UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL: UMA GEOMETRIA A E PARA ENSINAR NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA (1994-2019) |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
28/07/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- RILDO PINHEIRO DO NASCIMENTO
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Banca |
- Antonio Sales
- Carla Regina Mariano da Silva
- Denise Medina de Almeida França
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Moysés Gonçalves Siqueira Filho
- Mustapha Rachidi
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Resumo |
Este trabalho tem por objetivo geral analisar os saberes a e para ensinar Geometria na formação de professores de Matemática da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) no período de 1994 a 2019. A pesquisa foi norteada pela seguinte questão: Que Geometria se constituiu como ferramenta de trabalho do professor de Matemática na Licenciatura em Matemática da UEMS no período de 1994 a 2019? E parte da hipótese de que a emergência da Educação Matemática possibilitou uma reconfiguração dos saberes de formação do professor de Matemática. Trata-se de um estudo de caso histórico-documental, tendo como fontes documentais Projetos Pedagógicos do Curso de Matemática Licenciatura da UEMS. O aporte teórico-metodológico no qual está fundamentado o desenvolvimento deste texto trata dos saberes das profissões do ensino e da formação de professores, saberes a e para ensinar, teorização produzida pela equipe de Pesquisa em História das Ciências da Educação (ERHISE), da Universidade de Genebra. A partir de tais referenciais, são discutidas no Brasil pelo Grupo de Pesquisa de História da Educação Matemática (GHEMAT), liderado pelo Pesquisador Wagner Rodrigues Valente (UNIFESP), as categorias teóricas de Matemática a ensinar e Matemática para ensinar, nas quais apoiamo-nos mais especificamente. No procedimento metodológico foram realizadas as etapas de recompilação e análise (Burke, 2016). Nosso estudo permitiu a sistematização de uma Geometria para ensinar e a caracterização de uma Geometria do ensino na Licenciatura em Matemática da UEMS para o período em estudo. A partir das matrizes curriculares analisadas, foi possível identificar uma crescente valorização das disciplinas oriundas do campo da Educação – as pedagógicas – de modo que a carga horária destinadas a elas passou de 19,9%, em 1994, para 30%, em 2019. Constatamos também que o emprego das tecnologias de comunicação e informação (TICs se configurou como uma tendência e um dos principais mecanismos de ensino de Geometria para os futuros professores. Além disso, observamos que a prática como componente curricular passou a constituindo-se como parte integrante de algumas disciplinas de formação geral e específica durante todo o curso. Finalmente, identificamos nas ementas e objetivos das rubricas de Geometria elementos constituintes de uma Geometria para ensinar que estão didaticamente ordenados da seguinte forma: a Geometria a ensinar, a mobilização de recursos materiais, o processo de apresentação dos conteúdos, o processo de generalização dos conceitos e o processo de aplicações práticas dos conteúdos geométricos. Esses elementos foram gradativamente se articulando e se configurando às tendências discutidas no âmbito do Movimento Educação Matemática, sendo reelaborados para o ensino de Geometria, associando-se ao ideário pedagógico desse movimento. Portanto essa pesquisa nos possibilitou sistematizar uma Geometria para ensinar articulada a Geometria a ensinar, a qual podemos caracterizar como uma Geometria do ensino característica da formação de professores de Matemática na Licenciatura em Matemática da UEMS de 1994 a 2019, alinhada com as tendências da Educação Matemática, contribuindo para a constituição de elementos do saber profissional do professor de Matemática, de modo mais geral, para os processos de produção desse saber.
Palavras-chave: UEMS; Educação Matemática; Licenciatura em Matemática; Geometria a e para ensinar; Geometria do Ensino.
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GEOMETRIA DOS CURSOS COMPLEMENTARES AO ENSINO MÉDIO: entre Livros, Programas, Reformas e Monstros – uma terapia |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
05/07/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- MARIZETE NINK DE CARVALHO
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Banca |
- Antonio Miguel
- CLÁUDIA REGINA FLORES DO NASCIMENTO
- Fernando Guedes Cury
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Maria Célia Leme da Slva
- Thiago Donda Rodrigues
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Este ser que se gerou, poderia tentar convencê-los de que ele foi criado, de alguma forma por
mim, mas isso despenderia uma força tamanha que não sei se sou capaz de ter. Este ser,
gerado, talvez, de forma sobrenatural, que ganha vida nestas páginas, tem por finalidade
apontar para o Ensino Médio e busca referências em seus semelhantes, ou, talvez, diria
antecessores, aos quais amoldando-se vai ganhando corpo até chegar ao que hoje conhecemos
como Ensino Médio. Mas esses movimentos de ajustes e reformas que se vão impetrando à
Educação Brasileira não se configuram em ruptura total com o passado, mas assentam-se
sobre placas que se movimentam conforme as necessidades, as pressões, as influências, tanto
da sociedade, quanto de grupos (econômicos, políticos, religiosos...). Este ser tentou se
embrenhar em momentos distintos de nossa história, numa expectativa de apresentar alguns
eventos, mesclados a fatos históricos que corroboraram, ou não, na perpetração de mudanças
na educação. Além disso, ateve-se ao fato de olhar para os livros como material intrínseco das
salas de aula, especialmente de matemática, convergindo, finalmente, para a geometria, como
espinha dorsal, numa perspectiva de vislumbrar, não em termos totalitarista, como ela aparece
nos livros didáticos no decorrer de quase um século (1930-2010). Então, dos períodos que
estriamos a partir das reformas educacionais, elegemos uma obra, entre várias, (ao final
orbitando sobre seis coleções de livros didáticos), tendo como mote a busca por semelhanças,
diferenças, pontos em comum no modo de apresentação e abordagem dos conteúdos
geométricos, balizados à luz dos escritos de Wittgenstein, e seu modo terapêutico de filosofar,
de pensar, de ponderar sobre jogos de linguagem e suas nuances, onde conceitos e palavras
são entrecortadas e carregadas de sentidos, de vidas que a entendem e a observam de formas
semelhantes e diferentes, que a ressignificam e a introduzem em diferentes jogos, com a
mesma, ou quiçá, outra[s] significação[ões]. Nesta jornada, este ser que fora gerado, é produto
ou resultado de movimentos de construção e desconstrução, pensar e repensar do meu próprio
ser, que tenta tocar em alguns pontos que talvez ainda não tenham sido explorados, ou se
foram, andaram por outros caminhos e nuances do fazer matemático/geométrico. A linha que
perpassa este caminhar não se atém a uma configuração totalizadora em que a propositura
fosse apontar ou consolidar certezas e conclusões, mas terapeutizar, não para caracterizar uma
geometria única, ou a correta, em detrimento de outras, mas de um lugar onde, de forma
panorâmica, possamos nos mover como que dançando no gelo, em que qualquer movimento
fora do previsto tem o poder de reverberar outras ideias, outros caminhos ou conceitos,
diferentes dos almejados na propositura da tese, ou deveria dizer, deste ser, que ora extrapola
o limite, o lugar seguro dos meus pensamentos, para adentrar a esfera pública. |
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PASSAGENS DE UMA ESCOLA EM FUGA |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
20/04/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Jhenifer dos Santos Silva de Lima
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Carla Regina Mariano da Silva
- CLÁUDIA REGINA FLORES DO NASCIMENTO
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Marco Antonio Goncalves Junior
- Patrícia Rosana Linardi
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Nesta tese, ou se preferirem, livro-tese nos colocamos em movimento junto de uma escola em fuga. Uma escola como muitas outras e ao mesmo tempo, singular em seu modo de acontecer. Uma escola com afetos que se desdobram em produções outras.
Uma escola de Ensino Fundamental de uma região periférica da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Uma escola com alunos e professores humanos, com sentimentos e vivências pessoais que refletem em sua existência dentro de sala de aula.
Nesse cenário, então, investigamos o processo de constituição de um Grupo de Trabalho com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II.
Durante dois anos, produzimos atividades nas quais os alunos se colocaram em processos de produção de significado, discutindo, criando, inventando atividades de acordo com as demandas de sala de aula.
Tomamos como principais diálogos para as atividades desenvolvidas neste espaço de produção as noções do Modelo dos Campos Semânticos, alguns conceitos de Deleuze e a Cartografia.
A produção dos dados, das fugas, das invenções e acontecimentos, foi por meio de gravações em áudio e vídeo das aulas, entrevistas com os alunos, entrevistas com a professora, diário de bordo e protocolos escritos dos alunos. Neste processo, uma escola se apresenta como uma possibilidade de invenção.
Alguns, entre outros, desdobramentos são na direção de que uma estética de pesquisa (produção e escrita) se apresenta como uma possibilidade de encontrar e produzir com escolas que, simplesmente, acontecem, e que sempre estão em fugas de si mesmas. Uma possibilidade de diálogo com professores do Ensino Básico.
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VALIDAÇÕES MATEMÁTICAS PRODUZIDAS POR ALUNOS DO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: desafios e possibilidades. |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
09/03/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Sales
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Marilena Bittar
- Marta Maria Darsie
- Saddo Ag Almouloud
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
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Resumo |
Nesta pesquisa tivemos o objetivo geral de investigar processos de validação matemática desenvolvidos por alunos de uma turma de 9° ano do Ensino Fundamental de uma escola pública estadual de Mato Grosso, no decorrer do ano letivo de 2020. Especificamente, buscamos identificar como os alunos analisados formularam e apresentaram validações matemáticas para suas afirmações e/ou conjecturas, classificar provas matemáticas que foram produzidas por eles, assim como, identificar elementos relacionados às atividades desenvolvidas que pudessem favorecer a produção de validações. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, cuja parte experimental foi implementada em uma escola pública da rede estadual de Mato Grosso e foi dividida em três Fases, que descrevemos a seguir: a Fase I, que ocorreu quando os alunos analisados ainda estavam no oitavo ano - nessa ocasião, desenvolvemos e aplicamos presencialmente atividades de validação matemática, relacionadas aos temas conjuntos numéricos e expressões algébricas. Essa experiência nos serviu como uma pré-experimentação e subsidiou a (re)elaboração da proposta a ser aplicada nas Fases II e III. A Fase II se refere aos meses de maio, junho e julho do ano de 2020, quando as escolas estaduais estavam com atividades letivas paralisadas em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus. Dessa forma, o contato se deu de forma não presencial, em que desenvolvemos e aplicamos atividades relativas aos temas potências e raízes. A Fase III ocorreu durante o período letivo de aulas não presenciais da referida rede de ensino, nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, em que discutimos validações matemáticas relacionadas aos temas potências e raízes, equações do segundo grau, funções e razão e proporção. Nessas duas últimas Fases, nossa interação junto aos estudantes ocorreu de forma individual, considerando suas particularidades e possibilidades, como também o cenário pandêmico, de modo que os dados foram obtidos por meio do WhatsApp e de material impresso. Assim sendo, analisamos a interação que tivemos com dois estudantes, considerando nossos diálogos, falas, escritos, e as resoluções apresentadas por eles para cada atividade, buscando atender aos nossos objetivos de pesquisa. Para elaboração, aplicação e análise das situações, nos subsidiamos principalmente no Modelo de Tipologia de Provas de Balacheff, na Teoria das Situações Didáticas de Brousseau, possíveis funções da prova matemática sinalizadas por De Villiers e outros autores, assim como em pesquisas que trataram do tema. Ao final desse processo, foi possível identificar que os alunos passaram a considerar a realização de diversos testes e elementos de generalização em suas provas. Apesar das interações, um dos estudantes pareceu permanecer em uma perspectiva pragmática, apresentando e se satisfazendo com provas desse nível, o que pode indicar que, mesmo diante de situações de validação diversas, parte da ação de produzir provas, diz respeito ao aluno e sua compreensão sobre essa forma específica de justificar afirmações. Outra aluna, cujos dados analisamos, passou a apresentar com maior frequência provas de nível intelectual. |
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UM ESTUDO COM UMA PROFESSORA DA EDUCAÇÃO BÁSICA E OS FATORES QUE INTERFEREM NA PRÁTICA DE ENSINAR MATEMÁTICA |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
07/03/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Cintia Melo dos Santos
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- ELISANGELA BASTOS DE MELO ESPÍNDOLA
- JOSE LUIZ CAVALCANTE
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Marilena Bittar
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
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Resumo |
A pesquisa foi desenvolvida com uma professora de Matemática da educação básica na cidade de Dourados, MS. Motivada pelas inquietações da profissão docente e pelos resultados do estudo de mestrado onde analisamos potencialidades e limitações para a integração das tecnologias à prática pedagógica de um professor, ao considerarmos algumas peculiaridades do trabalho docente como ausência de recursos na escola, indisciplina dos alunos, experiências formativas. Isso nos conduziu para que nesta pesquisa traçássemos o objetivo geral de analisar fatores que intervêm na tomada de decisões no trabalho de uma professora de Matemática no contexto escolar. Alicerçamos a investigação em alguns estudiosos da Didática Francesa como Chevallard do qual mobilizamos a ideia de condições e restrições a fim de identificarmos, a partir da escala superior dos níveis de codeterminação didática, elementos que pudessem interferir na tomada de decisões da professora e sobre os quais poderia não ter poder para modificar. O modelo de estruturação do meio de Margolinas, como forma de compreender o comportamento do professor nos diferentes níveis de atividade, com suas concepções e interações. O modelo de fatores de decisão de Bessot et al. contribuiu para identificar no processo cognitivo e decisório das práticas docentes, aspectos que escapam as ações docentes como manter o controle rotineiro e bem delimitado de uma turma. As técnicas da etnografia combinadas com as gravações de áudio e vídeo, anotações em diário de bordo permitiram posteriormente descrever os dados, identificar e analisar elementos que por ora no acompanhamento da rotina de trabalho poderiam passar desapercebido como a forma que eram adequadas as situações frente a imprevisibilidade. Ademais, no que se refere aos resultados encontrados, notamos que um mesmo fator, a depender da posição que é ocupada pelo professor em seus níveis de atividade, pode não ter o mesmo efeito em suas decisões/ações. Ao planejar, com a necessidade de cumprir algumas exigências, a professora pode especificar com uma riqueza de detalhes a forma como compreende que poderá levar o seu aluno a aprender, preconizando teorias que contemplem aspectos da construção do conhecimento e que se apresentam como orientações ao professor por outras instâncias. Todavia, em seu trabalho cotidiano diante de comportamentos recorrentes dos alunos, nem sempre o que se observa é o que por ora foi redigido em consonância ao que estava em seu programa curricular, sendo notória a necessidade de suprimir alguns conteúdos em busca da adequação e cumprimento de seu tempo didático. |
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ELAS, NÓS, EU (ENTRE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA): episódios de uma formação. |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
25/02/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Susilene Garcia da Silva Oliveira
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Banca |
- Cintia Melo dos Santos
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Iranete Maria da Silva Lima
- Marilena Bittar
- Paula Moreira Baltar Bellemain
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Nesta pesquisa busco investigar um grupo de professoras dos anos iniciais que ensinam matemática em escolas públicas da cidade de Aquidauana MS. O objetivo é descrever e discutir os encontros que aconteceram entre os anos de 2015 a 2018. Diante do que foi sendo produzido a partir das narrações dos episódios desses encontros optei pela teoria antropológica do didático (TAD) e alguns de seus pressupostos, dentre eles os níveis de co-determinação e a topogênese. As histórias das professoras entrelaçada a de muitos outros sujeitos constituíram essa tese. Buscamos responder algumas questões: Como as instituições influenciam a permanência ou não em grupos de formação? Quais as condições e restrições que podem ser identificadas e analisadas, relativas a essa permanência? Encontramos na TAD uma teoria embasada em noções e elementos que conseguem abranger diversos fenômenos que acontecem no processo de composição e manutenção de um grupo de formação. Além disso, conseguimos revelar como os níveis de codeterminação didática influenciam diversas ações desses professores e contribui de forma expressiva para a pesquisa. No campo da Didática da Matemática, oferecemos um resultado de estudo que possibilita diversas novas investigações a partir do que está descrito e discutido sobre as instituições, relações pessoais, assujeitamentos, relações institucionais. Mas essa pesquisa relata principalmente o contexto das professoras que ensinam matemática suas aflições e conquistas durante esse processo contínuo que é o ensinar e aprender. |
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PROCESSOS DE EXCLUSÃO PELA MATEMÁTICA: enunciados de alunos e alunas do Ensino Médio Integrado e do Ensino Superior |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
23/02/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antônio Fernandes Júnior
- Filipe Santos Fernandes
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcio Antonio da Silva
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
- Thiago Donda Rodrigues
- Victor Augusto Giraldo
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Resumo |
Esta tese de Doutorado foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e teve por objetivo estudar os processos de exclusão pela matemática, descrevendo como os alunos e alunas se constituem enquanto sujeitos excluídos pelo currículo de matemática. Para isso, foram realizadas entrevistas narrativas com alunas e alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Urutaí, que cursavam a dependência na disciplina de matemática, em cursos do Ensino Médio Integrado (EMI), e evadidos do curso de Licenciatura em Matemática. O corpus especializado de pesquisa é formado por textualizações, produzidas a partir das referidas entrevistas, sendo 4 do EMI e 10 do Ensino Superior. A análise do corpus foi realizada por intermédio da Análise do Discurso, na perspectiva foucaultiana, destacando enunciados sobre o que foi dito pelos alunos e alunas, com a finalidade de entender como elas e eles se constituem enquanto sujeito-aluno, em relação à posição de sujeito que sofreu processos de exclusão pela matemática. A partir das análises, três enunciados foram construídos: “Se eu tivesse me esforçado mais, eu conseguiria”, relacionado a discursos neoliberais e religiosos, em que o sujeito-aluno se coloca na posição de responsável, culpado por seu próprio processo de exclusão pela matemática; “As mulheres têm que cuidar dos outros, antes de cuidarem de si mesmas’, ligado aos discursos patriarcais, religiosos e feministas, em que a sujeita-aluna se coloca na posição de cuidadora, o que colabora para a evasão no curso de Licenciatura em Matemática; e “Não era a matemática que eu esperava”, conectado com discursos científicos e pedagógicos-educacionais, em que o sujeito-aluno se coloca na posição de culpabilizar a matemática eurocentrada como a responsável pelo seu processo de exclusão. Após as análises, foi possível descrever como os alunos e alunas, participantes da pesquisa, se constituem como aluno-sujeito excluídos pelo currículo de matemática. A pesquisa também contribuiu para a construção de um diagnóstico do presente, relativo aos processos de exclusão pela matemática, em cursos de um Instituto Federal, localizado no interior do Brasil, ao mostrar como discursos neoliberais, religiosos, patriarcais, feministas, científicos e pedagógicos-educacionais operam por intermédio da matemática, provocando exclusões. |
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Elaboração de um modelo epistemológico de referência e de uma proposta de ensino para os inteiros relativos influenciado por um grupo de estudos com professores. |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
22/02/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Cintia Melo dos Santos
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Marcus Bessa de Menezes
- Marilena Bittar
- Paula Moreira Baltar Bellemain
- Rute Elizabete de Souza Rosa Borba
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Resumo |
Esta pesquisa respondeu a seguinte questão geratriz: Que proposta de ensino para Z é possível construir por meio da interação com um grupo de estudos de professores na perspectiva do PQM? Para tanto, construímos um Modelo Epistemológico de Referência que nos permitiu analisar o Modelo Dominante do conteúdo em questão. O referencial teórico mobilizado foi a Teoria Antropológica do Didático mais especificamente aspectos do Paradigma Questionamento do Mundo. Também mobilizamos condições e restrições identificadas a partir das conclusões da formação continuada com o grupo de professores dos laboratórios de matemática da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande/MS, desenvolvida com princípios do Paradigma Questionamento do Mundo. Essas conclusões também nos permitiram complementar o Modelo Epistemológico de Referência. Esse trabalho se fundamentou também em estudos sobre o Percurso de Estudo e Pesquisa analisados por meio das dialéticas Questão/Resposta, Mídia/Meio e Coletivo/Individual. Dessa forma, coerentemente, apresentamos o texto da tese em formato de mapa de questões e respostas em que duas respostas corações são apresentadas, sendo uma resposta referente ao grupo de estudos e outra à tese. As análises realizadas evidenciaram, entre outros aspectos, um ensino pautado em modelos concretos, cujo bloco tecnológico-teórico é dado por criações didáticas. Nesse sentido, as atividades da proposta alternativa se basearam em um ensino dado pela entrada dos inteiros relativos via estudos da álgebra escolar, combinados com os modelos concretos, particularmente, nas propriedades que justificam as técnicas para esses números, bem como na mobilização de diversos contextos para que esses números sejam compreendidos além da ideia de medida. |
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UM PROCESSO DE PESQUISA-FORMAÇÃO: DIÁLOGOS SOBRE CURRÍCULO ESCOLAR, TECNOLOGIAS DIGITAIS E CONHECIMENTOS DE PROFESSORAS |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
01/09/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Andriceli Richit
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Frederico Fonseca Fernandes
- Luzia Aparecida de Souza
- SÉRGIO FREITAS DE CARVALHO
- Suely Scherer
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Resumo |
Esta pesquisa foi desenvolvida com objetivo de analisar o processo de (re)construção de conhecimentos de professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental e possíveis relações com um processo de formação continuada em serviço com/para a integração de tecnologias digitais ao currículo. A tese de doutorado se inseriu em uma pesquisa financiada pela Fundect/CAPES que objetivou investigar a integração de Tecnologias Digitais ao Currículo dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Os dados para esta tese, uma pesquisa-formação, foram produzidos durante dois anos (2017 e 2018), em parceria com cinco professoras em uma escola pública de Campo Grande. Dentre as ações desenvolvidas na escola, houve encontros quinzenais de planejamento com cada professora; observação de aulas; reuniões coletivas para reflexões e avaliação das ações na escola; oficinas, quando solicitado pelas professoras. Essas ações foram gravadas em áudio e foi elaborado um diário da pesquisadora para orientar a escrita de narrativas para a apresentação e análise de dados produzidos na pesquisa. Nesta tese apresentamos narrativas-diário e narrativas-análise sobre ações e diálogos em encontros de formação-planejamento com duas professoras do grupo, realizados em dois semestres letivos. As narrativas-análise se orientaram pelo pensamento complexo a partir de estudos de Morin e por estudos sobre a formação de professores para a integração de tecnologias digitais ao currículo escolar segundo Sánchez, Almeida e Valente. Ao discutir o conhecimento de professores para esta integração, a análise foi orientada por estudos de Mishra e Koehler. A partir das análises realizadas, consideramos que nesse processo de pesquisa-formação, a partir da parceria de pesquisadores e professoras, o processo de (re)construção de conhecimentos de cada professora foi contínuo, (re)construído a partir de diálogos sobre aulas, escola, alunos, movimentos que impulsionaram as professoras em cada encontro. Os conhecimentos das professoras para integração de tecnologias digitais foram sendo (re)construídos, se modificando a partir de diálogos, vivências, experiências e reflexões nos encontros de formação-planejamento. Cada encontro partiu do que pulsava no momento, envolvendo diálogos sobre como ensinar e aprender conteúdos previstos em Orientações Curriculares e sobre planejamentos e avaliações de ações com tecnologias digitais desenvolvidas em sala de aula. Nos diálogos e nas ações vivenciadas em sala de aula, cada professora, a seu modo, foi (re)construindo Conhecimentos Tecnológicos Pedagógicos de Conteúdos (CTPC), se auto-eco-organizando nas relações com seus alunos, escola, formação, produzindo diferentes currículos na escola e integrando tecnologias digitais. São conhecimentos em processo de construção, sendo transformados continuamente, em movimentos de “estar sendo” a cada momento construídos, não estáticos, prontos e acabados, um movimento de “CTPC sendo” construídos. Conhecimentos que afetam e são afetados pelo movimento complexo e diário da vida de cada professora, que transbordaram as intersecções propostas por Mishra e Koehler, pois envolvem diferentes emoções e subjetividades.
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Engenharia Didática em um processo de formação continuada: um estudo de conhecimentos de uma professora de matemática |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
01/09/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- RENAN GUSTAVO ARAUJO DE LIMA
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Banca |
- Clélia Maria Ignatius Nogueira
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Marilena Bittar
- Paula Moreira Baltar Bellemain
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
- Veridiana Rezende
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Resumo |
A presente investigação tem como objetivo geral analisar conhecimentos de uma professora de Matemática que participa de um processo de formação continuada pautado nas etapas da Engenharia Didática. Para isso, tomamos como base pesquisas que versam sobre o processo de formação continuada, que apresentam críticas nas ações que não levam em consideração a realidade do professor e a ausência do mesmo durante o processo de concepção da formação, para a proposição de um processo formativo que buscasse superar possíveis dificuldades. Como aporte teórico da pesquisa utilizamos a Teoria dos Campos Conceituais proposta por Vergnaud, que fornece um quadro teórico acerca do desenvolvimento cognitivo do sujeito diante das situações propostas, em especial as ideias de conhecimentos operatórios e predicativos do sujeito e conhecimentos em ação. Além disso, pautamo-nos na Engenharia Didática que utilizamos como aporte no desenvolvimento dos momentos da formação proposta, a partir das fases que a compõe. Nesse sentido, propusemos um curso de extensão para os professores de Matemática do município de Coxim – MS, com o intuito de realizar um processo formativo que estivesse pautado nas fases que compõem a metodologia de pesquisa da Engenharia Didática. O curso de extensão, que teve a participação de uma professora de Matemática que lecionava em turmas do 6º ao 9º, foi desenvolvido em 14 encontros, com periodicidade semanal, no 2º semestre de 2018. Considerando as necessidades e interesse da docente, foram trabalhados os temas de frações, números decimais, sistemas de equações do 1º grau e relações métricas na circunferência. Para cada tema percorremos os momentos que constituem a Engenharia Didática, realizando o estudo preliminar do tema, elaboração e análise a priori da sequência didática, a experimentação e a análise a posteriori e a validação da sequência. Realizamos essa organização pois acreditamos que durante os encontros seria possível perpassar por situações que contribuíssem para a formação da professora, tanto em aspectos matemáticos, quanto didáticos. Os dados analisados na pesquisa foram oriundos das gravações de áudio e o diário de bordo dos encontros, além dos planejamentos da professora. Em nossas análises evidenciamos que a professora manifestava, com frequência, a forma operatória do conhecimento, com a mobilização de procedimentos e algoritmos de resolução diante das situações propostas. Entretanto, ao tentar justificar essas estratégias, ela tinha dificuldade em relacionar propriedades, relações e justificativas envoltas na situação, componentes da forma predicativa do conhecimento. Nesse sentido, durante os encontros houve situações que desestabilizaram os conhecimentos matemáticos docente, levando-a a momentos de reflexão, possibilitando a construção de conhecimentos. Em relação aos conhecimentos didáticos, verificamos que a docente mobilizava alguns elementos relacionados à ênfase de situações que privilegiavam o uso de técnicas de resolução, além de acreditar que seus alunos necessitavam de sua ajuda para a resolução das atividades, de modo que modelamos esses conhecimentos como conhecimentos em ação didáticos. No decorrer do processo formativo, a professora se deparou com situações, como a análise a posteriori das atividades, que a levaram a repensar suas escolhas, apresentando vestígios de novos conhecimentos didáticos. Por fim, destacamos o uso da Engenharia Didática no processo de formação continuada de professores, apresentando alguns limites do contexto profissional que dificultam o trabalho, como a necessidade de seguir o cronograma e calendário escolar, e potencialidades, das quais destacamos a utilização de elementos da Engenharia Didática durante o trabalho do professor, como os preceitos da análise a priori e posteriori |
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CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/04/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Maria Célia Leme da Slva
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
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METANÁLISE DAS PESQUISAS BRASILEIRAS DESENVOLVIDAS NA PERSPECTIVA GALPERIANA EM CONTEXTO DE FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA (2003-2018) |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
18/02/2021 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Edinalva da Cruz Teixeira Sakai
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Banca |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- João Coelho Neto
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Maria Lucia Panossian
- Marta Sueli de Faria Sforni
- Patricia Sandalo Pereira
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Resumo |
A presente pesquisa configura-se em uma tese de doutorado desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vinculada ao Grupo de Pesquisa Formação e Educação Matemática – FORMEM. Pautamos nas bases teóricas da Teoria Histórico-Cultural, com foco nos pressupostos teóricos de Galperin. Tem como objetivo geral investigar, nas teses e dissertações desenvolvidas em contextos de formação inicial de professores de matemática, no período de 2003 a 2018, os elementos que evidenciam a organização do processo de ensino na perspectiva galperiana. Partimos da hipótese que a perspectiva galperiana em contexto de formação inicial de professores de Matemática oferece elementos contributivos para organização do processo de ensino. Dessa forma, desenvolvemos um estudo metanalítico norteado pela seguinte questão: Como as teses e as dissertações desenvolvidas em contextos de formação inicial de professores de matemática enunciam os elementos da organização do processo de ensino na perspectiva galperiana? Assim, com base no levantamento bibliográfico das pesquisas produzidas na perspectiva galperiana, mapeamos 78 pesquisas. Esse mapeamento identificou 22 pesquisas desenvolvidas em contextos de formação de professores, sendo que destas apenas cinco (5) inserem-se nos cursos de Licenciatura em Matemática, compondo assim, o corpus de análise da nossa pesquisa. As pesquisas utilizaram os pressupostos teóricos galperianos voltados para a assimilação dos conceitos, relativos aos conteúdos matemáticos que foram privilegiados nas propostas de intervenção pedagógica. As sínteses revelaram que a forma como as pesquisas analisadas enunciam o desenvolvimento da perspectiva galperiana em suas propostas apontam elementos que constituem as etapas de organização do processo de ensino concebidas em consonância com os Princípios Didáticos propostos por Galperin, possibilitando uma nova síntese, cujo teor evidencia que os elementos: a definição dos objetivos; o diagnóstico do grau de desenvolvimento da habilidade a ser formada; a estruturação dos conteúdos; a organização do processo de aprendizagem, segundo as etapas de assimilação de Galperin e a escolha das tarefas para formação da habilidade e de controle contribuem para organização do processo de ensino em contexto de formação inicial de professores de Matemática. |
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AS POTENCIALIDADES DA ESPIRAL FORMATIVA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA: um processo reflexivo e colaborativo no movimento de pesquisar e formar |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
15/12/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina
- João Coelho Neto
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Patricia Sandalo Pereira
- Simone Luccas
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Resumo |
Esta pesquisa foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, no Instituto de Matemática (INMA) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), vinculada ao grupo de pesquisa Formação e Educação Matemática (FORMEM/CNPq). Esta investigação, teve, como objeto de estudo, a formação de professores de Matemática, tanto inicial como continuada, com base teórica no materialismo histórico-dialético, em uma pesquisa colaborativa, na qual se buscou compreender as potencialidades da espiral formativa na formação inicial e continuada de professores de Matemática como processo reflexivo e colaborativo no movimento de pesquisar e formar. Nesse contexto, tem-se, como questão central: Como a espiral formativa potencializa a compreensão do movimento de pesquisar e formar durante a formação inicial e continuada de professores de Matemática? Como referencial metodológico, utilizou-se a espiral formativa e seus procedimentos para a produção dos dados: planejamento, desenvolvimento da aula, entrevista, sessão reflexiva, novo planejamento, novo desenvolvimento da aula, nova entrevista, nova sessão reflexiva e entrevista final. A pesquisa foi desenvolvida em uma turma da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado III no curso de licenciatura em Matemática da UFMS, campus Campo Grande, em conjunto com doze alunos, o pesquisador, a professora orientadora e dois professores da rede estadual de ensino do município de Campo Grande/MS. Os dados foram analisados a partir de reuniões videogravadas e de entrevistas coletivas. Durante a análise dos dados, emergiram as seguintes categorias: necessidade e causalidade; planejamento e as subcategorias participativo e dialógico colaborativo; reflexão e as subcategorias técnica, prática e crítica; e possibilidades de transformação. A partir dessas categorias, compreendeu-se que a espiral formativa potencializa a reflexão crítica na formação inicial e continuada de professores de Matemática mobilizando conhecimentos e práticas docentes, que favorecem as possibilidades de transformação nas estratégias, na metodologia de ensino, nos planejamentos, na participação dos alunos durante as aulas e no processo de ensino aprendizagem. Conclui-se que, na formação inicial e continuada, a espiral formativa é um caminho a ser seguido pelas escolas em conjunto com a universidade, pois, como agências formadoras, devem desenvolver, no cotidiano escolar, esse processo formativo, que possibilita ao docente compreender o seu papel, desenvolvendo, a partir das necessidades dos alunos e da comunidade, uma transformação de si e das suas realidades. Portanto, a espiral formativa é um novo caminho teórico e metodológico, que, pelo trabalho colaborativo em um movimento reflexivo, possibilita o desenvolvimento da formação de professores de Matemática.
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INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS AO CURRÍCULO DE TURMAS DO ENSINO MÉDIO: Iniciando Movimentos em uma Escola e sua Comunidade |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
25/11/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adamo Duarte de Oliveira
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Marilena Bittar
- Nielce Meneguelo Lobo da Costa
- Suely Scherer
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Resumo |
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DO CORPO ESGOTADO À CRIAÇÃO DE CURRÍCULOS-OUTROS: uma ocupação secundarista possível |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
01/10/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Carlos Rodrigues de Amorim
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcio Antonio da Silva
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
- Roger Miarka
- Silvio Donizetti De Oliveira Gallo
- Sônia Maria Clareto
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo tornar sensível outras construções curriculares a
partir de experiências vividas nas ocupações de escolas paulistas ocorridas em 2015
e 2016. Por meio de uma cartografia, encontros entre a pesquisadora e
secundaristas são traçados em articulação com conceitos, principalmente, de
Deleuze e Guattari. As secundaristas que se apresentam como personagens desta
tese demonstram um processo de esgotamento com relação a uma maquinaria
escolar. Corpos já cansados de um currículo em funcionamento chegam ao
esgotamento, no sentido deleuziano, com o anúncio de uma proposta de
reorganização da rede estadual de São Paulo. E, a partir desse gatilho, uma tese se
desenvolve questionando: o que pode um corpo esgotado na criação de currículosoutros? A escrita cartográfica em fragmentos, necessariamente, assume um tom
político e transita entre agenciamentos molares e moleculares nas
criações/construções curriculares, rompendo com a busca de identidades de uma
área de Educação Matemática e se abrindo para currículos outros que fogem a
qualquer área disciplinar. Nesses movimentos, nota-se que corpos esgotados
reverberam processos criativos, em que currículos efêmeros são colocados para
dançar, possibilitando a eternização em bloco de sensações.
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A NOOSFERA, UM LUGAR DE TENSÃO PARA O CURRÍCULO. Estudo de um sistema de avaliação de livros didáticos sobre o estudo do campo aditivo nos anos iniciais |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
28/09/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Danielly Regina Kaspary dos Anjos
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Banca |
- Annie Bessot
- Berta Barquero Farras
- Floriane Wosniak
- Hamid Chaachoua
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luiz Marcio Santos Farias
- Marianna Bosch Casabò
- Marilena Bittar
- Paula Moreira Baltar Bellemain
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
xxx |
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EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA DIRECIONANDO CURRÍCULOS: constituição de sujeitos e de uma tecnologia de governo |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
25/08/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Júlio César Gomes de Oliveira
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Banca |
- Ana Carolina Faustino
- Claudia Glavam Duarte
- Lisete Regina Bampi
- Luzia Aparecida de Souza
- Marcio Antonio da Silva
- Thiago Donda Rodrigues
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
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POR UMA ESCRITA-FOTO-EXPERIMENTAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES (ou: UMA TESE-ÁLBUM COM ATIVIDADES BASEADAS EM CATEGORIAS DO COTIDIANO EM GRUPOS DE TRABALHO) |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
01/07/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Carla Regina Mariano da Silva
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Patrícia Rosana Linardi
- Roger Miarka
- Sônia Maria Clareto
- Thiago Pedro Pinto
- Viviane Cristina Almada de Oliveira
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Resumo |
Neste trabalho, uma tese-álbum, nos inventamos em movimentos de escrita-foto-experimentações, em uma tentativa de produções outras em uma Educação Matemática, em espaços de Formação de Professores de Matemática. Nossas travessias foram produzidas em ensaios: “Matemáticas nas vidas de um professor”, “Histórias formações”, “Iguana”, “Os inteiros, a loteria e a lanchonete”, apenas para falar de algumas. Podem ser doze no total. Podem ser 14, 16, ..., 13 ou quantas forem possíveis. Nossos processos, movimentos, tentativas, travessias, e se quiserem, nosso (um) objetivo foi o de produzir escrita-foto-experimentações com discussões, problematizações, produções com atividades baseadas em categorias do cotidiano em grupos de trabalho. Não se trata de investigar os grupos de trabalho ou de se colocar fora desse processo e constituir um possível objeto de pesquisa. Trata-se de um movimento de inventar mundos, inventando-se neles: pôr em marcha um processo de produção de significados. Trata-se de uma sobrevivência, invenção, frente (e com) demandas que atravessaram um processo de doutoramento. Uma demanda de nossas escrita-foto-experimentações foram os grupos de trabalho caracterizados como espaços formações. Além dos grupos de trabalho em Bagé-RS, Campo Grande-MS, São João del-Rei-MG e Sinop-MT, constituíram-se como grupos de trabalho reuniões do projeto de pesquisa, encontros com professores em Manchester (UK) e a banca de qualificação do doutorado. A fotografia, cotidiana a mim, engendrou uma demanda de produção com uma marca estética e política desta tese-álbum. O Modelo dos Campos Semânticos foi usado como uma possibilidade para nossos movimentos, tentativas. As noções de conhecimento, significado, legitimidades, leitura plausível, estranhamento e descentramento foram postas em movimento, mesmo que muitas vezes não explicitadas no processo. E nessa composição de vidas, de escrita-foto-experimentações delineamos argumentos na direção de que um processo de formação de
professores que inclua as noções de estranhamento e descentramento, no qual se estabelece uma dinâmica de modos de produção de significados, que se preocupa com a ampliação do repertório dos professores, e não com o engessamento dessas produções de significado, se constituindo assim em um projeto possível. E que uma escrita-foto-experimentação que apresenta rastros, intensidades e outras características se apresenta como um esboço de uma estética e uma política de pesquisa para educações matemáticas outras.
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AS MANIFESTAÇÕES DE COLETIVIDADE NO PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
30/03/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes
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Orientando(s) |
- Susimeire Vivien Rosotti de Andrade
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Fabiana Fiorezi de Marco
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- João Coelho Neto
- Patricia Sandalo Pereira
- Wellington Lima Cedro
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Resumo |
Esta Tese tem como objeto de estudo a inter-relação entre a Atividade de Ensino e a formação
continuada de professores de matemática, que e se constitui a partir dos processos de
investigação de natureza teórico-bibliográfica e de campo, sendo pesquisa educacional cuja
orientação teórico-metodológica parte da Perspectiva Histórico-Cultural em consonância com
o Materialismo Histórico-Dialético. Assim, investiga as inter-relações entre a Atividade de
Ensino e a formação continuada, considerando uma auto-organização do espaço social para
a formação continuada de professores de matemática da rede Estadual de Ensino na região
de Foz do Iguaçu/PR, no período de novembro de 2018 a outubro de 2019, objetivando a
coletividade. Explicita a educação e o trabalho como atividades, portanto, específicas do ser
humano visando o seu processo de formação e desenvolvimento humano para transformação
social sendo indissociável da unidade indivíduo-sociedade. Esta Tese deu destaque à
Atividade de Estudo, que marca a entrada do ser humano na escola e a desenvolvida na sua
vida adulta - o trabalho – mais especificamente à Atividade de Ensino que é o trabalho do
professor e a unidade destas preconiza a constituição da Atividade Pedagógica, cuja criação
visa à educação escolar. Analisa que no modo de produção capitalista, a organização social
do trabalho visa o trabalho abstrato como categoria econômica e traz implicações no processo
de humanização. A manutenção do sistema capitalista levou a uma nova ordem
socioeconômica, o neoliberalismo, em que sua agenda concebe a educação escolar como
serviço, portanto, diferente da orientação teórico-metodológica desta Tese, que a compreende
como um direito social, subjetivo e universal, cujo princípio é o processo de formação e
desenvolvimento humano para a transformação social. Analisa aspectos históricos das
políticas educacionais no Brasil, desvelando indícios de adesão aos preceitos dos
responsáveis em estabelecer uma agenda neoliberal sob orientação de organismos ou
agências internacionais multilaterais dos tipos monetário, comercial, financeiro e creditício
para educação escolar e as suas implicações na Atividade de Ensino, com destaque à
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE) que indica a
qualidade da educação dos países membros ou parceiros, como o Brasil. Explicita indícios do
avanço das reformas empresariais da educação no Brasil, que são compromissados com
agenda neoliberal, sendo que os preceitos para as políticas educacionais partem da lógica
formal como fundamento do método metafísico de pensamento acarretando um retrocesso no
processo de formação de professores. A pesquisa demonstra, manifestações de coletividade
na auto-organização do espaço social, cuja ações formativas inter-relacionam os estudos do
conceito de ser humano, trabalho humano e desenvolvimento humano que favorece a função
educativa, dá o verdadeiro significado de coletividade, assim, os professores evidenciam nos
diálogos a solidariedade entre os membros, o compromisso com o coletivo e corrobora para
um reflexo consciente do trabalho docente. Na auto-organização visando coletividade de
professores oportunizou a retomada da categoria trabalho, cujo princípio orientador favorece
a resistência, isto é, um caminho para avançar contra a agenda neoliberal da educação, é
essencial uma intencionalidade na inter-relação os estudos do conceito de ser humano,
trabalho humano e desenvolvimento humano.
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A noosfera, um lugar de tensão para o currículo. Estudo de um sistema de avaliação de livros didáticos sobre o estudo do campo aditivo nos anos iniciais |
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Curso |
Doutorado em Educação Matemática |
Tipo |
Tese |
Data |
18/03/2020 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Annie Bessot
- Berta Barquero Farras
- Floriane Wosniak
- Hamid Chaachoua
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Luiz Marcio Santos Farias
- Marianna Bosch Casabò
- Marilena Bittar
- Paula Moreira Baltar Bellemain
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
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