A FUNÇÃO-AUTOR NO ROMAM À CLEF: UM ESTUDO SOBRE PERSONAGEM E NARRADOR EM O INFERNO É AQUI MESMO, DE LUIZ VILELA. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/03/2013 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ariovaldo José Vidal
- Maria Adelia Menegazzo
- Rauer Ribeiro Rodrigues
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Resumo |
“— Vamos para um bar aí? Comemorar o fracasso”, diz a personagem Tarcísio em certo
ponto de O inferno é aqui mesmo, romance de Luiz Vilela lançado em 1979. Avesso a todo o
cinza e preto de São Paulo, o artista plástico Tarcísio dá seu grito de guerra imprimindo cores
vivas em seus quadros. O romance traz, através do olhar do narrador Edgar, a história de
personagens jovens — ou não tão jovens — que escolhem São Paulo como lugar para “fazer
a vida”. Centrada na redação do jornal “O Vespertino”, o livro pode ser classificado como um
roman à clef, já que grande parte das personagens foram inspiradas em pessoas que
conviveram com Luiz Vilela nos corredores do “Jornal da Tarde”, ao longo de 1968. Além do
tom autobiográfico do livro, a narrativa oferece ao leitor o retrato de uma época marcada pela
liberdade e questionamento das diretrizes que impulsionaram a política sócio-econômica em
prol da industrialização nacional durante o governo militar. O retrato de São Paulo como
modelo de sucesso proporcionado pela industrialização ressoa até hoje no país e ilustra a
atualidade dessa narrativa, cujo espaço reúne personagens tão distintas como Raimundo,
representante do migrante nordestino, e Vanessa, uma sintetize humana do que seria a
mentalidade da metrópole. Nesse romance, Luiz Vilela retrata os pilares modais de um Brasil
muito condizente com a pluralidade dos movimentos políticos e sociais dos conturbados anos
do governo militar. A função-autor sustentada pelo discurso desse romance, somado a outros
textos de Luiz Vilela, mostra-nos um autor crítico, implacável consigo e com o seu tempo,
que se vale da experiência pessoal para construir uma narrativa desmistificadora sobre um
tempo marcado pela esquerda festiva, composta por intelectuais com ideais revolucionários,
que comemoram seu fracasso no bar, remediando com álcool a impossibilidade de alcançar
algum ideal de felicidade. |
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DE POLO A POLO: SIGNIFICAÇÃO E POTENCIALIDADES NO PRIMEIRO CAPÍTULO DA SÉRIE DOCUMENTÁRIA PLANETA TERRA- A TERRA COM VOCÊ NUNCA VIU. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/03/2013 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Helio Augusto Godoy de Souza
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Afranio Jose Soriano Soares
- Geraldo Vicente Martins
- Helio Augusto Godoy de Souza
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Resumo |
A presente pesquisa investiga as potencialidades narrativas e as funções significativas que o uso de diferentes técnicas da prática do cinema assumem em um capítulo da série documentária Planeta Terra – A Terra como você nunca viu, produzida pela BBC de Londres e veiculada na televisão britânica no ano de 2006. Foi escolhido como corpus de análise o primeiro episódio da série, intitulado “De Pólo a Pólo”. Para tal análise, foram utilizadas diferentes correntes teóricas: a semiótica filosófica de Charles Sanders Peirce e o realismo científico defendido pelo mesmo autor; os estudos sobre linguagem cinematográfica; a Teoria do Umwelt de Jacob von Uexkull; uma revisão histórica sobre o gênero fílmico e, por fim, o conceito de Empatia elaborado pela neurociência. No primeiro momento da argumentação, delimitamos os conceitos necessários para se compreender de que maneira a linguagem cinematográfica produz signos que agem como representação de aspectos da realidade. Ao resultado que obtivemos, acrescentamos como hipótese que a espécie humana expande suas capacidades de significação quando se utiliza de signos cinematográficos que lidam com conteúdos extraídos do mundo real e cujo objetivo é representar traços dele. O segundo momento é dedicado à análise semiótica e cinematográfica do episódio De Polo a Polo, na qual os conceitos trabalhados no primeiro capítulo foram aplicados, trazendo à tona a ação dos mecanismos da linguagem e da significação no documentário. E, por fim, no terceiro e último momento desta dissertação apresentamos um olhar mais amplo para o filme analisado, procurando uma conexão do mesmo com seu contexto enquanto obra cinematográfica pertencente a uma série; como produto de uma tradição documentária e com objetivos definidos como programação televisiva. Concluímos com a pesquisa que De Polo a Polo é um signo simbólico, capaz de representar seus objetos e gerar interpretantes de terceiridade. Além disso, esse filme foi construído com o objetivo de representar a própria série a qual pertence, pois mostra traços da mesma com o objetivo de situar o espectador quanto ao que esperar do restante da série. A estrutura narrativa de De Polo a Polo foi construída a partir de um grande esforço em causar empatia no público, sendo esta a estratégia do filme em conquistar a audiência para que os capítulos seguintes fossem vistos. |
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COMPETÊNCIA DISCURSIVA E ANÁLISE LINGUÍSTICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: UM DIÁLOGO ENTRE OS PARÂMETROS E AS VARIÁVEIS. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/03/2013 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Raimunda Madalena Araujo Maeda
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Petrilson Alan Pinheiro da Silva
- Raimunda Madalena Araujo Maeda
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Resumo |
A pesquisa ora apresentada teve como objetivo identificar e compreender as lacunas existentes entre os Parâmetros Curriculares Nacionais e as variáveis do ensino-aprendizagem no 9º ano do ensino fundamental e no ensino médio das escolas públicas estaduais do município de Miranda, Mato Grosso do Sul. Desde a elaboração do projeto, partiu-se da hipótese de uma incoerência verificada na relação entre os métodos de ensino de língua materna perpetuados pelas práticas pedagógicas nas escolas e a proposta estabelecida nos Parâmetros. Assim, se apresentam duas situações: – de um lado, a orientação epistemológica dos PCN, pautada em atividades de reflexão e operação sobre a linguagem, visando ao desenvolvimento da competência discursiva dos alunos nas diversas instâncias comunicativas; – por outro lado, na prática das salas de aula, é possível observar aulas de língua portuguesa ainda centradas em atividades descontextualizadas, nas quais se tem, ainda, professores preocupados com a exercitação da metalinguagem, limitados à simples transmissão de conteúdos, à taxonomia de formas, à definição gramatical; e alunos enfadados pelos quadros de flexão e pelas classificações morfossintáticas, alheios à produtividade do trabalho com os gêneros que circulam em sua vida social. Ao longo da pesquisa, foi avaliada a validade dos processos didáticos relativos ao ensino da língua portuguesa na educação básica – do nono ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio, por meio da pesquisa qualitativa, na qual foram analisados os procedimentos metodológicos e teóricos utilizados pelos professores, as aulas em si e as produções escritas dos alunos. A análise dos dados coletados partiu da revisão das propostas curriculares e da (re)aplicação das concepções teóricas que os embasaram. Algumas obras citadas nas referências dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa foram retomadas para estudo: Bakhtin (1990, 1992), Dolz e Schneuwly (1996), Geraldi (1984, 1996), Kaufman & Rodrigues (1995), Kleiman (1989), Koch (1989, 1992, 1994), Koch & Travaglia (1991) e Possenti (1996), em consonância com outras publicações mais recentes que também tratam do assunto na perspectiva da Linguística Textual, da Linguística Aplicada e do Interacionismo Sociodiscursivo. Paralelamente, o conhecimento teórico foi testado e aplicado através do estudo de
xi
campo nas escolas públicas estaduais do município de Miranda, Mato Grosso do Sul. A coleta de dados foi realizada em três etapas, que incluíram: num primeiro momento, entrevistas com os professores, para identificar as suas concepções com relação aos objetos de estudo da pesquisa, e leitura de planejamentos e planos de aula, para observar quais são os conteúdos e as metodologias privilegiadas por eles; num segundo momento, observação das aulas, para analisar se a abordagem utilizada pelos professores tem privilegiado, de fato, o desenvolvimento da competência discursiva de seus alunos e a análise linguística; e, finalmente, a coleta de produções textuais (artigos de opinião) dos discentes, para verificar-lhes o nível de desenvolvimento. Dessa forma, foi construído o diálogo proposto desde a elaboração do anteprojeto. Espera-se que os princípios estabelecidos nesta pesquisa permitam avaliar a natureza da relação entre a teoria que fundamenta os PCN e as variáveis observadas na prática. Consequentemente, almeja-se estimular os educadores a refletir sobre os parâmetros que eles seguem, de forma adequada e coerente com o desenvolvimento de seus alunos, e conscientizá-los da importância do aprimoramento profissional por meio da formação continuada. |
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MULHERES DE PAPEL EM MACHADO DE ASSIS, CLARICE LISPECTOR E CHARLOTTE P. GILMAN: TRÊS PERSONAGENS, TRÊS AUTORES E UM MESMO DESFECHO. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/03/2013 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Jose Alonso Torres Freire
- Lucilene Soares da Costa
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Resumo |
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O LÉXICO INDÍGENA NAS CAPITAIS BRASILEIRAS: UM ESTUDO GEOLINGUÍSTICO. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/12/2012 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Daniela de Souza Silva Costa
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Banca |
- Aparecida Negri Isquerdo
- Auri Claudionei Matos Frubel
- Suzana Alice Marcelino Cardoso
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Resumo |
A língua reflete influências do ambiente social, como os determinantes sócio-históricos, culturais e geográficos relacionados à história social dos falantes. E, especialmente no léxico, essas influências são percebidas, por se refletirem nas escolhas dos usuários. No Brasil, por exemplo, desde os tempos coloniais, os intercâmbios culturais e linguísticos que se processaram entre europeus, indígenas e africanos deixaram marcas e contribuíram sobremaneira para a construção da identidade nacional. Assim, no âmbito do léxico, os empréstimos lexicais advindos das línguas de povos indígenas e africanos, além das línguas de imigrantes, muito enriqueceram o português do Brasil com um vocabulário voltado para as diferentes realidades regionais do país. Este trabalho utilizou como arcabouço teórico princípios da Dialetologia, da Geolinguística, da Lexicologia e da Semântica e, como corpus, dados geolinguísticos coletados pela equipe de pesquisadores do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) nas 25 capitais brasileiras que integram a rede de pontos do Projeto ALiB. O estudo teve como propósito investigar a influência indígena no repertório lexical dos falantes dessas localidades, expressa por meio do uso de indigenismos – unidades léxicas de base indígena – relacionados a áreas semânticas como a fauna, as atividades agropastoris e a alimentação e cozinha. Para isso, além de se analisar os dados pesquisados sob a luz dos ramos da Linguística mencionados, buscou-se, na história social das localidades investigadas, possíveis motivações para a manutenção e/ou desaparecimento do substrato indígena no vocabulário dos habitantes de grandes centros urbanos, demonstrando também, por meio da cartografação dos dados analisados, possíveis isoglossas léxicas que demarcam áreas dialetais em território nacional. Nas 62 perguntas das três áreas semânticas pesquisadas, dos 800 itens lexicais catalogados, 59 são de base indígena (7,3%), em sua maioria no campo da fauna: 30 ocorrências. Com isso, identificaram-se também certas isoglossas léxicas que evidenciam traços regionais no vocabulário, como os usos de aipim, muriçoca e curau, por exemplo, e também que as cidades comportam-se de maneiras distintas, no que diz respeito às escolhas lexicais de seus falantes. O estudo ratificou ainda que a importância das pesquisas geolinguísticas como subsídios para dicionários gerais da língua, no que tange ao registro de marcas dialetais, à medida que revelou, ora a disseminação de unidades léxicas dicionarizadas com marca de uso de certas regiões, como muriçoca, ora a confirmação de marcas de uso já registradas em obras lexicográficas, como o uso de carapanã, e mesmo a inovação lexical promovida pelos usuários ao atribuir novas acepções a itens lexicais já existentes, como o ocorrido com soca e carioquinha. Em síntese, os dados analisados reiteraram o papel da Geolinguística para o conhecimento da língua em uso, num dado espaço e tempo, aqui representados pela contemporaneidade no uso da língua portuguesa no Brasil. |
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CLARICE E O SILÊNCIO: A LINGUAGEM EM A PAIXÃO SEGUNDO G.H. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
31/08/2012 |
Área |
LITERATURA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- André Luís Gomes
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Vania Maria Lescano Guerra
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Resumo |
O trabalho visa analisar a linguagem em A paixão segundo G.H.
(1964), de Clarice Lispector, tendo por estofo teórico- crítico o conceito de místico
em Ludwig Wittgenstein, e também o conceito de arquivo de Jacques Derrida. O
místico tal como Wittgenstein entendia é o aparecer do que se mostra, o indizível.
O filósofo chamou místico, ao mostrar que há, na linguagem, algo que é indizível
– o silêncio. Sua defesa seria que o místico pode ser mostrado, porém não possa
ser dito, expresso via linguagem. No romance de Lispector, a protagonista G.H.,
dado seu entendimento sobre a limitação da linguagem, tenta reproduzir a
conquista do originário, a perda da identidade. A recapitulação que a protagonista
faz do que lhe aconteceu é o exercício de linguagem de tocar no ponto que não é
tocável: de arquivar a experiência. Derrida, em Mal de Arquivo: uma impressão
freudiana, escreve que não há arquivo sem mal de arquivo, para o autor, mal de
arquivo – desejo de lembrar a origem- deriva do esquecimento/memória. Para
Derrida “estar com o mal de arquivo é sofrer de um mal. É arder de paixão, é
incessantemente procurar o arquivo onde ele se esconde”. Em A paixão segundo
G.H, o termo de Derrida se aproxima da falência da narradora, a falha de sua
construção é comparável ao mal de arquivo porque designa a paixão da procura
do arquivo onde ele se esconde, representado pela experiência mística de GH.
Em tal estudo dar-se-á atenção, sobretudo, para a questão do silêncio como um
traço diferenciador da linguagem empregada no livro. Além de Ludwig
Wittgenstein e Jaques Derrida, outro filósofo e estudioso da obra clariciana
embasará nossa discussão, Benedito Nunes, principalmente com os livros O
dorso do tigre (1976), O drama da linguagem: uma leitura de Clarice Lispector
(1995) e também a Edição Crítica do romance A paixão segundo G.H. (1988)
organizada pelo crítico. |
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"DESCRIÇÃO SOCIOLINGUÍSTICA DOS TEXTOS ESCOLARES: O PÚBLICO E O PRIVADO" |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/08/2012 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Edimara Cristina Meliso Gonçalves
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Banca |
- Dercir Pedro de Oliveira
- Rosangela Villa da Silva
- Valéria Faria Cardoso
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Resumo |
A temática apresentada neste trabalho insere-se no âmbito da pesquisa em sociolinguística
voltada para a variação fonético-fonológica e os reflexos dessa variação na produção escrita
de alunos do ensino fundamental de duas escolas de Campo Grande: uma pública, localizada
na área periférica da cidade, e uma particular, localizada na área central urbana. O
levantamento e análise das interferências da modalidade oral na produção escrita em Língua
Portuguesa foram feitos com base na teoria da Sociolinguística Variacionista. O objeto da
pesquisa recai sobre o interesse em mostrar as interfaces entre as linguagens: oral e escrita. O
objetivo do trabalho foi o de registrar, descrever e interpretar as marcas das variedades
linguísticas fonológicas, nos desvios decorrentes da transposição do ato da fala para a escrita
de alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, caracterizando e comparando a produção textual
dos alunos, e também correlacionando a sua competência linguística com a estratificação
social da escola. O método empregado nesta pesquisa foi o da Sociolinguística Variacionista
Quantitativa (Labov 1972), com aplicação do programa computacional Goldvarb 2001. Após
a compreensão das diferenças na apropriação da escrita dos alunos pelos postulados da
sociolinguística foram averiguados os fenômenos da variação linguística e os dois maiores
grupos destacados foram: o alçamento das vogais /e/ com 28% e alçamento das vogais /o/,
com 21%. Os resultados mostraram que há uma correlação direta entre variáveis sociais e
estruturais ligadas aos fenômenos estudados. |
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O SELO DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA "TUDO PARA VOCÊ. TUDO PARA SEU SUCESSO" DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP: UM ESTUDO De CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DE MARCA. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/08/2012 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eluiza Bortolotto Ghizzi
- Geraldo Vicente Martins
- Paulo Cesar Duarte Paes
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Resumo |
A pesquisa de que resultou esta dissertação teve como proposta analisar o selo da campanha
publicitária “Tudo para você. Tudo para seu sucesso”, da marca institucional Universidade
Anhanguera-Uniderp. A pergunta específica da pesquisa foi como são construídos os
significados desse selo e, extensivamente, como o seu uso do mesmo nas peças publicitárias
da Instituição pode colaborar para a construção da identidade da marca, considerando-se o
fato de que a marca gráfica da Instituição compõe os elementos gráficos que aparecem nesse
selo. A metodologia de pesquisa envolve revisão de bibliografia, levantamento de
documentação sobre o selo e posterior análise. A revisão de bibliografia abrangeu,
principalmente, os temas marca, semiótica da imagem e semiótica do texto verbal. O estudo
de marca foi direcionado para os conceitos de marca, identidade e imagem de marca. O
levantamento da documentação teve como fontes a instituição Anhanguera-Uniderp e a
agência Remat Marketing & Propaganda, ambas sediadas em Campo Grande – MS. A
descrição e a análise dos dados teve como referencial teórico-metodológico conceitos da
Semiótica Filosófica de Charles S. Peirce (1839-1914) e da Semiótica Discursiva de A. J.
Greimas (1917-1992). Concluiu-se que os significados do selo, tendo como um de seus
elementos a marca gráfica da Anhanguera-Uniderp, contribui com valores intangíveis para a
identidade de marca, os quais deverão influenciar na construção de sua imagem de marca. Os
resultados da pesquisa poderão contribuir com os estudos específicos de linguagem visual,
bem como com os das áreas de marca e identidade de marca. |
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GLOSSÁRIO DIDÁTICO SEMIBILÍNGUE DE VERBOS AO ENSINO DE PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGUEIRA ( PORTUGUÊS- INGLÊS/ ESPANHOL) |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/08/2012 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Elizabete Aparecida Marques
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Cleonice Cândida Gomes
- Elizabete Aparecida Marques
- Maria Emilia Borges Daniel
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Resumo |
No Brasil, observa-se um interesse de pesquisadores na área da Lexicografia Pedagógica de forma enriquecedora. No entanto, nota-se uma falta de dicionários pedagógicos bilíngues diversificados e, até o momento presente, o Brasil não apresentou um dicionário bilíngue que tenha dado tratamento lexical de modo didático e gramatical ao verbo no formato semibilíngue da Língua Portuguesa, muito menos plurilíngue, dedicado ao ensino de Português língua estrangeira. O formato semibilíngue justificou-se também pelo seu caráter inovador no campo da Lexicografia Pedagógica Bilíngue Brasileira, por oferecer uma nomenclatura verbal que mantém o usuário em maior contato com a língua estudada, a Língua Portuguesa, nos seus aspectos morfológicos, fonéticos, sintáticos, semânticos, com exemplos contextualizados de uso e com alguns paradigmas verbais. Por isso que, o objetivo deste trabalho foi obter, como produto final, o Glossário Didático Semibilíngue de Verbos na direção do português às línguas inglesa e espanhola, dirigida aos aprendizes estrangeiros iniciantes da Língua Portuguesa que é inédito no Brasil. O Glossário deu tratamento lexical aos 144 verbos mais frequentes da Língua Portuguesa, levantados em 4 coleções de livros didáticos recomendados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio. Além disso, apresenta também outros glossários nas direções: Inglês - Português e Espanhol - Português, somente com os seus equivalentes. Cabe destacar que o glossário se fundamentou na Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) nas questões relativas ao verbo, na Lexicografia e na Lexicografia Pedagógica Bilíngue, apoiando-se nos trabalhos de autores como Haensch (1982), Carvalho (2001) e Duran (2004), entre outros. |
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O DETERMINANTE DE GÊNERO NA PRODUÇÃO TEXTUAL DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE ESCOLAS INDÍGENAS AQUIDAUANENSE |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/08/2012 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Raimunda Madalena Araujo Maeda
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Claudete Cameschi de Souza
- Maria Emilia Borges Daniel
- Raimunda Madalena Araujo Maeda
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Resumo |
Em Aquidauana – MS encontra-se a etnia Terena, distribuída em onze aldeias indígenas localizadas próximas à sede do Município. Este trabalho detectou a ausência do artigo como determinante na produção textual escrita, em Língua Portuguesa, de alunos índios bilíngues que cursam o ensino médio em escolas públicas das Aldeias Indígenas Limão Verde e Lagoinha. O objetivo do trabalho foi a verificação dessa ausência, que, segundo BORTONI-RICARDO, irá facilitar a compreensão dos professores no que se refere às influências de uma língua materna (L1) em uma segunda língua (L2), de forma a desencadear ações metodológicas de educação que contribuam para a melhoria do ensino-aprendizagem desses referidos alunos, bem como suscitar políticas públicas voltadas para a educação bilíngue. O levantamento e análise da ausência do artigo como determinante na produção escrita em L2 dos informantes teve como aporte teórico a Sociolinguística Variacionista e Sociolinguística Educacional. As variáveis escolhidas são: série escolar dos informantes e localização geográfica. Os resultados da pesquisa apontam para a confirmação da nossa hipótese inicial de que a Língua Materna influencia na produção textual do índio Terena, na realização escrita em L2, quanto ao uso e concordância do artigo como determinante de gênero, observados por meio de uma análise contrastiva entre L1 e L2. |
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CONTEMPORANEIDADE, SUBALTERNIDADE E VIOLÊNCIA EM FELIZ ANO NOVO, DE RUBENS FONSECA. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/08/2012 |
Área |
LITERATURA COMPARADA |
Orientador(es) |
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Hans Stander Loureiro Lopes
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Banca |
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
- Susylene Dias de Araujo
- Wagner Corsino Enedino
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Resumo |
A partir da análise dos contos “Feliz Ano Novo”, “Passeio Noturno parte 1”, “Passeio Noturno parte 2”, “Nau Catrineta” e “74 Degraus” do livro Feliz Ano Novo (1989), de Rubem Fonseca, pretendemos demonstrar como os traumas que atingem o corpo físico das personagens também se refletem no desencadeamento do processo narrativo, para além de simples consequências socioeconômicas, marcando um estilo de escrever, característico da obra fonsequiana. Esses traumas acabam marcando a trajetória de violência contra si e contra os outros, inscrita no corpo e na história do ser humano. Para a análise desses contos, também fomos levados a refletir sobre o lugar do escritor na contemporaneidade e sobre o lugar que o subalterno tem ocupado em uma sociedade dominante e fragmentada. Para o desenvolvimento desta dissertação, relacionamos a noção de contemporâneo, como estudada por Giorgio Agambem (2009), ao conceito de subalternidade, com ênfase nos estudos de John Beverly (2004) e de Gayatri Chakravorty Spivak (2010), na obra de Rubem Fonseca, especificamente Feliz Ano Novo. Tivemos ainda como aliados os estudos literários, com aporte em Alfredo Bosi (1997) e outros estudiosos brasileiros cujo interesse volta-se para a obra de Rubem Fonseca e temas que lhe são caros, como a violência, o trauma e a (in)subordinação de muitos à vontade de poucos. Também utilizamos alguns autores inclusos na teoria crítica como Hannah Arendt (2009), essencial na discussão da violência, e Theodor Adorno (2003), primordial no entendimento da posição do narrador na prosa contemporânea. |
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Slogans publicitários e sentido: uma análise semiótica |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/03/2012 |
Área |
LINGUÍSTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Luciana da Silva Souza Reino
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Maria Luceli Faria Batistote
- Rita de Cassia Aparecida Pacheco Limberti
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Resumo |
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ASPECTOS DA CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS NAS TIRAS DA MAFALDA: CATEGORIAS ENUNCIATIVAS NO TEXTO VERBO-VISUAL. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/03/2012 |
Área |
LINGUÍSTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Maria Luceli Faria Batistote
- Rita de Cassia Aparecida Pacheco Limberti
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Resumo |
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ESPAÇO CULTURAL GLAUCE ROCHA: ARQUIVO E MEMÓRIA NO PALCO ARTÍSTICO -CULTURAL EM MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/03/2012 |
Área |
TEORIA LITERARIA |
Orientador(es) |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Norma Wimmer
- Paulo Sergio Nolasco dos Santos
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Resumo |
Nosso trabalho procura estudar, de forma concisa, as questões sobre o arquivo e a
memória na cultura local, tomando como base o espaço cultural Glauce Rocha, da cidade
universitária UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em Campo Grande, capital
do estado. Inicialmente analisamos a representatividade que o arquivo do espaço cultural traz
para o cenário artístico-cultural sul-mato-grossense e, para ilustrar, usamos alguns cartazes das
manifestações culturais realizadas no espaço citado. Na sequência fazemos um breve relato
biográfico da atriz Glauce Rocha, destacando seus trabalhos e a sua importância como figura
pública e cultural, tanto no Brasil como em Mato Grosso do Sul. Para finalizar, estudamos o
arquivo do espaço cultural dentro do que entendemos por cultura fronteiriça. Para tanto,
tomamos como suporte crítico as obras Glauce Rocha: atriz, mulher, guerreira, de José Octávio
Guizzo; babeLocal: lugares das miúdas culturas, de Edgar Cezar Nolasco; Planetas sem boca:
escritos efêmeros sobre arte, cultura e literatura, de Hugo Achugar; Os Arquivos Imperfeitos, de
Fausto Colombo; Arquivos Literários, de Eneida Maria de Souza e Wander Mello Miranda, e A
Trama do Arquivo, de Wander Melo Miranda. Esperamos, com isso, traçar um perfil do que se
entende por memória e cultura locais em Mato Grosso do Sul. |
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" Entre o romance Dom Casmurro e a minissérie Capitu: Duas linguagens, dois estilos, uma história". |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/03/2012 |
Área |
LITERATURA COMPARADA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Angélica Catiane da Silva de Freitas
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Banca |
- Josette Maria Alves de Souza Monzani
- Marcia Gomes Marques
- Maria Adelia Menegazzo
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Resumo |
Este trabalho propõe uma análise comparada entre o romance Dom Casmurro
(1899), de Machado de Assis, e sua adaptação audiovisual, a minissérie Capitu
(2008), de Luiz Fernando Carvalho. A finalidade é discutir os aproveitamentos, os
empréstimos e as modificações feitas pela adaptação; explorando os mecanismos
de inclusão e de exclusão de ideias, bem como os ajustes e as adequações que se
realizaram para efetuar a transposição entre suportes, linguagens, gêneros e
contextos de produção. O objetivo é verificar, com base na proposta de Brian
McFarlane (1996), como a minissérie transfere do romance aqueles elementos que,
segundo este teórico, são mais facilmente transferíveis de um meio narrativo para o
outro, que dizem respeito à narrativa ou história; e como ela adapta os elementos
ligados à enunciação, uma vez que esses últimos resistem à transferência, por
estarem atrelados à linguagem do meio, e requerem a busca de equivalentes entre
os dois sistemas de signos, o escrito e o audiovisual, o que McFarlane denomina
como adaptation proper. |
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" A ALTERIDADE EM NARRATIVAS DE LUIZ VILELA" |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/03/2012 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Laura Eliane de Magalhães Alvarez Delgado
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Banca |
- Kelcilene Gracia Rodrigues
- Miguel Sanches Neto
- Rauer Ribeiro Rodrigues
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Resumo |
Este trabalho propõe a análise das relações de alteridade presentes em oito contos do escritor Luiz Vilela. Os contos selecionados apresentam personagens em confronto com alteridades definidas por serem estrangeiras (imigrantes e aquelas que não se sentem pertencentes ao lugar). Temos o Outro, como aquele que não pertence ao grupo ‗nós‘ (migrantes e o exótico) e também temos a Outridade (condição de acolhimento do outro por personagem local). O objetivo do estudo é estabelecer a forma com que Luiz Vilela representa o Estrangeiro, ―o outro‖ e a outridade. Para tanto, descrevemos o relacionamento que tais personagens estabelecem entre si. Utilizamos como método analítico os preceitos da semiótica greimasiana, em específico, o quadrado semiótico. Valemo-nos também de referencial teórico embasado em estudos de Julia Kristeva, Todorov e Octavio Paz. Dialogamos com a fortuna crítica de Luiz Vilela, utilizando estudos de Wania Majadas, Yvonélio Nery Ferreira, Rauer Ribeiro Rodrigues e Ronaldo Vinagre Franjotti. A primeira hipótese, neste trabalho, é de que, em Luiz Vilela, como verificamos nos contos de explícito contato do ―eu‖ com ―o outro‖, o espaço social é cruel e desumano e o homem é um ser sem complacência com a alteridade. No extremo, o que parece é que o ―nós‖ elimina o ―outro‖, quando não pode submetê-lo aos seus ditames. A segunda hipótese é de que o narrador não é conivente com a crueldade, forjando alternativas de entendimento entre a alteridade que simboliza o diferente, o outro, e o eu, que representa um ‗nós‘ coletivo. Nossa proposição central é de que o narrador, em Luiz Vilela, passa da dissociação ―eu‖/alteridade para situações nas quais o ―eu‖ incorpora, em si, a alteridade. |
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CLARICE LISPECTOR ENTRE A PINTURA E A ESCRITA DE ÁGUA VIVA: UM RECORTE COMPARATIVO- BIOGRÁFICO- CULTURAL. |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/03/2012 |
Área |
TEORIA LITERARIA |
Orientador(es) |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Marcos Antônio de Oliveira
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Banca |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Eneida Maria de Souza
- Vania Maria Lescano Guerra
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Resumo |
Nesta pesquisa, como sugere o título, “Clarice Lispector entre a pintura e a
escritura de Água viva”, faço uma análise da produção pictural (vinte e dois quadros pintados
por Clarice Lispector) e do livro Água viva (1973) embasada nos postulados dos estudos
comparados, culturais e da crítica biográfica. Não obstante, vale salientar ao leitor que a
produção pictural clariciana resume-se em uma atividade “amadora da intelectual” (GOTLIB),
realizada, em sua grande maioria, entre os anos de 1975 e 1976. Nesse sentido, apesar de o livro
ter sido publicado dois anos antes (1973) da prática mais intensa da artista na pintura, defendo a
ideia de que ele antecipa o processo pictural de Clarice Lispector. Para tanto, o “recorte” crítico
proposto toma o livro Água viva como um suplemento (DERRIDA) das pinturas, e vice-versa.
Nesse tocante, as semelhanças não são poucas, a começar pela constatação de que no livro temse
uma narradora-pintora que se propõe a dialogar com seu processo de criação pictural/verbal.
Por conseguinte, nas pinturas, já que algumas são descritas no livro pela narradora-pintora,
comprova-se o mesmo “recorte” biográfico apresentado no livro Água viva. Partindo disso,
articulo a ideia de que o livro e as pinturas são partes e complementam o bios de Clarice
Lispector na mesma medida em que ambos suplementam-se como obra e como vida. |
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ENTRE FRONTEIRAS: ADAPTAÇÃO E IDENTIDADE NO FILME "OS MATADORES" |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/03/2012 |
Área |
TEORIA LITERARIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Helio Augusto Godoy de Souza
- Marcia Gomes Marques
- Silvia Helena Andrade de Brito
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Resumo |
Esta dissertação apresenta os resultados de um projeto de pesquisa que tem como objetivo discutir os processos de adaptação - aproveitamentos, empréstimos e reciclagens temáticas, narrativas e situacionais - que os produtos midiáticos fazem de outros textos precedentes na indústria cultural dos meios de comunicação. O principal ponto a ser explorado no estudo dos processos de adaptação refere-se às suas influências nos processos de construção de identidades sociais e culturais. Esta reflexão é feita a partir da análise da relação da obra audiovisual “Os Matadores” (1997), de Beto Brant, com a obra literária da qual foi adaptada, o conto “Matadores” (1994), de Marçal Aquino. |
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" CORPO SILENCIOSO: O VAZIO NA POÉTICA DE ORDES FONTELA" |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/03/2012 |
Área |
LITERATURA COMPARADA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Aparecido Carlos Simionato
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Banca |
- Daniel Abrão
- Maria Adelia Menegazzo
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Resumo |
Este trabalho tem como objetivo realizar um estudo dos procedimentos de desmaterialização e
de significação do vazio na obra de Orides Fontela, poetisa brasileira que produziu entre 1969
e 1996, para inseri-la em uma tradição poética que se estende de Mallarmé aos concretistas
brasileiros, apontando para o trabalho de construção poética centrado na economia, na
concisão e na objetividade. Em decorrência e nesta perspectiva, chegamos à leitura
comparada de poemas com obras de arte minimalistas que apresentam um mínimo de
informação e o máximo de significado. Um processo semelhante de tratar a forma pode ser
verificado em ambas as manifestações artísticas, a literária e a pictórica. |
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" AS MISSANGAS DE MIA COUTO: A MOÇAMBICANIDADE NO DISCURSO PLURALISTA" |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/03/2012 |
Área |
LITERATURA COMPARADA |
Orientador(es) |
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Maria Emilia Borges Daniel
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
- Vera Lúcia da Rocha Maquêa
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Resumo |
O escritor moçambicano Mia Couto constroi em suas produções literárias um universo plural, valorizando as miudezas e as grandezas da vida e, a partir dos recursos linguísticos e das diversas possibilidades do uso da palavra, inscreve sua postura política contemporânea. A prosa poética de Couto ao mesmo tempo em que é universal, por se fazer compreensível em qualquer parte do mundo, fixa suas raízes em solos moçambicanos, por desmistificar contextos histórico-culturais do cotidiano de Moçambique. A presente pesquisa tem por evidencia, na obra O fio das missangas (2009), o posicionamento político de Couto em relação ao seu país sob o olhar de personagens-narradoras femininas. Dessa forma, escolhemos para compor nosso corpus cinco “missangas” das vinte e nove reunidas no livro, em que a personagem protagonista fosse também narradora, para observarmos o discurso feminino em relação à sociedade patriarcal e falocêntrica onde ainda estão submetidas, sendo elas: “Meia Culpa, meia própria culpa”, “O cesto”, “Os olhos dos mortos”, “A despedideira” e “A Saia Almarrotada”. O nosso passeio pelo universo literário de Couto, nos contos escolhidos, mostra que há o que Macêdo e Maquêa (2007) chamaram de moçambicanidade, representada pelo discurso histórico pluralista, proposto por Carlos Lopes (1994), nas falas das narradoras-personagens. |
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