TRABALHO SEXUAL DE HOMENS EM ESPAÇOS DE RELACIONAMENTO ON-LINE NA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/08/2023 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Guilherme Rodrigues Passamani
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Guilherme Rodrigues Passamani
- Marcelo Victor da Rosa
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Resumo |
O mercado do trabalho sexual de homens no Brasil, apesar de incipiente, apresenta inúmeras possibilidades investigativas no que concerne aos estudos sobre gênero, sexualidade, universo on-line e antropologia. Nessa perspectiva, a presente dissertação pretendeu compreender o trabalho sexual de homens em espaços de relacionamento on-line na cidade de Campo Grande (MS). Do ponto de vista metodológico, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa de viés etnográfico, com base nas observações on-line, conversas informais, entrevistas semiestruturadas e reflexões bibliográficas. Constituiu-se, assim, como campo de análise a compreensão das dinâmicas, trânsitos, relações e práticas que envolvem o trabalho sexual de homens a partir de aplicativos de smartphones e sites de anúncios que agenciam ou oferecem serviços sexuais. Entre as análises produzidas, está a reflexão sobre as estratégias adotadas pelos interlocutores para a produção dos perfis e à “conquista” de potenciais clientes quando da oferta de serviços sexuais comercializados nesses espaços on-line; os principais regimes de visibilidade, trânsitos, circulação, mobilidade e desejos adotadas; a representatividade do corpo como objetificação de símbolos e valores no mercado do sexo nos espaços on-line; e como essas práticas produzem, reproduzem e tensionam determinados marcadores sociais. Além disso, cabe ressaltar, o trabalho sexual é percebido por parte dos interlocutores enquanto um trabalho, mesmo este sendo visto enquanto marginal e estigmatizado no meio social.
Palavras-chave: trabalho sexual; economias sexuais; sexualidade e gênero. |
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SORAYA THRONICKE, A SENADORA DO BOLSONARO: ENTENDENDO SUA CAMPANHA E VITÓRIA |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/06/2023 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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SORAYA THRONICKE, A SENADORA DO BOLSONARO: ENTENDENDO SUA CAMPANHA E VITÓRIA |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/06/2023 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Maria Raquel da Cruz Duran
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Orientando(s) |
- Caroline Holanda Queiroz Leite
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Banca |
- Alvaro Banducci Junior
- Francesco Romizi
- Victor Garcia Miranda
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Resumo |
O objetivo dessa dissertação é entender as motivações que fizeram com que o eleitorado votasse e se identificasse com a candidata ao senado Soraya Vieira Thronicke em 2018. Para buscar entender como o eleitor escolhe um candidato, foi necessário situar situá-lo estabelecendo um contexto entre a antropologia política com a política em si. Posteriormente é apresentando a figura do comportamento do voto do eleitor, e as possíveis influências coletivas e individuais que podem servir como motivação para justificar esse voto. Por se tratar do estudo de uma campanha realizada por uma mulher, se torna essencial mostrar as barreiras e adversidades enfrentadas pelo gênero feminino ao tentar se eleger a um cargo político. A história de vida da Senadora juntamente com sua campanha eleitoral, precisaram ser minuciosamente demostradas, já que para entender a identificação do eleitor com a senadora, foi indispensável mostrar como ela se apresentou para esse eleitor em sua campanha. O trabalho de campo se deu inicialmente, na realização de entrevistas virtuais e presenciais com os eleitores da candidata. No entanto, devido ao decorrer do tempo entre as eleições e as entrevistas, tanto os eleitores quanto a própria senadora passaram por mudanças em suas posturas e posicionamentos políticos, o que aumentou o grau de dificuldade da pesquisa. Assim foi realizado a coleta de comentários nas redes sociais da senadora na época da campanha eleitoral de 2018, tanto no Facebook quanto no Instagram. Esses comentários foram submetidos a uma análise de dados utilizando o sistema Iramuteq, com o objetivo de identificar os motivos que levaram os eleitores a votar na senadora, conforme análise dos comentários, buscando assim extrair padrões relevantes. |
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As transformações do capitalismo em Campo Grande (MS): a construção social do trabalho por aplicativo sob a ótica dos motoristas |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/06/2023 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Flavia Freire Dalmaso
- Iuri Tonelo
- Ricardo Luiz Cruz
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Resumo |
O objetivo dessa dissertação é compreender como os motoristas de aplicativo da cidade de Campo Grande - Mato Grosso do Sul, se percebem enquanto trabalhadores. O trabalho em aplicativos se mostra como uma das novas formas do trabalho informal, altamente flexível, e a Uber Technologies Inc é um dos grandes exemplos, que através de um aplicativo conecta motoristas e passageiros que estão em localização próxima. Quando pensamos em um contexto de plataformização do trabalho, essa mudança ocorreu de forma diferente em cada estado e cidade no Brasil. Em Campo Grande, Mato Grosso Do Sul, a Uber começou a funcionar em 2016, seguido de outros aplicativos de transporte. Em 2022, estipula-se que o número de motoristas cadastrados em aplicativo são mais de 10 mil. Para melhor compreender as transformações do mundo do trabalho, em primeiro momento, essa dissertação apresenta um breve contexto histórico da transformação do trabalho a partir das mudanças do capitalismo. Foram realizadas entrevistas de 2020 a 2022 que permeiam a discussão dessa dissertação, através de falas e histórias de motoristas de aplicativo em Campo Grande - MS, que nos informam como eles se percebem enquanto trabalhadores, o perfil desses entrevistados, suas demandas individuais e coletivas, as experiências durante a pandemia e a regulamentação desses profissionais na capital sul-mato-grossense. |
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A GRANDE VEDETE DO FUTURO? A cultura empreendedora no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/06/2023 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Flavia Freire Dalmaso
- Henrique Bosso da Cost
- Ricardo Luiz Cruz
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Resumo |
O objetivo deste trabalho é compreender a construção social da cultura empreendedora dentro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul campus Campo Grande. O arcabouço teórico se apoia, em especial, nas considerações de Luc Boltanski e Ève Chiapello sobre o que chamam de o “novo espírito do capitalismo”. A pesquisa etnográfica, realizada no cotidiano escolar de uma instituição pública, serviu de referencial para a compreensão, por meio de documentos institucionais, projetos pedagógicos de cursos, práticas pedagógicas e falas de professores e alunos, da construção da cultura empreendedora. O
instrumental metodológico weberiano, em torna da noção de “tipo ideal”, é utilizado aqui para compreender as ações sociais observadas, de modo a refletir sobre como um novo ideal regulador de condutas econômicas vem sendo apresentado para os agentes - os alunos e alunas - que frequentam o ambiente escolar. Através dos resultados encontrados foi possível verificar que a construção da cultura empreendedora dentro da escola acontece em um cenário de conflitos e contradições e é permeada por uma ambiguidade de sentidos, referindo-se ora ao mundo do trabalho e ora, especialmente, a valores que orientam todas as outras esferas da vida social. |
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ECOTURISMO E IDENTIDADE NO PANTANAL SUL:USOS DA CATEGORIA “PANTANEIRO” EM PERSPECTIVA |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/05/2023 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alvaro Banducci Junior
- Ricardo Luiz Cruz
- Rodrigo de Azeredo Grünewald
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Resumo |
O ecoturismo no Pantanal se desenvolveu e se consolidou principalmente a partir da década
de 1980 relacionado aos debates internacionais e à busca por alternativas de desenvolvimento
sustentável. A valorização da natureza suscitada pelas preocupações ambientais em voga
colocou o bioma em evidência em um contexto de crise da pecuária, principal atividade
econômica da região, e em um momento de intensificação da globalização no Pantanal que,
por meio da construção de infraestrutura, facilitou o acesso e a comunicação de regiões até
então em relativo isolamento. Pesquisas locais sobre as mudanças ocorridas no Pantanal desde
então mostram uma profusão de usos da categoria identitária “pantaneiro” por nativos ou não
nativos, além de seu uso por marcas, produtos e empresas. Constitui-se alvo desta análise
compreender como se dão os usos desta categoria identitária no contexto das pousadas de
ecoturismo localizadas na Estrada-Parque Pantanal no Estado do Mato Grosso do Sul.
Compreendendo o turismo como uma arena promotora de relações de fronteiras e de
entre-lugares - que, ao colocar a diferença em contato favorece a produção e enunciação da
identidade, - analisou-se o cotidiano de turistas, guias de turismo e donos de pousadas para
delinear as referências presentes nas respectivas noções que eles têm sobre o Pantanal e
principalmente sobre o que significa “ser pantaneiro”. Identificou-se que, com a valorização
da natureza e a descentralização da pecuária como referencial identitário, a categoria em
evidência tem sido utilizada de forma mais ampla, pois não se restringe mais às fazendas de
gado como era no contexto originário desta categoria. No entanto, os embates na arena do
turismo, que ocorrem principalmente entre os guias de turismo, aproximam valores e
comportamentos como critérios de pertencimento que movimentam as duas referências -
natureza e pecuária -, fazendo com que discursos internos e externos sobre o Pantanal e os
pantaneiros, interajam de forma heterogênea e híbrida, movimentando referenciais do
presente e do passado, pois, este último é ajustado, atualizado e ressignificado conforme
contexto do universo do turismo, no qual a natureza passa a ser a referência central. |
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CRIANÇAS INDÍGENAS DO LARANJEIRA NHANDERU: O APRENDER E O SER CRIANÇA KAIOWÁ EM UMA ÁREA DE RETOMADA |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/12/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Maria Raquel da Cruz Duran
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Tania Milene Nugoli Moraes
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Flavia Freire Dalmaso
- Francesco Romizi
- Levi Marques Pereira
- Maria Raquel da Cruz Duran
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Resumo |
O presente estudo teve como objetivo geral compreender como as crianças kaiowá contribuem para o pensar e o fazer de sua cultura, a partir da experiência de vida e das reflexões que constroem vivendo na área de retomada Laranjeira Nhanderu, localizada no município de Rio Brilhante, no Estado do Mato Grosso do Sul. Utilizando a observação participante, método por excelência antropológico, bem como a revisão bibliográfica pertinente ao tema, compreendi que a reciprocidade e as belas palavras, componentes da educação tradicional indígena kaiowá, formam os indivíduos, ao mesmo tempo em que os auxiliam a refletir sobre suas vidas e a propor novas leituras, a luz desses ensinamentos, sobre os acontecimentos que os atingem, sendo que as crianças kaiowá também contribuem para tal movimento. |
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Entre caminhos estreitos e longas caminhadas: trajetórias das mulheres Kaiowá da Ñade ru Morangatu |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/11/2022 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Maria Raquel da Cruz Duran
- Rosa Sebastiana Colman
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Resumo |
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Entre caminhos estreitos e longas caminhadas: trajetória de mulheres Kaiowá na Ñade ru Morangatu |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/11/2022 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Maria Raquel da Cruz Duran
- Rosa Sebastiana Colman
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Resumo |
A presente pesquisa objetiva compreender a mobilidade espacial Kaiowá por meio da
perspectiva de mulheres lideranças da comunidade de Ñande Ru Marangatu, localizada no
município de Antônio João. A temática articula, portanto, uma análise espacial por meio da
categoria de gênero. Os grupos Guarani possuem uma prática denominada de oguatá, que quer
dizer caminhada, e indica a mobilidade que ocorre dentre integrantes do mesmo grupo étnico
sobre uma espacialidade ampla que engloba os seus territórios. As motivações para essa
mobilidade são diversas, tradicionalmente decorrem tendo em vista a visitação a parentese a
participação de reuniões ou cerimônias, por exemplo, o que indica a socialidade que ocorre
dentre diversas comunidades. Por meio de revisão bibliográfica articulada aos dados construídos
em campo, sobretudo sobre a história de vida de três jovens mulheres que hoje assumem o papel
de liderança política no tekoha em que vivem, foi possível concluir que a mobilidade tradicional
presente dentre os/as Kaiowá continua acontecendo, e é acrescida atualmente por novas
motivações relacionadas às demandas contemporâneas que as mulheres indígenas vêm
assumindo, como a busca por estudos, emprego, e a própria mobilização política. A perspectiva
territorial também é substancial na pesquisa, uma vez que mobilidade eespacialidade se tornam
temas diretamente relacionados, salientando o aspecto relacional que os territórios Kaiowá
pressupõem, uma vez que são emoldurados por meio da própria mobilidade de seus/suas
integrantes.
Palavras-chaves: Povos Indígenas. Espacialidade Kaiowá. Mobilidade. Gênero. |
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O MOVER DO ESPÍRITO: RITUALIDADE, PERFORMANCE, SELF SAGRADO E COMMUNITAS NO MINISTÉRIO VERBO DA VIDA EM CAMPO GRANDE-MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/11/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Oclécio Alves Cabral Filho
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Banca |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Carlos Andrade Rivas Gutierrez
- Francesco Romizi
- Marcelo Ayres Camurça Lima
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Resumo |
A presente pesquisa tem por objetivo descrever e analisar um ritual. Trata-se do Culto de Mover, uma manifestação cúltica que ocorre de forma esporádica e espontânea na Igreja Verbo da Vida em Campo Grande-MS. Com isso, busco compreender como o rito se estabelece e mobiliza crenças, comportamentos e afetos entre os verbeanos, perfazendo uma distinção de identidade, ao mesmo tempo em que provoca operações complexas na formação de uma Communitas, de um Self-Sagrado e de um Habitus Religioso. Foi realizado, portanto, um trabalho de campo, com descrição densa e relatos de interlocutores em fases e posições diferentes na comunidade, diversidade de gênero, faixa etária e posições eclesiásticas. Para a análise antropológica, recorri a Victor Turner e Thomas Csordas; o primeiro com as noções de “Communitas”, Liminalidade e Polos Simbólicos, enquanto que do segundo trago as noções de Self-Sagrado e Habitus Religioso. Infiro, em minhas considerações finais, que o Culto de Mover age como espaço privilegiado de transformação e decantação de novas interpretações sobre os temas e discursos elencados na teologia do Instituto Rhema Brasil, braço educacional da Verbo da Vida. Desta forma, o ritual propicia tanto um momento de “Communitas”, no qual as regras e normas da estrutura social são suspensas parcialmente, como são posteriormente reabsorvidas pela estrutura para gerar a identidade verbeana que se liga fortemente às noções êmicas de Palavra da Fé e Prosperidade.
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O MOVER DO ESPÍRITO: RITUALIDADE, PERFORMANCE, SELF SAGRADO E COMMUNITAS NO MINISTÉRIO VERBO DA VIDA EM CAMPO GRANDE-MS", |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/11/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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Critérios de "indianidade": demandas para o reconhecimento oficial e atendimento em políticas públicas |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/11/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Arielly de Oliveira Amarilla
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Liana Amin Lima da Silva
- Priscila Lini
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo analisar as demandas de reconhecimento oficial indígena e atendimento em políticas públicas. O texto realiza um percurso histórico, partindo desde o período republicano, o regime militar - período em que a política indigenista tinha um viés nitidamente integracionista, sendo criado “indicadores de indianidade” para a determinação da identidade étnica - até a atualidade. Para a análise das políticas públicas de reconhecimento, foi realizada uma etnografia nas aldeias Jaguapiru e Bororó, localizadas em Dourados. |
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O quão queer é o tango queer: relações de gênero e de poder na dança |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/07/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- ANA CAROLINA BRINDAROLLI DA SILVA
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Banca |
- Ana Carolina Capellini Rigon
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Guilherme Rodrigues Passamani
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Resumo |
O presente trabalho tem como objetivo responder a seguinte pergunta: o Tango
“Queer” ressignifica e reinscreve os binarismos de gênero? A partir da realização da
pesquisa de campo em ambiente online, a proposta é a produção de uma etnografia
online. Utilizei da internet como um artefato cultural, capaz de mediar práticas
sociais e proporcionar novos e outros arranjos. Através de chaves como:
performance de gênero, ritual, dança e teoria “queer”, me coloco dentro do contexto
e da linguagem da dança de salão portenha, o Tango. Exploro dois locus dançantes
como campo de investigação: o “queer”e o tradicional, majoritariamente situados em
Buenos Aires - Argentina. Busco a reflexão sobre o Tango “Queer” a partir de um
olhar para este como um produto cultural produzido na fronteira do Tango
Tradicional. Meu argumento se localizou na investigação dos fatores que o tango
produz na esfera da vida social, para assim compreender os sentidos atribuídos a
este em distintos contextos. Esta premissa foi norteadora para a elaboração do
argumento: o Tango “Queer” como uma possibilidade nativa de manifestação política
da diferença, reinscreve os binarismos de gênero, a partir de um olhar para o
“queer”como categoria êmica e acaba também, por reinscrever e recriar outros
binarismos e performances sociais ideais de gênero.
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O QUÃO QUEER É O TANGO QUEER? RELAÇÕES DE PODER E DE GÊNERO NA DANÇA |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/07/2022 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Guilherme Rodrigues Passamani
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Resumo |
O presente trabalho tem como objetivo responder a seguinte pergunta: o Tango
“Queer” ressignifica e reinscreve os binarismos de gênero? A partir da realização da
pesquisa de campo em ambiente online, a proposta é a produção de uma etnografia
online. Utilizei da internet como um artefato cultural, capaz de mediar práticas
sociais e proporcionar novos e outros arranjos. Através de chaves como:
performance de gênero, ritual, dança e teoria “queer”, me coloco dentro do contexto
e da linguagem da dança de salão portenha, o Tango. Exploro dois locus dançantes
como campo de investigação: o “queer”e o tradicional, majoritariamente situados em
Buenos Aires - Argentina. Busco a reflexão sobre o Tango “Queer” a partir de um
olhar para este como um produto cultural produzido na fronteira do Tango
Tradicional. Meu argumento se localizou na investigação dos fatores que o tango
produz na esfera da vida social, para assim compreender os sentidos atribuídos a
este em distintos contextos. Esta premissa foi norteadora para a elaboração do
argumento: o Tango “Queer” como uma possibilidade nativa de manifestação política
da diferença, reinscreve os binarismos de gênero, a partir de um olhar para o
“queer”como categoria êmica e acaba também, por reinscrever e recriar outros
binarismos e performances sociais ideais de gênero. |
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Mobilidade terena para assentamentos rurais urbanos na periferia da cidade: processos de (re)territorialização da Comunidade Indígena do Jardim Inápolis em Campo Grande - MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/03/2022 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Levi Marques Pereira
- Maria Raquel da Cruz Duran
- Vera Lucia Ferreira Vargas Cesco
- Victor Ferri Mauro
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Resumo |
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Mobilidade terena para assentamentos informais urbanos na periferia da cidade: processos de (re)territorialização da Comunidade Indígena do Jardim Inápolis em Campo Grande - MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/03/2022 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Luiz Felipe Barros Lima da Silva
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Levi Marques Pereira
- Vera Lucia Ferreira Vargas Cesco
- Victor Ferri Mauro
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Resumo |
Este trabalho apresenta uma análise do processo de mobilidade de um grupo de indígenas Terena oriundo de aldeias no interior de Mato Grosso do Sul para um bairro periférico da capital daquele estado – Campo Grande –, originando um assentamento informal urbano, autoidentificado como Comunidade Indígena do Jardim Inápolis. A análise se respalda em informações obtidas em extenso levantamento bibliográfico de obras escritas sobre os Terena articuladas à informações produzidas em campo a partir de observações diretas e conversas com lideranças familiares moradoras da comunidade em questão. Por meio do trabalho etnográfico com famílias integrantes desse assentamento, a pesquisa investiga o histórico de mobilidade e inserção no contexto urbano, o processo de formação da comunidade e as estratégias de adaptação ao novo ambiente, que incluem aspectos de organização espacial, habitação e sociabilidade característicos das figurações sociais Terena. As narrativas apresentadas, somadas às observações de campo, permitiram compreender motivos que induziram a mobilidade dos indígenas. Através das narrativas dos interlocutores, foi possível identificar a manutenção de redes de parentesco e compadrio que vinculam pessoas dentro desse grupo de acordo com padrões tradicionais da etnia. |
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Tango Querr: Dançar para além das fronteiras |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/12/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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PERCORRENDO CORPOS-TERRITÓRIOS: UMA ETNOGRAFIA SOBRE SOCIABILIDADES TRANS NA CIDADE DE CAMPO GRANDE – MS |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/11/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- ARIEL DORNELES DOS SANTOS
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Banca |
- Asher Grochowalski Brum Pereira
- Esmael Alves de Oliveira
- Flavia Freire Dalmaso
- Guilherme Rodrigues Passamani
- Letícia Carolina Pereira do Nascimento
- Moisés Alessandro de Souza Lopes
- Tiago Duque
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Resumo |
Essa pesquisa investiga a sociabilidade de pessoas travestis e transexuais da/na cidade de Campo Grande - MS. Assim, a partir do viés etnográfico, buscou-se compreender quais os elementos acionados por esses sujeitos para uma constituição de si. Nesse processo refletivo-analítico, a agência é tomada como um conceito corriqueiro que oportuniza compreender as nuances que cercam os condicionantes sociais com a mobilização e negociação desses sujeitos, bem como os afetos e desejos que os atravessam. Uma pseudo natureza da verdade, da legitimidade, da representatividade é aqui posta como um impasse e norma que tem sido apontada cada vez mais nesse grupo. Espera-se, desta forma, que esta pesquisa possibilite novos olhares sobre aspectos até então pouco explorados pelas pesquisas já realizadas e que tendem a privilegiar ou o tema da redesignação sexual ou os mecanismos sociais de exclusão. Interessa indagar: afinal, qual o lugar do desejo, do cuidado, das redes de apoio nas trajetórias das pessoas trans e quais normas são (re)produzidas por esses? |
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PINTURAS FACIAIS BOE: máscaras socias da identidade e alteridade de um povo. |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/11/2021 |
Área |
ETNOLOGIA INDÍGENA |
Orientador(es) |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- NEIMAR LEANDRO MARIDO KIGA
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- José Francisco Sarmento Nogueira
- Maria Raquel da Cruz Duran
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Resumo |
Esta pesquisa busca analisar a Pintura Facial do povo Boe (Bororo), como meio de valorização cultural, visto que uma das identidades visuais deste povo é a pintura facial. É uma particularidade cultural do povo Boe, apresenta-se como forma de identificação de um povo particular e das culturas indígenas em sua totalidade. Tem como objetivo investigar e compreender os significados e a diversidade das pinturas faciais Boe. Como também, contribuir com a preservação, valorização e reconhecimento de uma das múltiplas expressões cultural do povo Boe. A organização social Boe é dividia em duas metades exogâmicas matrilineares, existem várias pinturas de todos os clãs e neste trabalho apresento apenas oito pinturas faciais, uma de cada clã, quatro de cada uma das duas metades exogâmicas. A metodologia é composta pela fundamentação teórica com literaturas relacionadas ao tema abordado, como também o trabalho de campo. Com entrevistas e conversas informais buscou-se o conteúdo para realização desta pesquisa, em uma visão êmica, de um indígena pertencente a este povo. As entrevistas, em virtude da pandemia do Covid19, foram feitas algumas presenciais, mas também pelas redes sociais, como o Facebook e WhatsApp, visto que as pinturas e interlocutores estão presentes nessas redes sociais. Delimitei as entrevistas na aldeia Meruri, de onde eu sou, pertencente ao município de General Carneiro – Mato Grosso. Para apresentação visual das pinturas foram utilizados o recurso da fotografia durante o trabalho de campo e desenhos feitos a mão, para acrescentar. Um dos resultados da pesquisa são os novos conhecimentos acerca do tema abordado, diálogos com as comunidades tradicionais a respeito da cultura e fomento a novas pesquisas sobre os conhecimentos tradicionais. |
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A história social do rock campo-grandense: da ascensão ao underground |
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Curso |
Mestrado em Antropologia Social |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/10/2021 |
Área |
ANTROPOLOGIA URBANA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alvaro Banducci Junior
- Gustavo Villela Lima da Costa
- Maria Raquel da Cruz Duran
- Ricardo Luiz Cruz
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Resumo |
RESUMO
Este estudo trata do rock underground de Campo Grande, sua trajetória e seus personagens no verdadeiro espirito do “faça você mesmo”. O estudo buscará através de sua história e de depoimentos de grupos envolvidos, compreender esse universo. Inicialmente, o trabalho buscará, em uma perspectiva histórica, analisar os primeiros contatos do estilo com a juventude campo-grandense. Em um outro momento, o objetivo é compreender como uma juventude com poucos conhecimentos teóricos musicais, sem apoio, entretanto, extasiados com o gênero, organiza e promove o movimento roqueiro que persiste até os dias atuais. Sendo assim, apresenta-se neste trabalho uma narrativa que envolve o processo de construção do movimento, suas bandas, lutas e estratégias e como ele é praticado atualmente. É sobre esse universo de som, relações humanas e sociais que o presente tema abordará o ambiente underground do rock’n’roll campo-grandense.
PALAVRAS-CHAVE: Rock; Underground; Bandas.
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