NARRATIVAS DE UM PROFESSOR DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO: PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE ALINHADA AO DISCURSO NEOLIBERAL |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/12/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Terezinha Inajossa Santos
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Banca |
- Adriano Vargas Freitas
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Marcio Antonio da Silva
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta dissertação de mestrado em Educação Matemática, foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – PPGedumat/UFMS. A pesquisa objetiva analisar a produção de subjetividades narradas por um professor de matemática, quando fala sobre suas práticas. Tal investigação foi inspirada nas pesquisas de Educação e Currículo, mais especificamente nas perspectivas dos estudos curriculares contemporâneos, em que analisa o currículo como práticas discursivas atravessadas por relações de poder. Para alcançar o objetivo proposto, a produção de dados foi feita por meio de entrevistas narrativas com apenas um professor, visto que a produção de subjetividade é múltipla por si só. A pesquisa também se inspirou nas contribuições teóricas de Foucault, visto que, para o autor não há uma separação entre teoria e metodologia, pois esta é responsável por direcionar a busca pela teoria. Para as análises das narrativas, foi utilizado como ferramenta, a análise do discurso de inspiração foucaultiana. A produção de subjetividade também tem inspiração em Foucault. Para ele, é um processo contínuo de algo produzido, moldado e fabricado em diferentes práticas discursivas. Essas subjetividades, ao produzirem objetos de saber, constituem o campo de ação do sujeito, concretizando-se em métodos, entre os quais se localizam os dispositivos. Nas análises também foi inferido que a produção discursiva do professor Tales, destaca a preparação dos estudantes para vestibulares, o que se materializa em várias práticas pedagógicas. Nesse sentido, foi observado que as enunciações do professor apresentadas nas narrativas, produzem verdades que atravessam o currículo e produzem, no professor, subjetividades alinhadas aos interesses neoliberais, tais como sucesso escolar, produtividade, “passar no vestibular”, mais aulas de matemática para entrar nesse sistema. Assim, surge a necessidade de alinhar o currículo dos estudantes aos interesses neoliberais, visando a produção de ensino pautado na produtividade a fim de potencializar o capital humano. |
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Devires de Imagens: atitudes e matemática(s) construídas e praticadas por um grupo de crianças |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/12/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Ricardo Scucuglia Rodrigues da Silva
- Suely Scherer
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Resumo |
O objetivo deste trabalho é analisar as externalizações de atitudes em relação à matemática de alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, por meio de produções de vídeo. Os participantes da pesquisa são alunos do 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola particular do município de Miranda/MS. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual a produção de dados se deu pelos métodos brainstorming, produção de vídeos, entrevistas e notas de campo. Os pressupostos de infância como experiência (devir) e tecnologias, mais precisamente o vídeo como potencializador de produção de conhecimento, fornecem sustentação teórica para nosso estudo e para o modo como o desenvolvemos, por propiciarem indicativos referentes aos caminhos incertos da infância, além das potencialidades do recurso do vídeo para alunos nativos digitais. Tais pressupostos aliados ao estudo das atitudes, que envolve componentes cognitivos, conativos e afetivos, conduzem a análise dos dados. Com as produções imagéticas, diversas matemática(s) surgem, assumindo variados significados, em diferentes imagens e falas, sendo externalizadas como andar a cavalo, borboletas, palavras, amarelinha, números e tantas outras formas. As atitudes surgem neste deformar, em meio a sentimentos, informações e ações em relação à matemática, constituindo devires. A partir dos resultados, percebe-se que as atitudes se constituem em um movimento de devir, originando matemática(s) que são construídas e praticadas de acordo com as experiências de cada um. Assim, cada aluno constrói sua própria matemática, de acordo com a intensidade que foi direcionada a ela durante estas experiências. Neste contexto, a matemática assume sua multiplicidade, de forma problematizadora, em constante movimento, assumindo os diversos sentidos atribuídos pelas crianças. O recurso do vídeo proporciona um olhar potência para estes diversos saberes, ao possibilitar que as crianças falem não só com a voz, mas com gestos, imagens, sons, além da naturalidade destes em externalizar seus saberes para a câmera. Espera-se que este estudo dispare novas questões sobre a constituição da matemática, sua multiplicidade e os modos de pesquisar na infância. |
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(De)versos, se fez narrativas (ou: estórias sobre formação continuada de professores de matemática no estado de Mato Grosso) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/08/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Roger Miarka
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Na busca por problematizar a formação continuada de professores de matemática, este trabalho se caracteriza como uma produção/arte de compor através de narrativas, uma leitura de uma política de formação continuada, quiçá de diversas políticas ou propostas de formações que se entrecruzam entre as estórias e elucubrações contadas por um professor de matemática. Este vivenciou uma proposta de implementação de um Grupo de Trabalho em que se discutiram atividades baseadas em categorias do cotidiano. No total, realizaram-se seis encontros de um Grupo de Trabalho na Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop, sob coordenação de um professor da instituição, contando com a participação de dez professores, sendo dois professores do Ensino Regular e seis professores-formadores do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (Cefapro), ambos da Educação Básica, além de dois professores em formação (um aluno da graduação e um da pós-graduação). Os encontros foram gravados em áudio e vídeo digital e, depois, transcritos. Além disso, foi realizada uma revisão bibliográfica e documental, compreendendo o período entre 1996 e 2015, com a intenção de problematizar rupturas e permanências na política de formação continuada de professores no estado de Mato Grosso. A partir de vivências, espaços e atravessamentos produzimos dois movimentos: Entre versos, narrativas, formações e Entre sentimentos, políticas, formações. Nesses escritos estórias são apresentadas (por que não inventadas) e problematizadas como possibilidades de formação continuada. Nesses dois movimentos de pesquisa, o leitor é convidado para pensar junto, a apresentar sua própria leitura, a se constituir como um terceiro autor da pesquisa. Tomando como principal referência teórico-metodológica o Modelo dos Campos Semânticos, nós professores, por vezes, operamos com o silêncio em um modo de lidar com as atividades (aquelas baseadas em categorias do cotidiano) que fogem as regras das atividades escolares. O Grupo de trabalho oferece espaços aos quais nossos processos de produção de significados, bem como nossos corpos são afetados. Ainda que, até mesmo nesse espaço em que se propõe uma formação outra, nós, professores, procuramos e desejamos estratégias para nossa sala de aula. Outros versos, narrativas, políticas, formações, escapam nesse processo... |
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A Matemática e a atuação do professor de Matemática na percepção de alunos cegos em escolas públicas de Campo Grande – MS |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/08/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Rozana Morais Lopes Feitosa
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Banca |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luzia Aparecida de Souza
- Maria Ednéia Martins Salandim
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Resumo |
Esta pesquisa objetiva uma análise problematizandoas percepções dos alunos cegos acerca do espaço escolar, da matemática e da atuação do professor de matemáticabem como o modo como o contexto escolar marca suas maneiras de pensar e agir sobre a sala de aula em escolas públicas de Campo Grande – MS. Trata-se de uma pesquisa historiográfica com base em discussões acerca do Tempo Presente e História Oral. Esta pesquisa apresenta as narrativas construídas como um modo de explicitar não uma visão de mundo, mas sensibilidades de mundo. Na análise efetuada, várias questões se apresentam como articuladoras dessas diferentes experiências, quais sejam a acessibilidade, a importância do direito à escuta não somente pelos alunos a quem esta é fundamental ao entendimento e orientação, mas também pelos docentes que tendem a esquivar-se do diálogo necessário à análise das necessidades dos alunos. As experiências dentro e fora da escola evidenciam um discurso que se molda tomando como norma o outro, o vidente. Na violência desse movimento, se mostra um processo de naturalização e de estranhamento de práticas e acontecimentos que precisam ser estranhados para que possamos superar o debate em torno da “adaptação”. Essa pesquisa busca contribuir com o projeto, mais amplo, denominado Mapeamento da Formação e Atuação de Professores de Matemática em Mato Grosso do Sul, desenvolvido pelo grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (HEMEP). |
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A formação de professores de matemática da Universidade Federal de Mato Grosso Do Sul: um olhar sobre a primeira turma do curso de licenciatura intercultural indígena “povos do pantanal” - PROLIND |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
20/08/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Vlademir Sergio Bondarczuk
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Banca |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Fernando Guedes Cury
- Luzia Aparecida de Souza
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O presente trabalho apresenta a pesquisa de mestrado que teve como objetivo traçar compreensões sobre o curso de Licenciatura Intercultural Indígena “Povos do Pantanal” (Prolind) do Campus de Aquidauana – MS da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Essas compreensões foram traçadas na elaboração de uma narrativa, apresentada ao final do trabalho, na qual buscamos caracterizar os processos que levaram à criação, implantação e estruturação, bem como os perfis do corpo docente e a estrutura física da instituição, constituindo uma versão histórica sobre o curso. Para desenvolvermos nosso trabalho, adotamos a História Oral como metodologia de pesquisa. Por meio dela, constituímos narrativas que, juntamente com outras fontes escritas, nos permitiram refletir sobre a formação de professores indígenas do território etnocultural “Povos do Pantanal”. O Prolind se trata de um curso voltado exclusivamente para formação de indígenas para que esses possam exercer o magistério suas próprias aldeias e etnias. Esta pesquisa está ligada ao Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (Hemep), que busca mapear a formação de professores que ensinam e ensinaram matemática no Mato Grosso do Sul e corrobora com o mapeamento nacional que vem sendo tecido pelo Grupo História Oral e Educação Matemática (Ghoem). Por fim, ficou evidenciado, entre alguns fatores apresentados, que a criação de um curso inédito na UFMS, voltado para a formação de indígenas do território etnocultural “Povos do Pantanal”, trouxe ganhos sociais e culturais, tanto para a Universidade, quanto para os povos indígenas, e que existiu um desejo, tanto por parte de professores, como por parte da comunidade indígena, que o curso fosse implantado de forma permanente e regular, ou ainda que outros cursos fossem oferecidos além da licenciatura, de forma a atender outras necessidades dos “Povos do Pantanal”, com a criação de uma Faculdade Indígena. O curso trouxe aos povos indígenas um empoderamento para que enfrentassem a difícil distinção que a sociedade branca lhes impõe. |
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Aspectos históricos do estudo da aritmética escolar no contexto Mato-Grossense em 1910 - 1975 |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/08/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carmyra Oliveira Batista
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Luzia Aparecida de Souza
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta pesquisa objetivou analisar o estudo da tabuada escolar no ensino de aritmética sob o
prisma dos aspectos históricos dos grupos escolares mato-grossenses nas primeiras décadas do
século XX. Reforça-se que, como constituintes dos aspectos históricos para este estudo, foram
eleitas as legislações de ensino, Programas de Ensinos e livros didáticos que circularam no
contexto dos grupos escolares mato-grossenses no recorte temporal especificado. Para aporte
teórico, foram utilizadas as concepções da história cultural com os conceitos de “apropriação”
de Chartier (2002), “cultura escolar” de Julia (2001), “história das edições didáticas” de
Choppin (2004), “vulgata” e a “história das disciplinas escolares” de Chervel (1990), além dos
“saberes elementares matemáticos” propostos por Valente (2015). Nos documentos oficiais, a
análise focou os métodos de ensinos e a aritmética escolar apropriada durante as modalidades
de grupos escolares; nos Programas de Ensino, foram observados os conteúdos de tabuadas e
suas orientações pedagógicas; por fim, nos livros didáticos, o foco foi a análise da apropriação
do estudo das tabuadas em obras didáticas que circularam no contexto escolar mato-grossense
no período estudado. As conclusões apontam que, na constituição dos grupos escolares matogrossenses
no período da vaga intuitiva, a tabuada escolar constava como um conteúdo do
Programa de Ensino de 1910, que deveria ser ensinada primeiramente por recursos intuitivos e
depois pela memorização de cálculos mentais. Já no Programa de Ensino de 1924, o ensino de
tabuada das quatro operações deveria acontecer no primeiro ano escolar de forma intuitiva com
o auxílio de contador mecânico. Foram identificados, em fontes historiográficas do
Almoxarifado da Instrução Pública do Mato Grosso, os recursos didáticos utilizados na
instrução primária mato-grossense, como as Cartas de Parker, os contadores mecânicos e a
tabuada Póvoas Pinheiro, que caracterizavam os métodos de ensino da vaga intuitiva nas
primeiras décadas do século XX. |
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Jogos de linguagem e Geometria Euclidiana Plana: um olhar para dois manuais didáticos de uso em cursos de Licenciatura em Matemática |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/05/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Person Gouveia dos Santos Moreira
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Banca |
- Carolina Tamayo Osorio
- Heloisa Laura Queiroz Goncalves da Costa
- Thiago Donda Rodrigues
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta pesquisa foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat), no curso de Mestrado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul vinculada ao Grupo HEMEP – História da Educação Matemática em Pesquisa e tem como objetivo descrever os jogos de linguagem de dois títulos de Geometria Euclidiana Plana, conteúdo das grades curriculares dos cursos de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Optamos por estudar as obras: Geometria Euclidiana Plana de João Lucas Barbosa (2006) e Geometria Euclidiana Plana e Construções Geométrica de Eliane Quelho Frota Rezende e Maria Lúcia Bontorim de Queiroz (2000). Na perspectiva dos jogos de linguagem de Ludwig Wittgenstein, de modo a procurar semelhanças e diferenças entre os jogos usados pelos autores em suas obras. Contudo, diante do processo de desenvolvimento de nossa pesquisa, entendemos que os manuais didáticos que foram colocados por nós em um movimento Terapêutico Bibliográfico, são partes integrantes de uma determinada forma de vida que é o curso de Licenciatura em Matemática e estão em uso de variadas formas, conforme professor, turma etc. Buscamos realizar a leitura deles vislumbrando sempre um licenciando do curso de Matemática, conflitos e aproximações que poderiam ser notadas com o uso conjunto destes dois manuais. No corpo da pesquisa, trouxemos alguns quadros que sugerem um distanciamento entre os jogos praticados em ambos os manuais didáticos, para um, certas afirmações são tomadas como axiomas/postulados, já para o outro, como definições – em alguns momentos o contrário. A ordenação dessas afirmações e a distribuição nos capítulos e dos capítulos também se apresenta diferente, sugerindo uma outra ordem axiomática. Por fim observamos que ao olhar ambos os manuais por uma perspectiva wittgensteiniana, entendemos que esses apresentam jogos de linguagem diferentes, em certo sentido, Geometrias Euclidianas Planas também diferentes. |
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Entre a necessidade e o jogo político: uma história sobre a criação e a extinção do curso de ciências da UEMS em Cassilândia |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/05/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Carla Regina Mariano da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Este trabalho conta uma história sobre a criação e extinção do curso de Ciências com Habilitação em Matemática da UEMS de Cassilândia – MS. Ele foi elaborado com o objetivo de compreender sobre a formação de professores de Matemática naquela localidade no início da década de 1990. Esse curso iniciou em 1994, logo após a criação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS, e foi extinto no ano de 2000, iniciando nesse ano o curso de Matemática – Licenciatura Plena (em funcionamento até os dias de hoje). Esta pesquisa está inserida no Grupo HEMEP – História da Educação Matemática em Pesquisa – que tem um projeto de mapeamento da formação e atuação de professores de Matemática em Mato Grosso do Sul. Este projeto do grupo está inserido no projeto do GHOEM – Grupo de História Oral e Educação Matemática – que visa mapear a formação e atuação de professores de Matemática no Brasil. Para essa investigação utilizamos a História Oral, que permite ao pesquisador produzir fontes intencionalmente, na criação de uma versão histórica, sem a intenção de estabelecer essa história como uma verdade absoluta. Por meio de entrevistas (realizadas com cinco professores e duas ex-alunas do Curso), documentos oficiais da universidade e notícias de jornais, fizemos alguns apontamentos que julgamos pertinentes, como: a influência política para implantar a UEMS; questões políticas e rivalidades partidárias se sobrepuseram aos interesses educacionais; a carência de professores de Matemática em Cassilândia e região; o desejo da população cassilandense por outros cursos; as dificuldades no início do curso e a contribuição desse curso para as áreas de Física, Química e Biologia. Para falarmos sobre a criação e extinção do curso de Ciências da UEMS de Cassilândia criamos a nossa história, que não buscou resgatar o “fato ocorrido”, mas sim produzir uma história baseada em nossas interpretações de depoimentos, documentos oficiais e recortes de jornais, que expressam o nosso entendimento sobre a formação de professores de Matemática em Cassilândia na década de 1990, tendo como foco o curso de Ciências da UEMS. |
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Elementos na História do Ensino de Matemática no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora entre 1930 a 1970 no Sul do Mato Grosso Uno |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/05/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Sales
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Luzia Aparecida de Souza
- Patricia Sandalo Pereira
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Resumo |
A presente pesquisa tem como campo norteador a seguinte questão: Que trajetória histórica teve o ensino da Matemática no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, sendo este um colégio para moças? Diante disso, refletimos acerca dos processos de constituição da Matemática escolar, nos primeiros anos escolares no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Campo Grande no Sul do Mato Grosso Uno, entre os períodos de 1930 a 1970; para tanto, nos debruçamos sobre os autores da história cultural, procurando identificar as modificações sofridas através do tempo delimitado na pesquisa, para então, tematizarmos sobre os métodos e processos de ensino da Matemática escolar nesse colégio. Assim, com base nas informações históricas que contribuíram na produção de uma história comprometida com a circulação de objetos culturais, com o estabelecimento de relações entre os saberes escolares, e representações construídas pelos sujeitos em „locus‟, analisamos o que consideramos como elementos históricos: os referenciais, documentos norteadores das ações escolares que entendemos são as reformas Francisco Campos 19890/31, Capanema 4244/42 e a LDB 5692/71, os Regimentos Internos do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, os Relatórios do Inspetor Geral; os materiais didáticos, elementos produzidos no interior do Colégio, tais, matérias didáticos e pedagógicos; e os personagens: que retratam suas experiências como alunas. Dessa forma utilizamos também como fonte de pesquisa o depoimento de uma ex-aluna do Colégio na busca de cobrir algumas lacunas. Para tanto levamos em conta as seguintes categorias para a produção das análises desses elementos: estratégia e tática a partir das concepções de Certeau, cultura escolar de Dominique Julia e disciplina escolar de André Chervel. As análises nos trouxeram informações que a Matemática proposta no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora não tinha distinção de gênero, ou seja, eram as mesmas propostas nas normativas estabelecidas nos períodos delimitado da pesquisa, tendo como espelho a proposta metodológica do Colégio Pedro II, que era referência de ensino no Brasil na época, além de um currículo extenso, com aulas de costura, bordado, música, economia doméstica e saúde. |
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EXPERIÊNCIAS E ESCRITAS DE SI: DESLOCAMENTOS DE PENSAMENTOS SOBRE FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO FINANCEIRA, CURRÍCULO E VIDA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/05/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Harryson Júnio Lessa Gonçalves
- Marcio Antonio da Silva
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
A referida pesquisa objetivou construir uma narrativa das minhas experiências, acontecimentos e deslocamentos de pensamentos, antes e durante a minha passagem em um Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. Nesse estudo, a Educação Financeira surgiu como um mote na minha formação como professor-pesquisador. Por intermédio de um levantamento bibliográfico inicial, constatei que as escritas de si têm importância na pesquisa de formação dos professores/pesquisadores, pois mobilizam capacidades reflexivas, por intermédio de revisitas ao passado, problematizações do presente e produção de subjetividades, nos mostrando como foram construídos os processos que, de alguma maneira, afetam a formação. Narrei a minha trajetória na área da educação como aluno, professor, coordenador e gestor. A ênfase maior foi na minha atuação como professor, antes e durante a minha inserção no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Para isso, utilizei a metodologia das escritas de si em interlocução com Nóvoa, Finger, Passeggi, dentre outros (as) pesquisadores (as), e também dialogando com o grupo de pesquisa currículo e educação matemática (GPCEM), cujos membros contribuíram para a composição da escrita desta dissertação, por intermédio de comentários ao longo do texto. O referencial teórico sobre experiência é inspirado em Jorge Larrosa. Nesta dissertação, mostro como as discussões sobre educação e vida se dão em um espaço formativo e em um grupo de pesquisa, gerando novas potencialidades nas pesquisas da pós-graduação. Ao final dessa trajetória, chego à conclusão que, além da pedagogia, didática, dentre outros elementos da educação, outros fatores devem ser considerados na constituição do pesquisador, como a sua própria experiência. Os resultados obtidos com a proposta metodológica dos diálogos, durante a minha escrita, foram bastante satisfatórios e abrem novas possibilidades para a pesquisa. Por intermédio da leitura deste texto, espero que futuros pesquisadores sejam incentivados a escreverem as suas escritas de si, compartilhando as suas experiências com outros. |
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Um estudo sobre representações semióticas na aprendizagem de áreas de triângulos e quadriláteros por alunos do quinto e sexto anos do ensino fundamental |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/04/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Cleide Ribeiro Mota Arinos
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Banca |
- Antonio Sales
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luiz Carlos Pais
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Resumo |
Esta pesquisa tem por objetivo investigar aprendizagens por alunos do quinto e sexto ano do Ensino Fundamental diante de situações envolvendo representações semióticas diversas na abordagem de áreas de triângulos e quadriláteros. Este estudo direcionado para a pesquisa em Educação Matemática analisa a produção dos alunos numa sequência de atividades na qual se variou as representações e os registros para investigar o cálculo de áreas. Atividades estas aplicadas em oito sessões de aproximadamente duas horas cada no contra turno escolar a alunos do 5º e 6º anos do Ensino Fundamental de uma escola privada de Campo Grande/MS. Nas atividades foram exploradas figuras geométricas por meio de tratamentos figurais, como a reconfiguração e a desconstrução dimensional, entre outros. Estas operações podem facilitar a elaboração de estratégias para os cálculos de áreas de figuras planas, bem como validá-las. Os principais registros mobilizados foram: figural, numérico e língua materna. Sobre as análises feitas nos protocolos, áudios e vídeos, percebe-se que o uso de diferentes representações e registros no cálculo de áreas de figuras planas pode favorecer o aparecimento de maneiras distintas de solucioná-las, contribuindo assim para a aprendizagem e autonomia em geometria, oportunizando ao aluno uma nova forma de pensar e raciocinar. A pesquisa fundamentou-se na Teoria de Registros de Representação Semiótica de Duval e em dois elementos teóricos desse autor que tratam dos olhares e apreensões para a aprendizagem em geometria. No que concerne à metodologia, esta pesquisa foi conduzida pela Engenharia Didática proposta por Michele Artigue. |
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Formação inicial de professores de Matemática: limites e perspectivas propiciados pela pesquisa colaborativa no processo de reflexão |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/03/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- João Coelho Neto
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Patricia Sandalo Pereira
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Resumo |
Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação
Matemática, em nível de mestrado, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
(UFMS), atrelada ao grupo de pesquisa Formação e Educação Matemática
(FORMEM). Com vistas à formação inicial do professor de Matemática para a
Educação Básica, o estudo teve como finalidade compreender se os níveis de
reflexões desenvolvidos pelos professores em formação de Matemática estabelecem
limites ou perspectivas para ação do sujeito quando participam do desenvolvimento
de uma pesquisa colaborativa. Temos como questão norteadora: Quais são os
limites e as perspectivas propiciados pela pesquisa colaborativa no processo de
reflexão dos professores em formação de Matemática? Como referencial teórico e
metodológico, utilizamos a pesquisa colaborativa, fundamentada em, Ibiapina
(2008). Para respondermos essa pergunta recorremos a classificação proposta por
Liberali (1999, 2004) em relação a reflexão. A pesquisa foi desenvolvida em uma
turma da disciplina de Prática de Ensino de Matemática IV do curso de Licenciatura
em Matemática, oferecida pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul (UFMS). Adotamos uma abordagem qualitativa de pesquisa e
como procedimentos metodológicos, utilizamos o planejamento, o desenvolvimento
das aulas e as sessões reflexivas (videoformação). Diante dos dados produzidos,
compreendemos que a pesquisa colaborativa proporciona aos professores em
formação movimentos de reflexão ao desenvolverem algumas ações de cunho
docente desencadeadas durante essa pesquisa. Esperamos que os resultados
apresentados possam subsidiar novas propostas de formação inicial de professores
de Matemática pautadas na pesquisa colaborativa. |
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Aspectos Históricos do Estudo do Cálculo Diferencial e Integral no Ensino Secundário Brasileiro, entre 1889 e 1929 |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/02/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Sales
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luiz Carlos Pais
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar aspectos históricos, didáticos e epistemológicos, relativos aos conteúdos matemáticos preparatórios para a iniciação ao estudo do Cálculo Diferencial e Integral, nas quatro primeiras décadas do período republicano. Na tentativa de atingir o objetivo da investigação, o material de análise foi constituído de documentação sobre as reformas educacionais referentes ao ensino secundário, dos programas de ensino para o Colégio Pedro II e de livros didáticos indicados para as disciplinas de Álgebra e Aritmética. A pesquisa foi conduzida pela abordagem metodológica crítica, na linha proposta pelo historiador Marc Bloch, por conceitos da história das disciplinas e culturas escolares propostos por André Chervel e pelas ideias de estratégias e táticas oferecidas por De Certeau. Com base nesse aporte teórico e metodológico analisaram-se as fontes já referidas e, por meio desse estudo realizados nas reformas educacionais e nos programas de ensino, procedeu-se à análise de três momentos distintos em relação à aproximação entre a Matemática do ensino secundário (Álgebra e Aritmética) e o Cálculo Diferencial e Integral do ensino superior. No primeiro momento, observou-se uma forte valorização da Matemática, reflexo, possivelmente, das discussões educacionais influenciadas pelo matemático alemão Félix Klein. Os indícios dessa valorização foram percebidos nas indicações contidas nas leis de ensino e na parte destinada às disciplinas de Álgebra e Aritmética dos programas de ensino da época. Pôde-se perceber que, aparentemente, essas indicações serviram para estreitar os laços entre a Matemática do ensino secundário e o Cálculo Diferencial e Integral do ensino superior. O segundo momento foi marcado por uma suposta independência estabelecida entre a Matemática do ensino secundário e o Cálculo no ensino superior, sendo que, para isso, foram adotadas estratégias e táticas que iam contra a ideia de um ensino secundário com caráter propedêutico e, desse modo, a Matemática do ensino secundário poderia ter deixado de abordar temas mais próximos daqueles vistos, no ensino superior, no estudo do Cálculo Diferencial e Integral. O terceiro e último momento representou certo equilíbrio em relação às oposições vistas nos dois momentos anteriores, havendo, assim, o retorno de medidas, menos expressivas que as vistas no primeiro momento, mas que atestavam para o fato de que tópicos matemáticos ligados às disciplinas de Artimética e Álgebra poderiam ter oferecido subsídios para os enfrentamentos iniciais do estudo Cálculo Diferencial e Integral. Sobre as análises feitas nos livros didáticos, foi estabelecida uma relação entre os conceitos iniciais do Cálculo presentes na obra de Sonnet, com outros, vistos na obra de Álgebra de Serrasqueiro e na Aritmética dos irmãos Reis. Ainda sobre as análises dos livros didáticos, foram criadas categorias pertencentes à educação matemática, que atestaram a favor de que alguns conteúdos citados nos programas de ensino poderiam ter oferecido, aos alunos do ensino secundário, conhecimento prévio para o estudo do Cálculo Diferencial e Integral. |
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O cálculo mental em uma coleção de livros didáticos dos anos iniciais |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/02/2018 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Jéssica Serra Corrêa da Costa
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Banca |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Marcio Antonio da Silva
- Marcus Bessa de Menezes
- Marilena Bittar
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Resumo |
O cálculo mental é realizado pelo sujeito de forma natural ao se deparar com situações que
exigem algum cálculo. Por se tratar de uma habilidade é difícil falar sobre o ensino da mesma,
uma vez que está pautada no desenvolvimento de estratégias pelo sujeito. Assim em nosso
trabalho buscamos olhar para as atividades que preparam o aluno para realizar o cálculo mental
em uma coleção de livros didáticos dos anos iniciais do ensino fundamental. Para tanto
utilizamos como aporte teórico e metodológico a Teoria Antropológica do Didático (TAD),
desenvolvida por Yves Chevallard. Para compreender as escolhas didáticas feitas pelas autoras
com relação à forma com que são propostas as atividades que contribuem para o
desenvolvimento do cálculo mental, contamos com a análise da Organização Didática. Em
particular destacamos que o bloco prático-técnico foi evidenciado ao longo da Organização
Matemática dos livros. Nossas análises nos permitem inferir que calcular mentalmente demanda
em grande parte compreensão do sistema de numeração decimal e suas regularidades, bem
como das operações aritméticas. De forma geral, as atividades que contribuem para o
desenvolvimento da habilidade oportunizam a exploração de técnicas, de forma que as mais
empregadas focam na decomposição e composição de números; mesmo que os volumes 4 e 5
evidenciem a habilidade do cálculo mental em noções como frações e correspondência entre
unidades de medidas. |
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Saberes construídos e ressignificados por um professor de Matemática da educação básica quando investiga a própria prática |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/08/2017 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Abigail Fregni Lins
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina
- Patricia Sandalo Pereira
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Resumo |
A presente pesquisa foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, em nível de mestrado, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O objetivo de estudo foi analisar os saberes construídos e ressignificados pelo professor que investiga sua prática pedagógica, em parceria com o grupo de trabalho colaborativo, visando responder a seguinte questão: Que saberes são construídos e ressignificados por um professor quando investiga sua prática pedagógica, a partir de processos reflexivos construídos por meio do trabalho colaborativo? Para tanto, utilizamos como referenciais teóricos Fiorentini (1998), Ibiapina (2008), Ponte (2002), Zeichner (1992), Pimenta (2012) e Alarcão (2001). Adotamos uma abordagem qualitativa de pesquisa, e a metodologia foi baseada nos pressupostos da pesquisa colaborativa (IBIAPINA, 2008). Como procedimentos metodológicos, utilizamos o planejamento realizado em grupo, as sessões reflexivas e as videoformações. Esta pesquisa foi vinculada ao projeto em rede Observatório da Educação (OBEDUC) e ao grupo de pesquisa Formação e Educação Matemática (FORMEM). Diante dos dados produzidos, constatamos que a participação do professor em processos reflexivos proporcionados pelo grupo de trabalho colaborativo propiciou importantes movimentos de reflexão acerca da sua prática pedagógica. Criando, assim, oportunidades não apenas para a ressignificação de saberes da experiência, mas também para a construção de novos saberes científicos e pedagógicos. Assim, esperamos que os resultados apresentados possam subsidiar novas propostas de formação continuada de professores de Matemática. |
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Sobre um Processo de Elaboração de Propostas de Trabalho de Matemática para o Ensino Fundamental |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/08/2017 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Elaine Cristina Braga Ovando
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Banca |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Pamela Emanueli Alves Ferreira
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O presente trabalho tem como objetivo investigar aspectos de um processo de elaboração de propostas de trabalho em um Grupo de Trabalho, com professores que ensinam matemática. A pesquisa é de cunho qualitativo e o referencial teórico-metodológico que alicerçou o trabalho foi o Modelo dos Campos Semânticos, o qual possibilitou fazer uma leitura plausível dos aspectos do processo de elaboração. Os dados foram produzidos por meio de gravações em vídeo e áudio de sete encontros do Grupo de Trabalho. Esses áudios e vídeos deram possibilidades de produzir fragmentos, trechos, diálogos de professores que se colocaram em discussões na elaboração das propostas de trabalho. A análise foi realizada em dois movimentos: 1) um movimento descritivo, no qual se apresentam as principais características, elementos e aspectos da dinâmica e das atividades realizadas em cada um dos encontros; 2) um movimento analítico no qual se construiu cinco aspectos desse processo de elaboração de propostas de trabalhos pelos professores, sendo eles: dificuldades na escrita de um texto sobre o processo de elaboração; discussão, implementação de propostas de trabalho para sala de aula; a dinâmica de elaboração das propostas, no GT implicou em indícios de mudanças / transformações nas práticas pedagógicas dos professores; professores discutem / analisam / problematizam / elaboram propostas de trabalhos uns com os outros; professores implementam atividades das propostas dos colegas em suas aulas; e, discussões para além do conteúdo matemático, bem como para além dos processos de ensino e de aprendizagem. As principais considerações do trabalho são de que os professores no GT vivenciaram diferentes situações, realizaram diversos movimentos e construíram diálogos e discussões no processo de elaboração de propostas de trabalhos. Estar juntos, compartilhar vivências (das mais variadas) e tentar outras possibilidades para as salas de aulas são movimentos característicos dos professores desse Grupo de Trabalho. |
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UMA HISTÓRIA ACERCA DA CONSTITUIÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL (UNIDERP/CESUP) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/08/2017 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Renata Aparecida Zandomenighi
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Banca |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Luzia Aparecida de Souza
- Maria Ednéia Martins Salandim
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Este trabalho teve como objetivo elaborar uma história da constituição do curso de Graduação em Matemática da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP/CESUP), localizada em Campo Grande (MS). Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e se insere no campo da História da Educação Matemática. Visa contribuir com o Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (HEMEP) no mapeamento que vem sendo realizado ao longo dos últimos seis anos sobre a formação e atuação de professores que ensinam/ensinaram matemática no estado, e, consequentemente, contribuir também com a produção e divulgação de fontes sobre esta temática. Da mesma forma, contribui diretamente com o projeto do Grupo de História Oral e Educação Matemática (GHOEM) que objetiva mapear esta formação e atuação em nível nacional. Tomamos a História Oral como inspiração metodológica neste trabalho, recriando, adaptando e, de certa forma, produzindo nossa própria metodologia de pesquisa. Optamos por trabalhar com fontes orais e escritas, mais especificamente com entrevistas de personagens envolvidos com nossa temática e com os documentos disponibilizados pela própria instituição e pelos órgãos oficiais. No movimento analítico deste trabalho, optamos por fazer nossos apontamentos por meio de uma narrativa que teve como fio condutor as memórias desta pesquisadora, egressa do curso, mescladas a tudo que foi visto neste processo investigativo. Entre os temas abordados nesta análise, destacamos: a oferta de uma Licenciatura e Bacharelado concomitantes, ambos com ênfase em Computação; o uso de ênfases pelas instituições particulares na década de 1990 e 2000; a disputa por clientela na cidade e consequente concorrência entre os cursos/instituições; a oferta de cursos noturnos; a criação e consolidação da UNIDERP e a participação dos cursos de licenciatura neste processo. |
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Um estudo sobre Professores de Matemática que Analisam Produções Escritas em Grupos de Trabalho |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/08/2017 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Pedro Anísio Ferreira Novais
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Banca |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Regina Luzia Corio de Buriasco
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo geral desta pesquisa é discutir os processos de formação de professores de matemática participantes de grupos de trabalho que analisaram produções escritas em matemática. Essa pesquisa faz parte de um projeto maior, Análise da Produção Escrita como oportunidade de desenvolvimento profissional de professores que ensinam matemática (CNPQ/UNIVERSAL/2013), na qual tecemos considerações sobre as produções e participação de professores de matemática nos grupos de trabalho. Nossa pesquisa é de cunho qualitativo, na qual utilizamos a História Oral, na perspectiva do GHOEM, para a produção de nossos dados. Outra referência teórico-metodológica utilizada neste trabalho é o Modelo dos Campos Semânticos. Entrevistamos sete professores de matemática que participaram de grupos de trabalho no ano de 2014. Ao analisar esses espaços formativos, construímos/inventamos quatro grupos de trabalho visando discutir com as textualizações de entrevistas realizadas com professores de matemática. Tomando como referência as dissertações desenvolvidas no projeto maior e as textualizações de participantes destes grupos de trabalho, uma consideração que fazemos é de apontar uma multiplicidade de grupos de trabalho que foram constituídos e implementados nos três anos de vigência deste projeto. Outra consideração desta pesquisa é que um grupo de trabalho pode oferecer possibilidades a professores de diferentes espaços (universidade e escola) estarem juntos na formação inicial, na formação continuada e na pós-graduação. |
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Enunciados sobre interdisciplinaridade em livros didáticos de matemática do ensino médio |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/07/2017 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Marcelo Salles Batarce
- Marcio Antonio da Silva
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Nesta dissertação foram construídos enunciados sobre a interdisciplinaridade presente em duas coleções de livros didáticos de matemática do ensino médio, aprovadas no Programa Nacional do Livro Didático do ano de 2015 (BRASIL, 2014). Como aporte teórico-metodológico utilizou-se a Análise do Discurso, segundo Michel Foucault. A questão que potencializa a construção deste estudo é: quais discursos atravessam as propostas de ensino interdisciplinar em livros didáticos de matemática do ensino médio? O objetivo principal é descrever discursos sobre ‘interdisciplinaridade’ nos livros didáticos de Matemática do ensino médio. O trabalho faz parte do projeto “Redes discursivas em livros didáticos de Matemática do ensino médio”, do grupo de pesquisa currículo e educação matemática – GPCEM. Analisou-se o livro didático em uma perspectiva contemporânea, a partir da qual foram construídos três enunciados, inferindo-se sobre como estes contribuem para a constituição de sujeitos modernos, a partir das propostas interdisciplinares da matemática com outras áreas. A primeira construção enunciativa descreve a formação cidadã atrelada ao consumo consciente. Na segunda, descreve-se a interdisciplinaridade como um modo de se cuidar, envolvendo a ideia de cuidar de si e dos outros, conforme Foucault menciona em seus estudos. O terceiro enunciado foi construído a partir de alguns trechos dos textos das orientações aos professores, sobre os quais recai a responsabilidade do êxito da implementação da interdisciplinaridade no currículo escolar. Com base nas análises, percebeu-se a evidência do quanto a educação é influenciada pelas ideias neoliberais. Nessa rede discursiva, a interdisciplinaridade se torna mais um instrumento para exercer práticas de controle e valorizar um modo de ser muito próprio da lógica neoliberal. |
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Análise histórica do estudo escolar de algoritmos da Aritmética com base em explicações teóricas e exercícios propostos em livros didáticos de Matemática (1870 – 1930) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/05/2017 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Fernando da Silva Batista
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Banca |
- Antônio Sales
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luiz Carlos Pais
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Resumo |
Esta pesquisa tem como principal problema motivador aspectos históricos do estudo de algoritmos da Aritmética elementar, no contexto dos últimos anos do século XIX e início do século seguinte. A principal fonte utilizada na pesquisa foi a sétima edição da obra didática intitulada “Explicador da Arithmetica”, de Eduardo de Sá Pereira de Castro, publicada pela Editora Nicolau Alves do Rio de Janeiro, em 1885. Os principais aportes teóricos usados envolvem autores da nova corrente historiográfica do século XX, por vezes chamada de Escola dos Annales, com destaque para o enfoque da abordagem metodológica crítica proposta pelo historiador francês Marc Bloch; são usados também conceitos da história das culturas e disciplinas escolares, propostos por André Chervel e noções definidas por Allan Choppin; bem como o historiador matemático brasileiro Wagner Rodrigues Valente. Para completar as especificidades da Educação Matemática, são adotados princípios de um método crítico, inserido em um esquema heptagonal, modelo de pesquisa com destaque de sete elementos principais. Foi possível constatar a existência na referida obra da chamada lógica da lição, com a valorização de detalhados textos explicativos sobre os principais elementos e funcionamento dos algoritmos clássicos usados para realizar operações aritméticas fundamentais, bem como uma ênfase reduzida na lógica do exercício, aspecto que começou a aparecer em textos publicados no início do século XX. |
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