Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
Estudo dos indicadores de saúde mental de usuários de drogas na fronteira de Mato Grosso do Sul
Curso Mestrado em Estudos Fronteiriços
Tipo Dissertação
Data 26/05/2017
Área INTERDISCIPLINAR
Orientador(es)
  • Luis Fernando Galvao
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Leysianne Pereira Martins
    Banca
    • Carmem Adelia Saad Costa
    • Luis Fernando Galvao
    • Marco Aurelio Machado de Oliveira
    Resumo
    Comunidades de insetos (Hexapoda) associados à massas fecais de equinos
    Curso Mestrado em Biologia Animal
    Tipo Dissertação
    Data 26/05/2017
    Área ZOOLOGIA
    Orientador(es)
    • Ramon Jose Correa Luciano de Mello
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Mariana Castro da Costa e Almeida
      Banca
      • Alessandre Pereira Colavite
      • Fernando Paiva
      • Paula Fernanda Motta Rodrigues
      • Paulo Robson de Souza
      • Vera Cristina Silva
      Resumo Diversos fatores podem influenciar a riqueza e composição das comunidades dos insetos coprófilos. Duas ordens que compõem as comunidades desses organismos se destacam em riqueza e abundância, Coleoptera e Diptera. Besouros desempenham importante papel na reciclagem de nutrientes, especialmente durante o ínstar larval. Da ordem Coleoptera, representantes da família Scarabaeidae possuem o hábito de depositar seus ovos em matéria fecal de diversas espécies de mamíferos. O desenvolvimento dessas larvas nesse local é importante para a decomposição e reciclagem dos nutrientes disponíveis neste tipo de ambiente. Este trabalho teve como objetivo inventariar a comunidade de insetos atraídos para massas fecais de equinos, identificar a sucessão desta comunidade durante os três dias consecutivos de exposição das fezes e comparar a fauna registrada em ambientes com diferentes usos do solo (mata e pastagem). A área de estudo se localiza em Rochedo, MS e se enquadra na classificação de Köppen como Aw – tropical úmido, com verão chuvoso e inverno seco. As coletas foram realizadas de junho de 2015 a abril de 2016, em expedições trimestrais, foram coletados 2072 espécimes de coleópteros, 22348 dípteros e 233 himenópteros. Em relação à dinâmica de visitação das fezes não foi observada diferença entre os ambientes de mata e pasto, todas as ordens coletadas apresentaram mais indivíduos na área de pasto e somente a ordem Diptera apresentou o mesmo número de famílias nas duas áreas, Coleoptera e Hymenoptera apresentaram mais famílias no pasto, contrariando dados de outros estudos. O dendograma de agrupamento não mostrou diferença na composição das famílias encontradas nas armadilhas.
      Download
        A PERCEPÇÃO DE PUÉRPERAS ACERCA DA ASSISTÊNCIA REALIZADA POR ENFERMEIRAS OBSTETRAS NO TRABALHO DE PARTO. Campo Grande 2017
        Curso Especialização em Residência Uniprofissional em Enfermagem Obstétrica
        Tipo Monografia
        Data 26/05/2017
        Área ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
        Orientador(es)
        • Gislaine Recaldes de Abreu
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Cristiana de Souza Ferreira Rondon
          Banca
          • Eunice Delgado Comeron de Souza
          • Gislaine Recaldes de Abreu
          • Margarete Knoch
          Resumo Esta pesquisa de natureza qualitativa, tipo descritiva, teve como objetivo identificar a
          percepção das puérperas relacionadas ao uso de tecnologias não invasivas de cuidado
          realizadas pela enfermeira obstétrica durante o trabalho de parto na percepção de mulheres
          atendidas e seus efeitos durante o trabalho de parto. A pesquisa foi realizada em um hospital
          escola de Campo Grande /MS, no período de Janeiro a Fevereiro de 2017, fizeram parte do
          estudo 17 mulheres, tendo como instrumento de coleta de dados uma entrevista semiestruturada.
          A análise dos dados utilizou a metodologia de análise de conteúdo de Bardin. Os
          resultados mostraram que as mulheres identificaram os benefícios da utilização das
          Tecnologias não invasivas no trabalho de parto, como fator que propicia o conforto e a
          segurança. Reconhecem a importância da enfermeira obstétrica como acolhedora e
          facilitadora e que esta assistência contribuiu para o protagonismo da mulher durante o seu
          processo de parto.
          COMPETÊNCIAS, VALORES E PRÁTICAS DO FISIOTERAPEUTA: ASPECTOS RELACIONADOS COM A FORMAÇÃO E COM O MUNDO DO TRABALHO
          Curso Mestrado em Saúde da Família
          Tipo Dissertação
          Data 24/05/2017
          Área SAÚDE COLETIVA
          Orientador(es)
          • Adriane Pires Batiston
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Aline Gangi Turino Battini Basso
            Banca
            • Adriane Pires Batiston
            • Fernando Pierette Ferrari
            • Lais Alves de Souza Bonilha
            • Maria Elizabeth Araujo Ajalla
            Resumo O objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos profissionais fisioterapeutas atuantes no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian sobre as competências, valores e práticas essenciais ao fisioterapeuta para a atuação resolutiva e compreender, tanto a visão desses profissionais sobre a contribuição da formação profissional no desenvolvimento de sua prática profissional, como sua visão sobre a experiência cotidiana no desenvolvimento de sua prática profissional. Estudo de natureza descritiva exploratória no qual participaram 18 fisioterapeutas atuantes em um Hospital Escola. Para fins de caracterização dos participantes, eles preencheram um questionário estruturado com informações sociais e profissionais. Para a coleta dos dados, utilizou-se a técnica do grupo focal, conduzido por um mediador, sendo as sessões registradas por meio de gravação de áudio. Cada uma das duas sessões de grupo focal durou em média 60 minutos, sendo que uma sessão contou com onze participantes e a outra com sete. Os dados foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo de Bardin, a partir da qual, estabeleceram-se três categorias temáticas: 1. A prática profissional: o conhecimento técnico e científico; 2. O trabalho do fisioterapeuta: o encontro com o outro e 3. Ser fisioterapeuta: por eles mesmos. Os resultados do estudo demonstram a forte valorização do conhecimento teórico científico e habilidades técnicas como essenciais a um bom fisioterapeuta, e embora mais timidamente, as habilidades relacionais também emergiram como fundamentais ao profissional. Foram apontados como espaços privilegiados de aprendizado: a residência, o cotidiano do trabalho e o estágio curricular durante a graduação. Os participantes consideram o fisioterapeuta um profissional dotado de características, como: detentor do conhecimento técnico e científico, criatividade, perseverança, resolutividade, humanidade e capacidade de adaptação ante as novas situações. Em outra direção, na visão dos próprios fisioterapeutas, esse profissional apresenta dificuldades relacionadas à autonomia e à participação sociopolítica na profissão. Entre os participantes da pesquisa, percebe-se grande valorização de competências cognitivas e motoras e em menor intensidade das competências afetivas. O curso de graduação em Fisioterapia não é relacionado com a maior aquisição de competências para a prática profissional, sendo as experiências práticas, proporcionadas pelo trabalho, as mais significativas para os profissionais. Apesar de se considerarem profissionais dotados de valores, comportamentos e práticas singulares, destacam desafios como a necessidade de união e fortalecimento da categoria profissional. Os resultados deste trabalho contribuirão para reflexões sobre o processo formativo e atuação profissional do fisioterapeuta.
            Vivências de prazer e sofrimento de feirantes em Corumbá-MS
            Curso Mestrado em Estudos Fronteiriços
            Tipo Dissertação
            Data 24/05/2017
            Área INTERDISCIPLINAR
            Orientador(es)
            • Vanessa Catherina Neumann Figueiredo
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Pamela Arruda Vasconcellos
              Banca
              • Marco Aurelio Machado de Oliveira
              • Milton Augusto Pasquotto Mariani
              • Rosângela Dutra de Moraes
              • Vanessa Catherina Neumann Figueiredo
              Resumo
              O PRINCÍPIO DO DIÁLOGO NAS ATIVIDADES EDUCATIVAS COLETIVAS NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
              Curso Especialização em Residência Multiprofissional em Cuidados Continuados Integrados
              Tipo Artigo Científico
              Data 24/05/2017
              Área INTERDISCIPLINAR
              Orientador(es)
              • Estela Marcia Rondina Scandola
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Patricia Tiemy Arakaki Nakashima de Andrade
                Banca
                • Estela Marcia Rondina Scandola
                • Maria de Fátima Bregolato Rubira de Assis
                • Mauricio Antonio Pompilio
                Resumo Introdução: O hospital além de ser um local de atendimento de doentes e seus afins, é também o local propício para que ocorra a educação popular em saúde com os usuários, o presente artigo tem por objetivo: analisar as atividades educativas coletivas realizadas no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde (PREMUS) a partir do principio do diálogo da Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS). Método: Metodologia de base qualitativa e análise documental, onde se buscou coletar, organizar e analisar os dados das atas que registraram as atividades educativas, entre julho/2014 a julho/2015 que ocorreram na Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) do Hospital São Julião, sendo utilizado como base para compreensão dos dados, a PNEPS de 2012. Resultado: Foram encontrados os registros de 56 (cinquenta e seis) atas que, por meio de um quadro para organização dos dados em que foram observados: frequência semanal das atividades coletivas de educação em saúde; os temas das atividades estão, geralmente, relacionados às especificidades de cada área profissional; e, no que se refere ao diálogo, observou-se que há interatividade, mas sem a perspectiva dos princípios da PNEPS. Conclusão: Espera-se que este estudo contribua para potencializar o serviço já existente, disseminar para os demais ambientes hospitalares e, sobretudo, reafirmar as possibilidades da educação popular em saúde, como instrumentalidade promotora de conhecimentos e, portanto, indutora de direitos.
                REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE CORUMBÁ-MS: PERSPECTIVA DE PROFISSIONAIS
                Curso Mestrado em Saúde da Família
                Tipo Dissertação
                Data 23/05/2017
                Área SAÚDE COLETIVA
                Orientador(es)
                • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Silvia de Medeiros Vieira
                  Banca
                  • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
                  • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                  • Maria Gorette dos Reis
                  • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                  Resumo A saúde mental precisa ser entendida como uma questão complexa e que necessita de estratégias de trabalho em rede, sendo essencial a interlocução dos serviços que compõem a Rede de Atenção Psicossocial do município. Este trabalho resulta de análise da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), através de pesquisa quantitativa, seccional e descritiva, realizada no município de Corumbá, Mato Grosso do Sul, com objetivo de conhecer e identificar a percepção dos profissionais das equipes de estratégia de saúde da família (ESF), núcleos de apoio a saúde da família (NASF) e centros de apoio psicossocial (CAPS) sobre a articulação e integração dos serviços componentes da RAPS e acolhimento e cuidado continuado dos pacientes com transtornos mentais. A coleta de dados foi realizada de outubro a dezembro de 2015, através de questionários padronizados para cada serviço analisado, respondidos por 63 profissionais. Os resultados apresentam demanda em saúde mental para atendimento das equipes de ESF (81,2%) e NASF (100%). Os resultados referentes às articulação e integração entre os serviços apontam que a RAPS em Corumbá, apesar de estruturada, encontra-se fragmentada. Na perspectiva dos profissionais da ESF, apenas 25,0% se articula com as equipes de CAPS e 48% com as equipes de NASF. Os CAPS têm melhor articulação com outros serviços componentes da rede quando comparados com a ESF, principalmente o CnaRua e o RT. As ferramentas utilizadas para o atendimento e acompanhamento dos pacientes com transtorno mental como apoio matricial, clínica ampliada e projeto terapêutico singular não fazem parte da rotina, nas unidades. Os resultados revelam que apenas 21% dos profissionais da ESF e 50% dos profissionais dos CAPS utilizam o apoio matricial em sua rotina de atendimento; 75% dos profissionais das equipes de ESF não usam a clínica ampliada e 67% não tem o projeto terapêutico singular como ferramenta de apoio. Com relação a prática do acolhimento, os resultados apontam falta de entendimento e planejamento. As equipes se apoiam no atendimento ao paciente com sofrimento mental, porém, a lógica do encaminhamento é prática na rotina das equipes, o que leva a tratamentos pouco efetivos e pacientes com sofrimento mental mal atendidos nas suas necessidades de saúde. O estudo identificou que a participação da família no tratamento do paciente de saúde mental ainda é incipiente.
                  ANÁLISE DAS AÇÕES DE SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: A PROVOCAÇÃO DE UM ENCONTRO
                  Curso Mestrado em Saúde da Família
                  Tipo Dissertação
                  Data 23/05/2017
                  Área SAÚDE COLETIVA
                  Orientador(es)
                  • Alessandro Diogo de Carli
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Ana Carolina Ametlla Guimarães
                    Banca
                    • Alessandro Diogo de Carli
                    • Anita Guazzeli Bernardes
                    • Leila Simone Foerster Merey
                    • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                    Resumo A necessidade de ampliação e fortalecimento da Rede de Atenção
                    Psicossocial (RAPS) esta diretamente vinculada à capacidade da Atenção Básica
                    (AB) em desenvolver um trabalho em rede, voltado também para o sofrimento
                    psíquico da população. Buscando compreender quais seriam essas ações e como o
                    fluxo de atendimento às pessoas com sofrimento psíquico se dá no Município de
                    Campo Grande, planejamos o desenvolvimento deste trabalho de pesquisa. Sendo a
                    Estratégia de Saúde da Família (ESF) o principal norteador das politicas de saúde
                    na Rede de Atenção a Saúde (RAS), sabemos que a forma como estas equipes
                    organizam o trabalham e como lidam com as diferentes demandas da população
                    impactam diretamente na estruturação das linhas de cuidado dos agravos à saúde.
                    O objetivo deste estudo foi de analisar a capacidade de resposta da rede de atenção
                    a saúde frente à demanda dos usuários portadores de transtornos mentais e/ou com
                    problemas relacionados ao consumo de álcool ou outras drogas a partir da admissão
                    destes na Rede de Urgência e Emergência (RUE). Trata-se de um estudo
                    quantitativo de intervenção, baseado em dados primários e secundários, que foi
                    realizado no município de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), no período de
                    agosto de 2015 a janeiro de 2017. Os sujeitos da pesquisa foram os indivíduos com
                    demandas relacionadas à Saúde Mental que ingressaram na RUE deste município.
                    Foram entrevistados 98 usuários que deram entrada na RUE com demandas
                    relacionadas a algum tipo de sofrimento psíquico, os quais foram submetidos a um
                    questionário estruturado que inqueriu quais os serviços que foram acionados pelo
                    usuário antes da procura pela RUE e se houve propostas de intervenção que
                    antecederam essa demanda. Além disto, o pesquisador intermediou a
                    contrarreferência dos casos avaliados para a Atenção Básica e, transcorrido três
                    meses, constatou, por meio de dados secundários (prontuário eletrônico) quais as
                    ações haviam sido realizadas pelas equipes da AB. Com os dados obtidos na
                    pesquisa, foram realizadas oficinas com os gerentes das Unidades Básicas de
                    Saúde e da Saúde da Família para elaboração de um fluxograma de atendimento às
                    demandas de saúde mental a partir da AB. Este fluxograma foi ainda validado pelos
                    trabalhadores e usuários em seis seminários realizados em parceria com os
                    dispositivos da RAPS. Observamos que a questão norteadora deste trabalho, a qual
                    diz respeito à capacidade da Atenção Básica em responder as demandas de Saúde
                    Mental do seu território, apresentou importante fragilidade quando comparada com a
                    percentagem de usuários que passaram a ser acompanhados pelas equipes da AB.
                    Apenas 33,89% dos usuários avaliados no seguimento realizado, foram
                    acompanhados pelas equipes ao qual foram referenciados. A maioria dos usuários
                    avaliados (61,02%) já realizavam tratamento prévio para o sofrimento apresentado,
                    entretanto apenas 22,04% destes referiram abordar as questões de Saúde Mental
                    com a AB. A maioria dos usuários (54,23%) declarou não manter nenhum contato
                    com as equipes da AB. Apenas 10,17%, das pessoas procuraram outro serviço de
                    saúde antes de recorrer à RUE e somente 5,09%, destes usuários, tiveram sua
                    proposta terapêutica modificada nos últimos sete dias antecedentes; 93,22% se quer
                    estiveram em outro serviço de saúde na semana que antecede sua admissão nos
                    serviços da RUE. A regressão logística realizada para analisar a continuidade do
                    tratamento na AB, após a contrarreferência intermediada, revelou que esta
                    apresentou relação estatística significativa quando: os pacientes já realizavam
                    tratamento prévio; já haviam tido qualquer contato com a AB e se já haviam sido
                    hospitalizados anteriormente por demandas relacionadas ao sofrimento psíquico.
                    Além dos dados quantitativos, também consideramos como resultado deste estudo a
                    elaboração coletiva do fluxograma norteador da atenção em Saúde Mental na RAPS
                    de Campo Grande, fruto das oficinas e seminários, o qual passou a ser utilizado
                    como instrumento norteador das ações de saúde mental na AB. Concluiu-se que
                    existe uma grande dificuldade das equipes da AB em realizarem o atendimento para
                    os usuários com demandas relacionadas ao sofrimento psíquico e uma fragilidade
                    muito evidente na organização da rede de cuidado para o atendimento a estes
                    usuários em situações de crise e para seu seguimento. Nesse sentido, esta pesquisa
                    pode auxiliar na elaboração de novas estratégias de atuação para o atendimento
                    desta demanda, provocando através das oficinas e seminários a construção de
                    espaços de discussão e encontros necessários para o surgimento de novos arranjos
                    objetivando que a rede de cuidado amplie sua capacidade de atuação e de resposta,
                    colocando em destaque a importância e o papel da ESF.
                    Os cibermeios e a representação dos povos indígenas Kaiowá e Guaranis em Mato Grosso do Sul: Estudo de caso da retomada do território indígena Yvy Katu
                    Curso Mestrado em Comunicação
                    Tipo Dissertação
                    Data 22/05/2017
                    Área COMUNICAÇÃO
                    Orientador(es)
                    • Gerson Luiz Martins
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Everson Umada Monteiro
                      Banca
                      • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                      • Daniela Bertocchi
                      • Gerson Luiz Martins
                      • Katarini Giroldo Miguel
                      Resumo O estudo apresenta uma análise das notícias veiculadas em cibermeios de Mato Grosso do Sul sobre os povos indígenas Kaiowá e Guarani, em conflitos de terra com fazendeiros, pela posse do território. A análise partiu da premissa de que essas representações são realizadas sobre uma perspectiva de pensamento etnocêntrico, capitalista e colonial, que inferioriza os saberes dos indígenas e os excluem das discussões. A pesquisa também buscou compreender como as características do ciberjornalismo interferem no modo de produção e consumo das notícias veiculadas no ciberespaço. A partir do modelo teórico de narrativas sistêmicas de Bertocchi (2013) e da análise de conteúdo de Bardin (2004), analisaram-se as notícias dos cibermeios Campo Grande News e O Progresso relacionadas aos conflitos de terra ocorridos no território indígena Yvy Katu, na cidade de Japorã, sul do estado de Mato Grosso do Sul, na ocupação do território por Kaiowá e Guarani da aldeia Porto Lindo, em outubro de 2013. O território abrange 14 propriedades rurais e o fato foi foco dos noticiários locais. A análise abordou as notícias veiculadas nos cibermeios no intervalo de 14 de outubro de 2013 a 1º de fevereiro de 2014. Sobre a análise estrutural, verificou-se pouco uso das características do ciberjornalismo para descrever o fato. A análise do conteúdo demonstrou uma visão estereotipada do indígena, construída desde o início da colonização do estado e do país, e expôs a ausência de perspectivas indígenas, o que resultou na construção de narrativas pelos pontos de vista de ruralistas. Como resultado, ambos os cibermeios representaram os indígenas e seus atos como selvagens, atrasados e violentos. Palavras-chave: Ciberjornalismo. Kaiowá e Guarani. Representação. Narrativas digitais.
                      Download
                      A QUESTÃO INDÍGENA FUNDIÁRIA NO MS: INVASÃO DE TERRA, OU RESISTÊNCIA HISTÓRICA?
                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                      Tipo Artigo Científico
                      Data 20/05/2017
                      Área ANTROPOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Fabio Silva Martinelli
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Rodrigo José Scatolin
                        Banca
                        • Fabio Silva Martinelli
                        • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                        • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                        Resumo A questão indígena no Estado de Mato Grosso do Sul tem apresentada, a cada ano que
                        se passa números assustadores sobre a quantidade de vítima que tem produzido, sem
                        que o conflito chegue ao fim de maneira satisfatória para todos. Essa questão envolve o
                        entendimento de que o índio não quer apenas a terra como sendo propriedade dele, mas
                        sim como sendo parte integrante de toda uma “cosmogonia” que envolve questões
                        religiosas, culturais, linguísticas, folclóricas e de identidade como um povo. Apesar
                        disso, os conflitos estão cada vez maiores fruto de um processe de ocupação de terra que
                        remonta a muitos séculos, mas, mais especificamente pela atuação do Estado brasileiro
                        que deveria agir como agente pacificador, porém age como agente desestabilizador do
                        tema. Tendo Mato Grosso do Sul a maior população indígena do país, a solução de
                        aldeamento urbano, ou rural, transformou-se em um processo segregacional de
                        “guetização” do indígena em relação à população não indígena. Este trabalho busca
                        analisar a questão fundiária indígena que envolve todos os temas acima e compreender
                        como a luta pela terra se tonou, em tese, uma luta pela preservação da identidade e da
                        ligação do índio com o seu espaço tradicional de vida. Conclui-se que, a resistência
                        apresentada pelo índio em relação à terra liga-se à negativa de anulação de seu ser, de
                        sua identidade como povo e como cultura, e não apenas como a luta pelo uso do espaço
                        territorial.
                        Educação escolar indígena específica e diferenciada
                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                        Tipo Artigo Científico
                        Data 20/05/2017
                        Área ANTROPOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Fabio Silva Martinelli
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Tânia Silva de Souza
                          Banca
                          • Fabio Silva Martinelli
                          • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                          • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                          Resumo Como eixo a reflexão acerca da educação escolar indígena no Brasil e os
                          processos que configuraram a escola específica e diferenciado, vem sendo construída
                          por diversos povos indígenas do país desde a promulgação da Constituição Federal
                          (1988), marco de sua conquista pelo direito à diferença. A categoria de escola indígena
                          foi criada para garantir a aplicação desse direito a uma educação diferenciada, com
                          projeto político-pedagógico elaborado pelos próprios indígenas e professores de acordo
                          com seus modos de vida.
                          O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um
                          projeto de educação escolar para os povos indígenas, constituído por especificidades de
                          como trabalhar, pelo reconhecimento de suas tradições, das línguas e da memória
                          coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas propõe uma educação escolar,
                          coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo
                          educativo.
                          A LEI 11.645/08 ABORDANDO A DIVERSIDADENOS ANOS INICIAIS
                          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                          Tipo Artigo Científico
                          Data 20/05/2017
                          Área ANTROPOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Genilza Caceres de Souza
                            Banca
                            • Fabio Silva Martinelli
                            • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                            • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                            Resumo Este artigo fala sobre a lei 11.645/08 e como é instituída, vem com a intenção de
                            estimular a historia e cultura dos povos indígenas nas escolas públicas e particulares. O presente
                            trabalho trata sobre uma pesquisa de campo em uma escola da rede municipal de ensino nos
                            anos iniciais, onde mostra a dificuldade e falta de preparo dos docentes em incluir a educação
                            intercultural no currículo escolar. O objetivo é verificar se a lei 11.645/08 está fazendo parte do
                            contexto escolar, dos planejamentos anuais dos professores e sendo inserido em sala de aula.
                            Foi feita uma pesquisa de campo qualitativa com questionário, avaliando o conhecimento do
                            docente sobre a lei e sua dificuldade em inserir a mesma em suas aulas. Conclui-se que a lei faz
                            parte do currículo escolar e dos planejamentos anuais dos professores, porém não está sendo
                            trabalhada com a importância que preconiza a legislação, visto a falta de preparação dos
                            profissionais e métodos educativos sobre a lei.
                            O ENSINO DA LÍNGUA TERENA NOS ANOS FINAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA MARCOLINO LILI - ALDEIA LAGOINHA
                            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                            Tipo Artigo Científico
                            Data 20/05/2017
                            Área ANTROPOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Alcery Marques Gabriel
                              Banca
                              • Fabio Silva Martinelli
                              • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                              • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                              Resumo A pesquisa foi realizada na Escola Municipal Indígena Polo “Marcolino Lili”, na
                              Aldeia Lagoinha, cujo objetivo foi discutir a pesquisa com a Língua Terena em ambiente
                              escolar, situada no Distrito de Taunay/Ipegue, Aquidauana, Mato grosso do Sul. Trata-se de
                              uma pesquisa bibliográfica, de caráter etnográfico, envolvendo aspectos empíricos e análise
                              documental. Referindo-se por ser uma única comunidade indígena e uma escola a ser estudada
                              e também a etnia do povo Terena, na qual eu pertenço e assumo com muito orgulho como
                              indígena Terena. Foi observada diretamente em sala de aula nos anos finais do Ensino
                              Fundamental na Aldeia Lagoinha. O estudo mostra a importância da preservação e manutenção
                              da língua indígena, que é desenvolvido como a primeira língua para os falantes, tendo como
                              suporte teórico os textos de Bartolomeu Meliá (1979), Ladeira (1999), Diretrizes Curriculares
                              Nacionais, Lei e Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (1996), Referencial Curricular
                              Nacional para as Escolas Indígenas (1998), Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico
                              da Escola Municipal Indígena Polo “Marcolino Lili” (2016). A pesquisa buscou opinião da
                              comunidade escolar. E discutir também de que maneira o educador contribui ao ensino da
                              língua indígena na escola, na igreja e em casa. A humanidade tem o poder de criar, transformar
                              com facilidade os conhecimentos que vão adquirindo ao longo do tempo. E com maior
                              facilidade de assimilar e entender os conteúdos que o educador transmite através da língua
                              indígena, o aluno compreende melhor e um bom entendimento tendo o ensino de qualidade.
                              VALE UNIVERSIDADE INDÍGENA: A VISÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS
                              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                              Tipo Artigo Científico
                              Data 20/05/2017
                              Área ANTROPOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Eliana Marinho da Costa Sampaio
                                Banca
                                • Fabio Silva Martinelli
                                • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
                                • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                Resumo O presente artigo apresenta o Programa Vale Universidade Indígena (PVUI),
                                pontuando as dificuldades vividas pelos acadêmicos em ingressar e a permanecer no
                                Programa até a conclusão de sua graduação. Relata o processo desde a sua implantação bem
                                como a necessidade de algumas alterações, ao longo dos anos, que foram necessárias para
                                melhor atender os acadêmicos indígenas do Estado de Mato Grosso do Sul, que cursam o
                                ensino superior, especificamente na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).
                                Aponta a Educação como um dos direitos fundamentais desses acadêmicos, considerando a
                                existência de um abismo entre a política vigente e a realidade das comunidades indígenas do
                                Estado. O Programa procura pensar na especificidade de cada povo que, na sua etnografia,
                                não acompanha os valores da sociedade envolvente, por apresentar uma lógica própria de
                                construção social, com processos próprios de ser e de viver. A pesquisa levanta uma
                                indagação acerca da necessidade dessa gama de leis ajustar uma legislação que esteja
                                ancorada à realidade dos acadêmicos, como um fator de inserção desses no mercado de
                                trabalho
                                UM CAMINHO PARA A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO EM ESCOLA NOS TERRITÓRIOS INDIGENAS: CAMPESTRE E CERRO MARANGATU DO MUNICÍPIO DE ANTONIO JOÃO – MS, ENQUANTO FENOMENO SOCIAL
                                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                Tipo Artigo Científico
                                Data 20/05/2017
                                Área ANTROPOLOGIA
                                Orientador(es)
                                • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Janaina Pereira Ifran
                                  Banca
                                  • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
                                  • Mariana Pereira da Silva
                                  • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                                  Resumo O alto índice de suicídios na população indígena da etnia Guarani e Kaiwoá, na região
                                  Sul do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), faz necessário uma intervenção ampliada, a qual
                                  deve ser pensada com a comunidade indígena. Sendo assim em agosto de 2016 foi iniciada
                                  parcerias para aumentar o número de atores envolvidos em um processo de prevenção ao
                                  suicídio e de valorização da vida.
                                  Assim foi iniciado o projeto para os alunos da escola indígena Mbo’eroy Tupã i Arabdu
                                  Renoi nos territórios indígenas Campestre e Cerro Marangatu localizadas no município de
                                  Antônio Joao/MS, em parceria com os professores indígenas, onde foram realizadas palestras,
                                  grupos e atividades educativas com objetivo inicial tirar o tabu da palavra suicídio e trabalhar
                                  a valorização da vida. Apesar no município de Antônio João não ter uma taxa elevada de
                                  suicídio nos territórios indígenas citados, no Sistema de Informações da Atenção à Saúde
                                  Indígena – SIASI temos registros de jovens indígenas que se suicidaram no ano de 2016, sendo
                                  notificados 03 casos de suicídio e 02 tentativas de suicídio, as quais a saúde indígena não
                                  dispõe de muitos recursos para o enfrentamento dessa realidade, que se materializa na
                                  escassez de acesso políticas públicas, na disputa pelo tekora, na subsistência econômica, na
                                  perda dos modos e costumes próprios de vida, no consumo abusivo de álcool e outras drogas
                                  e também pela violência e suicídio.
                                  Muitos episódios poderiam ser evitados se os familiares, comunidade e lideranças
                                  soubessem mais sobre o que leva as pessoas a tentarem suicídio e quais são os fatores
                                  desencadeadores desse processo, formando assim uma rede de prevenção interna para redução
                                  de riscos com o envolvimento de todos os educadores.
                                  AVANÇOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 ATÉ AS LEIS ATUAIS
                                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                  Tipo Artigo Científico
                                  Data 20/05/2017
                                  Área ANTROPOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Carolina de Macedo Fardim
                                    Banca
                                    • Josimara dos Reis Santos
                                    • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                    • Thiago Moessa Alves
                                    Resumo O direito a uma Educação Escolar Indígena que valoriza as línguas e
                                    conhecimentos dos povos indígenas começou a ser almejado após os avanços que a
                                    Constituição Federal de 1988 proporcionou às sociedades indígenas. Neste trabalho realizo
                                    uma breve contextualização da trajetória da educação imposta aos índios, como se deu o
                                    processo de escolarização por meio dos jesuítas, que não levava em consideração os
                                    costumes, culturas e línguas desses povos. Há, também, uma análise da importância da
                                    Constituição Federal de 1988, pois põe fim a uma política integracionista e homogeneizadora,
                                    dando lugar a um novo cenário pautado no respeito aos conhecimentos de cada comunidade
                                    indígena. Identifico e analiso as principais leis pós-constituição no âmbito educacional, os
                                    impactos das propostas relativas aos direitos indígenas e os obstáculos encontrados. Por fim,
                                    ressalto a importância de políticas públicas que acolham os anseios dos povos indígenas e
                                    retrato os desafios e avanços na formação de professores indígenas.
                                    EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: ENFOQUE NA ESCOLA ESTADUAL YVY POTY NA RESERVA TEY’KUÊ DE CAARAPÓ/MS
                                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                    Tipo Artigo Científico
                                    Data 20/05/2017
                                    Área ANTROPOLOGIA
                                    Orientador(es)
                                    • Josimara dos Reis Santos
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Ada Marcia Machado Benites
                                      Banca
                                      • Josimara dos Reis Santos
                                      • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                      • Thiago Moessa Alves
                                      Resumo Este trabalho consiste, em uma análise da Educação Escolar Indígena, cujo enfoque principal
                                      será verificar, como ocorreu o processo de implantação da educação diferenciada na Escola
                                      Yvy Poty, localizada na Reserva Tey’Kuê de Caarapó/MS. Para isto realizou-se um estudo
                                      das leis que passaram garantir a efetivação da escola indígena diferenciada, o intuito é refletir
                                      e discutir sobre a diversidade cultural numa perspectiva educacional. Primeiramente buscouse
                                      recuperar um pouco da trajetória histórica dos Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul,
                                      no qual utilizou-se principalmente de autores como: Meliá(1976), Vietta(1998) e Brand
                                      (1997), em seguida enfatiza-se os desdobramentos legais que passaram a garantir a efetivação
                                      da escola indígena diferenciada, no qual destaca-se a Constituição Federal de 1988 e a Lei de
                                      Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN/LDB), além dos movimentos indígenas
                                      que foram importantes para a realização e continuidade desse processo, após isto, realizou-se
                                      uma pesquisa de campo na reserva Tey’Kuê, para verificar qual a visão dos profissionais
                                      indígenas que atuam na área de educação na Escola Estadual Yvy Poty.
                                      OS MITOS E LENDAS: COSMOLOGIA DOS GUARANI E KAIOWÁ DA TE’ YIKUÊ – MUNICÍPIO DE CAARAPÓ – MS
                                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                      Tipo Artigo Científico
                                      Data 20/05/2017
                                      Área ANTROPOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Josimara dos Reis Santos
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Luciana Machado Benites
                                        Banca
                                        • Josimara dos Reis Santos
                                        • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                        • Thiago Moessa Alves
                                        Resumo Este artigo busca retratar os mitos, contos e lendas que compõem a cosmologia dos
                                        Guarani/Kaiowá da aldeia Te’ Yikuê localizada no município de Caarapó – MS. Para isso
                                        realizou-se uma análise bibliográfica que versa sobre o assunto, no qual textos de Schaden
                                        (1974), Meliá (1976), Brand (2001), Pereira (2004), Cavalcante (2013), Careagá (2013),
                                        foram fundamentais, além disso, os mesmos permitiram uma breve apresentação a respeito de
                                        quem são os Guarani e Kaiowá, em seguida verificou-se in loco, quais mitos e lendas estavam
                                        presentes na cosmologia dos Guarani e Kaiowá de Te’yikue, ao ir a campo, algumas técnicas
                                        foram utilizadas, como a observação dos fatos, realizadas mediante o olhar. Outro recurso
                                        empregado foi à realização de desenhos a cerca dos seres místicos que apareciam nos mitos e
                                        lendas. Ouviu-se as histórias, contadas pelos Guarani e Kaiowá, que preservam a oralidade,
                                        elemento central entre estes povos, após colhidas as informações fez-se o exercício de
                                        escrever, no qual as entrevistas e narrações dos moradores passaram por um processo de
                                        interpretação, a fim de perceber quais crenças os Guarani e Kaiowá consideravam
                                        fundamental transmitir aos jovens, ainda em campo promoveu-se um debate e pesquisou-se
                                        com os jovens o grau de importância que eles atribuem as crenças, para a formação dos
                                        mesmos enquanto pessoa.
                                        JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS, DENTRO E FORA DA ESCOLA MUNICIPAL INDÍGENA ÑANDEJARA PÓLO, DA ALDEIA TE’YIKUE, MUNICÍPIO DE CAARAPÓ
                                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                        Tipo Artigo Científico
                                        Data 20/05/2017
                                        Área ANTROPOLOGIA
                                        Orientador(es)
                                        • Josimara dos Reis Santos
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Liliane Ines Weirich
                                          Banca
                                          • Josimara dos Reis Santos
                                          • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                          • Thiago Moessa Alves
                                          Resumo O principal objetivo deste artigo centra-se em identificar se existem nos jogos e
                                          brincadeiras praticados pelas crianças Guarani/Kaiowá da aldeia Te’yikue, dentro da
                                          escola e em espaços que compreendem o entorno social dos mesmos, entendidos aqui
                                          como os diversos locais pelos quais circulam a presença da corporeidade. Primeiramente
                                          apresentou-se o contexto histórico pelo qual os Guarani e Kaiowá foram submetidos, para
                                          isto utilizou-se os autores: Meliá (1976) e Brand (1997), também enfatizou-se elementos
                                          da vivência atual destes povos na Te’yikue, ao trazer o tema corporeidade, foi necessário
                                          discutir o significado do mesmo, que encontra-se presentes em: Gaya (2006), já no que
                                          refere-se as brincadeiras contribuiu com a reflexão Brougère (2001), a construção da
                                          problemática de pesquisa resultou na elaboração de uma tabela cuja finalidade foi ordenar
                                          os jogos e brincadeiras das crianças Guarani/Kaiowá, de acordo com o que estabelece
                                          Parlebas (2001), citado por Marin e Ribas (2013), após isto buscou-se verificar nos jogos
                                          e brincadeiras das crianças Guarani/Kaiowá da reserva Te’yikue, a presença da
                                          corporeidade, que se configura de duas formas na realidade e no imaginário. A coleta de
                                          dados foi possível através da pesquisa de campo Damata (1987) e de técnicas como a
                                          utilização de entrevistas e registros fotográficos, que ocorreram durante aulas de educação
                                          física na escola municipal indígena Ñandejara Pólo, localizada na Te’yikue e também
                                          observações das crianças ao brincarem no entorno das residências delas.
                                          INFLUÊNCIA LINGUÍSTICA EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ÑANDEJARA-POLO: UM OLHAR PARA A PEDAGOGIA CULTURALMENTE SENSÍVEL
                                          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                          Tipo Artigo Científico
                                          Data 20/05/2017
                                          Área ANTROPOLOGIA
                                          Orientador(es)
                                          • Thiago Moessa Alves
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Jucilene Duarte Segóvia
                                            Banca
                                            • Josimara dos Reis Santos
                                            • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                            • Thiago Moessa Alves
                                            Resumo Esse estudo tem a finalidade de analisar alguns aspectos relacionados à influência linguística
                                            em produções textuais de estudantes dos 8° e 9º da Escola Indígena Ñandejara-Polo,
                                            localizada na Aldeia Te`yikue, município de Caarapó, Estado de Mato Grosso do Sul. Por
                                            meio da pesquisa bibliográfica e de análise dos dados utilizamos o método descritivo
                                            qualitativo. Resultados indicaram uma frequente influência da primeira língua nos textos
                                            escritos quer elas: fonológicas e/ou morfológicas o que causa desvios da norma culta em
                                            Língua Portuguesa. Orientados pela Pedagogia Culturalmente Sensível, deixamos de punir o
                                            que até então era considerado como “erro” em língua para passarmos a valorizar uma
                                            educação multicultural em que a influência da primeira língua é utilizada e valorizada no
                                            processo de aprendizado da norma culta da Língua Portuguesa como segunda língua.
                                            Página 423 de 1.178 (20 de 23.549 registros).