A Política Criminal da Guerra às Drogas e a Seletividade Penal no Brasil |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/07/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Andrea Flores
- Arlinda Cantero Dorsa
- Lamartine Santos Ribeiro
- Luciani Coimbra de Carvalho
- Rejane Alves de Arruda
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Resumo |
A presente dissertação tem como objetivo analisar a chamada “Política da Guerra às drogas” e observar como este modelo de política criminal impactou e impacta o sistema penal e carcerário brasileiro. Para tanto, no primeiro capítulo, será necessário realizar uma leitura histórica sobre as origens desta política. Origens que remontam a mais de um século, ainda nas Guerras do Ópio. E nesta fase inicial, será realizado um exame sobre a adoção deste modelo de caráter punitivista em solo norte-americano e isto se faz necessário na medida em que foi este o país que traçou as diretrizes para esta forma de lidar com o problema da drogatização em âmbito internacional, o que também será demonstrado e analisado. Posteriormente, o olhar deste trabalho se voltará para o Brasil, desde o início da proibição de certas substâncias, ainda nas Ordenações Filipinas. Realizar-se-á na sequência uma análise sobre a política de drogas no Brasil, demonstrando, através de dados, que este modelo tornou-se mais do que um fracasso, um problema, uma situação contraproducente que não se encerra no hiperencarceramento, mas, avança e se torna danosa a toda a sociedade brasileira. Observado que o modelo atual fracassou, passaremos a observar duas iniciativas, que, sob a ótica do conceito da Dinamogênesis, podem vir a remediar de maneira célere tal problemática. Uma no legislativo, o PL 399/2015 e outra no judiciário, através do julgamento no STF do RE 635.659/2011. Por fim, serão demonstrados exemplos internacionais de políticas mais assertivas, economicamente inclusivee em consonância com os Direitos Humanos no atinente à matéria. O trabalho utiliza-se dos métodos bibliográfico, documental e descritivo.
Palavras-chave: Guerra às drogas. Seletividade Penal. Dinamogênesis do Proibicionismo às drogas.
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O DIREITO À INCLUSÃO DIGITAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO BRASIL |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/05/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Luciani Coimbra de Carvalho
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Paula Martins Amaral
- Claudio de Castro Panoeiro
- Elaine Cler Alexandre dos Santos
- Elisaide Trevisam
- Luciani Coimbra de Carvalho
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Resumo |
Este estudo, utilizando a metodologia da pesquisa qualitativa, ancorada na análise documental, centra-se no seguinte problema de pesquisa: O direito à acessibilidade das pessoas com deficiência assegurado na Constituição Federal Brasileira, na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e na Lei Brasileira de Inclusão é suficiente para assegurar a inclusão digital das pessoas com deficiência visual no Brasil? Como objetivo, a pesquisa buscou compreender o panorama jurídico da inclusão das pessoas com deficiência visual por meio da acessibilidade, demonstrando as barreiras existentes dentro da utilização da web. Realizou-se a análise da Teoria do Reconhecimento, no modelo proposto por Axel Honneth e das teorias críticas paralelas, utilizando-se os ideais de Charles Taylor e Nancy Fraser. Por fim, o presente estudo analisou o conceito da acessibilidade definido pelas normas brasileiras e internacionais, suas implicações e como a acessibilidade digital é fundamental no processo de inclusão. Verificou-se ainda que as tecnologias assistivas relacionadas à utilização da web são robustas e recebem investimento significativo, de modo que o Brasil possui uma gama de tecnologias assistivas para pessoas com deficiência visual e que estas auxiliam e muito neste processo, especialmente no aspecto educacional. Assim, como resultados, restou evidenciado que, muito embora a pessoa com deficiência possua seu direito de inclusão digital assegurado no ambiente online, a atuação do Poder Público é insuficiente para propiciar as ferramentas para que a inclusão digital seja concretizada em nosso país. |
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ATIVISMO JUDICIAL E JUDICIALIZAÇÃO: ENTRE A DEMOCRACIA E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/05/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Lidia Maria Lopes Rodrigues Ribas
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Thiago André Silva Gonçalves
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Banca |
- Antonio Conceicao Paranhos Filho
- Elisaide Trevisam
- Luciani Coimbra de Carvalho
- Thais Novaes Cavalcanti
- Vivian de Almeida Gregori Torres
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar as diferenças entre ativismo e judicialização das políticas e suas relações com a democracia e os direitos fundamentais. A problemática norteadora da pesquisa pode ser definida por meio de dois questionamentos pilares: (i) existem diferenças entre a prática do ativismo judicial e da judicialização? e (ii) como estas posturas influenciam a democracia, o constitucionalismo e os direitos fundamentais? De forma acessória, surgem outras indagações: cumprir os direitos fundamentais expressos na Constituição Federal, através do processo de judicialização, significa desaguar no ativismo judicial? Para isto, foi preciso compreender o redimensionamento da jurisdição constitucional após a Segunda Guerra Mundial e qual o seu papel na efetivação dos direitos humanos. Em contrapartida, analisa-se como o processo do ativismo judicial causa fissuras no sistema representativo, na medida em que se adota uma postura voluntarista diante da legislação, desrespeitando os limites semânticos do texto normativo. Conclui-se que nos países periféricos, como é o caso do Brasil, é preciso haver uma jurisdição constitucional que não caia no decisionismo, mas ao mesmo tempo implemente direitos. Para atingir um resultado satisfatório, utilizou-se da metodologia bibliográfica e documental, partindo-se do método hipotético-dedutivo. |
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DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL À ÁGUA POTÁVEL E AO SANEAMENTO: DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL À NACIONAL |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/05/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Lidia Maria Lopes Rodrigues Ribas
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Gina Vidal Marcílio Pompeu
- Lidia Maria Lopes Rodrigues Ribas
- Livia Gaigher Bosio Campello
- Patricia Martinez Almeida
- Vladmir Oliveira da Silveira
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Resumo |
A presente dissertação de Mestrado explora a temática referente ao reconhecimento do direito à água potável e ao saneamento como direitos humanos fundamentais, investigando a contribuição de uma atuação cooperativa, tanto em âmbito internacional, como nacional, para a realização dos direitos em questão. No contexto internacional, a responsabilidade conjunta e a necessária solidariedade entre os povos sobressaem como imprescindíveis à materialização dos direitos analisados e como forma de resguardar a sobrevivência da própria humanidade. No Brasil, o renovado arranjo jurídico institucional do saneamento básico nacional, proporcionado pela reforma de 2020, reafirma o pacto federativo nacional e elege como instrumento favorável à universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário sua gestão de forma conjunta e integrada. Dessa forma, o problema de pesquisa visa responder ao seguinte questionamento: Se mecanismos de cooperação se mostram essenciais para a efetividade dos direitos humanos fundamentais à água potável e ao saneamento e qual seria o fundamento jurídico de uma atuação cooperativa dos Estados-Nação, no contexto internacional, e dos entes federados, no contexto nacional? Para tanto, tem como objetivo geral: examinar o fundamento jurídico dessa atuação cooperativa dos Estados-Nação e dos entes federados nacionais, na seara dos direitos humanos fundamentais à água potável e ao saneamento. E, como objetivos específicos: i) analisar a configuração jurídica do direito humano fundamental à água potável e ao saneamento e a trajetória histórica de sua afirmação no cenário internacional; ii) apurar os impactos da crise hídrica global sobre os direitos analisados; iii) investigar a relevância de uma cooperação internacional solidária dos Estados-Nação para a efetividade dos direitos em questão; iv) delimitar o panorama do direito fundamental à água potável e ao saneamento no Brasil; v) compreender o federalismo brasileiro e sua aptidão ao fomento de parcerias públicas; vi) investigar a importância de uma cooperação dos entes federados nacionais para a efetividade dos direitos analisados; e vii) analisar os mecanismos de cooperação constitucionais favoráveis a uma gestão compartilhada dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A fim de atingir esses objetivos e responder o problema suscitado, adota-se o método científico dedutivo, sob enfoque teórico-metodológico dogmático e axiológico e paradigma epistemológico pós-positivista, com apoio na pesquisa bibliográfica e documental, do tipo exploratória e qualitativa. |
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O controle de convencionalidade como mecanismo de implementação dos diálogos interjudiciais entre juízes nacionais e a Corte Interamericana de Direitos Humanos |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/05/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Luciani Coimbra de Carvalho
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Renato Sabino Carvalho Filho
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Banca |
- ANGELA JANK CALIXTO
- Luciani Coimbra de Carvalho
- Luiz Guilherme Arcaro Conci
- Thereza Chtistina Nahas
- Vladmir Oliveira da Silveira
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Resumo |
A pesquisa analisará se o controle de convencionalidade é um dos mecanismos para se implementar os diálogos interjudiciais entre as decisões proferidas pelo Poder Judiciário brasileiro e pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. O problema principal é: o controle de convencionalidade é um meio para se implementar os diálogos interjudiciais entre os juízes nacionais e a Corte Interamericana de Direitos Humanos? O objetivo geral do trabalho é fazer a análise doutrinária acerca dos diálogos entre os ordenamentos jurídicos e da sua ligação com o controle de convencionalidade. Os objetivos específicos são analisar do surgimento da constitucionalização do direito internacional e do fundamento que justifica a integração entre o direito internacional e o direito interno, analisar o funcionamento e as competências da Corte Interamericana, para se compreender um dos sujeitos responsáveis pelos diálogos interjudiciais, bem como verificar como os juízes brasileiros fazem o controle de convencionalidade e como tem sido a postura do Supremo Tribunal Federal quanto aos diálogos. Foram utilizados os métodos dialético, dedutivo e sistemático. Como fontes, foram usados textos legislativos nacionais e estrangeiros que regulam a matéria, bem como pesquisa jurisprudencial. |
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Corredor Bioceânico: Efeitos e Perspectivas sobre os Direitos Humanos Sociais |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- João Victor Maciel de Almeida Aquino
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Banca |
- Ana Paula Martins Amaral
- Elaine Cler Alexandre dos Santos
- Elisaide Trevisam
- Lucio Flavio Joichi Sunakozawa
- Ynes da Silva Felix
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Resumo |
O Corredor Bioceânico é um projeto desenvolvimentista singular que abrange a construção de um caminho rodoviário, que integra infraestruturas do Brasil, do Paraguai, da Argentina e do Chile, com o objetivo de facilitar o trânsito e comércio de mercadorias, com mercado regionais e internacionais, destacando-se dentre esses o asiático, onde se encontram os maiores mercados consumidores de produtos da região. Além dessa questão econômica, o Corredor será hábil a proporcionar oportunidades de desenvolvimento endógeno e favorecimento da exploração e expansão de outras atividades econômicas em toda a sua extensão no continente americano. Assim, o Corredor se mostra estratégico para o desenvolvimento econômico do estado de Mato Grosso do Sul, do Brasil e dos demais países por ele abrangidos, principalmente pela sua posição geográfica e dinâmica socioeconômica. Ocorre, contudo, que por se tratar de um empreendimento cujo objetivo central é econômico, os efeitos e externalidades do projeto não foram, ainda, enfrentados diretamente, somando-se situações que já ocorrem e outras que se visualiza, com destaque aos aspectos humanos e sociais. Verifica-se que, pela relação próxima com o desenvolvimento econômico, o trabalho vai ser o eixo central de parte desses efeitos, o que faz com que haja afetação nos direitos relacionados direta e indiretamente ao labor, que funcionam como parâmetros mínimos e ferramentas de tutela. São relevantes nesse sentido os direitos humanos sociais, que em conteúdo abarcam várias dessas situações, com gênese no trabalho, que já se desenvolvem e que com a efetiva implantação do Corredor terão mais espaço. Assim, o objetivo desta pesquisa é avaliar como o Corredor Bioceânico é capaz de impactar os direitos humanos sociais diante da utilização/expansão da exploração do trabalho na região. Além disso, como os direitos humanos sociais podem servir de parâmetros, em suas diferentes facetas, para a proteção do trabalho, da seguridade social e dos demais direitos humanos diante de um projeto cujo objetivo central é eminentemente econômica? Verifica-se como hipótese a ocorrência de problemas relativos em aos direitos sociais em todo o contexto do Corredor, com maior ou menor intensidade a depender da localidade, advindo da estruturação do projeto e das transformações que este importa. Há necessidade de se pensar nas estruturas existentes para a proteção desses direitos e articulação dos elementos como a transnacionalidade e a multiplicidade de ordenamentos jurídicos e normas aplicáveis a estas relações sociais. Para tanto, fez uso do método hipotético-dedutivo, com a análise e cotejo de material bibliográfico diverso. |
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ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: análise das Políticas Públicas (2015 a 2021) |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Maurinice Evaristo Wenceslau
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- José Antonio Toledo de Castro
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Banca |
- Andrea Flores
- Elisaide Trevisam
- Maurinice Evaristo Wenceslau
- Raquel Domingues do Amaral
- Tiago Resende Botelho
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Resumo |
A violência contra a mulher é um problema de cunho social que afeta todas as camadas da população, independentemente, da idade, religião e/ou escolaridade. Conforme dados disponibilizados pelos órgãos internacionais, como as Organizações das Nações Unidas (ONU), Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte Interamericana de Direitos Humanos que demonstram que a violência contra a mulher é um problema mundial. Ainda conforme estes dados, há aumento do número de casos, o que coloca a mulher em situação de risco e vulnerabilidade. Assim, os seus direitos fundamentais não são resguardados como previsto na legislação, destaca-se que a vida digna deve ser protegida por políticas públicas de combate à violência. No Estado Mato Grosso do Sul (MS) constatou-se aumento nos casos de violência contra a mulher em 2019 e no ano de 2020 houve diminuição, mas levanta-se a hipótese que devido à dificuldade da vítima em denunciar seu agressor devido ao isolamento social para conter a disseminação do vírus COVID 19, estes números significativos de casos de violência contra a mulher no MS justifica o desenvolvimento desta pesquisa. Para tanto, estabeleceu-se como questionamento se as políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher, implementadas no MS, cumprem as garantias previstas nos Tratados e na legislação interna? Como objetivo geral propõem-se o levantamento e análise das políticas públicas de enfrentamento a violência no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 2015 a 2021. Para tanto, a abordagem metodológica a ser utilizada será a quali-quantitativa, de forma exploratória e descritiva, utilizando análise bibliográfica e documental, dialogando com autores que abordam sobre a temática da área e afins. Como resultado parcial da pesquisa, observou-se que as políticas públicas de enfrentamento a violência contra a mulher existentes no Estado de MS atendem parcialmente as necessidades, pois os índices de casos de violência aumentam diariamente sendo necessária ampliação constante de programas voltados a conscientização da vítima, do agressor e a restruturação familiar, com o objetivo de evitar a reincidência e, quando necessário, ampliar as denúncias. Também, destaca-se a necessidade de manter os investimentos nas políticas públicas, porém, nos últimos anos foram realizados cortes nas verbas voltadas ao enfrentamento à violência contra a mulher. Neste encaminhamento, sugere-se a ampliação na educação para a cidadania, objetivando uma cultura para paz, como instrumento conscientizador e transformador da sociedade, erradicando qualquer violência, especialmente contra a mulher. |
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ILÍCITOS E SANÇÕES: OS ARRANJOS AUTORITÁRIOS LEGITIMADOS NA TEORIA DO DIREITO ADMINISTRATIVO |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Paula Martins Amaral
- Andrea Flores
- Arlinda Cantero Dorsa
- Lamartine Santos Ribeiro
- Rejane Alves de Arruda
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Resumo |
O presente trabalho buscou explorar o conceito de “autoritarismo” no Direito Administrativo
Sancionador, evidenciando que esse fenômeno não surge como uma oposição à lei. Ao
contrário, busca justificar-se na própria lei. Buscou-se lançar luzes aos os elementos que
concorrem para, em conjunto, formar essa matriz de permissividades (condicionantes) por
onde trafega, com desenvoltura, um roteiro que não é a melhor tradução das diretrizes de um
Estado Democrático de Direito. Assim, o discurso que busca justificar a supremacia do
interesse público sobre os interesses privados, a técnica de prescrição das leis administrativas
de enunciação de preceitos imprecisos, o discurso que busca justificar a discricionariedade
como liberdade para decidir nos espaços livres de regulamentação, a independência da
instância administrativa e a legalidade estrita, formam, em conjunto, um grande acervo
interconectado de premissas que conferem à Administração Pública amplos poderes, e ainda a
libera de ser fiscalizada externamente pelo Poder Judiciário. Buscou-se, ainda, demonstrar
que boa parte do problema tem origem na transposição desses valores do Direito
Administrativo para o campo sancionador. Se o Direito Administrativo foi – todo ele –
concebido em reforço à ideia de autoridade do ente público, o Direito Público Sancionador,
cuja expressão máxima é o Direito Penal, foi todo alicerçado na ideação de prestígio à
liberdade dos indivíduos. Essa tensão entre autoridade e liberdade é a mola-mestra de todos os
embates havidos no Direito Administrativo Sancionador. Somando-se a isso, o trabalho
buscou demonstrar que uma parca reflexão sobre a distinção entre ilícitos e sanções penais e
administrativas acaba corroborando com esse estado de coisas. É a atuação sistêmica e
sinérgica desses aportes doutrinários, todos com remissão à lei, que permitem a consolidação
de um modelo sancionador menos ritualizado e que desprestigia, com maior frequência, os
direitos e garantias individuais fundamentais. O método é indutivo, porque o trabalho parte da
análise de uma série de premissas consolidadas no Direito Administrativo Sancionador para,
então, tentar demonstrar que formam, em conjunto, uma matriz autoritária. Assim, são
argumentos que conduzem a resultados plausíveis, e não a conclusões necessárias. É também
aplicado, por meio de revisão bibliográfica, para analisar a doutrina. A pesquisa é classificada
como exploratória, qualitativa e teórica, do tipo bibliográfica e, eventualmente, documental,
para analisar, algumas decisões judiciais.
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DEMOCRATIZAÇÃO DA RELAÇÃO DE EMPREGO: Análise da participação dos trabalhadores em Mato Grosso do Sul para o exercício de cidadania no ambiente laboral (2015 a 2020) |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Maurinice Evaristo Wenceslau
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Andrea Flores
- Elisaide Trevisam
- Maurinice Evaristo Wenceslau
- Paulo Sergio João
- Tiago Resende Botelho
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Resumo |
O instrumento pelo qual a democracia se formaliza no trabalho é o exercício de cidadania, que se dá, principalmente, pela participação dos trabalhadores em diversos aspectos da relação de emprego, seja na tomada de decisões da empresa ou na reivindicação de melhores condições de trabalho. Considerando que formas de participação podem ser conquistadas pela negociação coletiva, especialmente aquelas que não são totalmente instituídas como obrigação legal, a figura do sindicato se apresenta como imprescindível para a conquista desses direitos. Mas, também, é possível a negociação de direitos individuais por meio das comissões de trabalhadores. Ambas entidades, portanto, devem direcionar seus objetivos de modo a manterem suas atuações sempre complementares, em busca de conquistas para a categoria representada. Logo, essa atuação conjunta deve se dar de forma que nenhuma anule a importância da outra e deve ser priorizada sempre. O objetivo desta pesquisa, então, é analisar os padrões de negociação pela participação dos trabalhadores e avaliar se os sindicatos reconhecem a importância das comissões de empresa e exercem seu poder negocial em prol da garantia de participação delas no ambiente laboral. Para tal, serão analisados acordos e convenções coletivas de trabalho que versam sobre participação sindical na empresa, delegados sindicais, representação dos trabalhadores e participação dos trabalhadores na gestão e nos lucros e resultados, registrados em Mato Grosso do Sul, no período de 2015 a 2020. Por meio das pesquisas bibliográfica e documental, com abordagem quali-quantitativa, espera-se encontrar como se dá a relação destes dois atores sociais para a representação do trabalhador sul-mato-grossense, bem como demonstrar a importância de sua união e necessidade de sempre manter esta temática em discussão na sociedade. Embora a negociação encontrada indique alguns avanços na participação dos trabalhadores, muito ainda há que se avançar para a efetiva democratização da relação de emprego. |
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A HIPERVULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR TURISTA E SUA SITUAÇÃO DE EXCLUSÃO NO ÂMBITO DO MERCOSUL |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Andressa Fracaro Cavalheiro
- Elisaide Trevisam
- Laís Gomes Bergstein
- Sandra Regina Martini
- Ynes da Silva Felix
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Resumo |
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EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA NO PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JÚRI EM FACE DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Paula Martins Amaral
- Andrea Flores
- Arlinda Cantero Dorsa
- Heitor Romero Marques
- Rejane Alves de Arruda
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Resumo |
SANTOS, Fanuel Souza dos. Execução provisória da pena no procedimento do Tribunal do Júri em face do princípio da presunção de inocência. Orientadora: Rejane Alves de Arruda. 2023. 100 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2023.
Esta pesquisa analisa a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade da alteração realizada pela Lei n.º 13.964, de 24 de dezembro de 2019 – Pacote Anticrime –, do artigo 492, inciso I, alínea “e”, do Código de Processo Penal (Decreto-lei n.º 3.689, de 3 de outubro de 1941), e tem como objetivo geral fomentar o fortalecimento das Liberdades, Direitos e Garantias Individuais. O objetivo específico tem como escopo investigar, no âmbito do Tribunal do Júri, à aplicação antecipada da pena nas sentenças iguais ou superiores a 15 anos dentro de uma ótica constitucional dos Direitos e Garantias Fundamentais e Processuais Penais. O método hipotético-dedutivo e a abordagem diagnóstica, do tipo análise documental e revisão sistemática da literatura, têm por instrumento dados documentais que apresentam números quantitativos de sentenças proferidas pelo Tribunal do Júri do Estado de Mato Grosso do Sul com mérito e sem mérito e a análise resultante da alteração do artigo 492, inciso I, alínea “e”, da Lei n.º 13.964/2019. Os resultados da análise comparativa dos dados fornecidos permitiram perceber que o quantitativo de sentenças proferidas nos anos de 2019, 2020 e 2021 (em julgamento com e sem mérito) totalizam 3.816 e o número de sentenças, evento acórdão, nesse mesmo período, perfaz o quantum de 473. Das sentenças com penas de 15 anos ou superior somaram 1.134, nos anos de 2019 a 2021 com 540, 276 e 318, respectivamente. Das sentenças com 15 anos ou superior que tiveram evento de apelação o número de acórdão totais são 543, sendo: três julgamentos anulados, uma reforma de decisão, 275 sentenças confirmadas, 20 sentenças reformada-absolvição e 244 sentenças reformada-condenação. Os resultados evidenciam a importante consideração ao requisito presunção de inocência e princípio da não culpabilidade justificando a pesquisa diante dos 20 casos que ao final obtiveram absolvição nas sentenças com 15 anos ou superior. De igual forma busca-se analisar os princípios constitucionais da dignidade humana, soberania dos vereditos e plenitude de defesa. O estudo desenvolvido é de natureza bibliográfica e documental, pautado ainda em legislações, doutrinas (impressa ou online), periódicos científicos, livros, dissertações, monografias, teses, artigos científicos, documentos internacionais e domésticos, dentre outros, sobre a temática em tela.
Palavras-chave: Tribunal do Júri; execução provisória da pena; presunção de inocência. |
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Equidade intergeracional e direito das crianças ao meio ambiente: um caminho necessário. |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Livia Gaigher Bosio Campello
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Raquel Viegas Carvalho de Siqueira Biscola
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Banca |
- Elisaide Trevisam
- Jaceguara Dantas da Silva Passos
- Livia Gaigher Bosio Campello
- Luiza Vieira Sá de Figueiredo
- Ynes da Silva Felix
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Resumo |
O presente tema desenvolve-se em relação ao direito ao meio ambiente sob a perspectiva dos princípios da dignidade da pessoa humana, dentre as quais evidentemente se incluem as crianças, e da solidariedade intergeracional, sob cujo fundamento se examina o direito das futuras gerações ao meio ambiente. Para isso, inicialmente contextualiza o direito humano ao meio ambiente perante o atual cenário de globalização e de crise ecológica global. A seguir analisa o meio ambiente sob a perspectiva da solidariedade, tecendo breves distinções da solidariedade em relação à fraternidade e sobre a reivindicabilidade dos direitos de solidariedade. São feitas considerações mais amplas sobre o princípio da solidariedade intergeracional e, a seguir, considerações específicas, além de tratar-se da dignidade humana e das crianças como sujeitos do direito à dignidade. Traz um panorama atual do reconhecimento internacional do direito das crianças e das futuras gerações ao meio ambiente, com referência aos julgados mais emblemáticos, e aborda breve histórico dos principais instrumentos internacionais sobre o direito ao meio ambiente, bem como os deveres do Estados relacionados aos direitos das crianças e das futuras gerações ao meio ambiente. Relata ainda o protagonismo das crianças em atos que afetem seu bem-estar e a equiparação dos tratados ambientais aos tratados de direitos humanos. Traz a previsão constitucional brasileira, legal e especificamente a do Estatuto da Criança e do Adolescente. Sugere a educação como principal alternativa à proteção do direito das crianças e das futuras gerações ao meio ambiente e arrola outras sugestões para sua implementação. Realizou-se levantamento bibliográfico preliminar da legislação internacional e nacional. Para exame do material obtido com a pesquisa bibliográfica foram utilizados os métodos dedutivo e sistemático. O tipo de pesquisa é de natureza exploratória. A população diz respeito às crianças e às futuras gerações de forma geral e o respectivo direito ao meio ambiente, como coletividade. São analisados tratados internacionais e instrumentos de soft law sobre o assunto, artigos, livros e reportagens de autores e organizações nacionais e internacionais. |
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MULHERES GUARANI ENCARCERADAS: as fronteiras dos Direitos Humanos |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Adriane da Silva Oliveira
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Banca |
- Ana Paula Martins Amaral
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Caique Ribeiro Galicia
- Flávio Garcia Cabral
- Levi Marques Pereira
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Resumo |
Este trabalho aborda a realidade carcerária das mulheres Guarani e Kaiowá no Mato do Grosso
Sul, Brasil, a partir de um recorte étnico e de gênero, frente as limitações da proteção e garantias
de direitos por parte do Estado. Esta investigação se localiza cronologicamente no período
compreendido entre 2005 e meados de 2022. Durante esse tempo evidencia-se um aumento
gradual da população carcerária feminina, impulsionados por vários fatores que atingem a vida
desses grupos étnicos. Cabe salientar que este grupo estudado, vivem em constantes conflitos
pela posse da terra, o que gera inúmeras violações de direitos por parte dos não indígenas bem
como, as reservas criadas pelo Estado e que possuem uma superlotação. Dentro desse grupo
étnico, as mulheres têm um papel fundamental na sua comunidade, as quais são atingidas
diretamente por este fenômeno punitivo, que por sua vez, gera uma desconexão, como também
afastamento, marginalização e a desvinculação com o seu povo. Frente a isso, surge o seguinte
questionamento: quais são os fatores preponderantes no aumento da taxa da população
encarcerada desse grupo estudado, dentro do período abordado? Para responder a esse
problema, fez-se necessário elaborar o seguinte objetivo geral: compreender quais os fatores
que influenciaram nesse período o aumento do encarceramento desse grupo específico e como
se aplicou a proteção e garantias dos seus direitos. Em relação a isso foram elaborados os
seguintes objetivos específicos: contextualizar e apresentar brevemente a realidade dos Povos
Guarani e Kaiowá: sua história, cultura e cosmo percepção, principalmente o papel das
mulheres; descrever a colonialidade implícita na história da prisão de mulheres no Brasil, em
relação quantitativa ao estado do Mato Grosso do Sul, a partir da configuração cronológica,
étnico e de gênero; dessa forma sinalizar os fatores que estão presentes e que contribuem para
o aumento dos índices de reclusão e as limitações dos direitos humanos para esses grupos
específicos nessa região. A metodologia utilizada baseia-se em uma pesquisa de campo,
concomitante a isso com uma investigação interdisciplinar, bibliográfica, exploratória e
descritiva, servindo-se do procedimento histórico e com o método de abordagem dedutivo.
Referenciais bibliográficos: Andria Caroline Angelo Santin, Angela Davis, Clara de Almeida
Barbosa, Graciela Chamorro, Juliana Borges, Lauriane Seraguza, Nívia Maria Trindade Santos,
entre outros. |
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O Direito Humano ao Meio Ambiente Equilibrado e a Proteção do Bioma Pantanal Transfronteiriço na Época do Antropoceno |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Livia Gaigher Bosio Campello
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Thaís Fajardo Nogueira Uchôa Fernandes
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Elisaide Trevisam
- Joseliza Alessandra Vanzela Turine
- Livia Gaigher Bosio Campello
- Mariana Ribeiro Santiago
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Resumo |
As ações humanas no meio ambiente têm acarretado importantes mudanças sob uma perspectiva geológica, e se estuda, atualmente, a existência de uma nova época geológica, o Antropoceno. As implicações do Antropoceno atingem diferentes áreas do conhecimento, e em particular o Direito, que necessita fornecer resposta a atual crise ambiental, tendo em vista que diferentes direitos humanos são afetados, principalmente o direito humano ao meio ambiente. Assim, se torna relevante o estudo da construção e tutela do direito humano ao meio ambiente e em especial a tutela do Bioma Pantanal, bioma transfronteiriço trinacional de importância
para a biodiversidade e pelos serviços ecossistêmicos que fornece aos seres humanos e aos demais seres vivos. Nesse sentido, o tema dessa pesquisa é o direito ao meio ambiente equilibrado e a proteção do bioma Pantanal transfronteiriço na época do Antropoceno e tem como problema de pesquisa o seguinte questionamento: como se dá a tutela jurídica do Pantanal em seu caráter transfronteiriço trinacional à luz dos direitos humanos e da mudança de paradigma exigida na nova época do Antropoceno? O objetivo geral do trabalho é compreender a tutela jurídica do Pantanal em seu caráter transfronteiriço trinacional com base nos direitos humanos e identificar a mudança de paradigma exigida pela nova era geológica, o Antropoceno e esse objetivo se divide em objetivos específicos, sendo eles: analisar as mudanças de paradigma apresentadas pelo Antropoceno, verificar as principais manifestações da crise ambiental no Pantanal e quais são as formas de diminuição da biodiversidade, e da degradação
do ecossistema, compreender a conexão entre os direitos humanos e o meio ambiente, identificar os princípios dos direitos humanos ambientais e quais são os direitos humanos ambientais que incidem na proteção do bioma, verificar os elementos do desenvolvimento sustentável e da agenda 2030 e quais as mudanças nos fatores econômicos, sociais, ambientais para alcançar a sustentabilidade e analisar o regime de proteção internacional, regional e constitucional dos três países e os mecanismos de cooperação entre os países. A pesquisa será realizada pelo método descritivo, dedutivo e bibliográfico-documental, por meio do estudo de artigos e instrumentos jurídicos internacionais, nacionais e regionais. |
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A tutela dos direitos fundamentais das vítimas de crimes patrimoniais no ordenamento jurídico brasileiro |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/03/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Karina Ribeiro dos Santos Vedoatto
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Banca |
- Andrea Flores
- Jaceguara Dantas da Silva Passos
- Lamartine Santos Ribeiro
- Nilton Cesar Antunes da Costa
- Rejane Alves de Arruda
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Resumo |
A inefetividade dos direitos fundamentais das vítimas de crimes patrimoniais no ordenamento jurídico brasileiro impõe uma releitura do tratamento dispensando aos ofendidos pelos operadores do sistema de justiça criminal. Assim, através de uma metodologia dedutiva, realizada por meio de pesquisas bibliográficas, documentais e jurisprudencial, vislumbrou-se que, com as atrocidades decorrentes da 2ª Guerra Mundial, que culminaram em uma macro vitimização nunca antes vivenciada, iniciou-se um movimento de reconhecimento dos direitos fundamentais das vítimas criminais; além da identificação do fenômeno da vitimização, suas causas, espécies e consequências, do qual surgiram documentos internacionais reconhecendo diversos direitos aos ofendidos, seguidos de normas nacionais ou domésticas, tanto a nível constitucional, como infraconstitucional. Contudo, em que pese a vigência de tais normativas protetivas, na prática do sistema penal e processual brasileiro vislumbra-se, comumente, um desrespeito à dignidade humana das vítimas diante da falta de efetivação de seus direitos fundamentais. Assim, ante a ausência de uma tutela efetiva e eficaz dos direitos fundamentais das vítimas de crimes patrimoniais, a pesquisa buscou, após uma análise do movimento vitimológico, do papel da vítima no sistema penal ao longo da história e do fenômeno da vitimização, identificar os direitos já regulamentados e os que ainda se encontram pendentes de regulamentação, tal como a criação de um Fundo Público para reparação dos prejuízos causados pela prática do crime, bem como os motivos da não efetivação dos mesmos no ordenamento jurídico brasileiro, terminando por analisar possíveis mecanismos ou caminhos para assegurar, na prática, a tutela efetiva de tais direitos. E, ao final, a pesquisa apontou alguns meios e instrumentos aptos, acessíveis e efetivos na concretização dos direitos e interesses dos ofendidos por crimes praticados em território nacional, tais como: o exercício do controle de convencionalidade das leis internas frente aos Tratados de Direitos Humanos ratificados pelo Brasil e à jurisprudência das Cortes Internacionais, a ser exercido de ofício pelas autoridades e órgãos competentes, como legítima a Corte IDH; a aplicação correta dos instrumentos da Justiça Consensual previstos no ordenamento jurídico interno e, também, da Teoria do Garantismo Penal, a qual deve ser aplicada integralmente, de modo a abranger todos os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal; a replicação das boas práticas de atuação de alguns Ministérios Públicos em favor das vítimas criminais, efetivadas através de Projetos e Programas voltados ao atendimento das necessidades do ofendido e do respeito aos seus direitos fundamentais; o desenvolvimento no país, nos Estados e nos Municípios de pesquisas de vitimização, como uma política criminal que abranja a vitimização primária e possibilite o desenvolvimento de políticas públicas voltadas a evitar a ocorrência do crime e ao acolhimento e orientação das vítimas da criminalidade. Demonstrando, assim, possíveis soluções para o problema atual dos direitos humanos ou fundamentais dos ofendidos, garantindo-os e efetivando-os. |
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AS ESCOLHAS TRÁGICAS E O ESTADO PRESTACIONAL NO ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DA COVID-19 |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/02/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
- Antonio Conceicao Paranhos Filho
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Valmir Messias de Moura Fé
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Banca |
- Ana Paula Martins Amaral
- Antonio Conceicao Paranhos Filho
- Aurelio Tomaz da Silva Briltes
- Elisaide Trevisam
- Tiago Resende Botelho
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Resumo |
O Estado brasileiro, por meio de seus agentes políticos, protagonizou políticas públicas de saúde coletiva a fim de proporcionar medidas, leis e normas executivas para minimizar os efeitos da pandemia da COVID-19 na população. Para isso, e diante dos recursos financeiros limitados, há escolhas trágicas na consecução das ações em prevenção e enfrentamento do patógeno viral, e o gestores públicos têm o aparelho logístico estatal para efetivar as medidas mais condizentes no combate ao vírus, e isso, nos termos e princípios da dignidade da pessoa humana. Analisa o estudo os direitos sociais, e a questão dos custos dos direitos, diante das decisões da administração pública, e a necessidade de compreensão as relações entre o Direito e a Economia para melhor empreender medidas eficazes em regime de gravidade de saúde pública. O presente trabalho discorre o Estado Prestacional, e tem como problema como o Estado deve atuar diante de uma pandemia e define as escolhas trágicas diante escassez de recursos. Há limites orçamentários das políticas públicas. O objetivo geral é analisar a forma como o Estado presta o direito fundamental à saúde pública em tempos de emergência de saúde pública. Como objetivo específicos: analisar a base teórica, a atuação dos gestores públicos e levantamento da legislação da COVID-19, com análise crítica da atividade legislativa. O método adotado é uma pesquisa qualitativa, dedutivo e analítico, quanto à coleta de dados de revisão bibliográfica e legislativa no espaço de tempo da Pandemia da COVID-19, em especial, nos anos 2020/2022.Analisa a pesquisa sobre as escolhas trágicas, escassez de recursos e prioridades que os gestores públicos colocam à disposição em tempo de emergência social, com reflexão crítica dentro de uma revisão de literatura sobre o tema e da legislação pertinente O resultado esperado é compreender como são definidas as políticas públicas em época de pandemia pelo Estado na concretização do direito fundamental à saúde Como conclusão, a pandemia trouxe o Estado como protagonista das ações e obrigações, mesmo com diferenças ideológicas no campo da política, tem a Ciência com base as decisões dos gestores públicas e como política de Estado no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. |
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Educação para o desenvolvimento sustentável: análise das políticas nacionais de educação para o ensino superior e o cumprimento da meta 4.7 da agenda 2030 |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/02/2023 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Suziane Cristina Silva de Oliveira
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Banca |
- Antonio Conceicao Paranhos Filho
- Elisaide Trevisam
- Grasiele Augusta Ferreira Nascimento
- Luciani Coimbra de Carvalho
- Vivian de Almeida Gregori Torres
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Resumo |
Abordando o papel da educação para o desenvolvimento sustentável como força motriz implantadora de uma cultura voltada em direção à sustentabilidade e, considerando a Agenda 2030 e o compromisso internacional firmado pelo Brasil de implementá-la, a presente pesquisa apresenta como problemática o seguinte questionamento: a educação para o desenvolvimento sustentável, componente da meta 4.7 da Agenda 2030 da ONU, tem sido incorporada no ensino superior brasileiro, por meio das políticas nacionais de educação? O desenvolvimento da presente pesquisa justifica-se diante da latente imposição de se sobrepujar o modo extrativista pelo qual a sociedade tem buscado se desenvolver, e de se estabelecer um novo paradigma sustentável que seja aplicado e difundido em todos os setores da sociedade a fim de se refrear o cataclismo climático que vem se acentuando em decorrência do uso descomunal dos recursos naturais nas últimas décadas. Deste modo, estabeleceu-se como objetivo central analisar se a educação para o desenvolvimento sustentável tem sido abrangida e/ou fomentada pelas políticas nacionais de educação voltadas
para ensino superior. Espera-se obter como resultado a confirmação de que não foram desenvolvidas políticas nacionais de educação para o ensino superior específicas para a promoção de uma educação para o desenvolvimento sustentável, meta 4.7 da Agenda 2030, mas que as universidades têm conseguido implementá-la utilizando-se da Política Nacional para Educação em Direitos Humanos. Para o desenvolvimento satisfatório dessa pesquisa, aplicou-se o método de abordagem dedutivo, partindo-se da educação para o desenvolvimento sustentável em sua extensão, o qual compreende as dimensões ambiental, social e econômica
e as políticas nacionais educacionais voltadas para o seu fomento, até sua aplicabilidade no plano prático, utilizando-se como ponto de conferência o Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. |
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Filtragem constitucional da colaboração premiada: Da necessária compatibilização com os direitos fundamentais |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/12/2022 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Paulo Adaias Carvalho Afonso
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Banca |
- Andrea Flores
- Fábio Costa Morais de Sá e Silva
- Luc Marie Quoniam
- Rejane Alves de Arruda
- Ruy Celso Barbosa Florence
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Resumo |
A colaboração premiada regulada pela Lei n.º 12.850/13 trouxe grande impacto ao processo penal brasileiro, sendo imprescindível para sua efetividade a filtragem constitucional, especialmente sobre o respeito aos direitos fundamentais. Isso porque a Constituição de 1988 representa um marco civilizatório, incorporando ao ordenamento jurídico brasileiro diversas garantias fundamentais até então objeto de Tratados Internacionais, devendo a legislação anterior e posterior a ela receber uma verificação de compatibilidade para que seja admitida. O trabalho tem como objetivo geral traçar a evolução da colaboração premiada no Brasil, contextualizando momentos históricos do período e as influências externas. Na sequência, destacando a importância que a Operação Lava Jato teve na geração de controvérsias empíricas sobre o tema, busca-se destacar pontos específicos para cotejo das soluções aplicadas, em especial quanto à compatibilidade com o devido processo legal, a ampla defesa, o contraditório, a presunção de não culpabilidade e o direito ao silêncio. O trabalho deve se utilizar do procedimento de pesquisa bibliográfica, em especial sobre artigos científicos, livros, jurisprudência, Tratados Internacionais e legislação interna, bem como acordos de colaboração premiada assinados no curso da Operação Lava Jato, que auxiliem a compreensão da evolução histórica convencional, legislativa e jurisprudencial do instituto no Brasil. A abordagem será dividida em duas frentes. A primeira, de caráter dogmático, contará com a análise qualitativa dos principais textos pertinentes ao tema, com objetivos exploratórios para adequado aprofundamento sobre os pontos relevantes. A segunda, de caráter empírico, buscará elementos em que o trâmite da Operação Lava Jato contribuiu para a adequada filtragem constitucional da colaboração premiada. Tendo em vista que a abordagem parte primordialmente da análise de casos de colaboração premiada na referida operação e seus reflexos ao sistema constitucional e processual penal como um todo, a pesquisa adotará o raciocínio indutivo. Como resultados, busca-se avaliar dois pontos específicos controvertidos da operação. O primeiro é a possibilidade de o acordo garantir ao colaborador acesso a patrimônio potencialmente produto ou proveito do crime conforme o êxito de sua colaboração, naquilo que se convencionou chamar de “cláusula de performance”. O segundo é a modificação estrutural causada pela presença de delator e delatado no polo passivo da mesma ação penal, seja pelo limite da renúncia ao exercício do direito ao silêncio, pelos benefícios contratuais a terceiros ou pela necessidade de reinterpretação do procedimento legal previsto para tramitação processual. |
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INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA E O DIREITO HUMANO À SAÚDE: fraternidade e os paradoxos de internar para proteger em Mato Grosso do Sul |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/12/2022 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva
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Banca |
- Ana Paula Martins Amaral
- Arthur Ramos do Nascimento
- Elisaide Trevisam
- Janaína Machado Sturza
- Sandra Regina Martini
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Resumo |
No presente trabalho estudamos a internação compulsória e sua conexão com o direito humano à saúde, a partir da metateoria do direito fraterno. Criticamente, propomos um debate sobre os discursos de controle social e seus estigmas quanto ao dependente, olhando para o Poder Judiciário, em especial de Mato Grosso do Sul, para perceber as consequências de uma jurisdição que não esteja atenta à fraternidade e ao seu papel de garantir direitos fundamentais. Além da revisão bibliográfica para promover o diálogo entre os marcos teóricos, analisamos de modo quanti-qualitativo os processos judiciais que tratam de internação compulsória, em um exame descritivo, que conduz às nossas conclusões. A partir de vetores de gênero, classe e território, apurando os discursos médicos e de saúde que fundamentam as internações e as razões de decidir dos julgadores, buscamos responder ao problema de pesquisa: como o direito e sua prática tem tratado a internação compulsória dos dependentes químicos de drogas proibidas em Mato Grosso do Sul, chegando a conclusão da necessidade de efetivação de políticas públicas em saúde mental como caminho para o direito fraterno, para além do processo judicial. Assim, pensamos sobre o papel do sistema do direito e da justiça na proteção dos direitos humanos das pessoas com transtornos mentais atinentes à dependência de drogas proibidas, procurando desvelar o paradoxo de internar para proteger.
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MULHERES NA POLÍTICA: A APLICABILIDADE DA META 5.5 DA AGENDA 2030 NO PODER LEGISLATIVO BRASILEIRO |
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Curso |
Mestrado em Direito |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/12/2022 |
Área |
DIREITO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Paula Martins Amaral
- Elisaide Trevisam
- Grasiele Augusta Ferreira Nascimento
- Luciani Coimbra de Carvalho
- Vivian de Almeida Gregori Torres
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Resumo |
O objetivo dessa dissertação é analisar a aplicabilidade da meta 5.5 da Agenda 2030, no Poder Legislativo brasileiro, realizando uma análise dos mecanismos existentes para a garantia do direito à participação plena de mulheres na esfera pública, sobretudo em sua dimensão política propostos pelo Brasil para o cumprimento do compromisso firmado internacionalmente. Isto pois, apesar das mulheres configurarem maioria da população e do eleitorado brasileiro, seguem sendo sub-representadas nos espaços de poder, portanto, questiona-se quais desafios são encontrados no percurso feminino até a ocupação dos cargos de liderança e tomada de decisão no âmbito público. Buscando elucidar tal questionamento, o trabalho estuda a construção social do papel da mulher, examinando a participação feminina nos espaços públicos, bem como examina diplomas normativos, nacionais e internacionais, que garantem a participação plena e efetiva das mulheres na esfera política do Estado, e, por fim, são levantados dados quantitativos das candidaturas femininas, obtendo-se como resultado a demonstração dos impactos da exclusão histórica das mulheres nos espaços de poder, que reverberam até a contemporaneidade. Foi adotado o método hipotético dedutivo, através de pesquisa exploratória e descritiva, bibliográfica e documental, com uma análise temática por meio de obras, artigos científicos e legislações, para que haja a compreensão do tema, de forma a demonstrar como é necessária a efetividade dos meios destinados à igualdade de gênero para o desenvolvimento sustentável. |
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