Mestrado em Ciência Animal

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TRABALHO Ações
Avaliação econômica do programa Zebu PO: produção de carne de qualidade com eficiência e sustentabilidade sob o enfoque de gestão de custos e análises dos ponderadores técnicos-econômicos
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 28/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Ricardo Carneiro Brumatti
Orientando(s)
  • Leandro Nogueira Bomfim
Banca
  • Gustavo de Faria Theodoro
  • Leonardo de Oliveira Fernandes
  • Ricardo Carneiro Brumatti
Resumo No ano de 2021 a pecuária de corte movimentou cerca de R$ 913,14 bilhões. Entretanto, a
ampla capacidade de produção e renda no setor pode vir a sofrer com uma gestão de custos
deficitária. O preço da carne bovina nos últimos anos esteve em alta, o elevado preço mundial
incentivou os produtores a aumentar a produtividade. A demanda global permanece forte,
mesmo com as pressões inflacionárias e problemas logísticos que afligem diversos países, no
entanto, as expectativas são otimistas, visto que, muitos países já suspenderam as restrições da
Covid-19. No momento o setor brasileiro está em fase de recuperação de ciclo de produção, a
baixa disponibilidade de gado em 2021 refletiu no aumento dos preços, contexto que incentiva
o pecuarista a aumentar o seu estoque. O Brasil é um grande protagonista na pecuária mundial,
constantemente os sistemas de produção brasileiro vem superando novos desafios afim de
fornecer um produto com qualidade e segurança. O controle gerencial é fundamental para a
“homeostase” de um sistema de produção, e proporciona condições necessárias para uma boa
gestão rural. A ação no controle das operações está relacionada a vitalidade e progresso das
propriedades rurais, além de maior ganho produtivo no sistema pecuário.
Análise de correlação e concordância das estimativas de imunoglobulinas no colostro bovino obtidas por métodos indiretos
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 28/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Geraldo Tadeu dos Santos
Orientando(s)
  • Ingryd Muniz de Oliveira
Banca
  • Adriano Henrique do Nascimento Rangel
  • Geraldo Tadeu dos Santos
  • Susana Amaral Teixeira
Resumo
Cromo e protocolos de utilização da ractopamina para suínos em terminação
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 28/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Charles Kiefer
Orientando(s)
  • Débora Martinez Rodrigues
Banca
  • Anderson Corassa
  • Charles Kiefer
  • Gabriela Puhl Rodrigues
Resumo RODRIGUES, D. M. Cromo e protrocolos de utilização da ractopamina para suínos em terminação. 2023. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, 2023.

Com os avanços do melhoramento genético, os suínos estão cada vez mais produtivos. Entretanto, para que esses animais expressem seu máximo potencial, é necessário o fornecimento de dietas que atendam às suas exigências nutricionais. Além disso, os consumidores de carne suína estão mais exigentes com a qualidade desse produto, e buscam maior proporção de carne e menor quantidade de gordura. Dentre as alternativas pela busca da máxima eficiência alimentar estão a utilização de aditivos melhoradores de desempenho, entre eles destaca-se a inclusão de ractopamina nas dietas de suínos em fase de terminação. A ractopamina na alimentação de suínos em terminação melhora o desempenho, as características de carcaça e a qualidade da carne suína. O período comum de utilização desse aditivo é até 28 dias antes do abate, no entanto, suinocultores relataram que o efeito positivo permanece ao utilizar por um período prolongado. Ao longo dos anos a ractopamina foi proibida em vários países devido a possíveis resíduos nos produtos, dessa forma busca-se alternativas para substituir esse beta-adrenérgico. O cromo, um mineral essencial tem sido utilizado em pesquisas com esse mesmo objetivo. O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito do protocolo de uso da ractopamina ou o uso do cromo (Cr) como aditivos melhoradores de desempenho e das características quantitativas de carcaça de suínos em terminação. Foram utilizados 60 suínos machos castrados, híbridos comerciais geneticamente similares, com peso inicial de 74,30 ± 5,55 kg e peso final de 116,69 ± 5,82 kg. Os animais foram distribuídos em delineamento de blocos casualizados pelo peso inicial, em cinco dietas, com seis repetições e dois animais cada. As dietas foram: controle (C) – sem utilização de ractopamina ou cromo; R28 – utilização de 10 ppm de ractopamina por 28 dias antes do abate; R42 – utilização de 10 ppm de ractopamina por 42 dias antes do abate; R21+21 – utilização de 10 ppm de ractopamina por 21 dias, seguido por 21 dias de utilização de 15 ppm de ractopamina antes do abate; e Cr – utilização de 0,8 ppm de cromo levedura. A suplementação de 10 ppm de ractopamina por 42 dias seguidos antes do abate aumenta o ganho de peso diário, o peso final e melhora a conversão alimentar dos animais. A inclusão de 0,8 ppm de cromo levedura não teve efeito.
Palavras-chave: aditivos; carcaça; melhorador de desempenho; nutrição
Níveis de energia líquida com e sem ajuste nutricional para suínos machos castrados em recria
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 28/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Charles Kiefer
Orientando(s)
  • Denise de Santana Lima
Banca
  • Anderson Corassa
  • Charles Kiefer
  • Gabriel Cipriano Rocha
Resumo O uso do sistema de energia líquida para formular dietas para os suínos atende a exigência energética com maior precisão, pois equaliza as necessidades energéticas dos animais e o conteúdo energético dos alimentos. Contudo, na literatura científica, os trabalhos que avaliaram níveis de energia líquida não investigaram os efeitos dos níveis energéticos comparando seus ajustes nutricionais. Neste contexto, este estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar níveis de energia líquida (EL) com e sem ajuste nutricional para suínos machos castrados, em recria. Sessenta suínos machos castrados, de 30 a 50 kg e 50 a 70 kg, foram distribuídos em delineamento de blocos casualizados, em cinco dietas com 2,35, 2,45, 2,55, 2,65 Mcal de EL mantendo relação caloria: nutriente e 2,65 Mcal de EL alterando a relação caloria:nutriente, com dois animais por baia e seis repetições por tratamento. Os níveis de EL foram obtidos por meio da inclusão de óleo de soja em substituição ao caulim. Foram avaliados variáveis de desempenho como peso final, ganho de peso, consumos de ração, de energia líquida, de lisina digestível e de proteína bruta, e variáveis de carcaça como área de olho de lombo, profundidade de musculo, espessura de toucinho e carne magra. O aumento nos níveis de EL das dietas reduziu (P<0,05) o consumo de ração e de lisina digestível, e melhorou (P<0,05) a conversão alimentar nas duas fases avaliadas. Na primeira fase o consumo de EL teve um aumento sobre a concentração energética, e na segunda fase, o consumo de energia líquida apresentou redução linear (P<0,05). Não houve efeitosobre as características de carcaça com o aumento nos níveis de EL nas dietas. O nível de 2,65 Mcal/kg sem ajuste proporciona o melhor desempenho para suínos machos castrados dos 30 aos 70 kg, sem alterar nas características de carcaças.
Desempenho produtivo de pacu (Piaractus mesopotamicus) suplementado com prebiótico e simbiótico
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 28/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Jayme Aparecido Povh
Orientando(s)
  • Franciele Itati Kreutz
Banca
  • Jayme Aparecido Povh
  • Milena Wolff Ferreira
  • Ruy Alberto Caetano Correa Filho
Resumo O pacu (Piaractus mesopotamicus) é uma espécie de grande importância para a piscicultura de alguns países da América do Sul, como Paraguai, Argentina e Bolívia, principalmente devido ao bom desempenho produtivo, hábito alimentar onívoro e aceitabilidade no mercado consumidor. Poucas informações científicas quanto aoaspecto nutricional desta espécie estão
disponíveis e, com a crescente demanda por pescado, estudos nutricionais, tais como efetividade da utilização de aditivos prebiótico e simbiótico, são importantes para melhorar a produção e aumentar a sobrevivência, considerando a tendência de intensificação na densidade de produção. Neste sentido, o objetivo do estudo foi avaliar o desempenho produtivo de pacu alimentados com aditivo prebiótico e simbiótico. Foram utilizados 165 juvenis distribuído em 15 unidades experimentais (caixas de 100 L; volume de água de 80 L), totalizando 11 peixes por caixa. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 3 tratamentos e 5 repetições, sendo os seguintes tratamentos: ração comercial (controle); ração comercial com simbiótico (2g/kg de ração - DBAqua®); ração comercial prebiótico alho Allium sativum (10 g/kg de ração). Foram realizadas uma biometria inicial e aos 30 e 60 dias de cultivo. Os pesos medios iniciais e com 30 dias de cultivo não diferiram entre os três tratamentos (P>0,05). A taxa de sobrevivência foi 100% em todo período experimental em ambos os tratamentos. Da mesma forma, com 60 dias de cultivo as variáveis comprimento inicial e final, ganho em peso, ganho em peso diário, biomassa inicial e final, ganho de biomassa, conversão alimentar aparente, e taxa de crescimento específico não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. No entanto, o índice hepatosomático foi maior (P<0,05) nos peixes que receberam o prebiótico alho em relação aos peixes que receberam ração comercial (controle). Conclui-se que, a incorporação dos aditivos simbiótico comercial ou de prebiótico alho não promove melhoras no desempenho zootécnico do pacu na fase inicial.
Suplementação Proteíca com Aditivo Fitogênico para Novilhos Nelore em Pastejo: Comportamento, Saúde e Desempenho
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 28/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Henrique Jorge Fernandes
Orientando(s)
  • Isabelle Errobidarte de Matos
Banca
  • Alexandre Perdigão
  • Aline Gomes da Silva
  • Henrique Jorge Fernandes
  • Jarbas Miguel da Silva Junior
Resumo
Inclusão de tanino na ração para equinos contra ciatostomíneos
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 28/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Gumercindo Loriano Franco
Orientando(s)
  • Glenda Laysa de Sousa e Silva
Banca
  • Dyego Goncalves Lino Borges
  • Gumercindo Loriano Franco
  • Rafael Henrique Prado Silva
Resumo A presente revisão foi feita com o objetivo de apresentar uma descrição sobre os taninos e suas características, abrangendo os principais aspectos relacionados à sua utilização como agente antiparasitário, entendendo como o parasitismo gastrointestinal pode afetar os equinos e quais métodos auxiliares existem aos fármacos disponíveis. O ciatostomíneos são os helmintos com maior prevalência para equinos, principalmente, em animais considerados clinicamente saudáveis e que tenham passado por protocolos de vermifugação contra outros tipos de helmintos. O uso indiscriminado de fármacos anti-helmíntico levou ao aparecimento de resistência e ineficácia das moléculas comerciais. Como medida auxiliar às classes de vermífugos liberadas para uso em equinos, o tanino vem sendo grandemente estudado devido a sua utilização em ruminantes, principalmente ovinos. Trata-se de um composto do metabolismo secundário das plantas com atividade biológica, como por exemplo o efeito anti-helmíntico, que pode ser justificado por alguns fatores, sendo os principais, sua capacidade de se complexar com a proteína da dieta, impedindo a degradação no rúmen e, consequentemente, melhorando o aporte de aminoácidos e resposta imune ou até mesmo realizando essa mesma ligação com partes do parasita, ricas em proteína, causando alterações cuticulares que inviabilizariam sua sobrevivência. Apenas dois modos de ação têm sido propostos como efeito dos taninos no hospedeiro e no parasita, mas até o momento esses processos não foram totalmente elucidados e não se sabe como o tanino pode melhorar a resiliência direta do hospedeiro para animais não ruminantes, a exemplo dos equinos. Portanto, o tanino mostra-se como um método auxiliar promissor aos vermífugos comerciais, que já tem demonstrado eficácia cada vez menor.
Níveis de aminoácidos digestíveis em dietas de frangos de corte de crescimento lento sobre deposição de nutrientes e expressão gênica
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 27/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Karina Marcia Ribeiro de Souza Nascimento
Orientando(s)
  • Natalia da Rocha Pitzschk
Banca
  • Giovana Cristina Giannesi
  • Karina Marcia Ribeiro de Souza Nascimento
  • Natália Ramos Batista Chaves
Resumo A avicultura brasileira tem suas dietas baseadas no milho e farelo de soja, ingredientes que
em determinadas épocas do ano podem ter sua oferta reduzida, resultando em aumento no
preço. Visando reduzir os custos com alimentação, o resíduo de cervejaria é um subproduto
da indústria cervejeira com potencial para inclusão na alimentação animal e possui oferta
abundante, entretanto, esse resíduo apresenta fatores antinutricionais para as aves, mas que
podem ser reduzidos com a adição de enzimas exógenas, como a xilanase a fim de melhorar
o aporte nutricional da dieta. Dessa forma, objetivou-se com esse estudo avaliar a inclusão
de resíduo de cervejaria, xilanase e redução de energia metabolizável (EM) em dietas de
frangos de corte de crescimento lento sobre o desempenho e características de carcaça.
Foram utilizados 600 pintainhos machos de um dia de vida, da linhagem pescoço pelado
vermelho, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e
cinco repetições de 20 aves cada. As dietas foram: dieta balanceada (DSR) – exigência
nutricional completa, sem resíduo de cervejaria e sem xilanase, dieta com redução energética
(DR) – redução de 100 Kcal/kg de EM sem resíduo de cervejaria e sem xilanase, dieta com
redução energética com inclusão de resíduo de cervejaria nos seguintes níveis de 0 (DRX),
5 (DRX5), 10 (DRX10) e 15% (DRX15), com 100 g/t de xilanase. Os frangos de corte foram
criados em sistema intensivo, em galpão convencional de 1 a 84 dias. Observou-se que a
utilização das dietas DRX5, DRX10 e DRX15 não interferiram no desempenho aos 84 dias,
assim como não houve diferença para rendimentos e pesos absolutos de cortes e carcaça em
relação a DSR, portanto, o nível de inclusão de até 15% de resíduo de cervejaria associada
à adição de 100g/t de xilanase em dietas com redução de 100kcal/kg de EM pode ser
utilizado sem prejuízo nos índices zootécnicos.
Efeito da nutrição materna sobre o perfil da fibra muscular, carcaça e carne de cordeiros criados em pastos de capim Marandu
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 24/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Camila Celeste Brandao Ferreira Itavo
Orientando(s)
  • Camila de Godoy
Banca
  • Camila Celeste Brandao Ferreira Itavo
  • Gleice Kelli Ayardes de Melo
  • Monalissa de Melo Stradiotto
Resumo Objetivou - se neste estudo comparar o efeito de diferentes estratégias de
suplementação para ovelhas nas fases de gestação e lactação, criadas em Brachiaria
brizantha cv. Marandu, sobre o desempenho produtivo, composição da carcaça, qualidade
da carne e características das fibras musculares sobre seus cordeiros. Utilizaram-se
sessenta ovelhas F1 Texel, com peso médio de (52 ± 6,48 kg), em delineamento
inteiramente casualizado, distribuídas em dois tratamentos (30 ovelhas por tratamento)
com diferentes níveis de suplementação protéica- energética para o atendimento de 7,5%
e 15% da exigência nutricional em diferentes estágios fisiológicos. No total, nasceram 46
cordeiros, (n = 25) fêmeas e (n = 21) machos, com (4,40±0,50 kg) de peso ao nascer, as
fêmeas foram reintroduzidas no plantel e os machos foram avaliados. A dieta para os
cordeiros na fase de cria foi composta por concentrado proteico fornecido em creepfeeding. Na terminação os cordeiros recebendo diariamente suplemento concentrado
proteico a 1,6% do peso corporal. Os animais foram mantidos em pastagem de capim
Marandu durante toda fase experimental. Os cordeiros foram abatidos aos seis meses de
idade com média de (40 kg). As dietas maternas não influenciaram no ganho de peso,
escore de condição corporal e medidas in vivo de cordeiros. Para as características de
carcaça peso de carcaça quente (PCQ), peso de carcaça fria (PCF), rendimento de carcaça
quente (RCQ), rendimento de carcaça fria (RCF), conformação, acabamento, área de olho
de lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EGS) e rendimento de cortes não
apresentaram diferença significativa (P<0, 05) entre tratamentos maternos. Não houve
efeito entre os grupos maternos para pH, cor da carne e gordura, força de cisalhamento,
comprimento de sarcômero, índice de fragmentação miofibrilar e composição centesimal
na carne dos cordeiros. No entanto, houve efeito siginificavo (P<0, 05) da dieta materna
sobre a área e quantidade de fibra no músculo longissimus thoracis, cordeiros do grupo
7,5% apresentaram áreas maiores de fibras (oxidativas, glicoliticas e intermediarias). Para
a quantidade de fibras, cordeiros do grupo 15% apresentaram mais fibras glicolíticas
enquanto para o grupo 7,5% cordeiros tiveram mais fibras oxidativas. O uso da
suplementação proteico-energética para ovelhas a pasto durante a gestação e lactação foi
capaz de alterar as características das fibras musculares no feto. Recomendamos o uso do
nível 7,5% da exigência nutricional para ovelhas mantidas a pasto, pois foi o suficiente para garantir um desempenho produtivo sem alterações nas características da carcaça e
da carne de cordeiros criados em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu.
Avaliação econômica da produção de ovelhas em função de diferentes níveis nutricionais em pastos de Brachiaria brizantha cv. Marandu
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 23/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Camila Celeste Brandao Ferreira Itavo
Orientando(s)
  • Priscila Bernardo de Andrade
Banca
  • Camila Celeste Brandao Ferreira Itavo
  • Erica Beatriz Schultz
  • Gleice Kelli Ayardes de Melo
  • Ricardo Carneiro Brumatti
Resumo Objetivou-se avaliar economicamente níveis de suplementação de ovinos de corte em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu no cerrado brasileiro. O estudo compreendeu as fases de gestação e lactação das ovelhas, além da cria e terminação de cordeiros. Foram utilizadas 76 ovelhas, distribuídas em dois tratamentos nutricionais, com oferta de 0,2% e 0,4% do peso corporal (PC). Na fase de cria foram utilizados 48 cordeiros suplementados em creep-feeding, e terminados a pasto com suplementação a 1,6% do PC. Foram calculados os indicadores econômicos do sistema de produção, assim como as receitas, custos e lucro dos sistemas produtivos. As receitas dos tratamentos 0,2% e 0,4% do PC, foram respectivamente de R$ 6.246,40 e R$ 7.128,00. No entanto o custo operacional efetivo do 0,4% foi maior, no valor de R$ 6.206,01 vs R$ 5.095,73 (0,2%), resultando lucro de R$ 922,07, enquanto o 0,2% foi de R$ 1.150,67, com margens de lucro de 18,42% (0,2%) e 12,94% (0,4%). A receita por ovelha de R$ 183,72 vs 216,00, custo por ovelha de R$ 149,87 vs R$ 188,06, com um lucro por ovelha de R$ 33,84 e R$ 27,94, respectivamente para os tratamentos 0,2% e 0,4%. Já os indicadores econômicos dos cordeiros, respectivamente para os tratamentos 0,2% e 0,4%, foram de R$ 271,58 vs 258,12 receita por cordeiro, R$ 221,55 vs R$ 248,24 de custo por cabeça produzida, lucro por cabeça de R$ 50,03 e R$ 36,88, sendo o custo por kg de cordeiro produzido de R$ 6,53 vs R$ 6,97, e lucro por kg de carne produzido foi de R$ 1,47 e R$ 1,03. Portanto, ambos os sistemas de produção se mostraram viáveis bioeconomicamente, no entanto, a utilização do tratamento de 0,2% do PC, gerou maior retorno econômico. Conclui-se que a suplementação das ovelhas desde a gestação até a lactação atendendo 0,2% e 0,4% do peso vivo, em conjunto com a suplementação na fase de cria dos cordeiros (creep-feeding) e terminação, geram indicadores econômicos positivos. No entanto, o atendimento de 0,2% do PC, é mais viável economicamente, por obter menor custo de produção por ovelha, e consequentemente gerar maior retorno econômico ao sistema de produção de ovinos criados em pastagens de Brachiaria brizantha cv. Marandu no cerrado brasileiro.
Modelos matemáticos de predição de consumo, desempenho e características de carcaça de bovinos Nelore terminados em confinamento
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 23/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Luis Carlos Vinhas Itavo
Orientando(s)
  • Jessika Rodrigues de Figueiredo Moura Valenciano
Banca
  • Alexandre Menezes Dias
  • Luis Carlos Vinhas Itavo
  • Vanessa Zirondi Longhini
Resumo O objetivo foi desenvolver e avaliar modelos para predizer consumo de matéria seca, o desempenho produtivo e as características de carcaça de bovinos Nelore terminados em confinamento. Foram desenvolvidos dois artigos. No capítulo 1, foram utilizados dados oriundos de cinco confinamentos desenvolvidos entre 2016 e 2020, totalizando 144 bovinos Nelore machos não castrados e abatidos aos 24 meses de idade, com peso vivo médio inicial de 345 kg±42 e com peso médio final de 497 kg±57. Foram avaliados desempenho produtivo (ganho médio diário, ganho de peso total no confinamento, peso de abate, rendimento de carcaça, peso de carcaça quente, área de olho de lombo e espessura de gordura subcutânea), com o objetivo de predizer consumo de matéria seca, peso vivo final, peso de carcaça quente, ganho médio diário e ganho de peso total. No capítulo 2 foram utilizados os mesmos dados do primeiro estudo, acrescido do último confinamento realizado na UFMS, em 2021, com 24 bovinos Nelore machos não castrados. O objetivo foi utilizar modelos matemáticos para predizer o rendimento de carcaça, espessura de gordura, área de olho de lombo e força de cisalhamento. Os modelos matemáticos foram avaliados pelo coeficiente de determinação, coeficiente de correlação e concordância e raiz quadrada do quadrado médio do erro. Dessa forma, as melhores equações de predição foram: para consumo de matéria seca (0,2407 + 0,6200.CFDN + 1,0775.CNDT + 0,0007.GPT), peso vivo final (11,9822 + 1,3158.CFDN + 0,9533.PVI + 0,9927.GPT, e -142,1223 +0,9709.CNDT + 0,9468.PVI + 112,8006.GMD + 1,3538.DC), peso de carcaça quente (0,1971.PVI + 0,4476.PVF – 0,2190.DC), ganho de peso total (– 164,8646 + 0,0181.PVF + 1,4038.DC + 110,7189.GMD), ganho médio diário (0,0135.CMS – 0,0051.PVI + 0,0059.PVF), rendimento de carcaça (3,2829CPB – 0,8286.CNDT + 0,0246.PVF – 0,3836.GPT + 0,4195.DC + 39,6007.GMD, e 1,5497.CPB + 0,9562.DC – 0,0043.DC² – 0,3252.GMD²), espessura de gordura subcutânea (5,1928.CMS – 0,1862.CMS² – 9,2198.CFDN + 0,9344.CFDN² – 0,6565.CNDT – 0,0338.DC), área de olho de lombo (– 0,3149.CMS² + 69,1469.CPB + 0,4006.DC – 0,0032.DC²) e força de cisalhamento (2,3139.CPB – 0,0421.CNDT² + 0,0711.DC – 1,1557.GMD), onde CMS = consumo de matéria seca (kg/dia), CPB = consumo de proteína bruta (kg/dia) CFDN = consumo de fibra em detergente neutro (kg/dia); CNDT = consumo de nutrientes digestíveis totais (kg/dia); PVF = peso vivo final (kg); GPT = ganho de peso total (kg), GMD = ganho médio diário (kg/dia); DC = dias em confinamento. Medidas de consumo, desempenho e tempo de confinamento podem ser utilizadas como preditores de consumo, característica de desempenho e carcaça. As equações de predição de consumo de matéria seca, peso vivo final, peso da carcaça quente, ganho médio diário, ganho de peso total e área de olho de lombo apresentaram precisão e acurácia satisfatórias para bovinos Nelore não-castrados terminados em sistemas de confinamento sob condições tropicais.
Respostas de forrageiras tropicais submetidas a doses de calcário e fósforo
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 17/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Gelson dos Santos Difante
Orientando(s)
  • Néstor Eduardo Villamizar Frontado
Banca
  • Alexandre Romeiro de Araujo
  • Denise Baptaglin Montagner
  • Gelson dos Santos Difante
  • Vanessa Zirondi Longhini
Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de doses de fósforo e calcário na produção de forragem, características morfogênicas e estruturais de 12 forrageiras de Panicum maximum e Brachiaria spp. As avaliações foram divididas em dois experimentos em casa de vegetação. O experimento 1 foi conduzido em delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 6x5, com seis forrageiras de Brachiaria spp. Marandu, Mulato II, BRS Ybaté, Basilisk, HD4 e HD1 e cinco doses de fósforo (P) de 0, 13, 26, 52 e 104 mg dm-³, equivalente a doses por hectare de 0, 50, 100, 200 e 400 kg, respectivamente, com quatro repetições. O experimento 2 foi conduzido em delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 6x2x5, com seis forrageiras de Panicum maximum Tamani, PM422, PM408, Zuri, PM414 e PM406, duas doses de P (P19 e P116 mg dm-3) e cinco doses de calcário (0, 326, 653, 1306 e 2612 mg dm־³) com três repetições. Os Panicum foram estabelecidos em dois grupos para facilitar o entendimento das respostas, o primeiro de porte baixo (Tamani, PM422 e PM408) e o segundo de porte médio (Zuri, PM414 e PM406). As forrageiras foram agrupadas segundo seus valores semelhantes na altura de crescimento em vasos de cultivares lançados ao mercado BRS Tamani e BRS Zuri. Para avaliação da produção de massa seca (PMS) foram feitos cinco cortes cada 28 dias, exceto o primeiro que foi aos 58 dias após semeadura. As avaliações de morfogêneses como taxa de aparecimento (TApF), taxa de alongamento de folha (TAlF), duração de vida de folha (DVF), taxa de alongamento de colmo (TAlC), comprimento final de folha (CFF) e número de folhas vivas (NFV), foram realizadas cada 21 dias e a densidade populacional de perfilho (DPP) antes de cada corte. Após o último corte as raízes foram lavadas em peneiras, secas e pesadas para determinação da massa seca de raízes (MSR; g vaso-1 de MS). No experimento 1, a PMS apresentou comportamento linear positivo com o aumento das doses de P (P=0,0001). Maiores TApF e semelhantes em função da forrageira de 0,13 cm perfilho-1 dia foram observadas no Basilisk, HD4 e HD1 (P<0,0001). Maior TAlF de 4,04 e 3,87 cm perfilho-1 dia foi observado no BRS Ybaté e Marandu, respectivamente (P=0,0006), as mesmas forrageiras obtiveram maiores valores de CFF (19,72 e 18,46 cm perfilho-1 dia, respectivamente). Respostas crescentes lineares em função das doses de P foram observados para TAlF, DVF, TAlC, CFF (P<0,0001, P<0,0001, P=0,0003 e P<0,0001, respectivamente) e comportamento quadrático para NFV (P<0,0001). Maior DPP (45 perfilhos) foi observado para HD1 recebendo a dose 104 mg dm-3 P (P<0,0001). As maiores MSR foram encontradas no Mulato II e Marandu (20 e 21,80 g vaso-1, respectivamente) (P=0,0004), entretanto, o Mulato II foi superior a pesar de quantidades bem menores quando comparada a dose mais elevada de P. No experimento 2, para Panicum maximum de porte baixo houve aumento da PMS em função da interação fósforo*calcário (P=0,0384), foi observado resposta linear crescente para doses de calcário associada a P116 mg dm-3, com maior valor de 15,08 g vaso-1 na dose 2612 mg dm-3 de calcário. O fornecimento de P promoveu alterações na TApF, TAlF e TAlC, maiores valores foram observados no P19. Ao analisar o efeito das forrageiras, maior TApF de 0,11 dia foi para PM422, para TAlF foram maiores valores no PM422 e Tamani (4,11 e 3,79 cm perfilho-1 dia, respectivamente), e para CFF maiores valores foram observados no PM422 e Tamani (19,12 e 18,00 cm perfilho-1 dia, respectivamente). Maior DPP na interação fósforo*calcário de 71,08 perfilhos, foi observado na dose P116 mg dm-3 associada a 2612 mg dm-3 calcário, menores valores (média= 23 perfilhos) (P=0,8124) foram observados na dose P19 associada às doses de calcário. Quando foi analisado a interação forrageira*fósforo, maiores valores de 29,66 e 74,53 perfilhos (P19 e P116 mg dm-3, respectivamente) foi notado no PM408. Maior MSR de 27,84 g vaso-1 foi observada na dose de P116 mg dm-3. Para Panicum maximum de porte médio houve aumento da PMS em função da forrageira, fósforo e calcário (P=0,0059, P<0,0001 e P<0,0001, respectivamente). Maior PMS em função da forrageira de 11,09 g vaso-1 foi verificado no Zuri, em função do P maior valor de 15,93 g vaso-1 foi na dose P116 mg dm-3, e para calcário foi verificada resposta quadrática com maiores valores em doses ≥ 653 mg dm-3 de calcário. Já para TApF e TAlC (P<0,0001 e P=0,0069, respectivamente) o resultado foi inversamente proporcional às doses crescentes de P. As maiores TAlF de 5,26 e 5,04 cm perfilho-1 dia em função da forrageira, foram observadas no Zuri e PM406, respectivamente. Para CFF foi observado maior valor de 25,38 e 22,70 cm, no Zuri e PM406, respectivamente (P<0,0001). Maior DVF de 59,70 dia foi observado no PM414 (P<0,0001), em função de P maior valor de 56,76 dia foi no P116 mg dm-3 (P=0,0017). Maior DPP de 31 perfilhos na interação forrageira*fósforo*calcário (P=0,0032), foi observado para PM406 recebendo a dose P116, associada a dose 2612 mg dm-3 de calcário. A maior MSR na interação forrageira*fósforo de 34,73 g vaso-1 foi observado para PM406 recebendo a dose P116 (P<0,0001). A adubação fosfatada promove aumentos na produção forragem e massa de raízes em forrageiras de Brachiaria spp. e Panicum maximum. O Marandu e BRS Ybaté obtiveram maior TAlF e CFF, as variáveis influenciam diretamente a produção de forragem. O Basilisk, HD4 e HD1 foram destaque no perfilhamento. Resultados no experimento 2, comprovam que a aplicação de calcário potencializa a produção de forragem, conforme se aumenta a disponibilidade de fósforo. O PM422 tende a ter maior comprimento da folha. O PM406 parece responder mais a incrementos de fertilidade do solo, e o PM414 tal vez seja mais adaptada a solos com baixa disponibilidade de P., porém, mais estudos em campo, e com pressão de pastejo são necessárias para continuar as avalições das forrageiras em fase de pré-lançamento.


PALAVRAS-CHAVE: Brachiaria, calcário, fertilização fosfatada, massa seca, morfogênese, Panicum.

Desempenho agronômico, nutricional e sanitário do sorgo gigante boliviano "AGRI 002-E" em função da fertilidade do solo
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 16/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Gelson dos Santos Difante
Orientando(s)
  • Hugo Soares Corado
Banca
  • Alexandre Menezes Dias
  • Celso Dornelas Fernandes
  • Gelson dos Santos Difante
  • Gustavo de Faria Theodoro
Resumo A cultura do sorgo ganhou espaço nos últimos anos no Brasil que se tornou o oitavo maior produtor global. A tolerância do sorgo ao estresse hídrico tem incentivado o aumento da área plantada com esse cereal que possui finalidades que variam desde a alimentação humana até como fonte de energia. Nesse cenário, a cultura do sorgo (Sorghum bicolor
(L.) Moench), por sua adaptação natural a condições ambientais adversas, tem papel cada vez mais importante para a segurança alimentar. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da fertilidade do solo nas características agronômicas, químicas e nutricionais do sorgo gigante boliviano “AGRI 002-E” com dois tratamentos constituídos por dois solos com características químicas distintas (A e B) com dez repetições. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Foram mensurados: O teor estimado de clorofila medido no limbo da terceira folha totalmente expandida do ápice para a base da planta e na folha média, altura, diâmetro do colmo, logo abaixo da folha média e na base da planta, número de folhas vivas, estimativa de área foliar, severidade da antracnose e massa de forragem. Ainda avaliaram os teores de matéria seca, matéria mineral, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido, lignina em detergente ácido, celulose, sílica e digestibilidade da matéria orgânica in vitro da planta. A área foliar foi 33,59% inferior no solo B. A antracnose apresentou alta correlação negativa com todas as características morfológicas e de produtividade. O valor nutritivo do sorgo gigante boliviano foi uniforme em toda sua estrutura, quando cultivado no solo A. Solos menor disponibilidade de nutrientes reduzem o índice produtivo e a concentração de clorofila foliar, além de diminuir a qualidade química do material vegetal aumentando a participação de estruturas fibrosas.
Consórcio de culturas de interesse zootécnico para produção de silagem
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 16/02/2023
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Alexandre Menezes Dias
Orientando(s)
  • Pedro Guilherme Ramme de Freitas
Banca
  • Alexandre Menezes Dias
  • Elson Martins Coelho
  • Gelson dos Santos Difante
Resumo O cultivo consorciado de culturas forrageiras pode melhorar as características e valor nutricional da silagem. Objetivou-se avaliar a produção de matéria verde, a composição químico bromatológica, pH, perda por gases e digestibilidade in vitro da matéria seca e fibra em detergente neutro de silagens consorciadas. Utilizou-se um delineamento em blocos ao acaso com cinco tratamentos (milho + milheto, milho + feijão guandu, milheto + feijão guandu, milho solteiro e milheto solteiro) e quatro repetições. Foram avaliados a produção por hectare, a composição químico bromatológica, parâmetros de fermentação tais como pH e perda por gases e a digestibilidade in vitro da matéria seca e da fibra em detergente neutro. As maiores produções de matéria verde verificadas foram nas silagens de milheto + guandu (38,55 toneladas por hectare) e milheto (35,72 toneladas por hectare). Observou-se maiores teores de matéria seca (45,16%) e (42,92%) nas silagens de milho e milho + guandu respectivamente. Maior matéria orgânica (95,81%; 95,56% e 94,60%) foram observados nas silagens com milho em sua composição. Valores superiores de material mineral (5,74%; 5,50% e 4,98%) ocorreram nas silagens com milheto. Valores encontrados para fibra em detergente neutro (70,66 %; 70,06 e 67,43) e fibra em detergente ácido (48,65 %; 48,65% e 45,76%) foram maiores nas silagens que utilizaram milheto. Os valores de proteína bruta se mostraram superiores nas silagens de milheto consorciado com feijão guandu (11,67%). Os maiores valores para extrato etéreo verificados foram milho + guandu (3,14%); milheto + guandu (3,12%); milho (2,68%) e milho + milheto (2,43%). O maior teor de carboidrato não fibroso foi observado na silagem de milho solteiro (30,74%). Observou se o maiores valores de pH (3,89) e (3,78) nas silagens de milho + guandu e milho solteiro respectivamente. Não houve diferença para os valores de perdas por gases (P-valor = 0,318). Os maiores valores de digestibilidade in vitro da matéria seca foram observados nas silagens de milho (68,36%). Para digestibilidade in vitro de fibra em detergente neutro não houveram diferenças (P-valor = 0,2093). Conclui-se que que devido a maior produção de matéria verde, valor nutricional e parâmetros fermentativos apresentados o material que melhor se destacou foi a silagem de milheto consorciado com feijão guandu.

Palavras-chaves: Cajanus cajan, consórcio de forrageiras, Pennisetum glaucum, Silagem, Zea mays.
IMPACTO DO COMPORTAMENTO MATERNO-FILIAL SOBRE O VIGOR DE BEZERROS
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 31/08/2022
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Eliane Vianna da Costa e Silva
Orientando(s)
  • Liss Fioravanti Lavra
Banca
  • Eliane Vianna da Costa e Silva
  • Larissa Gabriela Avila
  • Paulo Henrique Braz
Resumo A ciência do comportamento animal visa racionalizar os métodos de criação trabalhando com melhorias no manejo, na alimentação e em instalações, proporcionando, dessa forma, condições favoráveis aos animais, visando não só
o bem-estar, mas também o desempenho e a produção animal. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o impacto das variações climáticas e das relações materno-filiais sobre o conforto térmico, vigor e taxa de mortalidade de bezerros neonatos. As interações materno-filiais são importantes para o desenvolvimento do neonato. A habilidade materna influencia positivamente as taxas de vigor dos filhotes. E é importante que esse seja um dos requisitos priorizados para a escolha de matrizes, pois é possível diminuir a taxa de mortalidade na cria e consequentemente melhorar a produtividade. Além disso, é importante a escolha do ambiente, de maneira que proporcione condições favoráveis à manutenção da homeotermia do neonato.
Efeito da altura da planta e uso de aditivos na ensilagem do capim BRS Capiaçu
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 31/08/2022
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Alexandre Menezes Dias
Orientando(s)
  • Rafael de Oliveira Lima
Banca
  • Alexandre Menezes Dias
  • Elson Martins Coelho
  • Gelson dos Santos Difante
Resumo Objetivou-se avaliar altura da planta e aditivos na ensilagem do Pennisetum purpureum Schum cv. BRS Capiaçu. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4, com quatro alturas das plantas (AC): 2 - 2,5 - 3 - 3,5 metros, controle e três aditivos: inoculante homolático, inoculante heterolático e fubá de milho como aditivo absorvente, com seis repetições. Foram utilizados seis microsilos experimentais de PVC para cada tratamento que foram abertos 60 dias após o fechamento do silo, para determinação dos parâmetros de silagem: densidade, recuperação de matéria seca (RMS), perda por efluente (PE), perda por gases (PG) e pH, teor de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e proteína bruta (PB). Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. A escolha dos modelos baseou-se na significância dos coeficientes lineares e quadráticos, ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Não foi observada interação entre altura de corte x aditivos (p>0,05) para PG e MO. Houve interação entre altura x aditivos (p<0,05) para densidade, RMS, PE, pH, MS e PB. A produtividade observada aos 3,5 metros foi de18,64 t ha-1 matéria seca, com intervalo entre cortes de 173 dias, semelhante à altura de 3 metros que foi de 18,62 t h-1de MS com 108 dias de intervalo entre cortes. O aditivo absorvente e o aumento da altura foram eficazes para reduzir as perdas, o aditivo homolático promoveu os melhores valores para pH 3,34 na altura de 2,5 metros. Recomenda-se o corte do BRS Capiaçu para ensilagem quando a planta atingir 2,5 metros de altura e utilizar aditivo homolático.
DESEMPENHO DE NOVILHOS EM PASTEJO RECEBENDO 25-OH VITAMINA D3 NA RECRIA E TERMINAÇÃO
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 30/08/2022
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Aline Gomes da Silva
Orientando(s)
  • Fernanda Simões Mudado
Banca
  • Alexandre Perdigão
  • Aline Gomes da Silva
  • Henrique Jorge Fernandes
  • Victor Valério de Carvalho
Resumo O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo, tendo a maior parte de sua produção de forma extensiva. Uma das ferramentas mais utilizadas para intensificação do sistema de produção é a suplementação, no entanto, tipos diferentes de suplementação podem ser indicados para cada categoria animal, composição do pasto e objetivo. É possível ainda combinar o uso de aditivos nos suplementos para melhor resposta animal, tornando a estratégia mais viável economicamente. Entre os aditivos disponíveis, a monensina é o aditivo mais utilizado e tem o objetivo de melhorar o desempenho animal e melhorar a eficiência alimentar. Porém, as barreiras e exigências do mercado com relação ao uso de antibióticos fazem necessário o estudo de alternativas aos aditivos antibióticos. Dessa forma, o objetivo com este trabalho é avaliar o uso da 25-OH Vit D3 como uma alternativa ao uso da monensina para novilhos Nelore em crescimento e terminação em pastejo sobre o desempenho, medidas corporais e características de carcaça. No Experimento 1 foram utilizados 150 animais com peso corporal médio (PC) de 300 ± 23 kg. Os tratamentos consistiram de suplemento proteico (Fosbovi® Proteico 30, DSM, Brasil), com ou sem Monensina Sódica (320 mg/kg) ou suplemento proteico-energético (Fosbovi® proteico-energico 25, DSM, Brasil); todos os suplementos foram avaliados com ou sem adição de 25-OH Vit D3 (Hy-D®, DSM, Brasil). No Experimento 2, foram utilizados 240 animais com peso corporal médio (PC) de 390 ± 16 kg. Os tratamentos consistiram no mesmo suplemento proteico-energético utilizado no Experimento 1. Os animais que receberam diferentes tratamentos no Experimento 1 apresentaram GMD e PC final semelhantes (P>0,05). A adição de monensina no suplemento proteico reduziu o crescimento das medidas biométricas (P<0,05), exceto para o crescimento da altura de cernelha (P>0,05). Os animais que receberam 25-OH Vit D3 no suplemento
proteico-energético tiveram maior crescimento da largura das costelas (P<0,05). No Experimento 2, os animais que receberam 25-OH Vit D3 pesaram 8,0 kg a mais (P<0,05) e tiveram peso de carcaça 8,0 kg maior (P<0,05). As diferenças de respostas encontradas entre os Experimentos 1 e 2 são devido a possíveis interações entre a curva de crescimento do animal e dos efeitos anabólicos da 25-OH Vit D3. Conclui-se que a suplementação com 25-OH Vit D3 é uma tecnologia promissora para bovinos de corte em terminação a pasto, melhorando o ganho e rendimento de carcaça.
COMPORTAMENTO E CONSUMO DE NOVILHOS EM PASTEJO RECEBENDO 25-OH VITAMINA D3 NA RECRIA E TERMINAÇÃO
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 30/08/2022
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Henrique Jorge Fernandes
Orientando(s)
  • Melissa Barreto Silveira
Banca
  • Alexandre Perdigão
  • Aline Gomes da Silva
  • Henrique Jorge Fernandes
  • Victor Valério de Carvalho
Resumo RESUMO
SILVEIRA, M. B. Comportamento e consumo de novilhos em pastejo recebendo 25-OH Vitamina D3 na recria e terminação. 2022. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS.

O objetivo com este estudo foi avaliar o uso de aditivos nutricionais adicionados ao suplemento proteico ou proteico-energético para otimização do ganho de peso de animais mantidos a pasto. O uso de suplementos concentrados proteicos e proteico-energéticos com adição de aditivos como a monensina e 25-OH vitamina D3 podem gerar ganhos satisfatórios na bovinocultura de corte. Durante o período de recria há grande resposta fisiológica no desenvolvimento corporal dos bovinos, que deve ser explorada com um manejo nutricional adequado. Por sua vez, no período de terminação, que é uma fase mais curta e que exige elevado ganho de peso, a eficiência alimentar dos animais passa a ser menos eficiente, deste modo uma boa estratégia nutricional é imprescindível para o sucesso da produção, com abate de animais mais bem acabados. A eficácia e adequação das estratégias nutricionais podem ser observadas pelas repostas no consumo e comportamento dos animais. Assim, a fim de avaliar os efeitos da suplementação associada a 25-OH vitamina D3 no crescimento e terminação de bovinos a pasto, foram conduzidos dois experimentos. No Experimento 1 foram utilizados cento e cinquenta animais com peso corporal médio (PC) de 300 ± 23 kg. Os tratamentos consistiram em suplemento proteico (Fosbovi® Proteico 30, DSM, Brasil), suplemento proteico com monensina (Fosbovi® Proteico 30M, DSM, Brazil) ou suplemento proteico-energético (Fosbovi® proteico-energico 25, DSM, Brasil); todos os suplementos foram avaliados com ou sem adição de 25-OH Vit D3 (Hy-D®, DSM, Brasil), em dose ajustada para ingestão diária de 1 mg/animal. No Experimento 2, foram utilizados duzentos e quarenta animais com PC de 390 ± 16. Os tratamentos consistiram no mesmo suplemento proteico-energético utilizado no Experimento 1. As observações do comportamento foram no período diurno, por doze horas a cada cinco minutos. Sendo as atividades avaliadas: em pé, deitado, andando, pastejando, bebendo água e ingerindo suplemento. Os animais que receberam suplemento proteico-energético apresentaram maior consumo de suplemento (P<0,05) e maior consumo de água (P<0,05). Monensina e 25-OH Vit D3 reduziram a ingestão de suplemento proteico quando usados separadamente (P<0,05). No experimento 2, 25-OH Vit D3 aumentou a ingestão de suplemento proteico-energético (P<0,05), mas a ingestão de suplemento em relação ao PC não diferiu (P>0,05). De modo geral, a 25-OH Vit D3 em suplementos para animais em pastejo não tem grandes efeitos no comportamento.

Palavras-chave: aditivo, ingestão de suplemento, monensina, suplementação proteica, suplementação proteico-energética
Presença de árvores nos pastos maternidade: Efeitos nas condições ambientais que podem influenciar o comportamento de vacas e bezerros logo após o parto
Curso Mestrado em Ciência Animal
Tipo Dissertação
Data 30/08/2022
Área ZOOTECNIA
Orientador(es)
  • Eliane Vianna da Costa e Silva
Orientando(s)
  • Danaila Bruneli Fernandes Gama
Banca
  • Eliane Vianna da Costa e Silva
  • Mateus José Rodrigues Paranhos da Costa
  • Wilian Aparecido Leite da Silva
Resumo O objetivo foi avaliar o uso dos extratos arbóreos sob diferentes condições climáticas por vacas Nelore e ½ Angus-Nelore em trabalho de parto e seu impacto sobre o comportamento materno-filial. As observações ocorreram em duas propriedades, Prop-1 foi observado um parto completo sendo 23 vacas multíparas Nelore, 4 paridas de bezerros Nelore, e 19 de 1/2 Angus-Nelore (AA-Nel); Prop-2 foram avaliadas 10 vacas secundíparas 1/2 AA-Nel, 10 primípara 1/2 AA-Nel e 22 multíparas nelore. Foram avaliados o comportamento do par vaca e bezerro até a o sucesso da primeira mamada, o local inicial e final do parto, presença de predador, duração de parto, latência: tentar ficar de pé, levantar, tentar mamar, mamar, tempo em contato com a cria (lambendo e cheirando), tempo sem contato com a cria. Vacas AA-Nel que são menos adaptadas ao calor pariram mais na sombra devido ao estresse térmico por calor o aumento da experiência maternas as vacas preferem parir junto ao rebanho. Parto que ocorrem ao sol sem nenhuma proteção ambiental a maior ocorrência de predadores, quando a classificação do tampo lambendo a cria é alta a latência para tentar mamar é reduzido. A presença de árvores em pasto de maternidade pode reduzir a presença de animais com potencial de ataque aos bezerros, melhorar o conforto térmico da vaca diminuindo o estresse térmico por calor, consequentemente melhorando a interação materno-filial.
Palavras-Chave: bem-estar, bovino de corte, comportamento parental, parto, sombra
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    Reprodução induzida de machos de lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax lacustris) com hormônio Kisspeptina
    Curso Mestrado em Ciência Animal
    Tipo Dissertação
    Data 26/08/2022
    Área ZOOTECNIA
    Orientador(es)
    • Jayme Aparecido Povh
    Orientando(s)
    • Andreia Regina Konzen Freitas
    Banca
    • Diogenes Henrique de Siqueira Silva
    • Jayme Aparecido Povh
    • Ruy Alberto Caetano Correa Filho
    Resumo KONZEN-FREITAS, A.R., Reprodução induzida de lambari (Astyanax lacustris) com hormônio kisspeptina. 2022. 42p. Dissertação – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, 2022.
    O extrato de hipófise de carpa é o principal indutor reprodutivo utilizado em peixes, mas tem sido questionado nos últimos anos, principalmente, considerando a falta de padronização hormonal. Neste sentido, muitos indutores reprodutivos vêm sendo avaliados em peixes. Entre estes, cabe destacar a kisspeptina, a qual é produzida a partir do hipotálamo e causa uma cascata de comunicação célula-célula, levando à produção do hormônio luteinizante e hormônio folículo-estimulante na hipófise. O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho reprodutivo do lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax lacustris) induzidos com o indutor kisspeptina. Foram utilizados 49 machos em idade reprodutiva. Foram avaliados três níveis de kisspeptina: 0,020, 0,050 e 0,080 mg/kg de peso vivo em dose única. Adicionalmente, foi avaliado um grupo de peixes induzidos com o protocolo padrão com extrato de hipófise de carpa – EHC (2,5 mg/kg em dose única) e um grupo em que foi aplicado soro fisiológico. Foram utilizadas 10 repetições por tratamento. O sêmen foi coletado após 270 horas-graus para o grupo de peixes que recebeu kisspeptina e 160 horas-grau para o grupo induzido com EHC e soro fisiológico. A concentração de espermatozoides não diferiu entre os diferentes tratamentos (entre 0,8 e 1,03 x 109 espermatozoides/mL). A mediana dos valores da motilidade total foram maiores (P<0,05) nos peixes induzidos com EHC (28,8%) em relação aos peixes induzidos com os diferentes níveis de kisspeptina (entre 13 e 14,7%) e com soro fisiológico (13,2%). O mesmo comportamento foi observado para as variáveis velocidade curvilinear, velocidade média de trajetória, amplitude do movimento lateral da cabeça e frequência de batimento flagelar, em que foram obtidos maiores (p<0,05) valores para os peixes induzidos com EHC. Por outro lado, para as variáveis coeficiente de linearidade, coeficiente de retilinearidade e oscilação média da trajetória espacial do espermatozoide, os valores foram maiores (P<0,05) nos peixes induzidos com EHC em relação aos induzidos com 0,02 e 0,08 de kisspeptina e a solução salina, mas não diferiu do nível de 0,05 mg/kg. Conclui-se que as concentrações de kisspetina avaliadas não foram efetivas para melhorar as variáveis reprodutivas de machos de lambari-do-rabo-amarelo.
    Palavras-chave: Características reprodutivas, indução hormonal, Kisspetina, peixes reofílicos.
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