SAÚDE, SANEAMENTO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL: UMA ANÁLISE ESPACIAL DE ESTRATÉGIAS SAÚDE DA FAMÍLIA NA CIDADE DE AQUIDAUANA-MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/03/2023 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Renata Gehre de Oliveira Alviço
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Banca |
- Eva Teixeira dos Santos
- Lucy Ribeiro Ayach
- Mara Lisiane de Moraes dos Santos
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Resumo |
As condições de saneamento básico contribuem para a melhoria da saúde e redução de doenças evitáveis, como infecciosas e parasitárias e, consequentemente, redução de gastos com internação, e riscos de mortalidade. A percepção que a população tem do meio que estão inseridas é uma informação relevante para os gestores em políticas públicas, como forma de buscar soluções eficazes para os problemas ambientais e, sobretudo, para a condição de vida dos moradores. O objetivo da presente pesquisa é analisar a percepção da população sobre a relação saúde e saneamento, a partir das Unidades de Saúde da Família Bernardino Lopes, no Bairro Guanandi, e Fábio Dutra dos Santos, na Vila Pinheiro, localizadas na cidade de Aquidauana, MS, em recortes espaciais com diferentes infraestruturas de saneamento básico e distantes entre si. O aporte metodológico adota a linha da geografia humanística para atender a análise dos aspectos econômicos, sociais, ambientais e de percepção, que exigem a correlação de informações com ênfase no comportamento humano. Considera a fenomenologia para a análise sobre a percepção saúde-doença e sua relação com o saneamento. Como procedimento metodológico, a pesquisa foi desenvolvida por meio da abordagem quali-quantitativa, com aplicação de entrevista amostral estruturada, direcionada aos usuários das Unidades de Saúde da Família, além da utilização de dados de órgãos governamentais. Os resultados apontam a percepção do usuário em saúde e a correlação do saneamento com as notificações de doenças como diarreia, dengue e leishmaniose, que são Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado. A comparação das duas Unidades de Saúde da Família pesquisadas, evidencia diferentes condições socioeconômicas dos usuários entrevistados, distribuição desigual da infraestrutura de saneamento básico, especialmente a rede de esgoto e limitação do entendimento sobre a relação saúde-doença e saneamento, por parte dos moradores. A partir dos resultados de percepção e da correlação de doenças relacionadas ao saneamento inadequado, a pesquisa apresenta informações relevantes que podem ser utilizadas na melhoria de ações e gestão de políticas públicas em saúde, para a conscientização e informações aos moradores sobre a importância do saneamento básico e a sua relação com a promoção de saúde e prevenção de doenças, por meio da educação em saúde ambiental.
Palavras-chave: saúde; saneamento básico; percepção ambiental e em saúde; unidade de saúde da família; educação em saúde ambiental. |
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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DAS PAISAGENS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO BEBEDOURO/MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/03/2023 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ana Carolina Fontanetti Pinto
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Banca |
- Charlei Aparecido da Silva
- Eduardo Salinas Chavez
- Mauro Henrique Soares da Silva
- Rafael Brugnolli Medeiros
- Vitor Matheus Bacani
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Resumo |
A presente pesquisa tem como objetivo principal efetuar o diagnóstico ambiental das paisagens da bacia hidrográfica do córrego Bebedouro – BHCB, localizada na bacia do rio Paraná, no estado do Mato Grosso do Sul, entre os municípios de Três Lagoas e Selvíria, possuindo cerca de 202,26 km². Há instalada na bacia, em seu baixo curso, próximo da sua foz no rio Paraná, uma das maiores indústrias de celulose do mundo, a Eldorado Brasil. Para desenvolver o diagnóstico foi necessário elaborar o mapeamento, identificação, e avaliação das condições biofísicas e de uso e cobertura da terra das unidades de paisagem da bacia. Identificou-se os principais impactos ambientais, utilizando-se da matriz de Leopold, bem como os conflitos ambientais, determinando-se o índice de degradação pelo coeficiente de Kan. Foi realizada também a avaliação da qualidade física e química de suas águas superficiais, utilizando-se dos dados obtidos em 2019 e em 2020. Visando ao término do diagnóstico das paisagens da bacia, a proposição de ações que melhorem a sua qualidade ambiental e sua sustentabilidade. Os resultados desta pesquisa apontaram a existência de três grandes unidades de paisagem na bacia (deposição, de transporte e de dissecação), sendo que na de transporte somam-se os maiores impactos, quer pelos caracteres negativos, como pela importância, cobertura, duração e irreversibilidade. As maiores áreas de conflito encontram-se em áreas de pastagens, que avançam sobre as APPs, nas unidades de paisagem de deposição e de transporte. Foi analisado também que na unidade da paisagem de deposição concentraram-se os elementos que receberam classificação de alta fragilidade ambiental, vinculadas aos processos de inundações na BHCB. |
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"EXPERIÊNCIAS DE JUVENTUDES DOS ESTUDANTES DE GEOGRAFIA DA FCT/UNESP E DO CPTL-UFMS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/03/2023 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Elvis Christian Madureira Ramos
- Nécio Turra Neto
- Rafaela Fabiana Ribeiro Delcol
- Sedeval Nardoque
- Thiago Araujo Santos
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Resumo |
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EXPERIÊNCIAS DE JUVENTUDES DOS ESTUDANTES DE GEOGRAFIA DA FCT/UNESP E DO CPTL-UFMS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/03/2023 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Elvis Christian Madureira Ramos
- Nécio Turra Neto
- Rafaela Fabiana Ribeiro Delcol
- Sedeval Nardoque
- Thiago Araujo Santos
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Resumo |
A pesquisa tem como objetivo central apreender e analisar as experiências de
juventude(s) que se fazem presentes no curso de Geografia da Faculdade de Ciências
e Tecnologia, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
(FCT/UNESP), Presidente Prudente, e no curso de Geografia do Campus de Três
Lagoas da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (CPTL-UFMS). Como
objetivo geral buscamos responder a seguinte questão: Quem são os jovens que
chegam ao curso de Geografia da UFMS e da FCT/Unesp e quais eram suas
experiências prévias de juventude e que experiências passam a ter quando ingressam
no curso? Para responder esta questão, seguimos um percurso investigativo que
articula estratégias quantitativas e qualitativas de produção de informação. Foram
realizadas 5 entrevistas (online), 2 grupos focais, aplicação de questionários e acesso
à dados da seção de graduação da FCT/UNESP. A pesquisa buscou utilizar dos
estudos acerca das juventudes, experiências e culturas para analisar o cotidiano, as
trajetórias e os campos de possibilidades desses sujeitos que constituem os cursos
de Geografia das duas universidades em questão. Traçamos então um perfil
quantitativo, comparamos e identificamos ora diferentes ora semelhantes práticas e
experiências de juventudes desses jovens em um contexto de cultura (juvenil)
universitária e mais precisamente em um curso de Geografia. Esperamos ter trazido
com a pesquisa uma contribuição para os cursos de Geografia da FCT/UNESP e
CPTL-UFMS, que poderão conhecer seus respectivos estudantes e assim talvez
repensar estratégias pedagógicas e ações para ampliar o diálogo com os graduandos
e com a própria comunidade. Consideramos que o encontro de diferentes trajetórias
no espaço da universidade em contato direto com os conteúdos da geografia modifica
esses jovens, suas formações e visões de mundo, desenvolvendo a crítica e a
autonomia, para além da formação profissional.
Palavras-chave: Juventudes; Experiência; Universidade Pública; Geografia; CPTLUFMS Três Lagoas; FCT/UNESP Presidente Prudente |
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A SUPEREXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO NAS AGROINDÚSTRIAS DE CELULOSE EM TRÊS LAGOAS/MS (2009-2022) |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/03/2023 |
Área |
GEOGRAFIA ECONÔMICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- ANDRE LUIS AMORIM DE OLIVEIRA
- Danilo Souza Melo
- Guilherme Marini Perpetua
- Rosemeire Aparecida de Almeida
- Sedeval Nardoque
- Thiago Araujo Santos
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Resumo |
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DINÂMICA GEOMORFOLÓGICA NO ALTO-MÉDIO RIO MIRANDA - MS |
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Curso |
Doutorado em Geografia |
Tipo |
Tese |
Data |
24/02/2023 |
Área |
ANÁLISE REGIONAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Sidney Kuerten
- Hudson de Azevedo Macedo
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Orientando(s) |
- Rafael Bartimann de Almeida
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Banca |
- Aguinaldo Silva
- Beatriz Lima de Paula Silva
- Frederico dos Santos Gradella
- Mauro Henrique Soares da Silva
- Michael Matthew McGlue
- Sandra Mara Alves da Silva Neves
- Vitor Matheus Bacani
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Resumo |
A paisagem fluvial é resultado da combinação de diferentes fatores, e suas relações nunca são estáticas. Logo, entende-se que a compreensão das dinâmicas geomorfológicas é essencial para subsidiar a gestão ambiental dos rios. O objetivo geral desta tese foi analisar a dinâmica geomorfológica e o comportamento hidrossedimentológico do trecho do alto-médio rio Miranda, identificando processos naturais e antrópicos que interferem na morfologia da paisagem fluvial, considerando os mecanismos diversos relacionados à erosão, ao transporte e à sedimentação, responsáveis pela alteração das formas e dos processos fluviais. Para tal, o documento está estruturado em quatro capítulos. Nos dois primeiros, considerando o recorte da bacia hidrográfica, explana-se sobre a localização e a caracterização da área estudada e realizou-se uma avaliação de suas características morfológicas. Nos dois últimos foca-se no canal principal, o rio Miranda, em que foi realizada a compartimentação do sistema canal-planície e caracteriza-se o atual regime hidrossedimentar do canal, evidenciando o tipo de vazão responsável pela morfologia do canal e as relações de geometria hidráulica. Para o desenvolvimento da tese, utilizou-se dados de imagens de satélite (Landsat-8) e Modelo Digital de Elevação – MDE (Alos-Palsar), organizados e processados em um Sistema de Informação Geográfica - SIG (ArcGis), bem como, dados hidrossedimentológicos tratados a partir de técnicas estatísticas e ferramentas específicas (softwares SisCah 1.0 e Excel). Como resultado, percebe-se que a área estudada possui grande amplitude altimétrica e relevo predominantemente plano associado a planícies e planaltos. As maiores declividades e altitudes estão associadas às regiões da Serra da Bodoquena e da Serra de Maracajú. O padrão de drenagem é dendrítico e a estruturação de canais é de 8º ordem. O rio Miranda, canal principal da bacia, constitui um típico canal meandrante, com índice de sinuosidade de 2,48. Parâmetros morfométricos indicam que a bacia tem forma alongada e baixa capacidade de drenagem, o que indica uma forte influência litológica na região. Com base no grau de confinamento do vale e em suas respectivas unidades geomórficas, indica-se três compartimentos geomorfológicos para o rio Miranda, sendo que no primeiro predominam feições fluviais típicas de canal meandrante (barra lateral, barra central, ilhas) e nos dois últimos, as unidades geomórficas de planície de inundação (espiras de meandros, cortes de meandros, paleocanais, entre outras) aparecem em maior quantidade. Isso evidencia uma redução da declividade e a maior conectividade entre canal e planície em eventos de alto deflúvio, cujo fluxo extrapola o nível de margens plenas. Por fim, o regime hidrológico do rio Miranda é caracterizado pela alta variação das vazões, estando relacionado à dinâmica das precipitações e com tempo de resposta distinto entre as estações fluviométricas analisadas. A vazão que molda o canal no trecho da estação de Bonito parece ser as vazões máximas, enquanto que na estação de Miranda, a gênese e morfologia do canal parecem mais relacionadas à vazão efetiva. Contudo, estudos com sedimentos de fundo ainda devem ser realizados. Por fim, o nível de margens plenas e a presença de unidades geomórficas típicas de planície nas áreas adjacentes do terceiro compartimento evidenciam que a conectividade do sistema canal-planície é mais frequente na estação de Miranda. |
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Análise da fragilidade ambiental sazonal integrando a equação revisada de perda de solos e a qualidade das águas superficiais |
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Curso |
Doutorado em Geografia |
Tipo |
Tese |
Data |
23/02/2023 |
Área |
ANÁLISE REGIONAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Víncler Fernandes Ribeiro de Oliveira
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Banca |
- Andre Luiz Pinto
- Cesar Gustavo da Rocha Lima
- Elias Rodrigues da Cunha
- Frederico dos Santos Gradella
- Hermiliano Felipe Decco
- Jader de Oliveira Santos
- Vitor Matheus Bacani
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Resumo |
As intervenções nos diferentes componentes do ambiente como o relevo, o solo e a cobertura vegetal, podem resultar no aparecimento de erosões e no comprometimento da qualidade da água e da funcionalidade do sistema, sendo esta intervenção maior ou menor em função das características intrínsecas do ambiente, ou seja, da fragilidade ambiental. Estas modificações podem ser provenientes das intervenções antrópicas ou mesmo de causas naturais, em associação com a sazonalidade climática. Assim, a hipótese central a ser investigada parte da premissa de que o estado de conservação ambiental sazonal, avaliado a partir da fragilidade ambiental, utilizando a estimativa da perda de solo e qualidade da água superficial como elemento participativo da análise ambiental, pode refletir o estado de conservação da bacia hidrográfica do córrego Urutu – MS. Deste modo este trabalho teve como objetivo avaliar a fragilidade ambiental de forma sazonal a partir da implementação de variáveis como erosividade da chuvas, erodibilidade do solo, declividade, Índice de Vegetação por Diferença Normalizada – IVDN e a qualidade da água superficial. Baseado neste conjunto destas variáveis foi também realizado, sobre a influência sazonal, a estimativa da perda de solo a partir da equação revisada da perda de solo e a classificação da qualidade da água por meio da resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Desta forma os modelos de análise ambiental confeccionados a partir da influência sazonal, resultaram na distribuição de suas classes espacialmente a partir da sensibilidade do ambiente a perda de solo. Os resultados mostraram que houve a influência da sazonalidade na fragilidade ambiental, na perda de solo e também na qualidade da água, sendo a erosividade da chuva e o IVDN um dos principais responsáveis por esta diferenciação. Detalhadamente, dentre as estações, a primavera foi a estação que resultou em maior área classificada como alta (27%) e média (46%) fragilidade ambiental (27%), com estimativa da perda de solo com média de 0,3733 t.ha-1mês-3 e com a classe II de qualidade da água. O verão foi a segunda estação com as maiores áreas de classe alta (20%) e média (42%) de fragilidade ambiental, porém apresentou maior taxa estimada de perda de solo, com valor médio de 0,4393 t.ha-1mês-3. Já as perdas de solo do outono (0,07683 t.ha-1mês-3) e o inverno (0,0569 t.ha-1mês-3) apresentaram as menores taxas, com as maiores áreas classificadas com a classe baixa da fragilidade ambiental e resultando na classe II de qualidade da água. A validação dos modelos sazonais da análise ambiental resultou na detecção de áreas que necessitam de intervenção, com relação ao controle da perda de solo. A partir da validação sazonal da fragilidade ambiental, por pontos de erosão, a classificação sazonal da qualidade da água foi utilizada como variável participativa da análise ambiental. Para isso a compartimentação da bacia hidrográfica foi a principal condição para análise ambiental, pois esta permitiu que não houvesse generalização da classificação tanto da fragilidade ambiental como da qualidade da água. Além do mais, a qualidade da água como variável participativa da fragilidade ambiental mostrou uma relação direta sobre as áreas de florestas naturais/plantadas, com exceção apenas da primavera. De modo geral a avaliação da fragilidade ambiental utilizando este conjunto de variáveis e em associação com a influência climática (sazonalidade) refletiram o estado de conservação da BHCU. |
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A RELAÇÃO ENTRE A DENGUE E OS ELEMENTOS CLIMÁTICOS NO MUNICÍPIO DE PEREIRA BARRETO - SP |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/09/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Gislene Figueiredo Ortiz Porangaba
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Danielle Cardozo Frasca Teixeira
- Gislene Figueiredo Ortiz Porangaba
- Janaina Lopes Moreira
- Patricia Helena Mirandola Garcia
- Rafaela Fabiana Ribeiro Delcol
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Resumo |
Com a crise de dengue registrada no município de Pereira Barreto – SP durante os meses de
novembro e dezembro de 2018 e janeiro e fevereiro de 2019, sendo esta a maior crise da
doença desde o ano de 2015, o objetivo desta pesquisa foi analisar a relação entre elementos
do clima e o número de casos de dengue no município, sendo estudado o período entre 2015
a 2021. Para alcançar o objetivo do estudo, foram utilizados dados de casos de dengue,
juntamente de dados do acumulado mensal de precipitação e temperaturas do ar da área de
estudo, com as notificações confirmadas da dengue sendo retiradas do Sistema de Informação
de Agravos de Notificação - SINAN e fornecidos pela Vigilância Epidemiológica de Pereira
Barreto, e os de chuva e temperaturas adquiridos a partir da estação agrometeorológica Santa
Adélia, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Ilha Solteira.
Para análise dos impactos dos elementos do clima no número de casos de dengue, foram
utilizados cálculos de correlação e determinação para se observar a relação direta dos
diferentes elementos e o aumento ou diminuição de casos, com a análise mensal dos dados de
cada ano do período estudado. Como conclusão, observou-se que os casos de dengue
apresentaram relação com o regime de chuvas, ocorrendo a concentração de notificações em
meses de maior precipitação. O estudo demonstrou também que a característica de ano-padrão
de 2015 se diferenciou dos anos de 2019 e 2021, e que entre os elementos climáticos, as
temperaturas mínimas apresentaram a maior estabilidade na correlação com os casos de
dengue nos anos hidrológicos em que houveram os maiores registros, demonstrando a
necessidade de temperaturas mínimas adequadas para a manutenção do ciclo do vetor. No
mesmo período, a influência das chuvas apresentaram influência não constante no período
sem defasagem, sendo mais significativa nos anos de 2015/2016 e 2020/2021 a partir das
defasagens de um e dois meses. A temperatura máxima obteve resultados que apontaram
maior influência nos anos de 2015/2016 e 2018/2019, tanto no período sem defasagem quanto
nos meses seguintes. |
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ANÁLISE DO SOLO E DA VEGETAÇÃO DE PALEOBARRAS FLUVIAIS DO TERRAÇO DO ALTO RIO PARANÁ |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
20/09/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Frederico dos Santos Gradella
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Orientando(s) |
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Banca |
- Climbie Ferreira Hall
- Éder Dasdoriano Porfírio Júnior
- Jose Ragusa Netto
- Mauro Henrique Soares da Silva
- Vitor Matheus Bacani
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Resumo |
O estudo e conhecimento do solo e da vegetação é essencial ao manejo das áreas de preservação. O solo tem papel fundamental na formação e entendimento da paisagem, pois fornece suporte mecânico e nutrientes para o estabelecimento e desenvolvimento das plantas, além de refinar o modelado do relevo. O conhecimento das mudanças ambientais é essencial para compreensão dos processos morfogenéticos, entender a sequência dos eventos e dessa forma elaborar estudos que auxiliem no entendimento da origem e evolução das paisagens. O presente estudo foi desenvolvido em um terraço fluvial do Alto Rio Paraná, na área está presente a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cisalpina, que apesar de importante sofre com intervenções antrópicas que acabam ameaçando sua diversidade. Os objetivos gerais do estudo foram caracterizar e analisar a estrutura da comunidade florestal e a pedoestratigrafia de uma área de paleobarras fluviais do terraço do Alto Rio Paraná e os objetivos específicos foram analisar as características das geoformas no relevo e identificar a presença de paleobarras na paisagem, identificar e analisar as características estruturais e fisiológicas da cobertura vegetal, caracterizar e analisar a pedoestratigrafia dessa área e compreender as principais distinções e semelhanças entre a estrutura e composição da cobertura vegetal em paleobarras presentes na paisagem. Para a metodologia de solos foi realizada a abertura de trincheiras e tradagens em três paleobarras com vegetação arbórea. Para definição da topografia foi utilizado o método da mangueira de água e a análise granulométrica de sedimentos foi realizada através de peneiramento no agitador de peneiras. Para a análise da vegetação foram coletados e analisados dados em três áreas que formam paleobarras de vegetação florestal, sendo marcadas duas parcelas em cada uma das três paleobarras. Com esses dados foram elaboradas pirâmides de vegetação baseadas numa percepção geral de cada estrato e também baseado na média dos parâmetros das espécies de cada parcela. Nos resultados de solos foi possível verificar que os solos nas três áreas foram classificados como Neossolos Quartzarênicos. Pontualmente, os solos das áreas estudadas possuem grande similaridade, inclusive lateralmente, pois os resultados obtidos de centro e borda são semelhantes, independente da variação topográfica. Em relação a vegetação, dentre as parcelas amostradas o número médio de espécies vegetais amostrados foi de 156, sendo que 100 foram identificadas pelo menos ao nível de família. As pirâmides de vegetação mostraram que o estrato arbóreo apresentou maiores valores de abundância/dominância em todas as parcelas amostradas em relação aos extratos inferiores. O estrato arbustivo quando separado das lianas apresentaram sociabilidade, abundância e dominância bastante baixa, e as lianas por sua vez apresentaram valores de sociabilidade e abundância mais elevados em relação a esse estrato.
Palavras-chave: Fitofisionomias; Solo; Cerrado; Mata Atlântica.
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Produção do espaço, representações e insegurança urbana em Aquidauana/MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/08/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Agner Ferreira dos Santos Moscardi
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Banca |
- Andre Luiz de Carvalho
- Patricia Helena Milani
- Ricardo Lopes Batista
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Resumo |
O presente trabalhou realizou reflexões sobre a produção do espaço frente a questão da insegurança urbana em um contexto não metropolitano. A urbanização da sociedade e do espaço tornou-se generalizado em escala global, onde a violência urbana se destaca como principal problema no espaço geográfico contemporâneo, se tornando pauta cada vez mais frequente nas agendas públicas, e na mídia. Que por vez acaba alterando a configuração espacial das cidades, onde a doutrina da securitização e a militarização das cidades vem se tornando cada vez mais comum. Agora a insegurança urbana predomina entre as práticas espaciais cotidianas, o citadino se preocupa cada vez mais com sua segurança. Onde acaba intensificando processos como a segregação socioespacial sobretudo em espaços periféricos. Inicia-se uma análise espaço-temporal das tipicidades penais que causam maior comoção social, tais como: os crimes de homicídio doloso, roubo, furto e tráfico de entorpecentes. Para obter melhores resultados foi aplicado 150 formulários de pesquisa na cidade de Aquidauana-MS e 5 entrevistas, para identificar em qual bairro o citadino se sente mais inseguro e então comparar com as ocorrências, buscando compreender a dimensão subjetiva da violência em cidades pequenas. |
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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES MICROCLIMÁTICAS EM VIAS CICLOVIÁRIAS NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS – MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/08/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Mauro Henrique Soares da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Frederico dos Santos Gradella
- Gislene Figueiredo Ortiz Porangaba
- Hermiliano Felipe Decco
- Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim
- Mauro Henrique Soares da Silva
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Resumo |
O objetivo desta pesquisa foi analisar as condições microclimáticas em vias cicloviárias na cidade de Três Lagoas-MS, com destaque para sua característica arbórea, visando uma análise acerca da qualidade ambiental urbana em relação ao conforto microclimático aos usuários. Para tal, aplicou-se variados procedimentos metodológicos, distribuídos em distintas etapas, iniciando por uma revisão literária, seguida por levantamento de dados acerca das vias cicloviárias, bem como distribuição espacial, quantificação e descrição destas. Foi também analisada as características da cobertura vegetal com base no índice de vegetação de diferença normalizada (NDVI) obtido por meio do uso de imagens de satélites Sentinel 2, em distintas estações do ano, além de descrição da cobertura vegetal por meio de trabalho de campo. Além disso, com base em imagens de satélite Landsat LC8 foram elaboras Cartas de Temperatura de Superfície Terrestre, as quais foram analisadas juntamente com dados de temperatura do ar e umidade relativa do ar coletados a partir de um transecto móvel realizado em três horários ao longo do dia (08:00, 14:00 e 20:00). Tanto as cartas de Temperatura de Superfície quanto os transectos móveis foram realizados sazonalmente. Com base nestas etapas foi ainda aplicada a classificação da intensidade de ilhas de calor e ilhas de frescor ao longo do percurso do transecto móvel, para os três horários, relacionando os dados térmicos das ciclovias aos da zona rural adquirido por meio da instalação de sensor fixo para coleta de dados horários. Ainda com base no transecto foi calculado o Índice de Desconforto Térmico (IDT) para cada horário ao longo das ciclovias. Para corroborar aos resultados e compreensão desses, foram elaboradas cartas de orientação de vertente afim de correlaciona-las aos resultados termo-higrométrico. Por fim, um questionário foi aplicado levantando um breve perfil dos ciclistas, para apreender suas opiniões/percepções quanto as condições de qualidade ambiental nas vias cicloviárias de Três Lagoas. Foi possível constatar que os Trajetos com maior índice de biomassa, 03 e 05, demonstraram as menores temperaturas e maiores umidades nos horários das 08 e 20hrs, havendo uma inversão no horário das 14hrs, exceto no verão, tendo sido esta inversão no Trajeto 06. Com relação as ilha de calor/frescor estas são dinâmicas e não necessariamente seguem um padrão de ocorrência. Do ponto de vista socioespacial é possível identificar diversos pontos que fazem com que estas vias para ciclistas estão deixando a desejar. Contudo, conclui-se uma relação da presença de vegetação com menores temperaturas, e consequentemente a umidades mais elevadas, mas, sendo ainda pertinente levar em consideração que o clima urbano é dinâmico e distinto ao longo dos espaços de uma cidade, sendo pertinente planejamentos que visem atender as peculiaridades, tanto físicas quanto sociais.
Palavra- Chave: Microclima, Vegetação, Transecto Móvel, Três Lagoas-MS.
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CONTRIBUIÇÃO DOS IMIGRANTES NA EVOLUÇÃO COMERCIAL E NA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DE AQUIDAUANA (1892-1960) |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/08/2022 |
Área |
GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eva Teixeira dos Santos
- Iara Quelho de Castro
- Paulo Roberto Joia
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Resumo |
A presente pesquisa tem como objetivo analisar o processo das migrações, especificamente da migração estrangeira, através da bacia do rio da Prata para o Brasil. A presença de inúmeros povos na região do Pantanal como espanhóis, portugueses e italianos intensificou não somente as atividades comerciais desenvolvidas no Sul do Mato Grosso, como também colaboraram fortemente para a construção de muitas edificações que hoje fazem parte do patrimônio histórico da cidade de Aquidauana, visto que toda espacialidade é o fruto de práticas socioculturais. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo identificar quais são os imigrantes e as suas contribuições na evolução comercial e na organização do espaço geográfico de Aquidauana no período de 1892 a 1960. As fontes utilizadas partiram de pesquisa bibliográfica, análise historiográfica nacional e internacional, busca de fontes documentais, relatórios, fotografias e jornais, além da realização de entrevistas, com a técnica da história oral. Esta técnica busca, com a ajuda da memória dos entrevistados, elaborar narrativas sobre o passado dos imigrantes que, evidentemente, contribuíram de forma valiosa para esta pesquisa. Os imigrantes quando chegaram em Aquidauana, organizaram-se espacialmente na região central da cidade. Ao estabelecer relações sociais com a comunidade local, foi possível desempenhar muitas atividades comerciais e variadas profissões, contribuindo para o avanço das relações comerciais e alterando o espaço geográfico aquidauanense. |
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QUESTÃO AGRÁRIA, SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E RESISTÊNCIA CAMPONESA POR MEIO DA AGROECOLOGIA NO LESTE DE MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/07/2022 |
Área |
GEOGRAFIA REGIONAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Jhiovanna Eduarda Braghin Ferreira
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Banca |
- Estevan Leopoldo de Freitas Coca
- Marine Dubos Raoul
- Rosemeire Aparecida de Almeida
- Sedeval Nardoque
- Thiago Araujo Santos
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Resumo |
Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidenciam a forte concentração fundiária no Leste do estado de Mato Grosso do Sul, recorte espacial dessa pesquisa, e revelam o uso da terra ao longo dos anos. Mediante os dados, é possível analisar que, além da concentração fundiária, no Leste do estado não se tem o protagonismo na produção de alimentos básicos. Por sua vez, a expansão do capitalismo no campo reflete na sua diminuição da produção, ocorrendo a vinda de alimentos de outras regiões do país, afetando diretamente a soberania e a segurança alimentar no campo e na cidade, no estado. Contraditoriamente, a agricultura camponesa apresenta papel importante na produção de alimentos, tendo como exemplo o Assentamento 20 de Março, localizado no município de Três Lagoas, isso porque, neste município a produção de alimentos foi impulsionada pelas “papeleiras”, sobretudo a antiga Fibria (atual Suzano), mediante projetos de responsabilidade social. Posto isso, pode-se destacar a importância de se fazer Reforma Agrária e criar/investir em políticas públicas voltadas para agricultura familiar camponesa, uma vez que, os projetos de responsabilidade social não proporcionam autonomia para os camponeses. Contudo, nos governos recentes, maiormente, de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, as políticas inerentes à Reforma Agrária e às políticas públicas voltadas para agricultura familiar camponesa sofreram desmontes, afetando diretamente os povos do campo e da cidade. Deste modo, o objetivo deste trabalho é analisar como a territorialização do capital no campo afetou a produção de alimentos básicos no Leste do estado, especialmente pela expansão dos plantios de eucalipto, bloqueando a soberania alimentar via latifúndio-produtivo. Mesmo apresentando queda expressiva e até mesmo o desaparecimento de alguns cultivos, ressalta-se que a produção de alimentos nunca foi significante desde a época em que se predominava a pecuária extensiva. Nesse sentido, na busca de compreender as dinâmicas do movimento da realidade, desdobrando-se na queda da produção de alimentos, foram traçados alguns objetivos específicos, sendo: o primeiro, relaciona-se com análise do uso da terra no Leste do estado; o segundo está associado em investigar a circulação de alimentos no estado mediante a importação de outros estados; o terceiro está relacionado em analisar os impactos causados pelo desmonte da Reforma Agrária e das políticas públicas voltadas para agricultura familiar camponesa, na segurança e soberania alimentar; o quarto, e último objetivo especifico, foi compreender como os agricultores familiares camponeses mediante a agricultura camponesa com princípios agroecológicos contribuem para produção de alimentos básicos. Para alcançar os objetivos, os caminhos metodológicos articularam-se em revisão bibliográfica, análise de dados do IBGE, da CEASA/MS, do Grupo das Hortas do PA 20 de Março e SMAS, e saídas de campo para realização de entrevistas. Em síntese, os resultados apresentados apontam que, para superação do modelo hegemônico de produção, são necessárias mudanças estruturais, como exemplo a Reforma Agrária e a Agroecologia, caminhos para a conquista da soberania e segurança alimentar no campo e na cidade e da autonomia frente aos Impérios Alimentares. |
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Ações afirmativas no ensino superior: análise das cotas étnicos-raciais na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus de Aquidauana |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/07/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Paula Archanjo Batarce
- Eva Teixeira dos Santos
- Ricardo Lopes Batista
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Resumo |
Este estudo objetivou analisar a dinâmica de implantação da política de cotas étnico-raciais na UFMS a partir da vigência da Lei n. 12.711/2012, bem como verificar a contribuição dela para o acesso e permanência de negros e indígenas no Campus de Aquidauana/MS. Para o
desenvolvimento do trabalho foram utilizadas pesquisas bibliográficas e documentais. A
pesquisa bibliográfica baseou-se em publicações cientificas sobre os temas ações afirmativas e sistemas de cotas e a análise documental foi realizada nos editais dos processos seletivos para ingresso nos cursos de graduação da UFMS/CPAQ e nas listas anuais de candidatos aprovados nos processos seletivos entre os anos de 2013 e 2021. A partir da análise dos dados foi possível perceber a importância do sistema de cotas para ingresso de acadêmicos pretos, pardos e indígenas visto que houve um aumento no número de acadêmicos pretos, no campus de Aquidauana e que os auxílios tais como bolsa permanência contribuem para a permanência de acadêmicos do grupo estudado nos cursos de graduação do campus. |
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A bacia hidrográfica do Segredo e seus recorrentes casos de enchentes e alagamentos ocorridos entre os anos de 2000 e 2021 em Campo Grande - MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/06/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eva Faustino da Fonseca de Moura Barbosa
- Eva Teixeira dos Santos
- Valter Guimaraes
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Resumo |
Este trabalho teve como objetivo analisar a Bacia Hidrográfica do Segredo e seus recorrentes casos de enchentes e alagamentos ocorridos em Campo Grande – MS no período compreendido entre os anos 2000 e 2021. Para tanto, foram realizadas pesquisa bibliográfica e de campo, com visitas técnicas a fim de identificar os problemas ambientais existentes. Após as análises, observou-se que as enchentes e alagamentos ocorrem todas as vezes em que Campo Grande registra altos índices pluviométricos, independentemente se em muito ou poucos minutos de chuva. Percebe-se que nem sempre a intensidade da chuva é a principal causa dessas enchentes, mas sim sua constância, as condições topográficas da Bacia Hidrográfica do Segredo e a antropização que vem alterando diariamente a paisagem e o ciclo natural do Meio Ambiente. Percebeu-se através desse estudo que essas ações humanas, que visam o avanço, a urbanização e a modernidade têm modificado o entorno dessa bacia e que a mesma vem sofrendo constantemente com mudanças ambientais relativas aos processos de uso e ocupação e que ações efetivas de planejamento e controle são urgentes para a minimização dos problemas recorrentes. |
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM FOCO: REALIDADE, LIMITES E POSSIBILIDADES NO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) – CAMPUS TRÊS LAGOAS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/04/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Patricia Helena Mirandola Garcia
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Gislene Figueiredo Ortiz Porangaba
- Icleia Albuquerque de Vargas
- Mônica Cristine Junqueira Filheiro
- Patricia Helena Mirandola Garcia
- Rafaela Fabiana Ribeiro Delcol
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Resumo |
Estamos vivendo uma crise ambiental cada vez mais alarmante e, com isso, a presença da Educação Ambiental (EA) nos mais diversos níveis de ensino e espaços de formação é fundamental. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi de investigar a realidade da Educação Ambiental no curso de licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus Três Lagoas. Por meio da aplicação de questionários, investigação de documentos orientadores da educação brasileira; analise do Projeto Pedagógico do Curso de Geografia (PPC); levantamento de laboratórios da instituição e suas áreas de concentração, foi possível compreender a realidade dos graduandos do curso no que diz respeito a formação em EA. Com isso, os resultados mostram que a instituição apresenta possibilidades de fortalecimento na formação de seus graduandos, analisando sua realidade, por meio de seus laboratórios, áreas de concentração e até mesmo na possibilidade da criação de uma disciplina específica de EA voltada a contribuir com os estudantes do curso superior.
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NARRATIVAS, MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DE VIDA DE ESTUDANTES E PROFESSORES DE GEOGRAFIA TERRITORIALIZADA NA ESCOLA MUNICIPAL FÁBIO RODRIGUES BARBOSA COSTA RICA/MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/04/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Vicentina Socorro da Anunciacao
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Elisangela Rodrigues da Costa
- Eva Teixeira dos Santos
- Vicentina Socorro da Anunciacao
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Resumo |
As transformações econômicas, políticas, sociais e culturais na modernidade adentram a sala de aula trazendo à tona alguns instrumentos a serem incorporados nas práticas pedagógicas, enfatizando a perspectiva de superar a prevalência decorativa e de transmissão de conhecimento para um discente versátil. Sabe-se que o professor é um elemento indispensável no desenvolvimento do aprendizado, propondo uma compreensão teórica dinâmica. Isso requer planejamento e articulação das relações entre escola e aluno, estabelecendo conexões com o contexto vivido fora e dentro da sala de aula por todos os atores sociais, nesse sentido urge necessária uma atuação profissional tendo em vista a emancipação dos estudantes. Uma perspectiva assimétrica à racionalidade neoliberal e capitalismo de alto risco, promovendo um olhar crítico na perspectiva de estimular o agir nas transformações de um mundo, com relações justas, solidárias, enfatizando trocas de opiniões e de aprender a serviço daqueles em vulnerabilidade social, converte-se para um ponto de atuação visando a transformação. Neste contexto, este estudo buscou enfatizar o processo de alfabetização científica em Geografia através da aplicação de um estudo de caso com docentes de geografia e estudantes do Ensino Fundamental II na realidade do Município de Costa Rica – MS; e desta forma estimular o processo de ensino e aprendizagem que contribua para a internalização de uma aprendizagem significativa para o aluno rompendo a ideologia do empreendedor de sobrevivência. E com isso inovando e dinamizando o processo de ensino e de aprendizagem onde o aluno possa dar significado ao que aprende, estabelecendo relação entre ciência geográfica e a sociedade construindo conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania.
Palavras Chave: Costa Rica - MS. Docente. Ensino. Geografia.
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Análise da vulnerabilidade natural da perda de solos na bacia hidrográfica do Ribeirão Vermelho/MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/03/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
- Elisangela Martins de Carvalho
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Adriana Bilar Chaquime dos Santos
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Banca |
- Elisangela Martins de Carvalho
- Emerson Figueiredo Leite
- Mauro Henrique Soares da Silva
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Resumo |
A fim de demonstrar as fragilidades e potencialidades que existem na região, o recorte escolhido foi a bacia hidrográfica do Ribeirão Vermelho, nos municípios de Aquidauana e Dois Irmãos do Buriti, inseridos na bacia hidrográfica do Rio Miranda. Nessa perspectiva, o objetivo geral da pesquisa é identificar a vulnerabilidade natural à perda de solo da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Vermelho em relação à perda de solo. Segundo a metodologia utilizada, o grau de vulnerabilidade das unidades territoriais básicas é identificado com base na morfogênese e pedogênese, com atribuição de graus de vulnerabilidade para cada unidade de paisagem, sendo elas: Geologia, Geomorfologia, Solo, Clima e Cobertura Vegetal. Os mapas temáticos foram desenvolvidos no software QGIS 3.16 Hannover, depois aplicada a ponderação. Os resultados obtidos mostram que 82.71% da área é considerada como moderadamente vulnerável, prevalecendo os processos de morfogênese; a classe medianamente estável/vulnerável corresponde a 17.29% da bacia; ocorre em áreas pontuais, em sua maior parte no baixo e médio curso do rio, considerado um ambiente com situações intermediárias, e ocorre um equilíbrio entre a morfogênese e a pedogênese. Portanto, o estudo sobre a vulnerabilidade natural à perda de solo da bacia hidrográfica do Ribeirão Vermelho demonstrou que essa bacia é naturalmente predisposta aos processos morfogênicos e que, embora apresente áreas vulneráveis, pode se manter e potencializar a conservação da vegetação, a qual é uma unidade territorial natural imprescindível para atenuar a erosão a perda de solo. |
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Mas afinal, de quem é o terreno? Resistência dos movimentos sociais e luta por moradia em Aquidauana - MS |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/03/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Jorge Willian Francisco de Souza
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Banca |
- Andre Luiz de Carvalho
- Patricia Helena Milani
- Ricardo Lopes Batista
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Resumo |
O direito à cidade é um direito humano e coletivo. Sob tal perspectiva, consideramos que o processo de urbanização e produção do espaço urbano, pode ser igualmente portador de contradições e gerador de conflitos entre os sujeitos sociais, considerando que, os movimentos sociais que lutam por moradia se articulam, a fim de desnudar o precário planejamento urbano e políticas habitacionais frágeis existentes nas cidades. Neste sentido, analisar as trajetórias e estratégias dos sujeitos na garantia de acesso à moradia em ocupações urbanas é imprescindível. Assim, este estudo proporcionou ouvir as experiências, trajetórias e narrativas vividas pelos moradores da ocupação urbana Jardim São Francisco II, na cidade de Aquidauana-MS, no intuito de compreender quais foram os caminhos percorridos pelos moradores e as estratégias que envolve a produção das moradias na referida ocupação. Para isto, foram realizadas observações in loco, mapeamento, realização de entrevistas com roteiros semiestruturados, elaboração e utilização de um diário de campo combinado as entrevistas, bem como registros fotográficos, visando identificar as estratégias e práticas utilizadas por esses sujeitos na garantia do bem-estar, qualidade de vida e da moradia. Juntos, esses elementos, em debate com a teoria nos ajudou a evidenciar que a luta por moradia não se dá apenas no contexto da casa, mas por um direito mais amplo, o direito à cidade. |
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Atividade sísmica histórica na região Centro-Oeste do Brasil, com ênfase na bacia sedimentar do Pantanal, no período de 1982 a 2020 |
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Curso |
Mestrado em Geografia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/03/2022 |
Área |
GEOGRAFIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edna Maria Facincani
- Fabio Luiz Dias
- Lucy Ribeiro Ayach
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Resumo |
O presente trabalho visa realizar um levantamento histórico das atividades sísmicas da região Centro-Oeste do Brasil, com ênfase na Bacia Sedimentar do Pantanal durante o período de 1982 a 2020. Para o levantamento dos registros históricos foram utilizadas, como fontes de pesquisa, os jornais impressos, disponibilizados pelas hemerotecas digitais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e do Jornal Correio do Estado /MS, através de seu acervo digitalizado e por ser um importante órgão de imprensa da região. Nas buscas pelas mídias pesquisadas, não foram achados para sismos inéditos, apenas sismos que complementam os dados fornecidos pela Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que é operada por cinco centros: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), Observatório Sismológico pertencente à Universidade de Brasília (UNB), Observatório Nacional do Rio de Janeiro (ON), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Também foi possível analisar o sismo de 6 de novembro de 2015, na região de Miranda - MS, através dos relatos coletados por questionários e gravações de áudio, cujo material foi utilizado como um estudo de caso, com a identificação da intensidade sísmica, de forma qualitativa, dos tremores utilizando a classificação da escala Mercalli Modificada. Esta classificação de intensidade sísmica foi comparada com a magnitude, obtida pelo tratamento dos registros das estações AQDB (Aquidauana, MS), SALV (Santo Antônio de Leverger, MT) e PP1B (Sonora, MS). |
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