A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA ESCOLA NORMAL JOAQUIM MURTINHO NO SUL DE MATO GROSSO NO PERIODO DE 1930 A 1973. |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/03/2014 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Margarita Victoria Rodriguez
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Villamaina Centeno
- Margarita Victoria Rodriguez
- Silvia Helena Andrade de Brito
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Resumo |
Esta dissertação integra a Linha de pesquisa História, Política e Educação do Programa de Pós-graduação em Educação na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A mesma tem como objeto de estudo a Escola Normal Joaquim Murtinho, na perspectiva de sua implantação e consolidação na cidade de Campo Grande no sul de Mato Grosso, no período de 1930 a 1973. O objetivo da pesquisa foi compreender o movimento histórico e analisar as múltiplas determinações (sociais, políticas e econômicas) que permearam as questões de formação de professor durante a instalação, consolidação e encerramento da escola normal estudada. Para tanto foi realizado um estudo bibliográfico sobre o assunto e analisada as fontes documentais, tais como legislações, relatórios, regulamentos e mensagens presidenciais do governo do estado de Mato Grosso, como também cartas, atas, registros e demais documentos da Escola Normal Joaquim Murtinho. Esta pesquisa também se utilizou de entrevistas, que foram realizadas com professores e ex-alunos da Escola Normal em questão. Buscou-se um aporte teórico que promovesse a totalidade do objeto de pesquisa em âmbito histórico, social e econômico. Ao fim, o resultado da pesquisa revelou que a historicidade da instituição de formação de professores de nível médio mostrou-se relacionada a história da escola normal no Brasil, mediadas pelas singularidades políticas e econômicas do estado e das condições de materialização da própria prática escolar. Mediante os depoimentos colhidos e dados analisados se verificou que a Escola Normal Joaquim Murtinho instituíu-se pela necessidade de expansão da escola pública no Brasil que se acentuou a partir do início do século XX. Contudo as limitações econômicas (crise capitalista e baixos rendimentos no estado), políticas (lutas partidárias) e territoriais (estado expansivo com pouca população) só permitiram que a instituição pública de formação de professores de nível médio se instalasse em 1930. No entanto os altos rendimentos tributários do estado causado pela implantação da estrada de ferro noroeste e crescimento na produção latifundiária que deram ao estado condições de investir na expansão escolar (e consequentemente na instalação da escola normal sulista) não durou muito tempo. Com a crise capitalista de 1929 a economia do estado foi afetada, o que culminou em uma política de expansão escolar descontinua. Assim, em 1938, as escolas normais públicas do estado foram incorporadas aos liceus de suas respectivas cidades, como política de contenção de despesas. Até que, uma década depois, em 1948, após a promulgação da Lei Orgânica do Ensino Normal a Escola Normal Joaquim Murtinho foi reimplantada separada do Liceu. A partir deste ano as regulamentações curriculares foram organizadas mediante as orientações da lei nacional supracitada. As entrevistas e documentos escolares analisados revelaram as influências políticas na instituição que determinaram a constituição do corpo docente mediante a retirada de professores aliado a partidos da oposição e a inclusão daqueles ligados a situação. Outras questões analisadas tais como a prova de admissão e o pagamento de taxas escolares em alguns períodos da instituição, revelaram um pouco da autonomia do diretor sobre a escola normal, pois, nem sempre se seguia rigorosamente as orientações dos regulamentos legais vigentes. |
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O processo de expansão da escolarização básica em Guiné-Bissau (1990-2010) |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/11/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Silvia Helena Andrade de Brito
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Fabiany de Cassia Tavares Silva
- Samira Saad Pulcherio Lancillotti
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Resumo |
Este estudo tem como objeto analisar o processo de expansão da educação básica em Guiné-Bissau, entre 1990 e 2010, e se inclui na Linha de Pesquisa “História, Políticas e Educação”, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Campo Grande. Essa realidade, porém, ainda está longe de ser um fato na Guiné-Bissau, ex-colônia portuguesa do século XV a século XX, localizada na costa ocidental da África, e que em pleno século XXI ainda apresenta índice elevado de analfabetismo (63% da população de 15 anos ou mais). Frente a este quadro, objetiva-se neste estudo apreender como se deu o processo de expansão da educação básica entre 1990 e 2010, décadas que marcaram as Conferências Mundiais sobre a Educação, para compreender como tem se dado a efetivação do direito ao ensino básico no país, em seu entrelaçamento com as condições internacionais impostas ao país, a partir dos anos 1980; bem como examinar os principais desafios impostos a esse processo, e ainda presentes na primeira década do século XXI. Para isso, procura-se discutir e/ou entender, antes, essa questão na perspectiva histórica do contexto mundial, em particular, da sociedade capitalista, partindo da análise geral para a singular. Como procedimentos metodológicos foi utilizada a análise documental, junto com o exame dos dados bibliográficos (artigos, dissertações e teses, entre outros relacionados à temática), para nos inteirar e entender tal situação neste país. Por meio desse estudo evidencia-se que a presença dos colonizadores ocidentais, do imperialismo português na África, em especial, em Guiné-Bissau, até os anos 1970, mudou o cenário social e cultural do povo guineense, além do descaso com a educação (na época, dando o mínimo de ensinamento a um pequeno número de pessoas, nos centros urbanos). Já com a independência da Guiné-Bissau, o estudo evidenciou que os problemas anteriores persistiram, e embora o governo tenha procurado combater os problemas educacionais, a desigualdade de acesso educacional entre os gêneros e a falta de cobertura do governo no sistema de ensino da educação básica, principalmente nas regiões rurais, persistiu. Apesar de ter havido progresso significativo nas matrículas, ao longo dos anos, continua alta a evasão escolar, bem como a precariedade na estrutura física e no próprio sistema do ensino, com péssimas condições de trabalho para os profissionais da área (baixos salários e ainda pagos em atraso). Além disso, o país depende do financiamento internacional, por exemplo, do Banco Mundial (BM), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para implementar a atividade educativa governamental, que condicionou, desde os anos 1987, as possibilidades históricas do avanço da expansão do ensino básico, bem como as condições em que ele se daria, ao vincular os financiamentos com a redução do gastos públicos, incluindo a educação; com o aumento das parcerias entre Estado e diversas organizações, que se envolveriam na expansão da escolarização; e a diminuição de salários e investimento em infraestrutura educacional. |
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Avaliação Institucional Externa na Educação Básica realizada pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS) (1999 a 2011): análise da implantação e da implementação. |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/10/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Maria do Socorro Sales Felipe Bezerra
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Banca |
- Ester Senna
- Regina Tereza Cestari de Oliveira
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Resumo |
O presente estudo integra a linha História, Políticas e Educação do curso de Mestrado
em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O objetivo
principal consistiu em analisar, no contexto das políticas educacionais do Estado
brasileiro e de sua estrutura federativa, a implantação e a implementação da Avaliação
Institucional Externa (AIE) realizada pela Secretaria de Estado de Educação do Mato
Grosso do Sul (SED/MS), no período de 1999 a 2011. O trabalho abrangeu as seguintes
etapas: bibliográfica, com levantamento nas principais bases de indexação da produção
científica em nível nacional; exploratória, que consistiu na identificação dos setores que
produzem as AIEs, os responsáveis e a organização institucional; documental, que
envolveu a coleta dos Relatórios de AIEs, a legislação e documentos no âmbito do
Conselho Estadual de Educação (CEE/MS) e da SED/MS; e, a coleta de campo por
meio das entrevistas semiestruturadas com o ex-Secretário de Estado de Educação, no
período de 2003 a 2006 e técnicos atuais da SED/MS. O estudo revelou o descompasso
entre o processo de proposição da AIE, no primeiro governo de José Orcírio Miranda
dos Santos, as determinações postas pelas deliberações do CEE e pela Lei do Sistema de
Ensino do estado do Mato Grosso do Sul, ao longo dos anos 2000 e a efetivação, das
primeiras ações, apenas em 2006. Observou-se, nas modificações de projetos políticos e
educacionais no estado e em todo o período, de 1999 a 2011, a forte presença da
indução do Estado e da perspectiva neoliberal que marca o processo das avaliações em
larga escala e produz reflexos acentuados nas avaliações educacionais desenvolvidas em
Mato Grosso do Sul, incluída a AIE. Concluiu-se que as funções regulatórias e de
supervisão que marcam a AIE no estado do Mato Grosso do Sul são expressão clara do
predomínio do Estado no exercício de sua função regulatória, dada a impossibilidade
das condições concretas necessárias à constituição de um Estado que desenvolva ações
voltadas à melhoria da educação. |
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O ENSINO DO VIOLINO PARA CRIANÇAS: Uma prática em fenomenologia sobre a arte musical |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/09/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Guilherme Gabriel Ballant Romanelli
- Lucrecia Stringhetta Mello
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Resumo |
Este trabalho trata da temática sobre o ensino de violino e tem como objeto a prática do professor atuante com crianças. Pauta os princípios da interdisciplinaridade e os elementos da ludicidade, entendendo que estes saberes constituem o cerne da formação e da prática do docente. Tais práticas facilitam e contribuem no processo de aprendizagem da criança que utiliza do ensino da música. Diante de tais fatos, o problema da pesquisa se estabeleceu por meio da seguinte intencionalidade: “como se desvela a prática de violino para crianças?” Nesta pesquisa qualitativa, o suporte teórico fundamenta-se no método fenomenológico, particularmente no pensamento de Husserl e nas contribuições de Merleau-Ponty, Ricoeur e Critelli. Quanto aos conceitos da interdisciplinaridade, Fazenda almeja em facilitar a ação do professor, seja pela informação, pelo comportamento, pela ideologia. Nas considerações referentes à ludicidade, busca-se perceber com que perspectivas se encontram as brincadeiras no processo de ensino, baseado em Huizinga. Em relação à música, Bosísio enfatiza a formação do professor, relação triádica entre criança/professor/responsável na educação musical Instrumental. Partindo das práticas de violino, o professor leva o processo de conhecimento na capacitação da sua formação e abrange a preparação de novas técnicas no ensino. |
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O EFEITO DE SENTIDO DA LUDICIDADE NA PRÁTICA DO PROFESSOR DE INFÂNCIA: UMA LEITURA SIMBÓLICA EM FENOMENOLOGIA |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/09/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Neidi Liziane Copetti da Silva
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Banca |
- Jucimara Silva Rojas
- Rosana Carla Goncalves Gomes
- Tizuko Morchida Kishimoto
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Resumo |
Este trabalho, inserido na Linha de Pesquisa Educação, Psicologia e Prática Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) visa apresentar os resultados obtidos por meio de pesquisa de cunho qualitativo, a qual objetivou revelar o efeito de sentido da ludicidade na prática do professor de infância a partir de uma leitura simbólica em Fenomenologia. Por meio do levantamento das publicações buscamos constituir um referencial teórico pautado em autores que apontam subsídios para as reflexões, análises e discussões sobre as especificidades da prática docente na Educação Infantil, acerca da ludicidade como elemento necessário nessa prática e a Fenomenologia. A metodologia da pesquisa contemplou a recolha de depoimentos de seis sujeitos, professores atuantes na Educação Infantil, e em seguida, as análises ideográfica e nomotética que permitiam o desvelar das categorias abertas: Múltiplas linguagens que envolvem a música, a dança e as artes; Jogo, responsável por permitir vivências e aprendizagens significativas; Brincadeiras, pelas quais a criança cria, recria e interpreta o mundo à sua volta; Interatividade; Encantamento e Movimento, as quais foram analisadas a partir de autores que referenciam a investigação que nos propomos a realizar. Como resultados anunciamos a sensibilidade dos professores quanto ao brincar, mas ao mesmo tempo os equívocos ocasionados pelo desconhecimento amplo do que seja a ludicidade. Entretanto, essas confusões não diminuem as experiências dos professores, os quais se dispuseram a revelar aspectos de suas práticas e nos permitiram um olhar atentivo, uma escuta sensível, algumas respostas e muitas outras inquietações. |
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O EXAME DE ADMISSÃO E A SELETIVIDADE NA ESCOLA ESTADUAL MARIA CONSTANÇA BARROS MACHADO (1942-1971) |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/09/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Patrícia Menegheti de Aguiar
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Banca |
- Eurize Caldas Pessanha
- Regina Teresa Cestari de Oliveira
- Silvia Helena Andrade de Brito
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Resumo |
Em face de uma perspectiva histórica explicitada pelo grupo de pesquisa “Observatório de
Cultura Escola”, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, ao qual está vinculada, esta
dissertação estuda a relação entre escola e exame de admissão . Nessa direção, o principal
objetivo deste trabalho consiste em analisar o que os dados sobre o exame de admissão da
Escola Estadual Maria Constança Barros Machado no período de 1942 a 1971, revelam sobre
a seletividade do ensino secundário. Apresenta também uma análise da história da escola no
Brasil e da trajetória da educação para as classes médias urbanas no período estudado, por
meio do contexto político e econômico que passou o Brasil e consequentemente Campo
Grande. Destaca também a história da urbanização e da escolarização da cidade de Campo
Grande/MT e sua relação com a Escola Estadual Maria Constança Barros Machado. Sendo
um trabalho de caráter histórico contempla a análise das seguintes fontes primárias: atas do
exame de admissão, quadros de matrículas da 1ª série ginasial, relatórios e ofícios disponíveis
no arquivo da escola no período de 1942, ano de efetivo funcionamento da escola, a 1971
período em que foi extinto o exame de admissão ao ensino secundário. Depois de selecionar
nas fontes primárias, as atas do exame de admissão e os quadros de matrículas da 1ª série
ginasial, os dados obtidos foram comparados com dados de escolarização dos Censos
Demográficos do Brasil, de Mato Grosso e de Campo Grande nos períodos de 1940, 1950,
1960 e 1970. Os resultados confirmaram que o exame de admissão foi um importante
instrumento de seleção para a entrada no ensino secundário na Escola Estadual Maria
Constança Barros Machado no período de 1942 a 1971, justificando sua posição como “escola
exemplar”, isto é, referência de qualidade e de formação, mas também percebida como ligada
à própria identidade cultural dos grupos sociais que se expressavam como “elites” nessa
cidade, em momentos históricos específicos. |
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As Concepções do Mascate na História de sua Atividade na Região Pantaneira Produzindo e Trocando Saberes |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/06/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Beatriz Teixeira Morettini Medeiros
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Banca |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Jacira Helena do Valle Pereira Assis
- Sonia da Cunha Urt
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Resumo |
Esta pesquisa tem o objetivo de investigar as concepções dos pantaneiros acerca do sujeito mascate, retomando-a, por meio de entrevistas colhidas das memórias de sujeitos que conviveram com ele, utilizaram os seus serviços ou participaram de suas vidas e de seu trabalho. O referencial teórico-metodológico adotado foi a abordagem histórico-cultural da Psicologia, representada por Vigotski e seus colaboradores, principalmente Luria e Leontiev. Foram utilizadas as contribuições dos psicólogos soviéticos para a compreensão da constituição do psiquismo humano que se faz por meio da apropriação da cultura expressa nos processos educativos. Buscou-se verificar como se deu a atividade do mascate pantaneiro, no contexto onde ele viveu e ainda vive, reconhecendo que, esse sujeito, para bem desempenhar a sua função, teve que lançar mão de diferentes estratégias por força das circunstâncias do locus geo-histórico cultural. Optou-se por uma pesquisa-empírica para que fossem registrados os depoimentos sob a forma de memórias a respeito desses sujeitos. Foram selecionados dez pantaneiros, sendo cinco fazendeiros, um peão, um capataz, um praieiro, uma cozinheira e um mascate, residindo no Pantanal, ou não, que utilizaram os serviços dos mascates. Como procedimento foi utilizada a entrevista oral com a análise das respostas dos entrevistados. Evidenciou-se que o mascate, na sua atividade de comerciar os mais diversos produtos nas diferentes fazendas da região pantaneira, realizou trocas de saberes, com os moradores da região, repassando para as pessoas o seu gosto pela música, pela leitura, pelas histórias, pela matemática. Constatou-se também que, o grande inconveniente da atividade do mascate, foi a venda de bebida alcoólica (pinga) para os peões nas fazendas, visando o lucro e desrespeitando a lei seca que fez com que os pecuaristas os expulsassem do pantanal, apesar do bom serviço que prestavam. Muitas outras questões sobre o significado e sentido do sujeito mascate do ponto de vista da forma de organização de seu trabalho, de possíveis explorações e de encaminhamento para sua quase inexistência na região pantaneira, podem ser pensadas a partir dessa pesquisa. |
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HABITUS ESTUDANTIL E DISTINÇÃO NO COLÉGIO MARIA CONSTANÇA BARROS MACHADO (1950-1970) |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/05/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Jacira Helena do Valle Pereira Assis
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Solange de Andrade Ribeiro
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Banca |
- Eurize Caldas Pessanha
- Marcus Aurélio Taborda de Oliveira
- Silvia Helena Andrade de Brito
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Resumo |
O presente trabalho, de natureza qualitativa, tem como objeto a constituição do habitus
estudantil e a distinção escolar vivenciada por sete ex- estudantes secundaristas, no período de
1950 a 1970, da atual Escola Estadual Maria Constança Barros Machado. O objetivo é
compreender o significado da educação secundária do Maria Constança na produção de
saberes discentes, de normas, comportamentos e condutas incorporadas e consequentemente
fomentadoras de disposições duráveis, que compõem o habitus. A perspectiva teórica adotada
remete aos estudos de Pierre Bourdieu e seus interlocutores, por contemplar aspectos
relacionados aos processos formativos aos quais o agente social é submetido, tais como:
origem social e familiar, escolarização, trajetória escolar e profissional, habitus e angariação
de diferentes tipos de capitais. Do ponto de vista metodológico, utiliza-se a revisão de
literatura, em especial a produção acadêmica sobre o Maria Constança, o emprego de fontes
documentais, organizados e publicados pelo Observatório de Cultura Escolar (OCE), além de
outras fontes históricas e documentais, tais como documentos produzidos pelo Colégio
Estadual Campo-Grandense, documentos oficiais do Ministério da Educação, divisão do
Ensino Secundário da época e, por último, mapas e decretos municipais. Outro procedimento
adotado foi a realização de entrevistas com egressos do Maria Constança - um grupo de sete
estudantes secundaristas. A partir dos dados empíricos e com base no referencial teórico
adotado, compreendeu-se que o ser estudante nessa instituição forneceu valores e
comportamentos que nesses indivíduos conferiram uma postura voltada ao gosto pelos
estudos, pelo ensino, pelo prestígio, a distinção social e profissional, que expressam um estilo
de vida estudantil. O ser e estar estudante no caso dos egressos do Maria Constança
entrevistados, perpassava a compreensão de uma ordem simbólica que permeava todos os
agentes da referida instituição. Constatou-se que o ensino secundário no Maria Constança não
apenas instruiu os estudantes, mas, sobretudo, possibilitou que eles adquirissem habilidades e
um conjunto de regras sociais, de comportamentos, normas e valores que poderiam garantirlhes
posições privilegiadas na sociedade. |
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A GESTÃO PEDAGÓGICA E A PARTICIPAÇÃO DOCENTE NA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR: UMA EXPERIÊNCIA NA ESCOLA DO SESI |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/04/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Lucrecia Stringhetta Mello
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Margareth Aparecida Quintino dos Santos
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Banca |
- Ilma Passos Alencastro Veiga
- Jucimara Silva Rojas
- Lucrecia Stringhetta Mello
- Rosana Carla Goncalves Gomes
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Resumo |
A presente pesquisa analisa a participação da equipe pedagógica e docente do Ensino Fundamental I no processo de elaboração da proposta curricular de uma das unidades escolares do Serviço Social da Indústria de Mato Grosso do Sul – SESI/MS, situada em Três Lagoas. Este trabalho foi conduzido pela pesquisa qualitativa, a qual permite ao pesquisador uma aproximação com o campo pesquisado. A metodologia consistiu na pesquisa de campo por meio da análise documental (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº 9.394/96, Parâmetros Curriculares Nacionais, Proposta Pedagógica, Regimentos Escolares), observação da realidade escolar e da realização de entrevista com questões semiestruturadas. As representações sociais foram depreendidas do discurso dos sete sujeitos, sendo cinco professores e dois gestores pedagógicos. A análise e interpretação dos dados e o levantamento das categorias foram mediadas pela Análise de Conteúdo de Bardin (2009). A pesquisa realizada num período de reestruturação e organização curricular do serviço de educação do SESI revela a influência da mudança gestionária na cultura escolar. A construção de manuais para auxiliar na elaboração do currículo, a formação técnica dos educadores e a construção da proposta curricular parcialmente coletiva, marca a vivência da gestão empresarial na condução do trabalho pedagógico, contrapondo à proposta de participação democrática apresentados pelos documentos analisados. |
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A ESCOLA BÁSICA BRASILEIRA EM FINAIS DO SÉCULO XX E INÍCIO DO XXI: por entre regulações, implementações e inovações curriculares |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/04/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Fabiany de Cassia Tavares Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Maria do Carmo Pinto Fajreldin Paim
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Banca |
- Eurize Caldas Pessanha
- Fabiany de Cassia Tavares Silva
- Laura Cristina Vieira Pizzi
- Regina Tereza Cestari de Oliveira
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Resumo |
FAJRELDIN PAIM, Maria do Carmo Pinto. A ESCOLA BÁSICA BRASILEIRA EM
FINAIS DO SÉCULO XX E INÍCIO DO XXI: por entre regulações, implementações e
inovações curriculares. 2013. 120 f. Dissertação. Curso de Mestrado em Educação da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, 2013.
Esta pesquisa investigou a política curricular para a educação básica, implementada na
década de 1990, focalizando as elaborações curriculares do Ministério da Educação (MEC), a
saber: Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (PCN), séries iniciais
(1ª a 4ª séries) e finais (5ª a 8ª série), dos anos de 1997 e 1998a, respectivamente, os
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, aprovados em 2000, o Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil do ano de 1998b. Tal focalização deu-se, por um
lado, na perspectiva de estudar as formas de implementação e regulação organizadas pelas
reformas curriculares em finais do século XX para a escola básica brasileira; e, de outro,
analisar o processo de legitimação/justificação/problematização da função social da escola
básica, a partir dos determinantes do novo contrato educativo inaugurado em finais do século
XX; e, ainda, desvelar as formas de seleção e distribuição de conhecimentos implementados
por esse contrato na configuração da escola básica brasileira. O questionamento que nos
orientou delineou-se na seguinte formulação: quais as implicações dos processos/formas de
regulação e implementação organizadas pelas reformas curriculares em finais do século XX,
na configuração da seleção e distribuição de conhecimentos pela escola básica brasileira? Para
responder a essa indagação, partimos da hipótese de que essa escola, reinventada pelas
reformas educacionais em finais do século XX, encontra-se delineada pela problemática da
democratização da escola pública, fazendo emergir a ideologia da inovação. Ideologia essa
que se apresenta na recorrência aos discursos da qualidade e do controle da qualidade, da
avaliação institucional, eficácia e da eficiência, da racionalização como determinantes da
política curricular. Nosso desenho metodológico delineou-se pelos procedimentos da pesquisa
bibliográfica e documental. Em conclusão, apontamos a necessidade de seguir o debate em
favor do conhecimento currícular, baseado nos saberes históricamente acumulados para que
os alunos tenham possibilidades de apreender a complexidade do mundo no qual estão
inseridos e atuar no sentido de modificar suas condições de existência, contribuindo para um
projeto de mudança social que beneficie a toda coletividade social. |
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ESTRATÉGIAS DE ESCOLARIZAÇÃO: AÇÕES COMBINADAS ENTRE FAMÍLIAS DE GRUPOS DA ELITE E UMA ESCOLA DE PRESTÍGIO |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/04/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Jacira Helena do Valle Pereira Assis
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Daiani Damm Tonetto Riedner
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Banca |
- Diana da Veiga Mandelert
- Jacira Helena do Valle Pereira Assis
- Ruth Pavan
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Resumo |
Este estudo se insere na lacuna dos estudos acadêmicos acerca das relações que grupos da
elite campo-grandense mantêm com a escola e como se dá o processo de escolarização de
seus filhos. A perspectiva teórica na qual pautamos nossa investigação remete aos estudos de
Pierre Bourdieu e seus interlocutores. Perscrutam-se as estratégias mobilizadas pelos pais no
processo de escolarização, para manutenção da posição social e econômica da família, bem
como as estratégias acionadas pela escola, que mantém o acompanhamento conjunto e intenso
nesse processo. O campo de pesquisa é uma escola privada localizada na cidade de Campo
Grande – MS, o Colégio Bionatus, considerado de prestígio por conquistar, nos dois últimos
anos, a melhor posição regional no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O
levantamento dos dados empíricos se deu a partir de um Survey Online respondido pelos
estudantes, pais, professores e gestores dessa escola e também por intermédio da realização de
entrevistas. O objetivo foi identificar e analisar as características das estratégias combinadas
entre a escola privada de prestígio e as famílias de grupos da elite, que almejam garantir
condições de competitividade no acesso ao ensino superior, garantindo assim o êxito nessa
etapa da escolarização. A partir dos dados empíricos e com base no referencial teórico
adotado, compreendemos que as “ações combinadas” entre a família e a escola indicam a
existência de um “contrato de sucesso escolar” no qual as duas instâncias cumprem os seus
distintos papéis a fim de garantir que os estudantes adquiram as condições favoráveis para o
bom desempenho nas avaliações. As estratégias das famílias refletem o senso de investimento
financeiro, cultural, social, de tempo e de esforços para acompanhar sistematicamente os
estudantes. A escola, por sua vez, com sua estrutura física, corpo docente e material
pedagógico exclusivo, oferece uma série de recursos que objetivam imprimir nos estudantes
um ritmo/disciplina de estudo que ofereça maiores possibilidades de aprovação no curso
superior, asseverando-lhes longevidade escolar. Ao divulgar os resultados, a escola adquire
seu prestígio oficial e social e apresenta a sua capacidade técnica e pedagógica para atrair os
estudantes que almejam o que a escola promete oferecer: qualidade de ensino e aprovação no
vestibular. |
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ESTUDOS SOBRE DOCUMENTOS CURRICULARES: A REDE DE ENSINO DE MATO GROSSO DO SUL ENTRE POLÍTICAS CURRICULARES E CONHECIMENTO OFICIAL (2000-2007) |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/04/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Fabiany de Cassia Tavares Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Fabiany de Cassia Tavares Silva
- Jacira Helena do Valle Pereira
- Ruth Pavan
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Resumo |
Esta pesquisa buscou investigar nos documentos curriculares locais, ou seja, os documentos elaborados pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul – SED/MS, para o ensino fundamental nos anos de 2000 e 2007, os princípios, formatos e/ou vestígios da política de distribuição de conhecimentos, que entendemos inaugurada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998). A hipótese que orientou nossas análises é a de que esses documentos trabalham com uma forma de interpretação da distribuição de conhecimentos, calcada na ressalva da busca de melhoria do ensino e de adequação às novas demandas e exigências sociais (conhecimento), assim como a necessidade de repensar o trabalho (ensinoaprendizagem) e de introduzir modificações necessárias (avaliação). Para realizar essa análise, consideramos o contexto de produção dos documentos curriculares nacionais e locais, tomados, neste estudo, como fontes documentais. Nossa metodologia orientou-se pelas técnicas das pesquisas bibliográficas e documentais, acrescidas do estudo comparado. Para o estudo comparado, optamos pela eleição de áreas de comparação que já orientavam nossa hipótese, a saber: conhecimento, ensinoaprendizagem e avaliação. Por fim, o estudo de documentos curriculares, particularmente os locais, tornou-se um instrumento de grande importância no palco das lutas sociais, dos conflitos de classe, uma vez que, no processo de distribuição dos conhecimentos, estão delineados os aspectos culturais e a ideologia que será comunicada, apresentada e assimilada por uma nação, no nosso caso, uma região e, dessa forma, tem papel crucial na formação social e cultural das identidades dos indivíduos e de suas experiências educacionais.
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O PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (PARFOR): DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO REGIME DE COLABORAÇÃO EM MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/04/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Margarita Victoria Rodriguez
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Busato Zandavalli
- Carla Villamaina Centeno
- Margarita Victoria Rodriguez
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Resumo |
Esta pesquisa está inserida na Linha de Pesquisa: História, Políticas e Educação do Programa
de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e tem como
objeto o Plano Nacional de Professores da Educação Básica (PARFOR). O objetivo central do
estudo é o de analisar o processo de implementação do PARFOR no que se refere ao regime
de colaboração entre os entes federados e as Instituições de Ensino Superior (IES). Parte-se do
pressuposto de que as políticas publicas sofrem múltiplas determinações de ordem estrutural
presentes na organização societal capitalista. Nesta ótica, a pesquisa buscou situar o PARFOR
dentro dos móveis do capital de suas múltiplas relações e determinações. O estudo foi
desenvolvido em quatro etapas. No 1º semestre de 2011 foi realizada a etapa exploratória que
permitiu rastrear dados gerais da implementação, funcionamento e abrangência do referido
Plano em MS. Em 2011 e no 1º semestre de 2012 foram desenvolvidas as etapas de
levantamento e análise de documentos (de caráter normativo e informativo) e dados oficiais
(de caráter estatístico). A etapa da coleta em campo ocorreu por meio de entrevistas
semiestruturadas com os dirigentes do PARFOR em nível nacional, estadual e institucional
(UEMS). A análise das informações revelou que em nível nacional no ano de 2010 o Plano
obteve seu pico mais alto, no que se refere à oferta de vagas, pré-inscrições e matrículas. Nos
anos posteriores verificou-se um movimento de desaceleração acentuada. No que diz respeito
ao processo de implementação do PARFOR em MS, este, não se concretizou tal como
planejado e segue a tendência nacional de desaceleração. Constatou-se que o regime de
colaboração em MS não se concretizou. A União se limitou a desempenhar o papel de
articuladora do regime de colaboração entre a Secretaria de Estado de Educação (SED) e as
IES. A SED/MS negligenciou o seu papel de condução do Fórum/MS e, consequentemente,
não assumiu a implementação do PARFOR e nem propiciou as condições necessárias para a
participação dos professores. A omissão da SED/MS sobrecarregou as Instituições Públicas
de Ensino Superior (IPES) que tentaram levar o Plano adiante, mas somente a UEMS
concretizou a oferta dos cursos no ano de 2010, embora até o presente momento venha
realizando tentativas de abertura de turmas especiais. A queda acentuada na pré-inscrição e a
dificuldade na abertura de turmas especiais em MS são atribuídas à falta de incentivo do
governo do Estado para a participação dos professores e a desarticulação do Fórum na
condução desta política governamental. A operacionalização do regime de colaboração entre
os entes federados constituiu o gargalho do Plano em MS, pois o mesmo carece de
mecanismo de indução ou de obrigatoriedade, o que acaba por favorecer o “jogo de empurraempurra”.
Assim as relações intergovernamentais ficam entregues à predisposição da
colaboração entre os entes federados, vistos que estes gozam de autonomia institucional. |
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VIOLÊNCIA ESCOLAR: UM ESTUDO A PARTIR DAS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES E GESTORES |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/03/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Alda Maria do Nascimento Osorio
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adir Casaro Nascimento
- Alda Maria do Nascimento Osorio
- Antonio Carlos do Nascimento Osorio
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Resumo |
Este estudo tem como propósito conhecer e analisar as representações que os professores dos
anos iniciais do ensino fundamental e gestores que atuam em escolas da Rede Municipal de
Ensino (REME), de Campo Grande/MS têm sobre a violência escolar. E como objetivos:
Conhecer e compreender as possibilidades e limites destes profissionais ao lidar com
situações de violência que ocorrem em sala de aula e na escola; Mostrar algumas formas de
violência habitual, vivida pelos alunos e professores no espaço escolar; Identificar quais as
medidas adotadas pelos gestores quando a ocorrência de violência é registrada pelos
professores. Participaram da pesquisa dois professores que atuam nos anos iniciais do ensino
fundamental em duas escolas municipais de Campo Grande/MS, assim como as diretoras e
coordenadoras das referidas instituições de ensino, totalizando sete profissionais da educação.
Trata-se de uma investigação de abordagem do tipo qualitativa, a qual considera a história
como ponto central da explicação e compreensão do fenômeno, os sujeitos como seres
concretos dentro de um contexto social, sendo influenciado e influenciando, ao mesmo tempo
em que é criador e transformador desta realidade social. Para entender as questões da pesquisa
recorremos a duas técnicas: a entrevista semiestruturada e a análise de conteúdo. As análises
das falas dos sujeitos mostram que acontece violência verbal e física entre alunos, que há
dificuldade para os entrevistados em definir o que significa a violência na escola. Esta é
percebida pelos tanto pelos professores quanto pelas gestoras como um problema social, como
uma violação das normas, como falta de respeito, como agressão física e verbal, inserindo a
desestrutura familiar. Verificamos que as possibilidades de superação da violência escolar não
estão somente na escola, mas em parcerias com a família, com a comunidade, com os órgãos
do governo, com profissionais de outras áreas. E no desenvolvimento de projetos pensados
para a realidade dos alunos, que envolvam desde os pequenos já que estes também praticam a
violência, e ações diárias em sala de aula. |
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VIOLÊNCIA ESCOLAR: UM ESTUDO A PARTIR DAS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES E GESTORES |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/03/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adir Casaro Nascimento
- Antonio Carlos do Nascimento Osorio
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Resumo |
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O SER PROFESSOR UNIVERSITÁRIO NO UNIVERSO DA PRÁTICA DOCENTE: UMA LEITURA INTERDISCIPLINAR EM FENOMENOLOGIA |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/02/2013 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Gesilane de Oliveira Maciel José
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Banca |
- Lucrecia Stringhetta Mello
- Marta Regina Brostolin
- Ruy Cezar do Espírito Santo
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Resumo |
Esta pesquisa objetivou compreender como se mostra o Ser professor que atua na Educação
Superior, a prática docente em atitude, em como se revela, adotando como instrumento a
Fenomenologia. Inclui uma investigação bibliográfica, de cunho qualitativo de natureza
interpretativa, tendo como arcabouço teórico Husserl (1982), responsável por formular as
principais teorias da abordagem fenomenológica e que abriu possibilidades para outros
pensadores contemporâneos, como Merleau-Ponty (2006), Ricoeur (1983/90) com a
Fenomenologia Hermenêutica, Japiassu (1976), Martins e Bicudo (1989/97/99, 2000). No que
concerne aos aspectos dos avanços interdisciplinares em sala de aula e das práticas no Ensino
Superior, foram utilizadas as obras de Fazenda (1979/91/95, 2001) e Rojas (1998,
2000/02/12) e Masetto (1998, 2012), com o intuito de fortalecer os momentos vivos e vividos
do ser professor. Foram recolhidos depoimentos e imagens de professores universitários, com
o intuito de analisar a percepção do fenômeno de forma simbólica. Tais depoimentos
levantados por meio das descrições das situações vividas pelos sujeitos, em análises
ideográfica e nomotética. Na seqüência, procedeu-se a hermenêutica das categorias abertas e
dos elementos simbólicos. proposta por Ricoeur, buscando a compreensão da existência
humana a partir do descortinar do sentido do depoimento, que se revelaram por meio das
Categorias Abertas dos depoimentos e dos elementos simbólicos. Os significados revelaram a
necessidade do professor universitário como um ser que está em sintonia com o mundo vida,
como uma nova forma de compreender a realidade. Percebeu-se que o docente necessita
modificar suas atitudes em sala de aula, inovar, introduzir recursos tecnológicos que
aperfeiçoem a prática. O ser professor e sua atitude frente a prática pedagógica, constitui-se
como uma educação para a sensibilidade, atribuindo novos sentidos para a criação, o
imaginário e a atitude de espera vigiada. |
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COORDENADOR/SUPERVISOR DO COLÉGIO MILITAR DE CAMPO GRANDE/MS: UMA PRÁTICA REFLETIDA |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/11/2012 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Lucrecia Stringhetta Mello
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Graziela Zambão Abdian Maia
- Jucimara Silva Rojas
- Lucrecia Stringhetta Mello
- Rosana Carla Goncalves Gomes
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Resumo |
Esta investigação tem como objetivo compreender como se constitui a identidade do coordenador/supervisor pedagógico no interior do Colégio Militar de Campo Grande (CMCG). Para atingir esse propósito, direcionamos o percurso investigativo seguindo objetivos mais específicos: delinear o histórico sobre o profissional coordenador/supervisor pedagógico, apontando os antecedentes da criação deste “especialista” da educação; traçar a trajetória da função de coordenador/supervisor pedagógico, quais suas denominações, suas variantes e sua posição na escala hierárquica do Colégio1; identificar o perfil do coordenador pedagógico que trabalha com o apoio pedagógico do CMCG e identificar práticas desenvolvidas no âmbito da SEPPe, verificando se elas são permeadas pelo viés interdisciplinar. A pesquisa foi motivada por questões ligadas à prática do apoio pedagógico que se desenvolve no CMCG, desde 2007. A indagação central que fomentou a busca foi a seguinte: como se constitui a identidade do coordenador/supervisor pedagógico no interior do CMCG? A partir dessa questão desencadeadora, levantamos algumas possibilidades: o professor coordenador pode construir sua identidade como profissional participativo, reflexivo e crítico apesar da estrutura hierarquizada de seu contexto de trabalho; a formação continuada é um dos elementos fundamentais para a constituição da identidade do profissional; é possível fazer movimentos de ações transformadoras, mesmo num contexto organizacional marcadamente hierárquico. Para compor o quadro teórico sobre o qual a pesquisa se ancorou, valemo-nos do estado do conhecimento sobre a temática e dos pares teóricos que compuseram o construto dessa investigação: Almeida; Placco (2010); Christov (2009); Clementi (2010); Fazenda (1979, 1992,1994, 1997, 2002, 2010); Japiassu (1976); Libâneo (1994, 2009, 2010); Lück (1994); Mello (2004); Nóvoa (1995); Pombo (2005); Saviani (1995); Tardif (2010), entre outros. O percurso metodológico que seguimos foi, em primeiro lugar, a consulta a documentos que regulam o cotidiano do CMCG, seguido do estado da arte referente à coordenação pedagógica, à interdisciplinaridade e à formação continuada. A coleta de dados foi feita por meio da observação participante e da entrevista semiestruturada; para análise usamos a metodologia da análise de conteúdo, de Bardin (2004). Da atenta análise, depreendemos que: o trabalho dos coordenadores pedagógicos da SEPPe gerou movimentos de discussões sobre questões ligadas a dificuldades escolares, em nível de Colégio; o espaço da SEPPe tornou-se um ambiente de formação contínua, acontecendo entremeada aos fazeres cotidianos dos profissionais, que foram construindo e reconstruindo suas práticas num movimento de ação-reflexão-ação; as ações que se implementaram na Seção, caminharam numa perspectiva crítico-reflexiva e possibilitaram uma apropriação teórica da realidade em questão. Esses movimentos, que se operavam coletivamente com base no diálogo, nas discussões e nas trocas de experiências, ocorriam numa perspectiva interdisciplinar, apesar das muitas barreiras, como as dificuldades de ordem curricular, a resistência de profissionais, a incompatibilidade de horários, a cultura e a formação disciplinar dos profissionais. Os professores coordenadores constituíram-se coordenadores dinâmicos, criativos, compromissados, críticos e interdisciplinares. |
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O PROCESSO DE MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AO ALUNO COM AUTISMO |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/11/2012 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Rosana Carla Goncalves Gomes
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Mirtes dos Santos Jesuino
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Banca |
- Eduardo José Manzini
- Sonia da Cunha Urt
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Resumo |
A temática inclusão escolar da criança com autismo é bastante diversa. A complexidade do assunto e a falta de modelos de práticas inclusivas envolvendo estes alunos nos conduziram à pesquisa. O presente estudo objetiva compreender como está se configurando a prática da mediação pedagógica no atendimento educacional especializado em sala de recursos multifuncionais ao aluno com autismo, com embasamento na relação aluno/professor/aprendizagem. O fio condutor desta pesquisa foi a matriz epistemológica histórico cultural, postulada por Vigotski, com lócus de pesquisa em uma sala de recursos multifuncionais de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande-MS. Este documento é composto por encaminhamentos teórico-metodológicos, descrição e análise dos dados coletados e considerações acerca dos resultados obtidos. Os resultados alcançados sugerem que o processo dialógico e de mediação pedagógica vivenciados no atendimento educacional especializado em sala de recursos multifuncionais contribuem para o desenvolvimento global do aluno com autismo, não se constituindo, porém, suficiente para a efetivação do processo de inclusão desse aluno, que necessita o envolvimento de outros serviços de apoio como professor auxiliar no ensino comum, assistente de inclusão escolar, fonoaudiólogo e outros.
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O PROGRAMA "ALFA E BETO": ALFABETIZAÇÃO PELO MÉTODO METAFÔNICO, SUA METODOLOGIA E UMA EXPERIÊNCIA EM MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/11/2012 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Lucrecia Stringhetta Mello
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Regina Magna Rangel Martins
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Banca |
- Jucimara Silva Rojas
- Maria Regina Maluf
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Resumo |
Nesse trabalho apresento o Programa de Alfabetização Alfa e Beto, sua metodologia, o papel
do professor alfabetizador e da coordenação pedagógica no processo de ensino e aprendizagem, com enfoque para o desenvolvimento de habilidades metafonológicas e metalinguísticas. Procura-se pela pesquisa empírica apresentar o programa no estado de Mato
Grosso do Sul. Demonstra-se, via pesquisa qualitativa, as ações coordenadas do professor
alfabetizador, do coordenador de área e coordenador pedagógico no processo de ensino aprendizagem, sendo objeto de estudo as competências da alfabetização, sua aquisição e importância no processo cognitivo da leitura e escrita, nas turmas dos 1ºs e 2º anos do ensino
fundamental, o trabalho do professor alfabetizador nesse processo e o acompanhamento e
saberes da coordenação de área em Língua Portuguesa e Coordenação Pedagógica. A temática
da Alfabetização Infantil no Brasil é o grande desafio para os sistemas de ensino nos estados e
municípios e discutimos seu enfrentamento com as propostas da Ciência Cognitiva da Leitura.
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ENTRE O TRABALHO DO PSICÓLOGO ESCOLAR E AS REAIS NECESSIDADES DA ESCOLA: CONTRADIÇÕES E DESAFIOS |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/10/2012 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alexandra Ayach Anache
- Cecília Pescatore Alves
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Resumo |
Esta pesquisa teve como objeto de estudo o trabalho realizado pelos psicólogos na escola. Para tanto, nosso lócus de investigação foi uma escola de tempo integral de uma capital brasileira, por ser uma das duas únicas escolas municipais que ofereciam o serviço de psicologia educacional no município, com duas psicólogas exclusivas para a escola. Nosso
objetivo com esta pesquisa foi desvelar qual a função do trabalho do psicólogo na instituição
educacional. Além disso, verificamos quais as possibilidades de contribuição deste profissional, considerando a organização do trabalho educativo nas instituições escolares. Nossa hipótese, de que a desconexão entre o que é realizado pelos psicólogos e o que é solicitado deles pelos profissionais de educação, apontadas pela bibliografia consultada, é também resultado do processo de organização do trabalho educacional no interior das escolas,
foi confirmada. Assim, a pesquisa, que foi realizada em uma escola municipal de tempo integral de uma capital brasileira, se dividiu em duas fases: a primeira, de pesquisa bibliográfica: a) acerca da relação entre infra-estrutura e superestrutura no Brasil, para conhecermos o contexto sócio-histórico do trabalho dos psicólogos escolares, que determina a
forma como o executam; b) acerca da desenvolvimento histórico da relação entre infraestrutura do país, educação e psicologia, com a finalidade de compreender as determinações históricas e sociais que fazem com que a atuação do psicólogo na escola se configure tal qual se apresenta na atualidade. A segunda etapa consistiu em uma análise do conteúdo dos discursos de professores e psicólogas apreendidas através de grupo focal com os primeiros e entrevista individual com as segundas. A partir disso e embasadas na teoria psicológica sóciohistórica, realizamos uma análise que nos levou a compreender o que faz com que as práticas dos psicólogos escolares ainda estejam tão vinculadas ao modelo clínico, que tem suas bases na medicina. Por um lado a história nos revela de onde provém determinadas concepções cristalizadas. Por outro lado, a análise do modo de produção, de sua ideologia e de como determina a forma de organização do trabalho educacional esclarece a utilidade dessas práticas que visam à manutenção do status quo, explicando a má qualidade da educação relegada à classe trabalhadora através de transtornos psiquiátricos e déficits cognitivos.
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