Fato, imaginação e pós-história: uma análise semiótica de Vampyroteuthis Infernais à luz da tipologia simbólica vitoriana |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/09/2019 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Luis Henrique Pereira de Paula
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Marcelo Fernandes Pereira
- Nataniel dos Santos Gomes
- Ramiro Giroldo
- Sueli Maria Ramos da Silva
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Resumo |
O presente trabalho visa a colocar em perspectiva, instrumentalizando noções
semióticas, a obra de Vilém Flusser, Vampyroteuthis Infernalis, e a tipologia bíblica
do período vitoriano – método interpretativo que tensionou a dicotomia
fato/imaginação imposta pelo mundo moderno. Através da cisão fato/imaginação,
desencadeada na tensão entre materialismo e idealismo, objetivo e subjetivo dos
séculos anteriores, ou na busca da reconciliação, iniciamos um ponto de contato
entre a obra flusseriana, em seu corpus filosófico e ficcional, e a tipologia bíblica
vitoriana conforme apresentada por George P. Landow, Paul Korshin e Herbert
Susmann. Na análise da obra de Flusser, identificamos oposições fundantes e
contraposições que ilustram aspectos diversos dessa dicotomia e propõem sua
superação por meio de uma estrutura de significação que se manifesta em sua
escrita ficcional e filosófica. O ponto de contato com os polos epistêmicos, Cila
classicista e Caribde confessional, da própria narrativa de Vampyroteuthis Infernalis,
espelha as visões distintas da semiótica e da tipologia simbólica vitoriana e sua
relação com o binômio fato-imaginação. Fazemos ainda uso instrumental do
conceito de cosmovisão, para refletir sobre a obra e sobre nosso instrumental
teórico. A fábula vampirotêutica ordena a apresentação do pensamento de Flusser e
sua dissolução da dicotomia, fundamentando, então, a avaliação dos métodos
encontrados na tipológica simbólica da Inglaterra do séc. XIX. Recorremos a
conceitos da semiótica discursiva, em sua versão clássica e seus desdobramentos
plásticos e tensivos, bem como ao cotejamento das concepções de mundo da
tipologia bíblica vitoriana e do Vampyroteuthis Infernalis.
Palavras-Chaves: Vilém Flusser, Vampyroteuthis Infernalis, Semiótica Discursiva,
Tipologia Bíblica |
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A religiosidade da artista sul-mato-grossense Lídia Baís: uma abordagem semiótica |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/08/2019 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Maria Luceli Faria Batistote
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Maria Luceli Faria Batistote
- Rita de Cassia Aparecida Pacheco Limberti
- Sueli Maria Ramos da Silva
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Resumo |
Esta pesquisa propõe, à luz das conjecturas instauradas pelo estudo semiótico discursivo, uma análise sobre a temática da religiosidade nas obras da artista plástica sul-mato-grossense Lídia Baís (1900-1985). Para tanto, elege-se, como corpus, cinco quadros que compõem o acervo da pintora, a saber, “A última ceia do Nosso Senhor Jesus Cristo”, “Lídia como Nossa Senhora”, “Composição de quadro profético”, ’’Alegoria Profética’’ e “Lídia Baís – simboliza a trindade”. A teoria semiótica toma por objeto o texto e se dedica a explicar o que ele diz e como faz para dizer o que diz, proposto por meio do percurso gerativo de sentido, constituído por três níveis: o fundamental, o narrativo e o discursivo, organizado do mais simples e abstrato ao mais complexo e concreto. Dessa forma, tratar semioticamente de telas de pinturas pressupõe defini-las como texto, produto da articulação do plano de conteúdo com o plano de expressão. Tomam-se como base teórica, também, os pressupostos trazidos pela semiótica visual, a qual considera o plano de expressão e como os seus elementos sistematizam e são capazes de gerar significações. Em se tratando de composições visuais, buscamos respaldo nas orientações e desenvolvimentos semióticos para leitura de textos não-verbais formulados por Jean-Marie Floch e desenvolvidos no Brasil por estudiosos como Pietroforte, Oliveira e Barros, com base no conceito semiótico de semissimbolismo. O presente trabalho orienta-se por uma metodologia de base qualitativo-interpretativista, eleita especialmente para a análise do corpus e aponta a aplicabilidade em objetos pictóricos. Os resultados apontam para a construção de uma Lídia tanto na dimensão humana quanto na espiritual, e, portanto, possivelmente possuidora das virtudes revestidas pelas figuras apresentadas nas obras analisadas.
Palavras-chave: Lídia Baís, Religião. Semiótica Discursiva. Texto nãoverbal. Semissimbolismo. |
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Translingualismos e Letramentos Críticos na Formação do Tradutor/Intérprete de Libras |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/08/2019 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Sueli Maria Ramos da Silva
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Orientando(s) |
- Maria de Lourdes Rodrigues Balabuch
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Banca |
- Adriana Lúcia de Escobar Chaves de Barros
- Daniela Sayuri Kawamoto Kanashiro
- Elaine de Moraes Santos
- Nara Hiroko Takaki
- Nataniel dos Santos Gomes
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Resumo |
O aumento das pesquisas no campo linguístico tem abrangido diferentes aspectos
no segmento do ensino e aprendizagem de idiomas, devido ao processo de
globalização, às mudanças tecnológicas, sociais e econômicas e ao crescente uso
de “novas” práticas sociais. Com base nesse pressuposto, esta pesquisa tem
como objetivo investigar como os conceitos de tais práticas sociais são expressos
no contexto de ensino-aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais (Libras),
identificando especificamente a presença dos Translingualismos e as
contribuições dos Letramentos Críticos, bem como ampliando a visão crítica
quanto às pesquisas linguísticas, de modo a favorecer a educação de novos
profissionais da área e a educação do surdo. A metodologia é estratégica com
objetivos descritivos e abordagem qualitativa, na premissa de melhorar a prática
por meio da verificação, análise e descrições. O método consta da observação da
pesquisadora presente em um curso de formação de tradutores/intérpretes de
Libras (TILS), oferecido pela rede estadual de ensino no Centro de Formação de
Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS-MS).
O embasamento teórico está alicerçado nos conceitos presentes em teorias como
Linguagem de Bakhtin (2010), Linguística Aplicada Indisciplinar de Moita Lopes
(2006), Linguística Aplicada Transgressiva de Pennycook (1998), Práticas
Translíngues de Canagarajah (2013), Letramentos Críticos de Monte Mór (2018),
Menezes de Souza (2011) o Preconceito Linguístico de Gesser (2009), dentre
outros. Esta pesquisa nos leva a concluir que os Translingualismos se fazem
presentes tanto na formação do tradutor/intérprete de Libras quanto no processo
educacional para a comunidade surda, pois não há como desvincular no contexto
em questão a Língua portuguesa da Língua de sinais. Assim, enfatizamos a
necessidade de uma postura crítica frente aos letramentos no contexto
educacional supracitado.
Palavras-chave: Libras. Linguística Aplicada. Translingualismos. Letramentos
Críticos. TILS. |
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Fazendas Distópicas: Estudo comparativo entre a Revolução dos Bichos, de George Orwell e Fazenda Modelo, de Chico Buarque |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/08/2019 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Constantina Xavier Filha
- Ramiro Giroldo
- Ravel Giordano de Lima Faria Paz
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
- Wellington Furtado Ramos
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Resumo |
Esta dissertação realiza uma leitura comparativa entre as
obras Fazenda Modelo (1974), de Chico Buarque, e Revolução dos
Bichos (1945), de George Orwell. Buscou-se perceber como a literatura
representa o cenário político, histórico e social baseada não apenas em
experiências pessoais dos autores, mas da sociedade como um todo. A
pesquisa tem como fio condutor a maneira pela qual as noções de utopia e
distopia são construídas de acordo com diferentes contextos. As
obras analisadas são alegorias a dois períodos histórico-sociais diferentes, a
saber, Ditadura Militar no Brasil e Pós--Revolução Russa; assim, levantou-se
uma retrospectiva de seus autores e suas maneiras de engajamento, para
combater o totalistarismo presente nos contextos já citados. Neste sentido,
abordaram-se questões específicas de cada obra, demonstrando a
representação do período nas ações e acontecimentos que possibilitaram
perceber como a utopia de uma sociedade ideal fora construída
e, posteriormente, transposta para uma sociedade distópica. Analisou-se como
as relações de poder se dão em diversos campos como fala, alimentação,
sexualidade, punição, dentre outras, construídas e naturalizadas
corroborando, diretamente, para que as sociedades vivam a utopia bem como
a distopia. As análises foram amparadas por autores como Ernst Bloch (2005)
e Thomas More (2017) para conceituar utopia e distopia; Eric Hobsbawm
(1995) como suporte para compreender os períodos históricos; e Michel
Foucault (1979), (1987), (1988) no que concerne às noções e estudos sobre as
relações de poder; dentre outros teóricos que deram a sustentação que foi
necessária.
Palavras-chave: Utopia; Distopia; Relações de Poder; Fazenda Modelo;
Revolução dos Bichos. |
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As aventuras de Alice através dos sonhos e a distopia que encontrou por lá |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/08/2019 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Flávio Amorim da Rocha
- Ramiro Giroldo
- Ravel Giordano de Lima Faria Paz
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
- Wellington Furtado Ramos
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Resumo |
Esta dissertação toma como objeto de análise os livros Alice no País das Maravilhas e
Através do espelho e o que Alice encontrou por lá, ambos escritos por Lewis Carroll. O
objetivo é observar de que forma é construída a utopia e a distopia nessas duas obras, além de
promover uma discussão sobre o nonsense como dispositivo narrativo. A proposta se deve à
construção de sociedades (País das Maravilhas e Terra dos Espelhos) envolta no uso arbitrário
e violento do poder pela Rainha de Copas e pela Rainha Vermelha, anulando a ideia de
individualidade e liberdade. Alice é a figura que se sobrepõe ao todo negativo, trazendo por
meio de seus questionamentos uma perspectiva de mudança, ainda que improvável. Para
tanto, nos valemos, centralmente, das considerações utópicas de Ernst Bloch (2006) e Thomas
More (2017).
PALAVRAS-CHAVE: Utopia; distopia; nonsense; Alice. |
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Questões de leitura e interpretação do livro didático de inglês a partir da prática social crítica |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/08/2019 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aline Saddi Chaves
- Daniela Sayuri Kawamoto Kanashiro
- Fabiana Pocas Biondo
- Nara Hiroko Takaki
- Ruberval Franco Maciel
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Resumo |
Esta pesquisa investigou a natureza das questões de leitura e interpretação da
seção Looking Ahead do livro didático de inglês Way to English for Brazilian
Learners para o 9° ano do ensino fundamental. Assim, baseando nas teorias de
letramento crítico apresentadas pelas OCEM (BRASIL, 2006) que visam um
processo de ensino-aprendizagem voltado para a construção de conhecimento
de forma crítica, criativa e ética, tendo o aluno como protagonista, nesta
pesquisa, objetivei compreender e identificar se as questões de leitura e
interpretação textual de uma determinada seção do livro didático de inglês
possibilitam um trabalho que promova um alargamento do raciocínio. Como a
coleção é destinada ao ensino fundamental e tem como embasamento teórico
os pressupostos dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, BRASIL, 1998),
foi possível explicar os motivos de adotar as OCEM (BRASIL, 2006) neste
estudo, tendo em mente que o foco é (re) pensar os materiais didáticos a partir
das teorias atualizadas de letramento crítico. A metodologia, de cunho
qualitativo, envolveu uma pesquisa que levou em consideração a visão do autor
a partir de sua análise, ocasionando mudanças no estudo. A análise incluiu uma
seção especifica, com três ou quatro questões, de oito unidades com temas
diferentes e correlacionados de um livro didático avaliado pelo Programa
Nacional do Livro Didático (2017) e escolhido pelos professores avaliadores para
serem usados nas escolas públicas de Campo Grande, MS. As questões dessa
seção foram analisadas de forma que foi possível complementá-las,
problematizando-as de acordo com o aporte teórico. Nesse sentido, os
resultados mostraram que essas questões, apesar de potencializarem
discussões importantes, não desenvolvem uma consciência crítica. Entretanto,
é possível ressignificá-las com a autonomia do professor.
Palavras-Chave: Livro Didático; Letramento crítico; Leitura e interpretação;
Construção de sentido. |
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O Embondeiro que contava estórias nas savanas africanas |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/08/2019 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ancel Quaresma Afonso Ajupate
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Elizabete Aparecida Marques
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Resumo |
Pretendi, com esta dissertação, discutir questões de identidade e diferença
cultural, sob uma perspectiva descolonial, a partir, sobretudo, da
problematização do termo raça ou racialização. Na esteira de Achille Mbembe,
defendo que o termo raça foi criado para reforçar o colonialismo eurocêntrico
sobre povos colonizados que não eram europeus nem brancos. Busquei
discutir a relação entre negritude e racialização. No início do séc. XX, a
expressão negritude ainda possuia um caráter pejorativo, sendo utilizada
como forma de ofender o negro, uma espécie de xingamento. Aimè Cèsaire,
poeta da Martinica, por volta de 1935, junto com outros escritores africanos
conferiu ao termo negritude outra conotação – movimento de recuperação da
autoestima do negro, que foi negada durante tanto tempo, em virtude
sobretudo da colonialidade do ser. Assim, nesta dissertação, procurei discutir
questões relacionadas à identidade, diferença cultural, racialização,
colonilidade linguística, memória cultural, crítica biográfica, norteando-me
sempre pelos princípios da decolonialidade. Ainda tentei demonstrar como os
efeitos perversos da colonialidade do poder, do saber e do ser se fazem
presentes, bem como acenar para uma possível mudança de rota a partir dos
estudos decoloniais. Busquei alcançar meu propósito dialogando com dois
contos de Mia Couto, extraídos do livro Cada homem é uma raça, bem como
com textos de teóricos e filósofos como Achille Mbembe, Walter Mignolo,
Frantz Fanon, Edgar Nolasco, Aimè Cèsaire, entre outros.
Palavras-chave: Diferença cultural; Decolonialidade; Colonialidade linguística; Racialização. |
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Entre memórias, confissões, silêncios e falares: O dia em que ouvi a confissão da Leoa |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/08/2019 |
Área |
LITERATURA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Betinha Yadira Augusto Bidemy
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Elizabete Aparecida Marques
- Luzia Aparecida de Souza
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Resumo |
Busco, com esta dissertação, um diálogo com a obra do escritor moçambicano Mia
Couto – A confissão da leoa (2012). Para alcançar meu objetivo, tentei compreender
algumas noções acerca da memória e de outros elementos que ela convoca, como o
arquivo africano e o lugar duplamente colonizado da mulher africana dentro e fora das
narrativas ficcionais, como as de Mia Couto. Minha hipótese de trabalho é a de que o
tempo da memória é um tempo sem tempo ou mais que isso: um tempo que agrupa
várias temporalidades, que vão desde um simples relógio até o tempo kairós, que
acontece de forma individual e diferenciada para cada ser humano. Trouxe para esta
conversa com a memória e sobre a memória as tradições orais, tão comuns na cultura
africana, uma vez que o tempo na tradição oral alcança dimensões outras. Não pude
me furtar a discutir também, aliada à memória, questões de colonização e
descolonização femininas, afinal, Mia Couto inicia A confissão da leoa com a solene
proclamação de que Deus já foi mulher um dia. Ao lado de Mia Couto, também
converso com a escritora guineense, Odete Semedo. Ainda convido algumas pessoas
outras tais como Maria Lugones, Jacques Derrida, Walter Mignolo, Francisco Ortega,
Hugo Achugar e Edgar Nolasco para dialogarem comigo. Faço isso porque, no
momento, creio que essas pessoas podem contribuir com minhas reflexões nessa
roda de conversa sobre narrativas de mulheres e de memórias de mulheres.
Palavras-chave: Mia Couto; Memória; África; Decolonialidade feminina. |
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Arquitetura, Linguagem e Mediação Digital: Revisitando o Parodoxo de Tschumi sob uma Perspectiva Peirciana |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/08/2019 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- GABRIELA LIMA MASCARENHAS MOREIRA
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Banca |
- Elaine de Moraes Santos
- Eluiza Bortolotto Ghizzi
- Ivo Assad Ibri
- Maria Adelia Menegazzo
- Maria Luceli Faria Batistote
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Resumo |
Propôs-se, na pesquisa que resultou nesta Dissertação, partir de uma análise da
condição de disjunção entre os âmbitos do conceito e da experiência na arquitetura, como
investigada por Bernard Tschumi (1944-) em seu texto intitulado “The Architectural Paradox”
(1975), para, ao reconsiderar este problema da perspectiva da filosofia pragmatista de Charles
Sanders Peirce, verificar a possibilidade de se falar em uma suspensão dessa condição em um
momento atual, em que a relação entre os dois âmbitos passou a ser mediada pelas Tecnologias
Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). Com relação à teoria da arquitetura, propôsse estudar a proposta de Josep Maria Montaner (1954-), desenvolvida em seu livro “Do
diagrama às experiências, rumo a uma arquitetura de ação” (2017), para um “pragmatismo
interativo”, fundado no confronto entre as teorias pós-estruturalistas e o pragmatismo. Admitiuse que, em seu texto, Montaner atualiza as reflexões realizadas por Tschumi ao reconhecer uma
continuidade entre a teoria e a prática como decorrência de sua postura pragmática. Ambos os
autores desenvolvem seus estudos em torno de três conceitos principais: (1) Conceito ou
diagrama, relativo ao âmbito do projeto e da ideação; (2) Experiência, relativa à subjetividade
da experiência individual com a arquitetura; e (3) Evento ou Ação, relativos às experiências
sociais, coletivas. Diagrama e experiência são conceitos fundamentais para a Fenomenologia,
a Semiótica e o Pragmatismo peircianos, e se propôs estudá-los, bem como o conceito de hábito
em Peirce, que mais se aproxima dos conceitos de evento e ação, em suas correspondências e
diferenças entre a filosofia e a arquitetura, buscando avançar no entendimento das contribuições
do Pragmatismo de Peirce para a arquitetura, considerando a possibilidade de que, com as
TDICs, alterem-se as características tanto do diagrama quanto da experiência, de onde emergem
novas possibilidades de projeto, de uso e de aproximação entre os dois âmbitos. Esta pesquisa
está inserida na linha de pesquisa Práticas e Objetos Semióticos, da área de concentração
Linguística e Semiótica do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (PPGEL)
da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Palavras-chave: Teoria da Arquitetura; Pragmatismo; Charles Sanders Peirce; Diagrama;
Experiência; Ação |
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Uso da escrita em Língua Guarani na Universidade Indígena Unibol Guarani Apiaguaiki Tüpa |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/07/2019 |
Área |
LÍNGUAS INDÍGENAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Claudete Cameschi de Souza
- Daniel de Mello Ferraz
- Eli Gomes Castanho
- Fabiana Pocas Biondo
- Patricia Graciela da Rocha
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Resumo |
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N' A hora da estrela nasce a Flor de Mulungu: por uma leitura biográfico-fronteiriça |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/07/2019 |
Área |
LITERATURA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Viviani Cavalcante de Oliveira Leite
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Banca |
- Damaris Pereira Santana Lima
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Marcos Antônio Bessa Oliveira
- Vania Maria Lescano Guerra
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Resumo |
Esta pesquisa propõe uma leitura biográfico-fronteiriça partindo da novela A hora da
estrela (1977)de Clarice Lispector, e do conto “Macabéa, Flor de mulungu” (2012),
de Conceição Evaristo (publicado no livro Extratextos I – Clarice
Lispector:personagens reescritos, organizado por Mayara R. Guimarães e Luis
Maffe) no qual a escritora mineira reescreve a novela A hora da estrela em forma de
conto (re)criando a emblemática personagem Macabéa,fazendo-a (re)nascer em Flor
de Mulungu trinta e cinco anos após a ascensão da estrela. Para tanto, intento traçar
um perfil biográfico intelectual da escritora mineira Evaristo sob o viés da crítica
biográfica (SOUZA, 2002), crítica biográfica fronteiriça (NOLASCO, 2010) e dos
pressuspostos teóricos pós-ocidentais/pós-coloniais/descoloniais (MIGNOLO,
2003).O texto será divido em três capítulos; o primeiro tratará de uma discussão
teórica dos conceitos supracitados que são primordiais para a discussão proposta
em todo o trabalho; o segundo se deterá numa leitura biográfica da escritora
Conceição Evaristo para a qual me valerei, além dos conceitos basilares
supracitados, dos conceitos de arquivo, amizade e sobrevida pelo viés derridiano,
articulando-os com o conceito de escrevivência cunhado pela própria escritora
Conceição Evaristo; o terceiro empreenderá uma leitura de cunho auto(bio)ficcional
na qual permanecerão os conceitos supracitados articulados com algumas
teorizações como as de arquivo e amizade da exterioridade, memorias de mãe e
suplemento biográfico-cultural. Por fim, as leituras dos três capítulos serão
articuladas com base em um referencial teórico de cunho crítico biográfico-fronteiriço
à esteira dos pressupostos pós-ocidental/pós colonial/descolonial.
Palavras-chave: Crítica Biográfica Fronteiriça; Macabéa; Flor de Mulungu,Escrevivência. |
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Do narcotráfico à narcoliteratura: uma trajetória fronteiriça entre cultura e memória |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/07/2019 |
Área |
LITERATURA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Damaris Pereira Santana Lima
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Marcos Antônio Bessa Oliveira
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Resumo |
Este trabalho propõe perspectivas que permitem outras leituras acerca de
fenômenos fronteiriços como o narcotráfico. Para tanto, tomaremos como objeto de
pesquisa uma obra literária que tematiza o narcotráfico, obra que nos fornecerá
elementos que viabilizam essa outra forma de se ler e compreender fenômenos
fronteiriços por excelência como o é o narcomundo. Trata-se da novela Trabajos del reino
escrita pelo mexicano Yuri Herrera em 2004. Na trama, uma espécie de fabula, nos
deparamos com o mecanismo do narcomundo conglomerado em um palácio medieval,
a alegoria a um cartel é eufêmica e a funcionalidade daquele mecanismo nos é emitida
pela ótica de um compositor de narcocorridos que agrega a tal palácio – sob a proteção
de um capo narcotraficante denominado Rey – para empenhar à função de compositor
da corte. Entretanto, a noção de crítica biográfica fronteiriça (NOLASCO) permeia por
toda a discussão e se potencializa ao apropriarmos do palácio/cartel da novela como um
arquivo (DERRIDA) que se abre na fronteira-Sul do Brasil. Contudo, dentro do espaço
palaciano de Trabajos del reino encontramos indígenas, negros e ilegalidade; os dois
primeiros elementos nos dão suporte para desenvolver aquilo que compreendemos por
racialização (QUIJANO); já a ilegalidade abordaremos como um rearranjo que presume
uma espécie de lei dentro do ilegal (SANTOS) típico do âmbito fronteiriço. Portanto, nos
dispomos destes elementos os quais nos interessam para formular conceitos que
buscam na paisagem fronteiriça uma afirmação da América Latina. Sendo assim, no
decorrer da pesquisa ressaltaremos componentes que privilegiamos no desenvolvimento
de cada capítulo. Contudo, pautamos em elementos que dizem respeito a narrativa, ao
espaço e a opção descolonial. No primeiro capítulo as narrativas aparecem como
ferramentas que articulam as teorizações abordadas, são narrativas biográficas
entrecruzadas a narrativa do objeto de pesquisa, as quais ilustram toda a discussão. Em
um segundo momento, no capítulo seguinte abordaremos o conceito de espaço como
uma contraposição da retórica moderna fundada na temporalidade (MIGNOLO); sendo
assim, sustentaremos a discussão através de três espaços que evocam reminiscências
da memória e culminam na busca por uma identidade perdida. Finalmente, no último
capítulo após diagnosticarmos elementos precisos na construção de uma subjetividade
fundada na retórica moderna, propomos, por intermédio de uma contra narrativa, um
modo de reler e (re)narrar a história a partir da margem, em suma, uma forma de
compreendermos a nós mesmos descolonialmente. A relevância da pesquisa consiste
em abordar o narcotráfico como uma ressignificação de valores. Tema ainda pouco
explorado por pesquisadores brasileiros e que não deixa de ter grande importância
principalmente ao ser discutido a partir do Estado de Mato Grosso do Sul, fronteira com
Paraguai e Bolívia e rota principal da droga que entra e que é distribuída por todo o Brasil.
Palavras-chave: Trabajos del reino, Narcotráfico, Narrativas, Fronteira, Espaços,Descolonialidade. |
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Cartografias do corpo: escrita e afeto em Avalovara, de Osman Lins |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/07/2019 |
Área |
LITERATURA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Andre Rezende Benatti
- Elizabeth de Andrade Lima Hazin
- Ramiro Giroldo
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
- Wellington Furtado Ramos
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Resumo |
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Humberto Espíndola: a série "Divisão do Estado" sob à luz da Semiótica Francesa |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/06/2019 |
Área |
TEORIA LITERARIA |
Orientador(es) |
- Maria Luceli Faria Batistote
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Geovana Quinalha de Oliveira
- Geraldo Vicente Martins
- Maria Luceli Faria Batistote
- Rita de Cassia Aparecida Pacheco Limberti
- Sueli Maria Ramos da Silva
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Resumo |
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La combinación de mídias en Capitu, el teleteatro en la adaptación de Dom Casmurro para la televisión |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/05/2019 |
Área |
TEORIA LITERARIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Oscar Fabian Gutierrez Hernandez
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Angélica Catiane da Silva de Freitas
- Marcia Gomes Marques
- Rose Mara Pinheiro
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Resumo |
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Epistemologias Decoloniais e Concepções de Língua: por mais diálogos com a BNCC |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/05/2019 |
Área |
TEORIA LITERARIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Francisco Leandro Oliveira Queiroz
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Banca |
- Adriana Lúcia de Escobar Chaves de Barros
- Elaine de Moraes Santos
- Fabiana Pocas Biondo
- Nara Hiroko Takaki
- Patricia Graciela da Rocha
- Ruberval Franco Maciel
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Resumo |
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O fio das missangas: um olhar sobre a incompletude humana em contos de Mia Couto |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/02/2019 |
Área |
LITERATURA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Nataniel dos Santos Gomes
- Sueli Maria Ramos da Silva
- Wellington Furtado Ramos
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Resumo |
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Representações da mulher em Vestido de Noiva e Toda Nudez Será Castigada |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/02/2019 |
Área |
LITERATURAS CLÁSSICAS |
Orientador(es) |
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Andre Rezende Benatti
- Elizabete Aparecida Marques
- Geraldo Vicente Martins
- Ramiro Giroldo
- Wellington Furtado Ramos
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Resumo |
O teatro de Nelson Rodrigues é uma das manifestações mais expressivas da dramaturgia nacional, sendo considerado precursor da modernização do teatro brasileiro, com uma gama de enredos e de personagens marcantes, não apenas por sua configuração dramática, mas também pela forma de o autor interagir com o mundo, buscando transgredir e questionar, em suas obras, os valores morais e a hipocrisia na sociedade brasileira da primeira metade do século XX. As diversas facetas das personagens de Nelson Rodrigues, em especial as femininas, são elementos cruciais em seus textos. Baseados, inicialmente, nessa premissa, analisamos neste trabalho Vestido de Noiva (1993), encenada pela primeira vez em 1943 e considerada precursora do moderno teatro no Brasil, e Toda Nudez Será Castigada (2012), sucesso nos palcos, pela primeira vez, em 1965 e no cinema, com adaptação de Arnaldo Jabor, em 1972. As ações nessas obras penetram no universo feminino, com mulheres cujos destinos são marcados mais por seus próprios atos e pela inexorabilidade do destino do que graças à opressão masculina. Notamos que a mulher deixa de ser figurante e passa a ser dona do seu próprio papel, ocupando um espaço de relevância no palco de Nelson Rodrigues. Para a consecução das análises, foram referências teóricas importantes: Sábato Magaldi, Ronaldo Lima Lins, Theodor W. Adorno e Luiz Costa Lima, Carla Bassanezi e Mary Del Priore.
Palavras-chave: Dramaturgia. Representação. Mulheres. Nelson Rodrigues. |
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Fotografia e impressão em fine art: da imagem à materialização do objeto artístico |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/01/2019 |
Área |
LITERATURA COMPARADA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eluiza Bortolotto Ghizzi
- Geraldo Vicente Martins
- Isaac Antonio Camargo
- Maria Adelia Menegazzo
- Sergio de Moraes Bonilha Filho
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Resumo |
Esta dissertação de mestrado vem dar a sua contribuição para os desenvolvimentos da Semiótica Geral de Charles S. Peirce em aplicações voltadas para os estudos das novas mídias digitais utilizadas pela fotografia no contexto da arte contemporânea. Interessa-se especificamente pela fotografia impressa em fine art e pelo modo como a materialidade desse tipo de impressão de alta qualidade e durabilidade, associada a papéis especiais e outros recursos expositivos, influencia a semiose das obras, especialmente a partir dos seus aspectos icônicos e indiciais. O estudo envolve análises de obras de quatro fotógrafos brasileiros contemporâneos que utilizam a impressão em fine art: Bruno Veiga, Guilherme Licurgo, Julio Bittencourt e Penna Prearo. As bases teóricas da semiótica peirciana que orientam o estudo e as análises são encontradas no próprio Peirce (2015 e 2008) e em estudiosos que têm trabalhado os desenvolvimentos e aplicações dessa semiótica, como Ibri (2015), Nöth (2017) e Santaella (2000, 1996, 2004, 2015 e 2016). A abordagem da fotografia coloca foco sobre os seus diferentes funcionamentos semióticos e apoia-se em Ang (2015), Archer (2012), Baio (2016), Barthes (1980), Dubois (1993), Fatorelli (2013 e 2016), Gunning (2016), Machado (2015), Proença (2010), Rouillé (2009), Santaella (2015) e Trigo (2012). Já a fotografia impressa em fine art é introduzida com o intuito de apresentar os processos de impressão que contribuem para uma nova materialidade da fotografia artística; para isso recorre a uma pesquisa de campo e a consultas a Castillo (2014), Péchinon (2011) e Villegas (2017). Por fim, além de recorrer aos trabalhos dos artistas analisados, o estudo traz para a discussão Avelar (2017), Benjamin (2012), Bittencourt (2015), Flusser (2009), Losada (2010), Machado (2015), Nickelson (2017), Ostrower (2014) e Salles (2013), para propor uma discussão acerca da semiose da fotografia artística impressa em fine art, que desencadeia em considerações sobre a materialidade das obras como ponto de inflexão acerca do caráter aurático dessa fotografia no contexto da arte contemporânea. Com isso espera contribuir para o entendimento da fotografia impressa em fine arte para além da sua dimensão técnica e como forma de expressão contemporânea.
Palavras-chave: Semiótica peirciana; semiótica da fotografia; fotografia digital; arte contemporânea; materialidade fotográfica. |
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A INFLUÊNCIA DO GUARANI E A CULTURA DO ERVAL NA OBRA DE HÉLIO SEREJO – uma abordagem histórico-dialetológica |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/01/2019 |
Área |
LITERATURA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Patricia Graciela da Rocha
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriana Lúcia de Escobar Chaves de Barros
- Daniela Sayuri Kawamoto Kanashiro
- Elza Sabino Da Silva Bueno
- Mirian Lange Noal
- Patricia Graciela da Rocha
- Rosangela Villa da Silva
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Resumo |
O trabalho se baseia na análise da influência da Língua Guarani na escrita do escritor sulmato-grossense Hélio Serejo. A pesquisa se debruça na bibliografia do autor, retomando
as ideias de fronteira, contatos linguísticos e regionalismo, com destaque para a obra Caraí
Ervateiro (1990). O levantamento e a análise do léxico guarani nessas obras apontou a
grande dinamicidade dessa língua e, consequentemente, uma produtividade relevante na
obra estudada. Percebemos, dessa forma, a fidelidade de Serejo à cultura e,
principalmente, ao falar local. Para a análise dos itens lexicais de origem da Língua
Guarani, nos apoiamos nos pressupostos teóricos da Dialetologia, da Lexicologia e sua
interface com a cultura. Observamos a dinamicidade da língua e a possibilidade de formar
compostos e derivados com grande facilidade, garantindo a fácil e espontânea
manifestação do pensamento e da cultura do homem do erval.
PALAVRAS-CHAVE: Caraí Ervateiro; Cultura do erval; Língua Guarani. |
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