Mestrado em Enfermagem

Atenção! O edital referente ao processo seletivo e arquivos pertinentes ao curso estão disponíveis no site do curso.
Os resultados dos processos seletivos serão divulgados no site do curso.

Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
PERCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA SOBRE A ATENÇÃO A PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS
Curso Mestrado em Enfermagem
Tipo Dissertação
Data 28/02/2020
Área ENFERMAGEM
Orientador(es)
  • Juliana Dias Reis Pessalacia
Coorientador(es)
  • Adriano Menis Ferreira
Orientando(s)
  • JACQUELINE RESENDE BOAVENTURA
Banca
  • Aires Garcia dos Santos Junior
  • Antonio Carlos Cavalcante Godoy
  • Bruna Moretti Luchesi Kwiatkoski
  • Fabiana Bolela de Souza
  • Juliana Dias Reis Pessalacia
Resumo
SOROPREVALÊNCIA DA SÍFILIS ADQUIRIDA EM CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS EM CAMPO GRANDE, MS
Curso Mestrado em Enfermagem
Tipo Dissertação
Data 27/02/2020
Área ENFERMAGEM
Orientador(es)
  • Ana Rita Barbieri Filgueiras
Coorientador(es)
  • Sonia Maria Fernandes Fitts
Orientando(s)
  • Wesley Marcio Cardoso
Banca
  • Ana Rita Barbieri Filgueiras
  • Ana Tereza Gomes Guerrero
  • Marco Antonio Moreira Puga
  • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
Resumo Em decorrência da sua principal via de transmissão a sífilis é uma infecção
sexualmente transmissível, causando efeitos deletérios na vida sexual e no bem estar
do indivíduo. A despeito de diagnóstico e tratamento definidos, a sífilis é uma doença
influenciada por fatores sociais e comportamentais. Assim, catadores de materiais
recicláveis por estarem em um cenário de vulnerabilidade e exclusão social estão
suscetíveis à sífilis. O objetivo do estudo foi estimar a soroprevalência da sífilis
adquirida em catadores de materiais recicláveis no município de Campo Grande, MS.
Amostras de sangue foram coletadas, de março de 2014 a outubro de 2015, para a
realização do teste treponêmico (ELISA) e não-treponêmico (VDRL), dados
sociodemográficos, econômicos e fatores comportamentais de risco para sífilis. A
análise estatística foi realizada através da análise univariada e da regressão logística
múltipla utilizando o programa STATA, versão 13. Participaram do estudo 166
catadores de materiais recicláveis. A prevalência para sífilis adquirida foi de 10,84%.
A análise multivariada evidenciou que o baixo nível educacional, idade com mais de
36 anos e relato de ferida/úlcera genital tiveram associação com a alta prevalência da
sífilis. Os resultados deste estudo contribuíram para incluir dados relevantes
referentes à prevalência de sífilis em população vulnerável, apresentando informações
únicas que podem orientar o controle e prevenção da sífilis adquirida.
Palavras-chave: Catadores; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Sífilis.
ASPECTOS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS DE DOADORES DE TECIDO CORNEANO, PACIENTES EM FILA DE ESPERA E TRANSPLANTADOS COM CÓRNEAS EM MATO GROSSO DO SUL
Curso Mestrado em Enfermagem
Tipo Dissertação
Data 20/02/2020
Área ENFERMAGEM
Orientador(es)
  • Marcos Antonio Ferreira Junior
Coorientador(es)
  • Rodrigo Guimaraes dos Santos Almeida
  • Maria Lucia Ivo
Orientando(s)
  • MAYK PENZE CARDOSO
Banca
  • Elen Ferraz Teston
  • Marcos Antonio Ferreira Junior
  • Maria Lucia Ivo
  • Oleci Pereira Frota
  • Viviane Euzébia Pereira Santos
Resumo As doenças da córnea representam as principais causas de cegueira em todo mundo e quando
não respondem ao tratamento inicial podem progredir para quadros severos com lesões
permanentes, logo são tratadas somente por meio da realização de procedimento cirúrgico e o
transplante constitui o principal método de tratamento realizado nesses casos. No entanto, o
número de transplantes de córneas realizados pmp em 2018 foi reduzido em 22% quando
comparado ao ano anterior. Objetivou-se analisar clínica e epidemiologicamente os doadores
de tecido corneano, os pacientes em fila de espera e os transplantados com córneas em MS.
Trata de um estudo epidemiológico de abordagem quantitativa, observacional, com
delineamento transversal, individuado, descritivo e analítico. A amostra foi censitária, com
inclusão de todos os sujeitos que preencheram critérios pré-estabelecidos, de ambos os sexos,
sem limitação etária, independente da condição clínica indicadora para cadastro no Sistema
Nacional de Transplantes (SNT). O protocolo de Pesquisa desse estudo foi previamente
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, sob parecer nº 3.177.423 e CAAE n° 02619618.5.0000.0021. Os dados
foram coletados de janeiro a junho de 2019 por meio de três instrumentos elaborados
especificamente para cada uma das populações distintas a fim de sistematizar o processo de
coleta. Os dados foram submetidos à análise estatística pela utilização do software livre
estatístico R, versão 3.0.0. Para descrição das variáveis e seus padrões de distribuição foram
estabelecidas as frequências e medidas de tendência central e para análise multivariada foram
aplicadas medidas de magnitude de efeito e associação, de acordo com a natureza de cada
variável em análise. Dos pacientes em fila de espera, a idade média foi de 49,05 anos e o
tempo médio de espera na fila para o transplante foi de 108,46 dias para as cirurgias eletivas e
de 11 dias para as de urgência. Prevaleceram doadores do sexo masculino, com idade acima
de 50 anos, pardos e que residiam na capital do estado. A idade média dos receptores foi de
48,41 anos, com uma variação de 11 a 95 anos de idade entre os transplantados. Os
transplantes realizados pela técnica penetrante predominaram em relação a lamelar. Espera-se
com esse estudo que as comunidades acadêmicas, científica e profissional, com destaque para
a enfermagem, se apropriem e utilizem os resultados alcançados para a identificação das
dificuldades encontradas no SNT de córneas, voltados para a elaboração de estratégias de
otimização do processo de transplantação, de planejamento e organização do atendimento de
usuários na fila de espera, transplantados e doadores envolvidos.
Palavras-chave: Transplante de Córnea; Doenças da Córnea; Retalhos de Tecido Biológico;
Epidemiologia; Enfermagem
CUIDADO EM SAÚDE ÀS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS NO ESPECTRO DO AUTISMO: DESAFIOS E (DES)CONHECIMENTOS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Curso Mestrado em Enfermagem
Tipo Dissertação
Data 19/02/2020
Área ENFERMAGEM
Orientador(es)
  • Maria Angelica Marcheti
Coorientador(es)
  • Bianca Cristina Ciccone Giacon Arruda
Orientando(s)
  • TASSIA DE ARRUDA BONFIM
Banca
  • Elen Ferraz Teston
  • Fernanda Ribeiro Baptista Marques de Almeida
  • Maria Angelica Marcheti
  • Sueli Aparecida Frari Galera
Resumo Introdução: O Transtorno do Espectro Autista é descrito como um transtorno do
neurodesenvolvimento, heterogêneo e complexo. A condição tem sido um dos desafios para as
famílias que precisam compreender os comportamentos da criança, as formas com que ela
utiliza para se comunicar ou interagir com o meio, além da aceitação do processo de descoberta
do diagnóstico. É necessário que os profissionais estejam capacitados para o cuidado de famílias
de crianças no espectro do autismo. Para isso, faz-se necessário explorar a experiência de
profissionais de saúde no cuidado às famílias, conhecer os fatores que influenciam na
assistência, e as possíveis necessidades de conhecimento. Objetivo: Compreender as ações de
cuidado às famílias de crianças com Transtornos do Espectro Autista realizadas por
profissionais de saúde nos diferentes níveis de atenção. Método: Estudo de abordagem
qualitativa, exploratório. Foi utilizado o referencial teórico-metodológico Knowledge-to-action
que orientou o processo de pesquisa e o referencial filosófico do Cuidado Centrado na Família
para a análise e discussão dos dados. Participaram do estudo, profissionais de saúde inseridos
em uma equipe de três serviços da Rede de Atenção à Saúde, dos níveis, primário, secundário
e terciário. A coleta de dados ocorreu no período de Abril à Novembro de 2019, por meio da
técnica de grupo focal. Foi realizado dois encontros com cada equipe de saúde dos serviços. A
análise dos dados foi realizada por meio da técnica de análise temática de conteúdo com o apoio
do Software ® Atlas.ti 8 que contribuiu na organização e sistematização dos achados. O estudo
respeitou as normas do Comitê de Ética e Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UFMS,
resolução nº 466/12 do Ministério da Saúde. Resultados: O estudo evidenciou que a Prática
do Cuidado em Saúde às famílias de crianças no espectro do autismo, tem sido realizada por
meio da escuta, acolhimento, com orientações de acordo com demandas específicas e
encaminhamentos a outros profissionais. Os fatores que influenciam o cuidado às famílias são
destacados pela dificuldade do profissional em acessar a família, pelo processo de trabalho com
sobrecarga de demandas administrativas e pelo funcionamento da rede de atenção para o
cuidado da criança e família. Há o desconhecimento das equipes de saúde atuantes nos
diferentes níveis de atenção, sobre as formas de abordar e cuidar das famílias. Considerações
Finais: Faz-se necessário capacitação profissional nas diferentes esferas de atenção em saúde
sobre os Transtornos do Espectro Autista e a abordagem do Cuidado Centrado na Família, o
fortalecimento da integração entre os diferentes níveis de atenção em saúde voltados ao cuidado
da criança e família, e a inclusão da temática no contexto da formação de nível superior.
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA CATETERES GASTRINTESTINAIS REALIZADOS PELA ENFERMAGEM EM NEONATOLOGIA
Curso Mestrado em Enfermagem
Tipo Dissertação
Data 17/02/2020
Área ENFERMAGEM
Orientador(es)
  • Maria de Fatima Meinberg Cheade
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Carla Moreira Lorentz Higa
    Banca
    • Ana Rita Barbieri Filgueiras
    • Marcos Antonio Nunes de Araujo
    • Maria de Fatima Meinberg Cheade
    • Oleci Pereira Frota
    Resumo
    ITINERÁRIO TERAPÊUTICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER E SUAS FAMÍLIAS
    Curso Mestrado em Enfermagem
    Tipo Dissertação
    Data 06/02/2020
    Área ENFERMAGEM
    Orientador(es)
    • Fernanda Ribeiro Baptista Marques de Almeida
    Coorientador(es)
    • Maria Angelica Marcheti
    Orientando(s)
    • Janaina Paes de Souza
    Banca
    • Elen Ferraz Teston
    • Fernanda Ribeiro Baptista Marques de Almeida
    • Maria Angelica Marcheti
    • Sonia Silva Marcon
    Resumo Introdução: O caminho percorrido por crianças/adolescentes e suas famílias até o
    diagnóstico do câncer é árduo, isso por todos os percalços encontrados. Tais obstáculos
    permanecem após o início do tratamento. Há uma alteração na rotina e a imposição de
    novas atitudes. Permear e conhecer o itinerário terapêutico e os sistemas de cuidado
    procurados, pode possibilitar o desenvolvimento de estratégias para o diagnóstico
    precoce. O referencial teórico adotado foi o Sistema de Cuidados à Saúde proposto por
    Arthur Kleinman que aponta quais são as respostas sociais encontradas frente ao processo
    da busca por saúde, são usados os três subsistemas: o familiar (informal), o profissional
    (professional) e o foIk (popular). Objetivo: Compreender o itinerário terapêutico das
    crianças/adolescentes e suas famílias. Método: Estudo descritivo com abordagem
    qualitativa. Os participantes foram famílias de crianças/adolescentes com diagnóstico de
    câncer e em tratamento em uma unidade referência de Mato Grosso do Sul, o CETHOI e
    na casa de apoio (AACC/MS). O dados foram coletados de março a setembro de 2019,
    com entrevistas semiestruturadas audiogravadas, que continham dados iniciais e
    genograma e ecomapa; caracterização da criança/adolescente; caracterização da família;
    questões norteadoras, com base no referencial teórico, os dados foram analisados segundo
    os preceitos de Morse e Field. Resultados: Foram entrevistadas 12 famílias, a duração
    das entrevistas ficou entre 20 e 50 minutos. A análise trouxe a caracterização dos
    participantes e a construção de uma linha do tempo de adoecimento. Das falas emergiram
    o tema central: A Jornada de famílias de crianças ou adolescentes com câncer. A partir
    disso resultou duas categorias, O percurso trilhado, que trouxe o sentido desvelado com
    as experiências vividas no itinerário terapêutico, nela emergiram as subcategorias: a
    descoberta do diagnóstico, a percepção do tratamento e a perspectiva do futuro. E O
    Desbravar de novos caminhos, que representou os sistemas de cuidado buscados, nessa
    categoria emergiram as subcategorias: Rede de apoio e suporte; equipe profissional e
    crenças. Considerações Finais: a busca do diagnóstico do câncer infanto-juvenil foi
    além das implicações por procura de cuidado, envolveu sentimentos angustiantes e
    jornada árdua, tal descoberta interferiu bruscamente na rotina, alterando a dinâmica e a
    funcionalidade familiar. Os sistemas de cuidado a saúde que se destacaram no estudo
    foram: as redes de apoio (sistema familiar), a equipe de saúde (sistema profissional) e a
    fé (sistema Folk). Os resultados podem fornecer uma nova perspectiva sobre a atuação
    profissional. No âmbito da assistência, especialmente para a equipe de enfermagem, deve
    haver a criação de ações para que os processos de cuidado sejam direcionados ao
    diagnóstico precoce. Há precisão de estratégias eficientes que incluam olhar singular,
    escuta qualificada, assistência integral e que modelos de cuidado sejam implementados,
    para uma assistência de qualidade, empoderamento da família e fortalecimento dos
    vínculos. No ensino, a capacitação dos acadêmicos e dos profissionais torna-se
    indispensável. Espera-se que a partir deste estudo, novas pesquisas sobre os itinerários
    terapêuticos sejam desenvolvidas, em todos os contextos, e que as evidências nele
    apontadas embasem a implantação de práticas avançadas de intervenção com famílias.
    Descritores: Enfermagem, Neoplasia, Criança, Adolescente, Família.
    ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO DO CÂNCER POR CRIANÇAS COM USO DO JOGO DE TABULEIRO
    Curso Mestrado em Enfermagem
    Tipo Dissertação
    Data 05/02/2020
    Área ENFERMAGEM
    Orientador(es)
    • Fernanda Ribeiro Baptista Marques de Almeida
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • LARISSA FERNANDES DE MENEZES
      Banca
      • Daniela Doulavince Amador
      • Elen Ferraz Teston
      • Fernanda Ribeiro Baptista Marques de Almeida
      • Maria Angelica Marcheti
      Resumo Introdução: Desde os primeiros sinais e sintomas até início do tratamento da criança
      diagnosticada com câncer e sua família, muitos fatores estressores estão presentes como por
      exemplo: procedimentos invasivos, a incerteza do diagnóstico e as longas internações. Tal
      situação, demanda da criança e de sua família estratégias de enfrentamento, as quais permitem
      a adaptação a circunstâncias adversas e a lidar com demandas externas e/ou internas,
      consideradas desafiadoras. Assim, questiona-se qual é a influência de um jogo de tabuleiro no
      enfrentamento da criança durante o tratamento quimioterápico? Objetivo: Verificar o efeito
      de um jogo de tabuleiro no enfrentamento da criança durante o tratamento quimioterápico.
      Método: Trata-se de um estudo quase-experimental, do tipo antes e depois, realizado no
      ambulatório de quimioterapia em um centro de tratamento especializado em oncologia
      pediátrica de Mato Grosso do Sul. Com crianças em idade escolar de sete a doze anos, em
      tratamento quimioterápico. A coleta de dados ocorreu em dois momentos: antes e depois da
      intervenção, que se constituiu no jogo de tabuleiro denominado: “skuba! Uma aventura no
      fundo do mar” - elaborado e validado por Amador (2018). No momento antes da intervenção
      foi aplicado um questionário contendo dados sociodemográfico e clínicos e uma escala de
      autorrelato denominado Kidcope, para avaliar o enfrentamento do câncer por crianças. Depois
      da intervenção aplicou-se novamente o instrumento e uma entrevista guiada pelos itens do
      mesmo instrumento foi aplicada simultaneamente. Para análise quantitativa dos dados foi
      utilizado teste não paramétrico de Mann-Whitney, teste de Wilcoxon e teste de correlação
      linear de Spearman, a análise estatística foi realizada por meio do programa estatístico
      SigmaPlot, versão 12.5, considerando um nível de significância de 5%. Para os dados
      qualitativos utilizou-se a análise conteúdo segundo Bardin. O projeto foi aprovado pelo
      Comitê de Ética e pesquisa sob o número do parecer 3.178.093. Resultados: Participaram do
      estudo 10 crianças que referiram ter passado por situações difíceis de natureza pessoal,
      voltadas a questões que envolvem a doença e o ambiente hospitalar. Observou-se que no
      momento antes da intervenção as crianças sentiam-se mais tristes, já no segundo momento
      sentiam-se mais nervosas. O escore de “raiva” das crianças do interior foi maior do que o
      daquelas que eram da capital do estado (p=0,033). Entre as crianças do sexo feminino, depois
      da intervenção, o escore da eficácia autoavaliada das estratégias de evitação foi
      significativamente maior do que aquele observado entre as crianças do sexo masculino
      (p=0,016), assim como foi observado em relação ao escore da eficácia autoavaliada das
      estratégias ativo, apenas no momento antes da intervenção (p=0,008). Quanto ao escore das
      estratégias de enfrentamento, não houve diferença estatística quando comparado os
      momentos, antes e depois da intervenção e nas correlações. As crianças revelaram, frente ao
      uso das estratégias, que tentavam esquecer a situação difícil através da distração, como por
      exemplo assistir televisão ou jogar um jogo, e não ficar sozinhas evitando assim o isolamento
      social. Conclusão: O jogo de tabuleiro foi eficaz no enfrentamento da criança durante o
      tratamento quimioterápico, uma vez que promoveu um efeito positivo nas estratégias de
      enfrentamento utilizadas pela criança com câncer, provocando alterações em relação a
      estratégia de evitação. O jogo fez sentido para a criança pois ela conseguiu perceber que
      muitas coisas apresentadas pelas cartas durante a partida do jogo eram parecidas com o que
      ela vivenciava, além disso o tempo dispendido para jogar a partida proporcionou uma
      interação entre o profissional e a criança, possibilitando assim uma forma de comunicação
      eficaz. Acredita-se que pesquisas futuras devem ser realizadas, para investigar outras
      variáveis que o jogo possa vir a influenciar, tornando assim sua utilização uma prática com
      maiores evidências.
      Descritores: Enfermagem pediátrica, Câncer, Jogos e brinquedos, Adaptação psicológica
      A percepção do homem acerca do pré-natal masculino
      Curso Mestrado em Enfermagem
      Tipo Dissertação
      Data 01/11/2019
      Área ENFERMAGEM
      Orientador(es)
      • Adriane Pires Batiston
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Adrieli Schowantz Peixoto Soares
        Banca
        • Adriane Pires Batiston
        • Ana Paula de Assis Sales
        • Elen Ferraz Teston
        • Francine Ramos de Miranda
        Resumo Este projeto tem como foco principal conhecer a percepção dos homens e mulheres inseridos no programa de pré-natal do parceiro, identificando a motivação do homem para a participação no programa, conhecendo como se dá o acolhimento da equipe de saúde na perspectiva dos participantes, percebendo o significado atribuído pelos homens à participação no programa, verificando se há influencia do programa na saúde da família e por fim investigando quais as ações do guia estão sendo realizadas. A relevância do pré-natal para o aumento da qualidade de vida do binômio mãe-bebê vem sendo descrita na literatura brasileira e implementada desde a década de sessenta, através de políticas públicas de saúde que visam reduzir as taxas de morbimortalidade materno-fetal, porém o parceiro só passa a ser visualizado como peça indispensável para aquisição da integralidade do cuidado materno após 2008 com a criação da Politica Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH). As diretrizes da PNAISH incentivam o homem a participar ativamente do processo gestacional e criação dos filhos, entretanto, é somente em 2016 que o lançamento do guia do pré-natal do parceiro operacionaliza essa pratica na atenção básica. Portanto o projeto justifica-se ao pretender conhecer como esta ocorrendo o processo de inserção dos parceiros no universo gestacional e puerperal, a fim de auxiliar clientes e equipe de saúde a preencherem as lacunas ainda existentes no serviço e que impedem o programa de alcançar as metas de integralidade do cuidado e da efetiva transformação do binômio mãe-bebê para o trinômio pai-mãe-bebê.
        EXPOSIÇÃO A AGROQUÍMICO E REPERCUSSÃO NA SAÚDE DOS AGENTES DE COMBATE DE ENDEMIAS DE CAMPO GRANDE-MS
        Curso Mestrado em Enfermagem
        Tipo Dissertação
        Data 04/09/2019
        Área ENFERMAGEM
        Orientador(es)
        • Luciana Contrera
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Laura Elis Aguero Reis
          Banca
          • Elen Ferraz Teston
          • Fernanda Savicki de Almeida
          • Luciana Contrera
          • Luiza Helena de Oliveira Cazola
          Resumo Indrodução: A utilização de agroquímicos e o trabalho do Agente de Combate de Endemias se destacam no manejo de vetores na Saúde Pública. No entanto, a exposição ocupacional à estes produtos provoca danos a saúde humana e comportamentos de segurança no local de trabalho que são imprescindíveis para prevenir riscos de intoxicações. Objetivo: Analisar o impacto da exposição a agroquímicos anticolinesterásicos na saúde dos Agentes de Combate de Endemias do município de Campo Grande, MS. Método: Estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa de dados primários e secundários, no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, por meio da coleta de dados das fichas de investigação de intoxicação, dos laudos laboratoriais de dosagem sérica de colinesterases de 2012 a 2017 e da Análise Ergonômica do Trabalho, com os profissionais que manipulam agroquímicos para o controle de endemias. Resultados: Do total de 40 agentes, 27 atenderam aos critérios de inclusão, com idade média de 44 anos (DP± 10,08), maioria homens (92,0%), da cor branca (40,7%), casados (74,1%), com escolaridade de 8 a 11 anos (51,8%), em uso de medicações contínuas (25,9%), com tempo de exposição médio de 6 anos (DP±10,3) e uma média de 21 aplicações mensais (DP±4,7). Houve predominância de exposição durante limpeza de roupas contaminadas (85,1%), transporte (81,5%), aplicação de produto por pulverização (81,5%), limpeza/manutenção do equipamento (70,4%) e preparo de produto(62,9%). A maioria recebeu treinamento para manipulação dos agroquímicos (81,5%) com unanimidade na adesão ao uso de EPI relacionados a vestimenta. A maioria dos agentes tiveram contato com piretróide (54,1%) em associação com organofosforados e/ou carbamato e maior frequência do uso de bendiocarb (81,5%) e malathion (74,1%). Quanto a associação de agroquímicos, os ACE utilizaram concomitantemente três ou mais tipos (48,2%), duas classes diferentes (59,3%) e com a associação de produtos de alto e médio risco de toxicidade (77,7%). Pouco mais de um terço dos profissionais relataram sinais e/ou sintomas sugestivos de intoxicação (37%), sendo que metade (50%) relacionou-os as atividades laborais. Houve uma redução de butirilcolinesterase (1,7 vezes) e de acetilcolinesterase (1,3 vezes) maior entre os profissionais que relataram algum sinal e/ou sintoma indicativo de intoxicação, porém sem associação significativa entre as variáveis (p=0,197 e p=1,00 respectivamente). A Análise Ergonômica do Trabalho demonstrou que a periculosidade do objeto de trabalho, o ambiente de trabalho, ausência da adesão completa do uso de EP e a ausência de capacitação periódica são elementos que podem aumentar o risco de intoxicação destes profissionais. Conclusão: Os exames labor-atoriais apontaram ocorrência de 63% de casos de intoxicação, com predominância de exposição ocupacional durante a limpeza de roupas contaminadas, o que gera uma preocupação com a exposição indireta de familiares destes profissionais e levanta o questionamento da importância de um espaço apropriado fornecido pela gestão para higienização e limpeza das vestimentas. Associado ao baixo número de realização de exames de monitoramento das enzimas colinesterases, a análise observacional reforçou a necessidade de capacitação e aper-feiçoamento que fortaleçam e amadureçam a percepção de situação de risco.
          Descritores: Agroquímicos; Saúde do Trabalhador; Exposição Ocupacional; Intoxicação por Organofosfatos; Enfermagem.
          Linha de pesquisa: Cuidado em Saúde e Enfermagem
          CARAVANA DA SAÚDE: ESTRATÉGIA DE ACESSO AOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM UM ESTADO BRASILEIRO
          Curso Mestrado em Enfermagem
          Tipo Dissertação
          Data 03/07/2019
          Área ENFERMAGEM
          Orientador(es)
          • Ana Rita Barbieri Filgueiras
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Luísa Bruschi Carneiro
            Banca
            • Ana Rita Barbieri Filgueiras
            • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
            • Elen Ferraz Teston
            • Elenir Rose Jardim Cury
            Resumo Introdução: Países signatários da OMS estabeleceram metas como o aumento da cobertura populacional de serviços de saúde por meio da redução da desigualdade no acesso. Considerado como a relação entre o consumo e uso dos serviços, sua efetividade se dá na capacidade de resolver os problemas da população. No SUS a Estratégia de Saúde da Família ampliou a cobertura nos serviços de atenção básica e a regionalização, que impulsionou a criação de políticas públicas, adotou um sistema integrado em redes para aumentar o acesso à atenção especializada. Esse nível de complexidade é um dos gargalos do sistema de saúde e os municípios de pequeno porte são os que possuem maior dificuldade de acesso. No Mato Grosso do Sul foi implantado o programa "Caravana da Saúde" que de forma itinerante levou serviços especializados como exames, consultas e cirurgias para as diferentes regiões do estado com vistas a eliminar as demandas reprimidas. Objetivo: Analisar o acesso da população aos serviços especializados oferecidos no Programa "Caravana da Saúde". Método: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, realizado por meio de entrevistas com os pacientes atendidos nos anos de 2015 e 2016. Foi realizada análise estatística para as informações sociodemográficas e de atendimento e as associações entre as variáveis de desfecho quanto a resolutividade, satisfação e continuidade do atendimento e tipo de atendimento (consulta, exames e cirurgias) foram analisadas com uso do teste qui-quadrado, com o nível de significância estatística de 5% (p≤0,05). Resultados: Foram realizadas 869 entrevistas, dentre esses, 383 (44,1%) compareceram por demanda espontânea e 486 (55,9%) com encaminhamento prévio, a satisfação dos atendimentos foi de 728 (83,8%), valor superior ao percentual de 398 (45,8%) dos problemas resolvidos. 530 (60,5%) dos participantes receberam encaminhamento pós atendimento e desses, 326 (62,0%) obtiveram dificuldade para dar continuidade ao tratamento proposto com 49 (14,9%) referentes a problemas pessoais e 251 (77,0%) relacionados a disponibilidade e organização do sistema de saúde. Houve predomínio de consultas 763 (88%), seguida de 54 (6%) exames e 52 (6%) cirurgias. Considerações finais: As redes de atenção à saúde são alternativas para conferir eficiência, eficácia e cobertura dos serviços de saúde. A descontinuidade da governabilidade afeta a capacidade operacional do sistema que convive com os problemas estruturais e logísticos no cotidiano. O programa proporcionou acesso a serviços de saúde especializados com satisfação por parte da população atendida e pode ser uma alternativa viável para regiões com distâncias geográficas consideráveis e baixa densidade populacional.
            Descritores: Política de saúde; Regionalização; Equidade no acesso aos serviços de saúde.
            Rede de Atenção aos Cuidados Paliativos: caracterização e percepção dos gestores de saúde
            Curso Mestrado em Enfermagem
            Tipo Dissertação
            Data 31/05/2019
            Área ENFERMAGEM
            Orientador(es)
            • Juliana Dias Reis Pessalacia
            Coorientador(es)
            • Adriano Menis Ferreira
            Orientando(s)
            • Juliana Guimarães Lima Munis
            Banca
            • Adailson da Silva Moreira
            • Bruna Moretti Luchesi Kwiatkoski
            • Cláudia Bernardi Cezarino
            • Juliana Dias Reis Pessalacia
            • Larissa da Silva Barcelos
            Resumo INTRODUÇÃO. Os sistemas de saúde têm buscado abordagens padronizadas para a prestação
            de Cuidados Paliativos (CP) por meio do estabelecimento das Redes de Atenção à Saúde (RAS).
            Busca-se estratégias para uma coordenação e comunicação eficientes, com vistas à melhoria da
            qualidade da atenção. OBJETIVO: Identificar e analisar os desafios técnicos e operacionais
            para a estruturação de uma RAS para os CP em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, na ótica de
            gestores de saúde. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva, qualitativa, fundamentada na
            Hermenêutica Dialética de Ricouer. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e grupos
            focais junto aos gestores e aplicado um instrumento de mapeamento da rede de atendimento.
            Para a análise dos dados, foram utilizados os passos da Análise Interpretativa e da Análise de
            Conteúdo nas etapas qualitativas e análise descritiva dos dados quantitativos. RESULTADOS:
            Na primeira etapa, a partir da realização de entrevista semiestruturada individual junto a
            gestores dos serviços de saúde relacionados à estruturação da RAS e os representantes do
            Conselho Municipal de Saúde (CMS), emergiram três temas centrais e interdependentes a partir
            da análise do corpus de dados: CP ideal; CP factível e CP real e foram destacados como
            aspectos centrais destes temas, os núcleos de sentido: doenças crônicas, qualidade de vida,
            integração, cuidado em oncologia, vontade do gestor, políticas públicas, desafio e despreparo.
            Na segunda etapa, após a realização de três grupos focais junto a 13 gestores e dois
            representantes do CMS, emergiram cinco categorias e duas subcategorias de análise temática. A
            primeira foi dividida em duas subcategorias, sendo que uma remete ao paradigma do modelo de
            atenção focado na doença e no hospital e a outra a percepção de que CP são sinônimos de
            terminalidade e falta de investimento na recuperação da saúde. A segunda categoria relaciona-se
            à falta de comunicação entre os serviços e profissionais, a terceira à insuficiência de ações
            intersetoriais, a quarta à falta de motivação dos profissionais para o aprimoramento e a quinta à
            falta de apoio dos cuidadores e comunidade. CONCLUSÃO: Os principais desafios para a
            integração dos CP em uma RAS incluem a falta de diretrizes e políticas públicas com enfoque
            no conceito amplo de CP, baixo investimento financeiro, falta de recursos humanos capacitados
            e de recursos materiais. Tornam-se relevantes investimentos em políticas e diretrizes específicas
            para os CP, que considerem a destinação de recursos financeiros e investimentos para a
            implantação da RAS nos municípios brasileiros.
            INTERVENÇÃO EDUCACIONAL COM ENFERMEIROS E AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE SOBRE SUICÍDIO
            Curso Mestrado em Enfermagem
            Tipo Dissertação
            Data 20/05/2019
            Área ENFERMAGEM
            Orientador(es)
            • Márcia Regina Martins Alvarenga
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Francielle de Rezende Rocha
              Banca
              • Elen Ferraz Teston
              • Kelly Graziani Giacchero Vedana
              • Márcia Regina Martins Alvarenga
              • Maria Angelica Marcheti
              Resumo Introdução: O suicídio é um problema de saúde pública e os profissionais da saúde,
              principalmente da Atenção Básica, devem ser capacitados para a identificação de
              sinais de comportamento suicida, para a prevenção do suicídio e para atividades com
              os familiares na posvenção. Para que isto aconteça é necessário identificar as
              percepções e atitudes destes profissionais em relação a esta temática. Objetivo:
              Avaliar a mudança de percepção e atitudes em relação ao suicídio após intervenção
              educativa sobre suicídio para enfermeiros e agentes comunitários de saúde do
              município de Campo Grande/MS. Método: Pesquisa de caráter interventivo que
              utilizou como referencial teórico a Transferência de Conhecimento. Realizado com
              duas enfermeiras e 10 agentes comunitários de saúde de uma unidade de Atenção
              Primária de Saúde no município de Campo Grande. Ação desenvolvida em oito
              encontros semanais, entre setembro e outubro de 2018, com duração de três horas,
              com realização de grupo focal e aplicação do Questionário de atitudes frente ao
              comportamento suicida (QACS), no primeiro e no último encontro. A análise do
              questionário (QACS) foi feita por estatística descritiva para comparação dos escores
              do questionário e a análise qualitativa por meio da Análise de Triangulação de
              Métodos. Resultados: Na evolução de atitudes, não houve diferença na avaliação do
              grupo quanto a sentimentos negativos, porém sobre a capacidade profissional e direito
              de se matar, que inclui comportamento menos julgador e moralista por parte do
              profissional de saúde, foi observada maior segurança da capacidade de profissional
              para atender a pessoa com comportamento suicida e atitudes menos moralistas por
              estes profissionais. A intervenção educacional favoreceu as enfermeiras e agentes
              comunitários de saúde a aquisição de conhecimento sobre a importância da
              prevenção do suicídio, facilitando a identificação da pessoa com comportamento
              suicida, investigação de intencionalidade e abordagem adequada a pessoa com
              ideação suicida assim como seus familiares. Conclusão: A intervenção educativa
              apresentou impacto positivo no conhecimento, na percepção e nas atitudes das
              enfermeiras e agentes comunitários de saúde em relação a pessoa com
              comportamento suicida e sua família.
              Palavras-chave: Suicídio. Estudo de Intervenção. Atenção Primária de Saúde.
              ASPECTOS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS DE ADULTOS COM ANEMIA FALCIFORME INTERNADOS POR DOR AGUDA
              Curso Mestrado em Enfermagem
              Tipo Dissertação
              Data 15/05/2019
              Área ENFERMAGEM DE SAÚDE PÚBLICA
              Orientador(es)
              • Marcos Antonio Ferreira Junior
              Coorientador(es)
              • Maria Lucia Ivo
              Orientando(s)
              • Mayara Bontempo Ferraz
              Banca
              • Albert Schiaveto de Souza
              • Ana Tereza Gomes Guerrero
              • Marcos Antonio Ferreira Junior
              • Maria Lucia Ivo
              Resumo As crises de dor aguda na anemia falciforme constituem a principal causa de hospitalizações e quando em elevadas frequências podem levar o indivíduo até mesmo a morte precoce. Em razão de constituir um aspecto importante no cotidiano dos pacientes acometidos por essa doença, objetivou-se analisar os aspectos clínico-epidemiológicos de adultos com anemia falciforme internados por dor aguda em tratamento em serviços de referência. Trata de um estudo epidemiológico, observacional, analítico, de corte transversal, realizado à partir de dados secundários retrospectivos de pacientes adultos com diagnóstico de anemia falciforme internados por crise de dor aguda, com análise antes e após o uso de hidroxiureia. Foram incluídos prontuários de pacientes com anemia falciforme, com diagnóstico confirmado por meio de exame de eletroforese de hemoglobina, com pelo menos uma internação por dor aguda em tratamento regular com hidroxiureia. Foi realizada análise estatística descritiva, além de uso dos testes t-student pareado para amostras independentes, teste de correlação linear de Pearson, teste de McNemar e teste binomial. A análise estatística foi realizada por uso do programa estatístico SigmaPlot, versão 12.5, considerando um nível de significância de 5%. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, sob protocolo nº 2.608.705. A amostra analisada foi composta por dez prontuários de indivíduos com idade média de 29,10±2,77 anos e 70% do sexo feminino. A idade ao diagnóstico de anemia falciforme se deu dos dois até os seis anos em 60% dos indivíduos. A indicação da terapia com hidroxiureia ocorreu acima dos 18 anos em 70% dos pacientes. A hemoglobina e o volume corpuscular médio apresentaram um aumento significativos nos valores após o uso da hidroxiureia, com p=0,025 e p=0,048, respectivamente. A prevalência estimada das internações por dor aguda foi de 77,6%, com um predomínio no sexo feminino 6,00±0,58 (p=0,003). O número de internações por dor aguda apresentou redução significativa após o uso da hidroxiureia (p<0,05). Os locais de dor relatados pelos indivíduos nos registros não se repetiram após o uso da hidroxiureia. Assim, os adultos tratados com hidroxiureia embora com diagnostico tardio de anemia falciforme apresentaram redução de internações por dor aguda e aumento dos níveis de hemoglobina e volume corpuscular médio.
              Descritores: Dor; Hospitalização; Anemia Falciforme; Hidroxiureia; Epidemiologia.
              RESILIÊNCIA FAMILIAR FRENTE À EXPERIÊNCIA DO CÂNCER INFANTIL: MOBILIZAÇÃO DOS PROCESSOS-CHAVE
              Curso Mestrado em Enfermagem
              Tipo Dissertação
              Data 03/04/2019
              Área ENFERMAGEM
              Orientador(es)
              • Maria Angelica Marcheti
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Francisneide Gomes Pego do Nascimento
                Banca
                • Alexandra Ayach Anache
                • Mara Regina Santos da Silva
                • Maria Angelica Marcheti
                • Myriam Aparecida Mandetta
                Resumo Introdução: O câncer infantil provoca um profundo impacto nas famílias que precisam lidar com diversos fatores estressores e muitos desafios. Essa situação desencadeia inúmeras mudanças no sistema familiar. A resiliência é um potencial encontrado nas famílias que vivem diferentes contextos de saúde e doença. Algumas famílias dão conta das demandas impostas pelo adoecimento da criança com câncer, enquanto outras apresentam maior dificuldade. Na perspectiva de promover a resiliência e ajudar a família a enfrentar a situação do câncer infantil, o enfermeiro precisa ter competências necessárias para que o plano de intervenções seja efetivo e possa auxiliar a família nos enfrentamentos necessários. O suporte à criança e sua família devem ser vistos como prioridade pelo enfermeiro, sendo sua prática um importante auxílio para as famílias durante os processos de enfrentamento, adaptação e busca pela superação da adversidade vivida. Sendo assim, questionamos quais processos-chave da Resiliência Familiar as famílias mobilizam na situação do câncer da criança? Famílias que tem a oportunidade de participar de um Programa de Intervenções sistematizadas, desenvolvem melhor enfrentamento da experiência do câncer infantil? Objetivo: Compreender a mobilização dos processos-chave da Resiliência Familiar na experiência do câncer na criança. Metodologia: Pesquisa-intervenção de abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico o conceito da Resiliência Familiar de Froma Walsh. Este referencial busca identificar e implementar os processos que possibilitam às famílias enfrentar e se adaptar às situações de adversidade, mantendo-se fortalecidas. Os participantes do estudo são famílias de crianças acometidas pelo câncer infantil, atendidas pelo setor de oncologia pediátrica do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, famílias assistidas pela Associação dos Amigos das Crianças com Câncer de Mato Grosso do Sul e famílias participantes do Programa de Intervenção com Famílias desenvolvido na Clínica Ampliada em Pesquisa e Intervenção Familiar da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O Programa de Intervenção com Família é um programa de intervenções sistematizadas que promovam a resiliência da família, sendo essas intervenções adaptadas para cada família e seu contexto, e é realizado por meio de encontros terapêuticos onde são levantadas as hipóteses de sofrimento da família e junto dela, são propostas intervenções fortalecedoras da resiliência. Os dados foram coletados no período de dezembro de 2017 a janeiro de 2019, por meio de entrevistas semiestruturadas e foram analisados segundo os preceitos de Morse e Field. Foi realizado o Estudo de Caso com as famílias participantes do Programa de Intervenção com Família e utilizado e mesmo método para análise dos dados. Resultados: Participaram do estudo 15 famílias de crianças com câncer, sendo quatro atendidas pelo Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, e 11 assistidas pela Associação dos Amigos das Crianças com Câncer de Mato Grosso do Sul. Do total de famílias, duas participaram do Programa de Intervenção com Família. Após análise do conteúdo das entrevistas realizadas, foram identificadas os seguintes temas e respectivas categorias: Sistema de Crenças, a categoria Compartilhamento em família da experiência da adversidade, trouxe o apoio e a união das famílias; em Ressignificação da adversidade, as famílias buscaram dar/encontrar significados nas situação de adoecimento da criança, resultando em novos valores e prioridades familiares; na Perspectiva positiva da família, a coragem e esperança das famílias foram mobilizadas; e Espiritualidade e fé enquanto estratégia de enfrentamento familiar, as famílias mobilizam suas crenças religiosas como conforto e fonte de fortalecimento para a adaptação da situação de adoecimento da criança. No tema Padrões Organizacionais, a categoria O câncer infantil como fator desencadeante da reorganização do sistema familiar, as famílias demonstraram que a busca pela reorganização é um indicativo da resiliência da família, e na Rede de apoio, recursos sociais e financeiros como parte do enfrentamento familiar do câncer infantil, os vínculos e apoios das redes sociais e financeiras são determinantes para o enfrentamento das famílias. No tema Processos de Comunicação, as categorias Fatores estressantes para a família no manejo do câncer infantil; e Sentimentos expressados pela família, trouxeram respectivamente, quanto a busca das famílias em identificar aquilo que as afligem e a partir disso, mobilizar as forças necessárias para o enfrentamento e adaptação familiar; e a importância de uma comunicação clara e direta, intensificando os vínculos e a resiliência das famílias. O Estudo de Caso das famílias de crianças com câncer participantes do Programa de Intervenção com Famílias,
                permitiu identificar e compreender o tema O alívio do sofrimento da família, composto pelas seguintes categorias: Fortalecimento da capacidade familiar de enfrentamento do câncer infantil; e O desvelar da voz da família. As famílias mobilizaram forças reconhecendo o potencial de todos os membros e da criança com câncer, reorganizaram-se para dar conta de suas demandas buscando o apoio mútuo, reconectando-se à fé religiosa, e intensificou os vínculos familiares e sociais. A família se abre para uma comunicação mais clara e direta sobre suas necessidades e consegue expressar suas emoções, aproximando todos na família. O fortalecimento da família e a abertura para o diálogo favorece o alívio do sofrimento. Considerações finais: Famílias que são ajudadas por meio de um programa de intervenção tem sua capacidade de enfrentamento potencializada. A resiliência da família no contexto do câncer infantil é forjada quando ela encontra espaço para que todos possam compartilhar a experiência, reconhecer os próprios potenciais de manejo e enfrentamentos, expressar seus sentimentos e opiniões, e tirar a doença do foco da família mantendo a esperança, a fé e a perspectiva positiva, para que possam prosseguir em família.
                Descritores: Resiliência psicológica; Família; Neoplasias; Enfermagem; Intervenção familiar.
                AÇÕES PARA PROMOÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE E FATORES DE RISCOS PARA EVENTOS ADVERSOS NAS UNIDADES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAS PRÉ HOSPITALARES
                Curso Mestrado em Enfermagem
                Tipo Dissertação
                Data 02/04/2019
                Área ENFERMAGEM
                Orientador(es)
                • Maria de Fatima Meinberg Cheade
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Fany Veiga Carrilho
                  Banca
                  • Elen Ferraz Teston
                  • Karla de Toledo Candido Muller
                  • Maria de Fatima Meinberg Cheade
                  • Oleci Pereira Frota
                  Resumo A preocupação com a segurança do paciente expõe de maneira crescente, a cada ano, estatísticas elevadas de ocorrência de Eventos Adversos (EA). As características que envolvem a Segurança do Paciente e seus riscos devem estar no foco de todos os níveis de complexidade da assistência à saúde. Fundamentado nessa afirmação, o objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco a EA e as ações para promoção da segurança do paciente praticadas por profissionais de enfermagem em unidades pré-hospitalares fixas de atendimento às urgências e emergências. Trata-se de estudo de abordagem quantitativa, com os dados coletados por meio de entrevista com formulário elaborado conforme os objetivos da pesquisa e dois protocolos básicos de segurança do paciente definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A amostra probabilística foi constituída por 152 profissionais de enfermagem que atuam nas unidades em estudo, calculada por meio do programa on line Raosoft Sample Size Calculator. As variáveis quantitativas foram comparadas pelo teste Mann Whitnhey, enquanto que as associações dicotômicas foram analisadas pelo teste Exato de Fisher, com nível de significância de 5%. Os resultados apontaram nesses ambientes de estudo um índice de qualificação menor que o encontrado em estudos anteriores, sendo 18,9% para técnicos e de 63% para enfermeiros, e que estes exercem uma carga horária de trabalho superior à estipulada para serviços assistenciais de 50 a 69 horas semanais. A maioria dos profissionais entrevistados identificou falhas no ambiente de trabalho com destaque para 65,2% dos enfermeiros que afirmaram deficiência na adesão à higienização das mãos e, de forma similar, 58,7% declararam existir perda de informações referente ao cuidado do paciente com deficiências na prática da passagem de plantão. Sinalizou-se a ausência de ações relacionadas à segurança do paciente em decorrência da inatividade do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), além de consequente subnotificação pelo desconhecimento da ficha de notificação de EA. Observou-se a necessidade de desenvolvimento de ações pelo NSP nesses ambientes para rever e melhorar os processos de trabalho específicos da área, visto que são setores vulneráveis à ocorrência de EA.
                  Palavras-chave: Dano ao Paciente. Gestão de Riscos. Segurança do Paciente. Serviços Médicos de Emergência. Enfermagem em Emergência.
                  QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS SUBMETIDAS À CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO
                  Curso Mestrado em Enfermagem
                  Tipo Dissertação
                  Data 29/03/2019
                  Área ENFERMAGEM
                  Orientador(es)
                  • Patricia Moita Garcia Kawakame
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Lygia Buosi Correia
                    Banca
                    • Elen Ferraz Teston
                    • Maria Gorette dos Reis
                    • Marisa Dias Rolan Loureiro
                    • Patricia Moita Garcia Kawakame
                    Resumo As Doenças Cardiovasculares são as principais causas de morbimortalidade no Brasil. Dentre elas, o Infarto Agudo do Miocárdio é a principal causa de mortalidade. Em muitos casos a Cirurgia de Revascularização do Miocárdio é uma opção de tratamento, e por ser um procedimento altamente invasivo e complexo, exige mudanças drásticas nos hábitos de vida. Isso pode gerar ansiedade, medo, com consequente impacto na Qualidade de Vida. Objetivo: Avaliar o Índice de Qualidade de Vida de pessoas que foram submetidas à Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e correlacionar com dados sociodemográficos e clínicos. Metodologia: estudo transversal, analítico-observacional e correlacional de caráter descritivo com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu no período de fevereiro de 2017 a fevereiro de 2018, em uma Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica em um Hospital Público de Ensino. Os dados sociodemográficos e clínicos foram coletados em prontuários e foi aplicado o Índice de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers versão genérica III em visitas domiciliares. Resultados: A população do estudo foi composta por 30 pessoas que realizaram cirurgia de revascularização miocárdica, a média de idade foi de 62,63 anos. Foi evidenciado significância estatística nos domínios: Socioeconômico correlacionado com a idade (p<0,01), evidenciando melhor qualidade de vida em pessoas mais idosas e no domínio Família quando correlacionado menor nível de escolaridade (p0,02) e menor renda familiar (p<0,01). O Índice de Qualidade de Vida desses pacientes apresentou um escore total de 25,61, o que demonstra uma boa qualidade de vida após a cirurgia. Conclusão: Foi possível constatar que esta população desfruta de uma boa qualidade de vida, e, que a idade, e os baixos níveis de escolaridade e renda, apresentam correlação com a melhor qualidade de vida nos Domínios Socioeconômico e Família, o que permite concluir que as relações familiares promovem suporte e satisfação à essas pessoas devendo portanto, serem utilizadas como aliados dos profissionais na promoção e recuperação da saúde.
                    Palavras-chave: Qualidade de Vida. Revascularização Miocárdica. Doença das Coronárias. Enfermagem.
                    O PLANEJAMENTO FAMILIAR NA OPINIÃO DE HOMENS E A BUSCA PELO MÉTODO DEFINITIVO
                    Curso Mestrado em Enfermagem
                    Tipo Dissertação
                    Data 20/03/2019
                    Área ENFERMAGEM
                    Orientador(es)
                    • Sebastiao Junior Henrique Duarte
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Wesley Gomes da Silva
                      Banca
                      • Gustavo Christofoletti
                      • Joao Alexandre Queiroz Juveniz
                      • Marcos André de Matos
                      • Sebastiao Junior Henrique Duarte
                      Resumo O planejamento familiar constitui um conjunto de ações de regulação da fecundidade, com direitos iguais de constituição, limitação ou aumento do número de filhos à mulher, ao homem e/ou ao casal. Porém, mesmo sendo um direito garantido por políticas públicas de saúde, há evidências de limitação do acesso aos diversos métodos de planejamento familiar, em especial aos homens. Assim, objetiva-se apreender as representações sociais masculinas a respeito do planejamento familiar por meio de um estudo descritivo, exploratório e de natureza qualitativa, aprovado pelo Comitê de Ética e pesquisas envolvendo seres humanos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (CAAE 73175617.8.0000.0021). A pesquisa foi realizada durante os meses de outubro de 2017 a abril de 2018 em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no Centro Especializado Municipal, local de referência central para o planejamento familiar, inclusive oferecendo o serviço de vasectomia pelo Sistema Único de Saúde. Participaram 54 homens, todos à espera para atendimento pelos profissionais da equipe do planejamento familiar durante a coleta de dados, dentre eles 23 que estavam em processo para realização de vasectomia e 31 já submetidos ao procedimento. Não houve recusa em participar da pesquisa, que consistiu de duas etapas: primeiro a caracterização em formulário e depois com a realização de entrevista aberta norteada pela questão: “qual sua opinião a respeito do planejamento familiar?”. A caracterização recebeu tratamento descritivo e as entrevistas foram transcritas na íntegra, organizadas de acordo com o método do discurso do sujeito coletivo e analisadas à luz da Teoria das Representações Sociais e literaturas pertinentes. Os resultados evidenciaram que 47,9% dos participantes são casados, possuem média de idade de 35,8 anos, (± 7,23). A maioria destes tem três filhos (33,3%), ± 0,95. Possuem renda familiar de dois salários mínimos (40,7%), ± 1,25; são pardos, 62,9%, e, quanto à religião, 86,9% se identificaram como cristãos. A preservação do estado de saúde da parceira (50%) constituiu o principal motivo por estarem inseridos no programa de planejamento familiar em busca da vasectomia. Das entrevistas, resultaram seis ideias centrais, organizadas em representações sociais: positivas: satisfação com a vasectomia, controle do número de filhos, satisfação com a composição familiar e preservação da saúde da parceira; e negativas: medo relacionado ao procedimento e dificuldade de acesso. As representações sociais dos entrevistados são marcadas pela importância do planejamento familiar e pelo reconhecimento da vasectomia como método contraceptivo e a satisfação com o uso do método cirúrgico, mesmo que ainda existam homens com medo das consequências do ato cirúrgico, tornando-se em desafio a educação em saúde sexual e reprodutiva, capaz de desmitificar a vasectomia.
                      Palavras-chave: Planejamento familiar. Saúde do homem. Saúde sexual e reprodutiva. Sistema Único de Saúde. Vasectomia.
                      A ATENÇÃO À SAÚDE DAS FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA
                      Curso Mestrado em Enfermagem
                      Tipo Dissertação
                      Data 18/03/2019
                      Área ENFERMAGEM
                      Orientador(es)
                      • Maria Angelica Marcheti
                      Coorientador(es)
                      • Fernanda Ribeiro Baptista Marques de Almeida
                      Orientando(s)
                      • Iven Giovanna Trindade Lino
                      Banca
                      • Ana Paula de Assis Sales
                      • Elen Ferraz Teston
                      • Maria Angelica Marcheti
                      • Sonia Silva Marcon
                      Resumo Introdução: A família é considerada a principal unidade de desenvolvimento da criança,
                      representando um espaço social em que seus membros interagem, trocam informações,
                      apoiam-se e buscam soluções diante de alguma situação saúde. Nesse sentido, ao deparar-se
                      com o nascimento de um filho com deficiência, a família passa por modificações em sua
                      estrutura e organização, o que requer de uma assistência direcionada às necessidades clínicas,
                      emocionais, afetivas e sociais, promovendo um cuidado mais humanizado. Tal condição não
                      acarreta em alterações somente para a família, as crianças enfrentam limitações que provocam
                      o uso com frequência de serviços de saúde além do habitual. A Atenção Primária à Saúde
                      constitui um dos pontos da rede e visa oferecer uma assistência integral, gratuita e centrada na
                      saúde da família. Objetivo: Compreender a atenção à saúde direcionada às famílias de
                      crianças com deficiência na percepção dos profissionais da Atenção Primária à Saúde
                      Método: Trata-se de um estudo qualitativo, fundamentando no referencial filosófico Cuidado
                      Centrado no Paciente e na Família. Realizado nas Unidades Básicas de Saúde da Família do
                      Distrito de Sanitário de Saúde Anhaduizinho, localizado no município de Campo Grande/MS.
                      Os dados foram coletados no período de junho a agosto de 2018, por meio de entrevistas
                      semiestruturadas com profissionais de saúde membros da equipe da Estratégia Saúde da
                      Família. Para organização e análise dos dados seguiu-se a Análise de Conteúdo proposta por
                      Bardin. Pesquisa aprovada com parecer número de parecer 2.355.433. Resultados:
                      participaram do estudo 41 profissionais de 12 Unidades Básicas de Saúde da Família
                      localizadas no Distrito, que possuíam cadastradas crianças de 0 a 12 anos de idade com algum
                      tipo de deficiência. Desses, 13 eram enfermeiros, 14 agentes comunitários de saúde, oito
                      técnicos de enfermagem e seis médicos. A análise dos resultados permitiu evidenciar que os
                      profissionais centram a atenção à saúde apenas nos aspectos clínicos da deficiência e o
                      comprometimento da criança; nas demandas materiais e de medicamentos; nos
                      encaminhamentos da criança para especialistas, delegando às instituições especializadas em
                      reabilitação a atenção mais global da criança e sua família. O foco da atenção é a deficiência
                      da criança e suas necessidades pontuais sem existir planejamento de ações e
                      acompanhamentos para a criança e sua família. Considerações finais: O estudo aponta que
                      há inúmeras lacunas no cuidado às famílias das crianças com deficiência e retrata o
                      despreparo dos profissionais em lidar com a família nesse contexto, considerando assim, que
                      os resultados desse estudo irão contribuir para a transformação da prática dos profissionais de
                      saúde, na identificação, reconhecimento e inserção da família processo de cuidado.
                      Descritores: Crianças com deficiência; Família; Estratégia de Saúde da Família; Atenção
                      Primária a Saúde.
                      VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: um estudo das notificações em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
                      Curso Mestrado em Enfermagem
                      Tipo Dissertação
                      Data 13/03/2019
                      Área ENFERMAGEM
                      Orientador(es)
                      • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                      Coorientador(es)
                      • Sandra Luzinete Felix de Freitas
                      Orientando(s)
                      • Caroliny Oviedo Fernandes
                      Banca
                      • Ana Paula de Assis Sales
                      • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                      • Rodrigo Guimaraes dos Santos Almeida
                      • Sandra Luzinete Felix de Freitas
                      Resumo Introdução: A violência contra a mulher, nas diferentes fases da vida, e ainda, no período gestacional, não pode ser analisada à parte do contexto na qual está inserida. A magnitude da violência e suas consequências como a mortalidade, às internações hospitalares e alterações emocionais para as vítimas são relevantes para a saúde pública e para a formulação das políticas públicas em geral. Objetivo: Analisar os registros de violência interpessoal contra mulheres com identificação das diferenças registradas nas fichas de notificação entre homens e mulheres, gestantes ou não. Método: estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, por meio da análise dos casos de violência interpessoal notificados pelos serviços de saúde. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e associações por meio do teste do Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher considerando as associações significativas aquelas com p<0,005. Resultados: No período houve 4.533 notificações de violência sem diferenças significativas entre homens e mulheres (p=0,265), sendo 30,7% de ocorrência de violência contra homens e 69,7% contra mulheres. As mulheres adultas (59,9%, p<0,001), com baixa escolaridade (26,7%; p<0,001), casadas/união estável (39,7%; p<0,001) tiveram maiores chances de sofrerem violência física (65,2%; p<0,001), psicológica (16,9%; p<0,001) e sexual (7,3%; p<0,001) do que os homens. Nas características do agressor, houve significância estatística para o sexo masculino (p<0,001), um único agressor (p<0,001) e o uso de álcool (p<0,001), principalmente nos fins de semana. A residência (p<0,001) e o período noturno (p<0,001) foram o local e período com significância estatística na ocorrência de violência contra a mulher. A prevalência de violência em gestantes foi de 14,6% com associação em gestantes, adolescentes (p<0,001) e na ocorrência de casos de negligência (6,4%, p=0,002) e menor valores de violência física (p<0,001), assim como no uso de força física (p=0,001) e objetos (p=0,002). Na gestação o agressor de ambos os sexos (p<0,001) e familiar (p<0,001) é duas vezes maior que em não gestantes. Entre gestantes, nas adolescentes a violência física foi menor (p<0,001), a negligência foi quatro vezes maior (p<0,001), o uso de outras formas de agressão mais frequente (p<0,001) e da força física menor (p=0,001). Em relação ao agressor, houve significância estatística no sexo masculino para as adultas e ambos os sexos para as adolescentes (p<0,001), com mais de um agressor nas adolescentes (p<0,001) e no vínculo com o agressor, sendo o familiar três vezes maior entre as adolescentes (p<0,001) e o parceiro íntimo duas vezes maior em adultas (p<0,001), independente do local, horário, dia da semana e uso de álcool pelo agressor. Conclusão: A violência sofre variações entre os sexos considerando aspectos sociodemográficos e relacionados à caracterização da própria violência destacando a construção histórica da desigualdade de gênero. Apesar de menores, os valores de agressões de natureza e por meios que possam causar danos físicos, a gestação não limita a ocorrência da violência, sendo gestantes adolescentes mais vulneráveis a negligência intrafamiliar e as adultas a violência física por parceiro íntimo. Tais achados contribuem para a proposição de intervenções dentro das políticas públicas de acordo com o momento do ciclo vital que a mulher se encontra e mostra a necessidade de ações preventivas que permitam mudanças culturais e sociais para se alcançar a igualdade entre homens e mulheres.
                      Descritores: Gênero e Saúde. Violência contra a mulher. Gestação. Saúde Pública. Enfermagem.
                      Linha de pesquisa: Cuidado em Saúde e Enfermagem.
                      O ENFERMEIRO E O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA PREVENÇÃO E POSVENÇÃO DO SUICÍDIO
                      Curso Mestrado em Enfermagem
                      Tipo Dissertação
                      Data 01/03/2019
                      Área ENFERMAGEM
                      Orientador(es)
                        Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                          Banca
                            Resumo "Como um fenômeno mundial, as taxas de suicídio tem aumentado, tendo a elevação desses índices também ocorrido no estado de Mato Grosso do Sul. Essa pesquisa tem como objetivo avaliar a mudança de crenças e atitudes sobre Prevenção e Posvenção do Suicídio dos Enfermeiros e Agentes Comunitários de Saúde da UBS Silvia Regina, no município de Campo Grande, anterior e posteriormente intervenção educativa sobre o tema, utilizando o Questionário de atitudes frente ao Comportamento Suicida, que avalia sentimentos negativos, capacidade profissional e direito ao suicídio e realização de grupo focal para avaliar mudanças de crenças dos participantes. Os resultados ainda estão sendo analisados."
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