O PEDAGOGO EM INSTITUIÇÕES NÃO-ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE CORUMBÁ-MS: SEUS ESPAÇOS DE TRABALHO E AS NECESSIDADES DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/10/2012 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Anamaria Santana da Silva
- Carina Elisabeth Maciel
- Ester Senna
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
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Resumo |
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INFÂNCIA, EDUCAÇÃO E CRIANÇAS ACOLHIDAS: O OLHAR DE PROFESSORAS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CORUMBÁ/MS. |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/09/2012 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Anamaria Santana da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Anamaria Santana da Silva
- Edelir Salomao Garcia
- Leny Rodrigues Martins Teixeira
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Resumo |
O presente trabalho teve como objetivo conhecer, discutir e analisar as concepções das professoras, em relação a crianças que estão em situação de Acolhimento Institucional. Os sujeitos desta pesquisa foram as professoras do ensino fundamental, das Escolas Públicas da cidade de Corumbá/MS, que atendem em sala de aula meninas e meninos com idades entre seis a doze anos, que se encontram acolhidas. Os dados foram coletados por intermédio de entrevista semi-estruturada, buscando compreender como se dá a concepção das crianças acolhidas e também quais as concepções sobre temas, como: infância, família, educação. A cidade de Corumbá/MS possui 3 casas de acolhimento, cada qual dividida por faixa de idade; escolhemos a Casa de Acolhimento, que contempla crianças com idades de 6 a 12 anos. O ECA vem assegurar que todas as crianças, sem qualquer discriminação, tenham direito à educação em escolas públicas nos níveis iniciais e fundamentais e, progressivamente, nos níveis médios de forma gratuita, sendo dever da família sua matrícula e quando não há presença familiar, o Estado se responsabiliza por essas crianças e adolescentes, tendo destinado a elas vagas em suas escolas públicas. Sendo assim, as crianças acolhidas possuem o direito à educação, adquirido legalmente, e a uma educação de qualidade. Para entender a concepção das professoras sobre essas crianças, primeiramente buscamos conhecer as concepções sobre infância, família, educação e, mais especificamente, crianças acolhidas e Casas de Acolhimento. Constatamos que as falas das professoras estão carregadas de ideias, valores, e conceitos da realidade as quais vivenciaram na sua infância, com a sua família e durante a sua escolarização. Dessa forma, não conseguem perceber as transformações sociais, econômicas, que afetaram as mudanças das relações com as crianças, suas características e necessidades; da estruturação familiar e suas responsabilidades, ou a falta de responsabilidade, e da educação com as diversas atribuições da escola e do professor. Encontramos características voltadas à valorização dos modelos tradicionais de ensino e de educação, propostas, essas, vivenciadas pelas professoras e que acreditam ter dado certo; portanto perpetuam as práticas, não compreendendo que o tempo e o espaço se modificaram, as crianças mudaram, a família mudou e para atender a essa demanda a escola e a educação precisam mudar e, para isso, começa pelas atitudes do professor. Quanto às concepções sobre as crianças acolhidas e a Casa de Acolhimento, destacaram dados preocupantes, como a completa falta de informação das professoras entrevistadas e o distanciamento entre a Casa de Acolhimento e a Escola. Dessa forma limita a forma de enxergar essas crianças e por consequência de lidar com elas, tratando-as como normais, ou iguais, não oferecem auxilio às suas necessidades e nem potencializam suas capacidades. Tanto a escola como as professoras precisam discutir as transformações sociais e as concepções de família, infância e educação, para, assim, buscarem alternativas que possam atingir todas as crianças, de forma a garantir seu direito a uma educação de qualidade, sem deixar de lado suas singularidades.
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TRAJETÓRIAS SOCIAIS DE JOVENS QUE VIVENCIARAM O PROCESSO DE DESLIGAMENTO POR MAIORIDADE EM ABRIGOS INSTITUCIONAIS |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/08/2012 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ana Carolina Pontes Costa
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Banca |
- Anamaria Santana da Silva
- Dimair de Souza Franca
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
- Roberto da Silva
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Resumo |
Com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990 as instituições de abrigamento de crianças e adolescentes tiveram que se reorganizar para um atendimento mais humanizado, garantindo e oferecendo um ambiente de respeito e dignidade, bem como promovendo condições necessárias para uma vida autônoma posteriormente ao processo de institucionalização. No que se refere ao desligamento institucional, historicamente as legislações determinaram que o adolescente ao completar a maioridade civil deveria ser desinstitucionalizado e apto a viver sem o respaldo do Estado. As histórias de vida destes adolescentes, muitas vezes, permanecem silenciadas, guardadas em seus prontuários e em suas memórias. Afinal, o que acontece com estes jovens? Como estas pessoas são reinseridas no convívio social, levando-se em conta o contexto familiar, social e econômico que antecedeu o processo de abrigamento? E aquelas que passaram vários anos institucionalizadas, o que fazem de suas vidas quando saem dos abrigos? Nesta direção, esta pesquisa teve como objetivo analisar a trajetória social de jovens que viveram em abrigos institucionais, sendo posteriormente desligados por maioridade, tendo como ênfase as condições socioeconômicas e culturais, vivenciadas por eles. A abordagem teórico-metodológica assumida nesta obra é composta por Pierre Bourdieu, Erving Goffman e Donald Woods Winnicott, buscando a contribuição de cada autor na compreensão do universo pesquisado. Assim, na apreensão das histórias de vida dos sujeitos desta pesquisa foi utilizado como procedimento metodológico a entrevista semiestruturada, que permitiu dar voz as suas histórias através dos relatos orais. Os resultados indicaram que os jovens experimentaram lacunas e fragilidades nos percursos pessoais, vivenciando as mais duras formas de injustiça social. O processo que envolve o desligamento foi vivido por eles com muita ambiguidade, pois por um lado, significou o exercício da capacidade de escolha com mais liberdade e por outro lado, o desligamento, gerou novas angustias frente a perspectiva de uma vida fora da instituição.
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CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROGRAMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/03/2012 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Andréa Duarte de Oliveira
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Banca |
- Adriana Lia Friszman de Laplane
- Hajime Takeuchi Nozaki
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
- Rosalba Maria Cardoso Garcia
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Resumo |
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OS IMPACTOS DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: ANÁLISE DOS INDICADORES EDUCACIONAIS DE MATRÍCULAS DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA. |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/03/2012 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edelir Salomao Garcia
- José Geraldo Silveira Bueno
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
- Paulo de Martino Jannuzzi
- Silvia Marcia Ferreira Meletti
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Resumo |
A partir de 2007 a educação especial oferecida pelas escolas públicas brasileiras passou a contar com o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais para que pudessem desenvolver seu Atendimento Educacional Especializado. Conforme a legislação em vigor, esse programa se responsabiliza pela provisão dos meios para que seja oferecido o Atendimento Educacional Especializado, suplementar e/ou complementar ao ensino regular/comum. Nesta pesquisa buscamos investigar os impactos da política de complementação/suplementação para a educação das pessoas com deficiência, tendo por lócus o município de Corumbá (MS). Objetivamos, através dessa pesquisa, analisar a possibilidade de efetivação da política de Atendimento Educacional Especializado sob as condições vigentes. Como objetivos específicos, pretendemos: (1) Discutir a transmutação do termo “atendimento especializado” desde sua introdução nos documentos oficiais até os dias atuais através da análise documental. (2) Compreender os aspectos operacionais que permeiam a implementação do “Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais” dentro da política de educação inclusiva por meio de revisão da literatura, recorrendo também à legislação que respalda o programa. (3) Discutir o impacto do “Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais” sobre as matrículas dos alunos com deficiência em Corumbá (MS) através da análise dos dados obtidos pelo Censo Escolar (MEC/INEP) no período de 1999 a 2010. Utilizamos como procedimento de pesquisa a revisão da literatura sobre o programa, análise documental com contribuições da análise de discurso (BAKHTIN, 1992, 1995; ORLANDI, 1995, 2005) e leitura e tratamento estatístico dos microdados relativos à educação especial, disponibilizados pelo Censo Escolar, com auxílio do software IBM SPSS Statistics. A fim de complementar as análises, são utilizadas também outras bases de dados estatísticos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e informações pertinentes do estado de Mato Grosso do Sul e do município de Corumbá. Os resultados alcançados por esta pesquisa apontam que as iniciativas propostas em lei (sejam em textos normativos ou orientadores) vêm provocando crescimento tímido no número de matrículas de alunos com deficiência na rede regular de ensino. Mudanças que, em maior ou menor grau são marcadas tanto pela democratização do acesso e direcionamento de recursos para o ensino público, quanto pela coexistência entre os interesses do setor público e os interesses das instituições privadas de caráter assistencial, que vem conseguindo obter a garantia de financiamento, a fim de disponibilizar o Atendimento Educacional Especializado em suas unidades.
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O LAZER NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/12/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Celia Maria Sampaio de Carvalho Carneiro
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Banca |
- Ana Lucia Espindola
- Anamaria Santana da Silva
- Elza Margarida de Mendonça Peixoto
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Resumo |
O presente estudo está contido na temática da política educacional e traz como eixo central os Parâmetros Curriculares Nacionais e o lazer escolar. Seu objetivo geral é analisar como o lazer foi proposto no documento introdutório dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental, e também nos Parâmetros Curriculares Nacionais para a disciplina de Educação Física. Como objetivos específicos, que indicam o caminho que iremos percorrer, estabelecemos (1) (a) descrevermos os documentos explicando como e porque foram produzidos; (b) descrever as críticas que foram feitas ao modo como foram produzidos; (c) descrever como aparece no documento a proposta de educação para/pelo lazer; (2) revisar o modo como os estudos do lazer estão abordando a relação lazer/educação/trabalho; (3) situar os PCNs como documento legal que expressa um projeto histórico, trazendo explicações que permitam compreender o projeto de educação para o adequado preenchimento das horas de lazer dos filhos da classe trabalhadora que está presente nos PCNs. Por meio da escolha e concepção do materialismo histórico-dialético como método de pesquisa buscamos superar os limites que se impuseram para a análise concreta da realidade a que nos propusemos investigar. O nosso procedimento de pesquisa consta de revisão de literatura e análise documental. Podemos concluir que os PCNs surgem como uma resposta às necessidades exigidas pelo capitalismo para a reprodução de uma sociedade globalizada, que exigia da educação a formação de um trabalhador polivalente, e também colocava sobre a escola a responsabilidade pelo lazer destinado a essa classe como forma de suprimir a falta de espaços/equipamentos públicos para a garantia desse direito. |
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O ENSINO DA DANÇA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORUMBÁ-MS: REALIDADE E CONTRADIÇÃO |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/11/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Rosana Carla Goncalves Gomes
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Lucimeire Montenegro de Freitas
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Banca |
- Anamaria Santana da Silva
- Edelir Salomao Garcia
- Lenira Peral Rengel
- Rosana Carla Goncalves Gomes
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Resumo |
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DA LUTA PELA TERRA EM CORUMBÁ-MS À FORMAÇÃO DOS PROFESSORES LEIGOS NO ASSENTAMENTO TAQUARAL |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/11/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edelir Salomao Garcia
- Hajime Takeuchi Nozaki
- Marlene Ribeiro
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
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Resumo |
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REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO NAS FALAS DAS PROFESSORAS DA PRÉ-ESCOLA E PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL QUE ATUAM NO MUNICÍPIO DE CORUMBÁ-MS |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/10/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Cláudia Maria Ribeiro
- Constantina Xavier Filha
- Elizabete Franco Cruz
- Regina Aparecida Marques de Souza
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Resumo |
Esta dissertação analisa as representações de gênero nas falas das professoras da pré-escola e do primeiro ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal de Corumbá/MS, buscando compreender as correlações entre representações de gênero e sexualidade, bem como, entender em que medida tais representações produzem práticas pedagógicas. As reflexões foram embasadas com o aporte teórico os Estudos Feministas, Estudos de Gênero e Estudos Culturais em aproximação com a perspectiva pós-estruturalista. Adotamos a pesquisa qualitativa como caminho metodológico e como técnicas a entrevista e observação para a coleta de dados. Os sujeitos dessa pesquisa foram seis professoras da pré-escola e do primeiro ano do Ensino Fundamental. A observação, com duração de uma semana, totalizando 40 horas, foi realizada em duas turmas (de pré-escola e primeiro ano do Ensino Fundamental) de uma escola de periferia do município de Corumbá/MS. A fase de observação teve como intuito delimitar o objeto de estudo e compreender as relações de gênero no espaço escolar. As entrevistas foram realizadas com seis professoras, na sala de duas delas foram realizadas as observações. No total foram entrevistadas quatro professoras que atuam na pré-escola e duas no primeiro ano do Ensino Fundamental. Na discussão dos dados trabalhamos com três categorias de análise: gênero, sexualidade e práticas pedagógicas. As representações de gênero das professoras correspondem ao modelo hegemônico de feminilidade/masculinidade, em que, meninos e meninas são caracterizados/as com base na oposição binária que reforça a diferença de gênero e (re)produz relações desiguais. Também, identificamos que, apesar, das professoras relatarem suas dificuldades com relação à curiosidade e a expressão da sexualidade das crianças/alunos e alunas, desenvolvem práticas de educação sexual assistemáticas, ora por meio de silenciamento ou de explicações/orientações individuais ou em grupo. Trata-se de um modelo de educação sexual que estabelece a heterossexualidade como norma, ou seja, como única possibilidade de vivência da sexualidade. |
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LETRAMENTO PROFISSIONAL: TRAJETÓRIA DOS QUE ENSINAM A LER E ESCREVER NOS TRÊS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/10/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Sônia Fátima Leal de Souza
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Banca |
- Ana Lucia Espindola
- Angela del Carmen Bustos Romero de Kleiman
- Hajime Takeuchi Nozaki
- Regina Aparecida Marques de Souza
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Resumo |
Esta pesquisa discute formação de professores para os primeiros anos do ensino fundamental, com o objetivo específico de identificar, discutir e problematizar contribuições do letramento profissional para a efetivação de práticas de alfabetização e de letramento nos três primeiros anos do ensino fundamental numa escola municipal de Três Lagoas (MS). A metodologia utilizada foi do tipo etnográfico, com observação de aulas, análise documental da proposta Didática da Rede Municipal de Ensino e entrevista com as professoras alfabetizadoras. Os dados foram organizados, para análise, em quatro categorias: 1) Proposta didática x sistema apostilado; 2) As práticas de alfabetização; 3) As práticas de letramento; 4) Letramento profissional. Constatou-se que os profissionais pesquisados buscam continuamente o aperfeiçoamento profissional e a qualidade do ensino, entretanto não há ênfase na formação específica em alfabetização. Verificou-se, também, que o alfabetizador apresenta confusões teóricas entre letramento e alfabetização e entre construtivismo e métodos. Esses equívocos devem ser superados por meio da contribuição da instituição para a formação do professor em seu local de trabalho, discutindo teoria e prática, ações inseparáveis no processo de ensino. |
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EDUCAÇÃO INFANTIL: DOS DIREITOS LEGAIS À PRÁTICA COTIDIANA. |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/09/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Anamaria Santana da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Arlei Guedes de Souza Arruda
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Banca |
- Ana Lucia Espindola
- Anamaria Santana da Silva
- Edelir Salomao Garcia
- Patrícia Dias Prado
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Resumo |
RESUMO
O direito das crianças à infância, cuidado/educação no Brasil é recente e encontra-se
em construção. Diante disso, o presente trabalho de mestrado em Educação da linha
de pesquisa Políticas, Práticas Institucionais e Exclusão/Inclusão Social do programa
de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul/Campus do Pantanal apresenta o resultado de uma pesquisa que procurou
investigar como estão sendo garantidos os direitos das (os) pequenas (os) no
cotidiano de um CEI. Ou seja, procurou evidenciar como a educação/cuidado estão
sendo efetivados na prática cotidiana em um Centro de Educação Infantil de 0 a 5
anos, da rede pública do município de Corumbá-MS (2010). Para isso, foram
realizados estudos teóricos sobre os temas em foco: políticas da Educação Infantil no
Brasil, Mato Grosso do Sul e em Corumbá; creche e Educação Infantil.
Posteriormente, foi realizado o trabalho empírico com observação participativa e
filmagens no cotidiano das crianças pequenas. O trabalho faz abordagem de um
estudo de caso do tipo etnográfico e insere-se no paradigma de investigação crítica.
O referido trabalho pretende contribuir para discussões de políticas públicas, no
sentido que objetiva compreender como estão sendo efetivados esses direitos em uma
instituição de Educação Infantil. Assim, o trabalho constatou que ocorreram
mudanças, transformações em relação aos direitos das crianças pequenas, na
legislação e na prática. Nas últimas três décadas, na questão dos direitos das crianças
brasileiras, ocorreram avanços e entraves. Ou seja, atualmente as (os) pequenas (os)
têm direito à educação/cuidado, têm o direito de ser criança e ter infância nas
instituições de Educação Infantil. Em relação a prática, constata-se que ocorreram
alguns avanços e outros que ainda não se efetivaram. Pode-se observar que os
avanços na legislação levantam desafios que não são concretizados de imediato, em
específico no que diz respeito à mudança de concepções, crenças e valores que não
se transformam rapidamente. Por fim, os direitos constituídos, garantidos e
efetivados não são dados, são conquistados. |
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A LEITURA DA LITERATURA INFANTIL E O LETRAMENTO LITERÁRIO: PERFIL DOCENTE NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO (REME) DO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS-MS |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/09/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Lucia Espindola
- Anamaria Santana da Silva
- Edelir Salomao Garcia
- Renata Junqueira De Souza
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Resumo |
Nesta pesquisa de Mestrado, desenvolvida na linha de pesquisa Formação de Educadores e Diversidade, centramo-nos em investigar as práticas de leitura e de letramento literário desenvolvidas por um grupo de professoras concursadas da rede pública de ensino no município de Três Lagoas-MS que trabalham com crianças de cinco anos de idade em escolas e centros de educação infantil. Para alcance dos objetivos propostos, realizamos estudo bibliográfico sobre o atendimento à criança pequena, leitura, letramento literário e formação de leitores. Para a coleta de dados, elaboramos um questionário, que foi respondido pelas professoras, com questões abordando a formação profissional, os materiais lidos por elas, as práticas de leitura em sala de aula e suas concepções acerca de literatura e literatura infantil. Durante o processo de análise dos dados, fomos elaborando o roteiro para entrevistas. Para conhecer o ambiente da leitura na escola, na última etapa da investigação percorremos as instituições de ensino, local de trabalho dos sujeitos da pesquisa. Constatamos que, apesar das muitas lacunas existentes na formação do professor que insere as crianças pequenas nas primeiras experiências com a cultura escrita no espaço escolar, a leitura acontece, mesmo timidamente, e, na maioria das vezes, a prática da leitura se dá por meio da sua escolarização. |
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Violência no cotidiano escolar: a visão de professores que atuam no ensino fundamental de escolas públicas do município de Corumbá-MS. |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/09/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Polyana Andreza da Silva Costa
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Banca |
- Anamaria Santana da Silva
- Dimair de Souza Franca
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
- Nadir Zago
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Resumo |
A violência escolar tem despertado interesse de pais, educadores e vários segmentos da sociedade civil. É um fato preocupante porque afeta, além do processo de ensino-aprendizagem, as relações interpessoais entre alunos e professores. A necessidade de refletir sobre essa questão inspirou a realização desta pesquisa que teve como objetivo saber o que os professores pensam sobre violência escolar, suas causas, manifestações, conseqüências e formas de enfrentamento. Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza qualitativa, realizada em Corumbá-MS, por meio de entrevistas semi-estruturadas com professores do Ensino Fundamental. Na análise dos dados utilizamos as concepções de Bernard Charlot, Éric Debarbieux, Wanderley Codo e outros autores. Constatamos que na visão dos docentes a violência escolar vai além das agressões físicas e verbais, abrangendo a falta de respeito e todo ato que prejudique outrem. As manifestações de violência mais citadas foram as agressões físicas e verbais entre os alunos; as verbais contra os professores e as incivilidades. As principais causas do aumento dessa violência, segundo os professores, são: a desestruturação familiar, a falta de limites, a influência do contexto social e uma visão equivocada do ECA. As conseqüências da violência escolar para os professores são: profissionalmente, o trabalho pedagógico dificultado e a perturbação do clima escolar; e pessoalmente, sentimentos de tristeza, frustração e impotência; dores de cabeça, cansaço físico, tensão muscular, estresse e nervosismo. Apesar da maioria dos professores apresentarem esses sintomas, 80% dos entrevistados desejam continuar no magistério porque amam a profissão escolhida. As estratégias utilizadas pelos docentes para enfrentar a violência no cotidiano escolar são: conversas com os alunos, envio dos estudantes à coordenação pedagógica e solicitação do comparecimento dos pais à escola, porém, eles sugeriram diversas alternativas para o enfrentamento do problema. Conclui-se ser necessário o desenvolvimento de políticas públicas e de outras estratégias de prevenção e redução da violência nas escolas que favoreçam o clima escolar e as relações sociais, a fim de que a escola cumpra sua função e seja o que ela deve ser: lócus de aprendizagem, de socialização e de produção do conhecimento. |
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O BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA E A RELAÇÃO DO INDIVÍDUO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO MUNDO DO TRABALHO |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/09/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Flávia Pedrosa de Camargo
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Banca |
- Anamaria Santana da Silva
- Hajime Takeuchi Nozaki
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
- Silvia Marcia Ferreira Meletti
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Resumo |
O presente trabalho teve como objetivo entender os possíveis impactos do recebimento do
Benefício de Prestação Continuada (BPC) na Educação Profissional de indivíduos com
diagnóstico de deficiência intelectual. O interesse por esta relação justifica-se pelo fato de que
atualmente uma parcela considerável de alunos com deficiências que freqüentam a Educação
Profissional nas escolas especiais recebe este recurso. O Benefício de Prestação Continuada
consiste no pagamento de um salário mínimo direcionado aos indivíduos com deficiência e ao
idoso acima de sessenta e cinco anos que comprovem não possuir meios de prover o próprio
sustento ou tê-lo provido por sua família. Através do materialismo histórico dialético buscouse
delinear as nuances do sistema capitalista e perceber suas influências nas políticas públicas
voltadas à Assistência Social, sobretudo, o Benefício de Prestação Continuada. Para tanto,
foram realizadas entrevistas com oito sujeitos com deficiência intelectual que frequentam a
sala de Qualificação Profissional de uma instituição particular de caráter assistencial no
município de Corumbá/MS e com suas respectivas responsáveis. A análise das entrevistas
demonstrou que a consolidação de uma sociedade pautada no modo de produção capitalista
influencia de forma fundamental a vida de indivíduos com deficiência intelectual em idade
laboral, no entanto o recebimento do benefício não configura a principal causa da não
inserção do sujeito com deficiência intelectual no mundo do trabalho, considerando as
privações vivenciadas por esses indivíduos desde a infância ao frequentarem um espaço
considerado segregado. Apesar da freqüência na instituição especializada, a falta de
escolarização (alfabetização) surgiu como um dos principais fatores para a não inserção dessa
população no mundo do trabalho, além da pouca socialização desses sujeitos que, convivem
com a deficiência desde muito cedo. Verificou-se, ainda, que o benefício auxilia a
sobrevivência das famílias desses indivíduos, porém não promove a emancipação dos
sujeitos, conforme prevê seus objetivos.
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O Enfrentamento sexual na escola. Seus sentidos e significados para os educadores. |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/06/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
- Maria de Lourdes Jeffery Contini
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Fernanda Pimentel Faria de Miranda
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Banca |
- Anamaria Santana da Silva
- Edelir Salomao Garcia
- Maria de Lourdes Jeffery Contini
- Wanda Maria Junqueira de Aguiar
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Resumo |
A violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema social que se repercute em
todo o globo. No Brasil, a construção de uma história nacional marcada pela grande
desigualdade sócio-econômica da população agrava ainda mais essa situação. A ação de
enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes requer que ações públicas e
não públicas sejam operacionalizadas em conjunto. Este trabalho buscou explicitar os sentidos
e significados atribuídos à violência sexual contra crianças e adolescentes e às ações de
enfrentamento realizadas no âmbito da escola. O modo de apropriação do Estatuto da Criança
e do Adolescente compôs, também, parte dos elementos de análise. Para tanto, foram
realizadas entrevistas do tipo recorrente as quais foram analisadas em seu conteúdo a partir
dos pressupostos teóricos da psicologia sócio-histórica. A análise das entrevistas evidenciou
uma complexa trama de significados e sentidos contraditórios sobre a ação de enfretamento à
violência sexual. Embora não possuam nenhuma formação específica sobre o enfrentamento a
violência sexual, os professores têm realizado este enfrentamento no âmbito escolar. Os
estudos de Vigotski permitiram compreender os sentidos que os professores vêm construindo
acerca da ação de enfrentamento à violência sexual contra a criança e o adolescente, além de
explicitar os movimentos sociais e subjetivos implicados nessa problemática. Tendo em vista,
o modo pelo qual a Educação se vincula com as atuais políticas de atendimento à infância e a
adolescência e posicionam a escola na ponta inicial da rede de proteção à infância, ganha
destaque o papel social do professor como um dos agentes que integram essa rede de proteção
atribuindo grande importância a ação desse profissional na atividade coletiva de
enfrentamento à violência sexual. |
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A educação e o processo da intersetorialidade: um estudo do atendimento destinado aos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas de liberdade assistida em Campo Grande-MS. |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/05/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Patricia Borges Tenório Noleto
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Banca |
- Anamaria Santana da Silva
- Edelir Salomao Garcia
- Gaudêncio Frigotto
- Hajime Takeuchi Nozaki
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Resumo |
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RESILIÊNCIA E MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: RESILIÊNCIA E O ATO INFRACIONAL COMO SÍNTESE DIALÉTICA DE MÚLTIPLAS DETERMINAÇÕES. |
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Curso |
Mestrado em Educação |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/05/2011 |
Área |
EDUCAÇÃO |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Cláudia Elizabete da Costa Moraes Mondini
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Banca |
- Antonio Euzébios Filho
- Hajime Takeuchi Nozaki
- Luis Fernando Galvao
- Monica de Carvalho Magalhaes Kassar
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Resumo |
Este trabalho teve os seguintes objetivos: montar um quadro teórico sobre a resiliência e
analisar a materialidade do ato infracional e do atendimento aos adolescentes em conflito com
a lei, procurando compreender as mediações presentes entre tais aspectos. O método utilizado
foi o materialismo histórico e dialético, tendo como estratégia de pesquisa a revisão de
literatura, por meio de livros, artigos e documentos da legislação brasileira. O ato infracional é
o fenômeno cuja essência situa-se no modo de produção capitalista e nas suas determinações
históricas que conferem materialidades diferentes para adolescentes da classe dominante e da
classe dominada no contexto socioeducativo. Nesse âmbito, o viés repressivo ainda influencia
práticas e concepções e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE)
representa um novo paradigma, uma vez que evidencia o enfoque pedagógico das medidas
socioeducativas. A promoção da resiliência nesse contexto pode ocorrer se políticas públicas
específicas forem concretizadas juntamente com a melhoria das condições objetivas de
trabalho dos profissionais. Os estudos sobre a resiliência tendem a situá-la no campo da
metafísica e da abstração. Procurando conferir-lhe materialidade desenvolvemos uma
separação teórica em três tendências: abstratas e acríticas, interacionistas, e críticas e
materialistas históricas. Conclui-se que mais estudos embasados pela terceira classificação
poderão fortalecer o materialismo histórico e dialético no campo da resiliência e também o
conceito ao lhe atribuir concreticidade. O ato infracional não pode ser naturalizado, pois é
uma construção histórica e social, uma síntese dialética de múltiplas determinações. |
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