Mestrado em Educação

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Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
Violência no cotidiano escolar: a visão de professores que atuam no ensino fundamental de escolas públicas do município de Corumbá-MS.
Curso Mestrado em Educação
Tipo Dissertação
Data 13/09/2011
Área EDUCAÇÃO
Orientador(es)
  • Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Polyana Andreza da Silva Costa
    Banca
    • Anamaria Santana da Silva
    • Dimair de Souza Franca
    • Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
    • Nadir Zago
    Resumo A violência escolar tem despertado interesse de pais, educadores e vários segmentos da sociedade civil. É um fato preocupante porque afeta, além do processo de ensino-aprendizagem, as relações interpessoais entre alunos e professores. A necessidade de refletir sobre essa questão inspirou a realização desta pesquisa que teve como objetivo saber o que os professores pensam sobre violência escolar, suas causas, manifestações, conseqüências e formas de enfrentamento. Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza qualitativa, realizada em Corumbá-MS, por meio de entrevistas semi-estruturadas com professores do Ensino Fundamental. Na análise dos dados utilizamos as concepções de Bernard Charlot, Éric Debarbieux, Wanderley Codo e outros autores. Constatamos que na visão dos docentes a violência escolar vai além das agressões físicas e verbais, abrangendo a falta de respeito e todo ato que prejudique outrem. As manifestações de violência mais citadas foram as agressões físicas e verbais entre os alunos; as verbais contra os professores e as incivilidades. As principais causas do aumento dessa violência, segundo os professores, são: a desestruturação familiar, a falta de limites, a influência do contexto social e uma visão equivocada do ECA. As conseqüências da violência escolar para os professores são: profissionalmente, o trabalho pedagógico dificultado e a perturbação do clima escolar; e pessoalmente, sentimentos de tristeza, frustração e impotência; dores de cabeça, cansaço físico, tensão muscular, estresse e nervosismo. Apesar da maioria dos professores apresentarem esses sintomas, 80% dos entrevistados desejam continuar no magistério porque amam a profissão escolhida. As estratégias utilizadas pelos docentes para enfrentar a violência no cotidiano escolar são: conversas com os alunos, envio dos estudantes à coordenação pedagógica e solicitação do comparecimento dos pais à escola, porém, eles sugeriram diversas alternativas para o enfrentamento do problema. Conclui-se ser necessário o desenvolvimento de políticas públicas e de outras estratégias de prevenção e redução da violência nas escolas que favoreçam o clima escolar e as relações sociais, a fim de que a escola cumpra sua função e seja o que ela deve ser: lócus de aprendizagem, de socialização e de produção do conhecimento.
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      O BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA E A RELAÇÃO DO INDIVÍDUO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO MUNDO DO TRABALHO
      Curso Mestrado em Educação
      Tipo Dissertação
      Data 08/09/2011
      Área EDUCAÇÃO
      Orientador(es)
      • Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Flávia Pedrosa de Camargo
        Banca
        • Anamaria Santana da Silva
        • Hajime Takeuchi Nozaki
        • Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
        • Silvia Marcia Ferreira Meletti
        Resumo O presente trabalho teve como objetivo entender os possíveis impactos do recebimento do
        Benefício de Prestação Continuada (BPC) na Educação Profissional de indivíduos com
        diagnóstico de deficiência intelectual. O interesse por esta relação justifica-se pelo fato de que
        atualmente uma parcela considerável de alunos com deficiências que freqüentam a Educação
        Profissional nas escolas especiais recebe este recurso. O Benefício de Prestação Continuada
        consiste no pagamento de um salário mínimo direcionado aos indivíduos com deficiência e ao
        idoso acima de sessenta e cinco anos que comprovem não possuir meios de prover o próprio
        sustento ou tê-lo provido por sua família. Através do materialismo histórico dialético buscouse
        delinear as nuances do sistema capitalista e perceber suas influências nas políticas públicas
        voltadas à Assistência Social, sobretudo, o Benefício de Prestação Continuada. Para tanto,
        foram realizadas entrevistas com oito sujeitos com deficiência intelectual que frequentam a
        sala de Qualificação Profissional de uma instituição particular de caráter assistencial no
        município de Corumbá/MS e com suas respectivas responsáveis. A análise das entrevistas
        demonstrou que a consolidação de uma sociedade pautada no modo de produção capitalista
        influencia de forma fundamental a vida de indivíduos com deficiência intelectual em idade
        laboral, no entanto o recebimento do benefício não configura a principal causa da não
        inserção do sujeito com deficiência intelectual no mundo do trabalho, considerando as
        privações vivenciadas por esses indivíduos desde a infância ao frequentarem um espaço
        considerado segregado. Apesar da freqüência na instituição especializada, a falta de
        escolarização (alfabetização) surgiu como um dos principais fatores para a não inserção dessa
        população no mundo do trabalho, além da pouca socialização desses sujeitos que, convivem
        com a deficiência desde muito cedo. Verificou-se, ainda, que o benefício auxilia a
        sobrevivência das famílias desses indivíduos, porém não promove a emancipação dos
        sujeitos, conforme prevê seus objetivos.
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          O Enfrentamento sexual na escola. Seus sentidos e significados para os educadores.
          Curso Mestrado em Educação
          Tipo Dissertação
          Data 10/06/2011
          Área EDUCAÇÃO
          Orientador(es)
          • Maria de Lourdes Jeffery Contini
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Fernanda Pimentel Faria de Miranda
            Banca
            • Anamaria Santana da Silva
            • Edelir Salomao Garcia
            • Maria de Lourdes Jeffery Contini
            • Wanda Maria Junqueira de Aguiar
            Resumo A violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema social que se repercute em
            todo o globo. No Brasil, a construção de uma história nacional marcada pela grande
            desigualdade sócio-econômica da população agrava ainda mais essa situação. A ação de
            enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes requer que ações públicas e
            não públicas sejam operacionalizadas em conjunto. Este trabalho buscou explicitar os sentidos
            e significados atribuídos à violência sexual contra crianças e adolescentes e às ações de
            enfrentamento realizadas no âmbito da escola. O modo de apropriação do Estatuto da Criança
            e do Adolescente compôs, também, parte dos elementos de análise. Para tanto, foram
            realizadas entrevistas do tipo recorrente as quais foram analisadas em seu conteúdo a partir
            dos pressupostos teóricos da psicologia sócio-histórica. A análise das entrevistas evidenciou
            uma complexa trama de significados e sentidos contraditórios sobre a ação de enfretamento à
            violência sexual. Embora não possuam nenhuma formação específica sobre o enfrentamento a
            violência sexual, os professores têm realizado este enfrentamento no âmbito escolar. Os
            estudos de Vigotski permitiram compreender os sentidos que os professores vêm construindo
            acerca da ação de enfrentamento à violência sexual contra a criança e o adolescente, além de
            explicitar os movimentos sociais e subjetivos implicados nessa problemática. Tendo em vista,
            o modo pelo qual a Educação se vincula com as atuais políticas de atendimento à infância e a
            adolescência e posicionam a escola na ponta inicial da rede de proteção à infância, ganha
            destaque o papel social do professor como um dos agentes que integram essa rede de proteção
            atribuindo grande importância a ação desse profissional na atividade coletiva de
            enfrentamento à violência sexual.
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              A educação e o processo da intersetorialidade: um estudo do atendimento destinado aos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas de liberdade assistida em Campo Grande-MS.
              Curso Mestrado em Educação
              Tipo Dissertação
              Data 05/05/2011
              Área EDUCAÇÃO
              Orientador(es)
              • Hajime Takeuchi Nozaki
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Patricia Borges Tenório Noleto
                Banca
                • Anamaria Santana da Silva
                • Edelir Salomao Garcia
                • Gaudêncio Frigotto
                • Hajime Takeuchi Nozaki
                Resumo
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                  RESILIÊNCIA E MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: RESILIÊNCIA E O ATO INFRACIONAL COMO SÍNTESE DIALÉTICA DE MÚLTIPLAS DETERMINAÇÕES.
                  Curso Mestrado em Educação
                  Tipo Dissertação
                  Data 02/05/2011
                  Área EDUCAÇÃO
                  Orientador(es)
                  • Hajime Takeuchi Nozaki
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Cláudia Elizabete da Costa Moraes Mondini
                    Banca
                    • Antonio Euzébios Filho
                    • Hajime Takeuchi Nozaki
                    • Luis Fernando Galvao
                    • Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
                    Resumo Este trabalho teve os seguintes objetivos: montar um quadro teórico sobre a resiliência e
                    analisar a materialidade do ato infracional e do atendimento aos adolescentes em conflito com
                    a lei, procurando compreender as mediações presentes entre tais aspectos. O método utilizado
                    foi o materialismo histórico e dialético, tendo como estratégia de pesquisa a revisão de
                    literatura, por meio de livros, artigos e documentos da legislação brasileira. O ato infracional é
                    o fenômeno cuja essência situa-se no modo de produção capitalista e nas suas determinações
                    históricas que conferem materialidades diferentes para adolescentes da classe dominante e da
                    classe dominada no contexto socioeducativo. Nesse âmbito, o viés repressivo ainda influencia
                    práticas e concepções e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE)
                    representa um novo paradigma, uma vez que evidencia o enfoque pedagógico das medidas
                    socioeducativas. A promoção da resiliência nesse contexto pode ocorrer se políticas públicas
                    específicas forem concretizadas juntamente com a melhoria das condições objetivas de
                    trabalho dos profissionais. Os estudos sobre a resiliência tendem a situá-la no campo da
                    metafísica e da abstração. Procurando conferir-lhe materialidade desenvolvemos uma
                    separação teórica em três tendências: abstratas e acríticas, interacionistas, e críticas e
                    materialistas históricas. Conclui-se que mais estudos embasados pela terceira classificação
                    poderão fortalecer o materialismo histórico e dialético no campo da resiliência e também o
                    conceito ao lhe atribuir concreticidade. O ato infracional não pode ser naturalizado, pois é
                    uma construção histórica e social, uma síntese dialética de múltiplas determinações.
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