Experimentação com Tecnologias Digitais nas Atividades de Modelagem Matemática: possíveis encaminhamentos para o ensino e a aprendizagem de Matemática |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/03/2024 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Alessandro Ribeiro da Silva
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Claudia Carreira da Rosa
- Eugenia Brunilda Opazo Uribe
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Vanilda Alves da Silva
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Resumo |
Esta dissertação está vinculada ao Grupo de Formação, Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (GFEPEM) e a Ação de Extensão "Oficinas de Matemática - VEM PARA UFMS". Atualmente, há diferentes estratégias pedagógicas que buscam potencializar o ensino e aprendizagem de Matemática na Educação Básica. Dentre esses métodos ou metodologias, que visam fundamentar pesquisadores/professores durante suas práticas escolares, está a Modelagem Matemática, que nesta pesquisa é o principal aporte teórico, considerada com uma alternativa pedagógica concebida por Almeida, Silva e Vertuan (2021). E, unido a ela utilizamos a Experimentação com Tecnologia defendida por Borba, Silva e Gadanidis (2023) como uma forma de analisar como a Experimentação pode potencializar as contribuições do uso das Tecnologias Digitais na construção dos conhecimentos matemáticos e extramatemáticos de estudantes do ensino médio de acordo com as fases da Modelagem Matemática. Na busca de validar nosso objetivo realizamos um estudo em uma escola pública estadual localizada em Campo Grande–MS, com estudantes de duas turmas do 3.º ano do ensino médio, foram feitas observações em sala de aula, entrevistas individuais e em grupo, participação em atividades colaborativas nas plataformas online, como Canva e Mentimeter, e análise de materiais produzidos pelos participantes como os registros dos estudantes, além das anotações realizadas pelo pesquisador/professor. Nossas análises foram baseadas em três categorias definidas a priori. À vista disso, esta pesquisa é de cunho qualitativo interpretativo de acordo com Marcone e Lakatos (2003), e Moreira (2011). Como resultado podemos identificar nas fases da Modelagem após a Experimentação com Tecnologias, que os estudantes foram protagonistas na construção de seus conhecimentos matemáticos e extramatemáticos, com a mediação do pesquisador/professor. Dessa forma, realizaram experimentos com diversas Tecnologias Digitais e compararam com os resultados feitos de forma manual, vivenciando a partir da experiencia a facilidade que as Tecnologias proporcionam. Assim, trabalharam em grupo de forma colaborativa, levantaram hipóteses, testaram dados produzidos das situações-problema em tempo real, criaram conjecturas, e por fim, validaram os modelos matemáticos obtido dos procedimentos (fases) da Modelagem Matemática. |
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MODELAGEM MATEMÁTICA E O USO DE TECNOLOGIAS: UMA EXPERIÊNCIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
20/12/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Claudia Carreira da Rosa
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- LEONARDO SOUZA SILVA
- Vanilda Alves da Silva
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Resumo |
Esta dissertação apresenta dados e encaminhamentos de uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat) da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), na linha de pesquisa "ensino e aprendizagem". Nosso objetivo é responder à seguinte questão: Verificar como a Modelagem Matemática, unida ao uso de tecnologias, pode contribuir para o ensino de Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental? Para responder a esta questão de pesquisa, desenvolvemos duas atividades de Modelagem Matemática potencializadas com o uso de tecnologia com uma turma do quarto ano dos anos iniciais de uma escola rural, pública da rede municipal da capital do estado de MS. Nossa perspectiva em relação à modelagem é a de Dionísio Burak, ou seja, uma metodologia de ensino que, dentro da prática educativa, constitui-se em um conjunto de procedimentos cujo objetivo é estabelecer um paralelo para tentar explicar, matematicamente, os fenômenos presentes no cotidiano do ser humano, ajudando-o a fazer predições e a tomar decisões. Em relação às tecnologias, unimos alguns recursos com as atividades, onde utilizamos um aplicativo digital e um software matemático para construção de conhecimento. Nossa pesquisa é qualitativa, de cunho interpretativo, e está disposta em quatro capítulos, além da introdução, das considerações finais e das referências bibliográficas.
Palavras-chave: Modelagem Matemática. Tecnologia Digitais. Anos inicias do ensino fundamental.
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UMA LEITURA DAS FALAS DE ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA A RESPEITO DE AVALIAÇÕES EM SALA DE AULA DE MATEMÁTICA |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/11/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Joao Ricardo Viola dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Luiza Cordeiro de Andrade Faustino
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Jader Otavio Dalto
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- PAMELA EMANUELI ALVES FERREIRA
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Resumo |
Este trabalho tem por objetivo investigar significados produzidos por alunos da Educação Básica, em um contexto de entrevista, a respeito de processos avaliativos em sala de aula de matemática. A pesquisa é de caráter qualitativo e o principal referencial teórico-metodológico é o Modelo dos Campos Semânticos (MCS). Apresentamos algumas discussões a respeito da avaliação em sala de aulas, em diálogos com trabalhos que focam os alunos. Os principais questionamentos que nos movem, em tentativas de ler os significados produzidos são: Como os alunos sentem as avaliações? Como eles lidam com elas? Quais os atravessamentos afetivos, políticos, pedagógicos acontecem com esses alunos? Foram realizadas entrevistas com alunos em escolas públicas no munícipio de Aquidauana-MS e estas foram gravadas em áudio e vídeo. Nossa análise foi realizada a partir das falas dos alunos em relação à escola, às avaliações de matemática e às aulas de matemáticas no ensino presencial e ensino remoto. Analisamos os desenhos por eles produzidos durante as entrevistas e suas relações com seus modos de lidar com avaliação escolar em sala de aula de matemática. Medo, angústia e tristeza são afetos presentes nas falas e desenhos dos alunos. Isolamento e poucos direcionamentos para a realização das atividades no Ensino Remoto também fazem parte dos significados produzidos por eles. Nosso trabalho produz uma discussão política da avaliação escolar em uma direção de operar em dimensões afetivas das falas dos alunos a respeito de avaliações escolares.
Palavras-chave: Avaliação Escolar. Matemática. Alunos. Desenhos. Afetos. Ensino remoto. Modelo dos Campos Semânticos.
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APROPRIAÇÕES DA FILOSOFIA MONTESSORIANA PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA NOS CADERNOS DO COLÉGIO MARIA MONTESSORI DE CAMPO GRANDE MS (1980-1999) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/10/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Kesia Caroline Ramires Neves
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alan Marcos Silva de Rezende
- Cintia Melo dos Santos
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
O objetivo deste trabalho de dissertação é caracterizar, em perspectiva histórica, as apropriações que as fundadoras do Colégio Maria Montessori de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, realizaram da filosofia montessoriana para o ensino de matemática. A pesquisa teve como questão norteadora: quais apropriações foram realizadas da filosofia montessoriana de modo a constituir representações na formação de professores que ensinavam Matemática no Colégio Maria Montessori de Campo Grande, Mato Grosso do Sul? Como forma de responder essa questão, analisamos arquivos pessoais das fundadoras Eliza Augusta Castilho Dias Pinho e Maria Sheila Oliveira Saldanha que datam de 1980 a 1999. Dentre os arquivos pessoais, constam dois cadernos que tomamos para análise e os denominamos cadernos de referência. Para a análise, nos apoiamos em referenciais da história cultural, como Certeau (1982), Julia (2001), Chartier (1990, 1991), Bloch (2005), Burke (1992). Também realizamos uma entrevista com as fundadoras e com a coordenadora pedagógica, na qual tivemos conhecimento de uma professora que lecionou em todas as disciplinas, inclusive, de Matemática, durante mais de 35 anos no referido colégio. Essa informação nos levou às fontes analisadas na pesquisa. Durante a investigação, sistematização e inventariação das fontes, constatamos um movimento de apropriação por diferentes meios: cursos, apostilas e palestras, além das obras de Maria Montessori e da presença de instituições/organizações que veiculam a filosofia montessoriana em solo brasileiro. Ainda, nesse movimento, localizamos que as fundadoras realizaram viagens para estudar o sistema montessori de ensino, as quais consideramos como viagens pedagógicas (Mignot; Gondra, 2007). Na análise dos cadernos de referência, identificamos orientações para o ensino da Grande visão da numeração, da composição e das operações fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão, no uso de materiais montessorianos. Nas orientações, foram atribuídos novos usos e significados aos materiais montessorianos, tais como a inclusão de recursos materiais como o rolinho para recapitulação e a elaboração de jogos voltados para o ensino de matemática. Além disso, as orientações para formar professores trazem representações da Lição de Três Tempos em Montessori (1965) para o ensino de matemática. Inferimos que essa perspectiva perpassa o ensino de matemática por meio de orientações para formar professores e na compreensão de desenvolvimento da criança, calcados em princípios da autoeducação, liberdade e autonomia, uma vez que as anotações traziam, em concomitância, o ensino de matemática, a filosofia montessoriana e seus elementos. Portanto, consideramos que Eliza Augusta e Maria Sheila realizaram apropriações da filosofia montessoriana para o ensino de matemática, as quais geraram representações para a formação de professores no Colégio Maria Montessori de Mato Grosso do Sul.
Palavras-chave: Maria Montessori; Apropriações; História da educação matemática; Mato Grosso do Sul; Arquivos pessoais. |
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Podcast e Educação Matemática: uma ação extensionista com professores(as) e licenciandos(as) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/09/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Gustavo Fernando Bernardes da Silva
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Silvana Claudia dos Santos
- Thiago Pedro Pinto
- Tiago Dziekaniak Figueiredo
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Resumo |
O presente trabalho se propôs a explorar o uso pedagógico do podcast, buscando
responder à seguinte questão: o que acontece quando usamos podcast em uma ação de extensão (ou ação extensionista) com professores(as) e licenciandos(as) em
matemática? Para responder esse questionamento, este estudo investigou a produção e o uso de um podcast em uma ação de extensão com professores(as) e licenciandos(as) em matemática. Partir de uma ação de extensão com professores(as) e licenciandos(as) em matemática, foram produzidos dados de maneira síncrona (debate via Google Meet) e assíncrona (através de formulário do google). Com base na análise qualitativa de relatos em vídeo e por meio de questionários, concluiu-se que o podcast como parte de uma proposta pedagógica apresentou potencial para que estudantes e professores ocupem posições autorais e produzam conteúdo digital que expresse suas aprendizagens, suas realidades e suas interpretações de mundo. Além disso, verificou-se que o uso de podcast favorece mudanças dentro de sala de aula, inclusive porque no momento atual o podcast está em ascensão, se tornando bem popular na cultura mainstream, o que facilita o interesse e aceitação dos jovens para utilização e interação com o mesmo. Entretanto, a pesquisa também evidencia limitações em relação ao uso da ferramenta, principalmente quando utilizado no campo da Matemática. |
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UMA GEOMETRIA DO ENSINO NA ESCOLA PRIMÁRIA MATO-GROSSENSE (1890-1930) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/09/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Edilene Simoes Costa dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Denise Medina de Almeida França
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Kesia Caroline Ramires Neves
- RILDO PINHEIRO DO NASCIMENTO
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Resumo |
Neste trabalho, é examinada a produção relativa às orientações para o ensino de geometria em documentos oficiais do Estado de Mato Grosso no período compreendido entre 1890-1930. Para alcançarmos tal objetivo, apoiamo-nos no seguinte questionamento: Que geometria era recomendada para escola pública de Mato Grosso no período da pedagogia intuitiva? Este estudo analisa um tempo em que havia a disseminação das propostas concernentes ao método intuitivo, as análises foram guiadas tendo em vista aspectos teóricos-metodológicos vindos de autores da História Cultural: Julia (2001); Chervel (1990); e da sócio-histórica Hofstetter e Schneuwly (2017), o qual trata sobre saber profissional (saberes a ensinar e para ensinar) e Morais, Bertini e Valente (2017) que trazem contribuições com relação à matemática a ensinar e para ensinar, como também Valente (2020b) que trata da matemática do ensino. O objetivo geral desta pesquisa é caracterizar a geometria do ensino na escola pública de Mato Grosso no período da pedagogia intuitiva; já os específicos são analisar que saberes a ensinar e para ensinar geometria estavam presentes nos documentos oficiais dirigidos à escola primária em Mato Grosso em tempos da primeira república; e identificar possíveis transformações na geometria do ensino em Mato Grosso no período em estudo. A análise dos dados permitiu constatar que organização didático pedagógica foi lentamente se transformando pelos regulamentos que foram expedidos na primeira república, que se coloca uma nova proposta própria dos tempos intuitivos, indicando a necessidade de outros saberes aos professores para se ensinar a geometria euclidiana (objeto de ensino). Com isso, a observação, a visualização e a percepção ganham espaços na escola em tempos de pedagogia intuitiva. A geometria do ensino ganha formas próximas à vida cotidiana, por situações vivenciadas na escola e fora dela, em uma marcha do concreto para o abstrato que pode ser analítica/sintética. A pedagogia intuitiva traz mudanças na finalidade da escola, em que se vê mudanças no papel da escola, do professor e do aluno com vistas a buscar um saber útil e vinculado à vida cotidiana. Como exemplo, o professor se vê de novas atribuições, de um novo saber, cuja indicação era de motivar a criança ao ensino de um conteúdo geométrico, evidenciando-se em uma geometria intuitiva, prática, utilitária pelas lides do cotidiano. Ao professor que ensinava os saberes geométricos, era colocado sob sua responsabilidade um novo saber profissional, no sentido que o seu trabalho deverá incluir um saber à ordem a seguir no ensino. Em que o professor deve ter conhecimento da geometria euclidiana e suas propriedades, e de outra parte de validar as propriedades pela concretude e pela observação, com a construção de desenhos no quadro negro. Dessa forma, o simples está no concreto, vinculado aos objetos do cotidiano da criança.
Palavras chaves: Mato Grosso; Documentos oficiais; Geometria do ensino.
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ATIVIDADE ORIENTADORA DE ENSINO NA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA: análise de pesquisas desenvolvidas |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/09/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Neusa Maria Marques de Souza
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- JAQUELINE GONÇALVES DE SOUZA
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Flávia da Silva Ferreira Asbahr
- Flávia Dias de Souza
- Marilena Bittar
- Neusa Maria Marques de Souza
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Resumo |
A Atividade Orientadora de Ensino (AOE) é apontada na literatura como uma proposta fundamental para a materialização da atividade pedagógica e tem contribuído para estudos e reflexões sobre os processos de organização da atividade de ensino e da atividade de aprendizagem, tanto na formação de estudantes como na formação docente. Ao tomar tais afirmações como pressuposto, buscamos nessa pesquisa desvelar quais implicações da AOE na formação contínua de professores que ensinam Matemática na educação básica são apontadas nas pesquisas brasileiras (dissertações e teses) já desenvolvidas. Para tal, optamos por uma pesquisa de cunho bibliográfico baseada nos pressupostos da Teoria da Atividade e na Atividade Orientadora de Ensino, ambas sustentadas pela Teoria Histórico-cultural. Em seu contexto, analisamos os resultados de 27 pesquisas, sendo 21 dissertações e 6 teses captadas nas bases do Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e na base de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), com o propósito de verificar o que esses estudos apontam nesse sentido. Os recursos metodológicos baseados nos preceitos do método estruturado por Vigotski trazem em sua essência o conceito de unidade como base da seleção, organização e análise dos dados. Como unidade de análise consideramos os modos de organização dos processos de formação revelados nas dissertações e teses selecionadas. Como ações potencializadoras de mudanças, as pesquisas apontaram desafios, dificuldades e superação das limitações revelados nos movimentos de formação estruturados pela AOE. Ainda, que a apropriação do conceito e seus nexos conceituais propiciados pelas ações de ensino com base na AOE configuraram-se para além de ser uma ação inicial, porquanto tal movimento possibilitou nortear as ações seguintes. O planejamento foi apontado como impulsionador da apropriação do conceito no seu movimento lógico e histórico, para a constituição da síntese histórica do conceito. |
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A ESCOLA QUE DE TANTO SER VISTA, NINGUÉM VÊ: a partir das narrativas dos professores de Projeto de Vida |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/08/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Carla Regina Mariano da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Heloisa da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Maria Ednéia Martins Salandim
- Paola Judith Amaris Ruidiaz
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Resumo |
Esta pesquisa insere-se nos estudos sobre o movimento de implantação do Programa de Educação Integral nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul no ano de 2017, especificamente, Escolas da Autoria. Neste sentido, o Ensino Médio passou por novos arranjos curriculares, inserindo a disciplina Projeto de Vida, sendo a centralidade do modelo pedagógico entre a parceria Secretaria de Educação (SED) e Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE). Dessa forma, temos como objetivo investigar os diferentes modos de produzir-se escolas, por meio de narrativas do professor de Projeto de Vida das escolas do Ensino Médio em Tempo Integral – Escola da Autoria no município de Campo Grande, da Rede Estadual de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, partindo da seguinte problemática: É possível o professor de Projeto de Vida, em ambiente de experiências tão diversas, inventar/criar outras escolas dentro da escola mesma? As narrativas são produzidas por meio de entrevistas orais, entendendo a História Oral como metodologia de pesquisa, o que representa ouvir sua história, que é atravessada por essas práticas no seu cotidiano escolar. Em um primeiro olhar, verificamos que a Escola da Autoria é entendida como uma prática a partir de alianças entre instituições públicas e privadas que estabelecem um certo modo de ocupar a escola, na perspectiva das políticas neoliberais que insistem em transformar a escola em uma empresa. Nas entrevistas, os professores, ao descreverem suas práticas durante as aulas de Projeto de Vida, explicitam, na potência das diferenças, o que nos possibilita desviar os fluxos, conduzirmos de modo outro, sabotar a engrenagem que tenta nos ocultar, superando, assim, práticas centralizadoras na transmissão do conhecimento, produzindo os desvios, oportunizando inventar/criar outras escolas dentro da escola mesma.
Palavras-chave: História Oral. Escola da Autoria. Educação Integral. Projeto de Vida. |
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FORMAÇÃO DE PROFESSORES REFLEXIVOS: UMA ANÁLISE A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DA MODELAGEM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAISS |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/07/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- JUSCELAINE MARTINS DE FREITAS
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Banca |
- Claudia Carreira da Rosa
- Edilene Simoes Costa dos Santos
- Natalia Cristina de Oliveira
- Patricia Sandalo Pereira
- Vanilda Alves da Silva
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Resumo |
RESUMO
A formação continuada precisa ser vista como um processo permanente na prática docente, como uma forma de estar em constante atualização, buscando aprimorar conhecimentos de forma a refletir sua prática de sala de aula, repensando e até aprendendo formas diferenciadas de ensino, em particular da matemática. Sendo assim, faz-se necessário investigar o ensino de matemática nos anos inicias, visto que neste nível, os professores, em geral, não possuem formação específica em matemática. Assim, proporcionar uma visão diferenciada é uma forma de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem nesta área e uma possibilidade é tornar os conteúdos menos abstratos, trabalhando de forma articulada com a realidade, utilizando problemas reais. Neste contexto a presente dissertação apresentada ao Programa de pós-graduação em Educação Matemática da Instituição Universidade Federal de Mato Grosso do Sul apresenta a Modelagem Matemática tem por objetivo investigar a formação continuada dos professores pedagogos destacando os desafios e as potencialidades do processo de implementação da Modelagem Matemática como alternativa pedagógica que pode ser utilizada por professores dos anos iniciais de forma que os mesmos possam refletir sua prática em Matemática. A pesquisa de cunho qualitativo/interpretativo buscou relacionar a reflexividade do professor e a modelagem matemática. Para tanto, será ofertado um curso de formação continuada para os professores da pré-escola ao quinto ano de uma escola pública com ênfase em Modelagem Matemática e a prática reflexiva e depois será observado o desenvolvimento das atividades com Modelagem com os professores desenvolvendo atividades de Modelagem em horário regular de aula. Verificamos que entre os desafios em desenvolver Modelagem nos anos iniciais está o tempo que os alunos os professores levam para chegar a terminar uma atividade e o fator do planejamento ser algo mais aberto e entre as potencialidades a possibilidade da reflexão em sua prática quando este possibilita ao seu aluno uma participação ativa.
Palavras-chave: Educação Matemática. Formação continuada. Professores Reflexivos. Professores Pedagogos. Anos Iniciais.
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NARRATIVAS DE PROFESSORAS QUE ENSINAM MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS ACERCA DA EXPERIÊNCIA CONSTITUÍDA EM UM GRUPO COLABORATIVO |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/03/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Maria Raquel Miotto Morelatti
- Patricia Sandalo Pereira
- Telma Romilda Duarte Vaz
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
Esta dissertação apresenta dados e encaminhamentos de uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat) da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), linha de pesquisa "Formação de Professores e Currículo". Objetivamos analisar a contribuição do "Grupo de Práticas Colaborativas em Educação Matemática nos anos iniciais" (GPCEMai/UFMS), na reconstituição de saberes de professoras participantes do grupo que esteve ativo na cidade de Naviraí-MS (Brasil). Tomamos como base para a realização da investigação a constatação de que, gradativamente, a partir de resultados de investigações anteriores, tem-se pesquisado sobre a formação de professores em cursos de Pedagogia e como a licenciatura em questão demonstra-se insuficiente em relação ao espaço/tempo destinado aos conteúdos matemáticos para os primeiros anos de escolarização, dado este que levanta a necessidade de ações de formação contínua. Para este fim, o estudo em xeque é de caráter qualitativo e aponta resultados que podem gerar contribuições para o avanço teórico-metodológico da área da Educação e da Educação Matemática, particularmente. Para a produção de dados, recorremos à pesquisa narrativa e, especificamente, à entrevista narrativa na perspectiva de Fritz Schütze na tentativa de localizar sentidos e experiências das professoras colaboradoras (Sandra e Cleuza) para o repensar de suas experiências a partir da contribuição que observam em suas práticas ao vivenciarem momentos de colaboração no GPCEMai/UFMS. Tendo em vista as possibilidades de problematização da temática em questão, o trabalho de campo avança no sentido de perceber melhor os efeitos do trabalho colaborativo a longo prazo, perspectiva ainda pouco recorrente nos trabalhos da área e como os professores têm demonstrado aceitação neste tipo de formação (parceria Universidade-Escola) e valorizam práticas de formação continuada em que os professores se desenvolvem profissionalmente, enquanto também aprendem, coletivamente, dentro do campo da Educação Matemática nos anos iniciais. Pelas biografias narradas, foi perceptível a importância do grupo colaborativo para as professoras que nos concederam a entrevista. Para elas, a experiência constituída no espaço da colaboração contribuiu para ressignificação de seus saberes nos seguintes pontos: 1) ampliação do repertório didático-pedagógico, dada a natureza das ações de estudo, planejamento, validação de tarefas, desenvolvimento e reflexão das formas de atuação; 2) conhecimento da produção teórica sobre como abordagem e promover o pensamento matemático dos crianças, o que fortalece os fundamentos da ação pedagógica; e, por fim, 3) mudança de atitude ao oportunizar maior confiança para a exploração de conceitos matemáticos apoiadas na coletividade decorrente do grupo.
PALAVRAS-CHAVE: Narrativas. Grupo colaborativo. Educação Matemática nos anos iniciais.
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OPÇÃO DE CARREIRA E AS ATITUDES EM RELAÇÃO À MATEMÁTICA DE ESTUDANTES INGRESSANTES NA UNIVERSIDADE: O CASO DA UFMS, CÂMPUS DE NAVIRAÍ |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/03/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Lenita Regina de Oliveira Dreyer
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Banca |
- Klinger Teodoro Ciriaco
- Luana Costa Almeida
- Nelson Antonio Pirola
- Patricia Sandalo Pereira
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Este estudo se refere a uma pesquisa de mestrado, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), linha de pesquisa "Formação de Professores e Currículo". A investigação objetivou analisar em que medida as atitudes em relação à Matemática de estudantes ingressantes nos cursos do Câmpus de Naviraí da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul influenciaram na opção de carreira destes. Compuseram o referencial teórico estudos da área da Psicologia da Educação Matemática em relação aos processos de escolha pela profissão. Em termos metodológicos, a pesquisa foi realizada utilizando a abordagem mista, sendo os dados produzidos por meio de questionários e da "Escala de Atitudes" em relação à Matemática formulada por Aiken e traduzida, adaptada e validada por Brito (1996). Em síntese, as análises demonstraram que a relação negativa dos estudantes com a Matemática exerceu influência na opção de carreira quando do momento de escolha pelo curso de graduação, ainda que, para a população pesquisada, este dado seja menor quando comparado com a percepção de atitudes positivas. Os dados também apontaram que as experiências dos estudantes na Educação Básica influenciaram na formação de atitudes (tanto positivas quanto negativas), sendo necessário um movimento de ressignificação destas para que os estudantes adquirissem confiança para se aventurarem em quaisquer áreas do conhecimento. |
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PRATICANDO UM EXERCÍCIO DE HERMENÊUTICA DE PROFUNDIDADE NO LIVRO ELEMENTOS DE GEOMETRIA PLANA "COMPILADOS" DO PADRE ALBERTO JOSÉ GONÇALVES (1885) |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/03/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ewerton Echeverria de Oliveira
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Banca |
- Bruno Alves Dassie
- Fernando Guedes Cury
- Kesia Caroline Ramires Neves
- Mirian Maria Andrade Gonçalez
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
Esta pesquisa foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática
(PPGEduMat), no curso de mestrado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
(UFMS), do Instituto de Matemática (INMA), vinculada ao Grupo História da Educação
Matemática em Pesquisa (HEMEP) e teve como objetivo desenvolver uma análise com a
utilização da Hermenêutica de Profundidade (HP) de um compendio de Geometria do
século XIX (1885), elaborado pelo Padre Alberto José Gonçalves, o qual era utilizado no
Seminário Episcopal de São Paulo. Como já dito, nossa análise está fundamentada no
referencial teórico metodológico da Hermenêutica de Profundidade conforme a proposta
fundamentada por John Brookshire Thompson (1995) para a análise das formas
simbólicas, assim como a HP, fazemos uso também dos Paratextos Editoriais de Gerard
Genette (2009), o qual afirma que tudo que faz parte de um livro, para além do seu
conteúdo, diz muito sobre sua relevância, estratégias de divulgação e importância do autor
em sua época, bem como sobre o público alvo da obra. Analisamos também o conteúdo
do livro, inspirados no trabalho de Moreira (2018), que se fundamentou nos Jogos de
Linguagem de Ludwig Wittgenstein (1999), observamos a linguagem e a axiomática da
obra, eventualmente, cotejando livros contemporâneos ao analisado, buscando possíveis
semelhanças e dessemelhanças. Esta pesquisa perpassa três movimentos da HP: a análise
sócio-histórica, na qual observamos os contextos social no qual nosso autor e obra
estavam inseridos, a vida de Padre Alberto, a revista a qual o padre contribuiu em algum
momento, o Seminário Episcopal de São Paulo, ensino confessionário, e o ensino da
Geometria em nosso país; A análise formal, voltada para elementos contidos na própria
obra e suas relações com o contexto da época. Assim, buscamos auxílio em Gerard
Genette com os Paratextos Editoriais, ainda neste movimento, fizemos análise da
linguagem e axiomática da obra, inspirados no trabalho de Moreira (2018), que se utiliza
dos jogos de linguagem de Wittgenstein para comparar dois livros didáticos do ensino
superior de Geometria Euclidiana Plana. O terceiro movimento é o de
interpretação/reinterpretação, na qual colocamos nossa visão sobre o que foi encontrado
no decorrer de nossa pesquisa, ainda que nosso autor não tenha deixado esclarecimentos,
ou escritos sobre seu livro, nosso trabalho permitiu produzir interpretações sobre o
mesmo, as quais se manifestam mais diretamente neste movimento. Acreditamos que
nosso estudo contribui de forma significativa para a História da Educação Matemática e
do ensino de Geometria em nosso país, reafirmando a HP como possibilidade
metodológica para pesquisas que visam a investigar livros didáticos antigos. |
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AS DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS E A ESCOLA PÚBLICA: uma investigação acerca das relações existentes entre os direitos violados e os sujeitos de direitos |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/02/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
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Escuta, Autoria e Colaboração: aberturas formativas em Educação Matemática com Tecnologias Digitais. |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/01/2023 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Débora da Silva Soares
- Luzia Aparecida de Souza
- Silvana Claudia dos Santos
- Suely Scherer
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Resumo |
A pandemia causada pelo vírus Sars-Cov-2 alterou a relação de grande parte da população
mundial com o uso das Tecnologias Digitais. O Ensino Remoto Emergencial foi considerado
uma estratégia para que alunos e professores dessem continuidade em suas demandas escolares,
já que havia uma necessidade de atender as orientações sobre o distanciamento social. Porém,
o Ensino Remoto Emergencial intensificou problemas já existentes em relação à formação dos
professores que ensinam matemática a partir do uso pedagógico das Tecnologias Digitais. Nesta
dissertação descrevo e analiso a realização de um curso de Extensão sobre Tecnologias Digitais
para professores que ensinam matemática, na modalidade on-line. Através de atividades,
encontros síncronos e assíncronos, feedbacks em listas de presença e gravações busquei analisar
qualitativamente os dados produzidos a partir da questão norteadora “O que acontece quando
uma ação formativa extensionista com professores que ensinam matemática é desenvolvida a
partir de processos de escuta, autoria e colaboração permeada pelo uso de Tecnologias
Digitais?”. O objetivo geral da pesquisa consiste em investigar uma ação extensionista com
professores que ensinam matemática sobre o uso pedagógico de Tecnologias Digitais a partir
de processos de escuta, autoria e colaboração. As inspirações teóricas se deram buscando
dialogar com os dados, não evidenciando uma teoria única ou um único autor. Já a análise foi
realizada com apoio do Nvivo10, dessa forma trago discussões acerca dos encontros, como o
curso de extensão foi organizado e realizado, fragilidades do curso, e dados que ficaram em
maior evidência, como por exemplo: dificuldades tecnológicas evidenciadas no ERE, desafios
pedagógicos para o uso das Tecnologias Digitais, regulações, necessidade de mais discussões
sobre o uso pedagógico na formação inicial e continuada de professores, singularidades do uso
das TD no ensino de matemática e convergências de escuta, autoria e colaboração.
Palavras-chave: Formação de Professores. Ensino Remoto Emergencial. Pandemia. Nvivo,
Humanizado, Paulo Freire. Educação Matemática. |
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NARRATIVAS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA QUE ATUARAM NO CONTEXTO DO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL EM CAMPO GRANDE-MS |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/12/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Carla Regina Mariano da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Silviane de Queiroz Caixeta Christian Ramos
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Carla Regina Mariano da Silva
- Katia Guerchi Gonzales
- Luzia Aparecida de Souza
- Mirian Maria Andrade Gonçalez
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Resumo |
Este texto é resultado de uma pesquisa de Mestrado em Educação Matemática que se constituiu nos anos de 2020 a 2022, em meio a um período pandêmico que nos atravessou intensamente de tal forma que parecia não fazer sentido pensar numa pesquisa que não fosse consequência da Covid-19. O que propomos neste trabalho é compreender os diferentes modos de se produzir escolas durante o período da pandemia de Covid-19, em Campo Grande, MS. Entendemos que houve a suspenção de um tempo e espaço onde se ensinava e também adaptações para prosseguir o fazer da escola. Com a suspensão das aulas presenciais, professores, alunos e famílias precisaram se adaptar a outros meios de estar na escola. A produção de dados foi realizada com professores de Matemática que atuaram em 2020 nas escolas estaduais de Campo Grande, MS. Ao todo foram cinco professores de diferentes regiões da cidade que participaram da pesquisa. Como referencial teórico-metodológico utilizamos a História Oral (HO) que tem por pressuposto a produção de narrativas por meio de entrevistas orais e a potência de escrever a história por meio de diferentes autores. Os resultados da pesquisa nos mostram que a escola aconteceu por meios tecnológicos e físicos através das Atividades Pedagógicas Complementares (APC), que houve uma adaptação das práticas docentes para atendimento a essas modalidades e que grande parte dos alunos não tiveram acesso a essa escola constituída em 2020 por falta de conectividade e realização das Atividades Pedagógicas Complementares.
Palavra-chave: Pandemia da Covid-19. Escola. Educação Matemática. História Oral. |
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COMPREENSÕES SOBRE A VIDA ESCOLAR DOS ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO REFERENTES À EDUCAÇÃO MATEMÁTICA . |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/12/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Celi Correa Neres
- Cristina Maria Carvalho Delou
- Fernanda Malinosky Coelho da Rosa
- Marcos Lübeck
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
Quando tratamos de inclusão escolar geralmente pensamos em alunos com limitações sensoriais. Dificilmente lembramos dos alunos com altas habilidades ou superdotação que, conforme dados do censo escolar de 2020, são 23.506 matriculados no Brasil. Destes, 350 estão matriculados no Mato Grosso do Sul. Especificamente em Campo Grande/MS, estão matriculados 192. Assim, esta pesquisa de mestrado em Educação Matemática tem como objetivo compreender o que acontece após a identificação do aluno com altas habilidades ou superdotação com afinidades em Matemática na inclusão em sala de aula, nas práticas que envolvem a Educação Matemática. Para alcançar nosso objetivo realizamos uma pesquisa narrativa a partir de entrevistas semiestruturadas feitas com estudantes que frequentam ou frequentaram o curso de Matemática - licenciatura e o Centro Estadual de Atendimento Multidisciplinar para Altas Habilidades/Superdotação, que é responsável pela identificação e acompanhamento destes alunos em sua trajetória escolar e de vida. Entrevistamos também integrantes da equipe pedagógica do referido Centro. Adotamos a análise de convergências para o tratamento dos dados produzidos. Os resultados encontrados mostraram que a identificação de altas habilidades ou superdotação causa mudanças na vida escolar desses alunos, como a mudança do sentimento de exclusão em sala, traz melhor compreensão dos professores a respeito de determinados comportamentos apresentados, e auxilia na elaboração de estratégias pedagógicas para inclusão destes alunos na sala de aula.
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Entre Projetos e Entrevistas: exercitando “um novo olhar” para as Licenciaturas em Matemática da UFMS |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/09/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Vivian Campos Martins de Souza
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Heloisa da Silva
- Joao Ricardo Viola dos Santos
- Mirian Maria Andrade
- Thiago Pedro Pinto
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Resumo |
A presente pesquisa teve por objetivo disparador produzir narrativas pautadas na
formação inicial de professores de Matemática a partir das inquietações de uma
professora recém-formada. Discussões iniciais sobre a adequação (ou não) de
algumas disciplinas da Licenciatura em Matemática nos levaram à leitura de dois
Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs) de Licenciaturas em Matemática da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Esta leitura nos produziu
alguns estranhamentos, ainda que com diversas semelhanças, o modo de
organização das disciplinas destes documentos normativos era bastante distinto.
Após esses estranhamentos, optamos por trazer ao debate os demais PPCs de
cursos de Licenciatura em Matemática da UFMS e por entrevistar docentes (4) que
haviam participado da produção destes documentos ou estavam à frente do curso
naquele momento. Pautados na História Oral, produzimos narrativas que nos
propiciaram discutir a organização destes cursos, suas matrizes curriculares, a
Prática como Componente Curricular, estratégias para integração das diferentes
componentes curriculares previstas em cursos, como acontecem alterações em um
PPC, homogeneização das matrizes curriculares de cursos homônimos na UFMS e
diferenças entre os cursos realizados pelos depoentes e os que atuam. Todas estas
questões nos propiciaram evidenciar perspectivas sobre a formação de professores
de Matemática na UFMS. |
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Análise histórica, epistemológica, curricular e didática do conceito de Função |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/09/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- CARLOS RODRIGO OZUNA DOS SANTOS
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Banca |
- Cintia Melo dos Santos
- Claudemir Aniz
- Jose Luiz Magalhaes de Freitas
- Mustapha Rachidi
- Sonia Maria Monteiro da Silva Burigato
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Resumo |
O presente trabalho visa estudar o conceito de Função, passando por seus aspectos históricos, epistemológicos e didáticos. A pesquisa se justifica tanto pelas dificuldades que alunos da educação básica têm com esse conceito fundamental, que acaba por refletir em dificuldades em cálculo diferencial e integral no ensino superior, como também, para o seu ensino e aprendizagem, em que os professores, conscientes da ligação entre o ensino da matemática, a história da matemática e a didática, podem construir uma estratégia para levar seus alunos a adquirir esta noção. Além disso, como a formação do conceito de Função exigiu muito labor e dedicação, o professor que está atento a essa evolução histórica, repleta de obstáculos, poderá construir uma abordagem adequada a partir da história do conceito de Função. Para tanto, nosso aporte teórico e metodológico foi por meio de uma pesquisa bibliográfica, apoiados em Severino, Sousa e outros, sendo desenvolvido uma revisão da literatura de obras já existentes sobre o tema. Para isto, fizemos um trabalho de levantamento de fontes bibliográficas confiáveis, afim de obter os dados necessários ao desenvolvimento da pesquisa e a solução do problema de pesquisa. Posterior, estudamos o conceito de Função no Currículo e nos Livros Didáticos do Ensino Fundamental e Médio. Em seguida fizemos uma breve abordagem histórica desse conceito em diversos materiais bibliográficos encontrados, físicos e digitalmente, em que foram analisadas em particular, as duas definições do conceito de Função propostas por Euler. Por fim, como aplicação, apresentamos e analisamos algumas atividades para a introdução do conceito de Função tanto na educação básica, quanto na graduação no ensino de matemática. |
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O CORPO E A MATEMÁTICA: construções e desconstruções numa sala de aula de 6º Ano. |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/09/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Maria Aparecida de Souza Leonardo
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Banca |
- Carla Regina Mariano da Silva
- Heloisa da Silva
- Luzia Aparecida de Souza
- Silvana Matucheski
- Thiago Donda Rodrigues
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Resumo |
Esta pesquisa tem como objetivo apresentar o materialismo inclusivo no campo da Educação Matemática reforçando a importância dos corpos e seus movimentos e analisando diferentes processos do saber/fazer em uma sala de aula do sexto ano. Desta forma, pretende-se entender a/s noção/ões de corpo que participa/m da construção do conhecimento matemático. A pesquisa utilizou-se da cartografia para a produção de dados em uma escola pública municipal de Campo Grande. Nesse contexto, em face ao cenário da pandemia, buscamos a inserção nos vários formatos ou modalidades em que estas aulas têm sido ministradas para acompanhar e compor um relatório sensível como resultado deste trabalho. A produção dos dados ocorreu por meio de fotos, vídeos, notas de campo e demais recursos tecnológicos utilizados no Ensino Remoto. A pesquisa sinalizou através dos modos de operação/movimentos do corpo e que estes são fabricados pela inclusão/exclusão em situações de ensino e aprendizagem Matemática e as discussões acerca do pós-humanismo trouxeram contribuições que caminham na desconstrução da estrutura colonial mitigando os binarismos que persistem de algum modo na educação. O materialismo inclusivo sinaliza reflexões/desafios na produção de conhecimento matemático, performando os corpos e materialidades emaranhados no processo.
Palavras-chave: Movimento. Disciplinarização do Corpo. Aprendizagem.
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O som das funções: possibilidades em Tecnologias Digitais e Educação Matemática para futuros professores |
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Curso |
Mestrado em Educação Matemática |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/06/2022 |
Área |
MATEMÁTICA |
Orientador(es) |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- André Luiz Oliveira Capoano
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Banca |
- Aparecida Santana de Souza Chiari
- Daise Lago Pereira Souto
- Marilena Bittar
- Ricardo Scucuglia Rodrigues da Silva
- Suely Scherer
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Resumo |
Utilizar as Tecnologias Digitais para o ensino da matemática é um assunto debatido tanto por pesquisadores quanto por professores em diversas esferas acadêmicas, enquanto a música é uma das artes mais apreciadas ao redor do mundo, algo que envolve todas as culturas e possui grande relação com a matemática. Sabendo disso, nesta pesquisa qualitativa buscamos responder a seguinte pergunta: Como futuros professores de matemática produzem Performances Matemáticas Digitais (PMD) para representar funções a partir de notas musicais? O objetivo foi então analisar o processo de produção de PMD por futuros professores de matemática para representar funções a partir de notas musicais. Tendo em vista os procedimentos de uma pesquisa qualitativa, a produção de dados foi realizada a partir de encontros semanais realizados com 10 alunos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de Matemática da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Todos os encontros foram realizados por meio de videochamadas on-line nas quais discutimos as relações entre matemática e música, estudamos o conceito de PMD e construímos representações sonoras do gráfico das funções escolhidas pelos participantes, entre outros. Para a análise nos amparamos na definição de uma PMD conceitual e na análise exploratória dos resultados apresentados. Com isso, em resposta à pergunta de pesquisa, os pibidianos realizaram uma PMD para representar funções por meio de sete notas musicais, atribuídas também para a insurgência de novas variáveis na função, trabalhando, assim, razão e proporção. Mediante o exposto, entende-se que foi visto pelos professores em formação que é possível utilizar essa relação entre música e Matemática para o ensino de funções. Finalizando a etapa de análise, entendemos que o uso de música para se trabalhar funções matemáticas, sobretudo com o uso das PMD, apresenta diversos aspectos que potencializam o entendimento do aluno e favorecem a produção de significados de conceitos. |
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