A MATEMÁTICA DO ENSINO DE FRAÇÕES NA COLEÇÃO 'MATEMÁTICA, METODOLOGIA E COMPLEMENTOS' DE RUY MADSEN BARBOSA (1966). |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/02/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Sales
- Denise Medina de Almeida França
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Kesia Caroline Ramires Neves
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Resumo |
Esta dissertação tem como objetivo identificar elementos da matemática do ensino de frações na coleção de manuais “Matemática, Metodologia e Complementos para professores primários” de Ruy Madsen Barbosa publicadas no ano de 1966. Delimitamos um período para este estudo, a saber: 1960 a 1970. Esta demarcação se deve pela criação da Leis de Diretrizes e Bases da Educação de 1961 e um ano anterior à unificação do ensino primário em ensino de 1º grau pela Lei Nº. 5.692 de 1971, ambos considerados marcos importantes da história da educação brasileira. Os estudos foram conduzidos pelos seguintes questionamentos: Que orientações foram veiculadas, na coleção “Matemática, Metodologia e Complementos para professores primários” de Ruy Madsen Barbosa (1966), relativos ao ensino de frações? O referencial teórico-metodológico está embasado na perspectiva sócio-histórica, considerando elementos como: História da Educação Matemática (COSTA, 2017); saber a ensinar e saber para ensinar (HOFSTETTER e SCHNEUWLY, 2017); matemática a ensinar e matemática para ensinar (VALENTE, 2017); e matemática do ensino (MORAIS; BERTINI; VALENTE, 2020). A coleta de fontes foi realizada no Repositório Institucional da Universidade Federal de Santa Catarina na página do Grupo de Pesquisa em História da Educação Matemática (Ghemat/Brasil). Após uma assepsia das fontes encontradas, selecionamos a coleção “Matemática, Metodologia e Complementos para professores primários”, publicada no ano de 1966, por Ruy Madsen Barbosa, contendo três manuais destinados à formação de professores. Foram consideradas como categorias de análise: saber a ensinar, saber para ensinar, sequência, graduação, significado, dispositivos didáticos e exercícios e problemas. A partir dos estudos realizados, é possível inferir que, nos livros analisados, o ensino de frações parte do concreto para o abstrato, utilizando materiais manipuláveis; os números fracionários eram apresentados anterior ao conteúdo de números decimais; os manuais apresentam uma linguagem matemática bem definida, no sentido de uma linguagem utilizando símbolos, definições, etc., utilizando a teoria dos conjuntos; ênfase nas frações equivalentes para o ensino das operações; os exercícios e problemas com características de repetição, entre outros pontos que discutimos durante a elaboração desta dissertação. |
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MÚLTIPLOS CENÁRIOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM MATO GROSSO DO SUL A PARTIR DE NARRATIVAS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA. |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/02/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Carla Regina Mariano da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Vicente Marafioti Garnica
- Carla Regina Mariano da Silva
- Katia Guerchi Gonzales
- Thiago Donda Rodrigues
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O que pode a Educação de Jovens e Adultos em Mato Grosso do Sul? Neste trabalho, produzimos uma história da Educação de Jovens e Adultos de Mato Grosso do Sul, do ponto de vista dos professores de Matemática da modalidade. Com essa questão de pesquisa investigamos múltiplos cenários das escolas da EJA no estado e conversamos com 12 professores que lecionaram na modalidade no ano de 2020, em 12 municípios distintos. Buscamos evidenciar as particularidades, os desafios, a realidade, o cotidiano da escola da EJA. Pautamos a pesquisa na produção de narrativas tendo como metodologia a História Oral. Uma metodologia democrática, que motiva o diálogo e a colaboração dos sujeitos, valorizando as experiências, memórias, identidades e subjetividades. As narrativas dos professores direcionaram nosso olhar para como essa escola tão própria opera, para seu modo de organização, para aquilo que também pode acontecer no entre, subvertendo algumas regras propostas pelas normatizações, performando táticas mobilizadas por professores em suas atividades profissionais diárias. Os professores nos contaram sobre as relações intergeracionais, as marcações do tempo na escola, a juvenização dos estudantes da modalidade, as aulas de Matemática, os Processos de Exclusão, os saberes das experiências e a relação existente entre a oferta de cursos da EJA e Exames de Certificação. Ao olhar para as narrativas notamos que a escola se constitui meio a singularidades determinadas por características econômicas, sociais e culturais de cada região, produzindo tantas EJAs nos diferentes lugares do estado. Entendemos que as discussões não se encerram com a escrita da dissertação, visto que muitas perguntas ficaram ainda em suspensão, e continuamos perguntando: o que podem outras histórias da Educação de Jovens e Adultos em Mato Grosso do Sul? |
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Narrativas autobiográficas do percurso formativo de egressos da Licenciatura em Matemática da UFMS/CPTL |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/01/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Patricia Sandalo Pereira
- SUSIMEIRE VIVIEN ROSOTTI DE ANDRADE
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Resumo |
Este estudo está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, nível de mestrado, do Instituto de Matemática (INMA) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), junto à linha de pesquisa “Formação de Professores e Currículo” e atrelado ao Grupo de Pesquisa Formação e Educação Matemática (FORMEM). Com vistas aos processos formativos, a pesquisa teve, como objetivo, compreender os percursos formativos de professores egressos da Licenciatura em Matemática da UFMS/Campus de Três Lagoas (CPTL), durante o processo de se tornar professor de Matemática, bem como conhecer o perfil dos egressos e investigar suas trajetórias pessoais e profissionais. O estudo buscou responder a seguinte questão de pesquisa: Como se dá o percurso formativo de professores egressos da Licenciatura em Matemática da UFMS/CPTL? Para tanto, adotamos um referencial teórico que contempla a discussão sobre os aspectos históricos e sociais que perpassam a formação de professores no Brasil e, em meio a esse movimento, buscamos também dialogar com as especificidades que fazem parte da formação e atuação de professores de Matemática. Como referenciais metodológicos, utilizamos a abordagem da pesquisa (auto)biográfica, subsidiada pela produção de narrativas autobiográficas. Diante do contexto de pandemia da COVID-19, os dados desta pesquisa foram produzidos com 6 (seis) professores egressos, inspirados pela técnica das entrevistas narrativas autobiográficas, com base em Schütze (2013), e analisados sob a perspectiva da leitura metafórica em três tempos: Tempo I: Pré-análise / leitura cruzada; Tempo II: Leitura temática - unidades temáticas de análise e Tempo III: Leitura interpretativa-compreensiva do corpus, denominada por Souza (2006; 2014) como análise compreensiva-interpretativa. Na presente pesquisa, o Tempo I configurou-se como o momento de leitura das entrevistas narrativas autobiográficas de cada professor egresso, a fim de construir o perfil autobiográfico do grupo. Em seguida, no Tempo II, foi realizada a análise temática, a partir das singularidades e particularidades individuais e coletivas de cada história, assim, foram emergindo das falas as unidades temáticas de análise, sejam elas: continuum formativo; teoria e prática; matemáticas, contextos e cenas; início de carreira; identidade profissional; relação universidade e escola; o contexto pandemia e o trabalho docente. Por fim, no Tempo III, propomos um (re)agrupamento das regularidades e não regularidades presentes em cada narrativa autobiográfica. Os resultados demarcam a pluralidade de experiências narradas, que imprimem marcas significativas e evidenciam a singularidade e a subjetividade de cada indivíduo. Em destaque ao período de pandemia, os depoimentos dos professores apontam para a complexidade em atuar frente a um contexto em que eles não foram preparados. Por isso, enfrentaram (e seguem enfrentando) desafios com relação ao ensino de Matemática e à formação de professores; à precarização e desvalorização do trabalho docente no Brasil; às desigualdades sociais refletidas nas condições de acesso ao ensino na modalidade remota; bem como fragilidades no que tange à organização e à gestão escolar. O estudo também sinaliza a necessidade de reflexão sobre o percurso formativo de professores, como forma de criação de espaços de diálogo, uma vez que a reflexão engendra uma potência de transformação de realidade no sujeito que narra. |
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Compreensões sobre Atendimento Educacional Especializado para alunos com deficiência visual no contexto da Educação (Matemática) Inclusiva em Campo Grande/MS |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/12/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Agnaldo da Conceição Esquincalha
- Ana Maria Martensen Roland Kaleff
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
Esta pesquisa teve como objetivo compreender como se configura o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com deficiência visual no contexto da Educação Matemática Inclusiva em Campo Grande/MS. A metodologia utilizada para realização desse trabalho foi de cunho etnográfico, pois nos apropriamos de alguns elementos da Etnografia, como observação participante, entrevistas, caderneta de registros. Toda a fase de observação se deu em uma escola da Rede Estadual de Ensino (REE), em Campo Grande, nessa unidade há uma Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), onde é oferecido o AEE a alunos com deficiência visual e, grande parte deles, estuda em outra escola, também pertencente à REE, o Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos (CEEJA). Por meio das análises é possível compreender que a Matemática Escolar está presente no AEE e, por meio de recursos e materiais adaptados pelo professor especializado que lá atua, os alunos com deficiência visual têm conseguido permanecer no ensino comum. Foi possível entender também como se dá a formação continuada desse profissional e observar como são diversas as formações iniciais. Contudo, há de se pensar que em cada SRM existe uma realidade diferente à que foi observada ao longo da presente pesquisa. Assim, nosso intuito é poder contribuir cada vez mais com o trabalho dos professores que atuam na Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. |
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Educação Matemática no movimento da Educação do Campo: percepções de educadorxs sobre o fazer pedagógico com educandxs camponesxs |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/12/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Fernando Helder Cassimiro da Silva
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Banca |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Fernando Luís Pereira Fernandes
- Marcos Lübeck
- Thiago Donda Rodrigues
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O trabalho intitulado “Educação Matemática no movimento da Educação do Campo: percepções de educadorxs sobre o fazer pedagógico com educandxs camponesxs” é uma pesquisa qualitativa, com aproximação da pesquisa de caráter tipo etnográfico, na qual foram utilizados os métodos de questionário e entrevistas intensivas, com o objetivo geral de investigar percepções e crenças crítico-educativas dxs educadorxs de Matemática que atendem educandxs campesinxs ao abordar em suas aulas saberes camponeses (etnomatemáticas), questões sociais e uma formação crítica. A pesquisa foi realizada na extensão de uma escola estadual do município de Paranaíba/MS, localizada em um distrito da cidade, distante 35 km da área urbana; atende educandxs do campo no Ensino Médio. Foi feito um questionário sobre duas fichas de trabalhos e entrevistas intensivas com quatros docentes, todxs formadxs em licenciatura plena em Matemática; possuem alguma formação acadêmica na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e de alguma forma foram docentes de estudantes do campo no Ensino Médio nesta cidade. Além disso, foi construída uma teorização que se apropria das ideias defendidas por Ubiratan D'Ambrosio, Paulo Freire, Miguel G. Arroyo, e outros pesquisadores nessa vertente. Após a pesquisa ponderamos que as aulas e os materiais de Matemática usados com xs educandxs do campo são os mesmos ou apresentam pouquíssimas diferenças em relação aos utilizados com xs educandxs urbanos; ou seja, ocorrem invisibilidades e apagamentos de outros saberes pela valorização única da Matemática Escolar. A pesquisa mostra que xs educandxs utilizam várias Ticas de Matema as quais podem ser mobilizadas em sala de aula pelas atividades de ensino. São apresentadas e bem acolhidas pelxs educadorxs colaboradorxs duas fichas de trabalhos que abordam valorizações e reconhecimentos de outros saberes e problemas sociais, sem exclusões e apagamentos de saberes em busca de uma formação crítica para a construção de um mundo outro, feliz e em paz que cuide da natureza. |
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A TRAJETÓRIA HIPOTÉTICA DA APRENDIZAGEM E A MODELAGEM MATEMÁTICA: possibilidades e desafios. |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/12/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- GUILHERME DAS NEVES MATOS
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Banca |
- Claudia Carreira da Rosa
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Sonner Arfux Figueiredo
- Vanilda Alves da Silva
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Resumo |
O planejamento das aulas de um professor é um dos fatores primordiais para que este faça um trabalho coeso. Tal planejamento pode ser considerado como uma trajetória hipotética, onde o professor traça um caminho visando que seus alunos aprendam os conteúdos. Para conseguir que a aprendizagem aconteça, o professor estabelece estratégias de ensino e, em geral, quando essas estratégias são diferenciadas, existe a possibilidade do profissional refletir sobre sua prática, mesmo antes dela acontecer, pois esta reflexão começará a partir da sua trajetória hipotética. Nessa pesquisa utilizamos a Modelagem Matemática como uma estratégia de ensino que possibilita a reflexão do professor ao contextualizar conteúdos envolvendo situações reais, de forma que ao fazer seu planejamento, trace sua Trajetória Hipotética da Aprendizagem, elaborando tarefas que podem ser reformuladas conforme o desenvolvimento da aula. Neste sentido, o objetivo geral dessa pesquisa, é estudar a teoria da Trajetória Hipotética da Aprendizagem com o uso da Modelagem Matemática para compreender as modificações e encaminhamentos que podem surgir em um planejamento, contribuindo para que o professor reflita sobre sua prática, podendo assim buscar por uma melhoria no processo de aprendizagem. Por sua vez, os objetivos específicos são (1) Apresentar situações reais para desenvolver atividades em um curso de Matemática Elementar; (2) Realizar um planejamento inicial e reavaliá-lo no decorrer e final das atividades e, por fim, (3) Avaliar como a reformulação e a reflexão de um planejamento podem aprimorar uma aula. Na busca dos objetivos, desenvolvemos dois planejamentos, visando o ensino de Matemática básica em um curso de forma remota, com ênfase em Modelagem Matemática e então analisamos os planejamentos e suas respectivas alterações no decorrer do curso. Percebemos que oportunizar ao professor meios de análise da sua prática enquanto ela acontece, pode fazer diferença nos encaminhamentos dados, oportunizar ao mesmo adaptar ou criar novas ações quando necessário e, consequentemente, impactar na aprendizagem. |
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AVALIAÇOES E SEUS ATRAVESSAMENTOS EM PRÁTICAS PROFISSIONAIS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/08/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Leonor Fernanda Volpato de Moraes
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Cleyton Hércules Gontijo
- Jader Otavio Dalto
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo deste trabalho é investigar como as avaliações atravessam práticas profissionais de professores que ensinam matemática no Ensino Fundamental. Analisamos como professores lidam com avaliações externas, avaliação da aprendizagem e avaliação da aprendizagem em tempos de pandemia, em suas práticas profissionais. Por meio de entrevistas realizadas com quatro professores de matemática, em três momentos, produzimos leituras e discussões a fim de analisar efeitos, práticas, processos e atravessamentos de avaliações no dia a dia de professores que ensinam matemática. A pesquisa é de natureza qualitativa e os pressupostos teórico-metodológicos são o Modelo dos Campos Semânticos (MCS) e a História Oral (HO). Nossas principais considerações, que foram produzidas ao longo de nossas travessias, por meio das textualizações das entrevistas que realizamos e de nossas discussões a respeito de avaliações escolares, são: a) efeitos de avaliações externas que controlam, moldam e direcionam a prática político-pedagógica do professor; b) em poucas possibilidades de interações entre professor e alunos, durante os meses de ensino remoto, o que acarretou em uma avaliação basicamente burocrática e que oferecia poucas potencialidades para regular processos de ensino e de aprendizagem. Educar matematicamente alunos da Educação Básica em tempos de pandemia foi algo desafiador para os professores, com demandas e urgências imediatas sem muito tempo para planejamentos. As avaliações ocuparam um espaço importante e intrigante nas práticas profissionais desses professores que ensinam matemática.
Palavras-chave: Avaliações externas. Avaliações da Aprendizagem. Avaliações em tempos de Pandemia. Professores de matemática. Modelo dos Campos Semânticos. História Oral.
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SABERES PARA ENSINAR GEOMETRIA NO ENSINO PRIMÁRIO: um estudo sobre manuais escolares produzidos por Theobaldo Miranda Santos |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/06/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Denise Medina de Almeida França
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar, sob a perspectiva histórica, os possíveis saberes para ensinar geometria no ensino primário brasileiro presentes em manuais escolares produzidos pelo educador Theobaldo Miranda Santos no período de 1946 a 1960. Esse intervalo compreende a publicação da Lei Orgânica do Ensino Normal de 1946 e o ano de publicação do manual pedagógico mais recente analisado. O estudo dos manuais foi conduzido a partir da seguinte questão: Que saberes para ensinar geometria no ensino primário podem ser identificados em manuais escolares de Theobaldo Miranda Santos publicados entre 1946 e 1960? Para o desenvolvimento do trabalho assumimos a perspectiva da história cultural (CHARTIER, 2002), e os conceitos de cultura escolar (JULIA, 2001), história dos livros e das edições didáticas (CHOPPIN; 2002, 2004) e de saberes a ensinar e saberes para ensinar (HOFSTETTER; SCHNEUWLY, 2017). Analisamos os manuais pedagógicos Noções de Didática Especial (1960) e Metodologia do Ensino Primário (1952), além dos livros didáticos da série Vamos Estudar? produzidos entre 1953 e 1968. O resultado do estudo indica que o manual escolar, um produto cultural de uma dada sociedade, reflete as finalidades educacionais de sua época. Theobaldo Miranda Santos, um educador carioca com influências da educação tradicional, transitou entre a vaga intuitiva e a escola nova e introduziu em seus manuais pedagógicos saberes para ensinar geometria, saberes esses também presentes em sua série de livros didáticos para o ensino primário. Os livros em questão não apenas vieram para auxiliar professores do ensino primário a exercer sua função educativa, mas também reuniram e sistematizaram saberes a serem mobilizados pelos profissionais docentes. |
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CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/04/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Maria Célia Leme da Slva
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Percorremos ao longo desta pesquisa dois objetivos principais: traçar um panorama das disciplinas que contemplam as construções geométricas nos cursos de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e problematizar, a partir da fala de nossos interlocutores, quais as contribuições desta(s) para a formação de professores de Matemática. Tomamos como aporte metodológico para o nosso trabalho a História Oral, como vem sendo empregada na Educação Matemática. Analisamos a disciplina de Construções Geométricas em todos os cursos atuais de Licenciatura em Matemática da UFMS, visando entender como foi o surgimento histórico desta disciplina, quais foram os docentes que já a ministraram, como ela é e foi trabalhada por estes, qual o sentido dado por professores e alunos para essa disciplina para a formação de professores de Matemática. Este trabalho se inscreve no projeto de mapeamento da formação e práticas de professores que ensinam Matemática no Mato Grosso do Sul, do Grupo HEMEP e o equivalente em nível nacional desenvolvido pelo GHOEM. Os diversos cursos trazem em sua grade uma disciplina equivalente à Construções Geométricas, praticamente com a mesma ementa, no entanto, alguns cursos de formação de professores de Matemática da UFMS não a possuem como obrigatória. Há, no Grupo HEMEP uma tendência em realizar pesquisas históricas e filosóficas envolvendo a Geometria, o que fizemos pelo viés das construções geométricas. Como metodologia de análise, optamos por construir perguntas abertas que nos possibilitassem a ampliação do diálogo, cotejando nossas fontes e a literatura. As questões elaboradas foram: ‘Construções Geométricas: Uma disciplina elementar?’, ‘Construções Geométricas: Mudar para melhorar?’, ‘Construções Geométricas: Adaptar para sobreviver?’, ‘Construções Geométricas: Reprovar para valorizar?’ e ‘Construções Geométricas: Quais materiais guiam o professor na condução de sua disciplina?’. Além destas questões, foi feito também um mapeamento dos cursos de Licenciatura em Matemática com os seus respectivos anos de criação para se entender melhor o contexto desses cursos e seus percursos históricos. Delineamos, a partir dos depoentes disponíveis o recorte temporal na pesquisa, de 2004 até 2019, que é o período em que os depoentes nessa pesquisa ministraram a referida disciplina. Tivemos como intencionalidade descristalizar discursos dogmáticos que tangenciam o ensino de matemática, tal como a questão do abandono da geometria. Entre os apontamentos finais destacamos: a importância destas disciplinas no sentido de recuperar conteúdos da geometria que os alunos deveriam ter estudado na Educação Básica; estas disciplinas são muitas vezes destinadas ao professor substituto; a ausência de formação prévia para atuar nesta disciplina com enfoque específico à formação de professores. Aspectos didáticos como a reprovação e o uso de tecnologias computacionais também se fizeram presentes. |
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Histórias em Quadrinhos e o uso de smartphones nas aulas de Matemática: uma proposta, várias possibilidades! |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/03/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Daise Lago Pereira Souto
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Nataniel dos Santos Gomes
- Suely Scherer
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Resumo |
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a expressão de conhecimentos sobre espacialidade e localização a partir de um processo envolvendo produção de Histórias em Quadrinhos, atividades investigativas e utilização de smartphones. Tendo em mente que o foco dessa investigação partiu da compreensão sobre a questão de leitura – interpretação – produção de textos de/em Matemática, estruturamos o estudo voltando-nos para o público estudantil com propósito de observar a relação destes com textos de/em Matemática. Nossa produção de dados aconteceu em uma Escola Municipal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em uma turma de 6º Ano do Ensino Fundamental II, sendo produzidos vídeos a partir da gravação de telas dos smartphones, desenhos artísticos e produções de Histórias em Quadrinhos. Para analisar os dados produzidos, nos fundamentamos na Teoria da Atividade, seguindo a perspectiva de Engeström (2001; 2016; 2020), Daniels (2011), Souto (2013; 2014), e seus pares. Essa pesquisa é de cunho qualitativo. A partir das análises notamos nos encontros iniciais (#1 e #2) movimentos do tipo transformações expansiva, contudo os encontros finais (#3 e #4) nos fizeram refletir de diversas formas por não terem continuado os movimentos de transformação e expansão vistos nos primeiros momentos da produção de dados. Logo, não vemos transformação expansiva nessa análise. Sobre nossas reflexões, pensamos a respeito das quantidades de encontros propostos terem sido insuficientes, principalmente em relação a uma das alunas analisadas, além disso o desenvolvimento de trabalhos em grupo, principalmente na disciplina de Matemática, se configurou importante uma vez que por ser visto como difícil, àqueles que desenvolvem certo domínio sobre podem gerar certo egoísmo em partilhar saberes. A tendência da busca dos alunos quanto a estar encaixado no sistema escolar em que faz parte, buscando meios e indicativos que os permitissem compreender o que se requeria com os lançamentos das propostas, bem como o que se era esperado como resultado do produto, acreditamos que com intuito de receber estímulos positivos e, de alguma forma, aceitação pela comunidade de professores e pesquisadores presentes, acabou sendo pontos de tensões evidentes entre comunidade e sujeitos, mesmo a comunidade contornando as indagações e não as confrontando. Além disso, percebemos que o senso comum de que os jovens têm grande domínio sobre as tecnologias não se configura necessariamente como realidade. Na análise das produções e gravações de tela, percebemos em diferentes momentos tensão entre os sujeitos da pesquisa e os artefatos, que oscilavam entre a manipulação dos smartphones e o uso dos aplicativos indicados para os encontros, o Canva e o Google Maps. Concluímos que esse saber, popularmente difundido, está destinado ao desenvolvimento de seus próprios interesses, que quando comparados a outras áreas que os pouco interessam, mas que são importantes tanto para desenvolvimento intelectual como para emprego em seus cotidianos, não têm domínio, encontram obstáculos que se tornam dificuldades e que podem tender a situações conflituosas levando a desistência de manipulação. Ainda refletindo sobre a pouca compreensão sobre os mapas, incluímos essa forma dentro das formas de leitura – interpretação de textos necessários desenvolvimentos em Matemática, uma vez que podem estar inseridos em contextos maiores dos conteúdos matemáticos, nessa perspectiva as formas encontradas de abordagem no conteúdo de localização espacial – sistema de referência, nos materiais didáticos se configuram como insuficientes quando não desatualizados ao contexto atual de indivíduos que estão em idade escolar, mais especificamente daqueles que tem esse assunto a ser desenvolvido em seus currículos. |
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#FIQUEEMCASA: CONHECIMENTO MATEMÁTICO INFORMAL DE MULHERES-MÃES E O SENTIDO DE NÚMERO EM SITUAÇÕES DE CÁLCULO NO AUXÍLIO REMOTO DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/03/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Francieli Aparecida Prates dos Santos
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Banca |
- Carloney Alves de Oliveira
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Maria Raquel Miotto Morelatti
- Patricia Sandalo Pereira
- Sheila Denize Guimaraes Barbosa
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Resumo |
Este estudo descreve o percurso de uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEdumat), do Instituto de Matemática (INMA) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS – junto à linha de pesquisa "Formação de Professores e Currículo". A investigação localiza-se no campo da Psicologia da Educação Matemática, especificamente nos estudos da Psicologia Cognitiva, cujo objetivo visa compreender em que medida o conhecimento matemático de famílias das camadas populares, mobilizados ao auxiliarem nas tarefas escolares, influencia o sentido de número em situações de cálculo de crianças no 2º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de São Carlos-SP. Para alcançar o objetivo proposto, toma-se como base os pressupostos da pesquisa qualitativa em Educação Matemática a partir de uma abordagem netnográfica, cujo método para o tratamento dos dados foi a análise de conteúdo de Laurence Bardin. Frente ao contexto da pandemia de COVID-19, os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas virtuais com o auxílio de recursos tecnológicos, mais precisamente o WhatsApp, e vídeos disponibilizados que exprimem a interação nas tarefas matemáticas por duas famílias. Perante as análises, é possível concluir: 1) com o distanciamento social as famílias precisaram reorganizar suas rotinas, principalmente, as "mulheres-mães" autodeclarantes como figuras centrais no acompanhamento das atividades de ensino remoto; 2) as mães entendem que é por meio da educação e da escola que seus filhos podem alcançar possibilidades de ascensão social; 3) embora não tendo uma atitude positiva em relação à Matemática, ficou à cargo das mulheres deste estudo a responsabilidade pelo auxílio remoto; 4) com relação às estratégias recorridas para este fim, podemos inferir que as mães procuraram vários recursos, a exemplo: contagem nos dedos, jogos online (uso das tecnologias), o cálculo escrito e mental (fazer "com a cabeça"), meios que buscam ajudar na autonomia, aprendizagem e estimular o desenvolvimento referente ao cálculo das crianças, indicativos para o sentido de número. Em suma, com a finalização da investigação, podemos inferir que as informações, possibilitadas pelo contato virtual com os grupos familiares, indicam caminhos para um tipo de prática pedagógica da escola que vai ao encontro da Matemática promovida nos lares, sendo esta um conhecimento fundamental ao desenvolvimento do sentido de número no início da escolarização e, portanto, ponto de partida para promoção de situações de cálculo flexíveis. |
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DA AVERSÃO À DESCOBERTA: atitudes em relação à Matemática na formação de futuros professores dos anos iniciais |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/03/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Cíntia Raquel Ferreira Mercado de Almeida
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Banca |
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Maria Raquel Miotto Morelatti
- Nelson Antonio Pirola
- Patricia Sandalo Pereira
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática
da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), junto à linha de pesquisa
"Formação de Professores e Currículo". Tem como objetivo compreender em que
medida as práticas desenvolvidas na licenciatura em Pedagogia aproximam e/ou
distanciam os adultos futuros professores da Educação Matemática, bem como quais
atitudes estes (acadêmicos) desenvolvem durante a disciplina responsável pela
abordagem dos conteúdos e metodologias ligados ao conhecimento matemático. Para
este fim, o contexto de produção de dados desenvolveu-se, via observação participante,
durante Estágio Docência no Ensino Superior na disciplina "Fundamentos e
Metodologias do Ensino de Matemática", em uma turma do 4º semestre da licenciatura
em Pedagogia da Faculdade de Educação (FAED/UFMS). O aporte teórico fundamentase no campo da Psicologia da Educação Matemática em uma interlocução com a
formação inicial de professores. O estudo enquadra-se como sendo uma pesquisa qualiquantitativa, de caráter descritivo-analítico, cujos os instrumentos adotados para
produzir os dados junto aos estudantes foram questionários, narrativas escritas e a
"Escala de Atitudes" (AIKEN; DREGER, 1963), traduzida, adaptada e validada por
Brito (1996). Os resultados apontam, primeiramente, para o desafio do professor
formador que consiste em "quebrar" a barreira inicial dos "medos e anseios" decorrentes
das atitudes negativas em relação à Matemática, constituídas pelas experiências na
Educação Básica das alunas, as quais são rememoradas quando do ingresso na
Universidade durante o desenvolvimento da disciplina. Com a conclusão do trabalho, é
possível fazer a inferência de que as práticas e metodologias recorridas pela professora
formadora, no caso pesquisado, revelou indícios de uma mudança de atitude negativa
para positiva e trouxe indicadores de ação para novas experiências como, por exemplo,
o contato com materiais manipuláveis, tendências em Educação Matemática, conteúdos
e metodologias exploratórias, as quais levantam a necessidade de pensar diferentes
formas de abordagem teórica, metodológica e conceitual da Matemática com o
pedagogo em formação.
PALAVRAS-CHAVE: Psicologia da Educação Matemática. Pedagogia. Atitudes.
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EXPANDINDO TELAS E CONTANDO EXPERIÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA COM O GEOGEBRA: DA SENSIBILIDADE DO TOQUE À PRODUÇÃO DE CONCEITOS DE INTEGRAIS DUPLAS COM O SMARTPHONE |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/02/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Daise Lago Pereira Souto
- Débora da Silva Soares
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Suely Scherer
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Resumo |
No entrelaçar de várias vozes que ressoam sobre um tema de pesquisa podemos
encontrar muitos outros autores, sem nos esquecer da voz do pesquisador. Por isso,
nesse relato de pesquisa em que se enlaçam os temas “produção de conceitos”,
“smartphone” e “integrais duplas”, surge a indagação de pesquisa “como ocorre a
produção de conhecimentos de integrais duplas com smartphone e o aplicativo
GeoGebra?”. Para tanto objetivamos analisar processos de produção de
conhecimento sobre integrais duplas com smartphone e GeoGebra. Estabelecemos
como objetivos específicos: i) Analisar movimentos e alterações no sistema de
atividade ao trabalhar no ambiente GeoGebra com o smartphone em estudos sobre
integrais; ii) Analisar possíveis contribuições e limitações do smartphone e do
GeoGebra na extensão de conceitos de integrais simples para integrais duplas; iii)
Analisar possíveis transformações expansivas ocorridas no sistema de atividade
durante o estudo dos conceitos de integrais duplas com o smartphone. Como
referencial teórico encontramos na terceira geração da Teoria da Atividade (TA)
suporte para a análise da atividade humana, nessa teoria entende-se a atividade como
uma forma sistêmica coletiva. Na produção de dados, nos atendo à natureza
qualitativa da pesquisa, desenvolvemos um Projeto de Ensino de Graduação com
duração de cinco encontros durante três segundas-feiras em novembro de 2019.
Realizado na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus Campo Grande,
no qual participaram 11 alunos dos cursos de Matemática e Física. Os dados foram
gerados por meio de gravação de tela do próprio smartphone dos participantes, de
produção escrita (respostas a questões disparadoras) e de uma entrevista. Assim, por
meio da TA, analisamos os vídeos de um trio e interpretamos que o smartphone, por
meio do apelo visual e da capacidade de feedback instantâneo, possui potencial para
provocar, ou favorecer, transformação nos modos de produzir conhecimentos sobre
integrais duplas e, além disso, observar o que significa a extensão dos conceitos,
como domínio, gráficos e linguagem matemática. Ainda nos mostrou que a interação
entre sujeitos e mediadores são essenciais ao seu desenvolvimento. A troca de
informações, discussões e análises possibilitou que eles (re) pensassem e
estendessem conceitos antes discutidos apenas com tecnologias não digitais. Uma
outra tecnologia trouxe outras possibilidades para a produção de conhecimento de
integrais duplas. |
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INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS AO CURRÍCULO DE TURMAS DO ENSINO MÉDIO: Iniciando Movimentos em uma Escola e sua Comunidade |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/11/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- JACSON JOSÉ ROSA DA SILVA
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Banca |
- Adamo Duarte de Oliveira
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Marilena Bittar
- Nielce Meneguelo Lobo da Costa
- Suely Scherer
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Resumo |
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MODELAGEM MATEMÁTICA E APONTAMENTOS DAS NEUROCIÊNCIAS: Algumas Relações |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/11/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Francimar Gomes de Oliveira Júnior
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Banca |
- Claudia Carreira da Rosa
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Jader Otavio Dalto
- Marilena Bittar
- Vanilda Alves da Silva
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Resumo |
Este trabalho tem como objetivo analisar relações entre Modelagem Matemática e
Neurociências no processo de aprendizagem. Para alcançamos esse objetivo, realizamos uma
pesquisa de cunho qualitativo com métodos que se aproximam da Análise de Conteúdo descrita
por Bardin (1977) em que escolhemos atividades descritas em duas dissertações do Grupo da
Fronteira de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática (GFEPEM) e as analisamos com
categorias criadas por nós a partir de dois eixos temáticos: as características da Modelagem
Matemática e os apontamentos das Neurociências para facilitar e/ou potencializar a
aprendizagem. Neste trabalho, utilizamos o termo Neurociências, no plural, porque utilizamos
trabalhos e pesquisas de distintas subáreas de investigações do cérebro, sistema nervoso e a
mente. Nossas análises foram divididas nos processos de desenvolvimento das atividades de
Modelagem Matemática (compreensão, construção e validação) e, ao final de cada análise,
apresentamos uma tabela com as relações observadas e um grafo para a visualização dessas
relações. Com isso, percebemos que existem relações entre as características da Modelagem e
os apontamentos das Neurociências e que elas podem se influenciar durante o desenvolvimento
das atividades de Modelagem Matemática.
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DOIS PROFESSORES (DE MATEMÁTICA) E UMA ESCOLA DO CAMPO: Possibilidades e desafios em sala de aula |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/09/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Nilcéia Hellen Lacerda Dias
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Banca |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Línlya Natássia Sachs Camerlengo de Barbosa
- Marcio Antonio da Silva
- Marcos Lübeck
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
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Professores do Ensino Fundamental e um Grupo de Trabalho: conflitos e histórias com atividades baseadas em categorias do cotidiano |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/08/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Patrícia Rosana Linardi
- Thiago Pedro Pinto
- Viviane Cristina Almada de Oliveira
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Resumo |
O objetivo desta pesquisa é realizar uma leitura de discussões, problematizações e produções de professores e alunos, com atividades baseadas em categorias do cotidiano, em um grupo de trabalho com professores de diferentes disciplinas. Tomando como principal referência teórico-metodológica o Modelo dos Campos Semânticos, constituímos e implementamos um grupo de trabalho na Escola Municipal Padre José Valentim, na cidade de Campo Grande / MS, no período de 2018 a 2019 e produzimos nossos dados por meio de gravações em áudio, vídeo e observações dos encontros do Grupo de Trabalho. Ao longo de dois semestres, atividades baseadas em categorias do cotidiano foram discutidas, problematizadas e produzidas com professores do Ensino Fundamental. A partir dessas movimentações, propostas de trabalho com os alunos da escola foram produzidas e implementadas pelos professores. As principais considerações do trabalho são na direção de duas possibilidades: conflitos e desdobramentos. Conflitos de um mestrando em Educação Matemática, professor, coordenador pedagógico em um desafio de propor e realizar encontros com outros professores de sua escola, em realizar discussões e construir outras ideias em atividades do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, em uma escrita que explicita angústias e realizações de seu cotidiano que emergiram, foram inventadas, explicitadas, tiradas de baixo do tapete. Desdobramentos de uma possibilidade de formação continuada com (e não para) professores de diferentes disciplinas do Ensino Fundamental. Os movimentos (discussões, problematizações, produções) com os professores membros do grupo, bem como as tarefas e eventos realizados, ofereceram possibilidades de realizar ações com a escola, considerando os conhecimentos que os professores trazem do seu dia a dia, as ideias que eles têm em relação a um processo de formação junto à escola. A noção de grupo de trabalho como espaço formações, como convite, como um espaço de afetos e invenções nos parece interessante, pois ela se faz e se constitui mutante em meio aos contextos e demandas às quais ela é operada. Um último, não final, desdobramento seria uma necessidade de inventar outras lógicas e narrativas com essa escola que temos. Não na direção de melhorar, progredir. Não também na direção de desconsiderar o que lá é produzido. Na direção de inventar, produzir com aquilo que temos, ou seja, com o dia a dia de professores, alunos, coordenadores, e todos os profissionais que habitam esse espaço. |
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ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA: Um instrumento avaliativo da aprendizagem escolar |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/07/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- João Paulo Fernandes de Souza
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Banca |
- Claudia Carreira da Rosa
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Eugenia Brunilda Opazo Uribe
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E MODELAGEM MATEMÁTICA: Um estudo envolvendo o ensino de matemática na formação de pedagogos |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/07/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adamo Duarte de Oliveira
- Claudia Carreira da Rosa
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Rodolfo Eduardo Vertuan
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Resumo |
Este trabalho apresenta uma investigação que articula as representações sociais, que são
as interpretações, julgamentos e atitudes que um indivíduo elabora com os outros e em
seu meio sobre um dado objeto ou situação, e o uso da modelagem matemática como uma
alternativa pedagógica que usa problemas reais para o ensino de matemática. A pesquisa
teve como objetivo verificar quais as relações, possibilidades e desafios que se
estabelecem entre as representações sociais sobre o ensino de matemática e a matemática,
dos futuros professores dos anos iniciais ao utilizar a modelagem. Para tanto,
acompanhamos um grupo de acadêmicos do curso de Pedagogia de uma Universidade
Federal no interior de Mato Grosso do Sul durante uma disciplina com ênfase no ensino
de matemática para os anos iniciais e durante um curso, o qual oferecemos enfatizando a
modelagem matemática. Para análise dos dados, criamos categorias com base nas
representações sociais dos acadêmicos sobre matemática e o ensino de matemática em
três tempos diferenciados. O primeiro antes do contato com modelagem, o segundo
durante a disciplina e o curso enfatizando a estratégia de ensino e o terceiro após o contato
com a modelagem. Os resultados obtidos foram mobilizados durante todo o processo.
Constatamos que algumas das representações negativas que os acadêmicos apresentavam
sobre matemática foram geradas e/ou reforçadas devido a forma como a matemática foi
abordada durante toda vida escolar e até acadêmica, verificamos que foi possível uma
suavização desta visão sobre matemática por meio das atividades de modelagem e
constatamos que para o professor trabalhar em sala de aula com a modelagem matemática
é necessário que o mesmo se ambientalize com a estratégia, neste sentido criamos quatros
fases para tal ambientalização. |
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SABERES PARA ENSINAR MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS: a Metodologia da Matemática em tempos de Matemática Moderna no sul de Mato Grosso. |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/06/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Denise Medina de Almeida França
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Neuza Bertoni Pinto
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Resumo |
O objetivo desta pesquisa consiste em investigar indícios históricos referentes à constituição
dos saberes dos professores que atuavam no sul de Mato Grosso na década de 1970. Dessa
forma, buscamos responder a seguinte pergunta: Quais saberes para ensinar matemática nos
anos iniciais do ensino primário no sul de Mato Grosso na década de 1970? Para tanto,
dispomos de uma coletânea de livros do Plano Integrado de Educação do Estado de Mato
Grosso e um livro didático. Nosso referencial teórico-metodológico acerca de História Cultural,
adquirimos através dos saberes a ensinar e saberes para ensinar, de Hofestetter e Valente,
profissionalidade e profissionalização, de Oliveira, e Cultura Escolar, de Julia. O presente
trabalho está delimitado à década de 1970, período em que podemos observar a inserção da
Matemática Moderna nos primeiros anos escolares no sul do Estado de Mato Grosso.
Encontramos orientações destinadas aos professores mato-grossenses, que estavam
pautadas na Lei no 5296/1971. Logo, contratasse um momento onde a Secretaria de
Educação e Cultura do Estado de Mato Grosso investe recursos para profissionalizar seus
professores atuantes em sala de aula, de modo a aumentar sua profissionalidade, para se
alinhar as iniciativas nacionais. Neste cenário, encontramos relações econômicas
estabelecidas entre o Sul de Mato Grosso e o Estado de São Paulo. Em meio a esses
acontecimentos, Mato Grosso se adequa as diretrizes estabelecidas pelo Governo Federal.
Dessa maneira, pudemos observar a inserção de uma cultura tecnicista a partir dos livros do
Plano Integrado de Educação do Estado de Mato Grosso, que se estende até os livros
didáticos utilizados na escola. Em vista disso, chegamos à conclusão de possíveis saberes
para ensinar matemática nos anos iniciais do Ensino de 1o Grau entrelaçados com os saberes
advindos de outra esfera, fora da sua formação. Ressaltamos que a análise feita se refere ao
momento de passagem, onde os esforços governamentais centravam-se em atualizar o
professor que estava em sala. As diretrizes estabelecidas pelo governo do Estado de Mato
Grosso favoreciam ao ideário do Movimento da Matemática Moderna. Isto posto, nota-se a
inserção de uma nova metodologia pautada no estruturalismo, trazida pelo Movimento da
Matemática Moderna. |
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