AS CRIATURAS DE MARCELO GRASSMANN: UMA LEITURA SEMIÓTICA |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/08/2017 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Oswaldo Guimarães Barbosa
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Banca |
- Eluiza Bortolotto Ghizzi
- Geraldo Vicente Martins
- Isaac Antonio Camargo
- Maria Luceli Faria Batistote
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Resumo |
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Fabrincando sentidos: infância em Manoel de Barros à luz da Semiótica discursiva |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/08/2017 |
Área |
LÍNGUA PORTUGUESA |
Orientador(es) |
- Maria Luceli Faria Batistote
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Tamires Dantas Pereira Candido Gonzales
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Banca |
- Aline Saddi Chaves
- Geraldo Vicente Martins
- Maria Luceli Faria Batistote
- Sueli Maria Gomes
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Resumo |
Fabrincando sentidos: infância em Manoel de Barros à luz da Semiótica discursiva |
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A TOPONÍMIA URBANA DE CAMPO GRANDE/MS: UM ESTUDO ETNOLINGUÍSTICO DA REGIÃO DO SEGREDO |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/08/2017 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Bianca da Silveira de Amorim
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Banca |
- Ana Paula Tribesse Patrício Dargel
- Aparecida Negri Isquerdo
- Elizabete Aparecida Marques
- Patricia Graciela da Rocha
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Resumo |
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“Vocabulário do corpo humano nas regiões Norte e Sul do Brasil: perspectivas semântica e geossociolinguística” |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/01/2017 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Negri Isquerdo
- Carla Regina de Souza Figueiredo
- Cleonice Candida Gomes Leite
- Elizabete Aparecida Marques
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Resumo |
Os estudos dialetais registram a língua em um espaço geográfico e fornecem dados linguísticos que evidenciam o reflexo de condicionantes históricos no uso da língua. Dentre esses dados, situa-se o léxico, acervo vocabular que os indivíduos utilizam para se comunicar. Segundo Biderman (2001), é o nível menos linguístico da língua, uma vez que é o que mais recebe influências extralinguísticas. Nessa perspectiva, o léxico de uma língua é uma rica fonte para estudo da cultura, da identidade e da tradição de uma comunidade de falantes. Esta Dissertação teve como objetivo mais amplo o estudo do léxico, a partir da área semântica do corpo humano, com dados geolinguísticos do Banco de Dados do Projeto ALiB – Atlas Linguístico do Brasil das regiões Norte e Sul, obtido por meio de entrevistas realizadas com 308 informantes, 72 das capitais e 236 das localidades do interior das regiões Norte e Sul do Brasil. Os informantes selecionados têm o seguinte perfil: duas faixas etárias (18 a 30 e 50 a 65 anos), de ambos os sexos, nível de escolaridade: ensino fundamental (nas as capitais, foram entrevistados também quatro informantes com curso superior), nascidos e criados nas localidades pesquisadas, com pais, preferencialmente, da mesma região linguística. O corpus estudado foi constituído por denominações fornecidas para quatro perguntas do QSL – Questionário Semântico-Lexical do Projeto ALiB, área semântica do corpo humano: 091 – caolho; 092 – vesgo; 102 – tatu/meleca; 109 – cheiro nas axilas. Como resultados da pesquisa, não só se ratificaram as diferenças em termos de norma lexical entre regiões Norte e Sul, como também foram identificadas subáreas dialetais dentro de cada região. Além disso, a pesquisa deu mostras da interferência de variáveis sociais na fala dos informantes, além de ter evidenciado tanto a presença de tabus linguísticos na nomeação de partes do corpo humano como o uso de expressões fixas para nomear conceitos como caolho, vesgo, sujeira do nariz e cheiro das axilas. Para tanto, foram utilizadas as bases teóricas da Lexicologia, da Dialetologia, da Geolinguística e da Semântica. |
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EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS NO CINEMA ARGENTINO: EM BUSCA DE UMA IDENTIDADE (FRASEO) HABLANTE |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/01/2017 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Elizabete Aparecida Marques
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aparecida Negri Isquerdo
- Daniela Sayuri Kawamoto Kanashiro
- Elizabete Aparecida Marques
- Nataniel dos Santos Gomes
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Resumo |
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Léxico toponímico urbano da cidade de Campo Grande/MS: região do Imbirussu |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/12/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Letícia Barbosa da Silva Cavalcante
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Banca |
- Aparecida Negri Isquerdo
- Elizabete Aparecida Marques
- Maria Célia Dias de Castro
- Patricia Graciela da Rocha
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Resumo |
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Produções interativas: perspectivas para o ensino dos gêneros orais na escola. O que propõem os professores? |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/12/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Raimunda Madalena Araujo Maeda
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Janaina Zaidan Bicalho Fonseca
- Raimunda Madalena Araujo Maeda
- Rogerio Vicente Ferreira
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Resumo |
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O CRUZEIRO DE RAIMUNDO IRINEU SERRA: éthos e enunciação na hínica daimista |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/12/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Larissa de Souza Araujo da Luz
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Maria Luceli Faria Batistote
- Rita de Cassia Aparecida Pacheco Limberti
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Resumo |
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“MUDANÇA SEMÂNTICA EM PALAVRÕES DA LÍNGUA PORTUGUESA BRASILEIRA? MOVIMENTOS DE UMA TRANSGRESSÃO IMPLÍCITA” |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/11/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Raimunda Madalena Araujo Maeda
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Natanael Luiz Zotelli Filho
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Banca |
- Elizabete Aparecida Marques
- Raimunda Madalena Araujo Maeda
- Vivian Regina Orsi Galdino de Souza
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Resumo |
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O portunhol selvagem de Douglas Diegues: no delírio, a busca pelo sentido |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/10/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Thaís Ferreira Pompêo de Camargo
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Marcos Paulo da Silva
- Ramiro Giroldo
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Resumo |
Na busca por romper fronteiras entre a poesia, a comunicação e a crítica
cultural em Mato Grosso do Sul, este trabalho tem como meta (re)construir o
percurso poético-cultural de Douglas Diegues, por meio da análise de suas
atuações no jornalismo cultural e literário. Para isso, o trajeto desta
dissertação se divide em dois momentos: no primeiro, são consideradas
cinco diferentes publicações produzidas e editadas por ele, entre 1991 e
2002, quando o poeta empresta sua sensibilidade ao jornalismo cultural,
trazendo para a discussão assuntos caros à cultura sul-mato-grossense,
relacionados à memória, à história, à identidade e à literatura. No segundo
momento, as temáticas abordadas no jornalismo literário se transmutam para
uma poesia desobediente, que arrasta a tradição para dentro da
transgressão, com poemas descolonizados, escritos em uma língua apátrida,
informal e inculta – o portunhol selvagem. Mostramos que ambos – a
narrativa poética e o jornalismo literário de Diegues – conservam o impulso
crítico e utópico que caracteriza os campos da comunicação e da cultura,
assim como o do intelectual na América Latina. |
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Educação e Formação de Professores Indígenas: ainda um discurso catequizador |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
20/10/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Geraldo Vicente Martins
- Marilda Moraes Garcia Bruno
- Ramiro Giroldo
- Rosana Cristina Zanelatto Santos
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Resumo |
As etnias indígenas brasileiras que, de acordo com Urquiza (2013), contavam,
nos anos de 1500, com mais de 5.000.000 de habitantes, hoje representam
apenas 0,5% da população nacional. Desse percentual, a segunda maior
concentração se encontra no estado de Mato Grosso do Sul, que abriga oito
etnias. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 (CF/88),
oficializaram-se políticas públicas em que se assegura o direito a uma educação
intercultural. No entanto, apesar do aparato legal, o trato da educação indígena
apresenta uma dupla face: se, por um lado, a legislação educacional brasileira é
balizada por discussões voltadas e marcadas por preceitos interculturais, por
outro, dissemina-se, no tocante a ela, práticas monolíngues, doutrinárias e
hegemônicas. Esse estado de coisas foi confirmado por esta pesquisa, no
transcurso da análise do prefácio e das atividades didáticas contidas em material
oriundo de curso de formação de professores indígenas, o que este estudo se
dedicou em investigar os traços e os elementos de sentido que nortearam esta
prática pedagógica proposta e, identificar as possíveis (des) construções
identitárias promovidas nessa ação, sob a (co)ordenação de fatores culturais,
linguísticos e religiosos dominantes no (re)conhecimento do outro. Tem-se,
nesse corpus, a um só tempo, a convivência entre o colonialismo curso de
magistério e a realidade de uma doutrinação espiritual/religiosa. Essa notação foi
possível graças à análise feita sob uma visada semiótica, alicerçada sobretudo
nos estudos de Barros (2001 e 2005), com apoio em estudos retóricos,
antropológicos e de educação, entre eles, os de Aristóteles, Benites (2009), Boas
(2005), Geertz (2008), Urquiza (2013) e Troquez (2013). |
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AS RELAÇÕES DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS: DISCURSOS E IDENTIDADES |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/09/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Vania Maria Lescano Guerra
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ayla Lizandra Campos de Vasconcellos
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Banca |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Nara Hiroko Takaki
- Ruberval Franco Maciel
- Vania Maria Lescano Guerra
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Resumo |
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A configuração patêmica do ciúme em Dom Casmurro, de Machado de Assis, e Otelo, de William Shakespeare |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/08/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Silvana Regina Martins Brixner
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Geraldo Vicente Martins
- Leoné Astride Barzotto
- Maria Luceli Faria Batistote
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Resumo |
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A configuração da mulher em Dom Casmurro, de Machado de Assis, e A audácia dessa mulher, de Ana Maria Machado |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/08/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Jose Alonso Torres Freire
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Jose Alonso Torres Freire
- Ramiro Giroldo
- Susylene Dias de Araujo
- Wagner Corsino Enedino
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Resumo |
Esta dissertação objetiva investigar como se constroem as personagens femininas em dois romances, Dom Casmurro, de 1899, de Machado de Assis, e A audácia dessa mulher (1999), de Ana Maria Machado, especialmente Capitu, personagem da primeira obra que é retomada na seguinte. Considerando que a obra de Ana Maria Machado estabelece diálogos explícitos com a obra de Machado de Assis, os temas do amor e do ciúme são recorrentes ao longo das duas narrativas, além da presença marcante da mulher, seja por sua submissão ou não aos costumes de sua época, seja pela busca do seu lugar na sociedade, o que é fundamental para a análise dos romances escolhidos para este estudo. As personagens citadas fazem referências a construções sociais e nos interessam pela forma como foram configuradas por seus respectivos autores. Selecionamos esses romances dentre as extensas produções de Machado de Assis e de Ana Maria Machado pela ligação estabelecida por esta última autora com uma história clássica da Literatura Brasileira, o que nos possibilita investigar a forma como a figura feminina é colocada nos romances, publicados com intervalo de cem anos. Com base nas análises, podemos afirmar que a transformação pela qual a figura feminina passou ao longo do século fica evidente entre os dois romances, pois em A audácia dessa mulher há a retomada da personagem de Machado, porém essa nova Capitu aparece como uma mulher ousada, capaz de narrar sua própria história na obra da autora contemporânea. Para a realização da pesquisa, em um primeiro momento, o foco está voltado para questões teóricas que são a base das análises, tais como conceitos de literatura comparada, representação e aspectos da literatura contemporânea, sem esquecermos a metaficção e a intertextualidade. No segundo capitulo, a discussão focaliza o contexto histórico da mulher do século XIX, Machado de Assis e a configuração de Capitu e, por fim, no terceiro capítulo, as discussões focalizam Ana Maria Machado e suas personagens Bia e Capitu. Como aporte teórico, para realização da pesquisa, contamos com Aristóteles, René Wellek, Antonio Candido, Leyla Perrone-Moisés, Karl Erik Schollhammer, Antoine Compagnon, Giorgio Agamben, Lipovetsky e Quintaneiro, entre outros autores. Dessa forma, buscamos realizar um estudo comparativo entre os dois romances, recorrendo aos teóricos para corroborar ou refutar elementos levantados nas narrativas selecionadas. |
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O tempo como questão poética: diálogos |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/08/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Fernanda Vilas Boas Ferrari
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Geraldo Vicente Martins
- José Antonio De Souza
- Marcia Gomes Marques
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Resumo |
Nesta pesquisa se propôs discutir noções do tempo, a partir do diálogo com textos de Martin Heidegger e de Paul Ricoeur. Do filósofo alemão, buscou-se dialogar com a obra Ser e tempo e, do filósofo francês, com a obra Tempo e narrativa. No que diz respeito à literatura, o diálogo com a temática do tempo aconteceu, de maneira mais efetiva, com romances da escritora Clarice Lispector. Neste diálogo, ainda se ampliou a possibilidade de discutir o tema do tempo no filme Time: o amor contra a passagem do tempo, do cineasta sul-coreano Kim Ki-Duk, e na tela Visita al pasado, da artista plástica espanhola Remédios Varo. A hipótese de trabalho privilegiada nesta pesquisa se ancorou na noção de tempo poético, isto é, na noção de um tempo que vai além da simples cronologia ou do tempo vulgar, discutido por Martin Heidegger. Nessa perspectiva, buscou-se pensar uma temporalidade ontológica, ou seja, o tempo do ser que, muitas vezes, caminha em um ritmo diferente do tempo cronológico, como se buscou demonstrar, sobretudo, a partir das reflexões de Martin Heidegger. A questão do tempo construído na narrativa ou o “terceiro tempo”, conceito desenvolvido pelo filósofo Paul Ricoeur, teve relevância nesta pesquisa a partir, em especial, do diálogo com as narrativas de Clarice Lispector, com a narrativa fílmica de Kim Ki-Duk e com a narrativa pictórica de Remédios Varo. Assim, refletimos acerca do tempo não somente por meio do texto literário, mas perpassamos outras produções artísticas, por isso, além de Clarice Lispector, propusemos diálogos com outras manifestações de arte, como a pintura de Remédios Varo e o filme de Kim Ki-Duk. Nesta pesquisa, ainda se colocou como ponto de tensão e/ou questionamento a clássica divisão do tempo em passado, presente e futuro, bem como a relação entre tempo e morte. |
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Outridades animais: algumas considerações literário-filosóficas |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/08/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Daniel Abrão
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Marcia Gomes Marques
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Resumo |
Esta pesquisa apresenta como objetivo estabelecer uma reflexão sobre a alteridade
animal, a partir de uma proposta de estudo intitulada Estudos Animais. A hipótese a
ser defendida tem por base estudos de filósofos e etólogos, entre eles Jacques
Derrida e Dominique Lestel, que acreditam que o animal, na maioria das vezes, é
representado de forma precária, em uma leitura na qual ainda se privilegia uma
visada antropocêntrica, na qual o homem é a medida de todas as coisas. Após
demonstrar a pertinência das reflexões de pesquisadores que veem o animal como
um ser outro, como aquele que ainda se encontra na condição de subjugado frente
aos domínios do homem, se estabelecerá um diálogo com textos de Clarice
Lispector e Guimarães Rosa, com a intenção de corroborar que, nos escritos dos
referidos autores, a representação negativa do animal não acontece ou, se
acontece, isso se dá em menor escala quando comparada a outras produções
literárias. Nesta pesquisa, também se discutirá qual o impacto dos zoológicos e
aquários na vida e no bem-estar animal, bem como a relevância de se abrir espaço
na academia para se repensar a relação do homem com o animal, ou como diria
Jacques Derrida, com o seu outro absoluto, com o seu outro radical. |
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“O EFEITO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NAS TRADUÇÕES PARA LÍNGUAS INDÍGENAS: ACESSIBILIDADE, IDEOLOGIA E PODER” |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/08/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Maria Teresa de Mendonça Casadei
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Banca |
- Elizabete Aparecida Marques
- Elza Sabino Da Silva Bueno
- Geraldo Vicente Martins
- Rosangela Villa da Silva
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Resumo |
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ESCULTURA DIGITAL: sob o signo do dinamismo plástico na obra de Peter Jansen |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/08/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Eliana Regina Gonçalves de Almeida
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Banca |
- Eluiza Bortolotto Ghizzi
- Geraldo Vicente Martins
- Maria Adelia Menegazzo
- Sérgio de Moraes Bonilha Filho
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Resumo |
A expressão Escultura Digital refere-se, neste texto, a uma modalidade da linguagem escultórica, utilizada para designar imagens artísticas com efeito tridimensional, geradas com o auxílio de tecnologias digitais de informação e comunicação e, também, objetos artísticos tridimensionais, cuja materialidade é gerada por meio de impressão digital (processo aditivo) ou por meio de entalhe controlado digitalmente (processo subtrativo). As obras dialogam tanto com o campo da ciência contemporânea, quanto com produções oriundas da História da Arte. Este trabalho investiga esse modo de produção da escultura e seleciona para uma análise semiótica obras do escultor Peter Jansen (1956 - 2011) que explicitamente tomam como referência outras obras de arte, do movimento Futurista, ao mesmo tempo em que exploram as possibilidades criativas oferecidas pela mediação digital. Essas são investigadas com o objetivo de compreender como colocam em diálogo suas referências na arte e a mediação da arte pelas tecnologias digitais. A pesquisa toma como base teórica e histórica a noção de escultura como linguagem em transformação, o que é constatado por Rosalind Krauss na noção de escultura como campo ampliado, a relação do movimento futurista com o dinamismo plástico e a mediação da arte pelas tecnologias digitais de informação e comunicação. A relação entre esse referencial e as obras analisadas é feita, ainda, tendo como base formal conceitos da semiótica geral de Charles S. Peirce (1839-1914). Como síntese deste estudo, apontamos o dinamismo plástico como um signo que se manifesta na história da escultura, especialmente desde a importância atribuída a ele pelo Futurismo, e é interpretado e explorado pelas obras de Peter Jansen, em uma relação explícita tanto com a história quanto com os meios da arte hoje. |
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AMAVIOS, AMÂNCIAS E AMAVISSES: exercícios de crítica biográfica fronteiriça sobre Hilda Hilst |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/08/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Eduavison Pacheco Cardoso
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Banca |
- Angela Maria Guida
- Damaris Pereira Santana Lima
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Volmir Cardoso Pereira
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Resumo |
Minha pesquisa visa investigar a relação entre bios (vida), trabalho intelectual e artístico, e lócus da escritora Hilda Hilst. Tal perspectiva também contemplará a minha participação efetiva dentro de meu discurso, ao levar em consideração as três instâncias já citadas, uma vez que pretendo descolonizar a crítica feita sobre Hilda. Para tanto, o recorte da pesquisa trata-se do trabalho literário de Hilda Hilst, iniciado em 1930, com o livro de poesia Presságio, passando pela dramaturgia principiada com A possessa (1967), seguindo com a prosa iniciada com Fluxo-floema (1970) e pelas crônicas compiladas em Cascos e carícias (1998) até o livro que reúne entrevistas que a autora concedeu, Fico besta quando me entendem (2013). Além disso, investigarei Hilda como uma artista diversa, perscrutando suas produções plásticas. Junto a esses textos, evidenciarei as experiências e sensibilidades da autora que extrapolam o que é da ordem textual, ao me deter em seu bios, isto é, em suas vivências, sempre as atravessando com as minhas experiências fronteiriças. Como aporte epistemológico da pesquisa, optarei pelo que nomeio de crítica biográfica fronteiriça, isto é, uma crítica cuja natureza é compósita, por englobar diferentes áreas do conhecimento, e descolonial, por levar em consideração os loci de enunciação e as sensibilidades biolocais de crítico biográfico (eu) e de biografada (Hilda). As políticas da crítica biográfica fronteiriça serão exploradas no primeiro capítulo da dissertação, intitulado “AMAVIOS: EXERCÍCIOS DE CRÍTICA BIOGRÁFICA FRONTEIRIÇA SOBRE HILDA HILST”, e que embasará, epistemologicamente, os demais capítulos. Já o segundo capítulo, “AMÂNCIAS: DA MORTE PARA ALÉM DA MORTE – odes de sobrevida”, terá como argumento o des-arquivamento que farei, enquanto crítico biográfico arconte da produção intelectual de Hilda. Por fim, “AMAVISSES: CANTARES AESTÉSICOS”, terceiro capítulo, será um desdobramento do segundo capítulo da dissertação e estudará a produção imagética de Hilda e em torno dela, como as ilustrações que outros artistas fizeram de seus livros ou seus próprios desenhos e grafismos, além de suas fotos para complementar o que é da ordem do biográfico. Os teóricos que fundamentarão essas proposições são: Walter Mignolo, Eneida Maria de Souza, Edgar Cézar Nolasco, Jacques Derrida, Denilson Lopes, Francisco Ortega etc., além do periódico CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS. |
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CICATRIZ COLONIAL NIILISTA: uma reflexão sobre "o mais sinistro de todos os hóspedes" |
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Curso |
Mestrado em Estudos de Linguagens |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/08/2016 |
Área |
LETRAS |
Orientador(es) |
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Damaris Pereira Santana Lima
- Edgar Cezar Nolasco dos Santos
- Vania Maria Lescano Guerra
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Resumo |
Minha discussão aqui proposta visa refletir de que modo o niilismo que foi posto sobre a análise na Europa se relaciona com o niilismo particular que está hospedado aqui no Brasil. Niilismo é um dos conceitos fundamentais para que possamos compreender o pensamento filosófico dos últimos dois séculos, visto que no período considerado moderno a metafísica e os valores tradicionais depreciaram-se, por isso o conceito necessita ser (des)arquivado. Etimologicamente o termo niilismo deriva do latim (nihil) que significa (nada), revelando o primeiro sentido do conceito, que remete a um pensamento fascinado e obcecado pelo nada. Nas palavras de Nietzsche ―o mais sinistro de todos os hóspedes” é um fenômeno complexo e multifacetado, ao mesmo tempo, causa e patologia. Porém, este conceito se cristalizou ao longo do tempo, fazendo com que a América do Sul, mais especificamente o Brasil, se limitasse a repetir o conceito de niilismo vindo da Europa, expondo-o como se fosse algo universal e, sobretudo, não levando em conta a particularidade de cada povo. Nietzsche percebia o niilismo como um fenômeno particular e não universal, visto que o pensador escreveu amplamente sobre o niilismo europeu, ou seja o niilismo situado em um lugar específico, indo ao encontro com o que escreve o pensador argentino Walter Mignolo, quando faz compreender que o lócus influencia diretamente sobre a criação dos conceitos. Para cumprir aquilo que foi elencado, organizo minha dissertação em três capítulos: o primeiro é denominado de ―O NIILISMO EM QUESTÃO‖, onde busco fornecer um panorama histórico sobre o conceito de niilismo, assim elenco alguns pensadores que iniciaram a reflexão em que o nada surge como problema fundamental, o segundo, ―O SER EM QUESTÃO‖, fundamentado pela crítica biográfica pós-colonial, esboço a minha aproximação primeira com o conceito de niilismo e a relação dele com o meu (Bios); neste capítulo opto pela opção descolonial (MIGNOLO) que dará suporte para a epistemologia fronteiriça. A grande discussão trazida no segundo capítulo é a problemática que fornece o nome para o título, que tem por objetivo sublinhar a negação como causa do niilismo latino. No terceiro e último capítulo se chama ―DO NIILISMO EUROPEU AO NADA LATINO: TRANSCULTURAÇÃO DO CONCEITO DE NIILISMO‖, O niilismo que era irredutivelmente a desvalorização dos valores absolutos, ou seja, (a morte de Deus) apontada por Nietzsche, dará lugar à desvalorização dos valores hegemônicos, ocorrendo assim a transculturação do conceito de niilismo europeu para o niilismo latino. |
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