Mestrado em Antropologia Social - CAMPO GRANDE

Panorama do campo da Antropologia da Saúde, destacando as suas diversas atividades e pesquisas sobre a relação entre saúde, sociedade e cultura de uma perspectiva antropológica. Doença como processo sócio-cultural. Relação saúde e cultura. Representações do corpo, etnomedicina, práticas de cura, itinerário terapêutico, eficácia ritual, cura, etc. Corpo, gênero, saúde e práticas dissidentes. A relação entre sistemas religiosos, cosmológicos e a saúde, incluindo sistemas xamânicos, religiões afro-brasileiras e medicina popular.

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Perspectivas teóricas e analíticas das ciências sociais sobre a questão do trabalho. Trabalho e etnografia: estudos clássicos e contemporâneos. Trabalho, Estado e Capitalismo. Dimensões ontológicas, sociais e simbólicas do trabalho: trabalho e linguagem, trabalho operário, trabalho e família, trabalho “informal”, trabalho e moralidade, trabalho e pobreza, o trabalho do antropólogo, trabalho, subjetividade e subjetivação.

Questões relativas aos espaços rurais vistas de uma perspectiva comparada. Comparação enquanto uma prática central da reflexão ou do conhecimento antropológico. O conceito de camponês e o fim das meta-narrativas. Os trabalhadores do campo como sujeito morais e o trabalho no campo como referencial de moralidade no Brasil e no Peru. Os dilemas da extensão da cidadania nos espaços agrários: os casos brasileiro e peruano. A questão da terra no Brasil e no Peru. Deslocamentos, mobilidade e migração do ponto de vista das populações rurais brasileiras e peruanas. A questão da fronteira amazônica no Brasil e no Peru. Lutas e mobilizações políticas nos espaços rurais brasileiro e peruano.

Perspectivas antropológicas de lugar, espaço e território. Escola de Chicago. Antropologia urbana no Brasil. “Margens”, “fronteiras” e os grupos urbanos. Os lugares e não lugares numa perspectiva de escala de cidades. Marcadores sociais de diferença nos meandros do urbano. A constituição de territórios de desejo. A cidade desterritorializada.

Esta disciplina compreende atividades especiais desenvolvidas pelos acadêmicos no decorrer do curso, sob a tutela, orientação e justificava dos orientadores,abrangendo: a. Seminário de Dissertação: atividades desenvolvidas no Programa, focalizando temas teóricos e metodológicos dos estudos propostos; b. Prática de pesquisa: atividades acadêmicas de investigação científica, orientadas por professores da Linha de pesquisa à qual o acadêmico encontra-se vinculado; c. Atividades programadas: ações desenvolvidas em função das demandas cietínficas do plano de estudos; d. Produção bibliográfica: artigos científicos elaborados e submetidos para periódicos, trabalhos completos publicados em anais de eventos nacionais e internacionais e livros ou capítulos de livros submetidos e
aceitos; e. Seminários temáticos, propostos e desenvolvidos pelos acadêmicos.

Esta disciplina compreende atividades especiais desenvolvidas pelos acadêmicos no decorrer do curso, sob a tutela, orientação e justificava dos orientadores,abrangendo: a. Seminário de Dissertação: atividades desenvolvidas no Programa, focalizando temas teóricos e metodológicos dos estudos propostos; b. Prática de pesquisa: atividades acadêmicas de investigação científica, orientadas por professores da Linha de pesquisa à qual o acadêmico encontra-se vinculado; c. Atividades programadas: ações desenvolvidas em função das demandas cietínficas do plano de estudos; d. Produção bibliográfica: artigos científicos elaborados e submetidos para periódicos, trabalhos completos publicados em anais de eventos nacionais e internacionais e livros ou capítulos de livros submetidos e
aceitos; e. Seminários temáticos, propostos e desenvolvidos pelos acadêmicos.

Instrumental teórico e metodológico para estudos no viés sócio-antropológico com mídias digitais. Ciberespaço e etnografia. Corpo, subjetividade, mobilização social e desejo na internet. Crime x luta por reconhecimento nas redes sociais. Regimes de visibilidade e marcadores sociais da diferença nas relações mediadas digitalmente.

As articulações entre corpo, sujeito e poder nas culturas moderno-contemporâneas a partir de abordagens antropológicas e da contribuição de outras áreas das humanidades. Reflexão sobre as temáticas de subjetividade e agência, identidade e fragmentação, sujeito e poder, regimes de subjetivação e corporalidade, corpo, construção social da diferença e seus marcadores, políticas do corpo e da subjetividade.

A interface entre a Antropologia e a Educação; A singularidade da Antropologia no campo das Ciências Sociais e sua contribuição para os grandes debates que envolvem a educação, a Cultura e, particularmente, a diversidade cultural. Formas de pensamento e educação; temáticas, abordagens e perspectivas teórico-metodológicas existentes na interface entre a Antropologia e a Educação; estudos recentes da antropologia da educação, com ênfase nos aspectos teóricos, metodológicos e análises etnográficas. Educação Indígena como campo de interconexão e diálogo entre a Antropologia e a Educação. Educação e Interculturalidade. Diálogo de saberes e as práticas de epistemicídio. Teoria Pós-colonial e a reflexão crítica acerca da colonialidade e relações de poder. Eurocentrismo e a América Latina

A disciplina, de caráter teórico e prático, compreende pesquisa, análise de dados e redação da qualificação e dissertação

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Interculturalidade em escola de fronteira. Investigação e análise da produção de autores, que estudaram/pesquisaram escola, escolarização em área de fronteira internacional e identificação dos percursos metodológicos desenvolvidos nessas pesquisas.

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Perspectivas teóricas pós-estruturalistas: feminismos, estudos pós-coloniais e teoria queer. Políticas identitárias, mobilização política e produção acadêmica. Abordagem multidisciplinar e saberes subalternos.

Povos indígenas: estudos clássicos e abordagens recentes. Temáticas e posturas teóricometodológicas. Relações inter e intra-étnicas: constituição e consequências. Protagonismo e autores indígenas: mudança e diálogo intercultural.

Trânsitos e limites: o cenário fronteiriço contemporâneo; teorias da fronteira na Antropologia; dialética da etnicidade e da nacionalidade; territórios de fronteira: a lógica do Estado e a lógica da população local. Dinâmica cultural e identidade nas áreas de fronteira; fluxos lícitos e ilícitos em zonas de divisa; cross-border, híbrido, mestiço: categorias sociais em áreas de fronteira. Mato Grosso do Sul e as divisas internacionais; transfronteiriços: interações e conflitos na fronteira Brasil-Bolívia e Brasil-Paraguai.

O curso deverá fornecer uma visão geral dos chamados indigenismo e política indigenista, noções que deverão ser colocadas em questão, percebendo-as enquanto designando fenômenos relacionados a estruturas coloniais surgidas no bojo da expansão de povos europeus pelo mundo, em especial pelas Américas. Para tanto uma parte introdutória de caráter instrumental, com elementos de contextos extra-americanos, apresentará problemas referentes às relações entre saberes e formas de poder em contextos coloniais. Numa segunda parte, serão abordadas questões relativas às visões européias sobre as populações do continente americano e alguns aspectos das relações que se estabelecem a partir de processos de conquista nas Américas. Na terceira parte o indigenismo propriamente dito será abordado, com destaque para a situação mexicana. Na quarta parte abordar-se-á o “caso brasileiro”. Estar-se-á, essencialmente, treinando uma forma de leitura crítica de trabalhos e, através deles, de “situações”.

Perspectivas de estudo acerca da memória. Memória, história oral e narrativas. Memórias e biografias de fronteiriços. Fontes para o estudo da memória em área de fronteira, documentos memorialísticos e autobiográficos.

A gênese social da etnografia. Políticas da escrita etnográfica. Etnografia e autoridade. Dimensões relacionais do trabalho de campo. Ética e pesquisa antropológica. Para além da representação: afetos e devires no contato com a alteridade. A pesquisa antropológica através de arquivos. Antropologia e imagem. A etnografia e seus espaços. A pesquisa antropológica para além dos grandes divisores.

Noções de fluxo, circuitos e trocas na antropologia clássica e contemporânea; a mobilidade nas sociedades contemporâneas; viagens, trajetos e novas territorialidades: categorias de análise da antropologia dos deslocamentos. Circuitos transnacionais: trânsito de pessoas, coisas e valores; as diversas categorias de viajantes: nômades, migrantes, exilados e turistas. Diásporas, redes transnacionais e dinâmicas culturais. Fluxos transfronteiriços, do turismo e da migração em Mato Grosso do Sul; dinâmicas do pertencimento: trabalhadores pendulares e migrantes bolivianos, paraguaios e outros em Mato Grosso do Sul. Etnografias das mobilidades regionais.

O propósito da disciplina é estudar as relações históricas do Estado brasileiro com os povos indígenas, enfatizando o período republicano inaugurado no final do século XIX.Relações estas que são marcadas pelo colonialismo, pelo autoritarismo, pela opressão, pela espoliação territorial e pela marginalização social dos povos originários. Nas décadas recentes, entretanto, os indígenas têm cada vez mais ressaltado o seu orgulho étnico um papel protagonista na proposição de políticas públicas a partir da redemocratização do país na década de 1980.

O propósito desta disciplina é estudar a história dos povos indígenas que habitam o Mato Grosso do Sul, com ênfase nos séculos XX e XXI, e analisar questões relacionadas a esses grupos étnicos nos dias de hoje, como processos de territorialização, disputas territoriais, migração para a cidade, marginalização social, relações com o Poder Público, representações da etnicidade, participação empolíticas afirmativas etc.

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: Os estudos sobre sexualidade e sua consolidação como campo de pesquisa. A sexualidade pensada em uma perspectiva interseccional com outros marcadores sociais de diferença. Os estudos sobre sexualidade no Brasil e suas principais influências. O processo de interiorização dos estudos sobre sexualidade. Olhares sobre etnografias que privilegiem a sexualidade em regiões que não são consideradas grandes centros urbanos.

Curso de introdução ao pensamento antropológico clássico. A antropologia evolucionista e o método comparativo. História e cultura em Franz Boas. A antropologia cultural norte americana e suas vertentes: cultura e personalidade, cultura e linguagem e cultura e meio ambiente. A escola sociológica francesa: as dimensões epistemológicas do conhecimento sociológico e a questão das representações coletivas. Trabalho de campo e etnografia antes e depois de Malinowski. Estrutura, função e processo social na antropologia social inglesa. O estruturalismo de Claude Lévi-Strauss.

Curso de introdução ao pensamento antropológico contemporâneo. Estruturalismo e seus desdobramentos. Estrutura social e processos simbólicos. Cultura e significado. Etnografia, epistemologia e autoridade. Cultura e invenção. Estrutura e história. Cultura e poder. Identidade e etnicidade. Subjetividade e modos de subjetivação. Cultura, ciência e ontologia. Gênero e sexualidade.

A disciplina consiste no estudo oportunizado de temas pertinentes às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa do corpo docente do curso e a projetos e temas de pesquisa de professores visitantes.

A disciplina consiste no estudo oportunizado de temas pertinentes às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa do corpo docente do curso e a projetos e temas de pesquisa de professores visitantes.
Bibliografia a ser definida conforme o tema e o conteúdo teórico-analítico proposto.

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