Ecoturismo e identidade no Pantanal Sul |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/05/2023 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alvaro Banducci Junior
- Ricardo Luiz Cruz
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Resumo |
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CRIANÇAS INDÍGENAS DO LARANJEIRA NHANDERU: O APRENDER E O SER CRIANÇA KAIOWÁ EM UMA ÁREA DE RETOMADA |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/12/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Maria Raquel da Cruz Duran
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Orientando(s) |
- Tania Milene Nugoli Moraes
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Flavia Freire Dalmaso
- Francesco Romizi
- Levi Marques Pereira
- Maria Raquel da Cruz Duran
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Resumo |
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Entre caminhos estreitos e longas caminhadas: trajetórias das mulheres Kaiowá da Ñade ru Morangatu |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/11/2022 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Maria Raquel da Cruz Duran
- Rosa Sebastiana Colman
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Resumo |
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Entre caminhos estreitos e longas caminhadas: trajetória de mulheres Kaiowá na Ñade ru Morangatu |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/11/2022 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Maria Raquel da Cruz Duran
- Rosa Sebastiana Colman
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Resumo |
A presente pesquisa objetiva compreender a mobilidade espacial Kaiowá por meio da
perspectiva de mulheres lideranças da comunidade de Ñande Ru Marangatu, localizada no
município de Antônio João. A temática articula, portanto, uma análise espacial por meio da
categoria de gênero. Os grupos Guarani possuem uma prática denominada de oguatá, que quer
dizer caminhada, e indica a mobilidade que ocorre dentre integrantes do mesmo grupo étnico
sobre uma espacialidade ampla que engloba os seus territórios. As motivações para essa
mobilidade são diversas, tradicionalmente decorrem tendo em vista a visitação a parentese a
participação de reuniões ou cerimônias, por exemplo, o que indica a socialidade que ocorre
dentre diversas comunidades. Por meio de revisão bibliográfica articulada aos dados construídos
em campo, sobretudo sobre a história de vida de três jovens mulheres que hoje assumem o papel
de liderança política no tekoha em que vivem, foi possível concluir que a mobilidade tradicional
presente dentre os/as Kaiowá continua acontecendo, e é acrescida atualmente por novas
motivações relacionadas às demandas contemporâneas que as mulheres indígenas vêm
assumindo, como a busca por estudos, emprego, e a própria mobilização política. A perspectiva
territorial também é substancial na pesquisa, uma vez que mobilidade eespacialidade se tornam
temas diretamente relacionados, salientando o aspecto relacional que os territórios Kaiowá
pressupõem, uma vez que são emoldurados por meio da própria mobilidade de seus/suas
integrantes.
Palavras-chaves: Povos Indígenas. Espacialidade Kaiowá. Mobilidade. Gênero. |
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O MOVER DO ESPÍRITO: RITUALIDADE, PERFORMANCE, SELF SAGRADO E COMMUNITAS NO MINISTÉRIO VERBO DA VIDA EM CAMPO GRANDE-MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/11/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
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Orientando(s) |
- Oclécio Alves Cabral Filho
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Banca |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Carlos Andrade Rivas Gutierrez
- Francesco Romizi
- Marcelo Ayres Camurça Lima
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Resumo |
A presente pesquisa tem por objetivo descrever e analisar um ritual. Trata-se do Culto de Mover, uma manifestação cúltica que ocorre de forma esporádica e espontânea na Igreja Verbo da Vida em Campo Grande-MS. Com isso, busco compreender como o rito se estabelece e mobiliza crenças, comportamentos e afetos entre os verbeanos, perfazendo uma distinção de identidade, ao mesmo tempo em que provoca operações complexas na formação de uma Communitas, de um Self-Sagrado e de um Habitus Religioso. Foi realizado, portanto, um trabalho de campo, com descrição densa e relatos de interlocutores em fases e posições diferentes na comunidade, diversidade de gênero, faixa etária e posições eclesiásticas. Para a análise antropológica, recorri a Victor Turner e Thomas Csordas; o primeiro com as noções de “Communitas”, Liminalidade e Polos Simbólicos, enquanto que do segundo trago as noções de Self-Sagrado e Habitus Religioso. Infiro, em minhas considerações finais, que o Culto de Mover age como espaço privilegiado de transformação e decantação de novas interpretações sobre os temas e discursos elencados na teologia do Instituto Rhema Brasil, braço educacional da Verbo da Vida. Desta forma, o ritual propicia tanto um momento de “Communitas”, no qual as regras e normas da estrutura social são suspensas parcialmente, como são posteriormente reabsorvidas pela estrutura para gerar a identidade verbeana que se liga fortemente às noções êmicas de Palavra da Fé e Prosperidade.
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O MOVER DO ESPÍRITO: RITUALIDADE, PERFORMANCE, SELF SAGRADO E COMMUNITAS NO MINISTÉRIO VERBO DA VIDA EM CAMPO GRANDE-MS", |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/11/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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O quão queer é o tango queer: relações de gênero e de poder na dança |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/07/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
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Orientando(s) |
- ANA CAROLINA BRINDAROLLI DA SILVA
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Banca |
- Ana Carolina Capellini Rigon
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Guilherme Rodrigues Passamani
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Resumo |
O presente trabalho tem como objetivo responder a seguinte pergunta: o Tango
“Queer” ressignifica e reinscreve os binarismos de gênero? A partir da realização da
pesquisa de campo em ambiente online, a proposta é a produção de uma etnografia
online. Utilizei da internet como um artefato cultural, capaz de mediar práticas
sociais e proporcionar novos e outros arranjos. Através de chaves como:
performance de gênero, ritual, dança e teoria “queer”, me coloco dentro do contexto
e da linguagem da dança de salão portenha, o Tango. Exploro dois locus dançantes
como campo de investigação: o “queer”e o tradicional, majoritariamente situados em
Buenos Aires - Argentina. Busco a reflexão sobre o Tango “Queer” a partir de um
olhar para este como um produto cultural produzido na fronteira do Tango
Tradicional. Meu argumento se localizou na investigação dos fatores que o tango
produz na esfera da vida social, para assim compreender os sentidos atribuídos a
este em distintos contextos. Esta premissa foi norteadora para a elaboração do
argumento: o Tango “Queer” como uma possibilidade nativa de manifestação política
da diferença, reinscreve os binarismos de gênero, a partir de um olhar para o
“queer”como categoria êmica e acaba também, por reinscrever e recriar outros
binarismos e performances sociais ideais de gênero.
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O QUÃO QUEER É O TANGO QUEER? RELAÇÕES DE PODER E DE GÊNERO NA DANÇA |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/07/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Guilherme Rodrigues Passamani
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Resumo |
O presente trabalho tem como objetivo responder a seguinte pergunta: o Tango
“Queer” ressignifica e reinscreve os binarismos de gênero? A partir da realização da
pesquisa de campo em ambiente online, a proposta é a produção de uma etnografia
online. Utilizei da internet como um artefato cultural, capaz de mediar práticas
sociais e proporcionar novos e outros arranjos. Através de chaves como:
performance de gênero, ritual, dança e teoria “queer”, me coloco dentro do contexto
e da linguagem da dança de salão portenha, o Tango. Exploro dois locus dançantes
como campo de investigação: o “queer”e o tradicional, majoritariamente situados em
Buenos Aires - Argentina. Busco a reflexão sobre o Tango “Queer” a partir de um
olhar para este como um produto cultural produzido na fronteira do Tango
Tradicional. Meu argumento se localizou na investigação dos fatores que o tango
produz na esfera da vida social, para assim compreender os sentidos atribuídos a
este em distintos contextos. Esta premissa foi norteadora para a elaboração do
argumento: o Tango “Queer” como uma possibilidade nativa de manifestação política
da diferença, reinscreve os binarismos de gênero, a partir de um olhar para o
“queer”como categoria êmica e acaba também, por reinscrever e recriar outros
binarismos e performances sociais ideais de gênero. |
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Mobilidade terena para assentamentos rurais urbanos na periferia da cidade: processos de (re)territorialização da Comunidade Indígena do Jardim Inápolis em Campo Grande - MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/03/2022 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Levi Marques Pereira
- Maria Raquel da Cruz Duran
- Vera Lucia Ferreira Vargas
- Victor Ferri Mauro
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Resumo |
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Mobilidade terena para assentamentos informais urbanos na periferia da cidade: processos de (re)territorialização da Comunidade Indígena do Jardim Inápolis em Campo Grande - MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/03/2022 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
- Luiz Felipe Barros Lima da Silva
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Levi Marques Pereira
- Vera Lucia Ferreira Vargas
- Victor Ferri Mauro
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Resumo |
Este trabalho apresenta uma análise do processo de mobilidade de um grupo de indígenas Terena oriundo de aldeias no interior de Mato Grosso do Sul para um bairro periférico da capital daquele estado – Campo Grande –, originando um assentamento informal urbano, autoidentificado como Comunidade Indígena do Jardim Inápolis. A análise se respalda em informações obtidas em extenso levantamento bibliográfico de obras escritas sobre os Terena articuladas à informações produzidas em campo a partir de observações diretas e conversas com lideranças familiares moradoras da comunidade em questão. Por meio do trabalho etnográfico com famílias integrantes desse assentamento, a pesquisa investiga o histórico de mobilidade e inserção no contexto urbano, o processo de formação da comunidade e as estratégias de adaptação ao novo ambiente, que incluem aspectos de organização espacial, habitação e sociabilidade característicos das figurações sociais Terena. As narrativas apresentadas, somadas às observações de campo, permitiram compreender motivos que induziram a mobilidade dos indígenas. Através das narrativas dos interlocutores, foi possível identificar a manutenção de redes de parentesco e compadrio que vinculam pessoas dentro desse grupo de acordo com padrões tradicionais da etnia. |
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Tango Querr: Dançar para além das fronteiras |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/12/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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PERCORRENDO CORPOS-TERRITÓRIOS: UMA ETNOGRAFIA SOBRE SOCIABILIDADES TRANS NA CIDADE DE CAMPO GRANDE – MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/11/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
- ARIEL DORNELES DOS SANTOS
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Banca |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Esmael Alves de Oliveira
- Flavia Freire Dalmaso
- Guilherme Rodrigues Passamani
- Letícia Carolina Pereira do Nascimento
- Moisés Alessandro de Souza Lopes
- Tiago Duque
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Resumo |
Essa pesquisa investiga a sociabilidade de pessoas travestis e transexuais da/na cidade de Campo Grande - MS. Assim, a partir do viés etnográfico, buscou-se compreender quais os elementos acionados por esses sujeitos para uma constituição de si. Nesse processo refletivo-analítico, a agência é tomada como um conceito corriqueiro que oportuniza compreender as nuances que cercam os condicionantes sociais com a mobilização e negociação desses sujeitos, bem como os afetos e desejos que os atravessam. Uma pseudo natureza da verdade, da legitimidade, da representatividade é aqui posta como um impasse e norma que tem sido apontada cada vez mais nesse grupo. Espera-se, desta forma, que esta pesquisa possibilite novos olhares sobre aspectos até então pouco explorados pelas pesquisas já realizadas e que tendem a privilegiar ou o tema da redesignação sexual ou os mecanismos sociais de exclusão. Interessa indagar: afinal, qual o lugar do desejo, do cuidado, das redes de apoio nas trajetórias das pessoas trans e quais normas são (re)produzidas por esses? |
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PINTURAS FACIAIS BOE: máscaras socias da identidade e alteridade de um povo. |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/11/2021 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
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Orientando(s) |
- NEIMAR LEANDRO MARIDO KIGA
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- José Francisco Sarmento Nogueira
- Maria Raquel da Cruz Duran
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Resumo |
Esta pesquisa busca analisar a Pintura Facial do povo Boe (Bororo), como meio de valorização cultural, visto que uma das identidades visuais deste povo é a pintura facial. É uma particularidade cultural do povo Boe, apresenta-se como forma de identificação de um povo particular e das culturas indígenas em sua totalidade. Tem como objetivo investigar e compreender os significados e a diversidade das pinturas faciais Boe. Como também, contribuir com a preservação, valorização e reconhecimento de uma das múltiplas expressões cultural do povo Boe. A organização social Boe é dividia em duas metades exogâmicas matrilineares, existem várias pinturas de todos os clãs e neste trabalho apresento apenas oito pinturas faciais, uma de cada clã, quatro de cada uma das duas metades exogâmicas. A metodologia é composta pela fundamentação teórica com literaturas relacionadas ao tema abordado, como também o trabalho de campo. Com entrevistas e conversas informais buscou-se o conteúdo para realização desta pesquisa, em uma visão êmica, de um indígena pertencente a este povo. As entrevistas, em virtude da pandemia do Covid19, foram feitas algumas presenciais, mas também pelas redes sociais, como o Facebook e WhatsApp, visto que as pinturas e interlocutores estão presentes nessas redes sociais. Delimitei as entrevistas na aldeia Meruri, de onde eu sou, pertencente ao município de General Carneiro – Mato Grosso. Para apresentação visual das pinturas foram utilizados o recurso da fotografia durante o trabalho de campo e desenhos feitos a mão, para acrescentar. Um dos resultados da pesquisa são os novos conhecimentos acerca do tema abordado, diálogos com as comunidades tradicionais a respeito da cultura e fomento a novas pesquisas sobre os conhecimentos tradicionais. |
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A história social do rock campo-grandense: da ascensão ao underground |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/10/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alvaro Banducci Junior
- Gustavo Villela Lima da Costa
- Maria Raquel da Cruz Duran
- Ricardo Luiz Cruz
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Resumo |
RESUMO
Este estudo trata do rock underground de Campo Grande, sua trajetória e seus personagens no verdadeiro espirito do “faça você mesmo”. O estudo buscará através de sua história e de depoimentos de grupos envolvidos, compreender esse universo. Inicialmente, o trabalho buscará, em uma perspectiva histórica, analisar os primeiros contatos do estilo com a juventude campo-grandense. Em um outro momento, o objetivo é compreender como uma juventude com poucos conhecimentos teóricos musicais, sem apoio, entretanto, extasiados com o gênero, organiza e promove o movimento roqueiro que persiste até os dias atuais. Sendo assim, apresenta-se neste trabalho uma narrativa que envolve o processo de construção do movimento, suas bandas, lutas e estratégias e como ele é praticado atualmente. É sobre esse universo de som, relações humanas e sociais que o presente tema abordará o ambiente underground do rock’n’roll campo-grandense.
PALAVRAS-CHAVE: Rock; Underground; Bandas.
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Crianças em situação histórica de violência sexual na Reserva Indígena Dourados |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/09/2021 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
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Orientando(s) |
- Victoria Georgia Cheuiche de Oliveira
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Jane Felipe Beltrão
- Lindomar Lili Sebastiao
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Resumo |
Esta dissertação de mestrado apresenta os resultados de uma pesquisa etnológica em que é analisada a situação histórica dos casos de violência sexual contra crianças que residem nas aldeias Jaguapiru e Bororó, localizadas no interior da Reserva Indígena Dourados, municípios de Dourados e Itaporã, estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Nesta área vive uma população multiétnica majoritariamente constituída por famílias Guarani, Kaiowá e Terena. Trata-se de um assunto complexo e ainda pouco estudado no âmbito da Antropologia Brasileira, embora seja uma problemática enfrentada há décadas pela comunidade indígena local. Por se tratar de uma população que vive às margens do abandono por parte do Estado Brasileiro e da sociedade nacional envolvente, verifica-se uma grande dificuldade enfrentada localmente na prevenção, apuração e punição de cada delito desta natureza. Para compreender esta situação histórica de violência, por meio de pesquisa de natureza bibliográfica, documental e etnográfica, foram entrevistados professoras e professores indígenas que moram na Reserva, além de assistentes sociais, psicóloga, defensora pública e médico que trabalham ou que já trabalharam na região. A pesquisa concluída não se deteve a dados notificados, haja vista que os trabalhos de campo mostraram que este não seria o melhor caminho para compreender o assunto, pois a subnotificação da violência sexual ainda é significativa naquela localidade. Além disso, logo nas primeiras entrevistas os interlocutores deixaram claro que o essencial não seria dar enfoque a casos particulares de violência sexual, mas compreender o contexto e a situação histórica em que acontecem. O entendimento do processo histórico a respeito da imposição da violência contra a população indígena local possibilita afirmar, pois, que o estupro contra crianças na Reserva Indígena de Dourados nunca foi e não é algo aceito ou visto com normalidade pela população das aldeias, muito pelo contrário. |
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TRANS/FORM/AÇÃO: A SOCIABILIDADE TRANS EM CAMPO GRANDE – MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/07/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
|
Orientando(s) |
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Banca |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Esmael Alves de Oliveira
- Guilherme Rodrigues Passamani
- Tiago Duque
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Resumo |
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Uma leitura etnográfica dos mulçumano da mesquita Luz da Fé em Campo Grande - Desafios para vivenciar o Ramadan |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/05/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alvaro Banducci Junior
- Anaxsuell Fernando da Silva
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- MARIO TEIXEIRA DE SÁ JUNIOR
- Priscila Lini
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Resumo |
Esta pesquisa tem o objetivo de analisar o rito do Ramadan na mesquita de Campo Grande, visando compreender como o rito se estabelece e, para além disso, de que forma afeta a comunidade, a partir das práticas de jejum. Para a pesquisa foi realizado um trabalho de campo junto a mesquita, diálogos e conversas com algumas pessoas que são membros da comunidade e de alguma forma vivenciaram o Ramadan neste ano de pandemia. Para isso, o rito de forma geral foi observado a partir dos clássicos da Antropologia que me fez ter como argumento que a memória coletiva estabelecida pelo rito do Ramadan dá sentido e unidade para os membros da mesquita em participarem e viverem sua fé no Islam. Essa pesquisa demonstra que existe diversidade no Islam e que cada comunidade e cada muçulmano exerce sua fé a partir dos pilares do Islam dentre eles o Ramadan.
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“TÔ VELHA, MAS NÃO TÔ MORTA”: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE MULHERES QUE PARTICIPAM DO PROJETO UNIVERSIDADE ABERTA À PESSOA IDOSA DA UFMS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/04/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Guilherme Rodrigues Passamani
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Orientando(s) |
- Juliana Cristina dos Santos Duarte
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Banca |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Constantina Xavier Filha
- Guilherme Rodrigues Passamani
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Resumo |
A presente dissertação tem por objetivo construir uma análise do lugar atribuído à educação por mulheres que estão vivenciando a terceira idade. O desejo de estarem em um espaço social como a universidade acaba por constituir a ressignificação desse espaço. Para a análise, temos como interlocutoras mulheres idosas participantes da Universidade Aberta à Pessoa Idosa - UNAPI/UFMS, que escolheram, dentre às atividades ofertadas pelo programa institucional, participar de disciplinas de graduação. Em um primeiro momento, percebeu-se a importância da discussão interseccional entre envelhecimento e gênero, como forma de contextualizar a dinâmica vivenciada pelas mulheres. O objetivo principal da pesquisa é entender o que faz com que mulheres, já na terceira idade, escolham como atividade adentrar a dinâmica da vida acadêmica. Neste sentido, buscou-se problematizar trajetórias de envelhecimento de mulheres que fomentam o querer continuar estudando na terceira idade. Por ser um estudo que parte da UNAPI, nossas interlocutoras são mulheres a partir dos 60 anos, das diversas camadas da sociedade, que, ao menos, se matricularam em matérias de graduação oferecidas pela UNAPI de 2019 - 2020. A abordagem incide na compreensão das particularidades do curso da vida, a partir da apreensão de suas narrativas. Sendo assim, a pesquisa utilizou-se, teórico-metodologicamente, de um viés etnográfico, através de conversas informais e entrevistas semi-estruturadas partindo de tópicos específicos sobre as trajetórias de envelhecimento dessas mulheres, bem como suas especificidades.
Palavras-chave: envelhecimento; mulheres; memória; curso da vida; UNAPI.
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Análise antropológica do ensino das temáticas história e cultura afro-brasileira e indígena em escolas de Campo Grande - MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/03/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Orientando(s) |
- Evelyn de Souza Santiago Candido da Silva
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Cintia Santos Diallo
- MARIO TEIXEIRA DE SÁ JUNIOR
- Priscila Lini
- Victor Ferri Mauro
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Resumo |
Este trabalho é resultado de uma pesquisa etnográfica, realizada com quatro professores/as de História, das redes pública e privada do município de Campo Grande-MS, referente ao ensino das temáticas História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, nos conteúdos da disciplina. Para produção dos dados foram utilizadas: entrevistas semiestruturadas e observação participante. O objetivo geral da pesquisa foi realizar uma análise antropológica da abordagem das temáticas Afro-Brasileira e Indígena nas aulas de História. Os objetivos específicos foram: investigar as estratégias metodológicas utilizadas pelos professores para o ensino das temáticas; compreender os desafios enfrentados pelos professores na articulação dos conteúdos das temáticas com os demais conteúdos da disciplina; observar as experiências dos professores e identificar as aproximações e distanciamentos nas abordagens das temáticas nas escolas públicas e privadas. Apresento algumas reflexões sobre o lugar, ou, em alguns casos, o não lugar dos povos indígenas e negros na narrativa histórica e, como estereótipos e preconceitos contra esses povos implica as práticas pedagógicas referente ao ensino da temáticas, nos conteúdos da disciplina de História. Discuto sobre a concepção da base legal para a implementação das temáticas afro-brasileira e indígena em sala de aula (conforme LDB – 9.9394/1996; PCN 1998; PCNEM 1999; Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008; Diretrizes para ERER 2004/2006; Parecer CNEP 03/2004; Resolução CNEP 01/2004; PNE 2014-2024 e BNCC 2017); sobre o percurso histórico até o estabelecimento da Lei 11.645/2008; e, o protagonismo dos movimentos negro e indígena na conquista desse marco legal. Por fim, analiso o tempo na vida dos/as professores/as interlocutores/as da pesquisa, levando em consideração os espaços e seus usos (universidade/graduação, escola/ local de trabalho-ensino) e o que essa combinação tempo-espaço apresenta como produto observável sobre as relações estabelecidas e experiências vivenciadas por eles/elas com o ensino das temáticas. Os resultados apresentados, no que se refere ao ensino das temáticas, apesar de haver um amplo conjunto de normas que subsidiam a educação para as relações étnico-raciais, os desafios para seu estabelecimento, a contento, ainda são diversos. Para os/as interlocutores/as as deficiências na formação docente (inicial e continuada); a necessidade de maior envolvimento entre educação básica, universidades, movimentos sociais na luta pela igualdade de direitos; e, o efetivo combate ao racismo e ao preconceito religioso, muito presente em nosso país, são alguns desses desafios.
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Gerações drag queens em Campo Grande: entre espaços, memórias, disputas e (re)afirmações |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/03/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Guilherme Rodrigues Passamani
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Orientando(s) |
- Winny Gabriela Pereira de Santana
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Banca |
- Anna Paula Vencato
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Esmael Alves de Oliveira
- Guilherme Rodrigues Passamani
- Tiago Duque
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Resumo |
Esta pesquisa tem como foco a análise do desenvolvimento da arte drag queen a partir das
tensões, aproximações e deslocamentos entre duas gerações de artista drag - a Geração
Bistrot e a Geração Atual - importantes para a compreensão desse fazer artístico na cidade de
Campo Grande - MS. Para tanto, foi necessária a análise da boate Bistrot Dance, em
funcionamento a partir do início dos anos 2000 e considerada a primeira “boate GLS” da
cidade. O espaço, hoje fechado, permanece no imaginário das duas gerações de artistas que a
consideram um dos pontos mais relevantes para entender a “trajetória homossexual” de uma
cidade com uma “cena GLS” restrita. Do ponto de vista teórico-metodológico, foi realizado
um levantamento bibliográfico com autoras(es) que abordam temáticas como geração, arte
drag queen, trajetória e memória. O campo foi desenvolvido a partir de etnografias em locais
que, atualmente, abrigam a arte drag na cidade, tais como: Parada LGBT, boates, concursos
drag queen e concurso Miss Gay. A partir desse campo, foi estabelecida uma rede de
interlocutoras(es) que, após o estreitamento da relação, possibilitou a realização de entrevistas
semiestruturadas com artistas de ambas as gerações. Como resultado da pesquisa, foi possível
constatar que as duas gerações de artistas ocupam espaços diferentes na “cena” da cidade e
que houve uma mudança tanto nos locais ocupados pela arte drag quanto na própria
performance. Essas mudanças se relacionam com os seus lugares sociais, construídos a partir
da intersecção entre alguns marcadores sociais da diferença. Também se observou que a
ocupação desses espaços está intrinsecamente relacionada aos processos de subjetivação das
duas gerações de artistas drag e das estratégias de visibilidades criadas por elas(es) para se
fazer visíveis na “cena”. |
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