Diagnóstico da fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do rio Santo Antônio - MS, como subsídio ao planejamento ambiental. |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/03/2016 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Cleiton Messias Rodrigues Abrão
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Banca |
- Jaime Ferreira da Silva
- Mauro Henrique Soares da Silva
- Vitor Matheus Bacani
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Resumo |
As constantes ações antrópicas sobre o espaço geográfico vêm causando graves problemas aos sistemas naturais. Por isso, é necessário, antes de ocupar, conhecer as potencialidades e fragilidades desses ambientes. Nesse sentido, este trabalho tem por objetivo diagnosticar a fragilidade ambiental da Bacia Hidrográfica do rio Santo Antônio e propor um zoneamento ambiental preliminar com vista a um ordenamento territorial. Para isso, utilizou-se a metodologia de Ross (1994 e 2012) da fragilidade potencial e ambiental, apoiada em dados de sensoriamento remoto e por técnicas de geoprocessamento (álgebra de mapas, buffer) para elaboração dos materiais cartográficos. Utilizaram-se imagens dos satélites Landsat 5, 7 e 8 para o mapeamento das mudanças de uso da terra e cobertura vegetal em três períodos: 1986, 2000 e 2014. A fragilidade ambiental foi elaborada a partir da combinação dos mapas de fragilidade potencial com o mapa temático de uso e cobertura da terra de 2014. Os resultados demonstram que há predomínio de média fragilidade ambiental (74,81%), associada à ocupação majoritária da bacia pela pastagem, que ocupa 52,1% da área total. Em relação às Áreas de Preservação Permanente (APP), existem conflitos com tipos de uso, tendo sido possível observá-las ocupadas irregularmente por pastagem e agricultura e, consequentemente, com danos aos recursos hídricos. Considerando a situação em que se encontra a bacia, foi proposto um zoneamento ambiental preliminar com seis áreas pré-estabelecidas com critérios com diretrizes de uso e ocupação da área de modo sustentável com recomendações e restrições em áreas mais frágeis, bem como proposições de recuperação dos problemas existentes na bacia. |
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A Produção do Território e as Políticas Públicas de Habitação na Cidade de Três Lagoas - MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/03/2016 |
Área |
GEOGRAFIA HUMANA |
Orientador(es) |
- Francisco Jose Avelino Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Francisco Jose Avelino Junior
- Lisandra Pereira Lamoso
- Ricardo Lopes Batista
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Resumo |
A presente pesquisa discorre sobre a verticalização da moradia de interesse social sob a perspectiva da dinâmica socioterritorial e da análise da produção do território a partir da implantação e implementação de políticas públicas, pois o município de Três Lagoas está passando por um processo de transformação da vida econômica, social e política. A cidade localiza-se na região Centro-Oeste do Brasil, no Estado de Mato Grosso do Sul, mais precisamente na região leste do estado. Trata-se da terceira cidade mais populosa e importante desse estado, sendo classificada como o 25º município mais dinâmico do Brasil (IBGE, 2015).Neste cenário, a análise das desigualdades e descentralização localizada no oeste da cidade de Três Lagoas, tratando, especificamente, do residencial Novo Oeste, composto por oito condomínios verticalizados, que totalizam 1.224 apartamentos, constituiu-se objeto central de análise da presente pesquisa. Buscou-se, assim, analisar o impacto causado pela verticalização da moradia de interesse social e a percepção dos moradores. Os procedimentos metodológicos pautaram-se em pesquisa bibliográfica que trate do tema, nos colóquios com o orientador e na pesquisa a campo, por meio da aplicação de um questionário, além da coleta de dados em órgãos públicos, especificadamente no Departamento de Habitação da cidade de Três Lagoas, e da produção de um arquivo fotográfico. O Residencial Novo Oeste é o primeiro residencial de moradia de interesse social verticalizado da cidade de Três Lagoas. Apresentamos nossas considerações não com o intento de findarmos tal discussão, mas esperamos que esta pesquisa contribua para o entendimento da problemática habitacional sob novas perspectivas de gestão, o que nos estimula a novos questionamentos para (re)pensar o processo de ordenamento e desenvolvimento sócio- territorial e seus reflexões na moradia de interesse social. |
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A Dimensão Espacial do Processo de Reestruturação da Indústria no Mato Grosso do Sul de 2000 a 2014 |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/03/2016 |
Área |
GEOGRAFIA URBANA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edima Aranha Silva
- Lisandra Pereira Lamoso
- Marcal Rogerio Rizzo
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Resumo |
O estado de Mato Grosso do Sul por suas condições geográficas, não participou efetivamente do processo de industrialização do Brasil iniciado nos anos de 1930. A costa litorânea do país, principalmente os estados do Sudeste devido a uma aglutinação de fatores, foi responsável pelo desenvolvimento industrial nesse período, o que explica a incipiente tradição industrial sul-mato-grossense. Entretanto, Mato Grosso do Sul participou desse processo dando suporte a economia do Sudeste, seja com o fornecimento de matéria-prima, seja como fronteira-agrícola. Com o início do século XXI, Mato Grosso do Sul experimentou grande crescimento industrial de 2000 a 2014, fomentado pelas políticas industriais federais e leis de incentivos fiscais estaduais; isso tornou o estado atrativo do ponto de vista econômico, que passou a receber investimentos de indústrias exportadoras e empresas oriundas dos estados vizinhos, como São Paulo e Paraná, as quais vieram em busca de competitividade produtiva. Entretanto, os investimentos públicos no setor industrial não refletiram na sociedade local apenas de forma benéfica, principalmente em relação aos trabalhadores da indústria sul-mato-grossense que vivenciam os efeitos desse processo. Dessa forma, a presente pesquisa tem como objetivo compreender a dimensão espacial do processo de reestruturação industrial de Mato Grosso do Sul, buscando ampliar o conhecimento desse processo no estado e, principalmente, alertar sobre as práticas exploratórias relacionadas às relações de trabalho estabelecidas. |
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Uso de Geotecnologias para elaboração de um modelo de mapeamento de áreas suscetíveis à inundação e/ou alagamento, na Bacia Hidrográfica do Córrego Indaiá-MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/03/2016 |
Área |
GEOGRAFIA REGIONAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- José Roberto Amaro Mantovani
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Banca |
- Frederico dos Santos Gradella
- Paulo Cesar Rocha
- Vitor Matheus Bacani
- Wallace de Oliveira
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Resumo |
O presente estudo teve como objetivo elaborar um modelo matemático para mapeamento de áreas suscetíveis à inundação e/ou alagamento fundamentado no método AHP (Analytic Hierarchy Process), tendo a bacia hidrográfica do córrego Indaiá como área experimental de análise, em vista a ocupação que vem se processando nos últimos anos. A bacia está localizada no município de Aquidauana, estado do Mato Grosso do Sul, situada no perímetro rural. Não há de fato, registros sobre ocorrência de inundações e/ou alagamentos na área, por outro lado, embora sejam fenômenos ocasionados por eventos naturais, de origem hidrometeorológica, podem ser potencializados e/ou deflagrados pela ação antrópica, o que justifica a busca pela minimização de suas consequências por meio, sobretudo, da regularização da ocupação dessa bacia em análise. Visando o reconhecimento dos condicionantes e fatores que potencialmente exercem influência na formação e propagação desses eventos, foi utilizada uma metodologia de pesquisa geográfica, com base na análise integrada do ambiente sob a perspectiva sistêmica proporcionada pela escolha da bacia hidrográfica como unidade de análise, englobando os multicritérios, naturais e socioeconômicos que contribuem para a configuração da realidade local, de modo dinâmico. Foram pesquisados eventos de inundações e alagamentos na bacia, os padrões históricos de precipitação para região, características geológicas, geomorfológicas, pedológicas, uso da terra e cobertura vegetal, declividade, hipsometria e condições hidrológicas de escoamento superficial da bacia. Os procedimentos metodológicos se desenvolveram através do emprego de um sistema de informação geográfica (SIG), por meio de técnicas de geoprocessamento, processamento digital de imagem e cartografia digital, apoiados em técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento e análise. Com o emprego dessa metodologia, reorganizaram-se as classes em estudo, dispondo-as, de acordo com a intensidade de suscetibilidade à inundação e/ou alagamento. Os resultados mostraram que a bacia não apresenta elevada suscetibilidade, uma vez que as áreas com altas intensidades representaram aproximadamente 23% da área total, relacionadas com as baixas declividades (fora da planície fluvial), solos mal drenados associados ao uso da terra com ausência de práticas conservacionistas. As áreas intermediárias (média suscetibilidade) representarão aproximadamente 42% da área total e as de menor suscetibilidade cerca de 37%. As áreas que apresentaram maiores suscetibilidade, em específico à inundação, estão situadas sobretudo na planície fluvial, já as áreas com maiores tendências aos alagamentos estão relacionadas com a baixa declividade, somadas com as alterações antrópicas. |
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Procedimentos téorico metodológicos para análise da vulnerabilidade ambiental em bacias hidrográficas: um estudo de caso da bacia hidrográfica do córrego moeda, Três Lagoas/MS em 2014 |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/02/2016 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Rafael Brugnolli Medeiros
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Banca |
- Andre Luiz Pinto
- Edson Luís Piroli
- Frederico dos Santos Gradella
- Patricia Helena Mirandola Garcia
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo de estudo, a Bacia Hidrográfica do Córrego Moeda
- BHCM, que vem passando por rápidas transformações no seu uso, cobertura e
manejo da terra, geradas pela expansão da silvicultura no município de Três Lagoas,
causando diversas preocupações que acabaram norteando o objetivo maior dessa
pesquisa, que constrói mecanismos para a avaliação da vulnerabilidade ambiental.
Para tanto, respaldado nas metodologias de Ross (1994) e Crepani et. al. (2001),
buscou-se uma inovação destas metodologias, ponderando as bases geológicas,
pedológicas, a energia potencial do relevo e transporte de sedimentos em
suspensão, associando-as ao uso, cobertura e manejo da terra e qualidade e
quantidade das águas superficiais, para que possa alcançar essa vulnerabilidade
ambiental. Com auxilio do geoprocessamento e as saídas de campo estacionais
durante o ano de 2014, foi possível obter resultados apontando que a BHCM
assenta-se sobre terrenos da formação arenítica Caiuá, recobertos por Latossolos
Vermelho Amarelo Distrófico, arenoso e medianamente férteis, submetidos a um
relevo suave, com declividades variando entre 3,0 a 6,0%. Se enquadrando, quanto
ao potencial erosivo do relevo, na classe Fraca e Média. Porém, é submetida a
elevadas precipitações, que apesar de grande variação em relação a normal
climatológica, expressa pelo IAC Seco, em 2014, somadas ao uso, cobertura da
terra e seu manejo inexistente na maioria das atividades pecuárias, elevam o grau
de vulnerabilidade ambiental, sobretudo, pelo corte não escalonado de seus talhões,
sem levar em consideração os meses chuvosos, propiciando elevada perda de solos
por transporte de sedimentos em suspensão, que além de assorearem o canal
principal do córrego Moeda, acabaram favorecendo o enquadramento dos corpos
d’água com sua pior classificação no Inverno, quando chegou a Classe III, mas de
forma geral, foi enquadrada na Classe II segundo a resolução 430/11 do CONAMA.
Dessa forma, a obtenção e correlação destes elementos qualificam a pesquisa e
fornecem informações sobre a vulnerabilidade e até mesmo a potencialidade que a
BHCM pode oferecer, buscando manter a perenidade de seus recursos hídricos
tanto para usos urbanos como rurais. |
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Alterações no Uso e Cobertura da Terra em Decorrência da Expansão do Cultivo de Eucalipto nas Microrregiões de Três Lagoas/MS e Paranaíba/MS, nos anos de 2000, 2008 e 2014 |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/02/2016 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Angelica Estigarribia São Miguel
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Banca |
- Arnaldo Yoso Sakamoto
- Frederico dos Santos Gradella
- Laís Coêlho Nascimento da Silva
- Wallace de Oliveira
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Resumo |
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Representação Sócioespacial no Baixo Curso do Rio Aquidauana: Estratégias Educativas para Gestão de Desastres Naturais |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/12/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Vicentina Socorro da Anunciacao
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Elvira Fátima de Lima Fernandes
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Banca |
- Jaime Ferreira da Silva
- Joelson Goncalves Pereira
- Vicentina Socorro da Anunciacao
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Resumo |
Os municípios de Aquidauana e Anastácio, situados na porção oeste do estado de Mato Grosso do Sul, estão inseridos entre duas regiões morfoclimáticas de grande relevância fitogeográfica, o bioma Cerrado e Pantanal. Observa-se que o aumento significativo dos episódios de inundação nas áreas urbanas desses municípios está vinculado ao aumento dos índices pluviométricos na bacia hidrográfica do rio Aquidauana, às características geomorfológicas das áreas urbanas dos referidos municípios e à hidrologia da região, o que favorece a ocorrência de inundações graduais que se processam nos referidos espaços, visto que as terras que margeiam esse rio foram sendo gradativamente ocupadas, potencializando a ocorrência de desastre natural. Este trabalho busca analisar e compreender a problemática socioespacial urbana decorrente da ocupação inadequada nas margens do rio Aquidauana, visando elaborar estratégias educativas, para gestão de desastres naturais, com atores sociais nas cidades de Anastácio e Aquidauana; diagnosticar a ameaça socioespacial que interfere na vida dos atores sociais que ocupam esse espaço; cartografar as áreas vulneráveis a desastres naturais e perigo nas margens do rio Aquidauana nas sedes municipais de Anastácio e Aquidauana, estabelecer estratégias educativas sobre a gestão de riscos junto à comunidade local, abordando a relevância da bacia hidrográfica para manutenção das áreas urbanas. Para alcançar os objetivos, foram realizados visitas in loco, delimitação do espaço, inventariação dos lotes, mapeamento da planície de inundação nas margens direita e esquerda do rio Aquidauana, por meio do sistema CAD. Realizaram-se atividades educacionais por meio da construção de maquetes tridimensionais com crianças/adolescentes de instituições educacionais e assistenciais situadas nas proximidades da área de estudo, a partir do tema gerador “bacia hidrográfica”,estabelecendo uma articulação de elementos físicos e humanos, e representação da área suscetível à inundação dos dois municípios. Os resultados geraram três produtos relevantes: o mapeamento da função urbana, a delimitação da magnitude das inundações e a Área de Preservação Permanente nas duas cidades. Com a comunidade, foi desenvolvido um projeto de ensino envolvendo três instituições educacionais e duas assistenciais. Estima-se que,entre a execução das etapas e apresentações do projeto para sociedade local, aproximadamente 700 pessoas tenham se beneficiado das informações referentes às inundações sazonais que atingem os lotes estabelecidos nessa área. Dessa maneira, entende-se que o estudo colaborou com os anseios da sociedade local, servindo como contribuição para o entendimento da dinâmica das águas na região e auxiliando os atores sociais a compreenderem a ameaça e o perigo ao qual esse espaço está exposto, além da consideração de que a ocupação de áreas vulneráveis traz danos sociais e ambientais para o espaço geográfico. Acredita-se que o mapeamento dessas áreas possa vir a contribuir com o reordenamento socioespacial , das sedes municipais banhadas pelo prelúdio do baixo curso do rio Aquidauana. |
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Território e Territorialidade Travesti/Transexual em Três Lagoas |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/12/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Geise Teixeira do Nascimento
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Banca |
- Edima Aranha Silva
- Francisco Jose Avelino Junior
- Miguel Ângelo Campos Ribeiro
- Sedeval Nardoque
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Resumo |
Esta dissertação tem por objetivo estudar a prostituição de rua das travestis e transexuais da cidade de Três Lagoas (MS) por meio de duas categorias de análise da Geografia – mais especificamente, investigar a constituição do território de prostituição travesti e transexual em espaços públicos, como as calçadas, e sua correspondente territorialidade. Isso nos coloca diante das formas de apropriação e dos significados e sentidos destes espaços. A pesquisa estrutura-se em três partes: a primeira aborda os conceitos de território e territorialidade dentro da perspectiva da prostituição; a segunda traça o perfil das travestis/transexuais de Três Lagoas; a terceira discute a prostituição de rua na cidade. Sobretudo no que tange aos territórios da prostituição de rua travesti/transexual em Três Lagoas, estes são gestados e identificados em dois espaços: o primeiro, localizado ao longo da Avenida Ranulpho Marques Leal, BR 262, entre os postos de gasolina São Luiz e Pioneiro; Já o segundo ponto fica localizado na Avenida Clodoaldo Garcia. Ressalta-se que as travestis que atuam na Ranulpho Marques Leal, quando comparadas àquelas situadas na Avenida Clodoaldo Garcia, apresentam atributos físicos com características de padrão superior. |
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Análise das Alterações Ambientais em Áreas de Preservação Permanente (APP) da Bacia Hidrográfica do Córrego Taboca – MS – Brasil (2010-2014) |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/10/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Patricia Helena Mirandola Garcia
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Andreia da Cruz Rodrigues
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Banca |
- Andre Luiz Pinto
- Frederico dos Santos Gradella
- Maria Jose Alencar Vilela
- Patricia Helena Mirandola Garcia
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Resumo |
O presente trabalho tem como área de estudo a Bacia Hidrográfica do Córrego Taboca no estado de Mato Grosso do Sul localizada entre as coordenadas geográficas 20°21’60”S e 20°30’00”S referente a latitude e a 52° 02’ 12” W e 52° 14’ 60” W referente a longitude. A Bacia Hidrográfica do Córrego Taboca é um corpo d’água situado no município de Três Lagoas e faz parte da sub-bacia do Rio Sucuriú, no qual, é formada pelo Rio Paraná a oeste, Rio Verde ao Sul, Rio Pombo a leste, com uma área de aproximadamente 10.206 km², correspondida entre as coordenadas geográficas 19°30’ a 21°06” S referente a latitude e 51° 30’ a 52° 30” W referente a longitude. O atual Código Florestal Lei nº 12.651/ 2012 aponta como obrigatória a preservação das matas ciliares, variando de acordo com o tamanho e largura dos rios, lagos, represas e nascentes por se tratar de áreas frágeis devem ser conservadas como Áreas de Preservação Permanente – APP. Tendo por objetivo gerar informações sobre o uso e ocupação da terra da BHCT enfatizando as Áreas de Preservação Permanente (APP) nos anos de 2010 e 2014, além de realizar medições ao longo das zonas ripárias aplicando a metodologia proposta por Silva (2008) entre largura mínima e máxima variando de 20 m a 250 m, margem direita e esquerda do córrego e aplicação da análise foto-descritiva. Dessa forma, mesmo sob garantia de legislações e resoluções, esta vegetação tem sido ameaçada pela expansão desenfreada da atividade pecuarista e cultivo do eucalipto na Bacia Hidrográfica do Córrego Taboca, tornando-se motivo de preocupação para a comunidade regional, pois, existem incertezas com relação à localização das áreas da bacia, ocupadas por essas atividades. Com a utilização das geotecnologias foi possível realizar o mapeamento do uso da terra da APP, além da geração do mapa de localização dos pontos de coleta e Análises de enquadramento das águas superficiais da BHCT em diferentes estações do ano. |
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Ponta Porã: segurança e violência |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/09/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Tito Carlos Machado de Oliveira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Arnaldo Yoso Sakamoto
- Maria Jose Martinelli Silva Calixto
- Sedeval Nardoque
- Tito Carlos Machado de Oliveira
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Resumo |
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Relação Campo-Cidade, Currículo e Abordagens no Ensino de Geografia |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/09/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Eliana Menossi da Silva Floriano
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Banca |
- Evandro César Clemente
- Francisco Jose Avelino Junior
- Rosemeire Aparecida de Almeida
- Sedeval Nardoque
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Resumo |
O objeto de estudo desta dissertação é a abordagem da relação campo-cidade, sob o viés da Questão Agrária, no âmbito da disciplina de Geografia e nos currículos oficiais, principalmente no paulista. Tal objeto surgiu da inquietação da autora na relação teórico-prática como docente na rede pública estadual de São Paulo, há mais de vinte anos, com o propósito da temática aproximar-se com a realidade concreta, principalmente dos alunos e das alunas da Educação Básica. As transformações ocorridas no campo brasileiro, desde a metade do século XX, impulsionadas pela tecnificação do sistema produtivo, conhecido como “modernização da agricultura”, alteraram as relações estabelecidas entre o campo e a cidade, intensificando-as. Desta maneira, se fazem necessários estudos no contexto mais amplo, da Questão Agrária, como a concentração fundiária; processos de expropriação, expulsão e exclusão dos trabalhadores; a luta pela reforma agrária; os movimentos de resistência camponesa; relação campo-cidade, imprescindíveis, portanto, ao debate aqui proposto. Nos documentos oficiais, norteadores do ensino de Geografia, em nível nacional – os Parâmetros Curriculares Nacionais, e estadual – o Currículo Oficial de Geografia do Estado de São Paulo, negligenciam tais questões. Em geral, associa-se ao campo brasileiro a ideia de atraso, enquanto a cidade representa o moderno. Por outro, o campo moderno, produtivo, é o campo da agricultura capitalista e seus negócios derivados. Não há debates mais aprofundados acerca das diferenciações no campo brasileiro, as diferentes territorialidades, formadas a partir de diferentes grupos sociais, que estabelecem relações sociais, políticas e de poder, manifestando, portanto, diferentes territorializações em frações no território capitalista: o território da agricultura capitalista e das grandes empresas vinculadas ao setor, as frações do território, como a do camponês, do indígena. O território está em disputa, mas negligenciado nos currículos oficiais. Nesta perspectiva, propõem-se atividades, sequências didáticas, para o Ensino Básico centradas, a partir da Questão Agrária, e suas particularidades e contradições, e vinculadas ao processo de territorialização do capital e de monopolização do território, não perdendo de vista as relações campo-cidade sob o viés da análise territorial. |
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Temperatura e Uso do Solo no Bairro Vila Piloto e Arredores, Três Lagoas (MS) |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/08/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Arnaldo Yoso Sakamoto
- Frederico dos Santos Gradella
- Margarete Cristiane de Costa Trindade
- Wallace de Oliveira
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Resumo |
Estudar o clima em um nível de maior detalhe é buscar compreender a interação entre as áreas urbanizadas e o microclima de um determinado local. O objetivo da pesquisa foi de contribuir no conhecimento do microclima na cidade de Três Lagoas (MS); buscar compreender a relação entre os diferentes usos do solo e como isso pode influenciar no microclima local; avaliar a importância da arborização para o conforto térmico. O trabalho está fundamentado na proposta teórico metodológica para a análise do Sistema Clima Urbano (SCU). Foram realizados levantamentos bibliográficos sobre assunto; foi elaborado o mapeamento do uso e ocupação; foram realizadas medidas de campo de 04 de julho de 2014 a 28 de fevereiro de 2015 em diferentes pontos conforme o uso e ocupação do solo. Para as medidas serão utilizados sensores de temperatura, instalados em mini-abrigos meteorológicos. Para a identificação do tipo de tempo, serão utilizadas imagens de satélite meteorológico GOES 13 e cartas sinóticas do site do CPTEC/INPE; cartas sinóticas das 00Z e 12Z no site do Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil. |
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Análise das Características Ambientais com Geoprocessamento na Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça em Três Lagoas/MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/08/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Arnaldo Yoso Sakamoto
- Frederico dos Santos Gradella
- José Mauro Palhares
- Wallace de Oliveira
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Resumo |
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Análise Multitemporal da Morfologia Fluvial do Rio Abrobal, Pantanal-MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/08/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aguinaldo Silva
- Arnaldo Yoso Sakamoto
- Frederico dos Santos Gradella
- Mauro Henrique Soares da Silva
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Resumo |
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Geoprocessamento Aplicado à Estimativa de Perdas de Solo da Bacia Hidrográfica do Córrego Indaiá-MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/08/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Arnaldo Yoso Sakamoto
- Elói Panachuki
- Vitor Matheus Bacani
- Wallace de Oliveira
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Resumo |
O intenso processo de uso e ocupação da terra desencadeado pela implantação do complexo de assentamentos Indaiá I, II, III e IV na bacia do córrego Indaiá tem exigido análise dos impactos diretos e indiretos no sistema ambiental. Neste sentido torna-se fundamental estimar as perdas de solo nesta unidade de planejamento como forma de contribuição diante das intervenções humanas. O modelo de previsão de erosão Revised Universal Soil Loss Equation- RUSLE é uma ferramenta útil para aplicação em análise e estabelecimento de um plano de gestão da erosão do solo, sendo considerado como um modelo amplamente utilizado para estimar a média anual de perdas de solo tanto por erosão entressulcos ou sulcos em todo o mundo. Na literatura existem poucos trabalhos de estimativas de perdas de solo em bacias hidrográficas para o Estado de Mato Grosso do Sul. Diante deste cenário, objetivo do trabalho foi estimar as perdas de solo da bacia hidrográfica do córrego Indaiá, utilizando o modelo RUSLE e técnicas de geoprocessamento. Para estimar as perdas de solo foram espacializados os fatores erosividade (R), erodibilidade (k), topográfico (LS), uso e manejo (C) e práticas conservacionistas (P), sendo os valores de perdas de solo anuais calculados a partir da equação do modelo RUSLE. Os valores de perdas de solo estimados para bacia hidrográfica variaram de 0 e 1825,59 Mg ha-1ano-1 com média de 19,23 Mg ha-1 ano-1 .Os resultados evidenciaram que 85,59% da área de estudo apresenta nenhuma ou ligeira perda de solo de acordo com a classificação da Food and Agriculture Organization - FAO (1980). Ao comparar os valores médios de perdas de solo a partir do modelo RUSLE com o Potencial Natural de Erosão- PNE verificou-se uma redução de 24 vezes nas perdas de solo, evidenciando a maior influência da cobertura vegetal (fator C) quanto aos demais fatores (R, K e LS) na atenuação da predição de perdas de solo. Observou-se que as maiores perdas ocorreram no assentamento Indaiá II, variando de 0 e 1398,35 Mg ha-1ano-1. A aplicação do modelo RUSLE a partir de técnicas de geoprocessamento se apresentou eficaz no cálculo de estimativa de perdas de solo em bacias hidrográficas. Os resultados permitiram concluir que as perdas de solo ocorrem de modo diferenciado em cada um dos assentamentos na bacia e que a modelagem de processos erosivos por Geoprocessamento pode contribuir com o processo de gestão territorial ordenado. |
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Territorialização camponesa no assentamento Primavera II em Mirandópolis/SP: limites e potencialidades |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/07/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Rosemeire Aparecida de Almeida
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Marco Aurélio da Silva Arlindo
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Banca |
- Antonio Lázaro de Sant' Ana
- Eliane Tomiasi Paulino
- Rodrigo Simão Camacho
- Rosemeire Aparecida de Almeida
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Resumo |
O cerne da territorialização camponesa está em sua reprodução social, por isso a luta pela terra, assim como as práticas de resistência, são fundamentais para permanecer na terra. O município de Mirandópolis (SP) apresenta, contraditoriamente, a territorialização do capital sucroalcooleiro e a territorialização camponesa. Dessa maneira, o objetivo central da pesquisa é analisar no território capitalista o processo de territorialização camponesa. Especificamente, buscamos compreender por meio das fontes orais as dificuldades vivenciadas pelos camponeses no período do acampamento; assim como os bloqueios e sua superação no longo caminho de emancipação do campesinato via assentamento. Logo, apreendemos as práticas de resistência frente à monopolização do território pelo capital, em especial enfatizando a busca pelo trabalho livre, as formas organizativas de produção e comércio e a contribuição do mercado institucional (PAA) no processo de resistência camponesa. Para a consolidação dos aportes teóricos da pesquisa, realizamos análises bibliográficas a partir, principalmente, das obras de Ariovaldo Umbelino de Oliveira e dos representantes da corrente da recriação camponesa. Para entender esse processo de territorialização camponesa, foi feito um recorte geográfico para realização de trabalhos de campo no Assentamento Primavera II, situado no município de Mirandópolis (SP). A pesquisa aponta para a existência camponesa, em particular do assentado, como processo permanente de luta. É por meio da luta como ser individual e coletivo, e das estratégias de flexibilização, que o campesinato tem garantido sua reprodução social em Mirandópolis-SP. |
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Geografia das ocupações e manifestações do campo em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (2000 - 2012) |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/06/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Rosemeire Aparecida de Almeida
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Patricia Helena Mirandola Garcia
- Rosemeire Aparecida de Almeida
- Sedeval Nardoque
- Tânia Paula da Silva
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Resumo |
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A Influência da mata ripária e da vegetação aquática na qualidade da água superficial da Bacia Hidrográfica do Córrego Moeda-BHCM, em Três Lagoas/MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/06/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Aline Cristina Alves da Silva
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Banca |
- Andre Luiz Pinto
- Arnildo Pott
- Maria Jose Neto
- Patricia Helena Mirandola Garcia
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Resumo |
Com a implantação das fábricas de extração de celulose, nota-se no município de Três Lagoas/MS ausência de estudos sobre a importância das matas ripárias e da vegetação aquática e a influência delas na qualidade das águas do Córrego Moeda, onde 75% de sua área é de propriedade da Fíbria-MS Celulose Ltda., sendo que 56% dessas áreas são ocupadas por florestas de eucalipto para a produção de celulose e papel. Por essa razão, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a influência da mata ripária e da vegetação aquática na qualidade da água superficial da Bacia Hidrográfica do Córrego Moeda - BHCM, no período seco (outono) e chuvoso (primavera) de 2014, visando subsidiar ações de preservação, recomposição das matas riparias e melhoria da qualidade das águas superficiais em de 11 pontos amostrais ao longo do seu canal principal da sua nascente até a foz e de alguns afluentes. O enquadramento das águas da bacia deu se segundo as Resoluções nº 357/05 e 430/05 do CONAMA. Para operacionalização da pesquisa foram realizados levantamento de vegetação e avaliação de qualidade das matas ripárias correlacionando com a qualidade físico-químico das águas superficiais sendo o OD o principal parâmetro indicador de qualidade de água, podendo concluir que o regime climático influência na qualidade da água deixando o pH em alguns pontos com valores abaixo dos recomendados pelo CONAMA, mostrando a acidez da agua pela baixa precipitação em 2014. Com o levantamento da vegetação ripária percebeu-se que a maioria das espécies são similares principalmente com a presença dos “buritis” notórios em todos os pontos. A coleta da vegetação na BHCM permitiu avaliar e formular um retrato sobre a qualidade da água onde a vegetação à influência diretamente na qualidade da água. |
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A expansão das monoculturas: análise comparativa entre os municípios de Dracena (SP) e Três Lagoas (MS) |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/05/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Francisco Jose Avelino Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Leandro Reginaldo Maximino Lelis
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Banca |
- Francisco Jose Avelino Junior
- Marcia Yukari Mizusaki
- Rosemeire Aparecida de Almeida
- Sedeval Nardoque
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Resumo |
A territorialização do capital no campo e a consequente modernização da agricultura foram processos incentivados pelo Estado brasileiro que, além de colaborar para a inserção do Brasil na economia internacional, provocaram inúmeros impactos socioambientais. Neste contexto, esta pesquisa tem como objetivo principal a realização de uma análise comparativa referente aos impactos causados pelas monoculturas da cana-de-açúcar e de eucalipto, nos municípios de Dracena (SP) e Três Lagoas (MS), respectivamente, principalmente no que diz respeito à situação dos camponeses destas localidades. Para tanto, foram realizados os seguintes procedimentos metodológicos: pesquisa e leitura do material bibliográfico selecionado; coleta e análise dos dados de fontes secundárias; e, trabalho de campo para realização de entrevistas com representantes do setor agropecuário e aplicação de questionário junto aos camponeses de Dracena e Três Lagoas. Constatou-se que a expansão da cana-de-açúcar, em Dracena, e do eucalipto, em Três Lagoas, tem provocado uma série de impactos socioambientais, dentre os quais se destacam: desarticulação de comunidades rurais, redução das produções de outras atividades agropecuárias, dificuldade para o desenvolvimento do campesinato, poluição do ar, da água e do solo em decorrência dos agrotóxicos, diminuição da biodiversidade, entre outros. Apesar do contexto desfavorável, a maioria dos camponeses pesquisados afirmou que não pretende deixar o campo, em uma clara demonstração de resistência às adversidades impostas pela territorialização do capital. |
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Implicações do Assoreamento na Qualidade Físico-Químico das Águas da Lagoa Maior em 2013/14, Três Lagoas |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/05/2015 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Denivaldo Ferreira de Souza
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Banca |
- Andre Luiz Pinto
- Arnaldo Yoso Sakamoto
- Maria Jose Alencar Vilela
- Patricia Helena Mirandola Garcia
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Resumo |
SOUZA, Denivaldo Ferreira. O Assoreamento e a Qualidade Fisico-Quimico das Águas Superficiais da Lagoa Maior em 2013/14 no Município de Três Lagoas/MS. 114p. Dissertação de Mestrado: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS/CPTL, Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, 2015.
O presente trabalho usou uma área de estudo com bastante importância local, situada no município de Três Lagoas/MS a Lagoa Maior é o principal atrativo turístico urbano. A sua rede de drenagem superficial pertence ao alto curso da Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça, inseridos na grande Bacia Hidrográfica do Rio Paraná. O ambiente que está locada a Lagoa Maior vem sofrendo progressivamente com alterações antrópicas, para comprovar o grau de dano que essa ocupação está causando buscou a realização de análises técnicas, físicas e químicas no local. A quantificação dos sedimentos superficiais transportados pelas precipitações e resíduos antrópicos foi gerada utilizando por base a metodologia desenvolvida por Colby (1957), utilizada por Carvalho (2008), e adaptado pelo autor para um sistema lêntico urbano. Os resultados mostraram altíssimo índice de transporte de sedimentos, resultando em um depósito anual de 2168,1 toneladas de sedimentos em seu leito, e, a agravante deposição ficou caracterizada com a realização de uma batimetria motorizada que mostrou a profundidade atual da Lagoa Maior, obtivendo como local mais profundo a região da fonte luminosa com 1,80m. Outra análise realizada foi à qualidade físico-quimico da água, abordando 8 parâmetros: Oxigênio Dissolvido (OD), Potencial Hidrogeniônico (pH), Condutividade Elétrica (CE), Potencial de Oxidação e Redução (ORP), Totais de Sólidos Dissolvidos (TDS), Turbidez, Salinidade e Temperatura. O principal parâmetro indicativo de qualidade baseou-se no OD, posteriormente, seguiu as normas de classificação de acordo ao CONAMA em sua resolução 357 de 2005. Os resultados colocaram a Lagoa Maior na Classe II, onde o grau de poluição é médio, entretanto, mostrou uma divisão da qualidade das águas aonde o lado que recebe maior influência das águas residuárias tende a ser mais degradado. Por fim, sugestões para ajudar a minimizar foram feitas, incluindo a cobrança dos meios responsáveis pela fiscalização e manutenção do bem turístico e de lazer mais importante da cidade de Três Lagoas, a Lagoa Maior. |
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