Doutorado em Educação Matemática

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Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
A Experiência de Enfrentamento a um Contexto de Pandemia por um Grupo de PIBID: Tecnologias Digitais e Educação Matemática
Curso Doutorado em Educação Matemática
Tipo Tese
Data 22/11/2024
Área MATEMÁTICA
Orientador(es)
  • Aparecida Santana de Souza Chiari
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Juliana Leal Salmasio
    Banca
    • Aparecida Santana de Souza Chiari
    • Carla Regina Mariano da Silva
    • Jeannette Emma Galleguillos Bustamante
    • Ricardo Scucuglia Rodrigues da Silva
    • Silvana Claudia dos Santos
    • Suely Scherer
    • Tiago Dziekaniak Figueiredo
    Resumo Esta Tese, escrita em formato multipaper, foi desenvolvida no Grupo de Pesquisa Tecnologias Digitais, Mobilidade e Educação Matemática (TeDiMEM) do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat/UFMS) e faz parte do Projeto Matemática Digital Humanizada (MaDHu). Tivemos como problemática de pesquisa discutir “como as Tecnologias Digitais participaram do desenvolvimento de um grupo de PIBID em matemática na pandemia?” Desta forma, o objetivo geral buscou analisar os papéis das Tecnologias Digitais em um grupo de PIBID em Matemática da UFMS em um contexto de ensino remoto emergencial. A discussão se deu a partir de três pilares: PIBID enquanto um espaço de formação inicial; a Pandemia de COVID-19 e o uso das Tecnologias Digitais durante o processo de Ensino Remoto Emergencial (ERE). A pesquisa de cunho qualitativo teve como sujeitos um grupo com 8 estudantes de licenciatura em matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) que integraram o PIBID nos anos de 2020 a 2022, durante o período de 18 meses de vigência do programa. Como dados produzidos durante esse período temos gravações das 32 reuniões do PIBID bem como as atas, vídeos produzidos pelos Pibidianos para atender demandas da escola, três entrevistas com Pibidianos, Portfólios produzidos pelos alunos sobre a sua trajetória, narrativas digitais de encerramento das atividades, entrevista com a coordenadora de área de matemática do PIBID que coordenou durante a pandemia da COVID-19. Esses dados foram analisados em três capítulos. Assim, destacamos que que as atividades do PIBID foram possíveis devido, mas não apenas, às Tecnologias disponíveis. Percebe-se também que as próprias Tecnologias Digitais se transformaram de modo intenso nesse período. Concluímos que as Tecnologias Digitais tiveram um impacto significativo no PIBID/INMA, atuando como agentes colaborativos com os Pibidianos, especialmente durante o Ensino Remoto Emergencial. Apesar das dificuldades de acesso a dispositivos e internet, o programa adaptou-se ao criar materiais acessíveis, integrados aos impressos enviados pela escola, para reduzir as desigualdades. A "agência ubíqua" observada destaca a colaboração entre pessoas e tecnologias, sustentando a educação em um contexto desafiador de pandemia e limitações estruturais.
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    Um olhar historiográfico da BNCC no período de 2015 a 2018: que álgebra é proposta?
    Curso Doutorado em Educação Matemática
    Tipo Tese
    Data 13/11/2024
    Área MATEMÁTICA
    Orientador(es)
    • Edilene Simoes Costa dos Santos
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Adriano da Fonseca Melo
      Banca
      • APARECIDA RODRIGUES SILVA DUARTE
      • Aparecida Santana de Souza Chiari
      • BARBARA WINIARSKI DIESEL NOVAES
      • Edilene Simoes Costa dos Santos
      • Joao Ricardo Viola dos Santos
      • Marilena Bittar
      • Viviane Barros Maciel
      Resumo Esta tese trata do movimento de constituição da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como das seleções de conhecimentos a serem candidatos a estabelecerem saberes a serem trabalhados com os estudantes dos Anos Finais do Ensino de Fundamental no eixo temático álgebra. Esta pesquisa é de abordagem qualitativa e de cunho histórico, na qual utilizamos a pesquisa documental para a coleta de informações, assim procuramos analisar possíveis transformações dos saberes a ensinar álgebra no processo de constituição da Base Nacional Comum Curricular, para os anos finais do Ensino Fundamental, a partir da visão dos redatores e leitores críticos na elaboração desse documento. Para direcionar o trabalho investigativo buscamos responder à questão: como podem ser interpretadas as transformações dos saberes ao ensino de álgebra nos anos finais do Ensino Fundamental, desde a elaboração até a implementação da Base Nacional Comum Curricular, levando em consideração os pareceres dos redatores e os apontamentos dos “leitores críticos” do documento? Nesse sentido, recorremos a pesquisadores que buscam estabelecer bases para um olhar histórico a partir da História do Tempo Presente em que o passado, presente e futuro apresentam uma fronteira tênue, visto que o olhar do historiador está direcionado para eventos que estão acontecendo e não se tem como definir os resultados da ação. Os agentes das ações buscam aporte no seu espaço de experiências e nas suas expectativas de futuro estabelecendo um horizonte de expectativa, mas o agir pode ser mobilizado por conflitos provocados pelos impactos de gerações assim como pelas demandas sociais. Nesse caso, a BNCC surge primeiro como uma demanda ‘social’ representada por documentos oficiais, como a Lei de Diretrizes e Base, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e o Plano Nacional de Educação, partir da premissa que esses documentos na sua elaboração teve a participação de segmentos da sociedade. Ainda, a BNCC no seu processo de constituição teve momentos de consulta pública, nos quais a sociedade teve a oportunidade de participar, contudo as análises levam a inferir que o texto da Base apresenta ideias que tendem para um lado da sociedade e não contempla todas as contribuições. Dentre segmentos que tiveram ideias contempladas estão instituições vinculadas a grupos empresariais e outras instituições internacionais convidadas para acompanhar todo o processo. Em relação ao conhecimento matemático, nota-se que por meio dos textos introdutórios da Área, das competências específicas da área, dos objetivos na primeira e segunda versão e habilidades na versão final tiveram mudanças na seleção, na graduação do conteúdo algébrico, sinalizando que em cada versão pode-se identificar um programa de ensino proposto. Essas mudanças caracterizamos como conversões de graduação, já que de uma versão para outra, os redatores retomam o processo de seleção e graduação para reescrever tanto o texto introdutório como a distribuição de conhecimentos do campo algébrico dentro dos anos escolares. Finalmente, a versão final apresenta objetos de conhecimentos para o eixo temático álgebra que perpassa desde a álgebra como aritmética generalizada passando pela álgebra como estudo de procedimentos para resolver problemas, estudo de relações entre grandezas e o estudo de estruturas, para isso os redatores indicam a importância de o estudante compreender os diferentes usos da letra como incógnita, como variável e como número indeterminado.

      Palavras – Chave: Base Nacional Comum Curricular; Saberes a ensinar; Saberes para ensinar; História do tempo presente; Álgebra.
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      Estatística no Ensino Primário de Angola no período de 2002 a 2020: saberes do ensino e da formação
      Curso Doutorado em Educação Matemática
      Tipo Tese
      Data 23/10/2024
      Área MATEMÁTICA
      Orientador(es)
      • Edilene Simoes Costa dos Santos
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Eslome Gando Citanela Bicicleta
        Banca
        • BARBARA WINIARSKI DIESEL NOVAES
        • Denise Medina de Almeida França
        • Edilene Simoes Costa dos Santos
        • Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
        • Laura Isabel Marques Vasconcelos de Almeida
        • Mbiyanga Bemba Queria
        • Thiago Donda Rodrigues
        Resumo Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar os saberes a ensinar e os saberes para ensinar Estatística no Ensino Primário de Angola no período de 2002 a 2020. Teve como fonte documental as legislações do sistema de educação e ensino, currículos do Ensino Primário, programas e livros didáticos da 5ª e 6ª classes da disciplina de Matemática do período em estudo. A questão central da pesquisa é: Que Estatística a ensinar e para ensinar esteve presente no Ensino Primário de Angola no período de 2002 a 2020? A mesma esteve revestida de fundamentos teóricos – metodológicos na perspectiva sociocultural, considerando autores que evidenciam o saber objetivado no centro do estudo da formação profissional do professor, representados pelo saber a ensinar e saber para ensinar articulados entre si, segundo (Hofstetter; Schneuwly), conjecturados por hipótese em matemática a ensinar e matemática para ensinar, presentes na formação profissional do professor que ensina matemática (Valente; Bertini; Morais). E, para o processo de transformação da informação em saber científico a análise, baseou-se nos quatro estágios de Burke, coleta, análise, disseminação e utilização, na qual Valente, reconfigura-os em três etapas, que são a recompilação de experiências docentes, a análise comparativa dos conhecimentos dos docentes, e a sistematização e análise do uso dos conhecimentos como saberes. A pesquisa contou com elementos dos conceitos de cultura escolar segundo Julia, História das disciplinas escolares conforme Chervel, História dos livros e edições didáticas segundo Choppin. Os resultados do estudo indicam que os sistemas educativos estiveram sempre atrelados às finalidades sociopolíticas e culturais das diferentes etapas que o país viveu. O papel da escola não se limitou ao exercício escolar. A educação ministrada e recebida é a imagem das finalidades correspondentes às legislações do respectivo sistema educativo, em que os propósitos traçados para a escola primária alteravam significativamente sua função, buscando trazer uma atualização na forma de ensinar, cujas orientações nos documentos oficiais apontavam uma maior articulação da disciplina com as situações do dia a dia dos alunos. Essas reformas foram trazendo um novo espaço e uma nova relação de ensino e aprendizagem que alterou lentamente conceitos e práticas sociais que foram transformando os saberes tanto na formação quanto no ensino. Os programas e livros didáticos analisados como produto cultural de uma determinada sociedade, responderam às finalidades educativas da sua época, reuniram e sistematizaram saberes a ensinar e para ensinar estatística, articulados em mútua dependência e mobilizados para a formação profissional do professor de Matemática no período em estudo, podendo ser caracterizado como Estatística do ensino. As análises mostram que os saberes a ensinar e para ensinar estatística no ensino primário é caracterizado por meio da produção, sistematização e organização dos conteúdos que tendem a ser elementares e práticos, mobilizando nesse processo a aritmética e os objetos comuns aos alunos.

        Palavras-chave: História da Educação Matemática; Saberes a ensinar e para ensinar; Ensino Primário de Angola; Estatística; Livros didáticos.
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        The implementation of study and research paths for teacher education: the case of statistics teaching in secondary school
        Curso Doutorado em Educação Matemática
        Tipo Tese
        Data 07/10/2024
        Área MATEMÁTICA
        Orientador(es)
          Coorientador(es)
          Orientando(s)
            Banca
              Resumo
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                TEM CABIMENTO? INFÂNCIAS, MATEMÁTICAS E VIDAS NA “DIPIANDENIA”
                Curso Doutorado em Educação Matemática
                Tipo Tese
                Data 13/09/2024
                Área MATEMÁTICA
                Orientador(es)
                • Luzia Aparecida de Souza
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Vivian Nantes Muniz Franco
                  Banca
                  • Aparecida Santana de Souza Chiari
                  • Carla Regina Mariano da Silva
                  • Giovani Cammarota Gomes
                  • Heloisa da Silva
                  • Luzia Aparecida de Souza
                  • Paola Judith Amaris Ruidiaz
                  • Roger Miarka
                  Resumo Esta tese se constitui de encontros e performa, pela escrita, uma formação pela pesquisa e seus trânsitos. Nela, propomos uma problematização dos processos de escolarização a partir das possibilidades difrativas das performances das crianças em início de alfabetização, no 1º ano do Ensino Fundamental, em uma escola pública da Rede Municipal de Campo Grande – MS. O desenvolvimento da pesquisa se deu no contexto da pandemia de Covid-19, em que vivenciamos a escola nas dinâmicas do ensino remoto e seus desdobramentos, produzindo com as crianças, e as materialidades com as quais interagimos, principalmente, por observações dos encontros online que aconteceram via plataforma Google Meet e, a partir deles, narrativas, registros, incômodos, marcas e outras despretensiosas conversas. Estranhamos. Nesta composição, delineamos nossas escolhas teóricas, que entendemos também metodológicas, que nos levaram a perseguir e tensionar as concepções de infância, práticas escolares, difração e outros encontros que conduziram e fundamentaram nossas inaugurações e modos de produzir e experimentar nesse espaço tese. Quanto ao movimento analítico, trouxemos escolhas, anseios, perguntas, recortes, sobreposições e outras provocações, entre registros, constituindo um emaranhado que perturba noções que permeiam os processos de escolarização – incluindo o ensino da matemática –, que silenciam e limitam modos infantes de praticar e estar no mundo. Assim, ansiando descontinuidades nas rígidas relações estabelecidas entre nós, crianças, professores, Educação Matemática, escola, pesquisa e outras intra-ações (intra-actions), evidenciamos a potência de ceder aos desvios das crianças e nos desprendermos de alguns cabimentos.
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                  As Geometrias e a Formação de Professores de Matemática: uma Terapia em quatro movimentos sobre o cenário nas Universidades Federais brasileiras entre 2021–2022
                  Curso Doutorado em Educação Matemática
                  Tipo Tese
                  Data 04/09/2024
                  Área MATEMÁTICA
                  Orientador(es)
                  • Thiago Pedro Pinto
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • PERSON GOUVEIA DOS SANTOS MOREIRA
                    Banca
                    • Fernando Guedes Cury
                    • Kesia Caroline Ramires Neves
                    • Klinger Teodoro Ciriaco
                    • Maria Célia Leme da Slva
                    • MARIZETE NINK DE CARVALHO
                    • Mirian Maria Andrade Gonçalez
                    • Thiago Pedro Pinto
                    Resumo Esta pesquisa propõe uma terapia em quatro movimentos sobre a presença e participação das geometrias na formação de professores de Matemática nas universidades federais brasileiras. Baseado na Terapia Filosófica e nos Jogos de Linguagem de Wittgenstein, o trabalho parte da observação inicial de uma hegemonia da Geometria Euclidiana em detrimento das geometrias não euclidianas, o que motivou o desenvolvimento desta investigação. Optamos inicialmente por analisar a matriz curricular dos cursos de Licenciatura em Matemática das universidades federais brasileiras, e neste levantamento, observamos que os dados apontavam para uma complexidade maior do que àquela da posição anteriormente colocada. Isso nos levou a modificar a temática da pesquisa, apontando então para como se dá a presença e a participação das geometrias na formação do professor de Matemática. Assim, optamos por organizar nossa pesquisa em movimentos terapêuticos (wittgensteinianos) que nos possibilitaram exercitar diferentes jogos de linguagem e produzir diferentes imagens sobre a temática proposta. O primeiro movimento se amparou em uma pesquisa bibliográfica sistemática tendo como orientação a seguinte pergunta: de qual(is) modo(s) participam às disciplinas de geometria nos cursos de Licenciatura em Matemática e/ou Formação de Professores de Matemática nas Universidades Federais Brasileiras. Já o segundo movimento terapêutico focou os livros didáticos utilizados na disciplina de Geometria Plana. No terceiro movimento terapêutico, colocamos a Geometria Analítica no divã e exploramos investigações bibliográficas sobre esta temática. Por fim, o quarto movimento terapêutico, abriu espaço para um agente relevante no processo de ensino/aprendizagem das geometrias: o professor. Os movimentos terapêuticos geraram diferentes imagens e jogos de linguagem, que ao final nos serviram de objeto de comparação. Os resultados indicam que, embora alguns autores apontem para uma deficiência no ensino das geometrias nas universidades federais, temos o aumento de pesquisas nesta área com cenários mais promissores; por outro lado, identificamos a prevalência de abordagens axiomáticas como referência bibliográfica principal de disciplinas de Geometria Plana; temos ainda o reconhecimento da Geometria Analítica como disciplina relevante para além dos cursos de formação de professor de Matemática; e, por fim, o entendimento de professores de geometria nos cursos de formação que não aponta para a necessidade de se ampliar a carga horária das geometrias em seus cursos de formação de professores, mas indicam mudanças causadas pela legislação, a ampliação do quadro de docentes advindos da Educação Matemática e a importância de outros espaços e projetos como importantes para o estudo de geometrias. Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e ao Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (Hemep).
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                    OLHARES SOBRE O MOVIMENTO DE CRIAÇÃO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM LICENCIATURAS INDÍGENAS E DO PRIMEIRO MESTRADO INDÍGENA DO PAÍS, NA UNEMAT
                    Curso Doutorado em Educação Matemática
                    Tipo Tese
                    Data 24/06/2024
                    Área MATEMÁTICA
                    Orientador(es)
                    • Thiago Pedro Pinto
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Adriano Mamedes Silva Nascimento
                      Banca
                      • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                      • Edilene Simoes Costa dos Santos
                      • João Severino Filho
                      • Luzia Aparecida de Souza
                      • Maria Ednéia Martins Salandim
                      • Thiago Donda Rodrigues
                      • Thiago Pedro Pinto
                      Resumo A garantia do direito à Educação Escolar Indígena, intercultural e específica, no Brasil trata-se de uma conquista com base em incansáveis lutas ao reconhecimento, não apenas das especificidades dos povos indígenas, mas, também, de suas subjetividades, como povos diferentes, com línguas próprias e culturas próprias. Nesse contexto, a formação de docentes indígenas para atuarem nas escolas indígenas tornou-se um passo fundamental para a garantia desse direito. Assim, a pesquisa produziu narrativas orais a partir dos movimentos que iniciaram desde a criação dos cursos de formação de professores indígenas nas licenciaturas indígenas do Projeto 3º Grau Indígena (2001), atualmente Faculdade Indígena Intercultural (Faindi), até a abertura da primeira turma do Mestrado (2020) do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Contexto Indígena Intercultural (PPGECII) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), com o objetivo de dissertar um texto por meio da análise de questões extraídas das narrativas dos participantes indígenas dessa pesquisa, onde relataram sobre suas lutas e suas conquistas em prol a Educação Escolar Indígena no Brasil e os processos enfrentados em suas formações acadêmicas. Essa pesquisa diz respeito aos aspectos históricos da formação acadêmica de professores indígenas no Brasil e, em específico, no Mato Grosso. Para tanto, utilizou-se da metodologia da História Oral, com a qual realizamos entrevistas orais, na busca de construir e fixar narrativas históricas de professores vinculados à Faindi que idealizaram e participaram do movimento de criação do Projeto e de estudantes indígenas ativos e egressos. Além disso, o referencial teórico pautou-se no perspectivismo ameríndio, sob a ótica de Viveiros de Castro, em diálogo com a formação do povo brasileiro, segundo Darcy Ribeiro e a Cosmologia Indígena discutida pelo sociólogo indígena Ailton Krenak. Portanto, a pesquisa evidenciou questões sobre a importância de ter o reconhecimento da identidade étnica dos povos indígenas, da história e da diversidade cultural, bem como os possíveis percursos do desenvolvimento de uma formação docente específica e diferenciada, segundo suas culturas e suas tradições, e os impactos causados com a inserção da Educação Escolar Indígena nas comunidades.

                      Palavras-Chave: Educação Escolar Indígena. História Oral. Perspectivismo Ameríndio. Formação de Professores Indígenas.
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                      (Des)Encontros na educação matemática escolar: a EJAI a partir das exterioridades coloniais
                      Curso Doutorado em Educação Matemática
                      Tipo Tese
                      Data 04/03/2024
                      Área MATEMÁTICA
                      Orientador(es)
                      • Luzia Aparecida de Souza
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Endrika Leal Soares
                        Banca
                        • Ana Paula dos Santos Malheiros
                        • Carla Regina Mariano da Silva
                        • Filipe Santos Fernandes
                        • Heloisa da Silva
                        • Luzia Aparecida de Souza
                        • Thiago Pedro Pinto
                        • VINÍCIUS SANCHES TIZZO
                        Resumo Nesta tese, nos propomos a problematizar processos de alfabetização de alunos da modalidade de Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas em uma escola da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande/MS. Em meio à pandemia de Covid-19, acompanhamos as aulas que aconteceram de forma remota e, posteriormente, presenciais, e trabalhamos com a produção de narrativas com quatro alunas da turma na qual a pesquisa foi realizada. A criação de narrativas a partir de situações de entrevista foi realizada a partir da metodologia da História Oral. Optamos por pensar esta pesquisa a partir de uma perspectiva decolonial, enquanto movimentos que nos ajudam nas discussões a respeito de uma matriz colonial de poder operante no mundo, e tem se mostrado potente para problematizar o contexto da Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas junto às ideias de Paulo Freire, com quem também temos dialogado. Diante disso, nos colocamos em um movimento de pensar sobre as exterioridades produzidas em uma sociedade colonial e as (im)possibilidades de desobediência nessas exterioridades, e como isso atravessa uma turma de alfabetização pela Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas. Esse movimento sinaliza fatores de importante compreensão como o silenciamento de experiências individuais e coletivas pela educação escolar, que opera a serviço de uma sociedade moderna/colonial na formação da mentalidade do excluído, bem como a desobediência das alunas à lógica escolar e aos discursos hegemônicos, afirmando outras possibilidades de existir no mundo, com a escola e a matemática.
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                        Saber profissional do professor que ensina aritmética no contexto histórico da instrução pública do Mato Grosso de 1910 a 1930
                        Curso Doutorado em Educação Matemática
                        Tipo Tese
                        Data 26/02/2024
                        Área MATEMÁTICA
                        Orientador(es)
                          Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                            Banca
                            • Antonio Sales
                            • Edilene Simoes Costa dos Santos
                            • Enoque da Silva Reis
                            • Kesia Caroline Ramires Neves
                            • Luiz Carlos Pais
                            • RILDO PINHEIRO DO NASCIMENTO
                            Resumo
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                              Saber profissional do professor que ensina aritmética no contexto histórico da instrução pública do Mato Grosso de 1910 a 1930
                              Curso Doutorado em Educação Matemática
                              Tipo Tese
                              Data 26/02/2024
                              Área MATEMÁTICA
                              Orientador(es)
                              • Luiz Carlos Pais
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • LEANDRO DE OLIVEIRA
                                Banca
                                • Antonio Sales
                                • Edilene Simoes Costa dos Santos
                                • Enoque da Silva Reis
                                • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                • Kesia Caroline Ramires Neves
                                • Luiz Carlos Pais
                                • RILDO PINHEIRO DO NASCIMENTO
                                Resumo O objetivo da pesquisa desta tese foi analisar narrativas de objetivação de saberes profissionais de professores cujas obras foram usadas para orientar o ensino dos números e operações fundamentais da aritmética no contexto de formação de professores primários no Mato Grosso, entre 1910 e 1930. As fontes usadas para realizar esse objetivo reúnem um expressivo número de documentos, tais como programas de ensino, legislação educacional, livros de ata, relatórios do governo estadual, entre outros, que foram coletados no Arquivo Público do Mato Grosso e em diversas bibliotecas públicas estaduais, o que possibilitou a identificação de compêndios e manuais pedagógicos indicados para orientar a prática de professores do mesmo estado. Os procedimentos metodológicos adotados correspondem ao Esquema Heptagonal, definido no contexto do grupo de pesquisa no qual o trabalho foi realizado. As fontes produzidas foram analisadas com base na Nova História Cultural proposta por Peter Burke, destacando-se conceitos e processos históricos de produção cultural do conhecimento. Foi possível constatar que os saberes produzidos, no contexto considerado, estavam orientados por uma tentativa de objetivação didática triádica ancorada em três eixos epistemológicos complementares, incluindo saberes aritméticos específicos (disciplinares), saberes pedagógicos para orientar o ensino (didáticos) e saberes institucionalizados de referências pragmáticas (locais), que sintetizam os dois saberes precedentes. A síntese desses saberes de objetivação triádica do ensino e da formação de professores que ensinam matemática constitui os saberes a ensinar, para ensinar e os saberes locais.
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                                FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL: UM ESTUDO SOBRE AS LUTAS, CULTURAS E IDENTIDADES.
                                Curso Doutorado em Educação Matemática
                                Tipo Tese
                                Data 22/01/2024
                                Área MATEMÁTICA
                                Orientador(es)
                                • Thiago Pedro Pinto
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Vlademir Sergio Bondarczuk
                                  Banca
                                  • ADAILTON ALVES DA SILVA
                                  • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                                  • Carolina Tamayo Osorio
                                  • Edilene Simoes Costa dos Santos
                                  • Luzia Aparecida de Souza
                                  • Thiago Donda Rodrigues
                                  • Thiago Pedro Pinto
                                  Resumo Esta tese de doutorado investiga a formação de professores indígenas no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. O objetivo é analisar o impacto dos cursos de formação de professores indígenas no estado de Mato Grosso do Sul nas lutas pela valorização da cultura, saberes, identidades e pensamento ameríndio dos povos, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guarani-Nhandeva e Guarani-Kaiowá presentes nas entrevistas. A pesquisa utiliza a metodologia da História Oral e se apoia na teoria do Perspectivismo e Multinaturalismo de Viveiros de Castro. Além disso, está ligada ao Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (Hemep), que visa mapear a formação de professores que ensinam e ensinaram matemática no Mato Grosso do Sul. A pesquisa amplia o mapeamento nacional que vem sendo realizado pelo Grupo História Oral e Educação Matemática (Ghoem) sobre formação de professores e documenta as experiências de entrevistados pertencentes aos povos, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guarani-Nhandeva e Guarani-Kaiowá, contribuindo para o fortalecimento da educação intercultural e o reconhecimento das demandas específicas desses povos. A pesquisa é qualitativa e baseada em entrevistas semiestruturadas com professores indígenas egressos dos seguintes cursos de formação: Magistério Indígena pela Associação de Educação Católica do Mato Grosso do Sul (AEC), Magistério Kadiwéu/Kinikinau, Magistério Ará Verá, Magistério Indígena “Povos do Pantanal”, Normal Superior Indígena, Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu e Licenciatura Intercultural Indígena “Povos do Pantanal”, além de documentos encontrados. As narrativas revelam desafios relacionados à desvalorização do conhecimento tradicional, precariedade das estruturas educacionais e conflitos com o sistema de educação dominante. Os cursos de formação surgem como catalisadores da valorização da cultura e dos saberes indígenas, empoderando os professores a reivindicarem um espaço educacional intercultural. No entanto, os egressos destacam as possibilidades de ressignificar o currículo escolar, revitalizar as línguas originárias e fortalecer as identidades indígenas nas comunidades. É demonstrado o papel fundamental dos cursos de formação tanto ao nível individual, impactando positivamente as vidas dos egressos, quanto ao nível coletivo, ao contribuir para a revitalização cultural e a luta por direitos territoriais e educacionais.
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                                  Olhares, Sentidos e Recontextualizações sobre a Política Pública Educacional “Ensino Médio Em Tempo Integral” no Estado de Mato Grosso – Escolas Plenas
                                  Curso Doutorado em Educação Matemática
                                  Tipo Tese
                                  Data 13/12/2023
                                  Área MATEMÁTICA
                                  Orientador(es)
                                  • Marcio Antonio da Silva
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Gresiela Ramos de Carvalho Souza
                                    Banca
                                    • Edilene Simoes Costa dos Santos
                                    • Emerson Rolkouski
                                    • Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
                                    • Júlio César Gomes de Oliveira
                                    • Marcio Antonio da Silva
                                    • Maria Aparecida Lima dos Santos
                                    • Sueli Fanizzi
                                    Resumo A presente tese tem por objetivo investigar como se dá o processo de recontextualização curricular da política pública educacional “Ensino Médio em Tempo Integral” pelos discentes, docentes e técnicos pedagógicos da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) em Escolas Plenas do Estado de Mato Grosso” e qual é o papel da Educação Matemática nesse contexto. Para tanto, o processo de construção da escrita e da pesquisa é ancorado em três teóricos. O primeiro deles, Bertolt Brecht, contribui no estilo da escrita de peças teatrais didáticas, possibilitando, por meio dos atos e cenas elaboradas, descrever situações – pessoais, acadêmicas e profissionais – e dialogar nos ambientes acadêmicos, institucionais e escolares. O segundo, Stephen Ball, fundamenta o conceito de ciclo de políticas públicas para analisar a política pública educacional “Ensino Médio em Tempo Integral” (EMTI), instituída por força normativa, Medida Provisória 746/2016, que, no ano seguinte, tornou-se a Lei Federal nº 13.415/2017, alterando dispositivos da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB). Por fim, Basil Bernstein recorre-se ao conceito de recontextualização, que auxilia no entendimento do trajeto percorrido entre a política oficial e a política realizada na escola pelos sujeitos/atores responsáveis pela ‘atuação/encenação’ da política investigada. Esse arcabouço teórico-documental-metodológico possui características de pesquisa qualitativa, em que são utilizadas como instrumentos de produção de dados entrevistas não estruturadas, realizadas com discentes, professores, orientadores de área, coordenadores pedagógicos, diretores escolares e técnicas pedagógicas, todas gravadas em áudio e, após, transcritas. As falas foram contextualizadas por informações adicionais inseridas pela pesquisadora na busca descrever a situação vivenciada. Toda a escrita da tese é construída em forma de diálogos, baseada no Teatro Brechtiano. É importante ressaltar que não é pretensão deste estudo abarcar todas as recontextualizações feitas por tantos sujeitos/atores no processo de atuação/encenação, por isso, discutem-se alguns mais demoradamente, enquanto outros são apenas identificados ou mesmo não pontuados. Neste processo de interpretação/recontextualização no contexto da prática, podem-se observar valores locais e pessoais dos sujeitos/atores investigados, e, diante da peculiaridade e da individualidade desse processo, identificam-se algumas recontextualizações. Entre as inúmeras recontextualizações promovidas nesses ambientes, discutem-se as que se referem à ampliação da carga horária, à necessidade de preencher esse tempo adicional com novos componentes curriculares e, por fim, a um novo fazer pedagógico para as Escolas Plenas (como são chamadas as escolas de EMTI em Mato Grosso, que hoje também atendem o ensino fundamental nos anos finais). Além disso, citam-se algumas ações pedagógicas ocorridas durante a pandemia, integradas à tese em virtude do momento vivido. Como resultado, a pesquisa aponta para uma adição intencional desses componentes curriculares no sentido de inserir conteúdos alinhados às propostas neoliberais com vistas à condução dos jovens ao mercado de trabalho, à sua responsabilização no processo de elaboração do projeto de vida, bem como à utilização da matemática como ferramenta de análise para subsidiar escolhas e decisões.

                                    Palavras-chave: Teatro didático. Ciclo Contínuo de Política. Recontextualização. Educação Matemática. Ensino Médio em Tempo Integral – Escola Plena.
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                                    UNS ALGUÉNS EM MUNDOS DE AVALIAÇÕES EXTERNAS (ou: espaços escolares produzidos em narrativas, constituintes e reprodutoras, de modernidade/colonialidades)
                                    Curso Doutorado em Educação Matemática
                                    Tipo Tese
                                    Data 27/11/2023
                                    Área MATEMÁTICA
                                    Orientador(es)
                                    • Joao Ricardo Viola dos Santos
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • DAYANI QUERO DA SILVA
                                      Banca
                                      • Carolina Tamayo Osorio
                                      • Edson Pereira Barbosa
                                      • Joao Ricardo Viola dos Santos
                                      • Júlio Faria Corrêa
                                      • Marcele Tavares Mendes
                                      • Patrícia Rosana Linardi
                                      • Thiago Pedro Pinto
                                      Resumo Um sistema escolar acontece com conteúdos, ensino e aprendizagem em um discurso de melhoria, desenvolvimento, progresso, igualdade e universalidade, na esperança de construção de uma sociedade outra. Ao encontro, são prescritos caminhos para uma suposta educação de qualidade por meio de avaliações externas, uma estratégia político-econômica-pedagógica que, no limite, reforça o projeto colonial (patriarcal, hierárquico, eurocêntrico) de uma Educação (Matemática). Em meio a esse cenário, pautada no interesse de investigar significados, atravessamentos, afetos, dilemas e possibilidades de sujeitos educacionais em relação às avaliações externas, escola e salas de aula de matemática, apresento, nesses
                                      escritos, travessias que compõem uma pesquisa de doutorado. Assumindo uma atitude decolonial, produzo uma estratégia teórico-metodológica pautada no desejo de tornar-me sujeito em cada uma dessas linhas, com leituras da temática avaliação externa, com observações de territórios escolares, com encontros por meio de entrevistas com estudantes,
                                      professores, diretora e pesquisadores, na tentativa de operar em um espaço de possibilidades e resistências. Talvez (ou com certeza), esses movimentos que compõem minhas travessias foram (ou são) assolados pela Covid-19, a qual não se constitui apenas como um atravessamento, mas como um limite e, a partir dele, em inventar travessias outras. Em um movimento com produções de Susano Correia, tento lidar com o peso de um silêncio (ou
                                      ainda, esgarçá-lo), embora, quase sempre, lidando com abismos. Componho um outro movimento por meio de produções e atitudes decoloniais em contágios com Grada Kilomba, Catharine Walsh, Walter Mignolo, atuo em uma tentativa de subverter lógicas coloniais, produzindo a partir de e com silêncios de grupos subalternos, reconhecendo sujeitos. Assim, em fissuras, brechas, processos de produção de significados e afetos esses escritos
                                      acontecem em meio às avaliações externas ou em alguns de seus efeitos em, pelo menos, três movimentos. Um primeiro, avaliações externas operam na manutenção de um discurso de uma (suposta) avaliação da qualidade do ensino. De maneira censitária, em um caráter universal, padronizada, tomam alunos, escolas, professores como números, em processos (violentos) de responsabilização. Em outro movimento, produzido em tensões entre a escola
                                      e as avaliações externas, estas em seu caráter de universalidade, se deriva de um projeto colonial de poder e atua como um dispositivo de controle, como um aparelho de Estado, em tentativas incessantes de atingir metas: preparar os alunos para uma avaliação. Desta, preparar os alunos para outra. E assim segue, sempre em um tempo da espera. Também em um outro movimento, avaliações externas acontecem em um por vir, em uma tentativa de produzir mundos outros possíveis, com uma atitude de resistência, transgressão, insurgência, afirmando a diferença como potência de vida e dialogando com uma cultura de pertencimento. Operar com uma possibilidade do desaprender do que foi imposto pela colonialidade, em movimentos de aberturas.
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                                      APROPRIAÇÕES DA FILOSOFIA MONTESSORIANA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA: representações elaboradas pelas fundadoras do Colégio Maria Montessori de Campo Grande - MS (1980 a 1999)
                                      Curso Doutorado em Educação Matemática
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 21/08/2023
                                      Área MATEMÁTICA
                                      Orientador(es)
                                        Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                          Banca
                                            Resumo
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                                              OS DISCURSOS ECONÔMICOS CONSTITUÍDOS HISTORICAMENTE E OS CURRÍCULOS BRASILEIROS DE MATEMÁTICA: AS PROPOSTAS DE RACIONALIDADES PARA O HOMO OECONOMICUS
                                              Curso Doutorado em Educação Matemática
                                              Tipo Tese
                                              Data 30/06/2023
                                              Área MATEMÁTICA
                                              Orientador(es)
                                              • Marcio Antonio da Silva
                                              Coorientador(es)
                                                Orientando(s)
                                                • Camila Aparecida Lopes Coradetti Manoel
                                                Banca
                                                • Angela Ganem
                                                • Edilene Simoes Costa dos Santos
                                                • Elenilton Vieira Godoy
                                                • José Wilson dos Santos
                                                • Júlio César Gomes de Oliveira
                                                • Marcio Antonio da Silva
                                                • Thiago Donda Rodrigues
                                                Resumo Este texto descreve a pesquisa de doutorado desenvolvida na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no Programa de Pós-graduação em Educação Matemática, na linha pesquisa em Formação de Professores e Currículo. Defende-se a tese de que discursos econômicos constituídos historicamente podem propor racionalidades que reverberam no currículo de matemática e constituem determinados tipos de sujeitos. Os materiais de análise organizam-se em dois polos; o primeiro refere-se aos “currículos brasileiros de matemática”, ancorados, especificamente, aos documentos: LDB de 96 (Lei nº 9.394/96) (BRASIL 1996), PCNEM de matemática (BRASIL, 2000), PCN+Ensino médio (BRASIL, 2002), Edital do PNLD de 2018 (BRASIL, 2017), guia do PNLD de 2018 (BRASIL, 2017), BNCC (BRASIL, 2019) e os livros aprovados pelo PNLD de 2018, que é composto por vinte e quatro livros, subdividido em oito coleções de três volumes. O segundo polo compõe-se com obras, estudos, conceitos do campo da economia, autores que se empenharam em produzir determinadas verdades sobre o liberalismo e o neoliberalismo enquanto política econômica, como as obras de Adam Smith, especificamente: “A Teoria dos Sentimentos Morais” e “A Riqueza das Nações”, publicadas no século XVIII. Também foram exploradas, nesta investigação, as contribuições de economistas pensadores da corrente liberal e neoliberal. Para problematizar esse material foram usadas as contribuições do filósofo Michel Foucault, nas dimensões arqueogenealógicas do “ser- saber e “ser-poder”, uma articulação teórica que proporcionou descrever e compor campos discursivos que podem proporcionar quatro personalidades a partir do homo oeconomicus, a saber: sujeitos homo politicus, homo numericus, homo do consumens e o homo egoisticus. Mediante a análise dessas personalidades foi possível observar a reverberação dos discursos econômicos nos currículos brasileiros de matemática do ensino médio. Tais discursos parecem operar um dispositivo que pode propor estratégias de capitalização pessoal como um processo de empresariamento da vida, um dispositivo cujo papel é fundamental para a manutenção das estruturas liberais e neoliberais vigentes no Brasil.
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                                                Histórias de formação de professores de matemática: alinhavos em um projeto de mapeamento
                                                Curso Doutorado em Educação Matemática
                                                Tipo Tese
                                                Data 01/03/2023
                                                Área MATEMÁTICA
                                                Orientador(es)
                                                • Luzia Aparecida de Souza
                                                Coorientador(es)
                                                  Orientando(s)
                                                  • Ana Maria de Almeida
                                                  Banca
                                                  • Carla Regina Mariano da Silva
                                                  • Dea Nunes Fernandes
                                                  • Filipe Santos Fernandes
                                                  • Heloisa da Silva
                                                  • Luzia Aparecida de Souza
                                                  • Marcelo Bezerra de Morais
                                                  • Thiago Pedro Pinto
                                                  Resumo Este trabalho refere-se a uma pesquisa, para a obtenção do título de doutorado, com o objetivo de mobilizar e analisar as pesquisas vinculadas ao projeto de mapeamento de cursos de formação de professores que ensinam matemática, com vistas a explorar marcas e linhas de força em movimentos políticos no Brasil. Quanto às fontes de estudo, utilizamos 11 teses e 9 dissertações, produzidas por pesquisadores membros dos Grupos de pesquisa Grupo História Oral e Educação Matemática - GHOEM de 2002 a 2018, e Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa – HEMEP de 2011 a 2018. Nos movimentos de análise contamos com a colaboração de discussões históricas sobre o contexto educacional e do âmbito político/econômico, leis e resoluções, de modo a evidenciar vestígios da colonialidade de poder que atravessaram/atravessam e conduziram os contextos de produção dos cursos de formação de professores de Matemática. Quanto à metodologia, buscamos abordagem qualitativa que permite o envolvimento do pesquisador, que se constitui em trajetória, enquanto constrói sua pesquisa. Sendo assim, defendemos o exercício de pesquisar, que se assemelha ao do cartógrafo, que vai criando seu traçado em percurso de pesquisa enquanto se constitui em uma tentativa de descolonizar seus conhecimentos. A partir dessas concepções essa proposta pretende constituir mais uma peça, no projeto de mapeamento da formação de professores, que ensinam e ensinaram Matemática no Brasil, um trabalho que vem sendo desenvolvido por esses dois grupos de pesquisa.
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                                                  PROFESSORAS QUE ENSINAM MATEMÁTICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA AVENTURA FORMATIVA SOB AS ONDAS DA PRÁTICA CRIADORA EM BUSCA DA PRÁXIS INCLUSIVA
                                                  Curso Doutorado em Educação Matemática
                                                  Tipo Tese
                                                  Data 01/03/2023
                                                  Área MATEMÁTICA
                                                  Orientador(es)
                                                  • Patricia Sandalo Pereira
                                                  Coorientador(es)
                                                    Orientando(s)
                                                    • EDVANILSON SANTOS DE OLIVEIRA
                                                    Banca
                                                    • Edvonete Souza de Alencar
                                                    • Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
                                                    • João Coelho Neto
                                                    • Klinger Teodoro Ciriaco
                                                    • Patricia Sandalo Pereira
                                                    • SUSIMEIRE VIVIEN ROSOTTI DE ANDRADE
                                                    • Thiago Donda Rodrigues
                                                    Resumo A tese de doutorado vincula-se à linha de pesquisa “Formação de Professores e Currículo” do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e teve, como objetivo central, investigar como a prática criadora, desenvolvida com professoras que ensinam Matemática, no contexto da Educação Especial, pode propiciar a práxis inclusiva, tendo, ademais, como objetivos específicos: 1. Propiciar o conhecimento das tecnologias digitais às professoras que ensinam Matemática no contexto da Educação Especial em uma perspectiva inclusiva; 2. Compreender de que forma o design colaborativo de formação contribui para uso/criação de Tecnologias Digitais (TDs) no ensino de Matemática; 3. Discutir as relações com o saber que se estabelecem por meio da prática criadora; e 4. Analisar as dimensões mobilizadas pela prática criadora, que propiciam a práxis inclusiva. Para tanto, discorre-se sobre os aspectos históricos e principais marcos legais relacionados à Educação Especial, além de apresentar os resultados de um Mapeamento Sistemático de Literatura (MSL) das pesquisas nacionais e internacionais em nível de mestrado e doutorado que versam sobre o uso e/ou criação de tecnologias para o ensino de Matemática em uma perspectiva inclusiva, revelando novos oceanos a serem explorados. Delineia-se a investigação a partir de uma abordagem filosófica pautada na Práxis, sob à luz da Cadeia Criativa e ancorados na Teoria da Relação com o Saber. Diante do cenário imposto pela pandemia da COVID – 19, a pesquisa de campo ocorreu por meio de oficinas virtuais, as quais intitulamos: Kolmos criativos em um design colaborativo: uma alternativa para formação continuada na/para Educação (Matemática) Especial e Inclusiva, sendo realizadas em parceria com o Grupo de Pesquisa Formação e Educação Matemática – FORMEM, vinculado à Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS. Professoras que ensinam Matemática no Atendimento Educacional Especializado (AEE) em escolas públicas do estado da Paraíba participaram do estudo, elegendo-se, como instrumentos para produção de dados, os fios de histórias (narrativas (auto) biográficas), escrita reflexiva, diálogos virtuais face a face, sessões reflexivas, questionário e vídeo narrativo. Para análise dos dados, realizou-se a visualização preliminar do corpus, através da técnica de mineração de texto com auxílio do software IRaMuTeQ (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires); Pré-análise / leitura cruzada; Leitura temática - unidades temáticas de análise; Leitura interpretativa - compreensiva do corpus e o Novo emergente. Ao longo dos nossos mergulhos analíticos, retornamos com diferentes achados originais, dentre eles, registramos as primeiras experiências formativas para uso/criação de jogos digitais e da Realidade Aumentada (RA) para a prática de ensino de Matemática no Atendimento Educacional Especializado (AEE), além de seus impactos no processo de aprendizagem. Ao término desta aventura formativa, podemos afirmar que o design colaborativo contribui para a mobilização das dimensões identidade, colaborativa e criativa, na formação de professores que ensinam Matemática no contexto da Educação Especial para uso/criação de tecnologias nas salas de recursos multifuncionais, à medida que fomenta uma postura ativa na construção dos artefatos, de maneira reflexiva e crítica, conduz a um processo de ressignificação de suas práticas, nas relações com o mundo, com o outro e consigo mesmo, instigando e facilitando o desenvolvimento da práxis inclusiva.
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                                                    O que podem uma Educação Infantil, uma pesquisa e outras caduquices da vida quando ascendem à infância?
                                                    Curso Doutorado em Educação Matemática
                                                    Tipo Artigo Científico
                                                    Data 27/02/2023
                                                    Área MATEMÁTICA
                                                    Orientador(es)
                                                      Coorientador(es)
                                                      Orientando(s)
                                                        Banca
                                                        • Aparecida Santana de Souza Chiari
                                                        • Carla Regina Mariano da Silva
                                                        • Margareth Aparecida Sacramento Rotondo
                                                        • Paola Judith Amaris Ruidiaz
                                                        • Priscila Domingues de Azevedo
                                                        • SÉRGIO FREITAS DE CARVALHO
                                                        • Suely Scherer
                                                        Resumo
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                                                          O que podem uma Educação Infantil, uma pesquisa e outras caduquices da vida quando ascendem à infância?
                                                          Curso Doutorado em Educação Matemática
                                                          Tipo Tese
                                                          Data 27/02/2023
                                                          Área MATEMÁTICA
                                                          Orientador(es)
                                                          • Suely Scherer
                                                          Coorientador(es)
                                                            Orientando(s)
                                                            • Amanda Silva de Medeiros
                                                            Banca
                                                            • Aparecida Santana de Souza Chiari
                                                            • Carla Regina Mariano da Silva
                                                            • Margareth Aparecida Sacramento Rotondo
                                                            • Paola Judith Amaris Ruidiaz
                                                            • Priscila Domingues de Azevedo
                                                            • SÉRGIO FREITAS DE CARVALHO
                                                            • Suely Scherer
                                                            Resumo Uma pergunta é o que movimenta esta pesquisa a se pôr a caminhar: quanto de infância cabe na Educação Infantil? Habita-se, então, uma escola de Educação Infantil, no município de Campo Grande/MS, para experienciar e problematizar, junto a quatorze crianças de três anos e suas três professoras, as infâncias que ocupam esse espaço. Tropica-se na burocracia de se fazer pesquisa com crianças, de se fazer pesquisa em meio a pandemia, de se propor uma pesquisa aberta, que se produz com o que a atravessa. Em meio a esses tropicões se discute a Educação Infantil enquanto política educacional que é guiada por uma infância cronológica e formadora que, desde a antiguidade, coloca a criança num lugar de marginalidade, onde ela é formada, moldada e ensinada a ser criança por adultos, sempre esperando para o que ela irá ser quando crescer. Mas então, outra infância, que é abertura e tempo, se apresenta como possibilidade e revolução. Uma infância presente nas produções das crianças, nas fissuras criadas por elas e que, por ser uma des-idade, também chega à pesquisa. Um tempo de meninices que pode ser alcançado por qualquer um. Essa infância é potência para que outra Educação Infantil possa ser vivenciada, uma Educação Infantil mais criança. Assim, no encontro com as infâncias das crianças, ascende-se também às infâncias dos que se deixam vivenciar, brincar com elas. Com isso, na abertura, no convite, se compõe com imagens, falas, experiências, inventando na indistinção entre adulto e criança que, ao entrelaçarem as mãos, criam a potência de alcançar uma infância que desmorona o que está posto, o esperado, a mesmice, livrando o mundo de suas caduquices. Intenciona-se, então, não só constituir uma tese que anuncia uma outra possibilidade de Educação Infantil – uma outra possibilidade urgente, produzida com infâncias - mas também como um convite para que, quem nesta produção tropicar, também ascenda à infância.
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                                                            Encontros, desencontros, afetos em um Percurso de Estudo e Pesquisa em matemática: questionamentos do mundo em meio à crise
                                                            Curso Doutorado em Educação Matemática
                                                            Tipo Tese
                                                            Data 24/01/2023
                                                            Área MATEMÁTICA
                                                            Orientador(es)
                                                            • Marilena Bittar
                                                            Coorientador(es)
                                                              Orientando(s)
                                                              • Rosane Corsini Silva
                                                              Banca
                                                              • JOSE LUIZ CAVALCANTE
                                                              • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                                              • Luzia Aparecida de Souza
                                                              • Marcus Bessa de Menezes
                                                              • Marilena Bittar
                                                              • Paula Moreira Baltar Bellemain
                                                              • Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
                                                              Resumo A pesquisa de campo desta tese começa em março do ano de 2020 junto com o início do isolamento social, compelido pela pandemia da Covid-19, que trouxe como consequência o fechamento das escolas e a imposição de se realizar o processo de ensino por meio do que se chamou “Ensino Emergencial Remoto”. Nossa problemática relaciona-se ao processo de constituição, estabelecimento e manutenção de um grupo de professoras no primeiro ano da pandemia. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi adotado o referencial teórico e metodológico da Teoria Antropológica do Didático –TAD. Nossa proposta visou possibilitar o rompimento, ou pelo menos uma ruptura com o Paradigma Visita às Obras, capaz de permitir uma aproximação com aspectos do Paradigma Questionamento do Mundo –PQM, por meio de uma experiência pautada neste último paradigma. Nosso objetivo principal foi “Estudar condições e restrições que reverberam no trabalho de um grupo de professoras que pensam sobre o ensino de equações do segundo grau, à luz do PQM, em um contexto pandêmico”. Para atingi-lo propusemos a constituição de um Percurso de Estudo e Pesquisa para o ensino de equações do segundo grau. Tomamos a cronogênese, a mesogênese e a topogênese como principais dimensões da investigação para, assim, conseguirmos estudar o PEP. Para compreender condições e restrições que pesam sobre a ação docente mobilizamos os níveis de codeterminação didática. Paralelamente a este processo, buscamos compreender as ações desenvolvidas modelando-as segundo um PEP relativo às vivências neste momento de grandes desafios para todas as componentes do grupo, que também é apresentado, descrito e analisado nesta tese. Dentre as várias considerações que estes estudos nos possibilitaram, destacamos que desenvolver um trabalho com um grupo de professoras, de acordo com os pressupostos da metodologia do PEP, levou as componentes do grupo a repensarem suas próprias práticas e introduzir em seus fazeres pedagógicos ações que permitam levar o processo de ensino mais próximo do campo da investigação. Este é um fato que se aproxima dos pressupostos do Paradigma Questionamento do Mundo, além de favorecer mudanças cognitivas das componentes do grupo, relativas às suas ações docentes. Além disso, pudemos perceber que o processo na direção do desenvolvimento de um PEP traz em seu bojo características que se assemelham a um processo de formação. O trabalho realizado nesta perspectiva, neste momento atípico e pandêmico, lançou luz sobre o fato de que para a manutenção saudável, as formações necessitam muito mais do que um bom desenvolvimento teórico pedagógico na área que se pretende debruçar. Demanda também a constituição de um ambiente que acolha os anseios e necessidades do grupo de participantes, permitindo a cada componente um sentimento de pertencimento e atenção às suas demandas pessoais e profissionais.
                                                              Palavras-chave: Percurso de Estudo e Pesquisa; análise Ecológica; Níveis de Codeterminação; grupo de professoras; equação do segundo grau.
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