Mestrado em Biologia Vegetal

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TRABALHO Ações
Espécies herbáceas e subarbustivas de um remanescente de Chaco brasileiro: composição, espectro biológico, fenologia e mecanismos de dispersão.
Curso Mestrado em Biologia Vegetal
Tipo Dissertação
Data 31/03/2011
Área BIOLOGIA GERAL
Orientador(es)
  • Adriana Guglieri
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Bárbara Ellen de Medeiros Pinto
    Banca
    • Adriana Guglieri
    • Alan Sciamarelli
    • Arnildo Pott
    • Geraldo Alves Damasceno Junior
    Resumo O Chaco representa a maior área de floresta seca da América do Sul e abrange Argentina,
    Paraguai, Bolívia e Brasil. A Floresta Chaquenha de Porto Murtinho é a única porção brasileira
    que pode ser considerada verdadeira vegetação de Chaco e se encontra muito alterada pela
    intensa exploração florestal e pecuária. O presente trabalho teve como objetivos realizar
    levantamento florístico e análises fitossociológicas do estrato herbáceo-subarbustivo de um
    remanescente de Chaco em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul e avaliar aspectos
    relacionados ao espectro biológico, síndromes de dispersão e fenologia das espécies
    amostradas. O estudo foi realizado em um remanescente de vegetação chaquenha do tipo
    Savana Estépica Arborizada, com cerca de 40 ha, situado na Fazenda Retiro Conceição, no
    período de julho/2009 a outubro/2010. Foram encontradas 168 espécies, distribuídas em 116
    gêneros e 41 famílias. Os atributos mantilho, material morto e solo descoberto apresentaram os
    maiores valores de CR, FR e VI, seguidos pelas espécies Selaginella sellowii, Urochloa
    adspersa, Callisia repens, Borreria eryngioides e Bromelia balansae. No espectro biológico
    predominou a forma de vida hemicriptófita (53,55%) e a síndrome de dispersão mais
    representativa foi a autocoria (74%). A floração e frutificação atingiram seus valores máximos
    (49,64% e 46,76%) em outubro/2010 e janeiro/2010, respectivamente, e mínimos (13,67% e
    15,11%) em agosto/2010.
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      Avaliação de potenciais fontes para regeneração natural em áreas degradadas por mineração em Mato Grosso do Sul, Brasil
      Curso Mestrado em Biologia Vegetal
      Tipo Dissertação
      Data 29/03/2011
      Área BIOLOGIA GERAL
      Orientador(es)
      • Arnildo Pott
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Jose Amarildo Avanci Junior
        Banca
        • Arnildo Pott
        • Geraldo Alves Damasceno Junior
        • Joanice Lube Battilani
        • Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
        Resumo A atividade minerária é uma das ações antrópicas mais impactantes que ocorrem atualmente no
        Complexo do Urucum, em Corumbá, Mato Grosso do Sul. Este complexo, onde está localizada a maior
        jazida de ferro e manganês da América Latina, é composto por morros, inseridos no Bioma Pantanal e
        apresenta grande diversidade de espécies, sendo algumas endêmicas na região. Assim, faz-se urgente a
        aplicação de mecanismos de recuperação ambiental em áreas degradadas. A utilização de mecanismos
        que favorecem a regeneração natural, como a aplicação de bancos de sementes, e espécies nativas
        tolerantes às altas concentrações de metais no solo, podem ser recursos mais eficientes e menos
        custosos. O presente estudo avaliou o potencial de recuperação do banco de sementes e a utilização da
        espécie Aspilia grazielae Santos, endêmica no Maciço do Urucum. A avaliação do banco de sementes
        consistiu na coleta de solo em duas áreas do Morro Santa Cruz, uma no topo, degradada pela mineração
        e outra na base, preservada. As amostras foram acondicionadas em bandejas em casa de vegetação e a
        quantidade de plântulas germinadas foi comparada entre as áreas. Este estudo comparou também a
        morfologia e anatomia de Aspilia grazielae Santos, de plantas coletadas na área degradada e de plantas
        da área preservada, com o objetivo de verificar se a espécie desenvolve adaptações para sobreviver nos
        ambientes estudados. Avaliou-se também a concentração de macro e micronutrientes nas folhas e
        raízes, para verificar o potencial hiperacumulador. Para o acompanhamento da caracterização ambiental
        foram coletadas amostras de solo na área degradada e na área não degradada e análises de micro e
        macronutrientes foram realizadas. Na área preservada germinaram 320 plântulas distribuídas em 14
        espécies, cinco gêneros e 15 famílias e na área alterada, 62 plântulas, distribuídas em duas espécies e
        duas famílias (Poaceae com 61 plântulas e Fabaceae com uma). Houve predominância de espécies
        herbáceas, e as famílias mais numerosas foram Poaceae, Asteraceae e Solanaceae. Os resultados
        indicam que o banco de sementes proveniente da área preservada pode ser utilizado como mecanismo
        facilitador da regeneração natural em áreas degradadas, pois apresentou maior número de espécies
        pioneiras herbáceas. As plantas da área degragada apresentam menor tamanho, menor comprimento e
        largura das folhas e comprimento do pecíolo. Nas plantas coletadas na área degradada há uma maior
        densidade de depósito de lignina nas células xilemáticas e parenquimáticas, tanto da folha quanto da
        raiz. Além disso, a anatomia das folhas das plantas da área degradada mostrou a existência de um
        parênquima paliçádico com mais camadas (duas) no mesofilo. As plantas de ambas as áreas estudadas
        apresentaram na região do parênquima não funcional da raiz, possíveis grânulos de fitoquelatinas. As
        raízes de plantas da área degradada apresentaram altas concentrações de Fe e Mn (37582,95 g/kg e
        353,9 g/kg, respectivamente) quando comparadas com plantas da área não degradadas (22506,25 g/kg e
        224,60 g/kg), já as folhas das plantas de áreas degradadas apresentaram taxas desses metais menores
        (4072,3 g/kg para Fe e 397,71 g/kg para Mn) do que as plantas das áreas não degradadas (4576,92 g/kg
        e 1376,87 g/kg). Os resultados dos teores de Fe e Mn obtidos no solo corroboram as características de
        cada área, pois estes foram superiores nas áreas onde já houve atividade mineraria (104,38 cmol/dm3 e
        623,34 cmol/dm3, respectivamente) e menores nas áreas onde o solo não foi retirado para a lavra (41,38
        cmol/dm3 e 276,86 cmol/dm3). A espécie A. grazielae possui grande potencial para regeneração da
        cobertura vegetal e assim futuros estudos podem confirmar a utilização da espécie como
        fitorremediadora e para conservação da espécie e dos seus habitats, em favor do equilíbrio da região,
        que é frágil, por se tratar de um ecossistema peculiar inserido no Bioma Pantanal.
        Anatomia da madeira e do carvão do Cerrado: Uma abordagem básica, ecológica e aplicada.
        Curso Mestrado em Biologia Vegetal
        Tipo Dissertação
        Data 28/03/2011
        Área BIOLOGIA GERAL
        Orientador(es)
        • Edna Scremin Dias
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Silvana Cristina Hammerer de Medeiros
          Banca
          • Edna Scremin Dias
          • Erika Amano
          • Rita Scheel Ybert
          • Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
          Resumo O Cerrado, segunda maior formação vegetal do Brasil, tem sido desmatado na ultima
          década, em parte, para produção de carvão. O conhecimento da anatomia da madeira e
          do carvão permite a identificação da espécie e subsidia o controle do comércio, além de
          contribuir com estudos antracológicos. O estudo analisa a anatomia macroscopica da
          madeira e do carvão de seis espécies nativas do Cerrado e compara os caracteres gerais
          da madeira de duas regiões distintas, considerando que diferenças nos fatores
          ambientais podem influenciar na estrutura do xilema, e que a madeira do tronco e dos
          ramos destas espécies pode diferir, induzindo equívocos na identificação além de
          comparar as variações decorrentes da carbonização. As coletas foram realizadas em
          duas regiões do Cerrado, nos estados do Mato Grosso do Sul e Goiás, pois apresentam
          períodos chuvosos distintos. Foram coletadas amostras do tronco e ramos e processadas
          com técnicas convencionais empregadas na anatomia macroscópica da madeira e uma
          parte das amostras foi carbonizada por métodos convencionais usados nas carvoarias.
          Os resultados demonstraram diferenças quantitativas significantes entre tronco e ramo, e
          entre as duas regiões avaliadas. Os elementos de vaso apresentam maior variação. Nos
          ramos, os diâmetros dos vasos geralmente foram menores, com maiores frequências. Na
          região de maior precipitação anual, ocorrem diâmetros menores acompanhados,
          geralmente, de maiores frequências. A anatomia do carvão apresentou pequena variação
          quando comparada com a anatomia da madeira. A maioria das alterações foram
          quantitativas, como o acréscimo no número de vasos e raios por unidade de área e
          diminuição do diâmetro tangencial dos elementos de vasos. As alterações qualitativas
          obtidas referem-se a falta de distinção dos limites das camadas de crescimento e a
          melhor visualização de cristais prismáticos no carvão. Contudo, as baixas variações
          anatômicas obtidas para as seis espécies avaliadas, não são fatores limitantes para a
          identificação das espécies, uma vez que as características qualitativas são mantidas e as
          variações quantitativas estão dentro do limite aceitáveis.
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            FITOSSOCIOLOGIA E ESTIMATIVAS DA BIOMASSA AÉREA E DE CARBONO EM CHACO FLORESTADO NO BRASIL
            Curso Mestrado em Biologia Vegetal
            Tipo Dissertação
            Data 28/03/2011
            Área BIOLOGIA GERAL
            Orientador(es)
            • Geraldo Alves Damasceno Junior
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Daly Roxana Castro Padilha
              Banca
              • Angela Lucia Bagnatori Sartori
              • Arnildo Pott
              • Geraldo Alves Damasceno Junior
              • Ivan Bergier Tavares de Lima
              Resumo O Chaco, com pequena extensão em território brasileiro, está se fragmentando devido à atividade
              agropecuária na região pantaneira. Poucos estudos têm sido conduzidos, até o momento, nesta formação que
              está desaparecendo. O presente trabalho objetivou descrever a composição e estrutura da vegetação de áreas
              de Chaco Florestado brasileiro relacionando-as com os caracteres edáficos e o microrrelevo, bem como
              estimar a quantidade de biomassa e carbono presentes nelas. Foram amostrados três remanescentes, onde o
              levantamento fitossociológico consistiu em uma amostragem de 120 pontos, pelo método de quadrantes,
              com a inclusão de árvores com circunferência a altura do peito (CAP) maior ou igual a 15 cm. A partir dos
              dados obtidos em campo foram calculados os parâmetros fitossociológicos. Foram também coletadas 6
              amostras de solo, duas de cada área, e analisada a relação entre os caracteres edáficos, o microrrelevo (tacuru
              e depressão) e a vegetação. Para estimar a biomassa, foram cortadas e pesadas 42 árvores das espécies
              Anadenanthera colubrina, Diplokeleba floribunda, Phyllostylon rhamnoides e Coccoloba guaranitica e
              outras menos frequentes. A partir de seus pesos secos foram formuladas equações de regressão para estimar
              a biomassa da vegetação, e a partir desta, o estoque de carbono. As áreas apresentaram entre 33 e 49
              espécies, uma densidade total superior a 1000 indivíduos ha-1 e índice de Shannon a 3,0. C. guaranitica, D.
              floribunda e P. rhamnoides foram algumas das espécies com maior valor de importância (VI). Nas
              depressões foram predominantes C. guaranitica e Machaonia brasiliensis enquanto nos tacurus (pequenas
              elevações do terreno) Sebastiania discolor, D. floribunda e P. rhamnoides. Os solos são eutróficos (V >
              60%; m < 7%); argilosos e moderadamente ácidos. As depressões apresentaram maiores teores de alumínio
              do que os tacurus, o que pode indicar que as espécies predominantes nelas tenham maior tolerância à
              presença deste elemento. A biomassa foi estimada em torno de 105-170 Mg ha-1 e o carbono 50-85 Mg ha-1,
              sendo as árvores de grande porte as maiores contribuintes de biomassa. A maioria das equações obtidas
              apresentou um coeficiente de determinação (r2) acima de 0,9. As áreas de Chaco Florestado apresentam um
              índice de diversidade alto, solos férteis com espécies típicas da região chaquenha, além de microrrelevos que
              atuam como microambientes ao influênciar na distribuição das espécies nessas florestas. Possuem também
              um bom potencial para armazenamento de biomassa e carbono na vegetação, sendo seus valores superiores
              ao estimado para outras florestas chaquenhas, como as da Argentina, por exemplo.
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              Efeito de bovinos sobre a vegetação lenhosa e o sub-bosque de savanas florestadas no Pantanal sul-mato-grossense.
              Curso Mestrado em Biologia Vegetal
              Tipo Dissertação
              Data 28/03/2011
              Área BIOLOGIA GERAL
              Orientador(es)
              • Geraldo Alves Damasceno Junior
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Maria do Carmo Andrade Santos
                Banca
                • Arnildo Pott
                • Geraldo Alves Damasceno Junior
                • Suzana Maria de Salis
                Resumo
                Estrutura e composição florística de áreas de floresta ripária do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, Mato Grosso, Brasil.
                Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                Tipo Dissertação
                Data 25/03/2011
                Área BIOLOGIA GERAL
                Orientador(es)
                • Geraldo Alves Damasceno Junior
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Ligia Sturza Rodrigues
                  Banca
                  • Arnildo Pott
                  • Catia Nunes Da Cunha
                  • Erich Arnold Fischer
                  • Geraldo Alves Damasceno Junior
                  Resumo O objetivo deste estudo foi analisar a variação da estrutura e composição florística arbórea de diferentes áreas de floresta ripária do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, em relação aos diferentes níveis de inundação e características do solo. O Parque, está localizado no município de Poconé, no estado do Mato Grosso, entre as coordenadas 17 26‟S e 57 10‟W e 17 52‟S e 57 41‟W. A amostragem fitossociológica foi realizado em 4 áreas de florestas ripárias, 120 parcelas de 5 X 15m, totalizando 0,9 ha. Foram amostrados todos indivíduos arbóreos vivos e mortos com diâmetro à altura do peito a 1,3 m do solo (05 cm). Foi medida a altura da ultima cheia para cada indivíduo. As variáveis químicas e físicas do solo foram obtidas das análises de amostras (0-20cm) de cada parcela. No levantamento foram amostrados 1047 indivíduos arbóreos vivos, pertencentes a 24 famílias, 37 gêneros e 51 espécies, e 22 indivíduos mortos para as quatro áreas de floresta ripária. A espécie Symmeria paniculata (de origem amazônica) está sendo registrada pela primeira vez em um estudo fitossociológico na região do Pantanal. A altura da lâmina e a permanência d‟água nas diferentes áreas de floresta ripárias e alguns parâmetros do solo como exemplo a acidez, matéria orgânica e a saturação por alumínio, foram os fatores que aparentemente mais contribuíram para atuar na moldura da estrutura da comunidade, existindo uma grande diversidade florística, vegetação heterogênea, sendo assim cada área de floresta ripária possui características próprias.
                  Florística e Fenologia Reprodutiva de Árvores e Arbustos em Remanescente de Chaco Brasileiro
                  Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                  Tipo Dissertação
                  Data 24/03/2011
                  Área BIOLOGIA GERAL
                  Orientador(es)
                  • Angela Lucia Bagnatori Sartori
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Fabia Silva de Carvalho
                    Banca
                    • Andrea Cardoso de Araujo
                    • Angela Lucia Bagnatori Sartori
                    • Francisca Soares De Araújo
                    • Geraldo Alves Damasceno Junior
                    Resumo O Chaco apresenta sazonalidade climática bem definida. Fatores abióticos associados ao componente florístico e a fenologia reprodutiva foram avaliados em um remanescente de Savana Estépica Arborizada, Chaco Arborizado, ao oeste do Brasil. Coletas de espécies arbóreas e arbustivas foram realizadas, entre julho de 2009 a outubro de 2010, em oito parcelas, totalizando 1,9 ha amostrados; coletas de solo foram obtidas de três profundidades. O componente lenhoso foi representado por 50 espécies arbóreas e 13 arbustivas. Na análise de PCA a maioria das parcelas agrupadas se relacionou negativamente aos parâmetros do solo (M.O., Zn, S, Ca, Mg e Mn). A síndrome predominante entre as espécies foi a zoocoria, seguida pela autocoria e anemocoria. Das 27 espécies incluídas para a distribuição espacial, 81% apresentaram padrão agregado e 18% aleatório, foi verificada diferença significativa entre as categorias Zoocoria-Agregado e Zoocoria-Aleatório. Não foi observada correlação significativa entre a fenologia reprodutiva e as síndromes de dispersão com os fatores abióticos. O solo com nutrientes em camadas profundas deve favorecer para muitas espécies outras estratégias reprodutivas como a independência da floração e frutificação com os fatores abióticos analisados. A prevalência da zoocoria ressalta a importância em se manter os remanescentes para garantir a ação dos agentes dispersores, sobretudo de Chaco no Brasil bastante vulneráveis à ação antrópica.
                    Florística e Fenologia Reprodutiva de Árvores e Arbustos em Remanescente de Chaco Brasileiro.
                    Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                    Tipo Dissertação
                    Data 24/03/2011
                    Área BIOLOGIA GERAL
                    Orientador(es)
                      Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                        Banca
                          Resumo O Chaco apresenta sazonalidade climática bem definida. Fatores abióticos associados ao componente florístico e a fenologia reprodutiva foram avaliados em um remanescente de Savana Estépica Arborizada, Chaco Arborizado, ao oeste do Brasil. Coletas de espécies arbóreas e arbustivas foram realizadas, entre julho de 2009 a outubro de 2010, em oito parcelas, totalizando 1,9 ha amostrados; coletas de solo foram obtidas de três profundidades. O componente lenhoso foi representado por 50 espécies arbóreas e 13 arbustivas. Na análise de PCA a maioria das parcelas agrupadas se relacionou negativamente aos parâmetros do solo (M.O., Zn, S, Ca, Mg e Mn). A síndrome predominante entre as espécies foi a zoocoria, seguida pela autocoria e anemocoria. Das 27 espécies incluídas para a distribuição espacial, 81% apresentaram padrão agregado e 18% aleatório, foi verificada diferença significativa entre as categorias Zoocoria-Agregado e Zoocoria-Aleatório. Não foi observada correlação significativa entre a fenologia reprodutiva e as síndromes de dispersão com os fatores abióticos. O solo com nutrientes em camadas profundas deve favorecer para muitas espécies outras estratégias reprodutivas como a independência da floração e frutificação com os fatores abióticos analisados. A prevalência da zoocoria ressalta a importância em se manter os remanescentes para garantir a ação dos agentes dispersores, sobretudo de Chaco no Brasil bastante vulneráveis à ação antrópica.
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                            Morfo-anatomia de sistemas subterrâneos de leguminosa e do Chaco brasileiro.
                            Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                            Tipo Dissertação
                            Data 23/03/2011
                            Área BIOLOGIA GERAL
                            Orientador(es)
                            • Edna Scremin Dias
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Jane Rodrigues da Silva
                              Banca
                              • Angela Lucia Bagnatori Sartori
                              • Edna Scremin Dias
                              • Erika Amano
                              • Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
                              Resumo Em regiões como Chaco caracterizadas pelo clima sazonal com temperaturas elevadas durante o período chuvoso, solos compactos e salinos, a disponibilidade hídrica é o fator limitante para o estabelecimento para as plantas. Espécies que habitam estas regiões desenvolvem sistema radicular profundo, eficiente em explorar água subterrânea e algumas peculiaridades anatômicas, principalmente no xilema secundário que aumenta a eficiência e a segurança hidráulica. Em ambientes sujeitos à ação do fogo e períodos intensos de seca, a ocorrência de sistemas subterrâneos gemíferos permitem a sobrevivência das espécies, favorecendo a regeneração dos ramos aéreos e/ou a sua propagação vegetativa. Especula-se que espécies de Leguminosae ocorrentes em formações chaquenhas, possuem adaptações peculiares nas raízes ainda não descritas para aquele ambiente, bem como sistema subterrâneo com potencialidade gemífera, haja vista as condições abióticas locais. Nesse contexto, neste trabalho é (1) descrita a morfo-anatomia de raízes de sete espécies de Leguminosae lenhosas do Chaco brasileiro – Bauhinia hagenbeckii Harms, Mimosa glutinosa Malme, M. hexandra Micheli, M. sensibilis var. urucumensis Barneby, Parkinsonia praecox (Ruiz & Pavon ex. Hook.) J. Hawkins, Prosopis rubriflora Hassl. e P. ruscifolia Griseb. - e correlacionadas as características destas estruturas com as condições ambientais, principalmente referentes ao estresse hídrico e também (2) analisada a natureza estrutural dos sistemas subterrâneos gemíferos de Caesalpinia pluviosa DC., Machaerium eriocarpum Benth e Lonchocarpus nudiflorens Burkart. O sistema radicular das sete espécies descritas é formado por raízes axiais com ramificações próximas à superfície do solo. A presença de características anatômicas nestas raízes como: periderme desenvolvida, córtex estreito, floema secundário amplo, elementos de vaso solitários e agrupados, placa de perfuração simples, pontoações alternas na parede dos vasos, fibras gelatinosas, parênquima axial abundante, raios parenquimáticos uni a trisseriados e grãos de amido no parênquima cortical, axial e radial do floema e do xilema secundário podem ser consideradas para otimizar a absorção e segurança na condução hídrica. Caesalpinia pluviosa, Machaerium eriocarpum e
                              Lonchocarpus nudiflorens apresentam sistemas subterrâneos constituídos por raízes distribuídas paralelamente à superfície do solo. Nas raízes de C. pluviosa ocorre a ruptura da casca devido à emergência das gemas que são originadas no calo, formado por meio da atividade diferencial do câmbio vascular. As gemas de M. eriocarpum e L. nudiflorens formam-se isoladamente ou em grupos e mantem conexão vascular com xilema primário da raiz. C. pluviosa forma gemas reparativas, de origem exógena e formada após o corte das raízes em campo. Em M. eriocarpum e L. nudiflorens as gemas têm conexão vascular com xilema primário o que sugere sua origem endógena.
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                                Florística, fatores edáficos e fenologia reprodutiva de árvores e arbustos em encosta da Serra de Maracaju, Mato Grosso do Sul, Brasil.
                                Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                Tipo Dissertação
                                Data 22/03/2011
                                Área BIOLOGIA GERAL
                                Orientador(es)
                                • Angela Lucia Bagnatori Sartori
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Vivian Almeida Assunção
                                  Banca
                                  • Angela Lucia Bagnatori Sartori
                                  • Arnildo Pott
                                  • Geraldo Alves Damasceno Junior
                                  • Leandro De Fretias
                                  Resumo O objetivo do estudo foi avaliar a riqueza, fatores edáficos e a fenologia reprodutiva de árvores e arbustos em uma encosta na Serra de Maracaju. O estudo ocorreu de dezembro (2009) a novembro de 2010 em oito parcelas plotadas ao longo da encosta. A riqueza florística encontrada na encosta foi de 75 espécies distribuídas em 58 gêneros e 31 famílias. Duas formações vegetacionais verificadas para a mesma encosta correspondem a floresta decídua e cerradão, em solo eutrófico, e foram corroboradas pelas análises de similaridade florística e de componentes principais. Maior número de espécies em floração ocorreu no período menos úmido e frutificação no úmido; verificamos correlação negativa entre floração e a pluviometria e positiva com a frutificação. O predomínio de zoocoria ressalta a importância dos animais na manutenção da comunidade estudada da Serra de Maracaju e a presença de duas formações na mesma encosta associadas à fertilidade compõe uma rica biodiversidade.
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                                    Estrutura da vegetação de lagoas e campo úmidos associados á vereda, Terenos, Mato Grosso do Sul, Brasil
                                    Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 22/02/2011
                                    Área BIOLOGIA GERAL
                                    Orientador(es)
                                      Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                        Banca
                                          Resumo
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                                            Estrutura da vegetação de lagoas e campo úmido associados á vereda, Terenos, Mato Grosso do Sul, Brasil
                                            Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                            Tipo Dissertação
                                            Data 22/02/2011
                                            Área BIOLOGIA GERAL
                                            Orientador(es)
                                            • Arnildo Pott
                                            Coorientador(es)
                                              Orientando(s)
                                              • Suzana Neves Moreira
                                              Banca
                                              • Arnildo Pott
                                              • Glein Monteiro De Araújo
                                              • Joanice Lube Battilani
                                              Resumo Foram estudadas duas lagoas, associadas a Vereda em Terenos, MS em dois períodos distintos (seca e cheia) com o objetivo de conhecer a estrutura das comunidades e avaliar se existe relação entre a distribuição das espécies com a profundidade da água. A amostragem foi realizada através de quatro transectos permanentes tanto na lagoa maior quanto na menor, onde de 5 em 5m foi colocado um quadro de PVC de 1 m de lado e estimada visualmente a porcentagem de cobertura de cada espécie ocorrente, solo exposto, material morto, água exposta e profundidade da água superficial e subsuperficial. A precipitação para os meses de dezembro de 2009 e setembro de 2010 foi 309,70 mm e 123 mm. Nas duas lagoas foram registradas 72 espécies, incluídas em 47 gêneros e 31 famílias. As famílias com maior riqueza foram Poaceae (15 espécies), Cyperaceae (11) e Asteraceae, Lentibulariaceae e Onagraceae (4) e os gêneros mais ricos foram Rhynchospora, Utricularia, Ludwigia e Eleocharis (4) e Aeschynomene, Bacopa e Panicum (3). Houve variação no número de espécies amostradas nos períodos seco e chuvoso. Utricularia myriocista, Eleocharis acutangula, Luziola fragilis, Leersia hexandra e Sagittaria rhombifolia foram as espécies que demonstraram maior importância ao longo do estudo, considerando as duas lagoas. Eleocharis acutangula foi a espécie com maior cobertura tanto na cheia quanto na seca, seguida por Bacopa reflexa (cheia), Paspalum wrightii (cheia e seca), Leersia hexandra (cheia e seca) e Rhynchospora trispicata (cheia). Algumas espécies distribuíram-se preferencialmente em profundidades mais rasas, enquanto outras ocorreram nos locais mais profundos, e algumas variaram ao longo das diferentes profundidades.
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                                                Variação sazonal e espacial de metabólicos secundários em formação monodominante de Tabebuia aurea
                                                Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                                Tipo Dissertação
                                                Data 17/02/2011
                                                Área BIOLOGIA GERAL
                                                Orientador(es)
                                                • Maria Rita Marques
                                                Coorientador(es)
                                                  Orientando(s)
                                                  • Diomar Verçosa
                                                  Banca
                                                  • Claudia Andrea Lima Cardoso
                                                  • Neli Kika Honda
                                                  Resumo É comum no Pantanal a presença de formações monodominantes, onde uma ou poucas espécies predominam naturalmente em extensas áreas. Exemplos típicos são: ‘Paratudal’(onde predomina a espécie Tabebuia aurea), ‘Carandazal’ (Copernicia alba), entre outras. A produção e acúmulo de metabólitos biologicamente ativos nas diferentes espécies vegetais e em seus diferentes órgãos estão sob o controle genético, embora estas concentrações possam ser alteradas devido às mudanças de fatores ambientais. Otto R.
                                                  Gottlieb ressalta a hipótese da influência de regiões limítrofes de biomas na produção e acúmulo de metabólitos secundários. O objetivo deste trabalho foi avaliar quantitativamente a variação sazonal e espacial dos principais metabólitos secundários de
                                                  T. aurea, visando à compreensão da influência de fatores abióticos na composição do metabolismo secundário. Para isso foram coletadas entrecasca do caule e folhas de 4 indivíduos de T. aurea em 4 extremidades e 8 indivíduos no centro distribuídos em 2 locais no paratudal da sub-região Miranda. Foram realizadas duas coletas uma no período de seca e a outra no período de cheia. O composto majoritário foi isolado e identificado como especiosídeo. Foi desenvolvido e validado um método analítico em equipamento de cromatografia líquida de alta eficiência acoplado a detector por arranjos de diodo, para o monitoramento da concentração do composto na estação da seca e cheia, na borda e no centro do paratudal. Foram realizados testes de atividades inseticida e antifúngica. A entrecasca do caule apresentou um perfil fitoquímico mais simples do que o da folha, tendo em comum à presença do especiosídeo. Observou-se que há variação sazonal e espacial na concentração dos metabólitos de T. aurea e o principal fator causador da variação é a cheia. Observamos que na cheia ocorre diminuição na concentração de especiosídeo na entrecasca do caule de indivíduos localizados na borda do paratudal e que este resultado parece estar relacionado com a topografia do terreno, pois na borda o terreno é mais baixo
                                                  do que no centro da formação. O especiosídeo apresentou moderada atividade inseticida e antifúngica.
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                                                    Anatomia comparativa da folha das espécies de Nympheaceae L. (Nympheaceae) Salisb. e os efeitos dos fatores ambientais na morfologia de Nymphaea Gardneriana Planch
                                                    Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                                    Tipo Dissertação
                                                    Data 31/03/2010
                                                    Área BIOLOGIA GERAL
                                                    Orientador(es)
                                                    • Edna Scremin Dias
                                                    Coorientador(es)
                                                      Orientando(s)
                                                      • Gisele Catian
                                                      Banca
                                                      • Arnildo Pott
                                                      • Edna Scremin Dias
                                                      • Luiz Antonio de Souza
                                                      • Rosilda Mara Mussury
                                                      Resumo
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                                                        Anatomia foliar de algumas espécies anfíbias de Aeschynomene L. (Fabaceae- Papilionoideae)
                                                        Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                                        Tipo Dissertação
                                                        Data 31/03/2010
                                                        Área BIOLOGIA GERAL
                                                        Orientador(es)
                                                        • Edna Scremin Dias
                                                        Coorientador(es)
                                                          Orientando(s)
                                                          • Flávia Maria Leme
                                                          Banca
                                                          • Angela Lucia Bagnatori Sartori
                                                          • Arnildo Pott
                                                          • Edna Scremin Dias
                                                          • Luiz Antonio de Souza
                                                          Resumo
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                                                            Florística, síndromes de dispersão e similaridade de espécies de áreas chaquenhas, Mato Grosso do Sul, Brasil
                                                            Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                                            Tipo Dissertação
                                                            Data 30/03/2010
                                                            Área BIOLOGIA GERAL
                                                            Orientador(es)
                                                            • Arnildo Pott
                                                            Coorientador(es)
                                                              Orientando(s)
                                                              • Anne Karen Dutra Salomão
                                                              Banca
                                                              • Adriana Guglieri
                                                              • Alan Sciamarelli
                                                              • Arnildo Pott
                                                              • Geraldo Alves Damasceno Junior
                                                              Resumo
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                                                                Seleção de linhagens de fungos produtores de xilanase isolados de espécies vegetais de Mato Grosso do Sul
                                                                Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                                                Tipo Dissertação
                                                                Data 26/03/2010
                                                                Área BIOLOGIA GERAL
                                                                Orientador(es)
                                                                • Maria Rita Marques
                                                                Coorientador(es)
                                                                  Orientando(s)
                                                                  • Michele Sorgatto
                                                                  Banca
                                                                  • Carla Santos de Oliveira
                                                                  • Fabiana Fonseca Zanoelo
                                                                  • Maria Rita Marques
                                                                  • Michele Michelin
                                                                  Resumo
                                                                  Download
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                                                                    Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                                                    Tipo Dissertação
                                                                    Data 25/03/2010
                                                                    Área BIOLOGIA GERAL
                                                                    Orientador(es)
                                                                    • Angela Lucia Bagnatori Sartori
                                                                    Coorientador(es)
                                                                      Orientando(s)
                                                                      • Lucas Tjhio Cesar Pestana
                                                                      Banca
                                                                      • Adriana Guglieri
                                                                      • Angela Lucia Bagnatori Sartori
                                                                      • Arnildo Pott
                                                                      • Roseli Lopes Da Costa Bortoluzzi
                                                                      Resumo
                                                                      Download
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                                                                        Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                                                        Tipo Dissertação
                                                                        Data 25/03/2010
                                                                        Área BIOLOGIA GERAL
                                                                        Orientador(es)
                                                                        • Ieda Maria Bortolotto
                                                                        Coorientador(es)
                                                                          Orientando(s)
                                                                          • Simone Alves da Cunha
                                                                          Banca
                                                                          • Arnildo Pott
                                                                          • Geraldo Alves Damasceno Junior
                                                                          • Germano Guarim Neto
                                                                          • Ieda Maria Bortolotto
                                                                          Resumo
                                                                          Download
                                                                            Dinâmica e estrutura de comunidades vegetais em área de campos com inundação sazonal na sub- região do Pantanal do Paraguai, Corumbá, MS
                                                                            Curso Mestrado em Biologia Vegetal
                                                                            Tipo Dissertação
                                                                            Data 24/03/2010
                                                                            Área BIOLOGIA GERAL
                                                                            Orientador(es)
                                                                            • Geraldo Alves Damasceno Junior
                                                                            Coorientador(es)
                                                                              Orientando(s)
                                                                              • Rosa Helena da Silva
                                                                              Banca
                                                                              • Arnildo Pott
                                                                              • Catia Nunes Da Cunha
                                                                              • Edna Scremin Dias
                                                                              • Geraldo Alves Damasceno Junior
                                                                              Resumo (Dinâmica e estrutura de comunidades vegetais em planície de inundação do rio
                                                                              Paraguai, Corumbá, MS, Brasil). As planícies de inundação do Pantanal são formadas por extensos
                                                                              campos inundáveis associados ao rio Paraguai. O alagamento dessas áreas modifica as comunidades de
                                                                              plantas. Neste sentido, o objetivo do estudo foi verificar a dinâmica e estrutura da comunidade vegetal em
                                                                              dois campos inundáveis (C1 e C2) em relação às variações dos ciclos anuais e plurianuais do Pantanal,
                                                                              correlacionando com tempo de duração e nível de inundação. Como base, foram utilizados parâmetros
                                                                              fitossociológico, análise florística e mensuramento do nível de água dos campos. Foram registradas 96
                                                                              espécies, distribuídas em 66 gêneros, pertencentes a 33 famílias botânicas. A maior riqueza foi
                                                                              representada por Poaceae (17) e Fabaceae (15). Os resultados mostram que a dinâmica sucessional
                                                                              diferiu, entre o C1 e o C2 e que o nível de água e sua permanência em diferentes estádios favoreceram a
                                                                              dinâmica diferenciada em cada comunidade. Pode-se concluir que as espécies apresentaram três tipos de
                                                                              grupos funcionais: i) que colonizam ambientes com nível de água de moderado a baixo e de curta
                                                                              duração; ii) colonizam ambientes com níveis de água moderados e de curta ou longa duração; iii) e as
                                                                              mais adaptadas, colonizam ambientes com níveis de águas superiores a 4 m e de longa permanência, tais
                                                                              como Oryza latifolia e Leersia hexandra..
                                                                              Página 9 de 12 (20 de 231 registros).