Mestrado em Antropologia Social

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Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
A ALDEIA URBANA MARÇAL DE SOUZA: UMA SISTEMATIZAÇÃO DO MOVIMENTO DE URBANIZAÇÃO DO POVO TERENA
Curso Mestrado em Antropologia Social
Tipo Dissertação
Data 14/05/2025
Área ANTROPOLOGIA
Orientador(es)
  • Priscila Lini
Coorientador(es)
  • Alvaro Banducci Junior
Orientando(s)
  • Ubiratan Borges Daniel
Banca
  • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
  • Asher Grochowalski Brum Pereira
  • Fábia Ribeiro Carvalho de Carvalho
  • Priscila Lini
Resumo
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    IEMANJÁ: A RAINHA DOS MARES ÀS MARGENS DO RIO PARAGUAI
    Curso Mestrado em Antropologia Social
    Tipo Dissertação
    Data 30/04/2025
    Área ANTROPOLOGIA
    Orientador(es)
    • Alvaro Banducci Junior
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • THAYLLA GIOVANA PEREIRA DA SILVA
      Banca
      • Alvaro Banducci Junior
      • Asher Grochowalski Brum Pereira
      • Flavia Freire Dalmaso
      • Francesco Romizi
      • MARIO TEIXEIRA DE SÁ JUNIOR
      Resumo O objetivo desta dissertação é compreender a dinâmica de devoção e louvação a Iemanjá realizada às margens do rio Paraguai, no Porto Geral, localizado na cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul. As religiões de matriz africana são um fator determinante para a construção social e cultural da região, e esta pesquisa aborda as relações místicas e religiosas que permeiam o imaginário e o cotidiano dos terreiros, sacerdotes e filhos de santo. A pesquisa enfatiza as narrativas de Mãe Elenir e Mãe Janaína, filhas de Iemanjá e principais interlocutoras deste estudo, a partir de um recorte etnográfico das atividades religiosas, desde as giras semanais e os preparativos até as louvações a Iemanjá, que ocorrem na última semana do ano e no dia 2 de fevereiro. Ressalta-se que, embora este trabalho inclua interlocutores de outros terreiros e suas narrativas sejam contempladas ao longo do texto, a dissertação é resultado, sobretudo, da minha participação regular no Centro Espírita de Umbanda Pai Oxalá, terreiro de Mãe Elenir, e do acompanhamento dos preparativos da Tenda Espírita de Umbanda Maria da Guiné, dirigida pela Mãe Janaína. A análise foi guiada pela vivência cotidiana nesses espaços religiosos.

      Palavras-Chaves: Corumbá; religiões de matriz africana; terreiros; rituais; louvação a Iemanjá
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      ASSASSINATOS EM SÉRIE: UMA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA NO CASO MANÍACO DA CRUZ​
      Curso Mestrado em Antropologia Social
      Tipo Dissertação
      Data 15/04/2025
      Área ANTROPOLOGIA
      Orientador(es)
        Coorientador(es)
        Orientando(s)
          Banca
          • Anaxsuell Fernando da Silva
          • Asher Grochowalski Brum Pereira
          • Carolina Barreto Lemos
          • Francesco Romizi
          • Priscila Lini
          Resumo
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            ASSASSINATOS EM SÉRIE: UMA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA NO CASO MANÍACO DA CRUZ
            Curso Mestrado em Antropologia Social
            Tipo Dissertação
            Data 15/04/2025
            Área ANTROPOLOGIA URBANA
            Orientador(es)
            • Asher Grochowalski Brum Pereira
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Iris Graziela Teles Machado
              Banca
              • Anaxsuell Fernando da Silva
              • Asher Grochowalski Brum Pereira
              • Carolina Barreto Lemos
              • Francesco Romizi
              • Priscila Lini
              Resumo Neste trabalho foi feita uma análise etnográfica digital do caso "Maníaco da Cruz", ocorrido em Mato Grosso do Sul, com o intuito de compreender as repercussões midiáticas que o referido caso teve, levando em consideração o comportamento virtual da população que consumia as notícias e como a mídia explorava o tema. Para isso, foram analisados jornais eletrônicos, comentários de comunidades, canais do Youtube e reportagens televisivas que abordaram o caso. Fora utilizada a ideia de Volumentos de Piette na dualidade de puro e impuro de Mary Douglas, bem como dos elementos ritualísticos de Durkheim. Assim, pôde-se compreender como o caso tornou-se relevante não apenas no período em que este ocorreu, mas também na atualidade, visto que, ainda continua a ter repercussão na mídia sul-mato-grossense.
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              O OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE O ESTADO: QUESTÕES, MÉTODOS E UMA ETNOGRAFIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM CAMPO GRANDE (MS)
              Curso Mestrado em Antropologia Social
              Tipo Dissertação
              Data 06/09/2024
              Área ANTROPOLOGIA
              Orientador(es)
              • Ricardo Luiz Cruz
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Alessandra Rossi Caceres Mendonça
                Banca
                • Flavia Freire Dalmaso
                • Luciane Pinho de Almeida
                • Ricardo Luiz Cruz
                Resumo Esta dissertação surge das experiências e observações feitas como funcionária pública na Secretaria Municipal de Assistência Social – SAS, no município de Campo Grande – MS. Reflexões sobre a chamada “acolhida” realizada pelo agente estatal com os migrantes e pessoas que vivem em situação de rua, que recorrem à secretaria para atendimento, questões que surgiram na pandemia de Covid-19. O objetivo é pensar nessa acolhida como instrumental usado nesse atendimento, compreender como esse processo ocorre, as relações de trabalho entre os agentes, quais condições estruturais são disponibilizadas aos trabalhadores que a executam, e como se formam dentro desse espaço. Para prosseguir nesse estudo, utilizo referenciais teórico-metodológicos baseado em antropólogos que fizeram pesquisas voltadas para esse tema, estudando os agentes estatais e o Estado por meio da etnografia e observações no campo. Este trabalho é dividido em duas partes, embasamento teórico descrito no primeiro capítulo estabelecendo o diálogo proposto, oferecendo argumentação e respaldo teórico de como pensar o trabalho exercido pelos agentes dentro do Estado, utilizando a etnografia na pesquisa que será realizada. O segundo capítulo, apresenta todo contexto vivido pelos agentes estatais dentro do campo, mostra, percepções obtidas além de contextualizar e aprofundar mais esse espaço de pesquisa com foco no interesse dessas relações. Por fim, almejo abordar questões que envolvem o trabalho do agente estatal que realiza a acolhida.

                Palavras-chave: migrantes, população em situação de rua, acolhida, assistência social, agente do Estado.
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                O DISCO VOADOR DO MORENÃO: UFOLOGIA, IDENTIDADE E CULTURA EM MATO GROSSO DO SUL
                Curso Mestrado em Antropologia Social
                Tipo Dissertação
                Data 06/08/2024
                Área ANTROPOLOGIA
                Orientador(es)
                  Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                    Banca
                    • Alvaro Banducci Junior
                    • Asher Grochowalski Brum Pereira
                    • Dilza Porto Goncalves
                    • Guilherme Rodrigues Passamani
                    Resumo
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                      O DISCO VOADOR DO MORENÃO: UFOLOGIA, IDENTIDADE E CULTURA EM MATO GROSSO DO SUL
                      Curso Mestrado em Antropologia Social
                      Tipo Dissertação
                      Data 06/08/2024
                      Área ANTROPOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Guilherme Rodrigues Passamani
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Leonardo Cristian Martins
                        Banca
                        • Alvaro Banducci Junior
                        • Asher Grochowalski Brum Pereira
                        • Dilza Porto Goncalves
                        • Esmael Alves de Oliveira
                        • Guilherme Rodrigues Passamani
                        Resumo No ano de 1982, durante uma partida de futebol entre Operário-MS e Vasco da Gama-RJ pela “Taça Ouro”, um objeto voador não identificado (OVNI) sobrevoou os céus de Campo Grande e foi visto por milhares de torcedores no estádio Pedro Pedrossian, o Morenão. Tal evento é tratado pelos ufólogos brasileiros como um dos maiores avistamentos coletivos de disco voador do mundo. Sendo assim, esta dissertação explora a interseção entre ufologia, representação cultural e identidade em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Este trabalho tem como objetivo compreender como se deu o “Caso Morenão” e quais desdobramentos desse evento para a cidade de Campo Grande. Para tal, analisa o aparecimento do Disco Voador no estádio Morenão tendo como referência as características dos avistamentos de óvnis aceitos pela comunidade ufológica, além de discutir a relação entre o avistamento e a memória coletiva. Durante o trabalho de campo, foram realizadas interlocuções com nove pessoas, sendo dois ufólogos de Alto Paraíso de Goiás, que contribuíram para o entendimento de como se estrutura a ufologia nacional, e sete moradores de Campo Grande, que presenciaram o evento de dentro e fora do estádio. Deste modo, constatou-se que o evento ocorrido no Morenão possui aspectos que o qualificam perante a ufologia na categoria de avistamento coletivo de disco voador e que o acontecimento influencia o imaginário campo-grandense até os dias atuais.
                        Palavras-chave: Disco Voador. Morenão. Ufologia. Identidade. Memória Coletiva. Cultura Popular.
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                        AS LIDERANÇAS TERENA E OS DESAFIOS ENFRENTADOS NAS ALDEIAS URBANAS DE CAMPO GRANDE-MS
                        Curso Mestrado em Antropologia Social
                        Tipo Dissertação
                        Data 12/07/2024
                        Área ANTROPOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Maria Raquel da Cruz Duran
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Elidio Vicente Pereira Neto
                          Banca
                          • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                          • Augusto Ventura dos Santos
                          • Maria Raquel da Cruz Duran
                          Resumo Ao realizarmos uma pesquisa relacionada aos povos indígenas e seus desafios em um contexto urbano, nos abre um leque de possibilidades e questões a serem debatidas. No caso das lideranças terena em Campo Grande/MS, os desafios de fato já vêm ocorrendo há algumas décadas e várias problemáticas são discutidas por alguns autores. O presente trabalho visa trazer à tona algumas considerações pertencentes à política das lideranças terena no contexto de Campo Grande/MS como, por exemplo, o agir das lideranças terena das aldeias urbanas da cidade e como é esse lidar tanto com as aldeias que lideram, quanto com a população não indígena da cidade. A importância desta questão se dá justamente ao elencarmos no texto a adaptabilidade dos povos Terena desde as ocupações até mesmo na busca de uma melhor qualidade de vida como na qualificação profissional e nos estudos. Buscamos nos primeiros capítulos, realizar uma breve contextualização histórica dos povos terena na região que hoje é o estado do Mato Grosso do Sul. Em seguida, relacionamos com Clastres (2003), os modos de condução política (ou não), dos indígenas sul-americanos. No capítulo 3, realizamos nosso aguardado trabalho de campo buscando as lideranças indígenas das aldeias urbanas de Campo Grande/MS e as entrevistando, buscando sempre as diferentes formas de lidar dessas lideranças com seus comandados.

                          Palavras-chave: Lideranças Terena, Aldeias Urbanas, Adaptabilidade e Políticas.
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                          Correr gira: pessoas, exus e pombagiras em Corumbá e Ladário/MS
                          Curso Mestrado em Antropologia Social
                          Tipo Dissertação
                          Data 14/06/2024
                          Área ANTROPOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Flavia Freire Dalmaso
                          Coorientador(es)
                          • Alvaro Banducci Junior
                          Orientando(s)
                          • MARIA EDUARDA RODRIGUES DA SILVA
                          Banca
                          • Flavia Freire Dalmaso
                          • Francesco Romizi
                          • Martina Ahlert
                          Resumo O objetivo desta dissertação é compreender como se organizam as relações entre pessoas quecirculam por distintas religiões de matriz africana e entidades conhecidas como de linha esquerda ou povo da encruza - em especial os exus e as pombagiras - a partir das categorias locais de trabalho, obrigação e demanda, nos municípios vizinhos de Corumbá e Ladário, ambos localizados no Pantanal sul mato-grossense. Partindo das narrativas de dona Zizi, personagem fundamental na história de Ladário, a respeito das interferências do exu Seu Corisco em sua vida, busco mostrar um recorte etnográfico das atividades religiosas naquela
                          região. Embora os terreiros de umbanda e candomblé tenham servido como base para o trabalho de campo, ressalto que as discussões aqui propostas não estão limitadas por esses
                          terreiros. Em outras palavras, a etnografia sobre a qual se apoia a dissertação não é resultado de minha participação regular em um ou outro terreiro específico, algo comum na produção
                          antropológica sobre as religiões de matriz africana no Brasil. Ao contrário, procuro mostrar como as relações entre essas entidades (exus e pombagiras) e as pessoas (sejam médiuns ou clientes) extrapolam os limites espaciais das chamadas casas de culto se desdobrando em efeitos cotidianos.
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                          PALAVRAS E SILÊNCIOS: Violência de Gênero na História de Vida de Mulheres
                          Curso Mestrado em Antropologia Social
                          Tipo Dissertação
                          Data 04/06/2024
                          Área ANTROPOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Asher Grochowalski Brum Pereira
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Rosimeire Batista da Silveira Turci
                            Banca
                            • Anaxsuell Fernando da Silva
                            • Asher Grochowalski Brum Pereira
                            • Priscila Lini
                            Resumo O objetivo deste trabalho é examinar a violência de gênero a partir da história de vida de quatro mulheres e da experiência profissional da pesquisadora na área de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres. Busca-se, ainda, compreender o processo de percepção delas enquanto em situação de violência e identificar os recursos de resistência à precarização da vida que se manifestam na história de uma mulher cuja existência é permeada pela violência. O método de pesquisa utilizado é a etnografia de história de vida, defendida por Suely Kofes. Parte do meu campo de pesquisa são as histórias de mulheres que trago na memória, decorrente do meu convívio com elas em razão do meu trabalho na Casa da Mulher Brasileira e na Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Outra parte é a história de vida de Maira, com quem entrei em contato por intermédio da Casa da Mulher. Para responder às questões norteadoras desta pesquisa, articulo noções teóricas sobre poder, cultura, gênero, vulnerabilidade e precariedade e o material de campo. Nessa perspectiva, foi possível identificar a solidariedade entre as mulheres como forma de resistência à precarização da vida, que ficou evidente na história de vida de Maira, e a importância de se dar inteligibilidade à dor e ao sofrimento para o reconhecimento da violência.

                            Palavras-chaves: Violência de gênero. Cultura. Percepção da violência. Precariedade da vida.
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                            MARCAS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA ETNOGRAFIA DE EXPERIÊNCIAS VIVIDAS E NARRADAS
                            Curso Mestrado em Antropologia Social
                            Tipo Dissertação
                            Data 11/03/2024
                            Área ANTROPOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Francesco Romizi
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Maiara Ricalde Machado Avanci
                              Banca
                              • Aparecido Francisco dos Reis
                              • Asher Grochowalski Brum Pereira
                              • Francesco Romizi
                              Resumo A presente dissertação possui como objetivo compreender, pelos caminhos etnográficos,
                              como mulheres e mães constroem narrativas e relatos a respeito de seus partos, no
                              período de 2022 a 2023. Este caminho foi trilhado a partir da interlocução etnográfica com
                              mulheres que passaram por experiências negativas no processo de parturição,
                              constituídas a partir de uma conscientização comum dessas vivências, como
                              profundamente embebidas de ações e representações violentas, e de posterior análise de
                              seus relatos. Compreender a narrativa de mulheres que vivenciaram experiências
                              negativas e traumáticas em um momento tão importante de suas vidas significou
                              mergulhar no universo profundo e particularizado de cada uma delas, e entrar em contato
                              com coletivos de mulheres conscientizadas que atuam a partir da partilha dessas
                              vivências.
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                                UM DIA A GENTE COME, NO OUTRO NÃO: AS CONDIÇÕES SOCIAIS DO TRABALHO EMBARCADO NO PANTANAL SUL MATO-GROSSENSE
                                Curso Mestrado em Antropologia Social
                                Tipo Dissertação
                                Data 01/02/2024
                                Área ANTROPOLOGIA
                                Orientador(es)
                                • Ricardo Luiz Cruz
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Tatiane Aparecida Dreger de Souza Fernandes
                                  Banca
                                  • Flavia Freire Dalmaso
                                  • Ricardo Luiz Cruz
                                  • Thiago Araujo Santos
                                  Resumo O trabalho dos embarcados no Pantanal Sul Mato-grossense é uma atividade que produz sociabilidades, pertencimento e afetividades, dando origem a um conjunto de significados dentro de uma dinâmica relacional e de poder. Assim, o objetivo desta pesquisa é analisar as condições sociais dos trabalhadores embarcados que residem no Pantanal Sul Mato-grossense, ou seja, como essa atividade é socialmente construída sob os prismas desses agentes e de outros atores ao se redor, notadamente das pessoas envolvidas no campo do turismo. Para tal, a etnografia foi o método principal desta pesquisa; realizando trabalho de campo; entrevistas; e conversas informais com estes trabalhadores, além de manter vínculo com os interlocutores por meio de aplicativo de mensagens. A análise evidencia como esta profissão está dentro de um conjunto de etapas das cadeias produtivas que atingiram as atividades laborais no Pantanal Sul. Outro aspecto é como a produção social e territorial do trabalho precarizado submete estes sujeitos a uma posição de invisibilidade e vulnerabilidade de suas vidas sociais, impactando suas esferas de direitos. Contudo, ao observar as dimensões simbólicas e subjetivas destes indivíduos, percebeu-se que está profissão não é apenas uma forma de acúmulo do capital/mercado turístico utilizando-se do trabalho social não pago. Na realidade, esta profissão, para além do campo econômico, é uma forma dos trabalhadores embarcados serem reconhecidos por seus familiares, comunidade e, por eles mesmos - conferindo significado, legitimidade ou reconhecimento às suas trajetórias sociais, num contexto marcado pela naturalização das suas condições precárias de vida.
                                  Palavras-chave: Trabalho. Trabalhadores Embarcados. Precariedade. Pantanal Sul.
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                                  A MOBILIDADE TRANSFRONTEIRIÇA DOS GUARANI E KAIOWÁ DE ÑANDE RU MARANGATU: a oguatá de Kuña Rory, uma mulher Kaiowá sem documentos
                                  Curso Mestrado em Antropologia Social
                                  Tipo Dissertação
                                  Data 26/01/2024
                                  Área ANTROPOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Daniele de Souza Osório
                                    Banca
                                    • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                                    • Lauriene Seraguza Olegário e Souza
                                    • Maria Raquel da Cruz Duran
                                    Resumo Dissertação vinculada à linha de pesquisa “Povos e comunidades tradicionais, fluxos e fronteiras”, sobre a mobilidade transfronteiriça das etnias Guarani e Kaiowá da terra indígena Ñande Ru Marangatu, situada na zona rural do município de Antônio João/MS, na fronteira entre Brasil e Paraguai. A partir dos procedimentos da pesquisa bibliográfica e pesquisa antropológica, com ênfase no trabalho de campo (observação participante, entrevistas e história de vida), aborda a relação do Estado brasileiro com os povos originários, o direito constitucional à existência, os direitos territoriais dos indígenas, as disputas sobre as terras e as iniciativas legislativas que ameaçam esses direitos. Analisa os deslocamentos espaciais Guarani e Kaiowá na fronteira entre Brasil e Paraguai, as características e a natureza das movimentações, os conceitos de território e fronteira para essas etnias e o histórico da ocupação indígena em Ñande Ru Marangatu. Nesse contexto, apresenta a etnografia de Kuña Rory1 e suas filhas, mulheres Kaiowá, indocumentadas, os obstáculos no acesso aos serviços públicos brasileiros causados pela indocumentação e a invisibilização como estratégia de opressão. Conclui de forma provisória que esses povos originários são considerados, muitas vezes, estrangeiros em suas próprias terras, verdadeiros párias sociais, com especial ênfase na situação da mulher, a qual ainda sofre outras formas de violência ligadas ao gênero feminino.
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                                    OS FILHOS BRANCOS DA FÉ DE NEGRA RAIZ: UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO EM UM TERREIRO DE CANDOMBLÉ DE CAMPO GRANDE – MS
                                    Curso Mestrado em Antropologia Social
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 30/11/2023
                                    Área ANTROPOLOGIA
                                    Orientador(es)
                                    • Francesco Romizi
                                    Coorientador(es)
                                    • Ricardo Luiz Cruz
                                    Orientando(s)
                                    • Gabriel Pereira Garcia
                                    Banca
                                    • Andreas Hofbauer
                                    • Francesco Romizi
                                    • Priscila Lini
                                    Resumo Em um país racista como o Brasil o número significativo de pessoas que professam a religiosidade candomblecista é um fenômeno que subverte a lógica social dominante. Ao longo de nossa experiência dentro do terreiro, percebemos que a constituição étnico-racial majoritariamente branca confirmava essa observação. Por essa razão, o presente trabalho se propôs a estudar o fenômeno do embranquecimento do candomblé, assim como suas possíveis consequências nas dinâmicas vividas dentro dessa experiência religiosa afrodiaspórica; entre elas analisamos também a presença daquele conjunto de fenômenos, de afirmação cultural e política da superioridade do homem branco, conhecido como branquitude. Dessa forma, apoiando-nos numa revisão bibliográfica da antropologia das religiões afro-brasileiras e estabelecendo um diálogo com as teorias psicanalíticas que analisam a temática da branquitude, realizamos uma pesquisa de campo no terreiro Axé Nascente, situado em Campo Grande–MS; tratou-se de uma etnografia efetuada por etnógrafo nativo, com a realização de observação participante e entrevistas semiestruturadas. Da análise proporcionada, o terreiro apareceu menos embranquecido do que as percepções iniciais sugeriam, mas atravessado por movimentos de branquitude, que se tornavam particularmente visíveis em momentos caracterizados pela experiência de alteridade; esta se dava, ora pela presença, no terreiro, de sacerdotes externos à comunidade estudada, ora pelas fricções com a condução da sociedade abrangente com ênfase no processo de urbanização como propulsor dessas forças. Por outro lado, a partir da análise do universo simbólico da cosmologia afrodiaspórica presente no candomblé, que se materializa pela prática ritual, deparamo-nos com uma força ontologicamente informadora da identidade e dos discursos, que resulta em uma transformação dos indivíduos a partir da introjeção de valores que chamamos de pretitudes. Assim, restou evidente que, mesmo estando presente a branquitude, o terreiro se estabelece também como um ambiente de corrosão da branquitude, pela contra força que exerce a partir de uma pretitude em movimento.
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                                    CATÓLICO, GAY E SOROPOSITIVO: UM BIOGRAFEMA SOBRE A VIDA
                                    Curso Mestrado em Antropologia Social
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 29/11/2023
                                    Área ANTROPOLOGIA
                                    Orientador(es)
                                    • Asher Grochowalski Brum Pereira
                                    Coorientador(es)
                                    • Priscila Farfan Barroso
                                    Orientando(s)
                                    • Rebeca de Azevedo
                                    Banca
                                    • Anaxsuell Fernando da Silva
                                    • Asher Grochowalski Brum Pereira
                                    • Priscila Lini
                                    Resumo Este trabalho tem como objetivo a escrita de uma biografema, com base na concepção de Roland Barthes (2003), sobre um homem paraense e negro, que cresceu junto de sua avó, na igreja, e ao decorrer da puberdade, e curiosidades que surgem pelo caminho, descobre suas atrações por homens. Entre uma relação e outra, uma expulsão do seminário, e a sensação de ter seu projeto de vida destruído, acaba por se descobrir soropositivo, em um teste rotineiro de ISTs. Desse modo, através de Morte e Vida PositHIVa (2018) uma biografia de Beto Volpe, Will to Live (2007), em que João Biehl retrata a vivência de pessoas que vivem com HIV na instituição Caasah, também em seu livro Vita (2005), onde conta a história de vida de Catarina que encontra-se em uma casa terapêutica em Porto Alegre, e nos escritos de Didier Fassin, com When bodies remember (2007) em que apresenta experiências de pessoas com Aids (inclusive experiências espirituais) e suas políticas a respeito, é que se desenvolve essa dissertação, iniciando-se na infância, passando pela adolescência e juventude, até os dias atuais da vida de Sabiá. Assim sendo, o intuito é contribuir com outra perspectiva sobre pessoas que vivem com HIV, sem estigma, preconceitos e retratando uma realidade que outrora - há 42 anos - não se imaginava: viver bem e saudável com HIV, com expectativa de vida e vontade de viver tudo que se quer e é possível, através de entrevistas em profundidade, observação participante e elementos gráficos que retratam fotografias da vida do interlocutor e de fabulações que surgem por meio de sua história.
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                                    SÓ POR CURTIÇÃO: UMA ETNOGRAFIA SOBRE O USO DO VAPE POR JOVENS EM CAMPO GRANDE - MS
                                    Curso Mestrado em Antropologia Social
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 25/10/2023
                                    Área ANTROPOLOGIA
                                    Orientador(es)
                                    • Priscila Lini
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Dihego Flores Espindola
                                      Banca
                                      • Anaxsuell Fernando da Silva
                                      • Asher Grochowalski Brum Pereira
                                      • Priscila Lini
                                      Resumo A presente pesquisa tem por objetivo descrever e elaborar uma etnografia sobre a interação social e analisar as suas consequências no uso de dispositivos eletrônicos de fumar (def’s) por jovens, um comportamento cada vez mais recorrente em eventos, festas, faculdades e bares da Cidade de Campo Grande/MS, especialmente entre o público universitário e estudantes de pré-vestibular. Com isso, busco compreender como o rito se estabelece e mobiliza a ação simbólica, comportamentos e afetos entre os jovens, perfazendo uma distinção de identidade, ao mesmo tempo em que provoca a construção e desintegração dos grupos sociais pesquisados. Foi realizado, portanto, um trabalho de campo, com descrição densa e relatos de interlocutores em fases e posições diferentes, diversidade de gênero, faixa etária e classe social média-alta. Para a análise antropológica, recorri a Erving Goffman com as noções de “Interação Social”, “Máscara Caída”, “Ação Simbólica” e a Stuart Hall com a noção de “Identidade”. Infiro, em minhas considerações finais, que a interação social promovida pelas festas e consumo exagerado dos def’s propicia uma relação de processos ritualísticos e busca constante de afirmação em sua identidade social. Desta forma, o ritual elabora tanto um momento de construção de interação social, quanto o momento de máscara caída, quando após os diagnósticos de doenças pulmonares os indivíduos são abandonados pelo seu grupo e não fazem mais esforços para a manutenção deles.




                                      PALAVRAS-CHAVE: Interação Social; Identidade; Máscara Caída; Vape; Def’s;
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                                      EDUCAÇÃO E RESISTÊNCIA: UM ESTUDO ANTROPOLÓGICO SOBRE A COMUNIDADE SURDA DE SINOP - MT
                                      Curso Mestrado em Antropologia Social
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 09/10/2023
                                      Área ANTROPOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Flavia Freire Dalmaso
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Flavio Penteado de Souza
                                        Banca
                                        • Flavia Freire Dalmaso
                                        • José Renato de Carvalho Baptista
                                        • Priscila Farfan Barroso
                                        Resumo A presente pesquisa tem como objetivo compreender através de um mapeamento antropológico os discursos e as práticas que são produzidas em torno da surdez e das pessoas surdas por Surdos, seus familiares e profissionais da área de saúde e da educação do município de Sinop, em Mato Grosso. Este estudo propõe uma abordagem qualitativa etnográfica a partir dos campos de vivência das pessoas surdas, tais como: escolas, postos de saúde, igrejas e eventos que contam com a participação de Surdos e ouvintes. Os meus interlocutores Surdos se identificam como “pessoas surdas”, isso independente de seu grau de perda auditiva, diferentemente das classificações utilizadas no campo da saúde. As pessoas surdas se caracterizam a partir de sua identidade enquanto falantes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e participantes da Associação de Surdos como uma espécie de comunidade que abriga não somente Surdos, mas também seus familiares e amigos ouvintes e Tradutores Intérpretes de Libras (Tils). Na prática, a concepção sobre ser “Surdo” é precedida pelo autorreconhecimento e o sentimento de pertencimento da comunidade surda, como afirmam meus interlocutores. Em linhas gerais, a partir da Associação de Surdos de Sinop (Assinop), apresento os entrelaçamentos do que é a Cultura, Comunidade e Identidade Surda e o que estes conceitos têm a dizer sobre esses sujeitos que vivem de um modo particular que diverge da identidade dos ouvintes, que são as pessoas falantes das línguas orais. Para meus interlocutores a Assinop é seu principal ponto de referência e por meio dela lutam por valorização de sua língua, a inserção no mercado de trabalho, busca por maior acessibilidade na área da saúde, uma educação inclusiva e humanizadora, promoção de cursos de ensino de Libras para ouvintes e Surdos, entre outras ações.
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                                        AS PRÁTICAS INTERCULTURAIS NA ESCOLA INDÍGENA TERENA DE LALIMA: os desafios de uma educação escolar diferenciada
                                        Curso Mestrado em Antropologia Social
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 22/09/2023
                                        Área ANTROPOLOGIA
                                        Orientador(es)
                                        • Maria Raquel da Cruz Duran
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Eduardo dos Santos Rodrigues
                                          Banca
                                          • Antonio Carlos Seizer da Silva
                                          • Francesco Romizi
                                          • Maria Raquel da Cruz Duran
                                          • Onilda Sanches Nincao
                                          Resumo RESUMO


                                          No Brasil, por muito tempo, as práticas educacionais destinadas a indígenas tinham como objetivo civilizá-los, assimilá-los e integrá-los a sociedade nacional. Com a Constituição Federal de 1988 (CF88) essa concepção mudou, sendo possível a contribuição das populações indígenas à educação escolar indígena, transformando-a em uma educação especifica, diferenciada e intercultural, ao modo próprio. É nesse contexto que o presente trabalho se insere, tendo como objetivo geral analisar os desafios das práticas interculturais dos professores indígenas em duas escolas indígenas localizadas na Aldeia Lalima (Terra Indígena de Lalima), em Miranda, no Estado de Mato Grosso do Sul. A metodologia utilizada para este trabalho foi a revisão bibliográfica de autores que estudam a temática, utilizando além disso métodos próprios da Antropologia, entre os quais a observação participante e a autoetnografia, ou seja, a realização de trabalho de campo em diálogo com a experiência do próprio autor deste trabalho, que é professor indígena na referida aldeia. A pesquisa aponta a existência de algumas mudanças nas práticas de ensino na educação escolar em Lalima pós-CF88, contudo, com dificuldades, desafios, caminhando, portanto, a passos lentos. Entre os desafios observados em campo, fazemos notar a ambiguidade do termo intercultural em sua relação com a colonialidade interna. Assim, um modo de avançar no processo de conquista de uma educação escolar indígena intercultural mais complexo seria o de assumir uma postura critica decolonial, como perspectiva norteadora da superação da desigualdade, do colonialismo interno, ruma à construção de uma educação escolar indígena mais próxima daquilo que encontramos nos moldes legais.

                                          PALAVRAS-CHAVE: Terena; Práticas interculturais; Educação Escolar Indígena; Autonomia, Decolonialidade.
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                                          POR TRÁS DAS GRADES E FORA DAS GRADES: Um estudo antropológico sobre ressocialização no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira em Campo Grande - MS
                                          Curso Mestrado em Antropologia Social
                                          Tipo Dissertação
                                          Data 11/09/2023
                                          Área ANTROPOLOGIA
                                          Orientador(es)
                                          • Asher Grochowalski Brum Pereira
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • JOSÉ ADAUTO ROCHA DA SILVA
                                            Banca
                                            • Asher Grochowalski Brum Pereira
                                            • Caique Ribeiro Galicia
                                            • Karine Biondi
                                            • Priscila Lini
                                            Resumo Este trabalho tem como objetivo estudar a ressocialização de detentos no Centro Penal e Agroindustrial da Gameleira em Campo Grande MS, de regime semiaberto. A ressocialização de presos é um tema muito discutido na sociedade, principalmente pelo fato da sua ineficiência mostrada pelo alto índice de retorno de egressos ao sistema prisional. Para compreendermos como funciona a ressocialização de presos neste presídio, primeiro, abordaremos um estudo sobre desigualdade social, onde se compreende como sendo fator importante para a entrada no mundo do crime. Segundo o trabalho fará um levantamento sobre a realidade dos presídios em nosso país e sua população carcerária através de gráficos e levantamentos de dados realizados pelo sistema prisional de nosso país. Por último, através do método etnográfico, realizaremos trabalho de campo no CPAIG, conhecendo toda a estrutura usada para a ressocialização de detentos e através de entrevistas estruturadas, informações e observações se fará uma descrição densa de todo processo usado para a ressocialização de presos nesta instituição.

                                            Palavras Chaves: Ressocialização, sistema prisional brasileiro, desigualdade social, centro penal agroindustrial da gameleira.
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                                            TRABALHO SEXUAL DE HOMENS EM ESPAÇOS DE RELACIONAMENTO ON-LINE NA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS
                                            Curso Mestrado em Antropologia Social
                                            Tipo Dissertação
                                            Data 31/08/2023
                                            Área ANTROPOLOGIA
                                            Orientador(es)
                                              Coorientador(es)
                                              Orientando(s)
                                                Banca
                                                • Asher Grochowalski Brum Pereira
                                                • Guilherme Rodrigues Passamani
                                                • Marcelo Victor da Rosa
                                                Resumo
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