Representações semióticas de números racionais sob o olhar de um grupo de professores de matemática dos anos finais do ensino fundamental |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/08/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luiz Carlos Pais
- Marilena Bittar
- Rute Elizabete de Souza Rosa Borba
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Resumo |
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CENAS SOBRE A FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE PARANAÍBA–MS NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XX |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/08/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Natalia Cristina da Silva
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Banca |
- Antonio Vicente Marafioti Garnica
- Fernando Guedes Cury
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
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Redes Discursivas sobre a História da Matemática em Livros Didáticos do Ensino Médio |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/06/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriano Vargas Freitas
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcio Antonio da Silva
- Marilena Bittar
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo descrever discursos movimentados, a partir
de algumas propostas de apresentação da história da matemática e do uso
didático da mesma, presentes nos livros didáticos de matemática do ensino
médio. A construção dos dados será por meio de um exercício analítico
descritivo em propostas de apresentação da história da matemática em livros
didáticos de matemática aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático
em 2015. Os estudos acerca da história da matemática e do uso didático da
mesma basearam-se em pesquisas que destacam o uso da história da
matemática como um importante recurso didático. Dentre esses pesquisadores,
ressalto os trabalhos de Miguel (1997) e Miguel e Miorim (2004); Baroni e
Nobre (1999); Miguel e Brito (1996); Mendes (2003); Nobre (1996); D’Ambrosio
(1999), entre outros. O movimento analítico com os dados empíricos, foi
realizado com base nas teorizações de Michael Foucault, acerca da Análise do
Discurso como referencial teórico-metodológico, bem como, seus interlocutores
como Fischer (1996), (2001) e Veiga-Neto (2004), (2006), (2011), (2012),
buscando descrever marcas enunciativas que emergiram durante o processo
de análise, para compreender como os discursos das metanarrativas,
presentes nas propostas de apresentação do ensino da história da matemática,
podem estar contribuindo para a constituição do perfil de formação de
estudantes do ensino médio. Com base nesse estudo, compreende-se que os
livros didáticos de matemática do ensino médio podem ser considerados uma
rede de discursividades que possibilitam e contribuem para a constituição dos
estudantes do ensino médio. Essa perspectiva de pensamento nos possibilita
compreender que a noção de sujeito foucaultiano é uma construção histórica,
sociocultural, produto e efeito de relações de saber e poder. Essas
discursividades podem levar os estudantes a olhar para a história da
humanidade como sendo algo linear, um processo de evolução constante, sem
rupturas ou falhas, válidas em um campo de normalidade. Com esta pesquisa
pretende-se contribuir para um olhar crítico sobre as propostas de ensino da
história da matemática e do seu uso didático apresentadas nos livros didáticos
de matemática do ensino médio, proporcionando discussões tanto no meio
acadêmico como no ambiente escolar. |
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A TEORIA ANTROPOLÓGICA DO DIDÁTICO COMO FERRAMENTA PARA O ESTUDO DE TRANSPOSIÇÕES DIDÁTICAS: O CASO DAS OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DOS NÚMEROS INTEIROS NO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/06/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Joao Bosco Pitombeira Fernandes de Carvalho
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luiz Marcio Santos Farias
- Marilena Bittar
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Resumo |
Esta pesquisa teve como objetivo compreender distanciamentos e aproximações entre a construção dos números inteiros e propostas de ensino das operações de adição e subtração desse conjunto em um livro didático do 7º ano do ensino fundamental. Estudamos a construção dos inteiros articulada com aspectos epistemológicos e históricos e utilizamos o conceito de Transposição Didática (CHEVALLARD, 1991) para analisarmos as adaptações usadas pelos autores nesse livro. A Teoria Antropológica do Didático (TAD), nosso referencial teórico e metodológico, permitiu mapear as propostas de ensino do conteúdo investigado, por meio da análise das Organizações Matemáticas e Didáticas (CHEVALLARD, 1999) do referido livro. As Organizações Matemáticas deram-se pela descrição dos tipos de tarefas e das técnicas que permitem resolvê-las, bem como pela busca em detalhar as justificativas dessas técnicas. As Organizações Didáticas foram descritas por meio dos momentos didáticos, que permitem analisar, em cada um deles, as escolhas metodológicas dos autores. As análises realizadas revelaram um roteiro de estudo iniciado com ensino por meio da apresentação de exemplos cotidianos dos conceitos, precedidos da exploração de algumas atividades representativas das tarefas que são propostas e de suas respectivas técnicas de resolução. Esse roteiro é finalizado com listas de atividades que visam aprimorar as técnicas ensinadas. Para alguns conceitos, principalmente das operações, identificamos elementos que embasam a utilização e justificam as formas de resolver as atividades propostas. Identificamos ainda, que alguns procedimentos de ensino são utilizados como substitutos de conceitos que não estão no mesmo nível cognitivo de ensino do sétimo ano do ensino fundamental. |
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Vem Jogar mais Eu: mobilizando conhecimentos matemáticos por meio de adaptações do jogo Mankala Awalé |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/03/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Leonardo Dourado de Azevêdo Neto
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Banca |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- José Pedro Machado Ribeiro
- Luiz Carlos Pais
- Marcio Antonio da Silva
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Resumo |
O objetivo desta pesquisa é analisar a mobilização de conhecimentos matemáticos por alunos do 5º e do 6º ano do ensino fundamental por meio de adaptações do jogo Mankala awalé. O jogo Mankala awalé é milenar na África e abrange nos movimentos de captura e defesa das peças, bem como conceitos matemáticos, práticas religiosas, filosóficas e culturais africanas. Para atingir o objetivo desta pesquisa utilizamos a Teoria das Situações Didáticas proposta por Brousseau como referencial teórico, e, a Engenharia Didática descrita por Artigue como referencial metodológico. Realizamos encontros durante os quais desenvolvemos uma sequência de atividades contendo jogadas que, para a captura ou a defesa, envolve situações de divisão de naturais. A coleta dos dados foi realizada por meio de registros escritos e gravações audiovisuais das conversas dos alunos durante os encontros. Os sujeitos desta pesquisa são alunos do 5º e do 6º ano do ensino fundamental de uma escola pública localizada no município de Campo Grande – MS. Com o desenvolvimento da pesquisa com o jogo Mankala awalé foi observado que os alunos desenvolvem habilidades de: realizar divisões utilizando o cálculo mental, reconhecer os divisores de determinados números, bem como de elaborar estratégias exitosas de captura e defesa diante de uma grande variedade de possibilidades de jogadas. |
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Um Long Play Sobre Formação de Professores que Ensinam Matemática |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/03/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Edivagner Souza dos Santos
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Banca |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Marilena Bittar
- Patrícia Rosana Linardi
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo desta pesquisa é investigar aspectos da formação em serviço de professores que ensinam matemática, problematizando duas teorizações a respeito de conhecimentos desses professores e analisando um Grupo de Trabalho (GT) de professores que analisaram produções escritas e produções em vídeos em matemática. Para estruturar a dissertação, tomo como base a metáfora da construção de um Long Play (LP), que potencializou, deu forma e possibilidade para esse movimento de teorização. Os dois lados deste LP são: um lado, no qual realizo uma problematização entre duas teorizações: Matemática do Professor de Matemática (MPM) (LINS, 2006) e Knowledge Quartet (KQ) (Rowland, 2008; Rowland e Turner, 2011; Liston 2012); outro lado, em que apresento uma análise de um Grupo de Trabalho com professores que ensinam matemática e que analisaram produções escritas e produções em vídeo em matemática. Por meio de uma análise qualitativa de pesquisa e tomando como referência teórico-metodológica o Modelo dos Campos Semânticos, os dados foram produzidos por meio de gravações em vídeos e em áudios de nove encontros de um Grupo de Trabalho com professores que ensinam matemática, que ocorreu no segundo semestre de 2014. Em um lado, as principais considerações evidenciam o que estou considerando por problematizar por meio do Modelo dos Campos semânticos e uma demarcação teórica de cada teorização. Encontra-se também neste lado, algumas implicações e sistematizações sobre a formação em serviço de professores que ensinam matemática que emergem a partir da problematização. Em outro lado, as considerações envolvem uma estruturação de uma formação em serviço. Apresento alguns aspectos que possibilitaram demarcar como a análise da produção escrita e a análise de vídeos foram utilizadas neste processo e quais foram suas potencialidades, como a prática dos professores permitiu um meio de discussão e reflexão, como algumas situações demonstraram ser provocadoras de incômodos frente às crenças dos professores e como o Grupo de Trabalho foi se constituindo na visão dos participantes. |
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Trigonometria em Livros Didáticos do 9° ano do Ensino Fundamental |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/02/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Marilena Bittar
- Paula Moreira Baltar Bellemain
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a proposta de ensino de trigonometria em livros do 9º ano do ensino fundamental aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do ano de 2014. Para tanto, analisamos os procedimentos, os algoritmos e as maneiras como este estudo é proposto em quatro livros didáticos mais adotados pelas escolas públicas brasileiras. Para esta investigação, utilizamos como referencial teórico e metodológico a Teoria Antropológica do Didático (CHEVALLARD, 1999) e também o Modelo Praxeológico proposto por Gáscon (2003), o que nos permitiu identificar, analisar e caracterizar as praxeologias didáticas e matemáticas apresentadas em tais livros. De modo geral, as análises apontaram que embora o ensino de trigonometria seja conduzido de maneira diferente, valoriza-se o trabalho com as técnicas de resolução e a construção do bloco tecnológico-teórico que as justificam. Neste sentido, verificamos uma quantidade significativa de atividades que se reduzem a aplicação do bloco tecnológico teórico, demonstrando, assim, uma tendência para a abordagem clássica do ensino de trigonometria. |
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Professores e o uso do Geogebra: (re) construindo conhecimentos sobre funções |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/02/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Luzia Aparecida de Souza
- Marilena Bittar
- Nielce Meneguelo Lobo da Costa
- Suely Scherer
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Resumo |
Essa pesquisa teve por objetivo analisar como ocorre a (re) construção de conhecimentos sobre funções por professores de matemática, ao participarem de uma ação de formação continuada para uso de tecnologias digitais. A ação de formação continuada foi estruturada em encontros presenciais e virtuais, a partir de um projeto de extensão de uma universidade pública de Campo Grande. Para o desenvolvimento da pesquisa, propusemos e desenvolvemos uma sequência de atividades sobre funções com uso do software GeoGebra. As atividades se constituíram em uma ação de formação continuada, em sete encontros, para seis participantes, professores de matemática e mestrandos. A coleta de dados foi realizada a partir de gravação de vídeo dos encontros presenciais, registros no ambiente virtual e registros no Geogebra obtidos a partir das atividades realizadas pelos participantes da pesquisa. Para o desenvolvimento da ação de formação e análise dos dados, nos orientamos pelos estudos sobre o ciclo de ações e a espiral de aprendizagem de José Armando Valente e a abordagem construcionista de Seymour Papert, que constituíram o referencial teórico desta pesquisa. Os dados foram analisados observando estratégias e dificuldades dos professores na realização das atividades. Foram analisados os dados de dois participantes da pesquisa e a partir da análise dos dados pode-se afirmar que houve indícios de (re)construção de conhecimentos sobre funções. Os dois participantes reconstruíram conhecimentos relacionados à representação gráfica da função polinomial de 1º grau (relação entre coeficientes da função e a inclinação da reta em relação ao eixo das abscissas), e à representação gráfica da função seno (relação entre coeficientes da função e a amplitude da curva senoidal – se comparada a uma onda). |
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ASPECTOS DA PRÁTICA PROFISSIONAL DE DUAS PROFESSORAS QUE ENSINAM MATEMÁTICA E ANALISAM PRODUÇÕES ESCRITAS |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/02/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Jhenifer dos Santos Silva
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Banca |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcio Antonio da Silva
- Viviane Cristina Almada Oliveira
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Resumo |
O objetivo deste trabalho é investigar aspectos das práticas profissionais de duas professoras que ensinam Matemática e que analisam produções escritas de alunos. Por meio de uma abordagem qualitativa de pesquisa, tomamos como fundamentação teóricometodológica o Modelo dos Campos Semânticos e alguns procedimentos da História Oral. Nossos dados foram produzidos em reuniões semanais (momentos de diálogos) com as duas professoras no local de trabalho de uma delas, gravados em áudio e vídeo e, posteriormente, transcritos e textualizados. Nossos textos, chamados de encontros, foram construídos por meio de diálogos com teses e dissertações que tratam da prática profissional do professor de Matemática; textualizações de entrevistas com professores de Matemática; filmes que problematizam vidas de professores; literatura ficcional. A estética da dissertação foi construída em nove encontros não totalizantes, mas que demarcam aspectos das práticas profissionais dessas duas professoras. Cada um dos encontros mostra quão particulares e únicas são as práticas profissionais dessas professoras, práticas que sofrem interferências diretas de suas experiências de vida. Algumas demarcações que podemos destacar dessas duas professoras são os aspectos de interesse pelos alunos, o modo de se relacionar com os colegas de trabalho, segurança em lidar com demandas da sala de aula e repertório para elaborar e buscar atividades para o trabalho com os alunos. |
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A SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EM MATO GROSSO DO SUL: Três caricaturas e muitas histórias |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/02/2016 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Fernando Guedes Cury
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcio Antonio da Silva
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta pesquisa teve por objetivo compreender o processo de criação e atuação da Sociedade Brasileira de Educação Matemática do estado de Mato Grosso do Sul (SBEM-MS), em seus movimentos de (des)articulação com a formação/prática de professores de Matemática. Para isso, o posicionamento historiográfico adotado refere-se ao estudo do homem no tempo vivendo em comunidade e entende-se por História o diálogo entre o passado e o presente em que o historiador, estando no presente, faz questionamentos para a construção de um passado. Esta pesquisa é de caráter qualitativo e tem como metodologia a História Oral que objetiva a construção intencional de fontes historiográficas mediante situações de entrevista. Para constituir o cenário de criação e atuação dessa sociedade, essa investigação se baseou em relatos de pessoas que vivenciaram esse processo, juntamente com fontes documentais escritas disponíveis em acervos pessoais e do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática. As análises realizadas resultaram do movimento desta pesquisadora em observar as diferentes histórias sobre a constituição da SBEM-MS, a partir dos registros escritos e orais mobilizados na pesquisa, dando forma a três histórias singulares desta sociedade elaboradas com inspiração na ideia de caricaturas: uma SBEM-MS ativa e organizada que evidencia as diversas ações e parcerias da Sociedade ao longo de todos esses anos, uma SBEM-MS estruturada a partir do seu valor e de práticas simbólicas evidenciando uma Sociedade sustentada pela força contida em seu nome, mas que, efetivamente, não promovia diversas e contínuas ações e uma SBEM-MS possível que tenta mostrar pontos de avanços, parada e, muitas vezes, retrocessos devido a questões políticas ou burocráticas envolvendo a Sociedade. Com esses três exercícios aliados às outras narrativas disponibilizadas no trabalho, essa pesquisa cumpre um compromisso de discutir a importância da multiplicidade de histórias existentes sobre determinada nomenclatura à medida que evidencia a cada um desses exercícios os perigos de uma única história. Este estudo pretende contribuir para a compreensão de como a SBEM-MS vem sendo pensada/efetivada no estado e de como esta tem mobilizado discussões em torno da formação de professores e contribuído para a articulação de uma comunidade de educadores matemáticos no estado. |
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Reflexões sobre a prática docente de um professor de Matemática a partir da pesquisa colaborativa |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/10/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina
- Patricia Sandalo Pereira
- Renata Prenstteter Gama
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Resumo |
Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, em nível de mestrado, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), atrelada ao grupo de pesquisa Formação e Educação Matemática - FORMEM e ao projeto em rede vinculado ao Programa Observatório da Educação - OBEDUC/CAPES. Com vistas à formação continuada do professor de Matemática para a Educação Básica, esta pesquisa tem como finalidade compreender o processo reflexivo de um professor de Matemática sobre a sua prática docente no âmbito de sala de aula a partir da pesquisa colaborativa. Temos como questão norteadora: Como a pesquisa colaborativa possibilita compreender o processo reflexivo de um professor de Matemática sobre a sua prática docente a partir da espiral reflexiva ampliada? Como referencial teórico e metodológico, utilizamos a pesquisa colaborativa, fundamentada em Ibiapina (2008), que busca fortalecer o diálogo entre a universidade e a escola, possibilitando aos professores da Educação Básica repensar as suas práticas pedagógicas nas aulas de Matemática. A pesquisa foi desenvolvida em uma Escola Estadual com alunos do primeiro ano do Ensino Médio. Como instrumentos para coleta de dados, desenvolvemos a espiral reflexiva ampliada, que possui, como procedimentos, os planejamentos das aulas, a aplicação da aula na escola, as entrevistas, as sessões reflexivas, o novo planejamento, a nova aplicação da aula, a nova entrevista e a nova sessão reflexiva. Dessa forma, concluímos que a pesquisa colaborativa orientada pelos procedimentos metodológicos da espiral reflexiva ampliada cria oportunidades de reflexão em um processo formativo por meio das significações e ressignificações mediadas pela construção da prática docente dos professores. |
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Um estudo de representação de funções numa perspectiva de articulação entre Matemática e Física |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/07/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luiz Carlos Pais
- Marilena Bittar
- Shirley Takeco Gobara
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Resumo |
A proposta do trabalho foi analisar estratégias e dificuldades de mobilização e
interpretação de registros diante de situações-problema que inter-relacionaram
Matemática e Física. Pautados pela Teoria das Situações Didáticas e Teoria de
Registro de Representações Semióticas, foi elaborada uma sequência didática
sobre conteúdos de função afim e movimento uniforme. Desenvolveu-se a
sequência em um primeiro ano do ensino básico/técnico de um Instituto Federal
de Educação e analisaram-se produções escritas e áudios em atividades
propostas, numa sala de aula do cotidiano escolar. Nesse ambiente, estudantes
interagiram com vários registros de representação semiótica. Nas
experimentações, foram exploradas atividades de cinemática, num circuito
aberto, para análise de posições em função do tempo, e foram observadas
algumas relações entre elementos da função afim e seus correspondentes no
movimento uniforme. Por fim, analisou-se a mobilização de registros
matemáticos por esses alunos, diante das atividades propostas. Observou-se
que os estudantes encontraram dificuldades, particularmente, com relação ao
registro algébrico. Verificou-se, também, que houve contribuições importantes
da multiplicidade de registros. O mesmo questionamento, anexado a registros
diferentes, esteve associado a quantitativos díspares de respostas corretas.
Considerou-se que a diversidade de registros favorece novas produções
corretas. Por fim, a expectativa é que esta pesquisa possa contribuir com
estudos sobre registros de representação semiótica para aprendizagem do
conceito de função afim e movimento uniforme, em nível de ensino médio, na
articulação entre as disciplinas de Física e Matemática. |
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Uma discussão de discussões de professores que ensinam Matemática em um grupo de trabalho |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/05/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcio Antonio da Silva
- Romulo Campos Lins
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Resumo |
O objetivo deste trabalho é investigar discussões de professores que ensinam matemática em um grupo de trabalho que analisa produções escritas em matemática. Ao investigar discussões, proponho uma discussão, por meio de uma análise qualitativa. Meus dados foram produzidos por meio de gravações de vídeos e áudios, em oito encontros do grupo de trabalho. Apresento algumas discussões da Análise da Produção Escrita (APE) e do Modelo dos Campos Semânticos (MCS), que atravessaram todos os processos da pesquisa. O grupo de trabalho como espaço formativo se apresenta como uma possibilidade para a formação (inicial e em serviço) de professores que ensinam matemática. As discussões realizadas pelos professores são na direção de um refinamento de seus olhares para as produções de seus alunos, de como construir atitudes que tomam como ponto de partida os processos de produções de significados dos alunos para um desenvolvimento de suas práticas profissionais. |
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Narrativas de uma professora de Matemática: Uma construção de significados sobre avaliação |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/05/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Deise Maria Xavier de Barros Souza
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Banca |
- Gelsa Knijnik
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Marcio Antonio da Silva
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Resumo |
Esta pesquisa discute práticas avaliativas consideradas como instrumentos que se
impõem nas interações em sala de aula entre uma professora de Matemática e seus
alunos. O estudo objetiva descrever e analisar práticas avaliativas de uma
professora de Matemática e destacar possíveis implicações decorrentes dessas
práticas na constituição dos sujeitos envolvidos: professora e alunos. A partir desse
movimento, buscar por outras possíveis regras de produção de subjetividades que
podem ser movimentadas no espaço social da sala de aula por meio de uma prática
avaliativa. O caminho de construção da pesquisa buscou inspiração nas
metodologias de pesquisas pós-críticas, articulando entrevistas narrativas a um
exercício-movimento na análise de discurso de inspiração foucaultiana. As
entrevistas narrativas foram gravadas, transcritas, textualizadas e apresentadas à
professora para, a partir desse ponto, serem descritas e analisadas. As ferramentas
teóricas utilizadas nas análises compõem-se de um exercício de aproximação e
distanciamento com teóricos pós-críticos e pesquisadores da avaliação escolar,
buscando uma interlocução com o pensamento de Michel Foucault, para
problematizar a produção de sujeitos no espaço da sala de aula, tendo como objeto
a avaliação da aprendizagem. O jogo narrativo de enunciações construídas na
pesquisa situa a avaliação em um nível diferente daqueles que se propõe no
discurso pedagógico, inscrevendo-a como: a) uma prática de diferenciação social; b)
uma prática pedagógica para a formação de um sujeito avaliador na sala de aula; c)
uma ferramenta para tornar visíveis os que aprendem e os que não aprendem na
escola; d) uma técnica de individualização e um procedimento totalizante para a
formação de indivíduos; e) um mecanismo de sujeição e docilidade de alunos e
professores; f) uma realidade-referência da ação escolar.
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Currículos de Matemática no Ensino Médio: Significados que professores atribuem a uma Trajetória Hipotética de Aprendizagem desenvolvida à luz da Educação Matemática Crítica |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/05/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Júlio César Gomes de Oliveira
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Banca |
- Célia Maria Carolino Pires
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcio Antonio da Silva
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Resumo |
Esta pesquisa foi desenvolvida na linha de Formação de Professores do Programa
de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal do Mato
Grosso do Sul (UFMS). Teve por objetivo investigar significados que professores de
Matemática do Ensino Médio atribuem a uma proposta desenvolvida à luz da
Educação Matemática Crítica (EMC), ao se engajarem no desenvolvimento,
aplicação e avaliação de uma Trajetória Hipotética de Aprendizagem (THA) de
Medidas Estatísticas. Trata-se de um estudo de cunho estritamente qualitativo, no
qual, para a produção dos dados, recorremos à: entrevistas, filmagens e observação
de aulas de duas professoras que se engajaram no desenvolvimento da proposta de
ensino. Para nossas análises, nos inspiramos em alguns pressupostos da análise de
vídeo, proposta por Powell, Francisco e Maher (2004). A pesquisa possui como base
teórica discussões acerca do que vem a ser significado na perspectiva dos Estudos
Culturais. Apresenta, ainda, algumas reflexões quanto aos pressupostos da EMC,
além disso, adotamos, para a formulação da nossa proposta de ensino, a concepção
de Trajetória Hipotética de Aprendizagem de Martin Simon (1995). Construímos, a
partir das análises dos eventos críticos das professoras, três códigos, enfatizando a
relação das docentes com a proposta de ensino, quais sejam: (i) preocupação com o
tempo, (ii) valorização das técnicas e (iii) estranhamento. Por intermédio deles,
inferimos que as professoras atribuíram alguns significados para a proposta
desenvolvida à luz da EMC, a saber: é uma atividade estranha, que incomoda, que
gera angústia, que estressa, que necessita de vários conhecimentos para ser
realizada. Este estudo aponta para dois grandes e importantes fatores que estariam
relacionados com a produção destes significados, quais sejam: a formação do
professor que, em geral, diverge do que propõe a EMC e a demanda da organização
curricular proposta para o Ensino Médio, que segue um modelo enciclopédico em
relação aos conteúdos. Concluímos, então, que é preciso pensar em novas
possibilidades para formar o professor, assim como apresentar uma nova maneira
de organizar o currículo prescrito, quando consideramos o desenvolvimento de
trabalhos na perspectiva da EMC. |
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Singularidades entre princípios e práticas no processo de apropriação sobre Atividade de Ensino |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/04/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Neusa Maria Marques de Souza
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Flávia Dias de Souza
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcio Antonio da Silva
- Neusa Maria Marques de Souza
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Resumo |
A presente pesquisa teve por objetivo investigar aspectos potencializadores da apropriação do conhecimento sobre atividade de ensino, emanados dos princípios e práticas de uma proposta de formação de professores no ambiente escolar. A base teórica para tal investigação sustenta-se nos pressupostos da teoria Histórico-Cultural, com destaque para a Teoria da Atividade. A coleta de dados se fez junto a um grupo formado por um professor da educação básica, um professor da universidade e alunos do curso de licenciatura em matemática, constituído em atendimento ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Os dados coletados no percurso investigativo ocorreram por meio de questionários, entrevistas, análise de portfólio e e-mails. A análise documental baseou-se no decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009, que instituiu a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica e estabeleceu os princípios dessa formação. O estudo das práticas de formação do grupo foi organizado por cenas que compõem episódios e conduzem à identificação de elementos considerados estruturantes do processo, destacando-se o aspecto de formar coletivamente. As investigações apontam que os princípios estabelecidos pelo decreto e as falas dos integrantes do grupo mostram a intenção de melhorar a qualidade da formação inicial e contínua dos professores. Entretanto, as evidências revelam uma formação em que ações e reflexões são pontuais, acontecem para cumprimento do programa e se findam nos limites do saber fazer. Desconsideram-se elementos essenciais e necessários para a formação, como estudos teóricos, discussões coletivas sobre propostas de ensino, ações de planejamento e elaboração conjunta como mediadores das atividades de ensino a serem desenvolvidas. As ações individuais não se constituem como meio de interações e objeto mediador dos integrantes do grupo no movimento formativo ou como princípios que levem o formando a entender a educação como atividade humana e a atividade pedagógica do professor como propulsora do desenvolvimento humano. O Planejamento conjunto escola-universidade, com olhar para tal perspectiva, materializou-se como propósito a partir da divulgação dos resultados da pesquisa. |
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Reflexões e interações de um Professor da Educação básica em um Projeto Colaborativo |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/03/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Juliana Ferreira de Sousa Pardim
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Banca |
- Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina
- Neusa Maria Marques de Souza
- Patricia Sandalo Pereira
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Resumo |
O presente trabalho foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, nível de mestrado, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O objeto de estudo desta dissertação é a Formação Continuada de Professores de Matemática. Esta pesquisa faz parte do projeto em rede vinculado ao Programa Observatório da Educação, que tem a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS como instituição sede. O objetivo foi analisar os movimentos reflexivos de um professor acerca da sua prática, quando participa de ciclos de estudos colaborativos, visando responder à seguinte questão: Como a participação de um professor em ciclos de estudos colaborativos pode levá-lo a movimentos reflexivos sobre a sua prática? Para tanto, utilizamos como referenciais teóricos Fiorentini (2008, 2009, 2013a), Ibiapina (2008a), Boavida e Ponte (2002), Zeichner (1993, 2008) e Alarcão (2003). Adotamos uma abordagem qualitativa de pesquisa e a metodologia foi baseada nos pressupostos da pesquisa colaborativa. Como procedimentos metodológicos, utilizamos os ciclos de estudos colaborativos, os registros reflexivos, as entrevistas narrativas, a autobiografia e as transcrições dos vídeos das reuniões do grupo. Diante dos dados produzidos, compreendemos que os ciclos de estudos colaborativos proporcionaram ao professor importantes movimentos de reflexão acerca da sua prática, pois favoreceram as interações, os diálogos e as negociações dos desafios vividos por eles em sala de aula, bem como propiciaram todos os demais procedimentos para esta pesquisa. Esperamos que os resultados apresentados possam subsidiar novas propostas de formação continuada de professores de Matemática. |
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A mentoria na formação de professores que ensinavam Matemática: Uma instituição, diversas experiências na Campo Grande/MS de 1980 e 1990 |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/03/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Viviane Ramos Gomes Gaspar
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Banca |
- Heloísa da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Essa pesquisa constitui-se no campo da História da Educação Matemática e se estrutura de
modo a compreender o cenário acerca do exercício de uma formação, específica, por prática
de mentoria a professores do Ensino Primário em uma instituição privada de Campo
Grande/MS nas décadas de 1980 a 1990. Buscamos contribuir, por meio desse estudo, com as
investigações referentes à formação de professores que ensinam e/ou ensinavam Matemática
no país. Para tanto, nos baseamos em estudos sobre como a formação de professores vem
sendo abordada, em teorias historiográficas voltadas para a desconstrução da ideia de verdade
e na história oral como metodologia de pesquisa qualitativa que tem o foco, principal, na
criação intencional de fontes historiográficas a partir de situações de entrevista. Este trabalho
partiu de alguns indícios dos relatos de vivências de professores que, ao chegarem em uma
instituição de ensino privada, no Colégio Batista Sul-Mato-Grossense, sendo iniciantes na
carreira docente ou não, passavam por situações de acompanhamento em sua prática, sendo
orientados pela coordenação/direção ou por professores mais “experientes” dessa instituição,
o que chamamos aqui de prática de mentoria. Assim, a partir das fontes orais e escritas,
buscamos caracterizar a mentoria, principalmente com relação ao ensino de Matemática, por
meio de dois movimentos analíticos distintos que evidenciaram alterações na postura dessa
pesquisadora, passando pela busca de um olhar sobre a temática “relações de poder”. O
primeiro deles discute a mentoria focando uma perspectiva de discurso pautado em um poder
central, que vem de “cima para baixo” e o segundo busca articular discursos e contra
discursos sobre a prática de mentoria evidenciando linhas de forças multidirecionais. Como
nos múltiplos discursos sobre as mentorias no Colégio Batista, haviam relações estabelecidas
entre professor, aluno, supervisor e diretor. Cada qual exercia seu papel de modo a legitimar
ou não as ações um do outro. |
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O uso da Lousa Digital e um estudo sobre a circunferência com alunos do 3º ano do Ensino Médio |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/03/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Marilena Bittar
- Nielce Meneguelo Lobo da Costa
- Suely Scherer
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Resumo |
Esta pesquisa teve por objetivo identificar e analisar contribuições do uso da Lousa Digital em um estudo sobre circunferências com uma turma de alunos do 3º ano do Ensino Médio. Para alcançar o objetivo proposto, foi elaborada, desenvolvida e analisada uma proposta de atividades, desenvolvida em dois encontros de cem minutos cada um, a partir da construção de um smile com o uso da Lousa Digital e do software Geogebra. No primeiro momento, o objetivo foi identificar a relação entre a representação geométrica das circunferências presentes na composição do smile e as suas equações, enquanto que, no segundo momento, o objetivo foi estabelecer relações entre a equação de uma circunferência e a sua representação geométrica. O referencial teórico adotado foi o ciclo de ações e a espiral de aprendizagem de José Armando Valente e os estudos sobre aprendizagem cooperativa de Suely Scherer. Consideramos que o uso da Lousa Digital contribuiu para que os alunos pudessem vivenciar o ciclo de ações e a espiral de aprendizagem ao interagirem com o software Geogebra e com os colegas de turma, em uma abordagem construcionista. A Lousa Digital, portanto, se constituiu uma tecnologia que contribuiu para a interação entre os alunos, pois favoreceu o envolvimento destes em uma produção comum, em que as proposições individuais foram constituindo uma produção coletiva, em um processo de interação. |
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Possibilidades e Limites de uma Prática Reflexiva para a Integração da Tecnologia no Ensino da Matemática |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/03/2015 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Marcio Antonio da Silva
- Maria Aparecida Silva Cruz
- Marilena Bittar
- Nielce Meneguelo Lobo da Costa
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Resumo |
O objetivo principal dessa pesquisa foi identificar e analisar, em um processo de formação continuada, fatores que podem desencadear e limitar a prática reflexiva de um professor de matemática que busca a integração de tecnologias em sua prática pedagógica. Para fundamentar a discussão acerca da formação de professores, trabalhamos com Fiorentini et al., Garcia, Imbernón, Mizukami e Nóvoa. A partir das ideias de Schön sobre a Epistemologia da Prática Reflexiva, nosso objeto de investigação centrou-se na prática pedagógica de um professor para a integração de tecnologias. Estudos de pesquisadores da área da Educação Matemática, como Bittar, Lobo da Costa e Kenski, forneceram a base teórica para as discussões sobre tecnologias. Nesta pesquisa, privilegiaram-se aspectos de uma abordagem qualitativa para a coleta de dados, feita por gravação em áudio dos encontros, gravação em vídeo das aulas práticas do professor, observação, notas de campo e aplicação de entrevistas semiestruturadas e questionário. Para a análise dos dados de vídeo, foi utilizado o modelo proposto por Powell, Francisco e Maher. As análises revelaram a necessidade de articular, aos processos de formação de professores, propostas para a implementação de uma prática pedagógica reflexiva no âmbito escolar. A falta de tempo para preparação das aulas, carências no conhecimento técnico necessário para compreender o funcionamento (ou falta deste) de softwares nos computadores, a dificuldade em agendar a sala de tecnologia educacional e a necessidade de aperfeiçoamento profissional repercutem sobre a decisão do professor em buscar a integração de tecnologias ao ensino. A pesquisa evidenciou que a epistemologia do professor e a preocupação com o currículo que norteia a prática pedagógica apresentam-se como dificuldades à reflexão do profissional. Com a pesquisa, buscamos promover um espaço de reflexão para um professor que convive em um espaço escolar burocrático que pouco o encoraja a tornar-se um profissional reflexivo e buscar mudanças para o sistema de ensino. Por fim, a proposta de formação desta pesquisa criou condições que possibilitaram ao professor analisar e refletir acerca da própria prática e desenvolver atitudes reflexivas, bem como autonomia para criar condições e determinar novas soluções a partir de problemas que emergiram do conflito com a burocracia escolar. |
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