MULHERES INDÍGENAS: UM DIÁLOGO SOBRE GÊNERO, LIDERANÇA E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
13/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alisson de Souza Pereira
- Jose Henrique Prado
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
O artigo trata sobre a liderança das mulheres indígenas, buscando, em sua compreensão, a relação com as temáticas: gênero e participação política. A trajetória social e política das mulheres indígenas e as complexidades vivenciadas em meio ao processo de despertar destas lideranças femininas, em busca de autonomia e reconhecimento dentro e fora das comunidades, suscitou interesse de reflexão. Objetivou-se compreender como ao longo de sua trajetória as mulheres indígenas tem conseguido enfrentar a invisibilidade que lhe foi imputada e caminhar em um processo de empoderamento e de representação que culmina na incidência política a favor de seus direitos e de seus povos. A partir desta reflexão, verifica-se a necessidade de (re)pensar posturas existentes referentes ao reconhecimento do movimento social articulado pelas mulheres indígenas e o desenvolvimento de ações que possibilitem contribuições efetivas e assertivas para suas demandas. |
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DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS NO MATO GROSSO DO SUL: RAZÕES DO DESCASO |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
13/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Miriam Casanovas de Barros Reis
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Banca |
- Alisson de Souza Pereira
- Jose Henrique Prado
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
O artigo em questão tem como objetivo discutir as razões do descaso no
tocante à demarcação de terras indígenas no Mato Grosso do Sul. Buscou responder às
indagações como a quem interessa a morosidade do estado sul-mato-grossense na
resolução das questões atinentes à demarcação de terras indígenas? Seria as razões do
descaso uma questão meramente de cunho econômico, ou outras vertentes também
influenciam na dinâmica dessas ações? Considerando que a problemática da
demarcação não é privilégio apenas do Mato Grosso do Sul, mas nacional, que fatos
fazem com que isso ocorra? Toda dinâmica da pesquisa foi desenvolvida como caráter
bibliográfico, por intermédio da análise de autores renomados e conhecedores da
temática. Conclui-se que o processo de demarcação de terras indígenas, na maioria das
vezes, é acompanhado de intensos conflitos de interesses seja das classes políticas,
econômicas associadas à classe indígena, dentro de tumultuados processos que acabam
por tornar todo o processo moroso e muitas vezes envolto no descaso e que somente se
efetivará quando interesses particulares não suplante o interesse do povo indígena,
detentor original das terras nacionais. |
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O ASSISTENTE SOCIAL NO ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS INDIGENAS NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO NA ESCOLA PADRE THOMAZ GHIRARDELLI DE CAMPO GRANDE MS : REALIDADE , DESAFIOS E SUAS POSSIBILIDADES |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
13/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Marcia Cristina Arguelho Mendes
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Banca |
- Alisson de Souza Pereira
- Jose Henrique Prado
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
O presente trabalho vem ao encontro da necessidade de reconhecer os problemas sociais que os alunos indígenas encontram nas escolas urbanas, a desvalorização da cultura indígena que vem perdendo gradativamente sua identidade, e aprendendo outros costumes no seu dia a dia na pratica pedagógica. Para Bauman,(2001), descreve as práticas de ensino que impregnam a vida desses índios nesse tempo de “modernidade liquida”.
As reflexões acerca da inserção do Serviço Social na área da Educação é hoje, uma demanda emergencial na política de educação, no que se refere aos benefícios prestados aos alunos, ao atendimento social às suas famílias e à orientação para a organização social.
E o profissional de serviço social é indispensável nas escolas, porque eles atuam de um modo construtivo na vida desses alunos indios e não indios, orientando, e fortalecendo vínculos entre alunos, pais e escolas. Segundo os dados da (SEMED, 2016) matriculados nas 95 escolas municipais da cidade, as pesquisas apontam a necessidade de uma maior aproximação epistemológica com a temática, e uma pratica pedagógica de exclusão, forte resultado de preconceito que assombram os povos indígenas desde o inicio de suas lutas históricas que tem sido, e vem se alastrando nos dias atuais, essas lutas pelos seus direitos.
O fruto dessa pesquisa tem como objetivo principal apresentar algumas práticas pedagógicas de exclusão dos docentes com relação as crianças e os adolescentes indígenas matriculadas na escola Padre Tomaz Ghirardelli em Campo grande/MS. |
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A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE INDÍGENA |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
13/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alisson de Souza Pereira
- Jose Henrique Prado
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
O presente trabalho foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica qualitativa mediante levantamento bibliográfico e tem como finalidade discorrer sobre o tema: A importância da inserção do profissional de Serviço Social nas unidades Básicas de saúde indígena, este artigo tem como objetivos, primeiramente apresentar a importância da Política Nacional Assistência Social - PNAS na Estratégia da Saúde indígena, no mesmo identificar as contribuições e desafios do Assistente Social na estratégia da saúde indígena refletir acerca da introdução do profissional de Serviço Social no atendimento à saúde indígena, considerando a Lei Orgânica da Saúde e apresentar a atuação do assistente social já inserido na estratégia de saúde indígena. Cabe salientar que esta pesquisa estará fundamentada nas leis que regem as Políticas Publicas de Assistência Social e Saúde Indígena e outras legislações que sejam pertinentes ao assunto do tema abordado tendo como base a Constituição federal de 1988. Neste trabalho será apresentado um referencial teórico baseado e fundamentado em autores de renome que abordam a temática supracitada. A relevância do tema é pertinente já que a questão da saúde indígena tem sido alvo de diversas discussões e debates por diversos segmentos profissionais da sociedade e levando em consideração que o Serviço Social é uma profissão de intervenção nas várias expressões da questão social e por estar inserida na divisão sócio técnica do trabalho coletivo, o qual se utiliza instrumentos científicos e multidisciplinares para atuar nesta política em seus diferentes espaços sociais. Para melhor compreensão, foi realizado um estudo teórico sobre a temática apresentada que é requisito necessário para elaborar novas propostas de implementação de um modelo efetivo de prestação de serviços de saúde para a população indígena e demais usuários das políticas publicas, com promoção e proteção integral, haja vista que questão social é o objeto de trabalho deste profissional que visa primariamente a garantia dos direitos universais. |
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OS DISCURSOS QUE “MATAM”! AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS INDÍGENAS NO JORNAL “O PROGRESSO” |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
13/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Silvana de Jesus Nascimento
- Sonia Elias Comar
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Resumo |
O presente artigo visa refletir sobre o modo como os indígenas são descritos e narrados pela imprensa na cidade de Dourados-MS. Em específico no jornal “O Progresso” que tem relevante circulação e divulgação na região. O estado de exceção retrata os discursos que matam ligado ao sentido de extermínio formulado por Agamben no termo „estado de exceção‟. Como podemos entender a categorização do indígena para e na sociedade a partir da mídia? É com esta indagação que os artigos jornalísticos publicados nos cadernos policiais das edições serão analisados. Partindo da produção de estereótipos pelo jornal em questão, iremos trabalhar com métodos das Representações Sociais em relação à contribuição antropológica. A partir de pesquisa documental, em diálogo com o campo das Ciências Sociais, em especial com a Antropologia, buscou-se compreender os papéis que estes discursos noticiosos apresentam, constroem e reiteram. |
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O que é arte indígena? Reflexões a partir do o ensino de arte na Escola Municipal Indígena Lacui Roque Isnarde, Aldeia Bororó, Dourados/MS |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
13/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Silvana de Jesus Nascimento
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Silvana de Jesus Nascimento
- Sonia Elias Comar
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Resumo |
Este artigo apresenta alguns aspectos do ensino de arte que vem sendo
desenvolvido na Escola Indígena Lacui Roque Isnarde. Trata-se de um estudo de caso
que tem por objetivo observar e descrever o que é ensinado na escola Lacui como Arte
Indígena Guarani e Kaiowá. A partir da análise dos documentos que orientam o ensino
de arte para a escola indígena compreendemos as diferenças entre o ideal e a prática de
ensino diferenciado. As metodologias utilizadas para este fim consistiram na pesquisa
bibliográfica, entrevista com os professores e pessoas que trabalham na escola, e o
acompanhamento das aulas de arte. Dentre os resultados observados destacamos as
tensões entre as orientações de ensino de arte indígena indicados pelos documentos
oficiais e desenvolvido pela professora indígena versus a compreensão dos pais e dos
alunos sobre o que querem que seja ensinado pela escola no âmbito desta disciplina. |
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AS CONQUISTAS E OS DESAFIOS DO MOVIMENTO DE PROFESSORES INDÍGENAS GUARANI E KAIOWÁ NA BUSCA POR UMA EDUCAÇÃO DIFERENCIADA |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
13/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Silvana de Jesus Nascimento
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Maurício José dos Santos Silva
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Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Silvana de Jesus Nascimento
- Sonia Elias Comar
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Resumo |
Diante do processo de escolarização dos povos indígenas no último século, percebe-se
um grande avanço conquistado da educação formal para esses povos, em busca do
respeito às suas práticas culturais, línguas, crenças e costumes e que promova o diálogo
com as demais culturas, numa educação intercultural. Para alcançar estes objetivos foi
necessário ao longo da história a atuação dos movimentos sociais junto aos órgãos
governamentais para que o direito à educação fosse garantido e que respeite as
características étnicas de cada povo indígena, tendo no Estado de Mato Grosso do Sul
(MS) como referência desta luta o Movimento de Professores Indígenas Guarani e
Kaiowá (MPGK). Objetiva-se neste trabalho conhecer os caminhos do MPGK na luta por
uma educação escolar verdadeiramente indígena e os desafios enfrentados por eles para
a oferta de uma educação de qualidade nas escolas indígenas da região conhecida como
Cone sul do MS. Apoiados em pesquisa bibliográfica e entrevista semiestruturada
buscou-se conhecer algumas características desses indígenas que fizeram e ainda fazem
parte do MPGK a fim de compreender suas percepções quanto à situação do movimento
e da educação indígena na atualidade, tanto a nível estadual como nacional. |
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UM ESTUDO DE CASO SOBRE OS JOVENS INDÍGENAS DA 1° CONGREGAÇÃO DA TERRA INDÍGENA DE DOURADOS |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
13/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Silvana de Jesus Nascimento
- Sonia Elias Comar
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Resumo |
O presente artigo é resultado da pesquisa que compreende o papel da 1°
Congregação presbiteriana, na aldeia Jaguapirú, Terra Indígena Horta Barbosa, no
município de Dourados na vida dos jovens indígenas, Terena, Guarani e Kaiowá. Com o
foco na participação dos jovens e na formação de lideranças Terena, nesse espaço
religioso. Comparar a vida das juventudes indígenas da 1° Congregação com os não
adeptos, buscando perceber se essa participação produz especificidades no grupo. Este
artigo é resultado da elaboração de trabalho de conclusão do curso da Especialização em
Antropologia e História dos Povos Indígenas EAD/UFMS fomentada pela Universidade
Federal do Mato Grosso do Sul/ Campus Rio Brilhante. |
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PASSOS E PERCALÇOS DO ESTUDO DAS CULTURAS, HISTÓRIAS E SABERES INDÍGENAS EM ESCOLAS DE ENSINO BÁSICO DE CAMPO GRANDE-MS |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
12/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Jose Henrique Prado
- Saulo Conde Fernandes
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Resumo |
Esta pesquisa parte da necessidade de verificar o cumprimento prático dos aparatos legislativos no que tange ao estudo das histórias, culturas e saberes das diversas etnias indígenas na sala de aula não indígena. Dito isso, os objetivos dessa se direcionam a: constatar o cumprimento dos aparatos legislativos que asseguram um ensino plural acerca da diversidade dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul em escolas não indígenas de Campo Grande-MS; apresentar os resultados obtidos por meio da aplicação de questionários nestas últimas; interpretar os dados obtidos com base na legislação; constatar se a escola tem priorizado um ensino que contemple a dinamicidade das culturas dos povos indígenas de MS, como maneira de combater a discriminação contra estes povos; suscitar a reflexão acerca dos problemas de não se privilegiar a questão indígena na escola e, discutir percalços e possibilidades que permeiam o ambiente escolar que contempla a diversidade. Para isso, a metodologia está pautada nas teorias antropológicas, por meio das quais discuto conceitos como interculturalidade, multiculturalidade, etnocentrismo, alteridade, estereótipo, entre outros que dão estofo à abordagem qualitativa e quantitativa, a fim de contribuir com a investigação sobre o intercâmbio entre a sala de aula não indígena e as diversas cosmologias indígenas. Portanto, por meio deste trabalho, apresento algumas conclusões preliminares quanto aos problemas ocasionados pelo distanciamento físico e, principalmente, epistemológico entre a escola não indígena e os povos indígenas de Mato Grosso do Sul, de modo a chamar atenção para a importância de uma educação pautada na desconstrução de paradigmas. |
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A ESCOLA COMO UM ESPAÇO INTERÉTNICO: CRIANÇAS NÃO INDÍGENAS E CRIANÇAS INDÍGENAS NA ESCOLA URBANA DA ALDEIA TERERÉ |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
12/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Lourenço Rodrigues Mamedes
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Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Jose Henrique Prado
- Saulo Conde Fernandes
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Resumo |
O Presente Artigo é uma pesquisa no âmbito de Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul EaD/UFMS, Campo Grande 2016/2017. A pesquisa foi realizada na Escola Municipal Indígena Cacique João Batista Figueiredo situada na Aldeia Tereré no município de Sidrolândia/MS. Que implicara sobre a criança não-indígena e a criança indígena no contexto escolar indígena, como é esse contato? A metodologia que vai embasar está pesquisa: em primeiro momento fazer um levantamento bibliográfico do assunto abordado; em segundo momento será feito um questionário e entrevista para fazer uma análise na qual pretende analisar a crianças não indígenas e crianças indígenas juntamente com seus pais para refletirmos como é esse contato da criança não - indígena com o contexto da educação escolar indígena, Quais os impactos para ambas crianças? Isso afeta a o Desenvolvimento na aprendizagem dos educandos? De qual conhecimento partir? Saberes Universal ou os saberes tradicionais? Eis alguns questionamentos para melhor compreender o contexto intercultural da Escola já citada acima. Para o embasamento teórico desta pesquisa, destacamos Vieira (2015) e Ricardo (2011) e Eloy Amado/2014/, dentre outros teóricos que abordam sobre o tema acima. |
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A bebida psicoativa Ayahuasca e a presença de indígenas nos circuitos xamânicos contemporâneos |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
12/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Walterisio Gonçalves Carneiro Júnior
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Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Jose Henrique Prado
- Saulo Conde Fernandes
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Resumo |
A bebida psicoativa Ayahuasca é utilizada milenarmente por diversas etnias da porção ocidental da floresta amazônica, para rituais, caçadas, curas, adivinhações etc. Na contemporaneidade, essa bebida se configura como elemento ritualístico principal de diversas religiões brasileiras, em especial Santo Daime, União do Vegetal e Barquinha. Também é utilizada em segmentos religiosos/espiritualistas denominados pela literatura antropológica de Neoxamanismos ou Xamanismos Urbanos. No presente artigo, pretendo abordar a relação que indígenas, em especial oriundos de etnias do tronco linguístico Pano, mantém com indívíduos urbanos pertencentes aos segmentos (neo)xamânicos. Jovens indígenas assumem status de pajés nas cidades em que realizam rituais, mesmo que nas aldeias não possuem o mesmo reconhecimento. Nesse território de trocas simbólicas, indíviduos oriundos das classes médias urbanas se lançam a iniciações xamânicas com indígenas, transformando seus hábitos e cosmogonias, ao passo que os indígenas aderem aos benefícios da tecnologia capitalista, adotando valores típicos da vida urbana. |
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VIOLÊNCIA E APAGAMENTO DA VOZ INDÍGENA NO BRASIL: O CASO YANOMAMI |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
11/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Maria Aparecida Lima dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Priscila Maria de Barros Borges
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Banca |
- Maria Aparecida Lima dos Santos
- Marinês Soratto
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
O presente texto apresenta reflexão sobre a violência e o apagamento da voz indígena no Brasil, entendendo que este silenciamento foi/é construído através de violências de várias ordens ao longo da história do contato entre populações ameríndias e os colonizadores europeus. Na atualidade, as diversas minorias têm promovido um movimento de contar sua própria versão da História, através da publicação de livros e produção de documentários. Entre os povos indígenas não é diferente. Exemplo disso é o livro A queda do céu de autoria do xamã e líder yanomami Davi Kopenawa em parceria com o antropólogo Bruce Albert. A obra A queda do céu, é aqui brevemente interpretada à luz dos conceitos de memória e testemunho, dando destaque ao desejo declarado por Kopenawa: de que a voz indígena seja disseminada e ouvida, principalmente pela sociedade não-indígena. As considerações finais apontam para a relevância do livro no contexto da historiografia literária brasileira, bem como para a abertura a um novo momento de diálogo com as sociedades e literaturas indígenas. |
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A importância dos estudos de gênero na escola: um debate necessário |
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Curso |
Especialização em Teoria e Metodologia do Ensino de História |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
11/05/2017 |
Área |
HISTÓRIA DO BRASIL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eliene Dias de Oliveira
- Geovana Quinalha de Oliveira
- Silvana Aparecida da Silva Zanchett
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Resumo |
O presente artigo tem por objetivo fazer uma abordagem sobre a importância dos estudos de gênero na escola, para tanto foi realizado um levantamento bibliográfico afim de fundamentar os argumentos expostos, como a elucidação do conceito de gênero, bem como, enfatizar de maneira argumentativa a necessidade dos debates acerca da temática proposta dentro das unidades de ensino para a promoção de uma sociedade conhecedora da sua diversidade social e cultural, haja vista que, a identidade de gênero é o que refere-se ao modo como um cidadão se reconhece dentro de padrões estabelecidos socialmente. Tece um breve histórico do movimento feminista e sua importância na inserção do debate nas instituições de ensino básico. |
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Entre missão e desilusão: modernização e urbanização do rio de janeiro no início do século XX através da literatura de Lima Barreto. |
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Curso |
Especialização em Teoria e Metodologia do Ensino de História |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
08/05/2017 |
Área |
HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Henry Marcelo Martins da Silva
- Luiz Carlos Bento
- Renato Jales Silva Junior
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Resumo |
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Elites: visão sobre os grupos políticos |
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Curso |
Especialização em Teoria e Metodologia do Ensino de História |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
06/05/2017 |
Área |
HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA |
Orientador(es) |
- Henry Marcelo Martins da Silva
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Henry Marcelo Martins da Silva
- Renato Jales Silva Junior
- Silvana Aparecida da Silva Zanchett
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Resumo |
O presente artigo trata das mudanças da elite política ao longo do tempo no município de Coxim, abordando o alargamento de determinados grupos sociais de poder, tendo como base a mobilidade na Câmara Municipal. Bem como também traz a reflexão sobre a construção, articulações e mudanças do perfil das elites |
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Música regional: divisionismo e identidade cultural em Mato Grosso do Sul |
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Curso |
Especialização em Teoria e Metodologia do Ensino de História |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
06/05/2017 |
Área |
HISTÓRIA REGIONAL DO BRASIL |
Orientador(es) |
- Renato Jales Silva Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Dolores Puga Alves de Sousa
- Eliene Dias de Oliveira
- Renato Jales Silva Junior
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Resumo |
Este texto tem como objetivo principal analisar a produção de significados após a divisão do estado de Mato Grosso do Sul, que data 11 de Outubro de 1977, cujo objetivo era construir uma nova história. A escolha para investigar o tema foi a produção musical que construiu uma nova roupagem para o estilo regional, indumentária e letra das canções. Dessa forma, entendemos as produções musicais do período, como uma forma de contribuir para as construções identitárias do novo Estado recém-instituído. Para essa análise será recorrente o uso de duas fontes principais, que são as seguintes canções: Relembrando Mato Grosso (1963) de composição e interpretação de Délio e Delinha, e Sonhos Guaranis (1982) de composição de Paulo Simões e Almir Sater. Desse modo abordar e discutir a problemática de que a música pode contribuir para a busca de uma identidade cultural projetando uma determinada imagem simbólica, na tentativa de identificar essa nação como homogênea. |
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História, memória e pesquisa |
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Curso |
Especialização em Teoria e Metodologia do Ensino de História |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
06/05/2017 |
Área |
HISTÓRIA REGIONAL DO BRASIL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ednalva Alves Arnaldo Vicente
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Banca |
- Eliene Dias de Oliveira
- Fernanda Santos
- Renato Jales Silva Junior
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Resumo |
Este artigo trata sobre o ensino de história e a valorização da memória para a compreensão da história. A escolha desse tema está baseada em um trabalho sobre memória e história de famílias comuns na cidade de Coxim elaborada como projeto em uma turma do ensino médio, na Escola Estadual Pedro Mendes Fontoura. Para isso irei utilizar a contribuição de autores preocupados com uma maior compreensão sobre a importância do ensino de história com a presença de pessoas comuns e o resgate de sua identidade histórica e social. O presente artigo foi pensado e elaborado mediante uma leitura da realidade social com o intuito de despertar no estudante o interesse e a vontade pela pesquisa, observando uma realidade concreta que está sustentada em uma sociedade de cotidianos diferentes, dividida em classes sociais. |
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A Contribuição do Intelectual Henrique Spengler para a identidade Regional Sul-mato-grossense |
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Curso |
Especialização em Teoria e Metodologia do Ensino de História |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
05/05/2017 |
Área |
HISTÓRIA DO BRASIL REPÚBLICA |
Orientador(es) |
- Renato Jales Silva Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Josimar Ferreira dos Santos Miranda
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Banca |
- Marcos Lourenco de Amorim
- Renato Jales Silva Junior
- Talitta Tatiane Martins Freitas
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Resumo |
Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise e reflexão sobre o basilar pensamento do intelectual, artista e historiador Henrique Spengler no que se refere a sua contribuição para a identidade cultural Sul-mato-grossense. Sabemos que sempre há influências teóricas no ideário dos pensadores e fazedores de cultura e acreditamos que esse precursor do chamado Movimento Cultural Guaicuru também tenha bebidos em salutares fontes. O que pretende-se aqui é verificar se os Kadiwéu são o símbolo singular da resistência, luta e adaptação sem perder a sua própria identidade cultural. Esse estudo será referendado pelos importantes trabalhos de alguns teóricos da contemporaneidade. Tomamos como referencial o livro Representações do intelectual de Edward Said |
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AS REPRESENTAÇÕES IMAGÉTICAS DOS INDÍGENAS NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA: ESTEREÓTIPOS, COLONIALISMO E COLONIALIDADE |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
29/04/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Maria Aparecida Lima dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ana Carla Bérgamo Gomes Domingues
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Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Maria Aparecida Lima dos Santos
- Micilene Teodoro Ventura
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Resumo |
O presente artigo apresenta algumas considerações feitas a partir do estudo que teve como
objetivo analisar o livro didático, recurso bastante presente no ambiente escolar e no cotidiano
dos educandos em fase de aprendizagem. Considerando que esse material é uma referência no
ensino na Educação Básica, o texto apresenta algumas reflexões tecidas a partir da análise de
reproduções iconográficas de indígenas presentes em um manual do componente curricular
História. Objetivou-se, então, visualizar e compreender, a partir da análise de alguns
exemplares iconográficos, como estão dispostos, no interior da coleção didática analisada, os
assuntos relacionados aos povos indígenas. Intentou-se também fomentar uma discussão
acerca das representações veiculadas nas imagens utilizadas para ilustrar o grupo étnico no
material em questão, buscando aferir se elas contribuem ou não para a permanência de visões
estereotipadas. |
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A TEMÁTICA INDÍGENA NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA DO ENSINO MÉDIO: COLONIALIDADE, CULTURA HISTÓRICA E REPRESENTAÇÕES |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
29/04/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Maria Aparecida Lima dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Esmael Alves de Oliveira
- Maria Aparecida Lima dos Santos
- Micilene Teodoro Ventura
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Resumo |
Este artigo apresenta um esboço de reflexões sobre as representações construídas
em relação à temática indígena no livro didático de história do Ensino Médio. Utilizamos o
método documental, com análise dos três volumes da coleção “História”, produzida pela
editora Saraiva, além de revisão bibliográfica pertinente sobre o assunto. Os principais
aspectos abordados para nortear a análise remetem a permanência do discurso colonial e a
elaboração de uma cultura histórica que desconsidera a diversidade dos povos indígenas.
Além disso, nosso trabalho aborda o livro didático como objeto cultural, considerando que
este artefato é produzido em um ambiente que envolve interesses editoriais e políticas
educacionais promovidas pelo Estado. Por fim, destacamos alguns elementos que permitem
observar permanências e continuidades do discurso colonial na abordagem de aspectos da
história e cultura dos povos indígenas na coletânea analisada, dando destaque para àquelas
que permitem vislumbrar lutas de representações e relações de poder. |
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