo.
                  Todas essas questões foram trabalhadas de diferentes formas pelos dois sistemas sígnicos aqui
                  analisados: o literário e o cinematográfico, de acordo com as especificidades e os recursos
                  disponíveis a cada um deles, levando em consideração, também, a intencionalidade e o projeto
                  estético de Dourado e de Amaral
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                  Atitude Linguística, Variação e Ensino da Língua Portuguesa na Educação Básica de Dourados
                  Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                  Tipo Dissertação
                  Data 30/03/2016
                  Área LETRAS
                  Orientador(es)
                  • Rosangela Villa da Silva
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Monique de Paula Maidana
                    Banca
                    • Auri Claudionei Matos Frubel
                    • Elizabete Aparecida Marques
                    • Elza Sabino Da Silva Bueno
                    • Rosangela Villa da Silva
                    Resumo Não há dúvidas de que a linguagem e a sociedade estão ligadas entre si, e é do âmbito da
                    Sociolinguística a descrição da linguagem em seu contexto social. Dessa forma, as variações
                    linguísticas existentes em uma língua são justificadas por fatores internos e externos à língua.
                    A influência nas variações existentes na Língua Portuguesa advém de fatores inerentes ao
                    próprio indivíduo, que são etnia e gêneros, e os fatores sociais como escolarização, classe
                    econômica, faixa etária, localização dialetal dos falantes e profissão que exerce. No entanto,
                    pode-se afirmar que a variação na fala não é inconsequente e arbitrária, mas, pelo contrário,
                    há um uso sistemático e regular da variação possível de ser comprovada, conforme Labov
                    (2008) e Taralo (2007). Por isso, é errôneo afirmar que há uma variedade mais “bonita” e
                    mais “correta” do que as demais. A norma padrão, que é a variedade mais prestigiada da
                    Língua Portuguesa, é um construto histórico e social, constituída de forma artificial desde a
                    sua origem pelo fato de ter a literatura portuguesa como parâmetro. Posto isto, este trabalho
                    objetiva desmistificar algumas afirmações equivocadas que são repetidas há muitos anos pela
                    sociedade a respeito da natureza da Língua Portuguesa, como “a Língua Portuguesa é muito
                    difícil”, “o brasileiro não sabe Português”, entre outros. Para tanto, foi necessário rever
                    conceitos de língua, norma, heterogeneidade linguística, variação e mudança, para, em
                    seguida, refletir sobre as críticas feitas em torno da polêmica gerada em 2011 a respeito do
                    capítulo “Escrever é diferente de falar” do livro didático Por uma vida melhor. Em um
                    segundo momento, realizou-se análise de questionários respondidos por professoras da
                    educação básica de ensino da cidade de Dourados/MS, com o objetivo de investigar qual a
                    opinião dessas docentes em relação à variação linguística da Língua Portuguesa. Apurou-se
                    qual a importância da norma padrão da Língua Portuguesa para essas profissionais e, por fim,
                    foi possível conhecer o posicionamento delas a respeito de alguns mitos propagados no ensino
                    da Língua Portuguesa, como: “Brasileiro não sabe português” e “Português é muito difícil”. A
                    partir das respostas das professoras, concluiu-se que a formação em
                    Linguística/Sociolinguística contribuiu para a constituição de um professor de Língua
                    Portuguesa mais consciente da riqueza da variação linguística existente em nosso idioma. No
                    entanto, algumas docentes, mesmo com essa formação, apresentam um comportamento
                    preconceituoso em relação à variação linguística de sua língua. E a professora com formação
                    apenas em linguística, que não teve aulas de sociolinguística na faculdade, é categórica em
                    dizer que a variação da norma padrão é erro.
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                    Repertório de Expressões Idiomáticas Espanhol - Português
                    Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                    Tipo Dissertação
                    Data 26/02/2016
                    Área LETRAS
                    Orientador(es)
                    • Elizabete Aparecida Marques
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Ioneide Preusse Juliani
                      Banca
                      • Aparecida Negri Isquerdo
                      • Damaris Pereira Santana Lima
                      • Elizabete Aparecida Marques
                      • Maria Luísa Ortiz Álvarez
                      Resumo O objeto de estudo deste trabalho são as Expressões Idiomáticas (EIs) extraídas dos exames que compõem o Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE), visando a elaboração de um repertório fraseológico do espanhol com equivalência em português. Este trabalho justifica-se pela necessidade da criação de um material que possa auxiliar os usuários da língua espanhola no processo de construção de sua competência fraseológica possibilitando-lhes uma visão expandida da língua alvo, uma vez que é possível conhecer uma grande parcela da cultura do outro por meio das EIs. Estas podem definir-se como “lexia complexa indecomponível, conotativa e cristalizada em um idioma pela tradição cultural”, de acordo com Xatara (1998, p.148). Metodologicamente, serviram de fonte para a constituição do corpus as provas de compreensão leitora, de compreensão auditiva e de gramática e vocabulário, dos diferentes níveis de certificação do DELE, no período de 2004 a 2014. Os pressupostos metodológicos da Linguística de Corpus Tagnin (2004), Oliveira (2009) e Sardinha (2004) e da Lexicografia Haensch (1997) Zavaglia (2009), e Biderman (2002), auxiliaram na construção do repertório. Dentre as diferentes perspectivas teóricas que norteiam este trabalho estão os princípios da Fraseologia e da Fraseografia, de forma que os principais autores que embasam a pesquisa são Zuluaga (1990), Tristá Pérez (1998), Corpas Pastor (1996), Xatara (1994, 1998, 2001, 2013), Olímpio de Oliveira Silva (2007), Monteiro-Plantin (2012). Realizou-se uma pesquisa documental quantitativa, os dados encontrados foram institucionalizados por meio de consultas nos dicionários; Diccionario de la Real Academia Española (DRAE) . Como resultados do trabalho, foram levantadas e analisadas 108 expressões idiomáticas e foram elaboradas fichas fraseográficas com tratamento fraseográfico, de diferentes níveis de aprendizagem do espanhol, que receberam tratamento lexicográfico e constituem como resultado final um repertório fraseológico, o qual revela maior produtividade com as partes do corpo humano, bem como constatou-se a incidência maior das expressões idiomáticas no nível superior.
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                      Abotoar o paletó: uma análise da morte em unidades fraseológicas do português brasileiro
                      Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                      Tipo Dissertação
                      Data 26/02/2016
                      Área LETRAS
                      Orientador(es)
                      • Elizabete Aparecida Marques
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Juliana Cansanção
                        Banca
                        • Aparecida Negri Isquerdo
                        • Damaris Pereira Santana Lima
                        • Elizabete Aparecida Marques
                        • Maria Luísa Ortiz Álvares
                        Resumo
                        Vocabulário da Construção Civil: Focalizando o Universo Terminológico da Madeira
                        Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                        Tipo Dissertação
                        Data 26/01/2016
                        Área LETRAS
                        Orientador(es)
                        • Raimunda Madalena Araujo Maeda
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Danieli Daiani Francisquini Ocampos
                          Banca
                          • Aparecida Negri Isquerdo
                          • Elizabete Aparecida Marques
                          • Onilda Sanches Nincao
                          • Raimunda Madalena Araujo Maeda
                          Resumo Este trabalho tem como objetivo apresentar uma pesquisa terminológica que resultou na elaboração de um glossário contendo termos relacionados à Madeira na Construção Civil com os equivalentes em Língua Inglesa. O trabalho ancorou-se nos pressupostos teóricos e metodológicos da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT) mantendo interface com a Linguística de Corpus. Considerando que este trabalho visa à criação de um produto terminológico baseado em textos de língua natural, analisamos a nomenclatura como resultado de uma situação comunicativa especializada e, como texto especializado, é o veículo que nos leva aos termos, pois é neste tipo de texto que o termo se constitui como tal. Para tanto, 122 documentos autênticos, dentre eles, artigos científicos, científicos de divulgação, instrucionais, teses e dissertações, formam o corpus referência de onde foram extraídos os 171 termos, organizados, definidos e exemplificados de acordo com o contexto especializado em que estavam inseridos. No que se refere à elaboração do Glossário, tornou-se imprescindível utilizar as ferramentas computacionais. Para isso, foi importante nos atermos a algumas abordagens trabalhadas na Linguística de Corpus, principalmente no que tange à compilação de um corpus original de linguagem técnica especializada, edição do mapa conceitual e sua categorização, bem como as variadas formas de extração e organização dos termos. O resultado foi um glossário, que procura ofertar aos profissionais e estudantes da área da Construção Civil, um material de consulta autêntico que possa lhes auxiliar na comunicação técnica especializada, na tradução e elaboração de textos, em seu contexto de atuação.
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                          MEU TIO ROSENO, A CAVALO: UM HERÓI, SEUS NOMES E SUAS PARAGENS
                          Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                          Tipo Dissertação
                          Data 18/12/2015
                          Área LETRAS
                          Orientador(es)
                          • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Vanessa Corrêa Gama
                            Banca
                            • Angela Maria Guida
                            • Arlinda Cantero Dorsa
                            • Geraldo Vicente Martins
                            • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                            Resumo Na literatura contemporânea, o papel da narratividade na elaboração do discurso é percebido como fundamental. Esse fenômeno, composto de uma sucessão de estados e variadas transformações, produz o sentido da ficção literária e sua compreensão nos dá pistas de como a obra interage com o leitor. Na obra de Wilson Bueno, Meu tio Roseno, a Cavalo (2000), a construção do discurso narrativo imprime movimento e leveza à aventura do tio-herói Roseno em busca do seu “céu”, o (possível) nascimento de sua filha Andradazil com a amada Doroí, utilizando o ritmo da cavalgada e as mutações no nome do protagonista para imprimir o tom dessa história repleta de aventuras. O herói também busca o “céu”, traçando sua trajetória à procura de sua salvação. Compreender as estratégias narrativas utilizadas por Wilson Bueno, com foco nas características míticas e fantásticas que a história apresenta, é o que pretende esta pesquisa, tendo como categorias centrais o herói e suas configurações, as viagens e seu percurso e os nomes e seus possíveis significados.
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                            OS MOVIMENTOS IDENTITÁRIOS DO PROFESSOR NA ERA DIGITAL E A REPRESENTAÇÃO DA INDISCIPLINA EM SEU DISCURSO
                            Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                            Tipo Dissertação
                            Data 02/12/2015
                            Área LETRAS
                            Orientador(es)
                            • Vania Maria Lescano Guerra
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Solange Almeida de Medeiros
                              Banca
                              • Antonio Carlos do Nascimento Osorio
                              • Nara Hiroko Takaki
                              • Silvane Aparecida de Freitas
                              • Vania Maria Lescano Guerra
                              Resumo Esta pesquisa tem como objetivo discutir a possível relação entre as novas tecnologias de
                              informação e a indisciplina na escola, a partir de discursos de professores de Língua Portuguesa
                              que atuam em escolas públicas de Bonito-MS, bem como analisar as representações da
                              indisciplina, a construção identitária do sujeito professor e a concepção de novas tecnologias
                              que permeiam esses discursos, tendo como base o arcabouço teórico da Análise do Discurso
                              (AD) de linha francesa, a partir de Pêcheux (1988), Foucault (1987), Coracini (2007), entre
                              outros. A análise considera recortes que compõem o arquivo de pesquisa constituído por
                              respostas de questionários aplicados aos seis professores participantes da pesquisa e visa a
                              identificar, na materialidade linguística, a alteridade, o contato com o diferente, visando a
                              relacionar os efeitos de sentido que incitam o surgimento desses discursos no cotidiano escolar
                              e que estabelecem sua representação. Partimos do pressuposto de que a estrutura escolar, assim
                              como o corpo docente não estão acompanhando as mudanças necessárias para atender aos alunos
                              da atualidade e que o professor, que até então se via como o detentor do saber, entra em crise
                              de identidade. Com isso, o método empregado em nossa pesquisa é o arqueogenealógico
                              apresentado por Foucault, com o objetivo de apurar, no corpus de análise, o modo como
                              aparecem os discursos dos professores em questão. Para isso, primeiro fizemos uma seleção dos
                              recortes, em seguida, identificamos, na materialidade linguística, elementos que nos indicam a
                              presença da “subjetividade” para estabelecer uma relação entre os efeitos de sentido que incitam
                              esses discursos no ambiente escolar e que asseguram sua representação. Esta pesquisa está
                              organizada em três capítulos: no primeiro, focalizamos uma rápida exposição sobre o histórico
                              da AD e os principais conceitos que orientam e fundamentam nossas análises; no segundo,
                              apresentamos as condições de produção dos discursos analisados, destacando o conceito de
                              identidade pós-moderna, o contexto histórico e cultural dos sujeitos professores; no terceiro
                              capítulo, apresentamos a análise, a discussão e a interpretação dos discursos dos professores,
                              envolvendo reflexões sobre o contexto educacional e as representações presentes no discurso
                              que contribuem para a construção identitária do professor. Nossas análises possibilitaram
                              compreender que as novas tecnologias na escola e a indisciplina surgem no ambiente escolar
                              cada vez com mais força e que o comportamento dos alunos é fortemente influenciado pela
                              ideologia da globalização, que produz indivíduos cada vez mais imersos nos meios
                              tecnológicos, modificando, dessa forma, o modo de agir, de ver, de perceber o mundo e,
                              consequentemente, o modo de aprender as coisas. Concluímos que as relações de saber/poder,
                              presentes nos discursos do sujeito professor, reforçam o discurso regulado pela globalização,
                              que impõe a esse sujeito uma situação de incompletude, por “excluí-lo” pelos meios
                              tecnológicos inseridos no ambiente escolar. O Estado, assim, promove um controle do poder
                              sobre o saber do sujeito professor, ao impor determinadas políticas educacionais que devem ser
                              seguidas.
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                              UM ESTUDO DO DISCURSO DO LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: REPRESENTAÇÕES DO OUTRO
                              Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                              Tipo Dissertação
                              Data 02/12/2015
                              Área LETRAS
                              Orientador(es)
                              • Vania Maria Lescano Guerra
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Alexandre Rodrigues Lobo
                                Banca
                                • Edgar Cezar Nolasco dos Santos
                                • Nara Hiroko Takaki
                                • Terezinha Baze de Lima
                                • Vania Maria Lescano Guerra
                                Resumo Este trabalho visa refletir sobre o livro didático enquanto instrumento de apoio aos professores no ensino de línguas e o advento das novas tecnologias. A preocupação com os livros didáticos em nível oficial, no Brasil, se inicia com a Legislação do Livro Didático, criada em 1938 pelo Decreto–Lei 1006, em que fica definido que o Livro Didático e o Dicionário da Língua Portuguesa são um direito constitucional do educando brasileiro. A análise considera seis recortes do livro didático de língua portuguesa que compõem o corpus – materialidade linguística– e visa a identificar, a partir das regularidades existentes na escrita/língua, possíveis representações desses sujeitos sobre si, sobre o outro e sobre o próprio processo de ensino/aprendizagem da língua. Para que possamos lançar um olhar sobre os dizeres dos livros didáticos e compreender os elementos que interferem no processo de identificação do sujeito–professor, adotamos, neste trabalho, a Análise do Discurso como baliza teórica para nossas reflexões, já que nosso objetivo é investigar a influência do livro didático na definição de conteúdos escolares e nos planos de ensino, com o intuito de contribuir para o ensino de línguas no bojo do discurso sobre as novas tecnologias e dos manuais didáticos. Sob o enfoque transdisciplinar, utilizamos o método arqueogenealógico foucaultiano, a partir das escavações necessárias para o aprofundamento de análise do arquivo; para abordar a identidade do sujeito pós-moderno, adotamos a perspectiva culturalista. No âmbito do discurso, ao analisarmos a materialidade virtual, utilizamos as noções advindas da corpografia, explorando, na perspectiva da Análise do Discurso de origem francesa, a escrita virtual como uma escritura regida por diferentes estruturas gráficas, que nos permitem identificar como a língua faz sentido, ao mesmo tempo em que consideramos o sujeito constituído por desejos e poderes alocados no inconsciente. Para o conceito de memória, consideramos o sujeito pós-moderno, envolto pelas Novas Tecnologias, em que mobilizamos os estudos de Pêcheux (1990, 1997), Authier-Révuz (2002), Foucault (1992, 1996, 2001), Coracini (2003, 2007, 2010 e Orlandi (2000). No Capítulo I, focalizamos uma breve história da AD, refletindo sobre o discurso como permeador das relações de poder que são definidas institucionalmente – no caso, na instituição “Escola”, lugar de onde falam os sujeitos cujos dizeres constituem os recortes analisados. Trazemos a arqueologia de Foucault, em que balizamos a análise do discurso real, pronunciado e existente como materialidade, presente no LDLP. No Capítulo II, apresentamos as condições de produção do discurso em estudo, destacando os conceitos de identidade, voz e sujeito. No Capítulo III, trazemos reflexões sobre o contexto educacional e sobre as imagens presentes no discurso que concorrem para a construção identitária do professor e do aluno. A escolha do livro didático de Língua Portuguesa, decorre da observação de regularidades em nosso estudo, o que facilita a análise, através das luzes de nossos teóricos do discurso. Consideramos que as relações de saber/poder/sujeito presentes no livro didático de língua portuguesa reforçam o discurso mediado pela globalização, cujas “práticas de si” são a pirâmide central, impondo ao sujeito a angústia pela incompletude, por ser diferente ao portar o conhecimento vindo de manuais didáticos. O sujeito vivencia o silenciamento ao “saber ouvir e cumprir normas”, cujos alicerces são parte do processo da globalização, o que reforça as relações de poder apresentadas no enfoque pedagógico vigente, em especial em programas nacionais como o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) do MEC.
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                                POÉTICAS DOS BUGRES: UMA INCURSÃO SOBRE ARTE, IDENTIDADE E O OUTRO
                                Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                                Tipo Dissertação
                                Data 30/11/2015
                                Área LETRAS
                                Orientador(es)
                                • Maria Adelia Menegazzo
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Isabella Banducci Amizo
                                  Banca
                                  • Angela Maria Guida
                                  • Biagio D' Angelo
                                  • Maria Adelia Menegazzo
                                  • Paulo Sergio Nolasco dos Santos
                                  Resumo Conceição Freitas da Silva nasceu em 1914 e ainda criança mudou-se para Mato Grosso do Sul. Dona de casa semialfabetizada, acostumada aos trabalhos pesados da roça, teve sempre uma vida simples e modesta. Durante a década de 1960, Conceição começa a produzir esculturas, as quais recebem o nome de bugres. Tidos, a princípio, como peças artesanais, as esculturas começam a ganhar espaço em museus e proporcionam à artista reconhecimento nacional e internacional, tornando-se, posteriormente, um dos ícones da arte sul-mato-grossense. A proposta deste trabalho é compreender a trajetória da obra de Conceição, analisando a mudança de status pela qual passa e seus diferentes significados desde o início de sua produção, partindo de artesanato à obra de arte, e de obra de arte à marco identitário do estado. O trabalho tem ainda como intuito analisar o contexto em que a obra é desenvolvida, um estado de costumes e produção agropecuária, refletindo sobre questões que permeiam sua realização e valorização.
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                                  Se memória do exílio se consente: um estudo de Sôbolos rios que vão de Lobo Antunes e de Sôbolos rios que vão de Luíz de Camões
                                  Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                                  Tipo Dissertação
                                  Data 19/11/2015
                                  Área LETRAS
                                  Orientador(es)
                                  • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Marinez Serrão Gomes
                                    Banca
                                    • Angela Maria Guida
                                    • Lucilene Soares da Costa
                                    • Ramiro Giroldo
                                    • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                                    Resumo
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                                      A REPRESENTAÇÃO DA PATERNIDADE NAS OBRAS IAIÁ GARCIA E MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS: ESTUDOS COMPARADOS EM MACHADO DE ASSIS
                                      Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 08/10/2015
                                      Área LETRAS
                                      Orientador(es)
                                      • Jose Alonso Torres Freire
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • William Isaías Carvalho Souza
                                        Banca
                                        • Jose Alonso Torres Freire
                                        • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                                        • Susylene Dias de Araujo
                                        Resumo Este trabalho objetiva a análise da representação da paternidade em dois romances, Iaiá Garcia, de 1878, e Memórias Póstumas de Brás Cubas, de 1881, de Machado de Assis. Seja pela presença, a autoridade marcada e nem sempre centrada na figura do pai, seja pela ausência ou pela omissão, a paternidade é fundamental nos romances escolhidos para este estudo para a trajetória dos personagens principais de ambos. A seleção desses dois romances na extensa produção de Machado de Assis tem por objetivo verificar em que medida o primeiro romance, mais convencional do que propriamente romântico, difere também na questão específica, da segunda obra. Para dar conta da análise a ser realizada, discutimos, num primeiro momento, as funções da personagem de ficção e do enredo, visando compreender as diferenças que fazem as personagens machadianas se apresentarem, muitas vezes, com complexa ambiguidade. Discutimos, ainda que brevemente, as mudanças por que passou o romance e os conceitos de representação e mimesis, além de alguns estudos críticos sobre a obra machadiana. A seguir, nos capítulos segundo e terceiro, abordamos as obras Iaiá Garcia e Memórias póstumas de Brás Cubas, respectivamente, de forma mais específica, trazendo para o contexto desta dissertação alguns trechos dos romances que nos ajudam a compor uma visão do aspecto em questão. O capítulo quarto corresponde a um adendo de comparação em que retomamos alguns aspectos analisados antes e nesta parte do trabalho foram feito comentários buscando as aproximações e os distanciamentos entre os dois romances no que concerne à questão proposta aqui. Após as comparações, seguimos para as considerações finais, em que retomamos vários pontos significativos das análises, os quais apresentam uma ideia geral do caminho percorrido até então e que nos levou à compreensão de que a paternidade nas duas obras abordadas se apresenta de forma bem mais ampla do que pressupõe a simples relação entre pai e filho(a), especialmente por meio das relações de autoridade entre as personagens.
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                                        GLOSSÁRIO TERMINOLÓGICO BÁSICO DA TEORIA DA TRADUÇÃO: UMA EXPERIÊNCIA COM O E-TERMOS
                                        Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 25/08/2015
                                        Área LETRAS
                                        Orientador(es)
                                        • Geraldo Vicente Martins
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Roosevelt Vicente Ferreira
                                          Banca
                                          • Elizabete Aparecida Marques
                                          • Geraldo Vicente Martins
                                          • Rogerio Vicente Ferreira
                                          Resumo Esta dissertação apresenta o caminho teórico-metodológico percorrido para a elaboração de um Glossário Terminológico Básico da Teoria da Tradução. O trabalho ancorou-se nos pressupostos teóricos e metodológicos da Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT) com interface com a Linguística de Corpus e Tradução. Traçaram-se como objetivos formalizar uma contribuição para a descrição do léxico de língua portuguesa, no que se refere à terminologia da tradução, e disponibilizar um instrumento terminológico que auxilie nos estudos e pesquisas da Teoria da Tradução. Valendo-se das ferramentas semi-automatizadas disponibilizadas pelo Ambiente Colaborativo Web de Gestão Terminológica e-Termos, e com ações manuais, elaborou-se um glossário constituído por 173 termos, extraídos, selecionados, organizados e definidos terminologicamente a partir de um corpus formado pela compilação de 131 documentos autênticos, dentre eles, artigos científicos, entrevistas, boletins, dissertações e teses. Certamente que não se descreveu a totalidade dos termos existentes na Teoria da Tradução, tendo em vista serem baseados em um corpus e não se ter contado com o auxílio de um especialista de domínio; porém, confirmou-se a validade do uso da gestão semi-automatizada do e-Termos e a otimização da elaboração de um produto terminológico utilizando-se da interface dos aspectos metodológicos da TCT com os da Linguística de Corpus. A pesquisa, ainda que embrionária, revelou-se pioneira e relevante ao utilizar a tradução como área objeto na aplicação da Teoria Comunicativa da Terminologia, ratificando a sua importância na elaboração de produtos terminológicos.
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                                          GLOSSÁRIO DE TERMOS DA AGRICULTURA: UM ESTUDO TERMINOLÓGICO SOBRE O MANEJO DO SOLO
                                          Curso Mestrado em Estudos de Linguagens
                                          Tipo Dissertação
                                          Data 25/08/2015
                                          Área LETRAS
                                          Orientador(es)
                                          • Elizabete Aparecida Marques
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Jorge Luiz Nunes dos Santos Junior
                                            Banca
                                            • Aparecida Negri Isquerdo
                                            • Elizabete Aparecida Marques
                                            • Rogerio Vicente Ferreira
                                            Resumo Atualmente, o mundo globalizado e cada vez mais informatizado influencia o desenvolvimento das inúmeras áreas do conhecimento humano, tais como a Química, a Biologia, a Linguística, a Medicina, a Informática. Essas áreas, por sua vez, produzem conhecimento especializado e utilizam a linguagem técnica, também denominada de Terminologia, em suas práticas comunicativas. Essa linguagem de especialidade constitui o objeto de estudo da Terminologia, que busca sistematizar os termos e seus respectivos conceitos em determinada área técnica, visando à normatização técnica e à produção de dicionários e glossários terminológicos. Este trabalho desenvolve um estudo de caráter aplicado sobre a linguagem de especialidade recorrente no manejo do solo agrícola, resultando na confecção de um glossário de termos da Agricultura (GTA). Assim, o GTA visa a contribuir com os estudos terminológicos no Brasil, oferecendo, principalmente, ao consulente semiespecializado tais como estudantes de graduação em Agronomia e áreas afins, um produto terminológico elaborado a partir dos pressupostos teórico-metodológicos da Terminologia e devidamente fundamentado na Linguística. A pesquisa está baseada na Teoria Comunicativa da Terminologia (TCT), desenvolvida por Cabré (1999), bem como nos procedimentos metodológicos de Almeida (2012), os quais fornecem os subsídios necessários à elaboração de dicionários e glossários terminológicos. A elaboração do GTA também se baseia nos pressupostos metodológicos da Linguística de Corpus, difundida no Brasil por Berber Sardinha (2004), segundo a qual é possível o processamento eletrônico de corpora, por meio das ferramentas de Processamento Automático de Língua Natural (PLN). A nomenclatura do GTA é composta por 294 verbetes e os resultados da pesquisa estão disponíveis aos consulentes em formato de aplicativo (APP), facilitando o acesso ao GTA por meio de smartphones e tablets, por meio do endereço . Dessa forma, conclui-se que os custos com editoração gráfica e comercialização de volumes impressos são drasticamente reduzidos ao viabilizar o GTA como APP, além de configurar-se num produto terminológico de fácil acesso e de manuseio simplificado.
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