Doutorado em Letras

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Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
O SUBLIME PATÉTICO DOS ROMANCES DE VALTER HUGO MÃE
Curso Doutorado em Letras
Tipo Tese
Data 30/08/2018
Área LETRAS
Orientador(es)
  • Maria Adelia Menegazzo
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Angélica Catiane da Silva de Freitas
    Banca
    • Daniel Abrão
    • Maria Adelia Menegazzo
    • Paulo Sergio Nolasco dos Santos
    • Ricardo Magalhaes Bulhoes
    • Rosana Cristina Zanelatto Santos
    Resumo
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      A METÁFORA DA PEDRA EM MANOEL DE BARROS: ESPAÇO, ALTERIDADE, ONTOLOGIA
      Curso Doutorado em Letras
      Tipo Tese
      Data 23/08/2018
      Área LETRAS
      Orientador(es)
      • Kelcilene Gracia Rodrigues
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Rubens Aquino de Oliveira
        Banca
        • Eunice Prudenciano de Souza
        • Marcelo Marinho
        • Maria Adelia Menegazzo
        • Maria Luceli Faria Batistote
        • Marlene Durigan
        • Rauer Ribeiro Rodrigues
        • Susanna Busato
        Resumo
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          MARCADORES TERRITORIAIS LINGUÍSTICOS: UM ESTUDO SOBRE A TERRITORIALIZAÇÃO DOS IMIGRANTES HAITIANOS
          Curso Doutorado em Letras
          Tipo Tese
          Data 02/08/2018
          Área LETRAS
          Orientador(es)
          • Taisa Peres de Oliveira
          Coorientador(es)
          • Sergio Ricardo Oliveira Martins
          Orientando(s)
          • Michele Ester de Moura Campos Furlan
          Banca
          • Celso Ferrarezi Junior
          • Elizabete Aparecida Marques
          • Icleia Albuquerque de Vargas
          • Solange de Carvalho Fortilli
          • Vanessa Hagemeyer Burgo
          Resumo
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            Edgar Wilson: a personagem errante das obras de Ana Paula Maia
            Curso Doutorado em Letras
            Tipo Tese
            Data 16/07/2018
            Área LETRAS
            Orientador(es)
            • Rosana Cristina Zanelatto Santos
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Karina Kristiane Vicelli
              Banca
              • Altamir Botoso
              • Andre Rezende Benatti
              • Maria Adelia Menegazzo
              • Ramiro Giroldo
              • Ricardo Magalhaes Bulhoes
              • Rosana Cristina Zanelatto Santos
              • Wellington Furtado Ramos
              Resumo
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                DISCURSOS SOBRE A SIMPLIFICAÇÃO DA LINGUAGEM JURÍDICA
                Curso Doutorado em Letras
                Tipo Tese
                Data 20/04/2018
                Área LETRAS
                Orientador(es)
                • Marcos Lúcio de Sousa Góis
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Alexandre Luís Gonzaga
                  Banca
                  • Andérbio Márcio Silva Martins
                  • Marcos Lúcio de Sousa Góis
                  • Roberto Leiser Baronas
                  • Simone Becker
                  • Vania Maria Lescano Guerra
                  • Washington Cesar Shoiti Nozu
                  Resumo O presente estudo versa sobre os desdobramentos do processo de simplificação da linguagem jurídica no Brasil. Discute as origens e a consolidação do discurso erudito como característica marcante da linguagem dos tribunais. Constata que a vontade de simplificar a linguagem jurídica não é fruto da pós-modernidade, mas remonta ao século XVII. A pesquisa documental aponta que Becman e Waldow (1688) se opunham à utilização de latinismos e defendiam a simplicidade na fala como uma virtude, referindo-se a Quintiliano e Cícero. Somente na pós-modernidade é que esta vontade de simplificação da linguagem ganha força e com esse objetivo diversas iniciativas foram tomadas, como o Plain language (EUA e Reino Unido), o Progetto di semplificazione del linguaggio (Itália), o Le portail de la modernisation de l’action publique (França) e o Lenguage ciudadano (México), entre outras. A simplificação da linguagem jurídica é impulsionada na pós-modernidade a partir reflexões apoiadas em teóricos como Jean-François Lyotard, Jürgen Habermas e Mark Murphy. No Brasil, diferentemente de outros países, a iniciativa de simplificar a linguagem jurídica partiu da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) como um esforço entre os magistrados para que a linguagem jurídica não fosse um elemento que mantivesse o judiciário distante do cidadão. Tomando a iniciativa da AMB como acontecimento histórico, a tese analisa enunciados nos quais se observam elementos de simplificação em sentenças jurídicas, por serem estas a manifestação discursiva final de um juiz no julgamento de uma causa. O corpus de análise deste trabalho é composto por oito sentenças jurídicas, sendo estudadas teórica e metodologicamente a partir do conceito da arqueogenealogia de Michel Foucault. A análise da materialidade aponta para uma pluralidade de formações linguístico-discursivas atravessando o discurso jurídico, dentre as quais destaca-se o uso frequente da ironia como forma de resistência ora aos fatos que se apresentam para julgamento, ora às imposições próprias do poder público. A sentença jurídica atual, em alguns casos, tende a assumir uma forma híbrida, sendo redigida em prosa com excertos líricos ou ainda escrita (total ou parcialmente) em versos de cordel com rimas; utilizando-se excertos de músicas e críticas futebolísticas. Este trabalho ajuda a compreender o modo como a instituição jurídica edifica suas formas de dizer.
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                  A Literatura de Massa como elemento catalisador da promoção do letramento literário no ensino médio
                  Curso Doutorado em Letras
                  Tipo Tese
                  Data 06/04/2018
                  Área LETRAS
                  Orientador(es)
                  • Rauer Ribeiro Rodrigues
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Flávio Amorim da Rocha
                    Banca
                    • Carlos Vinicius da Silva Figueiredo
                    • Elizabete Aparecida Marques
                    • Leoné Astride Barzotto
                    • Rauer Ribeiro Rodrigues
                    • Regina Aparecida Marques de Souza
                    • Robson Gonçalves Félix
                    • Ruberval Franco Maciel
                    Resumo Esta pesquisa tem por objetivo principal repensar o papel da escola quanto à formação de leitores literários no ensino médio, levando em consideração as mudanças pelas quais a sociedade, bem como a própria palavra escrita, tem passado em termos de tecnologia e evolução dos meios de divulgação da arte literária. Parte-se do princípio de que a literatura adquire, na contemporaneidade, uma identidade multimodal e é direcionada a uma comunidade de leitores voltados, cada vez mais, aos estímulos visuais. Dessa forma, tendo por fundamentação teórica discussões sobre os conceitos de letramento, letramento literário, a teoria da recepção, teoria do efeito, e da característica dialógica da linguagem, pautada nos estudos de Bakhtin, propõe-se uma análise da leitura que os estudantes do Campus Campo Grande do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul fazem de obras consideradas literatura “de massa”. São feitas considerações a respeito da escola técnica enquanto local de pesquisa e o papel que a literatura pode desempenhar no âmbito de instituições com essa característica. A análise dos dados será composta por três etapas. A primeira compreende uma reunião do grupo para preparação da exibição do filme e discussão sobre a obra Jogos Vorazes, da escritora Suzanne Collins. Em seguida, serão analisadas as interações discursivas ocorridas durante a discussão e, por fim, os relatórios dos sujeitos de pesquisa ao fim das ações do projeto. Observamos, ao final das análises, que a instituição escolar, enquanto agência promotora dos diferentes tipos de letramentos, para que possa promover práticas mais efetivas de letramento literário, deve levar em consideração, além das obras intituladas canônicas, as experiências de leitura que os alunos trazem para a sala de aula. Percebemos, nas interações discursivas entre os estudantes mediadores de leitura e a comunidade escolar na qual estão inseridos, a presença de outros discursos que compõem os seus próprios quando se referem a obras destinadas à “massa”, indicando que as instituições, enquanto detentoras de poder, tendem a inibir as falas sobre obras consideradas por elas de menor valor. Apontamos, por fim, para o surgimento de um novo tipo de leitor, que aqui chamamos de leitor da cultura da convergência. Esse leitor transita com facilidade entre as diferentes formas de expressão literária, em seus diversos modos de representação semiótica, e precisa, consequentemente, de um espaço para o diálogo e afirmação de identidade a fim de que suas potencialidades sejam desenvolvidas. Acredita-se, assim, que é papel da escola promover esses espaços, prezando pela formação holística dos sujeitos a ela confiados.
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                    O Romance Autobiográfico de Luiz Vilela
                    Curso Doutorado em Letras
                    Tipo Tese
                    Data 04/04/2018
                    Área LETRAS
                    Orientador(es)
                    • Rauer Ribeiro Rodrigues
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Pauliane Amaral
                      Banca
                      • Alfredo Ricardo Silva Lopes
                      • Edwaldo Costa
                      • Eunice Prudenciano de Souza
                      • José Antonio De Souza
                      • Marlene Durigan
                      • Paulo Bungart Neto
                      • Rauer Ribeiro Rodrigues
                      Resumo
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                        DISCURSO DO PROJOVEM URBANO: REPRESENTAÇÕES DE SI DE JOVENS EGRESSOS
                        Curso Doutorado em Letras
                        Tipo Tese
                        Data 28/03/2018
                        Área LETRAS
                        Orientador(es)
                        • Celina Aparecida Garcia de Souza Nascimento
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Suany Oliveira de Moraes
                          Banca
                          • Celina Aparecida Garcia de Souza Nascimento
                          • Claudete Cameschi de Souza
                          • Claudete Moreno Ghiraldelo
                          • Maria Leda Pinto
                          • Valdeni da Silva Reis
                          • Vania Maria Lescano Guerra
                          Resumo MORAES, Suany Oliveira de. Discurso do Projovem Urbano: representações de si de jovens egressos. 2018. 161 f. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, 2018.


                          Esta pesquisa tem por principal objetivo problematizar o discurso da primeira turma de jovens egressos do curso de Educação para Jovens e Adultos (doravante EJA) – Projovem Urbano – na cidade de Campo Grande, MS, e mobilizar um novo (efeito de) sentido para uma modalidade de educação inclusiva, inserida no contexto das contingências da contemporaneidade, considerando a memória, os interdiscursos e as formações discursivas que emergem das vozes desses sujeitos-alunos-egressos. Esse programa educacional apresenta um documento pedagógico oficial – o Manual do Educador, que oferece aos jovens uma proposta inclusiva de formação educacional e promotora de cidadania, sob três aspectos fundamentais: a formação escolar básica, a qualificação profissional e a participação cidadã. Tomamos como pressuposto teórico a perspectiva discursivo-desconstrutivista, em consonância com os estudos relacionados à EJA. Nossa hipótese de pesquisa aponta para o atravessamento do discurso tomado como “oficial”, portanto, de efeito de sentido “verdadeiro” e inquestionável, no discurso do sujeito-aluno-egresso, que o leva(ria) a uma avaliação positiva do curso, pelo efeito da hospitalidade. No capítulo I, empreendemos o estado da Arte no que concerne aos estudos científicos sobre/do Projovem Urbano, realizados em diversos programas de pós-graduação, considerando, também, o Manual do Educador como componente das condições de produção das representações identitárias de jovens de 18 a 29 anos, excluídos do ambiente escolar por muitos anos e recém-concluintes do Ensino Fundamental. No capítulo II, trouxemos os fundamentos teórico-metodológicos, considerando a constituição da subjetividade desses jovens, no que diz respeito ao desejo de completude e a falta que lhes são constitutivas, baseando-nos em Coracini (2007, 2014); as relações de saber-poder e resistência que emergem no fio do discurso do aluno-egresso em suas regularidades e dispersões, segundo o método arquegenealógico discutido por Foucault (2013, 2014); o conceito de hosti(pi)talidade de Derrida (2003) e a noção de exclusão, trazendo as reflexões de Bauman (1998, 2013) e Sousa Santos (1999, 2007) no que concerne à educação na contemporaneidade. No capítulo III, analisamos vinte e quatro recortes dos alunos, selecionados a partir de entrevistas semiestruturadas. Esses recortes estão distribuídos em cinco diferentes eixos analíticos, a saber: a formação educacional e a profissional do sujeito, a participação cidadã, a expectativa quanto ao futuro e a discursividade do termo “paciência”, considerando aspectos derridianos da “hospitalidade” e da “hostilidade” no contexto escolar da EJA como espaço de inclusão. Neste sentido, a perspectiva (trans)disciplinar de investigação traz à reflexão o discurso do aluno do Projovem Urbano na constituição de sua identidade marcada pela fluidez e movência – do centro para as margens –, portanto, por um olhar não-hegemônico. Assim, os resultados apontam para a desestabilização do modelo regular de escolarização, ao propor um novo olhar à EJA, promovendo a (re)constituição da identidade de alunos “acolhidos” em um novo tempo-espaço e em uma nova concepção de ensino-aprendizagem: a escola do Projovem Urbano.
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                          A JUNÇÃO CONCLUSIVA NO PORTUGUÊS ESCRITO DO BRASIL: UMA ANÁLISE SEMÂNTICO-PRAGMÁTICA
                          Curso Doutorado em Letras
                          Tipo Tese
                          Data 23/03/2018
                          Área LETRAS
                          Orientador(es)
                          • Elizabete Aparecida Marques
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Andreza Carubelli Sapata
                            Banca
                            • Adriana Lúcia de Escobar Chaves de Barros
                            • Aline Saddi Chaves
                            • Claudete Cameschi de Souza
                            • Elizabete Aparecida Marques
                            • Maria Luceli Faria Batistote
                            • Solange de Carvalho Fortilli
                            • Vanessa Hagemeyer Burgo
                            Resumo
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                              Figuras do Universo Ficcional de Lourenço Mutarelli: o monstro, o parasita e o autor
                              Curso Doutorado em Letras
                              Tipo Tese
                              Data 02/03/2018
                              Área LETRAS
                              Orientador(es)
                              • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Juliana Ciambra Rahe Bertin
                                Banca
                                • Altamir Botoso
                                • Ramiro Giroldo
                                • Ricardo Magalhaes Bulhoes
                                • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                                • Wagner Corsino Enedino
                                Resumo
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                                  Poesia transpassada Hilda Hilst e a ressignificação de formas composicionais clássicas
                                  Curso Doutorado em Letras
                                  Tipo Tese
                                  Data 27/02/2018
                                  Área LETRAS
                                  Orientador(es)
                                  • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Milena Karine Wanderley de Morais
                                    Banca
                                    • Altamir Botoso
                                    • José Antonio De Souza
                                    • Ramiro Giroldo
                                    • Ricardo Magalhaes Bulhoes
                                    • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                                    • Wagner Corsino Enedino
                                    • Wellington Furtado Ramos
                                    Resumo RESUMO
                                    Tendo em vista que o propósito de nosso estudo é perceber como Hilda Hilst constrói,
                                    ao longo de sua produção poética, diálogo com formas composicionais clássicas, como
                                    elegias, odes, églogas (éclogas), cantigas, trovas, sonetos e baladas, articulando um
                                    processo de ressignificação dessas formas, indagamo-nos acerca da significação dessas
                                    escolhas estéticas no tempo em que as obras que tecem tal diálogo foram produzidas.
                                    Fizemos isso com a intenção de questionar quais foram as possíveis razões que levaram
                                    Hilst a essas escolhas e também como modo de inseri-la no tempo histórico literário.
                                    Como procedimento de investigação, partimos, inicialmente, do levantamento dos
                                    dados nos seus próprios poemas, desde Presságio (1950) até “Mula de Deus”, poema
                                    publicado em separado de Estar sendo, Ter sido (1997), procurando, nos poemas e nos
                                    paratextos editoriais (epígrafes e dedicatórias), sinais que nos levassem aos escritores
                                    com os quais Hilst dialoga nesse âmbito. Nesse processo dialógico tecido através dos
                                    paratextos, encontramos desde escritores antigos como Ovídio e Catulo, passando por,
                                    Bernardim Ribeiro, Camões, John Donne, Juana Inés de La Cruz, Richard Crashaw e
                                    Rainer Maria Rilke e chegando até Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade,
                                    Vinícius de Moraes, Jorge de Lima e Péricles Eugênio da Silva Ramos, os quatro
                                    últimos, seus contemporâneos. Continuando com o processo de levantamento dos
                                    dados, depois da leitura e análise das entrevistas de Hilst organizadas por Cristiano
                                    Diniz em Fico besta quando me entendem (2013), sentimos também a necessidade de
                                    investigar, no seu acervo localizado no CEDAE, Centro de Documentação Alexandre
                                    Eulálio, localizado no Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, mais indícios
                                    que nos levassem à construção da teia dialógica que Hilst traçou ao retomar os
                                    escritores e as formas composicionais já mencionadas. Foi quando nos deparamos com
                                    os artigos publicados em periódicos acerca da divulgação das obras de Hilst no tempo
                                    em que elas foram lançadas. Eles, os artigos, nos revelaram dois dados preciosos a
                                    nosso estudo: 1) o perfil de Hilst na voz da crítica articulada na época do lançamento de
                                    seus livros e 2) a possível razão para a articulação dos diálogos mencionados com os
                                    escritores e com as formas composicionais que eles articularam, já que há diversas
                                    menções nos artigos acerca das retomadas articuladas por Hilst, sobretudo a partir de
                                    Roteiro do Silêncio (1959). Importante salientar que os artigos colhidos no acervo nos
                                    levaram a outra pesquisa no acervo da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, no
                                    qual encontramos diversos dos artigos colecionados no acervo do CEDAE, assim como
                                    outros que nos dão notícias da atividade literária de Hilst desde 1949 quando participou
                                    da II Exposição Paulista de poesia, e também de publicações em Revistas Literárias
                                    entre 1949 e 1950, antes do lançamento de seu primeiro livro. Essa reunião de
                                    informações nos permite traçar o perfil de Hilda Hilst por meio da voz da crítica de seu
                                    tempo, como também nos dá esteio para observar como a escritora procura romper com
                                    os diversos rótulos articulados por alguns críticos ao longo do tempo. Nesse sentido,
                                    procuramos dar conta, nessa parte da pesquisa, de observar as nuanças das retomadas
                                    articuladas por Hilst no tempo em que as articulou, procurando conhecer em que medida
                                    a recepção das suas escolhas estéticas implicam no aprofundamento de um diálogo
                                    insinuado desde sua primeira obra poética e aprofundado ao longo dela inteira. Para tal,
                                    partimos da análise dos discursos de críticos, jornalistas e literatos como: Reynaldo
                                    Bairão, Temístocles Linhares e Lygia Fagundes Telles, entre 1949 e 1959, época em
                                    que Hilst lança Presságio (1950), Balada de Alzira (1951), Balada do Festival (1955) e
                                    9
                                    Roteiro do Silêncio (1959). Passamos a analisar, dessa forma, os silenciamentos
                                    articulados no livro de 1959 diante das coletâneas em que foi publicado, para depois
                                    perceber como o diálogo com as formas composicionais atravessam os dois conjuntos:
                                    “cinco elegias” e “sonetos que não são”. Dos diálogos articulados por Hilda Hilst,
                                    chegamos então a Estar Sendo. Ter sido. (1997) que articula uma retomada a versos das
                                    “Cinco elegias” através do conjunto de poemas “Mula de Deus”. Essa narrativa,
                                    concluímos, é crucial porque articula uma espécie de retorno a toda obra de Hilst e é
                                    construída na perspectiva da ressignificação da própria forma narrativa.
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                                      Erotismo como resistência: As narrativas de Marina Colasanti, Márcia Denser e Maria Amélia Mello nos anos finais da ditadura militar
                                      Curso Doutorado em Letras
                                      Tipo Tese
                                      Data 23/02/2018
                                      Área LETRAS
                                      Orientador(es)
                                      • Kelcilene Gracia Rodrigues
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Enedir da Silva dos Santos
                                        Banca
                                        • Ana Lucia Espindola
                                        • Antonio Rodrigues Belon
                                        • Eunice Prudenciano de Souza
                                        • José Antonio De Souza
                                        • Paulo Bungart Neto
                                        • Rauer Ribeiro Rodrigues
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                                          O TRABALHO DO TEMPO EM LAVOURA ARCAICA, DE RADUAN NASSAR
                                          Curso Doutorado em Letras
                                          Tipo Tese
                                          Data 23/08/2017
                                          Área LETRAS
                                          Orientador(es)
                                          • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Wellington Furtado Ramos
                                            Banca
                                            • Altamir Botoso
                                            • Amaya Obata Mourino de Almeida Prado
                                            • Ramiro Giroldo
                                            • Ricardo Magalhaes Bulhoes
                                            • Rosana Cristina Zanelatto Santos
                                            • Tiago Ravanello
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