Mestrado em Geografia

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Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
As Estratégias para Permanecer na Terra: os assentados do projeto Estrela da Ilha em Ilha Solteira/SP
Curso Mestrado em Geografia
Tipo Dissertação
Data 26/03/2012
Área GEOGRAFIA HUMANA
Orientador(es)
  • Rosemeire Aparecida de Almeida
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Glaucia de Oliveira Fialho
    Banca
    • Francisco Jose Avelino Junior
    • Maria Celma Borges
    • Rosemeire Aparecida de Almeida
    • Valeria de Marcos
    Resumo A pesquisa inicia-se pela análise da história agrária brasileira que resultou na atual estrutura fundiária que concentrou, e ainda concentra, a terra nas mãos de poucos. Aliado a este processo de má divisão das terras brasileiras buscou-se entender como se deu a formação dos movimentos sociais de luta pela terra e os caminhos e descaminhos até a conquista da Lei da Reforma Agrária no Brasil. Destaque também foi dado a espacialização e territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra/MST, relembrando algumas disputas emblemáticas organizadas pelo MST no Estado de São Paulo. Definimos como objetivo principal deste trabalho a análise da formação do Assentamento Estrela da Ilha, no município de Ilha Solteira/SP, com o intuito de refletir como se deu este processo de reforma agrária, onde, através de relatos, buscamos entender as fases que vão da organização do acampamento até a conquista do assentamento pelas famílias. Para a pesquisa entrevistamos 52 famílias por meio do uso de dois questionários, um estruturado e outro semiestruturado, somando um total de 25 perguntas. Procuramos dar prioridade aos que estão no assentamento desde a fase de acampamento, tendo em vista a necessidade de compreendermos as etapas que foram vivenciadas e, consequentemente, buscarmos informações sobre os perfis das famílias assentadas, o modo de vida e como estão resistindo na terra conquistada. Os estudos a respeito da luta para a conquista do assentamento implicou necessariamente considerar não só as ações resultantes desse processo, mas o significado da luta para seus agentes. Logo, lutar pela terra não significa só a conquista de um pedaço de chão, mas sim, resgatar o modo de vida simples que a vida no campo pode proporcionar àqueles que um dia se viram obrigados a optar por uma vida de luta. As várias situações vivenciadas pelas famílias no assentamento, bem como as estratégias para permanecerem na terra, o trabalho familiar, os produtos produzidos nos lotes, a participação nos projetos como associações, cooperativas, assim como aqueles que optam por outras formas de sobrevivência, nos levará a refletir e compreender os caminhos dos projetos de reforma agrária no Brasil, em particular no que se refere ao modo como é operado e como funciona a assistência pública às famílias após a conquista da terra. A pesquisa aponta para a compreensão de que não há uma fórmula única para a sobrevivência nos lotes. Os estudos no assentamento levaram-nos ao entendimento do que já alertava Shanin (2008, p.28): que os camponeses são flexíveis, logo encontram soluções para as crises podendo ensinar até mesmo àquele que não é camponês.
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    Tramas Políticas e Impactos Socioambientais na Amazônia: a dinâmica do processo de pavimentação da BR-163
    Curso Mestrado em Geografia
    Tipo Dissertação
    Data 15/03/2012
    Área GEOGRAFIA HUMANA
    Orientador(es)
    • Francisco Jose Avelino Junior
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Eduardo Margarit Alfena do Carmo
      Banca
      • Carlos Alberto Franco da Silva
      • Edima Aranha Silva
      • Francisco Jose Avelino Junior
      • Rosemeire Aparecida de Almeida
      Resumo A rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém) foi construída na década de 1970 no coração da
      Amazônia brasileira e provocou inúmeras mudanças na organização do espaço em seu
      entorno. Houve intenso desmatamento, diversos grupos indígenas foram expulsos de suas
      terras e migrantes do Sul se instalaram em projetos de colonização. Todo este processo
      ocorreu com base em políticas públicas que visavam à ocupação e o desenvolvimento
      econômico da Amazônia. A pavimentação do trecho matogrossense da rodovia permitiu o
      desenvolvimento e a modernização dos circuitos produtivos da soja para exportação.
      Entretanto, o trecho da BR-163 que atravessa o Estado do Pará não é pavimentado,
      provocando inúmeras dificuldades para os moradores e facilitando a ilegalidade. Neste
      contexto, a pavimentação da BR-163 beneficiará a população e principalmente a soja
      produzida no Mato Grosso, que poderá ser exportada através de Santarém. A pavimentação da
      BR-163 envolve diversos atores políticos e econômicos, que estabelecem alianças, dando
      origem à formação de redes políticas. Entretanto, essas relações são assimétricas, gerando
      conflitos entre grupos e atores distintos. As corporações do agronegócio exercem pressão pela
      pavimentação da rodovia e os movimentos sociais se unem para evitar que a pavimentação
      venha a agravar os atuais problemas sócioambientais. A questão-chave colocada é: quais são
      as redes políticas envolvidas no processo de pavimentação da rodovia BR-163? O objetivo
      central do trabalho é analisar a dinâmica do processo de pavimentação da rodovia. Para tanto,
      o trabalho se inicia por um debate sobre a dinâmica da fronteira agrícola capitalista na
      Amazônia, para em seguida realizar um resgate do processo de ocupação do espaço ao longo da
      BR-163, uma análise da atual dinâmica sócioespacial ao longo da rodovia e, por fim, analisar
      os interesses em torno da pavimentação da BR-163 e os impactos sócioambientais. Com isso,
      foi possível estabelecer parâmetros teórico-conceituais para a análise da dinâmica da fronteira
      agrícola capitalista na Amazônia, onde diversos empreendimentos ligados ao agronegócio estão
      se expandindo diante da perspectiva de pavimentação da rodovia. Entretanto, o desenvolvimento
      econômico vem acompanhado da recriação de uma estrutura desigual, com a expansão dos
      núcleos urbanos cujas periferias são ocupadas pela população de baixa renda, geralmente expulsa
      pela modernização do campo. Além disso, inúmeras ilegalidades e crimes que envolvem
      populações tradicionais e a natureza estão ocorrendo, provocando a desterritorialização de
      populações indígenas, ribeirinhas e camponesas, além de diversos impactos ambientais.
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      Comunidade Yuba: Limites e Perspectivas da Produção Comunitária Camponesa
      Curso Mestrado em Geografia
      Tipo Dissertação
      Data 29/08/2011
      Área GEOGRAFIA HUMANA
      Orientador(es)
      • Valeria de Marcos
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Eduardo Roberto Mendes
        Banca
        • Edima Aranha Silva
        • João Edmilson Fabrini
        • Rosemeire Aparecida de Almeida
        • Valeria de Marcos
        Resumo O objetivo principal deste trabalho é o de entender como se dá a territorialização da
        Comunidade Yuba. Composta por camponeses, localizada no município de
        Mirandópolis, região noroeste do Estado de São Paulo, é formada por japoneses e
        descendentes, que migraram para o Brasil a partir da década de 1920. Foi fundada
        em 1935 por Issamu Yuba, japonês de forte personalidade que, através de leituras
        libertárias, idealizou uma sociedade baseada no tripé: “trabalho, arte e religião”, o
        qual, por sua vez, forma a identidade territorial de seus integrantes. Além do tripé, a
        comunidade tem seu funcionamento interno baseado no trabalho e posse
        comunitária dos frutos do trabalho. Tais ideais, a nosso ver, se aproximam das
        teorias anarquistas dos séculos XIX e XX, principalmente do anarquismo comunista
        do geógrafo Kropotkin que tem como moto: “De cada um de acordo com as suas
        possibilidades; e a cada um de acordo com as suas necessidades”. Para tal, este
        trabalho foi feito através de revisões bibliográficas e trabalhos de campo. Procurouse
        em um primeiro momento apresentar as teorias de organização comunitárias no
        campo e, em seguida, algumas dessas práticas no Brasil, mostrando que o modo de
        reprodução da Comunidade Yuba não é uma exceção, quanto ao campesinato
        brasileiro, onde várias práticas de produção/consumo comunitários já foram (e são)
        vivenciadas. Para compreender o contexto de criação da comunidade, realizou-se
        uma contextualização sobre a imigração japonesa para o Brasil, sobre a vida destes
        imigrantes em novas terras estrangeiras. As causas da vinda da família Yuba para o
        Brasil também foram tratadas, assim como a vida e o ideal de Issamu Yuba. A partir
        dai passou-se a analisar o processo de instalação da comunidade e como ela vem
        se reproduzindo durante seus 76 anos de existência. Sua dinâmica de
        funcionamento na atualidade foi estudada detalhadamente através de cinco
        espaços: do trabalho, da arte, da religião, da política e da economia que, juntos, nos
        permitem compreender como se dá a territorialização da Comunidade Yuba,
        comprovando assim seu status camponês e confirmando as práticas comunitárias
        ligadas ao anarquismo comunista, elaborado por Kropotkin.
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        Estudo do Campo Térmico Urbano por Meio do Sensoriamento Remoto: o caso de Campo Grande (MS)
        Curso Mestrado em Geografia
        Tipo Dissertação
        Data 12/08/2011
        Área GEOGRAFIA
        Orientador(es)
        • Luiza Luciana Salvi
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Rodrigo Cacho Lima
          Banca
          • Arnaldo Yoso Sakamoto
          • Luiza Luciana Salvi
          • Vicentina Socorro da Anunciação Andrade
          • Vitor Matheus Bacani
          Resumo Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul, se localizada na região central do Estado e a 530 m de altitude; possui 650.000 habitantes, densidade demográfica de 80 hab/km² e área urbana de 350 km². O clima da região é tropical, do tipo Aw. O objetivo da pesquisa foi estudar o campo térmico urbano de Campo Grande, aplicando técnicas de sensoriamento remoto. Foram usadas imagens do Landsat 5TM de 2010, da estação chuvosa (12/4 e 21/10) e da estação seca (15/6) para a obtenção de temperatura de superfície e uso do solo. Nas três datas o sistema atmosférico atuante era o ar polar tropicalizado. Os resultados mostraram que as fontes de calor são semelhantes nas imagens analisadas, tanto na área urbana (ocupação densa) quanto no rural (pastagem). A orientação das vertentes apresentou-se coerente com as áreas de maior aquecimento no horário de passagem do satélite (manhã). Na estação chuvosa a ilha de calor de superfície ocorreu em 12/4, com 13ºC de intensidade, enquanto que em 21/10 o aquecimento foi mais intenso no entorno rural; na estação seca, em 15/6, o aquecimento foi semelhante entre o urbano e o rural.
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          Análise Geoambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Coxipó em Cuiabá/MT (1988, 2000 e 2010)
          Curso Mestrado em Geografia
          Tipo Dissertação
          Data 12/08/2011
          Área GEOGRAFIA
          Orientador(es)
          • Patricia Helena Mirandola Garcia
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Valter de Carvalho Couto
            Banca
            • Arnaldo Yoso Sakamoto
            • Luiz da Rosa Garcia Netto
            • Patricia Helena Mirandola Garcia
            • Wallace de Oliveira
            Resumo O desenvolvimento científico proporcionou mudanças significativas no ritmo da relação sociedade-natureza, e condicionou o homem a desvendar os problemas mais relevantes, principalmente após a segunda grande guerra. Mesmo com esse avanço, o homem não conseguiu usar os recursos tecnológicos necessários para possibilitar o máximo de aproveitamento dos recursos naturais com um mínimo de degradação ambiental possível. Este trabalho se justifica pela necessidade de se promover uma análise geoambiental da bacia hidrográfica do rio Coxipó, sua preservação, recuperação dos recursos naturais, tendo em vista o alto grau de degradação em que ela se encontra. Preservar a natureza é uma necessidade constante, principalmente porque visa assegurar a perpetuação de espécies vegetais e animais para a posteridade, quanto para a melhoria das condições da vida humana. O objetivo deste trabalho é gerar informações multitemporais da Bacia Hidrográfica do Rio Coxipó e estabelecer diretrizes para o uso racional de suas potencialidades ambientais, mais especificamente com referência à ocupação da terra da bacia. Para atingir os objetivos propostos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, além da utilização de cartas topográficas, e imagens de satélite que permitiram constatar que na área de estudo existem declividades que apesar de pouco acentuadas possam ser responsabilizadas como fator determinante para a degradação ambiental que a área sofreu. O tipo de solo e o seu uso, a cultura temporária e a pastagem são fatores responsáveis pela retirada da vegetação. O cerrado permanece preservado ao longo do rio Coxipó e nos diversos cursos d'água que existem na bacia, a supressão da vegetação ocorre nas Áreas de Preservação Permanentes e também em Áreas de Proteção Ambiental.
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            A Expansão da Cana em Birigui e a Dinâmica Agrária Regional
            Curso Mestrado em Geografia
            Tipo Dissertação
            Data 31/05/2011
            Área GEOGRAFIA AGRÁRIA
            Orientador(es)
            • Francisco Jose Avelino Junior
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Edson Issamu Suguimoto
              Banca
              • Edgar Aparecido da Costa
              • Edima Aranha Silva
              • Francisco Jose Avelino Junior
              • Rosemeire Aparecida de Almeida
              Resumo A expansão da cultura canavieira no interior do estado de São Paulo provocou profundas transformações no espaço rural. Seu desenvolvimento modificou a relação de produção e a transformação no processo de desenvolvimento agroindustrial, que atraiu grandes contingentes de trabalhadores migrantes, provocando sérios problemas de ordem social, econômica e até política no território. Objetivando apresentar a problemática da expansão da monocultura da cana na microrregião de Birigui, foi realizado um estudo de caso, com pesquisa de campo junto a trabalhadores, a produtores de cana e à população afetada, com ênfase no estudo do município de Birigui. Por meio do levantamento bibliográfico e dos dados obtidos com a pesquisa de campo, foi possível perceber que o território é o palco de disputa pelo grande capital canavieiro com os agentes econômicos tradicionais da cidade de Birigui. Na busca por terra para o plantio da cana, a sua espacialização no território provoca mudanças profundas na produção agrícola na microrregião com a monocultura da cana com intenso uso de mão de obra assalariada no espaço rural, criando sérios problemas de ordem social, e trabalhista. Para viabilizar o empreendimento da cultura canavieira, são realizadas parcerias, arrendamentos, e compra de terras, o que inviabiliza outras culturas tradicionais, provocando a diminuição da produção de alimentos. Verificou-se também que, com o intenso uso da mecanização da cultura canavieira, muito postos de trabalho são fechados, trazendo preocupação aos trabalhadores, à população, aos governantes e aos movimentos sociais.
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              Dinâmica Territorial e Mercado de Trabalho em Rondonópolis/MT
              Curso Mestrado em Geografia
              Tipo Dissertação
              Data 31/05/2011
              Área GEOGRAFIA HUMANA
              Orientador(es)
              • Edima Aranha Silva
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • José Felipe dos Santos Filho
                Banca
                • Edgar Aparecido da Costa
                • Edima Aranha Silva
                • Francisco Jose Avelino Junior
                • Jorge Luiz Monteiro
                Resumo O trabalho versa sobre a dinâmica territorial em Rondonópolis/MT, sua evolução e a
                organização social do trabalho. A produção do espaço teve início na dinâmica
                regional do estado de Mato Grosso em suas fronteiras com o estado de Goiás, onde
                havia divergências, pois visando assegurar as fronteiras o Estado promoveu a
                ocupação da porção Sudeste. Construíram-se pontes e estradas. Ocupavam-se as
                terras do atual município de Rondonópolis, sendo que os primeiros migrantes
                estabeleceram-se nas margens do Rio Vermelho. Povos goianos chegaram em 1902
                oriundos de Palmeiras (GO), criadores de gado em busca de terras para expandirem
                suas atividades às margens do rio Poguba - rio Vermelho -, originando o povoado
                Poguba. De 1907 a 1909 foi território de apoio a Comissão Rondom para
                implantação da linha telegráfica, que conferiu o nome do lugar: Rondonópolis.
                Território marcado por sucessivos fatos no período de 1920 a 1947. Ora nefastos
                com severas doenças e epidemias, ora prósperos, como descoberta de diamante e
                ouro em Poxoréu (1924), que o transformou em via de acesso às zonas
                mineradoras. Em 1940 com oferta de terras devolutas para colonização atraiu novos
                fluxos migratórios, que perduraram em 1950/1960. Mineiros, cearenses, baianos e
                paulistas chegaram, demarcaram território e delinearam territorialidades. Com
                crescimento populacional e econômico, se emancipou em 1953. A formação social e
                econômica do município foi atípica em relação ao Estado, pois não se deu pela
                mineração ou colonização privada. Resultou da Marcha para Oeste. A incorporação
                de terras nos modos da produção capitalista e expansão da fronteira agrícola foram
                elementos que atraíram os migrantes, principalmente os sulistas. Demarcaram
                territórios e estabeleceram rede de relações. O POLOCENTRO consolidou a
                agricultura e desenvolveu a economia local. A industrialização é caracterizada pelo
                agronegócio da soja. Dentre as infraestruturas disponibilizadas em Rondonópolis
                destacam-se as rodovias 163 e 364 que formam entroncamento de mão única,
                sendo o principal eixo rodoviário do Estado. Aí, a cidade se estabeleceu. O
                município é capital nacional do Bitrem e, vislumbra a chegada da Ferronorte projeto
                que o transformará num eixo multimodal rodoviário/ferroviário no estado de Mato
                Grosso. Rondonópolis centraliza na região Sudeste de Mato Grosso, as atividades
                de comércio e serviços, bem como sedes administrativas de empresas privadas.
                Cerca de 20 municípios mantém interação econômica e populacional com seu
                território. Na rede territorial do trabalho, destaca-se pela produção no campo e pelas
                indústrias do agronegócio aí instaladas, as quais dinamizam a economia e criam
                cadeias produtivas, promovendo o crescimento econômico, a expansão das frentes
                de trabalho. Nesse sentido, o desenvolvimento econômico do território atrai um fluxo
                contínuo de migrantes. A pesquisa buscou compreender o processo de
                territorialização, desterritorialização e reterritorialização das classes trabalhadoras.
                Ou seja, revelou as tramas territoriais que se desenvolvem em Rondonópolis-MT.
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                Dinâmica Geomorfológica da Bacia Hidrográfica do Córrego Bom Jardim, Brasilândia/MS
                Curso Mestrado em Geografia
                Tipo Dissertação
                Data 29/04/2011
                Área GEOGRAFIA
                Orientador(es)
                • Andre Luiz Pinto
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Luciano Grechia
                  Banca
                  • Andre Luiz Pinto
                  • Arnaldo Yoso Sakamoto
                  • João Osvaldo Rodrigues Nunes
                  • Paulo Cesar Rocha
                  Resumo O presente trabalho tem como objetivo entender os processos de formação de feições erosivas na bacia hidrográfica do córrego Bom Jardim, localizada no município de Brasilândia, estado de Mato Grosso do Sul. Para a análise desses processos optou-se pela construção de cartas morfométricas e análises de variáveis coadjuvantes, que associadas permitiram melhor compreensão da dinâmica erosiva do relevo da área da bacia. As cartas morfométricas constituem-se em documentos cartográficos elaborados com base nas informações contidas nas cartas topográficas, ou seja, curva de nível, altimetria e de acordo com a disposição dos canais fluviais, segundo metodologias propostas por De Biasi (1970-1992), Spiridonov (1981), Mendes (1993), Zacharias (2001), Sanchez (1991-1993), Cunha (2001) entre outros. Assim, foi elaborada a carta clinográfica que tem por objetivo demonstrar as declividades das áreas da bacia; a carta de dissecação horizontal, que indica a dissecação do canal fluvial dentro de cada sub-bacia no sistema; a carta de dissecação vertical indica os patamares altimétricos pelos quais os canais fluviais escoam ao longo de sua extensão. Por fim, a junção desses três documentos cartográficos deu origem à carta de energia potencial do relevo, carta essa que demonstra áreas de possíveis ocorrências de processos erosivos e consecutivamente de degradação ambiental. Aliados a esses documentos e suas interpretações foram elaborados também, em campo, perfis de solo e coletas de amostras dos mesmos para análise granulométrica e de coloração. Além disso, foi realizado em campo coleta de amostras de água ao longo do canal principal da bacia, a fim de identificar a quantidade de sedimentos em suspensão, transportados pelo canal, bem como a velocidade e vazão do fluxo d‟água. Para tanto, foram utilizados como base teórica os autores Pinto e Lorenz Silva (2010). Fez-se necessário também a construção da carta de uso, ocupação e disposição da vegetação da área em dois momentos distintos, um de 1974, com base nas cartas topográficas do DSG, e outro com imagens de satélite de 2011. Com essas cartas foi possível identificar o tipo e disposição da vegetação, e ainda a forma de uso da terra da bacia. Por fim, para o entendimento, localização e especificação tipológica dos processos erosivos foi construída a carta de atributos geomorfológicos da bacia com base nas variáveis anteriores. Portanto, foi possível concluir que embora em terreno de baixa declividade e potencial erosivo notou-se na bacia feições erosivas pronunciadas e em evolução, pois não apenas o grau de declividade é indicativo de erosão, as variáveis como o tipo de solo, manejo e ocupação também devem ser levadas em conta, pois, ambas são importantes na elaboração de planejamento e ordenamento de uso da terra a fim de minimizar impactos.
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                  Geotecnologias Aplicadas à Criação e Organização de Banco de Dados Geoambientais da Bacia Hidrográfica do Rio Sucuriú - MS/BR
                  Curso Mestrado em Geografia
                  Tipo Dissertação
                  Data 04/04/2011
                  Área GEOGRAFIA
                  Orientador(es)
                  • Patricia Helena Mirandola Garcia
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • César Cardoso Ferreira
                    Banca
                    • Antônio Cezar Leal
                    • Arnaldo Yoso Sakamoto
                    • Edson Luís Piroli
                    • Patricia Helena Mirandola Garcia
                    Resumo O presente trabalho tem como objetivo diagnosticar, analisar e fornecer subsídios teóricos metodológicos e documentais da Bacia Hidrográfica do Rio Sucuriú/MS, com uso de Banco de Dados Geográficos apoiados em técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, para fins de Planejamento e Gerenciamento. A Bacia Hidrográfica do Rio Sucuriú está localizada na porção leste do Estado de Mato Grosso do Sul entre as coordenadas geográficas 18º 12’36.18’’ a 20º 49’1.6’’ S e 51º 38’2.79’’ a 53º 31’27.96’’ W. Os procedimentos operacionais para os processamentos dos dados orbitais, cadastrais e temáticos foram realizados em um ambiente de sistemas destinados à aquisição, armazenamento, manipulação, análise e apresentação de dados georreferenciados, ou seja, SIG. Além de entender a bacia hidrográfica como um sistema de entrada e saída de energia. A investigação realizada demonstrou a importância de se conhecer prévia e detalhadamente o meio físico das áreas estudadas. Além disso, a aplicação da metodologia apresentada revelou-se importante para a elaboração de estudos ambientais e planejamento, para a Bacia Hidrográfica do Sucuriú.
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                    Diagnóstico do Sistema Sócio-Ambiental da Sub-Bacia Hidrográfica Córrego São Roberto, Castilho-SP
                    Curso Mestrado em Geografia
                    Tipo Dissertação
                    Data 31/03/2011
                    Área GEOGRAFIA
                    Orientador(es)
                    • Wallace de Oliveira
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Laís Coêlho do Nascimento Silva
                      Banca
                      • Ailton Luchiari
                      • Patricia Helena Mirandola Garcia
                      • Vitor Matheus Bacani
                      • Wallace de Oliveira
                      Resumo A sucessiva tensão exercida pelo modelo econômico vigente proporcionou uma gradativa
                      degradação ao ambiente natural, como desmatamento, diminuição da biodiversidade,
                      degradação dos solos, assoreamento e poluição de rios entre outros. Desse modo, o conceito
                      de desenvolvimento sustentável e planejamento ambiental têm sido discutido, visando a
                      geração de menor impacto possível na natureza para desenvolvimento econômico do homem.
                      Tendo em vista a necessidade do planejamento ambiental, objetivou-se com este trabalho
                      realizar um diagnóstico sócio-ambiental da sub-bacia hidrográfica Córrego São Roberto,
                      localizada no município de Castilho, interior do estado de São Paulo. As atividades
                      agropecuárias, no município, correspondem como principal fonte econômica, despontando a
                      pecuária e a cana-de-açúcar, como principais responsáveis na produção agrícola. Na sub-bacia
                      hidrográfica, o pasto e a cana também são predominantes como usos do solo, em detrimento
                      da vegetação arbórea, indicando a ausência de APPs nas nascentes e ao longo dos cursos
                      d’água. Através de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, além de
                      bibliografia pertinente ao tema, chegou-se ao resultado de que as condições físicas naturais da
                      sub-bacia correspondem, em sua maioria, favoráveis as técnicas agrícolas, desde que
                      executadas práticas conservacionistas de manejo. Elencadas todas as fragilidades e
                      potencialidades que a área possui, seja de ordem natural ou antrópica, foram possíveis propor
                      medidas para conservação e/ou recuperação de áreas modificadas na sub-bacia hidrográfica
                      Córrego São Roberto, visto que a boa utilização das terras agrícolas proporciona um melhor
                      rendimento econômico ao município.
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                      Plano de Manejo como Ferramenta de Gestão para Áreas Naturais Protegidas: Avaliação dos Resultados Alcançados com a Metodologia Utilizada na Reserva Cisalpina - Brasilândia/MS
                      Curso Mestrado em Geografia
                      Tipo Dissertação
                      Data 31/03/2011
                      Área GEOGRAFIA
                      Orientador(es)
                      • Ailton Luchiari
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Fernando Brandão de Andrade
                        Banca
                        • Ailton Luchiari
                        • Arnaldo Yoso Sakamoto
                        • Vitor Matheus Bacani
                        • Wallace de Oliveira
                        Resumo A proposta desse estudo é avaliar os resultados alcançados com a metodologia utilizada na Reserva Cisalpina para a elaboração do seu plano de manejo. O Roteiro Metodológico para Elaboração de Plano de Manejo para Reservas Particulares do Patrimônio Natural, adaptado para as especificidades da Reserva Cisalpina, foi adotado como referencial para todas as atividades planejadas. A reserva está situada no município de Brasilândia – MS e a proposta de criação de Unidade de Conservação é na categoria de Reserva Particular do Patrimônio Natural _ RPPN. A proteção dessa área e o investimento em atividades de conservação, recuperação e educação ambiental representam um ganho ambiental importante, sobretudo nesta região do Estado em que as áreas nativas têm perdido espaço rapidamente para a silvicultura e outras atividades. Com a aplicação da metodologia analisada nesse trabalho, em pouco tempo a natureza deu respostas positivas. Nas atividades de fiscalização e administração da área, ou ainda em trabalhos de campo de cunho cientifico devidamente autorizados nota-se significativo aumento no número de visualizações de pegadas de animais silvestres e até visualizações de animais adultos e de filhotes, mostrando que área está reunindo condições adequadas para a procriação de algumas espécies. Entre elas podemos citar a Anta, Cervo do Pantanal, Onça Parda, Queixadas, Capivaras, Tamanduás e também uma grande quantidade de aves como Tuiuiús, garças e biguás.
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                        Dinâmica da Paisagem em Ambientes Salinos no Pantanal da Nhecolândia, MS: estudo de caso da Lagoa Salina do Rondon
                        Curso Mestrado em Geografia
                        Tipo Dissertação
                        Data 30/03/2011
                        Área GEOGRAFIA
                        Orientador(es)
                        • Arnaldo Yoso Sakamoto
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Hermiliano Felipe Décco
                          Banca
                          • Arnaldo Yoso Sakamoto
                          • Deocleciano Bittencourt Rosa
                          • Vitor Matheus Bacani
                          • Wallace de Oliveira
                          Resumo O Pantanal é considerado uma área única no mundo, em função das suas características e dinâmicas ambientais, que são ímpares. Uma região com dimensões continentais, incrustada na porção central da América do Sul, tendo áreas no Paraguai, Bolívia, porém grande parte está localizada no Brasil, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Esta mesma dinâmica ambiental se faz presente pelas várias unidades de paisagem existentes, caracterizando as 11 sub-regiões existentes. O Pantanal da Nhecolândia, que se limita ao Norte com o Rio Taquari e ao Sul com o Rio Negro, é a região com mais particularidades, pois, existem diversos ambientes, como baías, corixos, cordilheiras, porém em especial existem lagoas conhecidas como salina. A área de estudo proposta é a lagoa salina do “Rondon”, localizada na Fazenda Firme, no Pantanal da Nhecolândia. O presente trabalho propõe este estudo por ter particularidades nos aspectos físicos e grande importância para o “pantaneiro”, pois é a última fonte de água nas épocas de estiagem. A metodologia foi baseada na análise integrada da paisagem que se pautam num estudo conjunto entre o meio físico e o meio antrópico. O método aplicado para a realização desta pesquisa foi o GTP, (proposto por Bertrand e Bertrand) onde temos o Geossistema (source), Território (ressource) e Paisagem (Ressourcement). O espaço foi estudado através das três variáveis propostas, que no seu conjunto se integram e se interagem na análise geográfica. Na área de estudo foram realizadas tradagens na forma de topossequências em transectos Norte-Sul e Leste-Oeste, para descrever as características dos perfís verticais e horizontais do solo e associar a cobertura vegetal do ambiente. Os resultados demonstraram a grande variabilidade das paisagens das lagoas salinas, onde na “cordilheira” apresente uma vegetação densa e arbórea, a área de contato com a vegetação baixa constituída de gramíneas e a praia onde não há cobertura vegetal, se encontra em contato com a oscilação da água da lagoa salina. Estes aspectos se relacionam com a morfopedologia da área que apresentam características de solos com manchas escuras por materiais orgânicos em decomposição, nos cordões arenosos e com concreções e camadas diferenciadas como a “camada verde”, principalmente na lagoa salina e em direção à base do cordão arenoso. Por meio da análise integrada da paisagem observamos a importância deste ambiente da dinâmica pantaneira, tanto dos aspectos físicos como de aspectos econômicos, na criação do gado bovino, que estes devem ser preservados.
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                          Aspectos da Dinâmica Hidrossedimentológica e do Uso e Ocupação do Solo na Bacia do Córrego Arapuá (MS)
                          Curso Mestrado em Geografia
                          Tipo Dissertação
                          Data 29/03/2011
                          Área GEOGRAFIA
                          Orientador(es)
                          • Luiza Luciana Salvi
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Fábio Luiz Leonel Queiroz
                            Banca
                            • Arnaldo Yoso Sakamoto
                            • Luiza Luciana Salvi
                            • Paulo Cesar Rocha
                            • Vitor Matheus Bacani
                            Resumo A utilização de bacias hidrográficas como unidade de estudo é usual em pesquisas sobre
                            qualidade ambiental. Foi adotada como área de estudo a bacia do Córrego Arapuá,
                            localizada no município de Três Lagoas (MS), na Bacia do Rio Paraná. Os objetivos do
                            presente trabalho foram os de levantar o uso e ocupação do solo, identificar aspectos das
                            condições ambientais e descrever a dinâmica hidrossedimentológica na área de estudo. Os
                            procedimentos metodológicos incluíram o estudo e mapeamento do uso do solo, a análise
                            da pluviosidade, a análise da bacia hidrográfica (hierarquia fluvial e perfis longitudinal e
                            transversais) e a análise da dinâmica hidrossedimentológica. As amostras para análise
                            sedimentológica foram coletadas em 5 pontos no período chuvoso e no período seco, em
                            fevereiro e agosto de 2010. Os resultados mostraram que há processos erosivos
                            importantes na área, com presença de voçorocas, principalmente na porção sul da bacia,
                            área mais ocupada. A análise hidrossedimentológica mostrou que no período chuvoso
                            houve maior variabilidade de sedimentos de fundo e aporte de areias finas e médias, e
                            maior concentração dos sedimentos em suspensão. Recomenda-se a continuidade dos
                            estudos na área, visando a elaboração de políticas de planejamento e de recuperação das
                            áreas degradadas.
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                            Dinâmica Agrária e a Territorialização do Complexo Celulose/Papel na Microrregião de Três Lagoas/MS
                            Curso Mestrado em Geografia
                            Tipo Dissertação
                            Data 25/03/2011
                            Área GEOGRAFIA
                            Orientador(es)
                            • Rosemeire Aparecida de Almeida
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Mieceslau Kudlavicz
                              Banca
                              • Antônio Thomaz Junior
                              • Carlos Walter Porto Gonçalves
                              • Maria Celma Borges
                              • Rosemeire Aparecida de Almeida
                              Resumo Definimos como objetivo da pesquisa, analisar a dinâmica agrária na Microrregião de Três Lagoas na última década. Consequentemente, também são alvos de estudo, as transformações territoriais a partir da implantação do monocultivo do eucalipto nessa Microrregião, cujo processo está aliado à construção na atualidade da maior fábrica de celulose e papel do mundo, fruto da parceria entre IP/VCP (International Paper e Votorantin Celulose e Papel) com um investimento de aproximadamente Três bilhões de reais.
                              Aliado a essa investigação dos fatos no tempo presente, buscamos entender como ocorre à reorganização da posse e do uso do espaço agrário na Microrregião de Três Lagoas, tendo como base os dados do Censo Agropecuário do IBGE de 1995/96 e de 2006. Pesquisa esta alinhavada com as entrevistas com camponeses, funcionários e ex-funcionários das empresas de celulose e papel, participação em seminários promovidos pelo setor de celulose - e por entidades que se opõem aos monocultivos de árvores. Além de conversas informais com os proprietários de terras da Microrregião de Três Lagoas e com representantes de comunidades impactadas da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
                              Este caminho investigativo pretendeu apreender a complexidade da aliança entre o capital industrial nacional/internacional e o capital agrário local, bem como o papel do poder público por meio dos incentivos fiscais e facilidades creditícias. Nesse sentido, fundamental se fez analisar como o favorecimento econômico oferecido pelo Estado por meio dos incentivos fiscais reforçou as relações de troca de favores entre o público e o privado, à semelhança do que Martins afirma ao estudar a formação do Estado brasileiro: ―as trocas de honrarias, como títulos e privilégios, no fim resultavam em poder político e, consequentemente, em poder econômico‖ (MARTINS, 1994, p.23).
                              A pesquisa que realizamos no intuito de compreender a dinâmica no uso e ocupação da terra na Microrregião de Três Lagoas, bem como seus desdobramentos, aponta para algumas certezas e também para questões polêmicas, pois, que, a verdade é uma construção histórica e em torno dela há disputas de concepções de mundo e projetos de sociedade.
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                              Página 9 de 9 (14 de 174 registros).