Um olhar historiográfico da BNCC no período de 2015 a 2018: que álgebra é proposta? |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
13/11/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- APARECIDA RODRIGUES SILVA DUARTE
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- BARBARA WINIARSKI DIESEL NOVAES
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Marilena Bittar
- Viviane Barros Maciel
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Resumo |
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Estatística no ensino primário de Angola no período de 2002 a 2020: saberes do ensino e da formação |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
23/10/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Eslome Gando Citanela Bicicleta
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Banca |
- BARBARA WINIARSKI DIESEL NOVAES
- Denise Medina de Almeida França
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Laura Isabel Marques Vasconcelos de Almeida
- Mbiyanga Bemba Queria
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
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The implementation of study and research paths for teacher education: the case of statistics teaching in secondary school |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
07/10/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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TEM CABIMENTO? INFÂNCIAS, MATEMÁTICAS E VIDAS NA “DIPIANDENIA” |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
13/09/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Vivian Nantes Muniz Franco
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Giovani Cammarota Gomes
- Heloisa da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
- Roger Miarka
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Resumo |
Esta tese se constitui de encontros e performa, pela escrita, uma formação pela pesquisa e seus trânsitos. Nela, propomos uma problematização dos processos de escolarização a partir das possibilidades difrativas das performances das crianças em início de alfabetização, no 1º ano do Ensino Fundamental, em uma escola pública da Rede Municipal de Campo Grande – MS. O desenvolvimento da pesquisa se deu no contexto da pandemia de Covid-19, em que vivenciamos a escola nas dinâmicas do ensino remoto e seus desdobramentos, produzindo com as crianças, e as materialidades com as quais interagimos, principalmente, por observações dos encontros online que aconteceram via plataforma Google Meet e, a partir deles, narrativas, registros, incômodos, marcas e outras despretensiosas conversas. Estranhamos. Nesta composição, delineamos nossas escolhas teóricas, que entendemos também metodológicas, que nos levaram a perseguir e tensionar as concepções de infância, práticas escolares, difração e outros encontros que conduziram e fundamentaram nossas inaugurações e modos de produzir e experimentar nesse espaço tese. Quanto ao movimento analítico, trouxemos escolhas, anseios, perguntas, recortes, sobreposições e outras provocações, entre registros, constituindo um emaranhado que perturba noções que permeiam os processos de escolarização – incluindo o ensino da matemática –, que silenciam e limitam modos infantes de praticar e estar no mundo. Assim, ansiando descontinuidades nas rígidas relações estabelecidas entre nós, crianças, professores, Educação Matemática, escola, pesquisa e outras intra-ações (intra-actions), evidenciamos a potência de ceder aos desvios das crianças e nos desprendermos de alguns cabimentos. |
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As Geometrias e a formação de professores: uma terapia em três movimentos sobre o atual cenário nas universidades federais brasileiras |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
04/09/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- PERSON GOUVEIA DOS SANTOS MOREIRA
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Banca |
- Fernando Guedes Cury
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Maria Célia Leme da Slva
- MARIZETE NINK DE CARVALHO
- Mirian Maria Andrade Gonçalez
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
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OLHARES SOBRE O MOVIMENTO DE CRIAÇÃO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM LICENCIATURAS INDÍGENAS E DO PRIMEIRO MESTRADO INDÍGENA DO PAÍS, NA UNEMAT |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
24/06/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Adriano Mamedes Silva Nascimento
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- João Severino Filho
- Luzia Aparecida de Souza
- Maria Ednéia Martins Salandim
- Thiago Donda Rodrigues
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
A garantia do direito à Educação Escolar Indígena, intercultural e específica, no Brasil trata-se de uma conquista com base em incansáveis lutas ao reconhecimento, não apenas das especificidades dos povos indígenas, mas, também, de suas subjetividades, como povos diferentes, com línguas próprias e culturas próprias. Nesse contexto, a formação de docentes indígenas para atuarem nas escolas indígenas tornou-se um passo fundamental para a garantia desse direito. Assim, a pesquisa produziu narrativas orais a partir dos movimentos que iniciaram desde a criação dos cursos de formação de professores indígenas nas licenciaturas indígenas do Projeto 3º Grau Indígena (2001), atualmente Faculdade Indígena Intercultural (Faindi), até a abertura da primeira turma do Mestrado (2020) do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Contexto Indígena Intercultural (PPGECII) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), com o objetivo de dissertar um texto por meio da análise de questões extraídas das narrativas dos participantes indígenas dessa pesquisa, onde relataram sobre suas lutas e suas conquistas em prol a Educação Escolar Indígena no Brasil e os processos enfrentados em suas formações acadêmicas. Essa pesquisa diz respeito aos aspectos históricos da formação acadêmica de professores indígenas no Brasil e, em específico, no Mato Grosso. Para tanto, utilizou-se da metodologia da História Oral, com a qual realizamos entrevistas orais, na busca de construir e fixar narrativas históricas de professores vinculados à Faindi que idealizaram e participaram do movimento de criação do Projeto e de estudantes indígenas ativos e egressos. Além disso, o referencial teórico pautou-se no perspectivismo ameríndio, sob a ótica de Viveiros de Castro, em diálogo com a formação do povo brasileiro, segundo Darcy Ribeiro e a Cosmologia Indígena discutida pelo sociólogo indígena Ailton Krenak. Portanto, a pesquisa evidenciou questões sobre a importância de ter o reconhecimento da identidade étnica dos povos indígenas, da história e da diversidade cultural, bem como os possíveis percursos do desenvolvimento de uma formação docente específica e diferenciada, segundo suas culturas e suas tradições, e os impactos causados com a inserção da Educação Escolar Indígena nas comunidades.
Palavras-Chave: Educação Escolar Indígena. História Oral. Perspectivismo Ameríndio. Formação de Professores Indígenas. |
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(Des)Encontros na educação matemática escolar: a EJAI a partir das exterioridades coloniais |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
04/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Paula dos Santos Malheiros
- Carla Regina Mariano da Silva
- Filipe Santos Fernandes
- Heloisa da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Thiago Pedro Pinto
- VINÍCIUS SANCHES TIZZO
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Resumo |
Nesta tese, nos propomos a problematizar processos de alfabetização de alunos da modalidade de Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas em uma escola da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande/MS. Em meio à pandemia de Covid-19, acompanhamos as aulas que aconteceram de forma remota e, posteriormente, presenciais, e trabalhamos com a produção de narrativas com quatro alunas da turma na qual a pesquisa foi realizada. A criação de narrativas a partir de situações de entrevista foi realizada a partir da metodologia da História Oral. Optamos por pensar esta pesquisa a partir de uma perspectiva decolonial, enquanto movimentos que nos ajudam nas discussões a respeito de uma matriz colonial de poder operante no mundo, e tem se mostrado potente para problematizar o contexto da Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas junto às ideias de Paulo Freire, com quem também temos dialogado. Diante disso, nos colocamos em um movimento de pensar sobre as exterioridades produzidas em uma sociedade colonial e as (im)possibilidades de desobediência nessas exterioridades, e como isso atravessa uma turma de alfabetização pela Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas. Esse movimento sinaliza fatores de importante compreensão como o silenciamento de experiências individuais e coletivas pela educação escolar, que opera a serviço de uma sociedade moderna/colonial na formação da mentalidade do excluído, bem como a desobediência das alunas à lógica escolar e aos discursos hegemônicos, afirmando outras possibilidades de existir no mundo, com a escola e a matemática. |
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Saber profissional do professor que ensina aritmética no contexto histórico da instrução pública do Mato Grosso de 1910 a 1930 |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
26/02/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Sales
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Enoque da Silva Reis
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Luiz Carlos Pais
- RILDO PINHEIRO DO NASCIMENTO
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Resumo |
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Saber profissional do professor que ensina aritmética no contexto histórico da instrução pública do Mato Grosso de 1910 a 1930 |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
26/02/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Sales
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Enoque da Silva Reis
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Luiz Carlos Pais
- RILDO PINHEIRO DO NASCIMENTO
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Resumo |
O objetivo da pesquisa desta tese foi analisar narrativas de objetivação de saberes profissionais de professores cujas obras foram usadas para orientar o ensino dos números e operações fundamentais da aritmética no contexto de formação de professores primários no Mato Grosso, entre 1910 e 1930. As fontes usadas para realizar esse objetivo reúnem um expressivo número de documentos, tais como programas de ensino, legislação educacional, livros de ata, relatórios do governo estadual, entre outros, que foram coletados no Arquivo Público do Mato Grosso e em diversas bibliotecas públicas estaduais, o que possibilitou a identificação de compêndios e manuais pedagógicos indicados para orientar a prática de professores do mesmo estado. Os procedimentos metodológicos adotados correspondem ao Esquema Heptagonal, definido no contexto do grupo de pesquisa no qual o trabalho foi realizado. As fontes produzidas foram analisadas com base na Nova História Cultural proposta por Peter Burke, destacando-se conceitos e processos históricos de produção cultural do conhecimento. Foi possível constatar que os saberes produzidos, no contexto considerado, estavam orientados por uma tentativa de objetivação didática triádica ancorada em três eixos epistemológicos complementares, incluindo saberes aritméticos específicos (disciplinares), saberes pedagógicos para orientar o ensino (didáticos) e saberes institucionalizados de referências pragmáticas (locais), que sintetizam os dois saberes precedentes. A síntese desses saberes de objetivação triádica do ensino e da formação de professores que ensinam matemática constitui os saberes a ensinar, para ensinar e os saberes locais. |
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FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL: UM ESTUDO SOBRE AS LUTAS, CULTURAS E IDENTIDADES. |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
22/01/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Vlademir Sergio Bondarczuk
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Banca |
- ADAILTON ALVES DA SILVA
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Carolina Tamayo Osorio
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Luzia Aparecida de Souza
- Thiago Donda Rodrigues
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta tese de doutorado investiga a formação de professores indígenas no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. O objetivo é analisar o impacto dos cursos de formação de professores indígenas no estado de Mato Grosso do Sul nas lutas pela valorização da cultura, saberes, identidades e pensamento ameríndio dos povos, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guarani-Nhandeva e Guarani-Kaiowá presentes nas entrevistas. A pesquisa utiliza a metodologia da História Oral e se apoia na teoria do Perspectivismo e Multinaturalismo de Viveiros de Castro. Além disso, está ligada ao Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (Hemep), que visa mapear a formação de professores que ensinam e ensinaram matemática no Mato Grosso do Sul. A pesquisa amplia o mapeamento nacional que vem sendo realizado pelo Grupo História Oral e Educação Matemática (Ghoem) sobre formação de professores e documenta as experiências de entrevistados pertencentes aos povos, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guarani-Nhandeva e Guarani-Kaiowá, contribuindo para o fortalecimento da educação intercultural e o reconhecimento das demandas específicas desses povos. A pesquisa é qualitativa e baseada em entrevistas semiestruturadas com professores indígenas egressos dos seguintes cursos de formação: Magistério Indígena pela Associação de Educação Católica do Mato Grosso do Sul (AEC), Magistério Kadiwéu/Kinikinau, Magistério Ará Verá, Magistério Indígena “Povos do Pantanal”, Normal Superior Indígena, Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu e Licenciatura Intercultural Indígena “Povos do Pantanal”, além de documentos encontrados. As narrativas revelam desafios relacionados à desvalorização do conhecimento tradicional, precariedade das estruturas educacionais e conflitos com o sistema de educação dominante. Os cursos de formação surgem como catalisadores da valorização da cultura e dos saberes indígenas, empoderando os professores a reivindicarem um espaço educacional intercultural. No entanto, os egressos destacam as possibilidades de ressignificar o currículo escolar, revitalizar as línguas originárias e fortalecer as identidades indígenas nas comunidades. É demonstrado o papel fundamental dos cursos de formação tanto ao nível individual, impactando positivamente as vidas dos egressos, quanto ao nível coletivo, ao contribuir para a revitalização cultural e a luta por direitos territoriais e educacionais. |
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Olhares, Sentidos e Recontextualizações sobre a Política Pública Educacional “Ensino Médio Em Tempo Integral” no Estado de Mato Grosso – Escolas Plenas |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
13/12/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Gresiela Ramos de Carvalho Souza
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Banca |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Emerson Rolkouski
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Júlio César Gomes de Oliveira
- Marcio Antonio da Silva
- Maria Aparecida Lima dos Santos
- Sueli Fanizzi
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Resumo |
A presente tese tem por objetivo investigar como se dá o processo de recontextualização curricular da política pública educacional “Ensino Médio em Tempo Integral” pelos discentes, docentes e técnicos pedagógicos da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) em Escolas Plenas do Estado de Mato Grosso” e qual é o papel da Educação Matemática nesse contexto. Para tanto, o processo de construção da escrita e da pesquisa é ancorado em três teóricos. O primeiro deles, Bertolt Brecht, contribui no estilo da escrita de peças teatrais didáticas, possibilitando, por meio dos atos e cenas elaboradas, descrever situações – pessoais, acadêmicas e profissionais – e dialogar nos ambientes acadêmicos, institucionais e escolares. O segundo, Stephen Ball, fundamenta o conceito de ciclo de políticas públicas para analisar a política pública educacional “Ensino Médio em Tempo Integral” (EMTI), instituída por força normativa, Medida Provisória 746/2016, que, no ano seguinte, tornou-se a Lei Federal nº 13.415/2017, alterando dispositivos da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB). Por fim, Basil Bernstein recorre-se ao conceito de recontextualização, que auxilia no entendimento do trajeto percorrido entre a política oficial e a política realizada na escola pelos sujeitos/atores responsáveis pela ‘atuação/encenação’ da política investigada. Esse arcabouço teórico-documental-metodológico possui características de pesquisa qualitativa, em que são utilizadas como instrumentos de produção de dados entrevistas não estruturadas, realizadas com discentes, professores, orientadores de área, coordenadores pedagógicos, diretores escolares e técnicas pedagógicas, todas gravadas em áudio e, após, transcritas. As falas foram contextualizadas por informações adicionais inseridas pela pesquisadora na busca descrever a situação vivenciada. Toda a escrita da tese é construída em forma de diálogos, baseada no Teatro Brechtiano. É importante ressaltar que não é pretensão deste estudo abarcar todas as recontextualizações feitas por tantos sujeitos/atores no processo de atuação/encenação, por isso, discutem-se alguns mais demoradamente, enquanto outros são apenas identificados ou mesmo não pontuados. Neste processo de interpretação/recontextualização no contexto da prática, podem-se observar valores locais e pessoais dos sujeitos/atores investigados, e, diante da peculiaridade e da individualidade desse processo, identificam-se algumas recontextualizações. Entre as inúmeras recontextualizações promovidas nesses ambientes, discutem-se as que se referem à ampliação da carga horária, à necessidade de preencher esse tempo adicional com novos componentes curriculares e, por fim, a um novo fazer pedagógico para as Escolas Plenas (como são chamadas as escolas de EMTI em Mato Grosso, que hoje também atendem o ensino fundamental nos anos finais). Além disso, citam-se algumas ações pedagógicas ocorridas durante a pandemia, integradas à tese em virtude do momento vivido. Como resultado, a pesquisa aponta para uma adição intencional desses componentes curriculares no sentido de inserir conteúdos alinhados às propostas neoliberais com vistas à condução dos jovens ao mercado de trabalho, à sua responsabilização no processo de elaboração do projeto de vida, bem como à utilização da matemática como ferramenta de análise para subsidiar escolhas e decisões.
Palavras-chave: Teatro didático. Ciclo Contínuo de Política. Recontextualização. Educação Matemática. Ensino Médio em Tempo Integral – Escola Plena. |
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UNS ALGUÉNS EM MUNDOS DE AVALIAÇÕES EXTERNAS (ou: espaços escolares produzidos em narrativas, constituintes e reprodutoras, de modernidade/colonialidades) |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
27/11/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carolina Tamayo Osorio
- Edson Pereira Barbosa
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Júlio Faria Corrêa
- Marcele Tavares Mendes
- Patrícia Rosana Linardi
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Um sistema escolar acontece com conteúdos, ensino e aprendizagem em um discurso de melhoria, desenvolvimento, progresso, igualdade e universalidade, na esperança de construção de uma sociedade outra. Ao encontro, são prescritos caminhos para uma suposta educação de qualidade por meio de avaliações externas, uma estratégia político-econômica-pedagógica que, no limite, reforça o projeto colonial (patriarcal, hierárquico, eurocêntrico) de uma Educação (Matemática). Em meio a esse cenário, pautada no interesse de investigar significados, atravessamentos, afetos, dilemas e possibilidades de sujeitos educacionais em relação às avaliações externas, escola e salas de aula de matemática, apresento, nesses
escritos, travessias que compõem uma pesquisa de doutorado. Assumindo uma atitude decolonial, produzo uma estratégia teórico-metodológica pautada no desejo de tornar-me sujeito em cada uma dessas linhas, com leituras da temática avaliação externa, com observações de territórios escolares, com encontros por meio de entrevistas com estudantes,
professores, diretora e pesquisadores, na tentativa de operar em um espaço de possibilidades e resistências. Talvez (ou com certeza), esses movimentos que compõem minhas travessias foram (ou são) assolados pela Covid-19, a qual não se constitui apenas como um atravessamento, mas como um limite e, a partir dele, em inventar travessias outras. Em um movimento com produções de Susano Correia, tento lidar com o peso de um silêncio (ou
ainda, esgarçá-lo), embora, quase sempre, lidando com abismos. Componho um outro movimento por meio de produções e atitudes decoloniais em contágios com Grada Kilomba, Catharine Walsh, Walter Mignolo, atuo em uma tentativa de subverter lógicas coloniais, produzindo a partir de e com silêncios de grupos subalternos, reconhecendo sujeitos. Assim, em fissuras, brechas, processos de produção de significados e afetos esses escritos
acontecem em meio às avaliações externas ou em alguns de seus efeitos em, pelo menos, três movimentos. Um primeiro, avaliações externas operam na manutenção de um discurso de uma (suposta) avaliação da qualidade do ensino. De maneira censitária, em um caráter universal, padronizada, tomam alunos, escolas, professores como números, em processos (violentos) de responsabilização. Em outro movimento, produzido em tensões entre a escola
e as avaliações externas, estas em seu caráter de universalidade, se deriva de um projeto colonial de poder e atua como um dispositivo de controle, como um aparelho de Estado, em tentativas incessantes de atingir metas: preparar os alunos para uma avaliação. Desta, preparar os alunos para outra. E assim segue, sempre em um tempo da espera. Também em um outro movimento, avaliações externas acontecem em um por vir, em uma tentativa de produzir mundos outros possíveis, com uma atitude de resistência, transgressão, insurgência, afirmando a diferença como potência de vida e dialogando com uma cultura de pertencimento. Operar com uma possibilidade do desaprender do que foi imposto pela colonialidade, em movimentos de aberturas. |
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APROPRIAÇÕES DA FILOSOFIA MONTESSORIANA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA: representações elaboradas pelas fundadoras do Colégio Maria Montessori de Campo Grande - MS (1980 a 1999) |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/08/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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OS DISCURSOS ECONÔMICOS CONSTITUÍDOS HISTORICAMENTE E OS CURRÍCULOS BRASILEIROS DE MATEMÁTICA: AS PROPOSTAS DE RACIONALIDADES PARA O HOMO OECONOMICUS |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
30/06/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Camila Aparecida Lopes Coradetti Manoel
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Banca |
- Angela Ganem
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Elenilton Vieira Godoy
- José Wilson dos Santos
- Júlio César Gomes de Oliveira
- Marcio Antonio da Silva
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
Este texto descreve a pesquisa de doutorado desenvolvida na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no Programa de Pós-graduação em Educação Matemática, na linha pesquisa em Formação de Professores e Currículo. Defende-se a tese de que discursos econômicos constituídos historicamente podem propor racionalidades que reverberam no currículo de matemática e constituem determinados tipos de sujeitos. Os materiais de análise organizam-se em dois polos; o primeiro refere-se aos “currículos brasileiros de matemática”, ancorados, especificamente, aos documentos: LDB de 96 (Lei nº 9.394/96) (BRASIL 1996), PCNEM de matemática (BRASIL, 2000), PCN+Ensino médio (BRASIL, 2002), Edital do PNLD de 2018 (BRASIL, 2017), guia do PNLD de 2018 (BRASIL, 2017), BNCC (BRASIL, 2019) e os livros aprovados pelo PNLD de 2018, que é composto por vinte e quatro livros, subdividido em oito coleções de três volumes. O segundo polo compõe-se com obras, estudos, conceitos do campo da economia, autores que se empenharam em produzir determinadas verdades sobre o liberalismo e o neoliberalismo enquanto política econômica, como as obras de Adam Smith, especificamente: “A Teoria dos Sentimentos Morais” e “A Riqueza das Nações”, publicadas no século XVIII. Também foram exploradas, nesta investigação, as contribuições de economistas pensadores da corrente liberal e neoliberal. Para problematizar esse material foram usadas as contribuições do filósofo Michel Foucault, nas dimensões arqueogenealógicas do “ser- saber e “ser-poder”, uma articulação teórica que proporcionou descrever e compor campos discursivos que podem proporcionar quatro personalidades a partir do homo oeconomicus, a saber: sujeitos homo politicus, homo numericus, homo do consumens e o homo egoisticus. Mediante a análise dessas personalidades foi possível observar a reverberação dos discursos econômicos nos currículos brasileiros de matemática do ensino médio. Tais discursos parecem operar um dispositivo que pode propor estratégias de capitalização pessoal como um processo de empresariamento da vida, um dispositivo cujo papel é fundamental para a manutenção das estruturas liberais e neoliberais vigentes no Brasil. |
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Histórias de formação de professores de matemática: alinhavos em um projeto de mapeamento |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
01/03/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Dea Nunes Fernandes
- Filipe Santos Fernandes
- Heloisa da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcelo Bezerra de Morais
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Este trabalho refere-se a uma pesquisa, para a obtenção do título de doutorado, com o objetivo de mobilizar e analisar as pesquisas vinculadas ao projeto de mapeamento de cursos de formação de professores que ensinam matemática, com vistas a explorar marcas e linhas de força em movimentos políticos no Brasil. Quanto às fontes de estudo, utilizamos 11 teses e 9 dissertações, produzidas por pesquisadores membros dos Grupos de pesquisa Grupo História Oral e Educação Matemática - GHOEM de 2002 a 2018, e Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa – HEMEP de 2011 a 2018. Nos movimentos de análise contamos com a colaboração de discussões históricas sobre o contexto educacional e do âmbito político/econômico, leis e resoluções, de modo a evidenciar vestígios da colonialidade de poder que atravessaram/atravessam e conduziram os contextos de produção dos cursos de formação de professores de Matemática. Quanto à metodologia, buscamos abordagem qualitativa que permite o envolvimento do pesquisador, que se constitui em trajetória, enquanto constrói sua pesquisa. Sendo assim, defendemos o exercício de pesquisar, que se assemelha ao do cartógrafo, que vai criando seu traçado em percurso de pesquisa enquanto se constitui em uma tentativa de descolonizar seus conhecimentos. A partir dessas concepções essa proposta pretende constituir mais uma peça, no projeto de mapeamento da formação de professores, que ensinam e ensinaram Matemática no Brasil, um trabalho que vem sendo desenvolvido por esses dois grupos de pesquisa. |
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PROFESSORAS QUE ENSINAM MATEMÁTICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA AVENTURA FORMATIVA SOB AS ONDAS DA PRÁTICA CRIADORA EM BUSCA DA PRÁXIS INCLUSIVA |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
01/03/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- EDVANILSON SANTOS DE OLIVEIRA
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Banca |
- Edvonete Souza de Alencar
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- João Coelho Neto
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Patricia Sandalo Pereira
- SUSIMEIRE VIVIEN ROSOTTI DE ANDRADE
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
A tese de doutorado vincula-se à linha de pesquisa “Formação de Professores e Currículo” do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e teve, como objetivo central, investigar como a prática criadora, desenvolvida com professoras que ensinam Matemática, no contexto da Educação Especial, pode propiciar a práxis inclusiva, tendo, ademais, como objetivos específicos: 1. Propiciar o conhecimento das tecnologias digitais às professoras que ensinam Matemática no contexto da Educação Especial em uma perspectiva inclusiva; 2. Compreender de que forma o design colaborativo de formação contribui para uso/criação de Tecnologias Digitais (TDs) no ensino de Matemática; 3. Discutir as relações com o saber que se estabelecem por meio da prática criadora; e 4. Analisar as dimensões mobilizadas pela prática criadora, que propiciam a práxis inclusiva. Para tanto, discorre-se sobre os aspectos históricos e principais marcos legais relacionados à Educação Especial, além de apresentar os resultados de um Mapeamento Sistemático de Literatura (MSL) das pesquisas nacionais e internacionais em nível de mestrado e doutorado que versam sobre o uso e/ou criação de tecnologias para o ensino de Matemática em uma perspectiva inclusiva, revelando novos oceanos a serem explorados. Delineia-se a investigação a partir de uma abordagem filosófica pautada na Práxis, sob à luz da Cadeia Criativa e ancorados na Teoria da Relação com o Saber. Diante do cenário imposto pela pandemia da COVID – 19, a pesquisa de campo ocorreu por meio de oficinas virtuais, as quais intitulamos: Kolmos criativos em um design colaborativo: uma alternativa para formação continuada na/para Educação (Matemática) Especial e Inclusiva, sendo realizadas em parceria com o Grupo de Pesquisa Formação e Educação Matemática – FORMEM, vinculado à Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS. Professoras que ensinam Matemática no Atendimento Educacional Especializado (AEE) em escolas públicas do estado da Paraíba participaram do estudo, elegendo-se, como instrumentos para produção de dados, os fios de histórias (narrativas (auto) biográficas), escrita reflexiva, diálogos virtuais face a face, sessões reflexivas, questionário e vídeo narrativo. Para análise dos dados, realizou-se a visualização preliminar do corpus, através da técnica de mineração de texto com auxílio do software IRaMuTeQ (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires); Pré-análise / leitura cruzada; Leitura temática - unidades temáticas de análise; Leitura interpretativa - compreensiva do corpus e o Novo emergente. Ao longo dos nossos mergulhos analíticos, retornamos com diferentes achados originais, dentre eles, registramos as primeiras experiências formativas para uso/criação de jogos digitais e da Realidade Aumentada (RA) para a prática de ensino de Matemática no Atendimento Educacional Especializado (AEE), além de seus impactos no processo de aprendizagem. Ao término desta aventura formativa, podemos afirmar que o design colaborativo contribui para a mobilização das dimensões identidade, colaborativa e criativa, na formação de professores que ensinam Matemática no contexto da Educação Especial para uso/criação de tecnologias nas salas de recursos multifuncionais, à medida que fomenta uma postura ativa na construção dos artefatos, de maneira reflexiva e crítica, conduz a um processo de ressignificação de suas práticas, nas relações com o mundo, com o outro e consigo mesmo, instigando e facilitando o desenvolvimento da práxis inclusiva. |
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O que podem uma Educação Infantil, uma pesquisa e outras caduquices da vida quando ascendem à infância? |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
27/02/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Margareth Aparecida Sacramento Rotondo
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
- Priscila Domingues de Azevedo
- SÉRGIO FREITAS DE CARVALHO
- Suely Scherer
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Resumo |
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O que podem uma Educação Infantil, uma pesquisa e outras caduquices da vida quando ascendem à infância? |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
27/02/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Margareth Aparecida Sacramento Rotondo
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
- Priscila Domingues de Azevedo
- SÉRGIO FREITAS DE CARVALHO
- Suely Scherer
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Resumo |
Uma pergunta é o que movimenta esta pesquisa a se pôr a caminhar: quanto de infância cabe na Educação Infantil? Habita-se, então, uma escola de Educação Infantil, no município de Campo Grande/MS, para experienciar e problematizar, junto a quatorze crianças de três anos e suas três professoras, as infâncias que ocupam esse espaço. Tropica-se na burocracia de se fazer pesquisa com crianças, de se fazer pesquisa em meio a pandemia, de se propor uma pesquisa aberta, que se produz com o que a atravessa. Em meio a esses tropicões se discute a Educação Infantil enquanto política educacional que é guiada por uma infância cronológica e formadora que, desde a antiguidade, coloca a criança num lugar de marginalidade, onde ela é formada, moldada e ensinada a ser criança por adultos, sempre esperando para o que ela irá ser quando crescer. Mas então, outra infância, que é abertura e tempo, se apresenta como possibilidade e revolução. Uma infância presente nas produções das crianças, nas fissuras criadas por elas e que, por ser uma des-idade, também chega à pesquisa. Um tempo de meninices que pode ser alcançado por qualquer um. Essa infância é potência para que outra Educação Infantil possa ser vivenciada, uma Educação Infantil mais criança. Assim, no encontro com as infâncias das crianças, ascende-se também às infâncias dos que se deixam vivenciar, brincar com elas. Com isso, na abertura, no convite, se compõe com imagens, falas, experiências, inventando na indistinção entre adulto e criança que, ao entrelaçarem as mãos, criam a potência de alcançar uma infância que desmorona o que está posto, o esperado, a mesmice, livrando o mundo de suas caduquices. Intenciona-se, então, não só constituir uma tese que anuncia uma outra possibilidade de Educação Infantil – uma outra possibilidade urgente, produzida com infâncias - mas também como um convite para que, quem nesta produção tropicar, também ascenda à infância. |
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Encontros, desencontros, afetos em um Percurso de Estudo e Pesquisa em matemática: questionamentos do mundo em meio à crise |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
24/01/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- JOSE LUIZ CAVALCANTE
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcus Bessa de Menezes
- Marilena Bittar
- Paula Moreira Baltar Bellemain
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
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Resumo |
A pesquisa de campo desta tese começa em março do ano de 2020 junto com o início do isolamento social, compelido pela pandemia da Covid-19, que trouxe como consequência o fechamento das escolas e a imposição de se realizar o processo de ensino por meio do que se chamou “Ensino Emergencial Remoto”. Nossa problemática relaciona-se ao processo de constituição, estabelecimento e manutenção de um grupo de professoras no primeiro ano da pandemia. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi adotado o referencial teórico e metodológico da Teoria Antropológica do Didático –TAD. Nossa proposta visou possibilitar o rompimento, ou pelo menos uma ruptura com o Paradigma Visita às Obras, capaz de permitir uma aproximação com aspectos do Paradigma Questionamento do Mundo –PQM, por meio de uma experiência pautada neste último paradigma. Nosso objetivo principal foi “Estudar condições e restrições que reverberam no trabalho de um grupo de professoras que pensam sobre o ensino de equações do segundo grau, à luz do PQM, em um contexto pandêmico”. Para atingi-lo propusemos a constituição de um Percurso de Estudo e Pesquisa para o ensino de equações do segundo grau. Tomamos a cronogênese, a mesogênese e a topogênese como principais dimensões da investigação para, assim, conseguirmos estudar o PEP. Para compreender condições e restrições que pesam sobre a ação docente mobilizamos os níveis de codeterminação didática. Paralelamente a este processo, buscamos compreender as ações desenvolvidas modelando-as segundo um PEP relativo às vivências neste momento de grandes desafios para todas as componentes do grupo, que também é apresentado, descrito e analisado nesta tese. Dentre as várias considerações que estes estudos nos possibilitaram, destacamos que desenvolver um trabalho com um grupo de professoras, de acordo com os pressupostos da metodologia do PEP, levou as componentes do grupo a repensarem suas próprias práticas e introduzir em seus fazeres pedagógicos ações que permitam levar o processo de ensino mais próximo do campo da investigação. Este é um fato que se aproxima dos pressupostos do Paradigma Questionamento do Mundo, além de favorecer mudanças cognitivas das componentes do grupo, relativas às suas ações docentes. Além disso, pudemos perceber que o processo na direção do desenvolvimento de um PEP traz em seu bojo características que se assemelham a um processo de formação. O trabalho realizado nesta perspectiva, neste momento atípico e pandêmico, lançou luz sobre o fato de que para a manutenção saudável, as formações necessitam muito mais do que um bom desenvolvimento teórico pedagógico na área que se pretende debruçar. Demanda também a constituição de um ambiente que acolha os anseios e necessidades do grupo de participantes, permitindo a cada componente um sentimento de pertencimento e atenção às suas demandas pessoais e profissionais.
Palavras-chave: Percurso de Estudo e Pesquisa; análise Ecológica; Níveis de Codeterminação; grupo de professoras; equação do segundo grau.
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Efeitos de Avaliações Externas na Prática Profissional de Professores que Ensinam Matemática |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
05/09/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Edivagner Souza dos Santos
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Cleyton Hércules Gontijo
- João Pedro Antunes de Paulo
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Patrícia Rosana Linardi
- Regina Luzia Corio de Buriasco
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo desse trabalho é investigar efeitos produzidos, e que se produzem em efeitos, com avaliações externas na prática profissional de professores que ensinam matemática. Por meio de uma abordagem qualitativa de pesquisa, tomando como fundamentações teórico-metodológicas o Modelo dos Campos Semânticos e a História Oral, foram realizadas entrevistas com sete professores dos anos finais do Ensino Fundamental, que lidam cotidianamente com avaliações externas. Esses movimentos de produção de fontes históricas deram origem às textualizações de entrevistas, que produzem uma forma de como cada professor lê o cenário vivenciado, é produzido e atravessado nele e, com essas demandas, constrói estratégias político-econômico-pedagógicas. Essas textualizações se constituem como escritos-efeitos com avaliações externas. Outros escritos-efeitos foram produzidos, ora em diálogos com outras pesquisas a respeito desta temática, ora em movimentos de teorizações entre tensões, angústias, possibilidades, demandas e realizações de professores que ensinam matemática na Educação Básica. Uma atitude decolonial acontece nos entre escritos-efeitos, oferecendo problematizações de ideias e práticas corriqueiras que acontecem no contexto escolar com avaliações externas. Cada um dos escritos-efeitos produzidos permite um olhar num determinado tempo-espaço-sentido, que tem como tonicidade problematizar a existência das avaliações externa. Efeitos de sequestro de subjetividades de professores de matemática, efeitos de apagamentos, silenciamentos, pressões e vigilâncias são produzidos ao longo da escrita. Efeitos de possíveis indicativos das avaliações externas para proposições de estratégias político-econômico-pedagógicas para professores de matemática, possibilidades de espaços de discussões, problematizações e produções também são engendrados. Efeitos de avaliações externas produzidos e que se produzem podem colocar em risco escolas como um espaço de direito de toda a população. Podem ser uma estratégia para a mercantilização do conhecimento, bem como para a produção de humanos trabalhadores, preconizados em países com econômicas periféricas como o Brasil. Junto a essas discussões, a problemática das avaliações externas precisa ser colocada.
Palavras chaves: Avaliação externa. Modelo dos Campos Semânticos. História Oral. Decolonialidade. Epistemologias do Sul.
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