| RECOMPOSIÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR DE ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
19/02/2024 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
- ISABELLE DA CRUZ FERNANDES
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| Banca |
- Alexandra Ayach Anache
- Fabíola Mônica da Silva Gonçalves
- Maria Aparecida Lima dos Santos
- Sandra Novais Sousa
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| Resumo |
As contribuições provenientes da perspectiva Histórico-Cultural para o campo educacional, são inúmeras para diferentes campos e temáticas, como a abordagem da temática da inclusão de estudantes com deficiência, tendo como maior expoente Vigotski que destaca que o contexto social não pode ser simplificado a uma mera dedução do aspecto individual, mas sim, por meio das interações com outros indivíduos que o sujeito forja um processo de humanização, portanto, fundamentada na perspectiva materialista histórico-dialética. Essa perspectiva, transcende a visão dicotômica, biologizante, naturalista e, por vezes, patológica da infância e adolescência, explorando caminhos compensatórios de possibilidades. Considerando essa premissa, a presente dissertação objetiva analisar as concepções e as implementações dos processos de Recomposição de Aprendizagens no período após a pandemia destinados aos estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Para a concretização desse objetivo realizou-se uma pesquisa de caráter exploratório que se dividiu de forma analítica em três outros processos metodológicos: Levantamento Bibliográfico; Revisão Integrativa de Literatura; e pesquisa exploratória e documental e teve como ancoragem a perspectiva Histórico-Cultural. Os resultados alcançados possibilitaram identificar que as lacunas e desafios educacionais advindos da pandemia de Covid-19 não atingiram a todos de forma igual, sendo mais prejudicial dependendo da localização geográfica, dos recursos financeiros e humanos, e das necessidades educacionais de cada aluno. Nesse sentido, a Recomposição de Aprendizagens surge como uma iniciativa sistêmica buscando reduzir ou preencher essas lacunas. Entretanto, ao analisar documentos oficiais como o Guia de Recomposição de Aprendizagens e o Plano de Recomposição de Aprendizagens de Mato Grosso do Sul, assim como outras propostas e pesquisas, percebe-se que esses documentos e as proposições metodológicas neles apresentadas passam por diferentes interpretações em relação ao termo e suas aplicações que muitas vezes são percebidos mais como reforço escolar, configurando-se como uma ação pontual, do que um conjunto abrangente de ações. Além disso, não sugerem e nem apresentam ações relacionadas ao campo da Educação Especial, e nem abordam outras especificidades contextuais, contrariando a proposta de Recomposição da aprendizagem para os estudantes no retorno às aulas. Esta situação se agudiza quando se refere aos alunos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista. |
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| REMUNERAÇÃO DOCENTE NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL FRENTE A AMPLIAÇÃO E A RESTRIÇÃO DE DIREITOS (2008 a 2022) |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
20/12/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
- Maria Dilneia Espindola Fernandes
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Andréia Vicência Vitor Alves
- Carina Elisabeth Maciel
- Dirceu Santos Silva
- Maria Dilneia Espindola Fernandes
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| Resumo |
A presente pesquisa integra a linha de pesquisa em História, Políticas, Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PPGEDU/UFMS). Apresenta um recorte da pesquisa intitulada: Os efeitos da Economia Política brasileira na composição da remuneração docente da educação básica, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil (CNPq). Seu objetivo consiste em analisar a remuneração dos profissionais da educação da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul entre dois ciclos econômicos: o primeiro de expansão de finanças públicas, que ampliou direitos docentes em interseção com as políticas do governo federal (2008 a 2016); o segundo ciclo, identificado como de austeridade fiscal, que, ao contrário, restringiu direitos docentes. Assim, o primeiro ciclo está identificado pelo estudo dos mecanismos legais que proporcionaram a valorização salarial docente. O segundo ciclo se caracteriza pela aprovação da Emenda à Constitucional Estadual nº 77/2017 (EC 77/2017) em alinhamento a Emenda Constitucional nº 95/2016 aprovada em contexto nacional. O recorte de análise compreendeu o ano de 2008 em decorrência da implementação da Lei do Piso Salarial Profissional como política positiva para a categoria docente, até o ano de 2022. A pesquisa será delineada por uma abordagem qualitativa, pautada no estudo de documentos produzidos pelo movimento organizativo e reivindicatórios dos professores, bem como na revisão bibliográfica sobre a temática da remuneração docente e do ajuste fiscal. Constata-se que o período de austeridade fiscal, em cenário nacional, provocou efeitos no estado de Mato Grosso do Sul referentes à mudança no Plano de Cargos e Carreiras (PCC), a quebra da isonomia salarial dos docentes que possuem contratos temporários na rede estadual, bem como decréscimos nos seus vencimentos. A EC 77/2017 vem provocando efeitos negativos para a categoria docente, o que inviabiliza a valorização dessa profissão. |
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| IMPRESSO ESCOLAR ECOS JUVENIS: Disposições de classe e gênero na formação de estudantes secundaristas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Campo Grande – sul do antigo Mato Grosso (1936-1951) |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
15/12/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
- Jacira Helena do Valle Pereira Assis
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Antonio Carlos do Nascimento Osorio
- Jacira Helena do Valle Pereira Assis
- Kênia Hilda Moreira
- Marcos Paulo da Silva
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| Resumo |
O trabalho se insere na linha de pesquisa “Educação, Cultura, Sociedade” ligada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Antropologia e Sociologia da Educação – GEPASE, do Programa de Pós-graduação em Educação, da Faculdade de Educação, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS. A presente dissertação tem por fonte principal o impresso escolar Ecos Juvenis, vinculado ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, localizado em
Campo Grande, sul do antigo Mato Grosso, no período de 1936 a 1951. O recorte temporal da pesquisa foi proposto a partir do grupo de impressos mobilizados. A problemática central é compreender se o referido impresso escolar era um dispositivo utilizado para a manutenção e a conservação de um habitus de classe e gênero das estudantes secundaristas do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no período supramencionado. Nesse sentido, elencam-se dois objetivos, a saber: a) Identificar, caracterizar e analisar elementos que auxiliem a historicizar o impresso escolar Ecos Juvenis; e b) Fazer uma aproximação à illusio do subcampo da imprensa escolar para que se possa compreender a lógica do jogo, na perspectiva de moldar um habitus de classe e de gênero no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, nos anos de 1936
a 1951. Utiliza-se uma perspectiva histórica vinculada à Nova História Cultural, com o referente teórico Roger Chartier; e sociológica, vinculada à Pierre Bourdieu. Mobiliza-se no percurso o cruzamento de fontes, quais sejam: impressos escolares, revistas, jornais, documentos escolares, obras memorialísticas e produções acadêmicas. Como resultados, aponta-se que, ao realizar uma aproximação à illusio do subcampo da imprensa escolar salesiana, na perspectiva de moldar um habitus de classe, observa-se que essa imprensa era
um espaço propício para o acúmulo de capital cultural, social e religioso, ou seja, um espaço social de refinamento cultural, com foco em: uma escrita erudita para o impresso; acumulação de conhecimentos humanísticos e religiosos; incentivo aos concursos literários e às missões; e divulgação das vencedoras dessas atividades. Em relação à illusio do subcampo da imprensa escolar salesiana, na perspectiva de moldar um habitus de gênero,
compreende-se que havia diversos enunciados performativos referentes a alguns papéis, conhecimentos e adjetivações, os quais eram tidos como características legítimas para as mulheres: mãe, esposa, religiosa, dona de casa, “pura”, “decente”, “magra”, que possuíam potencialidade para serem imitados tendo em vista que estavam em consonância com a lógica hegemônica de ser mulher, sendo alguns discursos proferidos pelas professoras, que possuíam em torno de si uma crença de autoridade. Considera-se que a illusio que
movimentava as estudantes secundaristas na imprensa escolar era bem fundamentada, pois
era acoplada a todo o trabalho da instituição escolar em incutir diversos elementos de distinção social e de submissão da mulher, também na perspectiva de que as alunas ansiavam em ver seus textos no impresso. Em síntese, reconhece-se que o Ecos juvenis era um dispositivo que incidia em elementos de distinção social e também de dominação masculina, fato que se considerou como parte de um jogo no campo do impresso, pois as alunas secundaristas e professoras contribuíam com a dominação simbólica masculina na perspectiva de classificação dos “tipos” de mulheres, porém, ao mesmo tempo, essas estudantes eram “subservientes” à dominação simbólica masculina no sentido de que havia uma coerção social de uma série de papéis, conhecimentos e adjetivações que as alunas deveriam possuir. |
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| IMPRESSO ESCOLAR ECOS JUVENIS: Disposições de classe e gênero na formação de estudantes secundaristas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Campo Grande – sul do antigo Mato Grosso (1936-1951) |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
15/12/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Antonio Carlos do Nascimento Osorio
- Jacira Helena do Valle Pereira Assis
- Kênia Hilda Moreira
- Marcos Paulo da Silva
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| Resumo |
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| INSTITUIÇÕES FEMININAS SALESIANAS E A FORMAÇÃO DE MULHERES VIRTUOSAS, POLIDAS E CONVICTAS RELIGIOSAS NO SUL DO ANTIGO MATO GROSSO (1942 – 1961) |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
11/12/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
- Jacira Helena do Valle Pereira Assis
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Alessandra Cristina Furtado
- Antonio Carlos do Nascimento Osorio
- Jacira Helena do Valle Pereira Assis
- Josiane Peres Goncalves
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| Resumo |
A pesquisa se insere na linha de pesquisa “Educação, Cultura, Sociedade” ligada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Antropologia e Sociologia da Educação – GEPASE/CNPq/UFMS, do Programa de Pós-graduação em Educação, na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A presente dissertação tem como objeto as práticas educacionais culturais e sociais das instituições escolares das Filhas de Maria Auxiliadora no sul do antigo Mato Grosso, no período que corresponde aos anos de 1942 a 1961. O objetivo geral é identificar e mapear as instituições escolares femininas das Filhas de Maria Auxiliadora em âmbito nacional e regional, para compreender, nas referidas práticas, como se constituíram as disposições de habitus de gênero feminino proporcionadas às moças de grupos das elites que estudaram no ensino secundário nas instituições escolares supramencionadas. O período delimitado compreende a expansão das instituições escolares das Filhas de Maria Auxiliadora no campo escolar brasileiro. A data de 1961 marca a criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que foi responsável pela diminuição das disciplinas humanísticas, voltando-se para um currículo tecnicista. Foram utilizadas as seguintes fontes de investigação: documentos escolares das instituições das Filhas de Maria Auxiliadora, os periódicos escolares “Ecos Juvenis”, as fontes jornalísticas sobre a educação feminina, e os documentos nacionais e regionais sobre o ensino secundário, além das obras memorialísticas “Auxiliadora 70 anos”, “Memória da cultura e da educação em Mato Grosso do Sul” e o “Profeta do Pantanal”. As fontes foram analisadas a partir dos aportes teóricos de Pierre Bourdieu e seus interlocutores como Carvalho (2004), Nogueira e Nogueira (2004), Gonçalves (2008), entre outros, e foram mobilizadas as categorias de habitus, campo, capital e habitus de gênero. Os resultados sinalizaram que o ensino secundário marca as distinções de gênero e de classe reproduzidas nas instituições escolares no Brasil. Foram mapeadas as instituições femininas salesianas no Brasil, e identificamos no sul do antigo Mato Grosso dois colégios, sendo estes: o Colégio Imaculada Conceição/Corumbá e o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora/Campo Grande. Ao analisarmos a revisão sistemática (RS), notamos que os Programas de Pós- graduação em Educação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (PPGEdu/UFMS) e da Universidade Federal de Mato Grosso (PPGEdu/UFMT) destacaram-se com mais produções acadêmicas relacionadas às Filhas de Maria Auxiliadora na região Centro-Oeste. Compreendemos que as práticas educacionais, culturais e sociais junto às práticas religiosas estruturaram um habitus de gênero feminino e engendraram disposições femininas como virtuosidade, polidez e convicção religiosa nas jovens dos grupos das elites, que estudavam nas referidas instituições mencionadas, no sul do antigo Mato Grosso. |
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| VOZES ELOQUENTES DAS IMAGENS DOS ESPAÇOS FÍSICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
11/12/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
- Tânia Cristina Barreto de Souza
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| Banca |
- Christian Muleka Mwewa
- Eduardo José Campechano Escalona
- Jaqueline Aparecida Martins Zarbato
- Sandra Novais Sousa
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| Resumo |
Esta pesquisa em nível de mestrado está vinculada à linha de pesquisa “Educação, Cultura e Sociedade”, do Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – campus de Campo Grande/MS. A pesquisa, de natureza qualitativa, inspirada pela perspectiva etnográfica, tem como objetivo contribuir para a reflexão acerca do espaço físico da educação infantil, partindo da seguinte indagação: o espaço físico da educação infantil é estruturado para fomentar a autonomia e a sociabilidade das crianças? A Teoria Crítica da Sociedade subsidiará a fundamentação teórica do trabalho em curso, especificamente os estudos do pensador Walter Benjamin como importante interlocutor teórico. Neste estudo, apresentaremos reflexões sobre as normatizações do espaço físico destinado à educação infantil, evidenciando a importância e a influência de sua estrutura e funcionalidade para o desenvolvimento integral das crianças. Para tanto, foram realizadas pesquisas em diversos documentos (Lei, Diretrizes e Subsídios para credenciamento e funcionamento) sobre o espaço físico da educação infantil. Na qualidade de objeto de estudo, foram realizados registros fotográficos de espaços físicos de duas escolas de Educação Infantil na cidade de Campo Grande. A pesquisa contou também com levantamento de dados, registros das visitas ao campo delimitado para o estudo, além da coleta/geração de dados referentes às instituições pesquisadas. Espera-se que este estudo possa contribuir para o avanço do conhecimento sobre a potencialidade dos espaços físicos das instituições de educação infantil do município de Campo Grande/MS, na sua dimensão da formação cultural das crianças e das formadoras. É nesta perspectiva que vislumbramos a aprendizagem e o desenvolvimento integral das crianças. Diante das necessidades das crianças e dos que com elas trabalham, afirma-se pela segurança e pela adequação do ambiente capaz de garantir um trabalho pedagógico de qualidade com base no desenvolvimento integral das crianças e que contribua para a construção de uma Educação Infantil de qualidade.
Palavras-chave: Espaço físico; Walter Benjamin; Educação Infantil.
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| EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM TERRITÓRIO CAMPONÊS: Assentamento Três Corações em Mato Grosso do Sul |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
30/06/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Celia Beatriz Piatti
- Maria Aparecida Lima dos Santos
- Sonia da Cunha Urt
- Suzana Lopes Salgado Ribeiro
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| Resumo |
Esta investigação está associada à linha de pesquisa “Processos formativos, práticas educativas, diferenças”, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Entender como se concebe o sujeito em sua historicidade é a premissa para identificar e compreender quem são os sujeitos jovens e adultos não escolarizados do Assentamento Três Corações. Busca-se, assim, revelar seis sujeitos do assentamento por meio de uma pesquisa com análise documental e entrevistas semiestruturadas. A fundamentação ancora-se na teoria histórico-cultural, que se apoia no Materialismo Histórico-Dialético. Com essa base teórica, é possível compreender os sujeitos sob o prisma de uma teoria que os concebe como resultado das e nas relações sociais estabelecidas em um processo histórico. Compreender esses sujeitos com suas singularidades exigiu dialogar sobre questões fundamentais para uma análise crítica. Diante de tais aportes teóricos e consoante os depoimentos dos entrevistados, constatou-se que os sujeitos não-escolarizados do território do assentamento se traduzem como uma parcela da sociedade capitalista que, desde sua infância, tiveram seus direitos suprimidos ou negados. Observa-se uma contrariedade ao se negar o direito ao conhecimento elaborado, erudito e, portanto, à educação escolar, intensificando os altos índices de analfabetismo e das desigualdades sociais.
Palavras-Chave: Assentamento. EJA. Educação do Campo.
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| OS PROGRAMAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL DA REDE MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE E O TRABALHO DE MEDIAÇÃO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO. |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
31/05/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Andréia Nunes Militão
- Carina Elisabeth Maciel
- Fabiany de Cassia Tavares Silva
- Solange Jarcem Fernandes
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| Resumo |
Esta dissertação está vinculada à Linha de Pesquisa 1: História, Políticas e Educação do Programa de Pós-graduação em Educação da UFMS (PPGEdu/UFMS). A pesquisa objetiva analisar os programas de formação continuada realizadas pela Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, no âmbito da Educação Infantil, para tanto examina quais as atribuições do Coordenador Pedagógico nesse processo formativo. Na formação do campo de investigação deste trabalho, as temáticas de políticas públicas, formação de professores e trabalho docente sem interligam de forma que não seria possível efetivar as reflexões propostas sem adentrar nesses estudos. Com a determinação da presença do coordenador pedagógico em todas as instituições de educação infantil do município de Campo Grande como uma das estratégias do Plano Municipal de Educação – PME (2015 – 2025), torna-se relevante examinar as formas de sua atuação na organização do trabalho pedagógico e no subsídio ao trabalho do professor. Nesse caminho foram analisadas as legislações, as políticas nacionais e as regulamentações internas formuladas pela Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande para subsidiar o processo de formação continuada dos professores, e a forma como a função do Coordenador é apresentada nesses documentos. Para tanto, foi realizada revisão bibliográfica acerca das concepções de políticas sociais e educacionais e análise documental, com referência em autores como Brzezinski (2018), Dourado (2007), Gatti (2009), Libâneo (2016), Pacheco (2013, 2016), e Shiroma e Cunha (2016). Além disso, foram aplicados questionários e entrevistas com profissionais da coordenação pedagógica em instituições de educação infantil com o propósito de identificar as estratégias e as ações efetivadas pelos coordenadores pedagógicos voltadas à efetivação do processo de Formação Continuada do corpo docente. Ao se utilizar referências teórico-metodológicas do materialismo histórico dialético foram definidas três categorias de análise: contradição, trabalho e mediação. Tais categorias foram articuladas em busca por compreender as relações e as implicações das forças do capital sobre as políticas educacionais, o trabalho docente e a mediação do coordenador. Nessa análise destacam-se alguns autores que subsidiaram as reflexões, como Derisso (2013), Mészáros (2011, 2006), Martins (2010), Paro (2006, 2010, 2016), Russo (2007) e Saviani (2017). A pesquisa demonstrou que as políticas nacionais de formação continuada para a educação infantil instituídas nos últimos anos priorizam o repasse de metodologias e o treinamento de professores com foco no desempenho das avaliações externas. Da mesma forma, os programas de formação oferecidos pela rede municipal abordam necessidades formativas pontuais e urgentes, sem vincular o trabalho formativo do coordenador com as ações da Secretaria e pouco ou nenhum vínculo com os desafios cotidianos de cada instituição. Nesse sentido, as possibilidades de trabalho do coordenador no processo de formação dos professores acabam subutilizadas quando se limitam às determinações e às orientações dos programas de formação. Por outro lado, ao assumir a função de mediador do processo de formação do professor, o coordenador tem a capacidade de atuar na transformação do processo educativo e de auxiliar na efetiva formação humana emancipatória.
Palavras-chave: Políticas docentes. Formação continuada. Coordenação pedagógica. Educação infantil. Trabalho docente. |
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| PROCESSOS FORMATIVOS VIA ALTERNÂNCIA: Egressos da Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues – EFAR – Mato Grosso do Sul |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
28/04/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Celia Beatriz Piatti
- Maria Aparecida Lima dos Santos
- Mariana Esteves de Oliveira
- Rodrigo Simão Camacho
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| Resumo |
A presente pesquisa, associada à linha de pesquisa “Processos formativos, práticas educativas, diferenças”, tem como objetivo investigar os processos formativos via alternância da Escola Família Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues. Almeja-se compreender os processos formativos realizados pela EFAR e suas contribuições na emancipação dos egressos da escola. Para tanto, a investigação apresenta como problemática analisar se a formação advinda da EFAR na constituição profissional dos egressos gera a emancipação desses sujeitos. A fundamentação teórica tem como base a Teoria Histórico-Cultural e, como método, o Materialismo Histórico-Dialético, que possibilitam compreender o homem em seu processo de constituição diante das apropriações e relações estabelecidas por meio da vida em sociedade. Para análise, foi consultada a Proposta Política Pedagógica da escola e obras de autores da educação, especialmente os que se referem à teoria e ao método que fundamentam este trabalho. Realizou-se recorte temporal de 1996 a 2009, período em que a escola estava localizada em Campo Grande – MS. Como procedimento de coleta de dados, adotou-se a entrevista semiestruturada, realizada com seis egressos e três representantes da comunidade escolar que participaram do processo de criação da escola, os quais foram escolhidos para ampliar as informações sobre o processo de criação e de formação realizado pela EFAR. Apesar das fragilidades e tensões enfrentadas pela escola no processo de criação e funcionamento, ao analisar as entrevistas e a proposta pedagógica, os resultados encontrados apontam que a escola contribuiu para a formação emancipatória dos egressos na medida em que realizou a formação do alternante, conciliando o processo de escolarização à realidade do estudante por meio dos instrumentos pedagógicos que integram os espaços e os tempos da alternância, possibilitando-lhe alcançar os objetivos e as finalidades da escola de formação integral e o desenvolvimento sustentável do meio. Considera-se que a escola possibilitou a emancipação dos estudantes, uma vez que a formação acontece em proximidade aos anseios da juventude e à realidade do campo, tendo em vista que realiza a construção do processo de formação de forma coletiva, envolvendo e oportunizando a participação da comunidade escolar na elaboração do plano de formação e gestão da escola, compartilhando o compromisso perante a formação dos estudantes, valorizando e respeitando as singularidades e especificidades da vida no campo na luta contra toda forma de opressão e desigualdade recorrentes da sociedade capitalista. |
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| REMUNERAÇÃO DOCENTE DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DE MATO GROSSO DO SUL FRENTE À EMENDA CONSTITUCIONAL ESTADUAL N. 77/2017 (2017 A 2020) |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
28/03/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
- Maria Dilneia Espindola Fernandes
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
- Ionaldo Julian Costa Bruno
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| Banca |
- Andressa Gomes de Rezende Alves
- Margarita Victoria Rodriguez
- Maria Dilneia Espindola Fernandes
- Solange Jarcem Fernandes
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| Resumo |
Esta dissertação integra a linha de pesquisa em História, Políticas e Educação do
Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul (PPGEDU/UMFS), e está vinculada aos estudos acadêmicos realizados no âmbito do
Grupo de Pesquisa Observatório de Salários Docentes em Mato Grosso do Sul. Integra a
Pesquisa Remuneração docente em contexto federativo. A pesquisa tem seu recorte
temporal a partir de 2017, ano de aprovação da legislação austera, até o ano de 2021. Seu
objetivo consiste em desvelar o processo de disputas e os efeitos da Emenda
Constitucional nº 95 de 2016, em contexto federativo, a partir do caso do estado de Mato
Grosso do Sul que aprovou a Emenda Constitucional Estadual nº 77 de 2017 e instituiu
Regime de Limitações de Gastos e suas implicações para a materialidade da meta 17 do
Plano Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul. E para isso, assume como objetivos
específicos desvelar o Novo Regime Fiscal (NFR) no cenário de austeridade de gastos
públicos enquanto novo ciclo de aprofundamento de políticas neoliberais a partir de 2017,
tendo como campo de análise o estado de MS. Atentando a relevância da Meta 17 do
PEE/MS na valorização profissional e salarial dos profissionais do magistério e avaliar
os impactos e efeitos da ECE nº 77/2017 para a execução da referida meta, que dispôs
sobre a valorização e equiparação salarial com diferentes profissões com mesma
formação e jornada de trabalho. Os procedimentos metodológicos parte da utilização de
pesquisa bibliográfica e documental de âmbito quanti-qualitativo, com visita a
documentos de domínio público e retomada conceitual a autores referência do
financiamento da educação, políticas educacionais, estado, neoliberalismo, e
remuneração docente. Realizando estudo no Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-
2024, o PEE/MS 2014-2024, as legislações EC nº 95 de 2016, a ECE nº 77 de 2017 em
MS. Constata-se que a partir da aprovação de legislação austera e de cunho neoliberal
pela União, ocorreu uma federalização de legislações correlatas em unidades federativas.
Em MS observou-se o enraizando da austeridade com a aprovação de um novo regime
fiscais de limitações gastos, que provocou mudanças constitucionais em outras áreas da
carreira e salarial do magistério público. Se destaca a mudança no Plano de Cargos e
Carreiras (PCC) de MS, mudanças no Estatuto do Magistério, aumento da Alíquota de
Contribuição Previdenciária, perda da isonomia salarial dos professores temporários. E a
análise mostra que a ECE n. 77 ocasionou a aprovação de inúmeras legislações austeras
aos servidores da educação de MS, atingindo os professores que não estão na ativa, os
professores aposentados; os professores em regime de convocação temporária e todos os
profissionais da rede com os escalonamentos no cumprimento do pacto do PSPN. Todas
as legislações, aqui analisadas, implicam na efetivação direta da valorização
remuneratória dos docentes, prevista na meta 17 do PEE/MS. A viabilidade
historicamente concorrente do PEE/MS e da ECE n. 77, e a busca de suas materializações,
evidenciam apenas esforções para cumprimento no NRF em MS em depreciação da meta
17 do PEE/MS. |
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| A CONSTITUIÇÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: AUTONOMIA E DESCENTRALIZAÇÃO |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
15/03/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Fabio Perboni
- Maria Dilneia Espindola Fernandes
- Sandra Novais Sousa
- Solange Jarcem Fernandes
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| Resumo |
Esta pesquisa insere-se na linha de pesquisa “História, Política, Educação”, do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (PPGEdu/FAED/UFMS), tem como objeto a análise das normativas dos municípios que optaram pela criação dos seus sistemas municipais de ensino. O objetivo geral é analisar, por meio da legislação e dos documentos, a opção dos municípios sul-mato-grossenses pela criação de seus sistemas municipais de ensino, no período de 1997 a 2019. Os objetivos específicos propostos foram: 1 – Analisar os processos de descentralização e autonomia presentes no federalismo brasileiro e suas implicações para a criação dos sistemas de ensino; 2 - Examinar as diretrizes estabelecidas para instituição e implementação dos sistemas de ensino do estado de Mato Grosso do Sul; e, 3 - Levantar o quantitativo de municípios sul-mato-grossenses que instituíram seus sistemas de ensino e a regulamentação dada em relação ao princípio da gestão democrática. A pesquisa foi fundamentada em revisão bibliográfica com destaque para as produções sobre os processos políticos que tornaram possível aos municípios a opção pela criação de seus respectivos sistemas de ensino. Para análise documental os documentos utilizados foram: Constituição Federal de 1988 (CF/1988), a Constituição Estadual de Mato Grosso do Sul de 1989 (CEMS/1989), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei n. 9.394/1996 (LDB/1996) e os documentos dos municípios que optaram pela institucionalização de seus sistemas de ensino, sendo eles: as Leis Orgânicas (LOM), Portarias, Decretos, Resoluções e os Planos Municipais de Educação (2015-2025). Após a coleta foi realizada a sistematização desses documentos, concluiu-se que a CF/1988, ao incluir o município como ente federativo, proporcionou a ele autonomia relativa, uma vez que participa em condições desiguais com os entes estados e com a União, porém com o mesmo grau de responsabilidade. Nesse cenário, dos 79 municípios do estado de Mato Grosso do Sul, 39 optaram por criar seus Sistemas Municipais de Ensino. A pesquisa verificou que em todos os 39 municípios que criaram seus sistemas municipais de ensino possuem o Conselho Municipal de Educação e os seus respectivos Planos Municipais de Educação. |
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| FORMAÇÃO DAS PROFESSORAS(ES) COM A TEMÁTICA DAS RELAÇÕES ÉTNICAS E “RACIAIS” EM CAMPO GRANDE/MS |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
13/03/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Ana Sabrina Mora
- Bruna Avila da Silva
- Christian Muleka Mwewa
- Eugenia Portela de Siqueira Marques
- Sandra Novais Sousa
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| Resumo |
Esta dissertação, intitulada “Formação das(os) professoras(es) com a temática das relações étnicas e “raciais” em Campo Grande, MS”, busca compreender e analisar de
que forma as disciplinas ofertadas nos cursos de Pedagogia de duas instituições de ensino - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), ambas situadas em Campo Grande, contemplam a temática das relações étnicas e “raciais”. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho documental, em que foram utilizadas como fontes de análise os Projetos Pedagógicos dos cursos, bem
como resoluções e diretrizes curriculares emanadas do Ministério da Educação e Conselho Nacional de Educação, dentre outras. Uma vez que os cursos de licenciatura devem possibilitar experiências teóricas e práticas para que as/osfuturas/os professoras/es se apropriem dos conhecimentos culturais, científicos e sociais que existem em nossa
sociedade, e é de se esperar que os mesmos objetifiquem (deem consequências) a esses
conteúdos na sua formação. O referencial teórico que embasou as análises transita entre,
formação inicial de professoras no campo da educação, estudos culturais e a teoria crítica da sociedade. Partiu-se da hipótese de que a formação das/os futuras/os professoras/es com a transversalidade da temática das relações étnicas e “raciais” é debilitada, e o investimento na qualidade dessa formação pode contribuir para diminuir as mazelas sociais oriundas dos múltiplos racismos empreendidos nos contextos formativos de forma contínua pelas/os docentes da infância. Em termos adornianos, trata-se de uma semiformação, que engendra consequências deletérias na formação das crianças. Conclui-se que a implementação e a efetivação das políticas públicas, por meio das ações
afirmativas, são de fundamental importância nos contextos formativos, desde que contemplem a formação das/os professoras/es de forma orgânica. Do contrário, figuram apenas como Leis a serem cumpridas.
Palavras-Chave: Formação inicial de professores. Infância. Relações étnica e “raciais”. Campo Grande. |
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| POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA: UMA ANÁLISE DO ESPORTE EDUCACIONAL NA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ESPORTE (FUNESP) |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Tese |
| Data |
06/03/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
- Anderson Volpato de Paiva
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| Banca |
- Carina Elisabeth Maciel
- Carlos Nazareno Ferreira Borges
- Dirceu Santos Silva
- Maria Dilneia Espindola Fernandes
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| Resumo |
Esta dissertação está vinculada à Linha de Pesquisa: História, Políticas e Educação do Programa de Pós-graduação em Educação da UFMS. A pesquisa tem por objetivo analisar a configuração, financiamento e controle social nas Políticas Públicas de Educação Física, esporte e lazer da Fundação Municipal de Esporte (Funesp), da cidade de Campo Grande-MS, com ênfase no esporte educacional. Utilizou-se do método descritivo, com abordagem qualitativa e coleta de dados em duas etapas: na primeira foi realizada uma análise documental na Funesp e na segunda foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 6 gestores que atuam e/ou atuaram na instituição. Os dados foram analisados a partir da inspiração no referencial crítico-dialético. Quanto a ênfase do esporte educacional nos principais documentos e legislações que embasam as Políticas Públicas em Educação Física, esporte e lazer desenvolvidas pela Funesp, os principais resultados apontaram que apesar da tentativa em fomentar ações na dimensão educacional, ainda existe uma lacuna entre os aparatos legais e a materialização do acesso ao direito do esporte educacional como prioritário. Sobre a configuração e a abrangência, a partir da análise dos principais documentos, nota-se o reconhecimento do esporte e do lazer, como direito individual, coletivo e social. Observou-se que os programas e os critérios de permanência apresentaram a categoria universalização nos documentos legais, no entanto, não é possível afirmar que a política analisada é universal, uma vez que o alcance é baixo, conforme dados de porcentagem atingida em relação a população de Campo Grande-MS. Averiguou-se que existem mecanismos de articulação política da Funesp, ou seja, apresenta indícios de intersetorialidade. No estudo da configuração do financiamento da Funesp no que diz respeito às fontes, direcionamento e magnitude dos gastos, apuramos que apesar do Sistema Campo-Grandense de Esporte e Lazer (SICEL) apresentar e trazer uma proposta de política de financiamento ampla, a Funesp encontra limites quanto às fontes, neste momento em suma a principal fonte de financiamento é Lei Orçamentária Anual e destacamos os desafios de um orçamento robusto que garante subsídio para suas ações. Na análise da participação e controle social das políticas públicas em Educação Física, esporte e lazer desenvolvidas pela Funesp, diante das informações levantadas, identificou-se o interesse nas discussões sobre a participação e o controle social na gestão das políticas públicas dentro do período analisado. Nota-se que a Funesp buscou tentativas de participação e controle social na construção do SICEL, nas conferências, na construção do PLAMEL, no conselho municipal de esporte e lazer e nos grupos gestores dos equipamentos de esporte e lazer. A partir dessas observações, conclui-se que o SICEL, apesar de algumas limitações apontadas, no seu movimento propõe avanços na configuração da abrangência, financiamento e controle social no cenário das Políticas Públicas de Educação Física, Esporte e Lazer da Funesp no município de Campo Grande/MS. |
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| MULHERES E A EDUCAÇÃO ESCOLAR DE SEUS FILHOS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19 |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
28/02/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
- ÉRICA FERNANDA MOREIRA DIAS
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| Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Josiane Peres Goncalves
- Rafael Rossi
- Suzana Lopes Salgado Ribeiro
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| Resumo |
Esta pesquisa de mestrado encontra-se vinculada à Linha de pesquisa 03, intitulada “Processos Formativos, Práticas Educativas, Diferenças” do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A pesquisa objetivou averiguar os desafios enfrentados por mulheres de Naviraí - MS, que têm múltiplas jornadas de trabalho, no acompanhamento da educação escolar dos filhos, que realizaram estudo remoto emergencial, em casa, durante a pandemia da Covid-19 e as implicações relacionadas às questões de gênero que foram construídas socialmente. O referencial teórico centra-se em discussões sobre as relações de gênero e interface com o campo da educação, com ênfase para questões inerentes ao patriarcado, maternidade, trabalho, educação escolar, contexto pandêmico e envolvimento materno nas atividades educacionais dos filhos. Como metodologia para o estudo empírico, foi utilizada a pesquisa de natureza qualitativa, realizada por meio da gravação de entrevistas semiestruturadas e individualizadas, a partir de roteiros previamente elaborados. Participaram da pesquisa de campo um total de 12 mulheres, sendo 8 mães e 4 professoras de crianças matriculadas nos anos iniciais do ensino fundamental na cidade de Naviraí - MS. As 12 mulheres eram de duas escolas públicas, sendo uma municipal, localizada em uma região periférica e outra estadual, localizada na região central da cidade. Os dados foram transcritos, sistematizados e analisados a partir da organização de seis categorias, a saber: Campo da pesquisa empírica; Influência da trajetória escolar das mães entrevistadas sobre a vida escolar dos filhos; Organização da educação escolar das crianças, em casa, no contexto pandêmico; Sobrecarga feminina e a educação escolar dos filhos em cenário pandêmico; Reconhecimento da relevância da escola e dos professores sob a ótica materna; Pandemia, questões de gênero e aspectos sociais. Os resultados evidenciam que, apesar das conquistas das mulheres, que deixaram o ambiente doméstico e passaram a trabalhar fora de casa, na prática ocorreu uma sobrecarga de trabalho, pois os afazeres domésticos e de cuidado e educação dos filhos continuaram sob a responsabilidade feminina. E no contexto da pandemia da Covid-19, quando as escolas foram fechadas e as crianças permaneceram em casa, houve um agravante, pois as atividades domésticas, maternais e empregatícias ocorreram de forma simultânea e, então, as mães precisaram se desdobrar para conseguir ajudar os filhos na realização das atividades escolares, resultando numa sobrecarga de trabalho ainda maior e consequente desgaste mental. E nos lares em que o conjugue residia com a mãe e os filhos, a demanda de atividades foi majoritariamente de responsabilidade das mulheres, reflexo da sociedade patriarcal que atribui ao gênero feminino as funções inerentes ao cuidado, à educação e ao trabalho doméstico.
Palavras-chave: Educação Escolar; Pandemia; Maternidade; Gênero.
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| PRODUÇÃO E USO DAS VIDEOAULAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: PERSPECTIVA DE DOCENTES DO GÊNERO FEMININO E MASCULINO |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
24/02/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Celia Beatriz Piatti
- Josiane Peres Goncalves
- Maria Lidia Sica Szymanski
- Sonia da Cunha Urt
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| Resumo |
Esta pesquisa de mestrado vincula-se ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) da Faculdade de Educação (FAED), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), na linha de pesquisa III: Processos Formativos, Práticas Educativas, Diferenças. Teve por objetivo identificar as opiniões e os desafios vivenciados por professores e professoras, da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande – MS, ao produzir e utilizar videoaulas nas atividades docentes. Com o intuito de obter diversos olhares científicos, estabeleceu-se como início de seu percurso metodológico o inventário e o estudo das produções científicas existentes que privilegiaram em suas investigações a interlocução dos temas que integram esse trabalho. Em seguida, deu-se início a pesquisa em campo, com professores e professoras que produzem ou fazem uso de videoaulas em suas práticas e, que atuem nos anos finais do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande - MS. A primeira etapa da pesquisa empírica foi realizada por meio de um formulário on-line, que foi respondido por 22 docentes. A segunda etapa, de natureza qualitativa, ocorreu mediante a gravação de entrevistas com 5 professoras e 3 professores da capital Campo Grande. Os resultados evidenciam que foram muitos os desafios experienciados pelos professores, principalmente em relação ao domínio tecnológico, metodologias apropriadas para a produção das videoaulas e em relação a rotina de trabalho durante o período de ensino remoto emergencial. Desafios esses diferentes para homens e mulheres, principalmente mulheres com filhos, pois precisaram se dedicar em dobro para atender suas demandas pessoais e de trabalho educativo no contexto pandêmico. Assim, sugere-se que novas pesquisas sobre o uso de videoaulas sejam realizadas, pois não se deve ignorar os recursos tecnológicos e pregar a volta de uma educação anterior a era da internet. Ao contrário, é preciso estudar, aprofundar e propor maneiras críticas de se apropriar das ferramentas e realizar um trabalho educativo com maestria. No que tange as questões de gênero, de nada adiantaria a escola orientar uma professora que convive com os filhos a produzir videoaula, sendo que seu espaço físico não possibilita realizar essa atividade em casa. Logo, sugere-se que sejam disponibilizados espaços e recursos tecnológicos na própria escola, para a produção de videoaulas, contribuindo assim com os professores e as professoras que têm interesse em usar esse recurso pedagógico, independentemente se esses docentes são do gênero feminino ou masculino. |
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| EDUCAÇÃO ESPECIAL, EDUCAÇÃO INFANTIL, PERSPECTIVAS DA INCLUSÃO: Reflexões e possibilidades |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
14/02/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
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| Resumo |
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| EDUCAÇÃO ESPECIAL, EDUCAÇÃO INFANTIL, PERSPECTIVAS DA INCLUSÃO: Reflexões e possibilidades |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
14/02/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
- Antonio Carlos do Nascimento Osorio
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
- Elisangela Mitiko Higa Kubota Maekawa
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| Banca |
- Alexandra Ayach Anache
- Antonio Carlos do Nascimento Osorio
- Eladio Sebastian Heredero
- Marta Regina Brostolin da Costa
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| Resumo |
Embora diversos movimentos reconhecidos como demanda social já tivessem sido articulados desde a década de 1980, a inclusão escolar, enquanto paradoxo, somente se tornou um assunto mais conhecido pelo público levando-se em conta dois documentos internacionais: a Declaração de Jomtien (1990) e a Declaração de Salamanca (1994), alinhados à nova organização mundial pelo modelo neoliberal compactuado entre o Reino Unido e os Estados Unidos da América do Norte na década anterior. Nesse ínterim, a Educação Infantil também foi apontada como ambiente favorável ao início do processo de aprendizagem e inclusão escolar de crianças com deficiência, o que muito diverge da percepção sobre a intangibilidade deste paradoxo nesse nível inicial da educação básica. Dessa forma, quanto mais emergentes são operados os discursos em defesa da inclusão, considerado o fato de que não há mais espaço para a exclusão em nossa sociedade, tanto mais falaciosa apresenta-se a inclusão. Faces diferentes da mesma moeda. Uma não existe sem a outra. Nessa perspectiva, a presente pesquisa teve como objetivo principal analisar a complexidade do processo de inclusão escolar e, assim, tentar compreender, por meio de algumas ferramentas de Michel Foucault, os motivos que impedem a efetivação dos discursos que circundam a inclusão escolar no contexto da educação infantil. Nesse sentido, evidenciou-se, entre as constatações, reduzida quantidade de estudos sobre a temática investigada e, ainda, ausência de estudos no que tange à utilização dos referenciais foucaultianos como aporte teórico e metodológico. Ademais, foi verificado como os discursos sobre a inclusão escolar se apresentaram em recurso conveniente para angariar maior quantidade de crianças para a escolarização e em idades cada vez menores. Ressalta-se que o objetivo não foi apresentar um manual de orientações para que a inclusão seja devidamente materializada, mas sim algumas possibilidades e reflexões de entendimento sobre as relações de poderes e saberes no processo da inclusão, e como tais relações são mascaradas devido ao desconhecimento sobre a faceta sedutora e convincente desses poderes, principalmente no contexto da educação infantil em exercícios de preconceitos. |
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| A GESTÃO DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO COMO POLÍTICA PÚBLICA DE ESPORTE EDUCACIONAL |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
30/01/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
- Juliana Marta Antunes Ramos da Fonseca
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| Banca |
- Carina Elisabeth Maciel
- Dirceu Santos Silva
- FERNANDO HENRIQUE SILVA CARNEIRO
- Marina Brasiliano Salerno
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| Resumo |
No Brasil, a possibilidade de um esporte em sua manifestação educacional foi contemplada na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 217, ao reconhecer o esporte como dever do Estado. Com o objetivo de democratizar e garantir o acesso ao esporte educacional, em 2003, foi criado o Programa Segundo Tempo, destinado aos estudantes de estabelecimentos de ensino público do Brasil. A partir dos pressupostos de análise das políticas sociais, inspirado no método crítico-dialético, a presente dissertação teve como objetivo investigar o Programa Segundo Tempo como política pública de esporte educacional no que se refere à gestão no período de 2003 a 2019. Devido a sua expressão histórica e social, o programa se configurou como um objeto de pesquisa relevante diante das mudanças recentes na gestão. Trata-se de uma pesquisa com método descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentada na investigação bibliográfica e análise documental. Os resultados indicaram que o programa parte de preceitos constitucionais e de princípios que evidenciam o esporte em sua concepção educacional. Presente em diferentes governos, foi identificado que, ao longo dos anos, recebeu diversos delineamentos estruturais e conceituais, bem como buscou consistência pedagógica ao firmar parceria com Universidades Públicas do país. O programa apresentou dificuldades no que diz respeito à descentralização, já que não conseguiu atingir os municípios mais vulneráveis e sofreu impacto quanto ao seu alcance a partir de 2016.
Palavras-chaves: Política Pública. Política Educacional. Programa Social.
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| Implantação do Programa Academia e Futebol em uma Instituição de Ensino |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
19/01/2023 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
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| Banca |
- Carina Elisabeth Maciel
- Dirceu Santos Silva
- Pedro Fernando Avalone de Athayde
- Solange Jarcem Fernandes
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| Resumo |
A presente dissertação de mestrado está vinculada a Linha de Pesquisa: História,
Política, Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul. O objetivo geral da pesquisa é analisar o Programa
Academia e Futebol como uma política pública da Secretaria Especial de Esporte
em parceria com a UFMS. Trata-se de uma pesquisa descritiva-exploratória, que
considera a análise bibliográfica e documental, com abordagem qualitativa. O
referencial teórico foi inspirado na proposta de investigação de políticas públicas
desenvolvida por Boschetti (2009). O programa foi criado em 2019 e funciona a
partir de três dimensões: fomento à prática do futebol, beach soccer e futsal, de
crianças de 06 aos 17 anos e adultos entre 18 e 23 anos; implementação dos
centros de pesquisa sobre futebol, futsal e direitos do torcedor; realização de cursos
(presenciais e EaD) e eventos científicos relacionados à formação profissional. Os
principais resultados apontaram que o programa em âmbito nacional possui amparo
legal a partir do reconhecimento do esporte como direito, no entanto, sua
constituição reforça a modalidade do futebol no país, com abrangência e previsão
de atendimento de 9.000 beneficiários distribuídos em 60 convênios nos diferentes
estados do Brasil. O critério de acesso e permanência foi a faixa etária de 6 a 25
anos, morarem próximos de Universidades e Institutos Federais conveniados, com
previsão de articulação política entre a Secretaria Especial do Esporte e as
Instituições Públicas de Ensino. No que diz respeito à implementação do convênio
na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o núcleo passou por reformulações
devido à pandemia da Covid-19 em todas as suas dimensões, no entanto, as ações
que foram desenvolvidas se mostraram significativas e com impacto em dois eixos,
o primeiro diz respeito ao acesso à prática esportiva de escolares da rede pública de
ensino, o segundo são os resultados que gerou na universidade, mas
especificamente nos cursos de Educação Física devido à oferta de cursos de
formação aos monitores, comunidade acadêmica e demais interessados, o
desenvolvimento de pesquisas e a oferta de bolsas para alunos de graduação. |
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| DISCURSOS E ESCRITAS ACERCA DA EQUIDADE, DESIGUALDADE ESCOLAR E MERITOCRACIA NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (2017 E 2018) |
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| Curso |
Mestrado em Educação |
| Tipo |
Dissertação |
| Data |
09/12/2022 |
| Área |
EDUCAÇÃO |
| Orientador(es) |
- Fabiany de Cassia Tavares Silva
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| Coorientador(es) |
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| Orientando(s) |
- Bárbara de Carvalho Ortega
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| Banca |
- Carina Elisabeth Maciel
- Fabiany de Cassia Tavares Silva
- Roberto Rafael Dias da Silva
- Ruth Pavan
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| Resumo |
As análises registradas neste estudo são fruto das leituras, debates, incursões iniciadas no Grupo de Estudos e Pesquisas Observatório de Cultura Escolar (OCE), acompanhadas pela/na linha de pesquisa “História, Políticas, Educação” no/do Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Espaços privilegiados para a construção do conhecimento acerca do Programa de Pesquisa com textos/documentos curriculares produzidos para espaço de educação básica formal. Neste contexto, elegemos como fonte e objeto a Base Nacional Comum Curricular (2017 e 2018), seus discursos e suas escritas acerca da equidade, desigualdade escolar e meritocracia. Neste mesmo lugar, inserimos produções veiculadas nas Revistas e-Curriculum (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP), Currículo sem fronteiras (Universidade Federal de Pelotas, UFPel) e Espaço do Currículo (Universidade Federal da Paraíba, UFPB) na edificação de um estado do conhecimento crítico, bem como aqueles apreendidos no sítio da rede não governamental e apartidária de pessoas e instituições, Movimento pela Base. Para tanto, nossas análises ancoram-se nos estudos sociológicos de Bourdieu (2004; 2007; 2019), aproximados das defesas de Connell (1999), Dubet (2011; 2014; 2020), Dardot e Laval (2016), Fanfani (2011), Wacquant (2005), em diálogo com a justiça social, Fraser (2002; 2006), Fraser e Jaeggi (2020) entre outros. Neste contexto, nossa operação metodológica está orientada pelas técnicas da pesquisa bibliográfica e documental, na perspectiva de caracterizar uma maior atenção às análises, que recuperam a relação entre o texto/documento curricular “Base Nacional Comum Curricular”, o currículo, a equidade, a desigualdade escolar e a meritocracia, aproximados dos aportes sociais, políticos, econômicos, culturais, em detrimento da pura descrição e interpretação das estruturas curriculares propostas. Em conclusão, os discursos e as escritas encontram-se envolvidos nos determinantes da produção e reprodução do homo economicus, como cultura cultivada, associada ao caráter neoliberal individualizatório, dado o tratamento de forma pragmática, da possibilidade da equidade, da desigualdade escolar e da meritocracia vincularem-se às demandas (reais e criadas) sobre a justiça em suas formas de reconhecimento e/ou redistribuição. |
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