Doutorado em Educação Matemática

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Trabalhos

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TRABALHO Ações
Saber profissional do professor que ensina aritmética no contexto histórico da instrução pública do Mato Grosso de 1910 a 1930
Curso Doutorado em Educação Matemática
Tipo Tese
Data 26/02/2024
Área MATEMÁTICA
Orientador(es)
  • Luiz Carlos Pais
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • LEANDRO DE OLIVEIRA
    Banca
    • Antonio Sales
    • Edilene Simoes Costa dos Santos
    • Enoque da Silva Reis
    • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
    • Kesia Caroline Ramires Neves
    • Luiz Carlos Pais
    • RILDO PINHEIRO DO NASCIMENTO
    Resumo O objetivo da pesquisa desta tese foi analisar narrativas de objetivação de saberes profissionais de professores cujas obras foram usadas para orientar o ensino dos números e operações fundamentais da aritmética no contexto de formação de professores primários no Mato Grosso, entre 1910 e 1930. As fontes usadas para realizar esse objetivo reúnem um expressivo número de documentos, tais como programas de ensino, legislação educacional, livros de ata, relatórios do governo estadual, entre outros, que foram coletados no Arquivo Público do Mato Grosso e em diversas bibliotecas públicas estaduais, o que possibilitou a identificação de compêndios e manuais pedagógicos indicados para orientar a prática de professores do mesmo estado. Os procedimentos metodológicos adotados correspondem ao Esquema Heptagonal, definido no contexto do grupo de pesquisa no qual o trabalho foi realizado. As fontes produzidas foram analisadas com base na Nova História Cultural proposta por Peter Burke, destacando-se conceitos e processos históricos de produção cultural do conhecimento. Foi possível constatar que os saberes produzidos, no contexto considerado, estavam orientados por uma tentativa de objetivação didática triádica ancorada em três eixos epistemológicos complementares, incluindo saberes aritméticos específicos (disciplinares), saberes pedagógicos para orientar o ensino (didáticos) e saberes institucionalizados de referências pragmáticas (locais), que sintetizam os dois saberes precedentes. A síntese desses saberes de objetivação triádica do ensino e da formação de professores que ensinam matemática constitui os saberes a ensinar, para ensinar e os saberes locais.
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    FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL: UM ESTUDO SOBRE AS LUTAS, CULTURAS E IDENTIDADES.
    Curso Doutorado em Educação Matemática
    Tipo Tese
    Data 22/01/2024
    Área MATEMÁTICA
    Orientador(es)
    • Thiago Pedro Pinto
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Vlademir Sergio Bondarczuk
      Banca
      • ADAILTON ALVES DA SILVA
      • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
      • Carolina Tamayo Osorio
      • Edilene Simoes Costa dos Santos
      • Luzia Aparecida de Souza
      • Thiago Donda Rodrigues
      • Thiago Pedro Pinto
      Resumo Esta tese de doutorado investiga a formação de professores indígenas no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. O objetivo é analisar o impacto dos cursos de formação de professores indígenas no estado de Mato Grosso do Sul nas lutas pela valorização da cultura, saberes, identidades e pensamento ameríndio dos povos, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guarani-Nhandeva e Guarani-Kaiowá presentes nas entrevistas. A pesquisa utiliza a metodologia da História Oral e se apoia na teoria do Perspectivismo e Multinaturalismo de Viveiros de Castro. Além disso, está ligada ao Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa (Hemep), que visa mapear a formação de professores que ensinam e ensinaram matemática no Mato Grosso do Sul. A pesquisa amplia o mapeamento nacional que vem sendo realizado pelo Grupo História Oral e Educação Matemática (Ghoem) sobre formação de professores e documenta as experiências de entrevistados pertencentes aos povos, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guarani-Nhandeva e Guarani-Kaiowá, contribuindo para o fortalecimento da educação intercultural e o reconhecimento das demandas específicas desses povos. A pesquisa é qualitativa e baseada em entrevistas semiestruturadas com professores indígenas egressos dos seguintes cursos de formação: Magistério Indígena pela Associação de Educação Católica do Mato Grosso do Sul (AEC), Magistério Kadiwéu/Kinikinau, Magistério Ará Verá, Magistério Indígena “Povos do Pantanal”, Normal Superior Indígena, Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu e Licenciatura Intercultural Indígena “Povos do Pantanal”, além de documentos encontrados. As narrativas revelam desafios relacionados à desvalorização do conhecimento tradicional, precariedade das estruturas educacionais e conflitos com o sistema de educação dominante. Os cursos de formação surgem como catalisadores da valorização da cultura e dos saberes indígenas, empoderando os professores a reivindicarem um espaço educacional intercultural. No entanto, os egressos destacam as possibilidades de ressignificar o currículo escolar, revitalizar as línguas originárias e fortalecer as identidades indígenas nas comunidades. É demonstrado o papel fundamental dos cursos de formação tanto ao nível individual, impactando positivamente as vidas dos egressos, quanto ao nível coletivo, ao contribuir para a revitalização cultural e a luta por direitos territoriais e educacionais.
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      Olhares, Sentidos e Recontextualizações sobre a Política Pública Educacional “Ensino Médio Em Tempo Integral” no Estado de Mato Grosso – Escolas Plenas
      Curso Doutorado em Educação Matemática
      Tipo Tese
      Data 13/12/2023
      Área MATEMÁTICA
      Orientador(es)
      • Marcio Antonio da Silva
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Gresiela Ramos de Carvalho Souza
        Banca
        • Edilene Simoes Costa dos Santos
        • Emerson Rolkouski
        • Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
        • Júlio César Gomes de Oliveira
        • Marcio Antonio da Silva
        • Maria Aparecida Lima dos Santos
        • Sueli Fanizzi
        Resumo A presente tese tem por objetivo investigar como se dá o processo de recontextualização curricular da política pública educacional “Ensino Médio em Tempo Integral” pelos discentes, docentes e técnicos pedagógicos da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) em Escolas Plenas do Estado de Mato Grosso” e qual é o papel da Educação Matemática nesse contexto. Para tanto, o processo de construção da escrita e da pesquisa é ancorado em três teóricos. O primeiro deles, Bertolt Brecht, contribui no estilo da escrita de peças teatrais didáticas, possibilitando, por meio dos atos e cenas elaboradas, descrever situações – pessoais, acadêmicas e profissionais – e dialogar nos ambientes acadêmicos, institucionais e escolares. O segundo, Stephen Ball, fundamenta o conceito de ciclo de políticas públicas para analisar a política pública educacional “Ensino Médio em Tempo Integral” (EMTI), instituída por força normativa, Medida Provisória 746/2016, que, no ano seguinte, tornou-se a Lei Federal nº 13.415/2017, alterando dispositivos da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB). Por fim, Basil Bernstein recorre-se ao conceito de recontextualização, que auxilia no entendimento do trajeto percorrido entre a política oficial e a política realizada na escola pelos sujeitos/atores responsáveis pela ‘atuação/encenação’ da política investigada. Esse arcabouço teórico-documental-metodológico possui características de pesquisa qualitativa, em que são utilizadas como instrumentos de produção de dados entrevistas não estruturadas, realizadas com discentes, professores, orientadores de área, coordenadores pedagógicos, diretores escolares e técnicas pedagógicas, todas gravadas em áudio e, após, transcritas. As falas foram contextualizadas por informações adicionais inseridas pela pesquisadora na busca descrever a situação vivenciada. Toda a escrita da tese é construída em forma de diálogos, baseada no Teatro Brechtiano. É importante ressaltar que não é pretensão deste estudo abarcar todas as recontextualizações feitas por tantos sujeitos/atores no processo de atuação/encenação, por isso, discutem-se alguns mais demoradamente, enquanto outros são apenas identificados ou mesmo não pontuados. Neste processo de interpretação/recontextualização no contexto da prática, podem-se observar valores locais e pessoais dos sujeitos/atores investigados, e, diante da peculiaridade e da individualidade desse processo, identificam-se algumas recontextualizações. Entre as inúmeras recontextualizações promovidas nesses ambientes, discutem-se as que se referem à ampliação da carga horária, à necessidade de preencher esse tempo adicional com novos componentes curriculares e, por fim, a um novo fazer pedagógico para as Escolas Plenas (como são chamadas as escolas de EMTI em Mato Grosso, que hoje também atendem o ensino fundamental nos anos finais). Além disso, citam-se algumas ações pedagógicas ocorridas durante a pandemia, integradas à tese em virtude do momento vivido. Como resultado, a pesquisa aponta para uma adição intencional desses componentes curriculares no sentido de inserir conteúdos alinhados às propostas neoliberais com vistas à condução dos jovens ao mercado de trabalho, à sua responsabilização no processo de elaboração do projeto de vida, bem como à utilização da matemática como ferramenta de análise para subsidiar escolhas e decisões.

        Palavras-chave: Teatro didático. Ciclo Contínuo de Política. Recontextualização. Educação Matemática. Ensino Médio em Tempo Integral – Escola Plena.
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        UNS ALGUÉNS EM MUNDOS DE AVALIAÇÕES EXTERNAS (ou: espaços escolares produzidos em narrativas, constituintes e reprodutoras, de modernidade/colonialidades)
        Curso Doutorado em Educação Matemática
        Tipo Tese
        Data 27/11/2023
        Área MATEMÁTICA
        Orientador(es)
        • Joao Ricardo Viola dos Santos
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • DAYANI QUERO DA SILVA
          Banca
          • Carolina Tamayo Osorio
          • Edson Pereira Barbosa
          • Joao Ricardo Viola dos Santos
          • Júlio Faria Corrêa
          • Marcele Tavares Mendes
          • Patrícia Rosana Linardi
          • Thiago Pedro Pinto
          Resumo Um sistema escolar acontece com conteúdos, ensino e aprendizagem em um discurso de melhoria, desenvolvimento, progresso, igualdade e universalidade, na esperança de construção de uma sociedade outra. Ao encontro, são prescritos caminhos para uma suposta educação de qualidade por meio de avaliações externas, uma estratégia político-econômica-pedagógica que, no limite, reforça o projeto colonial (patriarcal, hierárquico, eurocêntrico) de uma Educação (Matemática). Em meio a esse cenário, pautada no interesse de investigar significados, atravessamentos, afetos, dilemas e possibilidades de sujeitos educacionais em relação às avaliações externas, escola e salas de aula de matemática, apresento, nesses
          escritos, travessias que compõem uma pesquisa de doutorado. Assumindo uma atitude decolonial, produzo uma estratégia teórico-metodológica pautada no desejo de tornar-me sujeito em cada uma dessas linhas, com leituras da temática avaliação externa, com observações de territórios escolares, com encontros por meio de entrevistas com estudantes,
          professores, diretora e pesquisadores, na tentativa de operar em um espaço de possibilidades e resistências. Talvez (ou com certeza), esses movimentos que compõem minhas travessias foram (ou são) assolados pela Covid-19, a qual não se constitui apenas como um atravessamento, mas como um limite e, a partir dele, em inventar travessias outras. Em um movimento com produções de Susano Correia, tento lidar com o peso de um silêncio (ou
          ainda, esgarçá-lo), embora, quase sempre, lidando com abismos. Componho um outro movimento por meio de produções e atitudes decoloniais em contágios com Grada Kilomba, Catharine Walsh, Walter Mignolo, atuo em uma tentativa de subverter lógicas coloniais, produzindo a partir de e com silêncios de grupos subalternos, reconhecendo sujeitos. Assim, em fissuras, brechas, processos de produção de significados e afetos esses escritos
          acontecem em meio às avaliações externas ou em alguns de seus efeitos em, pelo menos, três movimentos. Um primeiro, avaliações externas operam na manutenção de um discurso de uma (suposta) avaliação da qualidade do ensino. De maneira censitária, em um caráter universal, padronizada, tomam alunos, escolas, professores como números, em processos (violentos) de responsabilização. Em outro movimento, produzido em tensões entre a escola
          e as avaliações externas, estas em seu caráter de universalidade, se deriva de um projeto colonial de poder e atua como um dispositivo de controle, como um aparelho de Estado, em tentativas incessantes de atingir metas: preparar os alunos para uma avaliação. Desta, preparar os alunos para outra. E assim segue, sempre em um tempo da espera. Também em um outro movimento, avaliações externas acontecem em um por vir, em uma tentativa de produzir mundos outros possíveis, com uma atitude de resistência, transgressão, insurgência, afirmando a diferença como potência de vida e dialogando com uma cultura de pertencimento. Operar com uma possibilidade do desaprender do que foi imposto pela colonialidade, em movimentos de aberturas.
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          APROPRIAÇÕES DA FILOSOFIA MONTESSORIANA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA: representações elaboradas pelas fundadoras do Colégio Maria Montessori de Campo Grande - MS (1980 a 1999)
          Curso Doutorado em Educação Matemática
          Tipo Dissertação
          Data 21/08/2023
          Área MATEMÁTICA
          Orientador(es)
            Coorientador(es)
            Orientando(s)
              Banca
                Resumo
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                  OS DISCURSOS ECONÔMICOS CONSTITUÍDOS HISTORICAMENTE E OS CURRÍCULOS BRASILEIROS DE MATEMÁTICA: AS PROPOSTAS DE RACIONALIDADES PARA O HOMO OECONOMICUS
                  Curso Doutorado em Educação Matemática
                  Tipo Tese
                  Data 30/06/2023
                  Área MATEMÁTICA
                  Orientador(es)
                  • Marcio Antonio da Silva
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Camila Aparecida Lopes Coradetti Manoel
                    Banca
                    • Angela Ganem
                    • Edilene Simoes Costa dos Santos
                    • Elenilton Vieira Godoy
                    • José Wilson dos Santos
                    • Júlio César Gomes de Oliveira
                    • Marcio Antonio da Silva
                    • Thiago Donda Rodrigues
                    Resumo Este texto descreve a pesquisa de doutorado desenvolvida na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no Programa de Pós-graduação em Educação Matemática, na linha pesquisa em Formação de Professores e Currículo. Defende-se a tese de que discursos econômicos constituídos historicamente podem propor racionalidades que reverberam no currículo de matemática e constituem determinados tipos de sujeitos. Os materiais de análise organizam-se em dois polos; o primeiro refere-se aos “currículos brasileiros de matemática”, ancorados, especificamente, aos documentos: LDB de 96 (Lei nº 9.394/96) (BRASIL 1996), PCNEM de matemática (BRASIL, 2000), PCN+Ensino médio (BRASIL, 2002), Edital do PNLD de 2018 (BRASIL, 2017), guia do PNLD de 2018 (BRASIL, 2017), BNCC (BRASIL, 2019) e os livros aprovados pelo PNLD de 2018, que é composto por vinte e quatro livros, subdividido em oito coleções de três volumes. O segundo polo compõe-se com obras, estudos, conceitos do campo da economia, autores que se empenharam em produzir determinadas verdades sobre o liberalismo e o neoliberalismo enquanto política econômica, como as obras de Adam Smith, especificamente: “A Teoria dos Sentimentos Morais” e “A Riqueza das Nações”, publicadas no século XVIII. Também foram exploradas, nesta investigação, as contribuições de economistas pensadores da corrente liberal e neoliberal. Para problematizar esse material foram usadas as contribuições do filósofo Michel Foucault, nas dimensões arqueogenealógicas do “ser- saber e “ser-poder”, uma articulação teórica que proporcionou descrever e compor campos discursivos que podem proporcionar quatro personalidades a partir do homo oeconomicus, a saber: sujeitos homo politicus, homo numericus, homo do consumens e o homo egoisticus. Mediante a análise dessas personalidades foi possível observar a reverberação dos discursos econômicos nos currículos brasileiros de matemática do ensino médio. Tais discursos parecem operar um dispositivo que pode propor estratégias de capitalização pessoal como um processo de empresariamento da vida, um dispositivo cujo papel é fundamental para a manutenção das estruturas liberais e neoliberais vigentes no Brasil.
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                    Histórias de formação de professores de matemática: alinhavos em um projeto de mapeamento
                    Curso Doutorado em Educação Matemática
                    Tipo Tese
                    Data 01/03/2023
                    Área MATEMÁTICA
                    Orientador(es)
                    • Luzia Aparecida de Souza
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Ana Maria de Almeida
                      Banca
                      • Carla Regina Mariano da Silva
                      • Dea Nunes Fernandes
                      • Filipe Santos Fernandes
                      • Heloisa da Silva
                      • Luzia Aparecida de Souza
                      • Marcelo Bezerra de Morais
                      • Thiago Pedro Pinto
                      Resumo Este trabalho refere-se a uma pesquisa, para a obtenção do título de doutorado, com o objetivo de mobilizar e analisar as pesquisas vinculadas ao projeto de mapeamento de cursos de formação de professores que ensinam matemática, com vistas a explorar marcas e linhas de força em movimentos políticos no Brasil. Quanto às fontes de estudo, utilizamos 11 teses e 9 dissertações, produzidas por pesquisadores membros dos Grupos de pesquisa Grupo História Oral e Educação Matemática - GHOEM de 2002 a 2018, e Grupo História da Educação Matemática em Pesquisa – HEMEP de 2011 a 2018. Nos movimentos de análise contamos com a colaboração de discussões históricas sobre o contexto educacional e do âmbito político/econômico, leis e resoluções, de modo a evidenciar vestígios da colonialidade de poder que atravessaram/atravessam e conduziram os contextos de produção dos cursos de formação de professores de Matemática. Quanto à metodologia, buscamos abordagem qualitativa que permite o envolvimento do pesquisador, que se constitui em trajetória, enquanto constrói sua pesquisa. Sendo assim, defendemos o exercício de pesquisar, que se assemelha ao do cartógrafo, que vai criando seu traçado em percurso de pesquisa enquanto se constitui em uma tentativa de descolonizar seus conhecimentos. A partir dessas concepções essa proposta pretende constituir mais uma peça, no projeto de mapeamento da formação de professores, que ensinam e ensinaram Matemática no Brasil, um trabalho que vem sendo desenvolvido por esses dois grupos de pesquisa.
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                      PROFESSORAS QUE ENSINAM MATEMÁTICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA AVENTURA FORMATIVA SOB AS ONDAS DA PRÁTICA CRIADORA EM BUSCA DA PRÁXIS INCLUSIVA
                      Curso Doutorado em Educação Matemática
                      Tipo Tese
                      Data 01/03/2023
                      Área MATEMÁTICA
                      Orientador(es)
                      • Patricia Sandalo Pereira
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • EDVANILSON SANTOS DE OLIVEIRA
                        Banca
                        • Edvonete Souza de Alencar
                        • Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
                        • João Coelho Neto
                        • Klinger Teodoro Ciriaco
                        • Patricia Sandalo Pereira
                        • SUSIMEIRE VIVIEN ROSOTTI DE ANDRADE
                        • Thiago Donda Rodrigues
                        Resumo A tese de doutorado vincula-se à linha de pesquisa “Formação de Professores e Currículo” do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e teve, como objetivo central, investigar como a prática criadora, desenvolvida com professoras que ensinam Matemática, no contexto da Educação Especial, pode propiciar a práxis inclusiva, tendo, ademais, como objetivos específicos: 1. Propiciar o conhecimento das tecnologias digitais às professoras que ensinam Matemática no contexto da Educação Especial em uma perspectiva inclusiva; 2. Compreender de que forma o design colaborativo de formação contribui para uso/criação de Tecnologias Digitais (TDs) no ensino de Matemática; 3. Discutir as relações com o saber que se estabelecem por meio da prática criadora; e 4. Analisar as dimensões mobilizadas pela prática criadora, que propiciam a práxis inclusiva. Para tanto, discorre-se sobre os aspectos históricos e principais marcos legais relacionados à Educação Especial, além de apresentar os resultados de um Mapeamento Sistemático de Literatura (MSL) das pesquisas nacionais e internacionais em nível de mestrado e doutorado que versam sobre o uso e/ou criação de tecnologias para o ensino de Matemática em uma perspectiva inclusiva, revelando novos oceanos a serem explorados. Delineia-se a investigação a partir de uma abordagem filosófica pautada na Práxis, sob à luz da Cadeia Criativa e ancorados na Teoria da Relação com o Saber. Diante do cenário imposto pela pandemia da COVID – 19, a pesquisa de campo ocorreu por meio de oficinas virtuais, as quais intitulamos: Kolmos criativos em um design colaborativo: uma alternativa para formação continuada na/para Educação (Matemática) Especial e Inclusiva, sendo realizadas em parceria com o Grupo de Pesquisa Formação e Educação Matemática – FORMEM, vinculado à Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS. Professoras que ensinam Matemática no Atendimento Educacional Especializado (AEE) em escolas públicas do estado da Paraíba participaram do estudo, elegendo-se, como instrumentos para produção de dados, os fios de histórias (narrativas (auto) biográficas), escrita reflexiva, diálogos virtuais face a face, sessões reflexivas, questionário e vídeo narrativo. Para análise dos dados, realizou-se a visualização preliminar do corpus, através da técnica de mineração de texto com auxílio do software IRaMuTeQ (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires); Pré-análise / leitura cruzada; Leitura temática - unidades temáticas de análise; Leitura interpretativa - compreensiva do corpus e o Novo emergente. Ao longo dos nossos mergulhos analíticos, retornamos com diferentes achados originais, dentre eles, registramos as primeiras experiências formativas para uso/criação de jogos digitais e da Realidade Aumentada (RA) para a prática de ensino de Matemática no Atendimento Educacional Especializado (AEE), além de seus impactos no processo de aprendizagem. Ao término desta aventura formativa, podemos afirmar que o design colaborativo contribui para a mobilização das dimensões identidade, colaborativa e criativa, na formação de professores que ensinam Matemática no contexto da Educação Especial para uso/criação de tecnologias nas salas de recursos multifuncionais, à medida que fomenta uma postura ativa na construção dos artefatos, de maneira reflexiva e crítica, conduz a um processo de ressignificação de suas práticas, nas relações com o mundo, com o outro e consigo mesmo, instigando e facilitando o desenvolvimento da práxis inclusiva.
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                        O que podem uma Educação Infantil, uma pesquisa e outras caduquices da vida quando ascendem à infância?
                        Curso Doutorado em Educação Matemática
                        Tipo Artigo Científico
                        Data 27/02/2023
                        Área MATEMÁTICA
                        Orientador(es)
                          Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                            Banca
                            • Aparecida Santana de Souza Chiari
                            • Carla Regina Mariano da Silva
                            • Margareth Aparecida Sacramento Rotondo
                            • Paola Judith Amaris Ruidiaz
                            • Priscila Domingues de Azevedo
                            • SÉRGIO FREITAS DE CARVALHO
                            • Suely Scherer
                            Resumo
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                              O que podem uma Educação Infantil, uma pesquisa e outras caduquices da vida quando ascendem à infância?
                              Curso Doutorado em Educação Matemática
                              Tipo Tese
                              Data 27/02/2023
                              Área MATEMÁTICA
                              Orientador(es)
                              • Suely Scherer
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Amanda Silva de Medeiros
                                Banca
                                • Aparecida Santana de Souza Chiari
                                • Carla Regina Mariano da Silva
                                • Margareth Aparecida Sacramento Rotondo
                                • Paola Judith Amaris Ruidiaz
                                • Priscila Domingues de Azevedo
                                • SÉRGIO FREITAS DE CARVALHO
                                • Suely Scherer
                                Resumo Uma pergunta é o que movimenta esta pesquisa a se pôr a caminhar: quanto de infância cabe na Educação Infantil? Habita-se, então, uma escola de Educação Infantil, no município de Campo Grande/MS, para experienciar e problematizar, junto a quatorze crianças de três anos e suas três professoras, as infâncias que ocupam esse espaço. Tropica-se na burocracia de se fazer pesquisa com crianças, de se fazer pesquisa em meio a pandemia, de se propor uma pesquisa aberta, que se produz com o que a atravessa. Em meio a esses tropicões se discute a Educação Infantil enquanto política educacional que é guiada por uma infância cronológica e formadora que, desde a antiguidade, coloca a criança num lugar de marginalidade, onde ela é formada, moldada e ensinada a ser criança por adultos, sempre esperando para o que ela irá ser quando crescer. Mas então, outra infância, que é abertura e tempo, se apresenta como possibilidade e revolução. Uma infância presente nas produções das crianças, nas fissuras criadas por elas e que, por ser uma des-idade, também chega à pesquisa. Um tempo de meninices que pode ser alcançado por qualquer um. Essa infância é potência para que outra Educação Infantil possa ser vivenciada, uma Educação Infantil mais criança. Assim, no encontro com as infâncias das crianças, ascende-se também às infâncias dos que se deixam vivenciar, brincar com elas. Com isso, na abertura, no convite, se compõe com imagens, falas, experiências, inventando na indistinção entre adulto e criança que, ao entrelaçarem as mãos, criam a potência de alcançar uma infância que desmorona o que está posto, o esperado, a mesmice, livrando o mundo de suas caduquices. Intenciona-se, então, não só constituir uma tese que anuncia uma outra possibilidade de Educação Infantil – uma outra possibilidade urgente, produzida com infâncias - mas também como um convite para que, quem nesta produção tropicar, também ascenda à infância.
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                                Encontros, desencontros, afetos em um Percurso de Estudo e Pesquisa em matemática: questionamentos do mundo em meio à crise
                                Curso Doutorado em Educação Matemática
                                Tipo Tese
                                Data 24/01/2023
                                Área MATEMÁTICA
                                Orientador(es)
                                • Marilena Bittar
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Rosane Corsini Silva
                                  Banca
                                  • JOSE LUIZ CAVALCANTE
                                  • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                  • Luzia Aparecida de Souza
                                  • Marcus Bessa de Menezes
                                  • Marilena Bittar
                                  • Paula Moreira Baltar Bellemain
                                  • Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
                                  Resumo A pesquisa de campo desta tese começa em março do ano de 2020 junto com o início do isolamento social, compelido pela pandemia da Covid-19, que trouxe como consequência o fechamento das escolas e a imposição de se realizar o processo de ensino por meio do que se chamou “Ensino Emergencial Remoto”. Nossa problemática relaciona-se ao processo de constituição, estabelecimento e manutenção de um grupo de professoras no primeiro ano da pandemia. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi adotado o referencial teórico e metodológico da Teoria Antropológica do Didático –TAD. Nossa proposta visou possibilitar o rompimento, ou pelo menos uma ruptura com o Paradigma Visita às Obras, capaz de permitir uma aproximação com aspectos do Paradigma Questionamento do Mundo –PQM, por meio de uma experiência pautada neste último paradigma. Nosso objetivo principal foi “Estudar condições e restrições que reverberam no trabalho de um grupo de professoras que pensam sobre o ensino de equações do segundo grau, à luz do PQM, em um contexto pandêmico”. Para atingi-lo propusemos a constituição de um Percurso de Estudo e Pesquisa para o ensino de equações do segundo grau. Tomamos a cronogênese, a mesogênese e a topogênese como principais dimensões da investigação para, assim, conseguirmos estudar o PEP. Para compreender condições e restrições que pesam sobre a ação docente mobilizamos os níveis de codeterminação didática. Paralelamente a este processo, buscamos compreender as ações desenvolvidas modelando-as segundo um PEP relativo às vivências neste momento de grandes desafios para todas as componentes do grupo, que também é apresentado, descrito e analisado nesta tese. Dentre as várias considerações que estes estudos nos possibilitaram, destacamos que desenvolver um trabalho com um grupo de professoras, de acordo com os pressupostos da metodologia do PEP, levou as componentes do grupo a repensarem suas próprias práticas e introduzir em seus fazeres pedagógicos ações que permitam levar o processo de ensino mais próximo do campo da investigação. Este é um fato que se aproxima dos pressupostos do Paradigma Questionamento do Mundo, além de favorecer mudanças cognitivas das componentes do grupo, relativas às suas ações docentes. Além disso, pudemos perceber que o processo na direção do desenvolvimento de um PEP traz em seu bojo características que se assemelham a um processo de formação. O trabalho realizado nesta perspectiva, neste momento atípico e pandêmico, lançou luz sobre o fato de que para a manutenção saudável, as formações necessitam muito mais do que um bom desenvolvimento teórico pedagógico na área que se pretende debruçar. Demanda também a constituição de um ambiente que acolha os anseios e necessidades do grupo de participantes, permitindo a cada componente um sentimento de pertencimento e atenção às suas demandas pessoais e profissionais.
                                  Palavras-chave: Percurso de Estudo e Pesquisa; análise Ecológica; Níveis de Codeterminação; grupo de professoras; equação do segundo grau.
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                                  Efeitos de Avaliações Externas na Prática Profissional de Professores que Ensinam Matemática
                                  Curso Doutorado em Educação Matemática
                                  Tipo Tese
                                  Data 05/09/2022
                                  Área MATEMÁTICA
                                  Orientador(es)
                                  • Joao Ricardo Viola dos Santos
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Edivagner Souza dos Santos
                                    Banca
                                    • Carla Regina Mariano da Silva
                                    • Cleyton Hércules Gontijo
                                    • João Pedro Antunes de Paulo
                                    • Joao Ricardo Viola dos Santos
                                    • Patrícia Rosana Linardi
                                    • Regina Luzia Corio de Buriasco
                                    • Thiago Pedro Pinto
                                    Resumo O objetivo desse trabalho é investigar efeitos produzidos, e que se produzem em efeitos, com avaliações externas na prática profissional de professores que ensinam matemática. Por meio de uma abordagem qualitativa de pesquisa, tomando como fundamentações teórico-metodológicas o Modelo dos Campos Semânticos e a História Oral, foram realizadas entrevistas com sete professores dos anos finais do Ensino Fundamental, que lidam cotidianamente com avaliações externas. Esses movimentos de produção de fontes históricas deram origem às textualizações de entrevistas, que produzem uma forma de como cada professor lê o cenário vivenciado, é produzido e atravessado nele e, com essas demandas, constrói estratégias político-econômico-pedagógicas. Essas textualizações se constituem como escritos-efeitos com avaliações externas. Outros escritos-efeitos foram produzidos, ora em diálogos com outras pesquisas a respeito desta temática, ora em movimentos de teorizações entre tensões, angústias, possibilidades, demandas e realizações de professores que ensinam matemática na Educação Básica. Uma atitude decolonial acontece nos entre escritos-efeitos, oferecendo problematizações de ideias e práticas corriqueiras que acontecem no contexto escolar com avaliações externas. Cada um dos escritos-efeitos produzidos permite um olhar num determinado tempo-espaço-sentido, que tem como tonicidade problematizar a existência das avaliações externa. Efeitos de sequestro de subjetividades de professores de matemática, efeitos de apagamentos, silenciamentos, pressões e vigilâncias são produzidos ao longo da escrita. Efeitos de possíveis indicativos das avaliações externas para proposições de estratégias político-econômico-pedagógicas para professores de matemática, possibilidades de espaços de discussões, problematizações e produções também são engendrados. Efeitos de avaliações externas produzidos e que se produzem podem colocar em risco escolas como um espaço de direito de toda a população. Podem ser uma estratégia para a mercantilização do conhecimento, bem como para a produção de humanos trabalhadores, preconizados em países com econômicas periféricas como o Brasil. Junto a essas discussões, a problemática das avaliações externas precisa ser colocada.
                                    Palavras chaves: Avaliação externa. Modelo dos Campos Semânticos. História Oral. Decolonialidade. Epistemologias do Sul.
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                                    UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL: UMA GEOMETRIA A E PARA ENSINAR NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (1994-2019)
                                    Curso Doutorado em Educação Matemática
                                    Tipo Tese
                                    Data 28/07/2022
                                    Área MATEMÁTICA
                                    Orientador(es)
                                    • Edilene Simoes Costa dos Santos
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • RILDO PINHEIRO DO NASCIMENTO
                                      Banca
                                      • Antonio Sales
                                      • Carla Regina Mariano da Silva
                                      • Denise Medina de Almeida França
                                      • Edilene Simoes Costa dos Santos
                                      • Kesia Caroline Ramires Neves
                                      • Moysés Gonçalves Siqueira Filho
                                      • Mustapha Rachidi
                                      Resumo Este trabalho tem por objetivo geral analisar os saberes a e para ensinar Geometria na formação de professores de Matemática da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) no período de 1994 a 2019. A pesquisa foi norteada pela seguinte questão: Que Geometria se constituiu como ferramenta de trabalho do professor de Matemática na Licenciatura em Matemática da UEMS no período de 1994 a 2019? E parte da hipótese de que a emergência da Educação Matemática possibilitou uma reconfiguração dos saberes de formação do professor de Matemática. Trata-se de um estudo de caso histórico-documental, tendo como fontes documentais Projetos Pedagógicos do Curso de Matemática Licenciatura da UEMS. O aporte teórico-metodológico no qual está fundamentado o desenvolvimento deste texto trata dos saberes das profissões do ensino e da formação de professores, saberes a e para ensinar, teorização produzida pela equipe de Pesquisa em História das Ciências da Educação (ERHISE), da Universidade de Genebra. A partir de tais referenciais, são discutidas no Brasil pelo Grupo de Pesquisa de História da Educação Matemática (GHEMAT), liderado pelo Pesquisador Wagner Rodrigues Valente (UNIFESP), as categorias teóricas de Matemática a ensinar e Matemática para ensinar, nas quais apoiamo-nos mais especificamente. No procedimento metodológico foram realizadas as etapas de recompilação e análise (Burke, 2016). Nosso estudo permitiu a sistematização de uma Geometria para ensinar e a caracterização de uma Geometria do ensino na Licenciatura em Matemática da UEMS para o período em estudo. A partir das matrizes curriculares analisadas, foi possível identificar uma crescente valorização das disciplinas oriundas do campo da Educação – as pedagógicas – de modo que a carga horária destinadas a elas passou de 19,9%, em 1994, para 30%, em 2019. Constatamos também que o emprego das tecnologias de comunicação e informação (TICs se configurou como uma tendência e um dos principais mecanismos de ensino de Geometria para os futuros professores. Além disso, observamos que a prática como componente curricular passou a constituindo-se como parte integrante de algumas disciplinas de formação geral e específica durante todo o curso. Finalmente, identificamos nas ementas e objetivos das rubricas de Geometria elementos constituintes de uma Geometria para ensinar que estão didaticamente ordenados da seguinte forma: a Geometria a ensinar, a mobilização de recursos materiais, o processo de apresentação dos conteúdos, o processo de generalização dos conceitos e o processo de aplicações práticas dos conteúdos geométricos. Esses elementos foram gradativamente se articulando e se configurando às tendências discutidas no âmbito do Movimento Educação Matemática, sendo reelaborados para o ensino de Geometria, associando-se ao ideário pedagógico desse movimento. Portanto essa pesquisa nos possibilitou sistematizar uma Geometria para ensinar articulada a Geometria a ensinar, a qual podemos caracterizar como uma Geometria do ensino característica da formação de professores de Matemática na Licenciatura em Matemática da UEMS de 1994 a 2019, alinhada com as tendências da Educação Matemática, contribuindo para a constituição de elementos do saber profissional do professor de Matemática, de modo mais geral, para os processos de produção desse saber.

                                      Palavras-chave: UEMS; Educação Matemática; Licenciatura em Matemática; Geometria a e para ensinar; Geometria do Ensino.
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                                      GEOMETRIA DOS CURSOS COMPLEMENTARES AO ENSINO MÉDIO: entre Livros, Programas, Reformas e Monstros – uma terapia
                                      Curso Doutorado em Educação Matemática
                                      Tipo Tese
                                      Data 05/07/2022
                                      Área MATEMÁTICA
                                      Orientador(es)
                                      • Thiago Pedro Pinto
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • MARIZETE NINK DE CARVALHO
                                        Banca
                                        • Antonio Miguel
                                        • CLÁUDIA REGINA FLORES DO NASCIMENTO
                                        • Fernando Guedes Cury
                                        • Joao Ricardo Viola dos Santos
                                        • Maria Célia Leme da Slva
                                        • Thiago Donda Rodrigues
                                        • Thiago Pedro Pinto
                                        Resumo Este ser que se gerou, poderia tentar convencê-los de que ele foi criado, de alguma forma por
                                        mim, mas isso despenderia uma força tamanha que não sei se sou capaz de ter. Este ser,
                                        gerado, talvez, de forma sobrenatural, que ganha vida nestas páginas, tem por finalidade
                                        apontar para o Ensino Médio e busca referências em seus semelhantes, ou, talvez, diria
                                        antecessores, aos quais amoldando-se vai ganhando corpo até chegar ao que hoje conhecemos
                                        como Ensino Médio. Mas esses movimentos de ajustes e reformas que se vão impetrando à
                                        Educação Brasileira não se configuram em ruptura total com o passado, mas assentam-se
                                        sobre placas que se movimentam conforme as necessidades, as pressões, as influências, tanto
                                        da sociedade, quanto de grupos (econômicos, políticos, religiosos...). Este ser tentou se
                                        embrenhar em momentos distintos de nossa história, numa expectativa de apresentar alguns
                                        eventos, mesclados a fatos históricos que corroboraram, ou não, na perpetração de mudanças
                                        na educação. Além disso, ateve-se ao fato de olhar para os livros como material intrínseco das
                                        salas de aula, especialmente de matemática, convergindo, finalmente, para a geometria, como
                                        espinha dorsal, numa perspectiva de vislumbrar, não em termos totalitarista, como ela aparece
                                        nos livros didáticos no decorrer de quase um século (1930-2010). Então, dos períodos que
                                        estriamos a partir das reformas educacionais, elegemos uma obra, entre várias, (ao final
                                        orbitando sobre seis coleções de livros didáticos), tendo como mote a busca por semelhanças,
                                        diferenças, pontos em comum no modo de apresentação e abordagem dos conteúdos
                                        geométricos, balizados à luz dos escritos de Wittgenstein, e seu modo terapêutico de filosofar,
                                        de pensar, de ponderar sobre jogos de linguagem e suas nuances, onde conceitos e palavras
                                        são entrecortadas e carregadas de sentidos, de vidas que a entendem e a observam de formas
                                        semelhantes e diferentes, que a ressignificam e a introduzem em diferentes jogos, com a
                                        mesma, ou quiçá, outra[s] significação[ões]. Nesta jornada, este ser que fora gerado, é produto
                                        ou resultado de movimentos de construção e desconstrução, pensar e repensar do meu próprio
                                        ser, que tenta tocar em alguns pontos que talvez ainda não tenham sido explorados, ou se
                                        foram, andaram por outros caminhos e nuances do fazer matemático/geométrico. A linha que
                                        perpassa este caminhar não se atém a uma configuração totalizadora em que a propositura
                                        fosse apontar ou consolidar certezas e conclusões, mas terapeutizar, não para caracterizar uma
                                        geometria única, ou a correta, em detrimento de outras, mas de um lugar onde, de forma
                                        panorâmica, possamos nos mover como que dançando no gelo, em que qualquer movimento
                                        fora do previsto tem o poder de reverberar outras ideias, outros caminhos ou conceitos,
                                        diferentes dos almejados na propositura da tese, ou deveria dizer, deste ser, que ora extrapola
                                        o limite, o lugar seguro dos meus pensamentos, para adentrar a esfera pública.
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                                        PASSAGENS DE UMA ESCOLA EM FUGA
                                        Curso Doutorado em Educação Matemática
                                        Tipo Tese
                                        Data 20/04/2022
                                        Área MATEMÁTICA
                                        Orientador(es)
                                        • Joao Ricardo Viola dos Santos
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Jhenifer dos Santos Silva de Lima
                                          Banca
                                          • Angela Maria Guida
                                          • Carla Regina Mariano da Silva
                                          • CLÁUDIA REGINA FLORES DO NASCIMENTO
                                          • Joao Ricardo Viola dos Santos
                                          • Marco Antonio Goncalves Junior
                                          • Patrícia Rosana Linardi
                                          • Thiago Pedro Pinto
                                          Resumo Nesta tese, ou se preferirem, livro-tese nos colocamos em movimento junto de uma escola em fuga. Uma escola como muitas outras e ao mesmo tempo, singular em seu modo de acontecer. Uma escola com afetos que se desdobram em produções outras.
                                          Uma escola de Ensino Fundamental de uma região periférica da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
                                          Uma escola com alunos e professores humanos, com sentimentos e vivências pessoais que refletem em sua existência dentro de sala de aula.
                                          Nesse cenário, então, investigamos o processo de constituição de um Grupo de Trabalho com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II.
                                          Durante dois anos, produzimos atividades nas quais os alunos se colocaram em processos de produção de significado, discutindo, criando, inventando atividades de acordo com as demandas de sala de aula.
                                          Tomamos como principais diálogos para as atividades desenvolvidas neste espaço de produção as noções do Modelo dos Campos Semânticos, alguns conceitos de Deleuze e a Cartografia.
                                          A produção dos dados, das fugas, das invenções e acontecimentos, foi por meio de gravações em áudio e vídeo das aulas, entrevistas com os alunos, entrevistas com a professora, diário de bordo e protocolos escritos dos alunos. Neste processo, uma escola se apresenta como uma possibilidade de invenção.
                                          Alguns, entre outros, desdobramentos são na direção de que uma estética de pesquisa (produção e escrita) se apresenta como uma possibilidade de encontrar e produzir com escolas que, simplesmente, acontecem, e que sempre estão em fugas de si mesmas. Uma possibilidade de diálogo com professores do Ensino Básico.
                                          VALIDAÇÕES MATEMÁTICAS PRODUZIDAS POR ALUNOS DO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: desafios e possibilidades.
                                          Curso Doutorado em Educação Matemática
                                          Tipo Tese
                                          Data 09/03/2022
                                          Área MATEMÁTICA
                                          Orientador(es)
                                          • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Liana Krakecker
                                            Banca
                                            • Antonio Sales
                                            • Aparecida Santana de Souza Chiari
                                            • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                            • Marilena Bittar
                                            • Marta Maria Darsie
                                            • Saddo Ag Almouloud
                                            • Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
                                            Resumo Nesta pesquisa tivemos o objetivo geral de investigar processos de validação matemática desenvolvidos por alunos de uma turma de 9° ano do Ensino Fundamental de uma escola pública estadual de Mato Grosso, no decorrer do ano letivo de 2020. Especificamente, buscamos identificar como os alunos analisados formularam e apresentaram validações matemáticas para suas afirmações e/ou conjecturas, classificar provas matemáticas que foram produzidas por eles, assim como, identificar elementos relacionados às atividades desenvolvidas que pudessem favorecer a produção de validações. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, cuja parte experimental foi implementada em uma escola pública da rede estadual de Mato Grosso e foi dividida em três Fases, que descrevemos a seguir: a Fase I, que ocorreu quando os alunos analisados ainda estavam no oitavo ano - nessa ocasião, desenvolvemos e aplicamos presencialmente atividades de validação matemática, relacionadas aos temas conjuntos numéricos e expressões algébricas. Essa experiência nos serviu como uma pré-experimentação e subsidiou a (re)elaboração da proposta a ser aplicada nas Fases II e III. A Fase II se refere aos meses de maio, junho e julho do ano de 2020, quando as escolas estaduais estavam com atividades letivas paralisadas em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus. Dessa forma, o contato se deu de forma não presencial, em que desenvolvemos e aplicamos atividades relativas aos temas potências e raízes. A Fase III ocorreu durante o período letivo de aulas não presenciais da referida rede de ensino, nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, em que discutimos validações matemáticas relacionadas aos temas potências e raízes, equações do segundo grau, funções e razão e proporção. Nessas duas últimas Fases, nossa interação junto aos estudantes ocorreu de forma individual, considerando suas particularidades e possibilidades, como também o cenário pandêmico, de modo que os dados foram obtidos por meio do WhatsApp e de material impresso. Assim sendo, analisamos a interação que tivemos com dois estudantes, considerando nossos diálogos, falas, escritos, e as resoluções apresentadas por eles para cada atividade, buscando atender aos nossos objetivos de pesquisa. Para elaboração, aplicação e análise das situações, nos subsidiamos principalmente no Modelo de Tipologia de Provas de Balacheff, na Teoria das Situações Didáticas de Brousseau, possíveis funções da prova matemática sinalizadas por De Villiers e outros autores, assim como em pesquisas que trataram do tema. Ao final desse processo, foi possível identificar que os alunos passaram a considerar a realização de diversos testes e elementos de generalização em suas provas. Apesar das interações, um dos estudantes pareceu permanecer em uma perspectiva pragmática, apresentando e se satisfazendo com provas desse nível, o que pode indicar que, mesmo diante de situações de validação diversas, parte da ação de produzir provas, diz respeito ao aluno e sua compreensão sobre essa forma específica de justificar afirmações. Outra aluna, cujos dados analisamos, passou a apresentar com maior frequência provas de nível intelectual.
                                            UM ESTUDO COM UMA PROFESSORA DA EDUCAÇÃO BÁSICA E OS FATORES QUE INTERFEREM NA PRÁTICA DE ENSINAR MATEMÁTICA
                                            Curso Doutorado em Educação Matemática
                                            Tipo Tese
                                            Data 07/03/2022
                                            Área MATEMÁTICA
                                            Orientador(es)
                                            • Marilena Bittar
                                            Coorientador(es)
                                              Orientando(s)
                                              • Tatiani Garcia Neves
                                              Banca
                                              • Cintia Melo dos Santos
                                              • Edilene Simoes Costa dos Santos
                                              • ELISANGELA BASTOS DE MELO ESPÍNDOLA
                                              • JOSE LUIZ CAVALCANTE
                                              • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                              • Marilena Bittar
                                              • Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
                                              Resumo A pesquisa foi desenvolvida com uma professora de Matemática da educação básica na cidade de Dourados, MS. Motivada pelas inquietações da profissão docente e pelos resultados do estudo de mestrado onde analisamos potencialidades e limitações para a integração das tecnologias à prática pedagógica de um professor, ao considerarmos algumas peculiaridades do trabalho docente como ausência de recursos na escola, indisciplina dos alunos, experiências formativas. Isso nos conduziu para que nesta pesquisa traçássemos o objetivo geral de analisar fatores que intervêm na tomada de decisões no trabalho de uma professora de Matemática no contexto escolar. Alicerçamos a investigação em alguns estudiosos da Didática Francesa como Chevallard do qual mobilizamos a ideia de condições e restrições a fim de identificarmos, a partir da escala superior dos níveis de codeterminação didática, elementos que pudessem interferir na tomada de decisões da professora e sobre os quais poderia não ter poder para modificar. O modelo de estruturação do meio de Margolinas, como forma de compreender o comportamento do professor nos diferentes níveis de atividade, com suas concepções e interações. O modelo de fatores de decisão de Bessot et al. contribuiu para identificar no processo cognitivo e decisório das práticas docentes, aspectos que escapam as ações docentes como manter o controle rotineiro e bem delimitado de uma turma. As técnicas da etnografia combinadas com as gravações de áudio e vídeo, anotações em diário de bordo permitiram posteriormente descrever os dados, identificar e analisar elementos que por ora no acompanhamento da rotina de trabalho poderiam passar desapercebido como a forma que eram adequadas as situações frente a imprevisibilidade. Ademais, no que se refere aos resultados encontrados, notamos que um mesmo fator, a depender da posição que é ocupada pelo professor em seus níveis de atividade, pode não ter o mesmo efeito em suas decisões/ações. Ao planejar, com a necessidade de cumprir algumas exigências, a professora pode especificar com uma riqueza de detalhes a forma como compreende que poderá levar o seu aluno a aprender, preconizando teorias que contemplem aspectos da construção do conhecimento e que se apresentam como orientações ao professor por outras instâncias. Todavia, em seu trabalho cotidiano diante de comportamentos recorrentes dos alunos, nem sempre o que se observa é o que por ora foi redigido em consonância ao que estava em seu programa curricular, sendo notória a necessidade de suprimir alguns conteúdos em busca da adequação e cumprimento de seu tempo didático.
                                              ELAS, NÓS, EU (ENTRE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA): episódios de uma formação.
                                              Curso Doutorado em Educação Matemática
                                              Tipo Tese
                                              Data 25/02/2022
                                              Área MATEMÁTICA
                                              Orientador(es)
                                              • Marilena Bittar
                                              Coorientador(es)
                                                Orientando(s)
                                                • Susilene Garcia da Silva Oliveira
                                                Banca
                                                • Cintia Melo dos Santos
                                                • Edilene Simoes Costa dos Santos
                                                • Iranete Maria da Silva Lima
                                                • Marilena Bittar
                                                • Paula Moreira Baltar Bellemain
                                                • Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
                                                • Thiago Pedro Pinto
                                                Resumo Nesta pesquisa busco investigar um grupo de professoras dos anos iniciais que ensinam matemática em escolas públicas da cidade de Aquidauana MS. O objetivo é descrever e discutir os encontros que aconteceram entre os anos de 2015 a 2018. Diante do que foi sendo produzido a partir das narrações dos episódios desses encontros optei pela teoria antropológica do didático (TAD) e alguns de seus pressupostos, dentre eles os níveis de co-determinação e a topogênese. As histórias das professoras entrelaçada a de muitos outros sujeitos constituíram essa tese. Buscamos responder algumas questões: Como as instituições influenciam a permanência ou não em grupos de formação? Quais as condições e restrições que podem ser identificadas e analisadas, relativas a essa permanência? Encontramos na TAD uma teoria embasada em noções e elementos que conseguem abranger diversos fenômenos que acontecem no processo de composição e manutenção de um grupo de formação. Além disso, conseguimos revelar como os níveis de codeterminação didática influenciam diversas ações desses professores e contribui de forma expressiva para a pesquisa. No campo da Didática da Matemática, oferecemos um resultado de estudo que possibilita diversas novas investigações a partir do que está descrito e discutido sobre as instituições, relações pessoais, assujeitamentos, relações institucionais. Mas essa pesquisa relata principalmente o contexto das professoras que ensinam matemática suas aflições e conquistas durante esse processo contínuo que é o ensinar e aprender.
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                                                PROCESSOS DE EXCLUSÃO PELA MATEMÁTICA: enunciados de alunos e alunas do Ensino Médio Integrado e do Ensino Superior
                                                Curso Doutorado em Educação Matemática
                                                Tipo Tese
                                                Data 23/02/2022
                                                Área MATEMÁTICA
                                                Orientador(es)
                                                • Marcio Antonio da Silva
                                                Coorientador(es)
                                                  Orientando(s)
                                                  • Ricardo Gomes Assunção
                                                  Banca
                                                  • Antônio Fernandes Júnior
                                                  • Filipe Santos Fernandes
                                                  • Luzia Aparecida de Souza
                                                  • Marcio Antonio da Silva
                                                  • Paola Judith Amaris Ruidiaz
                                                  • Thiago Donda Rodrigues
                                                  • Victor Augusto Giraldo
                                                  Resumo Esta tese de Doutorado foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e teve por objetivo estudar os processos de exclusão pela matemática, descrevendo como os alunos e alunas se constituem enquanto sujeitos excluídos pelo currículo de matemática. Para isso, foram realizadas entrevistas narrativas com alunas e alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Urutaí, que cursavam a dependência na disciplina de matemática, em cursos do Ensino Médio Integrado (EMI), e evadidos do curso de Licenciatura em Matemática. O corpus especializado de pesquisa é formado por textualizações, produzidas a partir das referidas entrevistas, sendo 4 do EMI e 10 do Ensino Superior. A análise do corpus foi realizada por intermédio da Análise do Discurso, na perspectiva foucaultiana, destacando enunciados sobre o que foi dito pelos alunos e alunas, com a finalidade de entender como elas e eles se constituem enquanto sujeito-aluno, em relação à posição de sujeito que sofreu processos de exclusão pela matemática. A partir das análises, três enunciados foram construídos: “Se eu tivesse me esforçado mais, eu conseguiria”, relacionado a discursos neoliberais e religiosos, em que o sujeito-aluno se coloca na posição de responsável, culpado por seu próprio processo de exclusão pela matemática; “As mulheres têm que cuidar dos outros, antes de cuidarem de si mesmas’, ligado aos discursos patriarcais, religiosos e feministas, em que a sujeita-aluna se coloca na posição de cuidadora, o que colabora para a evasão no curso de Licenciatura em Matemática; e “Não era a matemática que eu esperava”, conectado com discursos científicos e pedagógicos-educacionais, em que o sujeito-aluno se coloca na posição de culpabilizar a matemática eurocentrada como a responsável pelo seu processo de exclusão. Após as análises, foi possível descrever como os alunos e alunas, participantes da pesquisa, se constituem como aluno-sujeito excluídos pelo currículo de matemática. A pesquisa também contribuiu para a construção de um diagnóstico do presente, relativo aos processos de exclusão pela matemática, em cursos de um Instituto Federal, localizado no interior do Brasil, ao mostrar como discursos neoliberais, religiosos, patriarcais, feministas, científicos e pedagógicos-educacionais operam por intermédio da matemática, provocando exclusões.
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                                                  Elaboração de um modelo epistemológico de referência e de uma proposta de ensino para os inteiros relativos influenciado por um grupo de estudos com professores.
                                                  Curso Doutorado em Educação Matemática
                                                  Tipo Tese
                                                  Data 22/02/2022
                                                  Área MATEMÁTICA
                                                  Orientador(es)
                                                  • Marilena Bittar
                                                  Coorientador(es)
                                                    Orientando(s)
                                                    • KLEBER RAMOS GONÇALVES
                                                    Banca
                                                    • Cintia Melo dos Santos
                                                    • Edilene Simoes Costa dos Santos
                                                    • Jose Luiz Magalhaes de Freitas
                                                    • Marcus Bessa de Menezes
                                                    • Marilena Bittar
                                                    • Paula Moreira Baltar Bellemain
                                                    • Rute Elizabete de Souza Rosa Borba
                                                    Resumo Esta pesquisa respondeu a seguinte questão geratriz: Que proposta de ensino para Z é possível construir por meio da interação com um grupo de estudos de professores na perspectiva do PQM? Para tanto, construímos um Modelo Epistemológico de Referência que nos permitiu analisar o Modelo Dominante do conteúdo em questão. O referencial teórico mobilizado foi a Teoria Antropológica do Didático mais especificamente aspectos do Paradigma Questionamento do Mundo. Também mobilizamos condições e restrições identificadas a partir das conclusões da formação continuada com o grupo de professores dos laboratórios de matemática da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande/MS, desenvolvida com princípios do Paradigma Questionamento do Mundo. Essas conclusões também nos permitiram complementar o Modelo Epistemológico de Referência. Esse trabalho se fundamentou também em estudos sobre o Percurso de Estudo e Pesquisa analisados por meio das dialéticas Questão/Resposta, Mídia/Meio e Coletivo/Individual. Dessa forma, coerentemente, apresentamos o texto da tese em formato de mapa de questões e respostas em que duas respostas corações são apresentadas, sendo uma resposta referente ao grupo de estudos e outra à tese. As análises realizadas evidenciaram, entre outros aspectos, um ensino pautado em modelos concretos, cujo bloco tecnológico-teórico é dado por criações didáticas. Nesse sentido, as atividades da proposta alternativa se basearam em um ensino dado pela entrada dos inteiros relativos via estudos da álgebra escolar, combinados com os modelos concretos, particularmente, nas propriedades que justificam as técnicas para esses números, bem como na mobilização de diversos contextos para que esses números sejam compreendidos além da ideia de medida.
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