Mestrado em Antropologia Social - CAMPO GRANDE

Essa disciplina explora a complexa relação entre as sociedades humanas e o ambiente no período pré-contato, com foco em como as mudanças ambientais influenciaram as práticas culturais e a cultura material dessas sociedades. A partir de abordagens teóricas e estudos de caso, os alunos investigarão como ecossistemas e recursos disponíveis moldaram as tecnologias, subsistência e organização social de comunidades antigas. O curso também examina as evidências arqueológicas de adaptação e transformação ambiental, revelando como paisagens e artefatos foram modificados por atividades humanas.

O curso pretende oferecer elementos para a reflexão sobre o problema da comparação entre distintos regimes ontológicos e suas relações entre pessoas, coisas e imagens. Para tanto, tratar-se-á da articulação entre modos de conhecimento via a transformação de formas expressivas não ocidentais por categorias tais como "arte" ou "objeto artístico", suas respectivas instituições (museus, exposições, publicações) e matrizes de discurso (autoria, iconografia, criatividade).

A construção da religião como objeto de conhecimento da antropologia. Abordagem das principais teorias (evolucionistas, funcionalistas, estruturalistas, materialistas, simbólicas, fenomenológicas), conceitos (mito, rito, magia, sagrado, animismo, totemismo, mana etc.), temas (racionalidade das crenças, eficácia simbólica, religião e sociedade, religião e poder, religião e cura etc.) e etnografias que constituíram esse campo de estudos. Desenvolvimentos atuais da antropologia da religião. Religiões, religiosidades e espiritualidades no Brasil, com uma atenção especial para a realidade do Mato Grosso do Sul.

Panorama do campo da Antropologia da Saúde, destacando as suas diversas atividades e pesquisas sobre a relação entre saúde, sociedade e cultura de uma perspectiva antropológica. Doença como processo sócio-cultural. Relação saúde e cultura. Representações do corpo, etnomedicina, práticas de cura, itinerário terapêutico, eficácia ritual, cura, etc. Corpo, gênero, saúde e práticas dissidentes. A relação entre sistemas religiosos, cosmológicos e a saúde, incluindo sistemas xamânicos, religiões afro-brasileiras e medicina popular.

O tema dos objetos etnográficos tem sido alvo da teoria antropológica desde o início da era moderna, como por exemplo em Ensaio sobre a dádiva (1925) de Marcel Mauss e Arte primitiva (1927) de Franz Boas. Copiados, roubados, comprados, zelosamente elaborados, recebidos como presentes ou convertidos em patrimônio cultural, os objetos contemporaneamente recebem atenção renovada da disciplina, inclusive, adquirindo uma nomenclatura - de coisas - mais abrangente e que tenta driblar a velha dicotomia entre sujeito e objeto ocidental. Neste curso objetiva-se introduzir os/as estudantes à temática, mesclando as concepções antropológicas e as indígenas sobre esta questão.

A polissemia das categorias crime e violência. Os estudos sobre crime e violência nas abordagens clássicas e contemporâneas da Antropologia, das Ciências Humanas, do Direito e da Filosofia. A relação do crime e da violência com outras temáticas. Crime, violência e etnografia. Crime, violência, Direito Penal e Direito Processual Penal. A relação entre crime, violência e leis específicas. Crime, violência e prisões.

Nesta disciplina pretende-se introduzir os/as/es estudantes no campo teórico interseccional da museologia e antropologia. Com isso, visamos apresentar algumas ideias centrais sobre as relações entre museus, antropologias e antropólogos, discutindo autores como Boas, Mauss, Malinowski, Lévi-Strauss, entre outros, centrais para a ciência antropológica. Além disso, apresentar-se-a exemplos de atuações de antropólogos/as em museus, espalhados pelo Brasil e pelo mundo.

O curso partirá da ideia de processos de formação de Estado e de sua apropriação em antropologia, para discutir instrumentos teóricos e metodológicos destinados ao estudo dos planos e ações da administração pública como políticas governamentais (governo no sentido de Michel Foucault) voltadas para o reconhecimento de direitos diferenciados com incidência na vida cotidiana das coletividades referidas a Estados Nacionais. Para isso pensar mais amplamente as ações governamentais referindo-as aos processos de formação de Estado (logo, a processos de longa duração), e consequentemente, buscar aquilo que a antropologia, em diálogo não ufanista com outras disciplinas, pode aportar a tal estudo dos “fenômenos estatais” na contemporaneidade será a via privilegiada. Foco específico será lançado às chamadas políticas culturais (nas quais insiro a questão do patrimônio material e imaterial) voltadas à diversidade, e às políticas indigenistas.

Espera-se, com esta disciplina, dar um pouco mais de atenção à antropologia feita por mulheres antropólogas, no Brasil e no Mato Grosso do Sul. O objetivo é o de evidenciar a atuação histórica e importante dessas mulheres, muitas vezes relegada ao segundo plano, não em vista da qualidade de seus trabalhos, mais da prevalência dos holofotes científicos aos homens, seja pela ciência seja pela sociedade em geral.

Os usos do desenho nas Antropologias clássica e contemporânea. A relação entre o desenho e o trabalho de campo antropológico. A relação entre o desenho e a escrita na Antropologia e na etnografia. O desenho e os modos de conhecimento antropológicos. Os desenhos do antropólogo e os desenhos dos interlocutores.

A relação entre animais humanos e não-humanos na Antropologia. A relação entre animais humanos e o universo vegetal na Antropologia. A relação entre humanos, não-humanos e coisas. Antropologia multiespécie. Os seres sencientes e a cultura humana. Os direitos dos animais não-humanos. A modificação do ambiente pelos seres humanos e não-humanos. Os crimes ambientais. A relação entre seres humanos, não humanos e coisas no Pantanal Sul-Mato-Grossense.

Perspectivas antropológicas de lugar, espaço e território. Escola de Chicago. Antropologia urbana no Brasil. “Margens”, “fronteiras” e os grupos urbanos. Os lugares e não lugares numa perspectiva de escala de cidades. Marcadores sociais de diferença nos meandros do urbano. A constituição de territórios de desejo. A cidade desterritorializada.

A disciplina oferece uma introdução à historiografia e os métodos de pesquisa relacionados à Arte Rupestre no Brasil, com foco específico nos registros encontrados no estado de Mato Grosso do Sul. O curso abordará os principais fundamentos teóricos e metodológicos para o estudo e a análise dos grafismos rupestres, contemplando as três dimensões essenciais do fenômeno gráfico: técnica (métodos de execução e conservação), temática (representações e simbolismos), e cenografia (contexto espacial e disposição dos elementos gráficos). Será apresentada uma visão crítica das práticas de prospecção arqueológica, com ênfase nos protocolos de cadastro e registro imagético de sítios com arte rupestre. Os alunos aprenderão a identificar e a categorizar os problemas frequentes nos sítios arqueológicos, explorando desde aspectos de deterioração natural até intervenções humanas. Em sala de aula, será desenvolvida a elaboração de protocolos de análise e registros, proporcionando aos alunos a prática de descritores específicos para a documentação e interpretação dos sítios arqueológicos. Ao final do curso, os estudantes terão conhecimento das classificações dos registros rupestres pré-históricos no Brasil e estarão capacitados a aplicar os procedimentos metodológicos adequados para o estudo de sítios arqueológicos portadores de arte rupestre, contribuindo para a preservação, a compreensão desse patrimônio cultural e as possibilidades de sustentabilidade através do Programa Trilha Rupestre / UFMS.

Esta disciplina compreende atividades especiais desenvolvidas pelos acadêmicos no decorrer do curso, sob a tutela, orientação e justificava dos orientadores,abrangendo: a. Seminário de Dissertação: atividades desenvolvidas no Programa, focalizando temas teóricos e metodológicos dos estudos propostos; b. Prática de pesquisa: atividades acadêmicas de investigação científica, orientadas por professores da Linha de pesquisa à qual o acadêmico encontra-se vinculado; c. Atividades programadas: ações desenvolvidas em função das demandas cietínficas do plano de estudos; d. Produção bibliográfica: artigos científicos elaborados e submetidos para periódicos, trabalhos completos publicados em anais de eventos nacionais e internacionais e livros ou capítulos de livros submetidos e
aceitos; e. Seminários temáticos, propostos e desenvolvidos pelos acadêmicos.

Esta disciplina compreende atividades especiais desenvolvidas pelos acadêmicos no decorrer do curso, sob a tutela, orientação e justificava dos orientadores,abrangendo: a. Seminário de Dissertação: atividades desenvolvidas no Programa, focalizando temas teóricos e metodológicos dos estudos propostos; b. Prática de pesquisa: atividades acadêmicas de investigação científica, orientadas por professores da Linha de pesquisa à qual o acadêmico encontra-se vinculado; c. Atividades programadas: ações desenvolvidas em função das demandas cietínficas do plano de estudos; d. Produção bibliográfica: artigos científicos elaborados e submetidos para periódicos, trabalhos completos publicados em anais de eventos nacionais e internacionais e livros ou capítulos de livros submetidos e
aceitos; e. Seminários temáticos, propostos e desenvolvidos pelos acadêmicos.

Introdução à disciplina. Divisão dos temas e atividades. Parâmetros éticos da disciplina. Antropologia Física e Bioantropologia. Antropologia Social, Antropologia Cultural e Linguística. Divisão Oxford e perfis da bioantropologia contemporânea. Uma história da morte e da vida. Exageros do corpo, ascese e rituais de purificação. O corpo vivo, o corpo enfermo e o corpo morto. A morte como fenômeno biológico. Tafonomia e processos cadavéricos. Identificação humana em ossadas: Idade, sexo/gênero, estatura e ancestralidade/afinidade populacional. Práticas em antropologia forense Paleopatologia, marcadores ocupacionais, marcadores de trauma e de violência. Interseccionalidade e morte. Recortes de raça, classe e gênero em Antropologia Forense. Arqueologia forense e remanescentes arqueológicos humanos. Enterramentos clandestinos e violações de Direitos Humanos – Ditaduras, conflitos armados e desaparecimentos forçados. Morte e mídia: matar e morrer na sociedade do espetáculo. Antropologia forense na efetivação de direitos de povos indígenas e povos tradicionais. Seminário de discussões Sessão de encerramento da disciplina.

Introdução à disciplina. Divisão dos temas e atividades. Parâmetros éticos da disciplina; Delimitação dos campos: Bioantropologia e Arqueologia (escopo, especialidades e limites de atuação) Osteologia humana e anatomia básica; A “aventura dos bípedes”: Noções de evolução e adaptação; Marcadores ósseos e identificação humana em materiais bioantropológicos; Tafonomia humana, formas de deposição do corpo e rituais funerários; Arqueologia: estudo da cultura material. Enterramentos primários e secundários: aspectos culturais. Processos pós-deposicionais em arqueologia. Análises laboratoriais bioantropológicas e arqueológicas para restos humanos. Arqueologia forense e ação humanitária. Exumações e recuperação de materiais bioantropológicos recentes; Infortunística forense.

As articulações entre corpo, sujeito e poder nas culturas moderno-contemporâneas a partir de abordagens antropológicas e da contribuição de outras áreas das humanidades. Reflexão sobre as temáticas de subjetividade e agência, identidade e fragmentação, sujeito e poder, regimes de subjetivação e corporalidade, corpo, construção social da diferença e seus marcadores, políticas do corpo e da subjetividade.

A interface entre a Antropologia e a Educação; A singularidade da Antropologia no campo das Ciências Sociais e sua contribuição para os grandes debates que envolvem a educação, a Cultura e, particularmente, a diversidade cultural. Formas de pensamento e educação; temáticas, abordagens e perspectivas teórico-metodológicas existentes na interface entre a Antropologia e a Educação; estudos recentes da antropologia da educação, com ênfase nos aspectos teóricos, metodológicos e análises etnográficas. Educação Indígena como campo de interconexão e diálogo entre a Antropologia e a Educação. Educação e Interculturalidade. Diálogo de saberes e as práticas de epistemicídio. Teoria Pós-colonial e a reflexão crítica acerca da colonialidade e relações de poder. Eurocentrismo e a América Latina

A disciplina aborda o estudo da epigrafia latina, debatendo sobre as principais tipologias e métodos de análise com ênfase na compreensão do hábito epigráfico e o seu impacto cultural. A disciplina analisará as práticas de produção e disseminação das inscrições no Mediterrâneo Antigo, abrangendo desde a escolha dos materiais e formatos até a análise dos conteúdos e o contexto de uso. O curso também examina os principais desdobramentos da epigrafia latina na sociedade contemporânea, evidenciando como esse patrimônio cultural influencia práticas e representações modernas, incluindo monumentos públicos e cemiteriais, bem como as transformações da linguagem epigráfica.

O Estágio de Docência, com dois créditos para o Curso, é obrigatório aos estudantes bolsistas e compreende atribuições relativas a encargos acadêmicos associados atividades acadêmicas de Graduação, sob a supervisão direta ou indireta de seu Orientado seguindo a regulamentação específica das agências financiadoras e do Regulamento do Curso de Mestrado.

A disciplina tem como tema central identificar e localizar no tempo os povos pré- históricos que habitaram o Mato Grosso do Sul - Brasil. O Mato Grosso do Sul está localizado na região central da América do Sul, entre o planalto central da Amazônia e o Chaco. Esta região é formada pelo cerrado, mata atlântica e pantanal, com locais inundados sazonalmente pelo rio Paraguai e afluentes de seu curso superior. Acredita-se que no passado foi um grande local de passagem do continente sul-americano e hoje é uma das principais áreas de preservação ambiental da região central do Brasil e possui a segunda maior concentração de etnias indígenas do país,talvez devido ao grande número de povos pré-históricos que foram / passaram / viveram por este local. Assim, é nosso objetivo compreender a presença humana desde 12.660 anos, data mais antiga (até agora), até o ano 1.500, com a chegada dos europeus. O presente dos povos indígenas, com suas adaptações e suas lutas pela recuperação dos territórios, deixa claro seu papel nessas terras e parte disso é entender como chegaram a este território, mas são esses povos de hoje os mesmos descendentes de povos indígenas pré-históricos. Para elucidar essa questão, a disciplina tratará das informações arqueológicas, os dados ambientais, paleoambientais (os poucos disponíveis), patrimoniais, quase todos eles, armazenados no Museu de Arqueologia da UFMS.

A disciplina abordará desde a constituição da Arqueologia como disciplina até o estudo da cultura material. Dessa forma, o curso focará nas tipologias e formas de análises da documentação arqueológica, assim buscando apresentar e criar debates sobre as especificidades de cada tipo de objeto.

Trânsitos e limites: o cenário fronteiriço contemporâneo; teorias da fronteira na Antropologia; dialética da etnicidade e da nacionalidade; territórios de fronteira: a lógica do Estado e a lógica da população local. Dinâmica cultural e identidade nas áreas de fronteira; fluxos lícitos e ilícitos em zonas de divisa; cross-border, híbrido, mestiço: categorias sociais em áreas de fronteira. Mato Grosso do Sul e as divisas internacionais; transfronteiriços: interações e conflitos na fronteira Brasil-Bolívia e Brasil-Paraguai.

Laudos antropológicos em processos judiciais; laudos antropológicos em processos administrativos; metodologia antropológica aplicada na confecção de laudos; perspectiva antropológica aplicada e o diálogo com a legislação; antropologia e direitos.

Perspectivas de estudo acerca da memória. Memória, história oral e narrativas. Memórias e biografias de fronteiriços. Fontes para o estudo da memória em área de fronteira, documentos memorialísticos e autobiográficos.

A gênese social da etnografia. Políticas da escrita etnográfica. Etnografia e autoridade. Dimensões relacionais do trabalho de campo. Ética e pesquisa antropológica. Para além da representação: afetos e devires no contato com a alteridade. A pesquisa antropológica através de arquivos. Antropologia e imagem. A etnografia e seus espaços. A pesquisa antropológica para além dos grandes divisores.

Noções de fluxo, circuitos e trocas na antropologia clássica e contemporânea; a mobilidade nas sociedades contemporâneas; viagens, trajetos e novas territorialidades: categorias de análise da antropologia dos deslocamentos. Circuitos transnacionais: trânsito de pessoas, coisas e valores; as diversas categorias de viajantes: nômades, migrantes, exilados e turistas. Diásporas, redes transnacionais e dinâmicas culturais. Fluxos transfronteiriços, do turismo e da migração em Mato Grosso do Sul; dinâmicas do pertencimento: trabalhadores pendulares e migrantes bolivianos, paraguaios e outros em Mato Grosso do Sul. Etnografias das mobilidades regionais.

Esta disciplina oferece uma abordagem aprofundada sobre a Numismática como ciência voltada ao estudo de moedas, cédulas, medalhas e outros artefatos monetários, explorando a sua trajetória histórica e relevância como patrimônio cultural. Com foco principal na numismática romana, o curso abrange uma análise dos diferentes suportes materiais utilizados na cunhagem de moedas e suas implicações econômicas, políticas e sociais. Os alunos serão introduzidos aos principais métodos de pesquisa numismática, integrando conhecimentos teóricos e práticos. Atividades práticas contemplam o uso de estudos de caso para a catalogação, conservação e identificação de moedas, com o suporte do acervo de nosso laboratório. A disciplina visa proporcionar uma compreensão detalhada do valor histórico, artístico e científico das moedas, ao mesmo tempo em que desenvolve habilidades essenciais para a pesquisa e atuação em museus, bibliotecas e instituições de preservação de patrimônio cultural.

Explora a legislação e as práticas de preservação do patrimônio arqueológico, analisando normas nacionais e internacionais e o papel de instituições públicas e arqueólogos na proteção de bens culturais. Através de estudos de caso, os alunos investigam desafios práticos, como o licenciamento em obras e a gestão de sítios em áreas protegidas, promovendo uma visão crítica sobre a aplicação das leis e a importância da educação patrimonial para a valorização pública do patrimônio.

Objetivo deste curso é fazer uma revisão do modo pelo qual a mitologia vem sendo pensada teoricamente e usada etnograficamente na etnologia americanista, tendo como ponto de partida o trabalho de Lévi-Strauss. Num primeiro momento, discutiremos aspectos teóricos da análise estrutural, como a definição do mito e sua relação com o ritual, a história e a vida social, para em seguida analisar que desenvolvimentos, críticas, reformulações e aportes foram e vem sendo feitos a essa abordagem do mito na etnologia.

O propósito desta disciplina é estudar a história dos povos indígenas que habitam o Mato Grosso do Sul, com ênfase nos séculos XX e XXI, e analisar questões relacionadas a esses grupos étnicos nos dias de hoje, como processos de territorialização, disputas territoriais, migração para a cidade, marginalização social, relações com o Poder Público, representações da etnicidade, participação em políticas afirmativas etc.

A ocupação humana do território pantaneiro. Mapa étnico do Pantanal. Povos tradicionais, vida social e o ambiente pantaneiro. Cultura e ambiente: saberes, costumes e práticas ambientais. Relações humano e não humano. Modelos de desenvolvimento e dinâmicas regionais. Questão agrária e urbana. Problemas socioambientais que assolam o Pantanal e as comunidades tradicionais (mudança climática, desmatamento, queimadas, grandes projetos e empreendimentos). Situação atual dos povos e comunidades tradicionais e perspectivas para o futuro.

A disciplina busca capacitar os alunos para a aplicação prática de métodos e técnicas de campo em Arqueologia, assim promovendo o entendimento das etapas de escavação e registro, e o desenvolvimento de habilidades de gestão de escavações e análise de evidências arqueológicas, além de fomentar a consciência ética e o conhecimento do enquadramento legislativo e institucional da Arqueologia no Brasil.

A disciplina visa aprofundar o conhecimento sobre as diversas categorias de materiais arqueológicos, assim explorando as suas matérias-primas, as cadeias operatórias e os significados culturais, sociais, econômicos e simbólicos. Busca-se, também, capacitar os alunos a realizar análises laboratoriais e a integrar as Humanidades Digitais para sistematização e interpretação de dados.

A disciplina abordará desde a constituição da Arqueologia como disciplina até o estudo da cultura material. Dessa forma, o curso focará na construção das escolas teóricas e práticas do campo da arqueologia, assim buscando apresentar e criar debates sobre as especificidades de cada tipo de objeto.

Os estudos sobre sexualidade e sua consolidação como campo de pesquisa. A sexualidade pensada em uma perspectiva interseccional com outros marcadores sociais de diferença. Os estudos sobre sexualidade no Brasil e suas principais influências. O processo de interiorização dos estudos sobre sexualidade. Olhares sobre etnografias que privilegiem a sexualidade em regiões que não são consideradas grandes centros urbanos.

Curso de introdução ao pensamento antropológico clássico. A antropologia evolucionista e o método comparativo. História e cultura em Franz Boas. A antropologia cultural norte americana e suas vertentes: cultura e personalidade, cultura e linguagem e cultura e meio ambiente. A escola sociológica francesa: as dimensões epistemológicas do conhecimento sociológico e a questão das representações coletivas. Trabalho de campo e etnografia antes e depois de Malinowski. Estrutura, função e processo social na antropologia social inglesa. O estruturalismo de Claude Lévi-Strauss.

Curso de introdução ao pensamento antropológico contemporâneo. Estruturalismo e seus desdobramentos. Estrutura social e processos simbólicos. Cultura e significado. Etnografia, epistemologia e autoridade. Cultura e invenção. Estrutura e história. Cultura e poder. Identidade e etnicidade. Subjetividade e modos de subjetivação. Cultura, ciência e ontologia. Gênero e sexualidade.

A disciplina consiste no estudo oportunizado de temas pertinentes às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa do corpo docente do curso e a projetos e temas de pesquisa de professores visitantes. Bibliografia a ser definida conforme o tema e o conteúdo teórico-analítico proposto.

A disciplina consiste no estudo oportunizado de temas pertinentes às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa do corpo docente do curso e a projetos e temas de pesquisa de professores visitantes. Bibliografia a ser definida conforme o tema e o conteúdo teórico-analítico proposto.

A disciplina consiste no estudo oportunizado de temas pertinentes às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa do corpo docente do curso e a projetos e temas de pesquisa de professores visitantes. Bibliografia a ser definida conforme o tema e o conteúdo teórico-analítico proposto.

A disciplina consiste no estudo oportunizado de temas pertinentes às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa do corpo docente do curso e a projetos e temas de pesquisa de professores visitantes. Bibliografia a ser definida conforme o tema e o conteúdo teórico-analítico proposto.

A disciplina consiste no estudo oportunizado de temas pertinentes às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa do corpo docente do curso e a projetos e temas de pesquisa de professores visitantes. Bibliografia a ser definida conforme o tema e o conteúdo teórico-analítico proposto.

A disciplina consiste no estudo oportunizado de temas pertinentes às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa do corpo docente do curso e a projetos e temas de pesquisa de professores visitantes. Bibliografia a ser definida conforme o tema e o conteúdo teórico-analítico proposto.

A Defesa da Dissertação de Mestrado será realizada em sessão pública, até o fim do quarto semestre, vinte e quatro meses, perante Banca Examinadora, a partir de requerimento do Orientador ao Colegiado de Curso, devendo ser composta pelo Orientador, que a presidirá, e por pelo menos mais dois membros, sendo obrigatório que um membro seja externo ao Curso, sendo a Banca Examinadora homologada pelo Colegiado do Curso.