Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste

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Os resultados dos processos seletivos serão divulgados no site do curso.

Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
A relação do L-NAME com a diminuição do óxido nítrico e alterações na anemia falciforme: um modelo animal
Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
Tipo Dissertação
Data 25/11/2019
Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
Orientador(es)
  • Maria Lucia Ivo
Coorientador(es)
  • Iandara Schettert Silva
Orientando(s)
  • Abilio Torres dos Santos Neto
Banca
  • Eduardo Benedetti Parisotto
  • Eveny Cristine Luna de Oliveira
  • Maria Lucia Ivo
  • Rondon Tosta Ramalho
Resumo Introdução: Doença falciforme é caracterizada pela alteração do ácido glutâmico por uma valina na posição seis da cadeia beta globina. Tal mutação provoca polimerização na hemoglobina, proporcionando assim um formato de “foice”. Em consequência a isso,
so sinais clínicos são: vaso-oclusão, hemólise crônica e inflamação vascular. A hemólise crônica reduz o óxido nítrico. Este processo intensifica a geração de radicais livres. Porém, se houver um desequilíbrio na produção de radicais livres, ocorrerá o estresse oxidativo. Tal estado produz metabólitos específicos que podem ser quantificados. Um método utilizado para sua quantificação é a dosagem de malondialdeído (MDA). Objetivo: Relacionar o L-NAME com a diminuição da síntese de óxido nítrico e alterações da anemia falciforme em modelo experimental. Materiais e Método: 18 ratos, Wistar, pesando 250 gramas em média. A amostra constitui-se de: Controle: n=06; L-NAME: n=06, receberam 35 mg/kg/dia de L-NAME, durante 05 dias; L-NAME+HU: n=06, receberam 35 mg/kg/dia de L-NAME, durante 10 dias, e uma dose 14mg de hidroxiúreia. Realizou-se a dosagem da concentração sérica de
nitrito no soro pela reação de Griess e quantificou-se o MDA de fígado, medula espinal e cérebro. Resultados: Houve diferenças estatísticas significativa nos níveis de malondialdeido (MDA) de fígado, cérebro e medula espinhal. Quanto a análise histológica é observado o aumento das células de Kupffer em tecido hepático. O óxido nítrico reduziu a medida que ocorria a administração da L-NAME. Conclusão: O L-NAME causa vasocontrição nos ratos devido a redução do óxido nítrico pelo bloqueio da L-Arginina. Na histopatologia, após o uso de L-NAME o tecido hepático apresenta um aumento do número de células de Kupffer a medida que ocorre o aumento do estresse oxidativo bem como da resposta inflamatória. Na análise histológica, o grupo de ratos que usa L-NAME sem HU apresenta espessamento da camada média endotelial e no grupo L-NAME com Hidroxiureia há a redução da medida da camada média endotelial, devido ao relaxamento desses vasos. O uso de L-NAME causa o aumento dos produtos de peroxidação lipídica e consequentemente o estresse oxidativo nos animais. A dose de Hidroxiureia de 35 mg/kg/dia reduz o valor do estresse oxidativo em figado, cérebro e medula espinhal.
O efeito da lactacistina como modelo animal da doença de Parkinson, avaliando o comportamento motor e não motor dos animais
Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
Tipo Dissertação
Data 30/09/2019
Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
Orientador(es)
  • Albert Schiaveto de Souza
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Willian Gargel Nunes
    Banca
    • Alberto Ferreira Donatti
    • Albert Schiaveto de Souza
    • Karla de Michelis Mograbi
    • Paula Felippe Martinez
    Resumo A Doença de Parkinson é inicialmente uma doença com comprometimento principal da função motora extrapiramidal assim como refletindo em efeitos não motores, caracterizado por uma grave neurodegeneração de corpos celulares produtores de dopamina e a presença de aglomerados proteicos chamados de Corpos de Lewy, localizados em sua maioria na substância negra. Essa doença afeta aproximadamente de 1-2% da população mundial acima de 60 anos de idade. Sendo os efeitos sintomáticos podem ser amenizados através do tratamento com fármacos agonistas de dopamina, L-dopa dentre outras. Atualmente o principal agente etiológico permanece desconhecido, havendo para tal diversas teorias e em sua maioria têm-se como hipótese a combinações de agentes genéticos, comportamentais e exposição a agentes químicos ou por microrganismos. Um dos principais marcadores fisiopatológicos é a presença de Corpos de Lewy e a sua presença está ligada ao acúmulo de resíduos proteicos não eliminados pelo organismo. Com a descoberta do Sistema Ubiquitina Proteasoma sendo esse um importante degradador de proteínas defeituosas ou desnecessárias, tem sido suposto que sua falha favorece ao acúmulo e agregação dessas proteínas indesejadas na doença de Parkinson, favorecendo a evolução da neurodegeneração e o agravamento do quadro patológico. Neste projeto tem por objetivo o melhor entendimento da associação do Sistema Ubiquitina Proteasoma na patologia de Parkinson, para isso será utilizado a Lactacistina, um fármaco qual atua na inibição desse sistema e na verificação da neurodegeneração associada ao seu uso, comparada com 6-OHDA, droga previamente utilizada em modelos animais da doença. Serão utilizados no experimento camundongos Mus musculus sendo as drogas infundidas intracerebralmente por meio de cirurgia esteriotáxica. Os animais passarão por testes motores e não motores a fim de verificar qual dos fármacos sintetiza melhor o quadro fisiopatológico.
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    Acolhimento com classificação de risco nas unidades de estratégia saúde da família de Campo Grande/MS
    Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
    Tipo Dissertação
    Data 30/09/2019
    Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
    Orientador(es)
    • Edson Mamoru Tamaki
    Coorientador(es)
    • Josivaldo Godoy da Silva
    Orientando(s)
    • Thais Tiemi Faria Tomikawa
    Banca
    • Edson Mamoru Tamaki
    • Luiza Helena de Oliveira Cazola
    • Renata Palopoli Picoli
    • Sonia Maria Oliveira de Andrade
    Resumo O Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) é um dos dispositivos da Política Nacional de Humanização que visa a melhoria nas práticas de produção de saúde. Sua implantação na Atenção Primária à Saúde (APS) é uma proposta para favorecer não só o acesso do usuário aos serviços de saúde, mas também uma forma de melhorar a atenção à saúde da população de forma resolutiva, humana e equânime. Fazendo com que o risco à saúde do usuário não seja visto apenas em termos biológicos, mas também considerando as condições humanas que aumentam as situações de vulnerabilidade do indivíduo. Este estudo tem por objetivo investigar a situação da implantação do ACCR nas unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF) de Campo Grande/MS. É um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, realizado com dados obtidos por meio de entrevistas de um enfermeiro das 48 Unidades Básicas de Saúde urbanas da ESF do município. O estudo demonstrou as características profissionais dos enfermeiros, que em sua maior parte, correspondem ao sexo feminino, com faixa etária entre 20 a 40 anos, vínculo de trabalho do tipo concurso público e tempo de atuação no serviço entre 1-5 anos. Que tais profissionais contribuem com a realização do ACCR, todavia, sua maior atuação é na Classificação de Risco. Que mesmo diante da dificuldade conceitual apresentada pelos profissionais em relação a temática deste estudo, o ACCR encontra-se implantado nas unidades, sendo identificados alguns fatores dificultadores e facilitadores a esta implantação. Dentre as dificuldades observa-se o descumprimento de etapas importantes da avaliação, como no exame físico, o não uso do protocolo, falta de recursos materiais, ausência de indicadores e fluxograma nas unidades, a sobrecarga de trabalho sobre o enfermeiro, a falta de treinamentos, entre outros. Entre os facilitadores foi observado principalmente o envolvimento da equipe, a discussão desta temática nas reuniões de serviço e o rodízio, ainda que incipiente, de outras categorias de nível superior na classificação de risco Os resultados obtidos na presente pesquisa trouxeram o conhecimento da situação atual de implementação do ACCR nas unidades de ESF de Campo Grande/MS, os quais permitirão auxiliar os gestores e os profissionais da saúde no gerenciamento das ações assistenciais realizadas junto aos usuários dos serviços, possibilitando a melhoria no fluxo do atendimento, aumentando a satisfação profissional e do usuário, possibilitando avançar na implementação de um ACCR na APS que leve em consideração o indivíduo de forma integral.
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    Avaliação da atividade mutagênica, antimutagênica e antitumoral do extrato etanólico dos frutos e das folhas de Garcinia gardneriana em modelos experimentais in vivo
    Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
    Tipo Dissertação
    Data 30/09/2019
    Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
    Orientador(es)
    • Danielle Bogo
    Coorientador(es)
    • Zaira Da Rosa Guterres
    Orientando(s)
    • Guilherme Fagundes de Mattos
    Banca
    • Danielle Bogo
    • Lilliam May Grespan Estodutto da Silva
    • Magalli Costa Barbosa Lima e Silva
    • Maria Carolina Silva Marques
    Resumo Atualmente diversas substâncias obtidas de fontes naturais como plantas e microrganismos são utilizadas na terapêutica do câncer. Garcinia gardneriana é uma planta que pertence à família Clusiaceae, sendo encontrados na literatura relatos da atividade citotóxica de extratos desse gênero, bem como da espécie, em linhagens de células tumorais. Diante do exposto o presente trabalho teve por objetivo avaliar a atividade mutagênica, antimutagênica e antitumoral dos extratos etanólico de frutos e folhas de Garcinia gardneriana em modelos experimentais in vivo. Para a realização da avaliação da mutagenicidade e antimutagenicidade foi empregado o ensaio SMART em células somáticas de Drosophila melanogaster nas concentrações de 1,25; 2,5 e 5,0 mg/mL, a toxicidade aguda foi verificada a fim de estipular as concentrações a serem utilizadas posteriormente na avaliação antitumoral in vivo, e seguiram o protocolo OECD 423/2001. Para a realização da avaliação antitumoral foram utilizados 48 camundongos BALB/c, que foram inoculados subcutaneamente com suspenções de células B16-F10 a fim de desenvolver os nódulos hipodérmicos, após a formação dos nódulos os mesmos foram separados em grupos para receberem os respectivos tratamentos nas concentrações de 10 e 20 mg/animal de EtOH Fr-Gg e 10 e 20mg/animal de EtOH Fls-Gg. Os resultados obtidos pelo SMART não evidenciaram efeitos tóxicos ou mutagênico em ambos os extratos avaliados, apresentou reduções significativas nos danos genéticos induzidos por doxorrubicina, inferindo potencial antimutagênico. Em relação a toxicidade dos extratos em camundongos SWISS, não foi observado nenhuma modificação comportamental anormal de relevância, não havendo óbito dos animais nos tratamentos realizados. A avaliação antitumoral evidenciou inibição de crescimento tumoral em todos os grupos tratados quando comparado ao controle negativo (p > 0,05), sendo que em relação ao volume tumoral a maior inibição do crescimento tumoral foi de 70,56% e a menor de 48,23%. No ensaio SMART ambos os extratos utilizados apresentaram efeito antimutagênico quando associados a doxorrubicina, além disso a ausência de toxicidade e mutagenicidade, apresentando ainda atividade antitumoral em modelo experimental in vivo, podendo essa droga ser promissora como adjuvante na terapêutica, uma vez que pode ser utilizada com outros quimioterápicos, reduzindo a sua toxicidade e seus efeitos colaterais. Entretanto mais pesquisas devem ser realizadas a fim de verificar se a associação entre os extratos e o quimioterápico mantem a atividade antimutumoral.
    Efeitos da hidrocinesioterapia em balde nos parâmetros fisiológicos e desfechos clínicos de recém-nascidos pré-termo: ensaio clínico controlado randomizado
    Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
    Tipo Dissertação
    Data 27/09/2019
    Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
    Orientador(es)
    • Daniele de Almeida Soares Marangoni
    Coorientador(es)
    • Gustavo Christofoletti
    Orientando(s)
    • Natália Matos Tedesco
    Banca
    • Daniele de Almeida Soares Marangoni
    • Karla Luciana Magnani Seki
    • Leila Simone Foerster Merey
    • Paula Felippe Martinez
    Resumo Objetivo: Esse trabalho investigou os efeitos de um protocolo de 2 dias de hidrocinesioterapia em balde nos parâmetros fisiológicos e desfechos clínicos em recém-nascidos pré-termo hospitalizados. Método: O estudo caracteriza-se como ensaio clínico randomizado controlado, uni-cego, de grupos paralelos. Participaram 34 recém-nascidos pré-termo (32,62 ± 1,08 semanas gestacionais) clinicamente estáveis, randomicamente alocados em um de 2 grupos: a) grupo experimental (hidrocinesioterapia, n =17) e b) grupo controle (troca de fralda, n= 17). Todos os recém-nascidos foram avaliados em 4 momentos em cada dia: I) pré-intervenção, imediatamente antes do protocolo (hidrocinesioterapia ou troca de fralda), com o bebê ainda na incubadora/berço; II) pós-intervenção, imediatamente após o término do protocolo, quando o bebê foi posicionado no berço; III) seguimento 15 minutos após a pós-intervenção; e IV) seguimento 30 minutos após a pós-intervenção. O grupo experimental realizou a hidrocinesioterapia em balde entre a pré e a pós-intervenção uma vez ao dia, durante 2 dias alternados, com duração de 10 minutos cada. O grupo controle foi submetido aos mesmos procedimentos, com exceção da hidrocinesioterapia, recebendo apenas a troca de fralda. Os desfechos primários foram as diferenças entre os parâmetros fisiológicos e o ganho de peso corporal entre os grupos. Os desfechos secundários consistiram nas diferenças entre os grupos quanto aos demais desfechos clínicos (estado comportamental, grau de desconforto respiratório e número de dias de internação). Resultados: Não houve diferenças entre os grupos na pré-intervenção. A frequência cardíaca do grupo experimental foi maior quando comparado ao grupo controle na pós-intervenção do dia 2 (p = 0,026). A frequência respiratória do grupo experimental foi menor que o grupo controle no segmento 30 minutos do dia 1 (p = 0,045). A saturação de oxigênio do grupo experimental foi maior do que o grupo controle nas avaliações da pós-intervenção do dia 1 (p = 0,006), no segmento 30 minutos do dia 1 (p = 0,010), na pós-intervenção do dia 2 (p = 0,005) e no segmento 15 minutos do dia 2 (p = 0,032). A temperatura corporal não apresentou diferença entre os grupos. No estado comportamental o grupo experimental apresentou pontuação maior que o grupo controle nas avaliações pós-intervenção do dia 1, estando o grupo experimental em alerta inativo e o grupo controle em sono leve (p ˂ 0,01) e pós-intervenção do dia 2, estando o grupo experimental sonolento e o grupo controle em sono profundo (p ˂ 0,01). O ganho de peso corporal não apresentou diferença estatística significativa entre os grupos (p = 0,232). O grau de desconforto respiratório manteve-se inalterado, sendo que nenhum recém-nascido apresentou desconforto respiratório. Conclusões: Os resultados sugerem que a hidrocinesioterapia em balde foi uma técnica segura para os recém-nascidos estudados, uma vez que as alterações encontradas nos parâmetros fisiológicos ocorreram dentro da normalidade. Essas alterações não se mostraram clinicamente relevantes.
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    Efeitos de um protocolo de treinamento físico com exercício resistido em um modelo animal de doença renal crônica
    Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
    Tipo Dissertação
    Data 26/09/2019
    Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
    Orientador(es)
    • Iandara Schettert Silva
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Aryne Arnez
      Banca
      • Adalberto Vieira Corazza
      • Daniel Martins Pereira
      • Iandara Schettert Silva
      • Juliana Loprete Cury
      Resumo A Doença Renal Crônica (DRC) impacta a funcionalidade do indivíduo acomentendo o sistema músculo esquelético dos portadores em fases pré-dialíticas. Estudos demonstram os benefícios do exercício resistido na melhora e retorno da função nesta população. Apesar das evidências atualmente necessita-se de protocolos específicos para tal prática nesta população. Objetivo: Analisar os efeitos de um protocolo de treinamento físico com exercício resistido em um modelo animal de DRC. Materiais e Métodos: 32 ratos Wistar foram distribuídos em 4 grupos: Saudável (SS), Sedentário Renal (SR); Treinamento Saudável (TS), Treinamento Renal (TR). A DRC foi induzida através da técnica de isquemia e reperfusão renal por 10 minutos. Os animais TS e TR foram submetidos a um protocolo de exercício físico resistido de escalada, com 75% da carga de carregamento máximo, em 3 séries de 12 repetições, três vezes por semana. Após 6 semanas foram analisadas as seguintes variáveis: creatinina, peso do tríceps sural, carga de carregamento máximo e densidade óssea. Os dados foram resumidos em média e desvio padrão da média. As comparações entre os grupos foram feitas por meio do teste ANOVA de uma via, seguido pelo pós-teste de Tukey. Resultados:A carga máxima suportada nos grupos treinados foi superior à suportada pelos animais sedentários. O incremento de massa muscular no tríceps sural foi mais expressivo nos grupos submetidos ao exercício, as taxas de creatinina encontraram-se mais elevadas e foram encontrados menores valores de densidade óssea nos grupos com dano renal, sem diferença significativa associada a prática do exercício. Conclusão:O protocolo proposto promoveu melhora da força e consequente otimização da capacidade para o exercício nos animais com DRC, sem causar prejuízo associado a progressão da doença. Houve tendência de menores valores de densidade nos grupos com DRC sem evidência de melhora no período deste protocolo.
      Estudo químico e atividade gastroprotetora de Jatropha elliptica e Jatropha weddelliana em modelo animal
      Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
      Tipo Dissertação
      Data 25/09/2019
      Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
      Orientador(es)
      • Walmir Silva Garcez
      Coorientador(es)
      • Patricia de Oliveira Figueiredo
      Orientando(s)
      • Izabela Pereira Coelho
      Banca
      • Joaquim Corsino
      • Karine de Cassia Freitas Gielow
      • Nidia Cristiane Yoshida
      • Walmir Silva Garcez
      Resumo As espécies Jatropha elliptica e Jatropha weddelliana possuem poucos relatos na literatura sobre estudos químicos e de avaliação de atividade biológica. J.elliptica é utilizada popularmente para o tratamento de úlceras, e J. weddelliana não apresenta relatos de uso na medicina popular. Considerando que outras espécies de Jatropha também são utilizadas pelapopulação no tratamento de afecções gastrointestinais, sendo que algumas dessas espécies demonstraram efeito de gastroproteção através de estudos in vivo, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade gastroprotetora em camundongos do extrato etanólico e fase hexânica das raízes de J.elliptica e extrato etanólico e fase acetato de etila das folhas de J. weddelliana. Para isso, foi avaliada a toxicidade aguda dos extratos e foi utilizado o modelo experimental de indução de úlcera por etanol-ácido e por indometacina, bem como traçados os perfis químicos dos extratos e frações visando à identificação de potenciais compostos ativos. Para tanto, os extratos das folhas (JWF) e raízes (JER) foram fracionados por partição líquido- líquido, resultando nas respectivas fases hexânica, acetato de etila e hidrometanólica. Os perfis químicos dos extratos JWF e JER e de suas frações acetato de etila e hidrometanólica foram analisados por desreplicação por CLAE-DAD-IES-EM/EM, e a composição química das fases hexânicas foram determinadas por CG-EM. O isolamento de compostos com potencial gastroprotetor dos extratos foi realizado através de métodos cromatográficos clássicos como cromatografia em coluna de Sephadex LH-20, sílica flash e CLAE semi-preparativa e a elucidação estrutural dos compostos foi realizada por análise de dados de RMN uni- e bidimensionais e por análise de dados de espectrometria de massas. A avaliação da atividade gastroprotetora pelo modelo de indução de úlcera por etanol-ácido revelou que o extrato JER inibiu 56,8% das úlceras e a respectiva fase hexânica JEH inibiu 91,3 %. No modelo de indução por indometacina, JEH reduziu 83,1% das úlceras. Nas dosagens de 100mg, 25mg e 15,5mg respectivamente. Por meio da análise do perfil químico do extrato das raízes de J.elliptica, foi possível determinar que os compostos majoritários presentes são os diterpenos, jatrofona, jatrofolona A e jatrofolona B, os quais apresentam conhecida atividade gastroprotetora, além do diterpeno 2β-hidroxijatrofona e do sequiterpeno ácido ciperenoico, sendo este também relatado com atividade gastroprotetora. A avaliação da atividade gastroprotetora pelo modelo de indução de úlcera por etanol-ácido demonstrou que tanto o extrato JWF quanto a respectiva fase acetato de etila WFA inibiram o desenvolvimento de úlceras, inibindo 40,7% e 55,7%, respectivamente e, no modelo de indução por indometacina a fase WFA inibiu 72% das úlceras. Nas dosagens de 400 mg, 400mg e 100mg repectivamente. Pela análise do perfil químico, foi determinado que os flavonoides glicosilados isoschaftosídeo, schaftosídeo, vitexina e isovitexina são os componentes majoritários do extrato e fração, sendo que estes compostos já foram relatados como detentores de atividade gastroprotetora. Dessa forma, o potencial gastroprotetor das raízes de J. elliptica foi confirmado, e deve estar relacionado à presença dos diterpenos jatrofona, jatrofolona A, jatrofolona B e do sesquiterpeno ácido ciperenóico como componentes majoritários do extrato. Além disso, o estudo químico das folhas de J. weddelliana foi realizado pela primeira vez, sendo também verificado o potencial gastroprotetor deste extrato, que pode estar relacionado com a presença dos flavonoides identificados, os quais já foram reportados como detentores de atividade gastroprotetora.
      Avaliação dos efeitos tóxico-reprodutivos, teratogênicos e genotóxicos do extrato etanólico de campomanesia xanthocarpa em camundongos swiss
      Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
      Tipo Dissertação
      Data 24/09/2019
      Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
      Orientador(es)
      • Andreia Conceicao Milan Brochado Antoniolli da Silva
      Coorientador(es)
      • Rodrigo Juliano Oliveira
      Orientando(s)
      • Bruna Brandão Beal
      Banca
      • Adrivanio Baranoski
      • Andreia Conceicao Milan Brochado Antoniolli da Silva
      • Elisvania Freitas dos Santos
      • Renata Trentin Perdomo
      Resumo Campomanesia xanthocarpa Berg., popularmente conhecida como guaviroveira ou guabirobeira, tem amplo uso na medicina popular e é utilizada para regular o fluxo intestinal; para o tratamento de cistites, uretrites, disenterias, úlceras gástricas; e também apresenta efeito anti-inflamatório. Diversas possibilidades terapêuticas foram cientificamente testadas e comprovadas utilizando o extrato das folhas de tal planta. Frente a tantas possibilidades terapêuticas, tornou-se necessário avaliar os efeitos tóxico-reprodutivos, teratogênicos e genotóxicos do extrato etanólico das folhas de Campomanesia xanthocarpa em camundongos Swiss, a fim de garantir a segurança do uso seja qual for o fim terapêutico desejado. Foram utilizados 45 camundongos (Mus musculus) da linhagem Swiss de ambos os sexos (15 machos; 30 fêmeas) em idade reprodutiva. As fêmeas prenhes foram distribuídas (n=10) em grupo controle, animais tratados com água ultrapura, e grupos experimentais que foram tratados com duas doses do EECx (100 e 1000mg/kg). Não foram observadas alterações nos parâmetros biométricos, reprodutivos, embriofetais e toxicogenéticos em nenhuma das doses testadas. Frente ao exposto, sugere-se segurança de uso do EECx, inclusive no período gestacional, já que o mesmo não apresentou efeitos toxicogenéticos, não interferiu nos parâmetros reprodutivos de camundongos fêmeas e nem no desenvolvimento embriofetal de suas proles.
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      Avaliação dos efeitos tóxico-reprodutivos, teratogênicos e genotóxicos do extrato etanólico das cascas dos frutos de campomanesia pubescens em camundongos
      Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
      Tipo Dissertação
      Data 23/09/2019
      Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
      Orientador(es)
      • Andreia Conceicao Milan Brochado Antoniolli da Silva
      Coorientador(es)
      • Rodrigo Juliano Oliveira
      Orientando(s)
      • Yasmin Lany Ventura Said
      Banca
      • Adrivanio Baranoski
      • Andreia Conceicao Milan Brochado Antoniolli da Silva
      • Elisvania Freitas dos Santos
      • Mariana de Oliveira Mauro
      Resumo Campomanesia pubescens é tradicionalmente utilizada pela medicina popular para o tratamento de desordens gastrointestinais e urinárias. Além disso, tem descrição de ação anti-inflamatória, ansiolítica, antidepressiva, antimicrobiana e antiproliferativa. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar os efeitos toxico-reprodutivos, teratogênicos e genotóxicos do extrato etanólico das cascas dos frutos de Campomanesia pubescens (EECFCp) em camundongos Swiss. Para isso, foi realizada a caracterização fitoquímica do extrato por meio de cromatografia de camada delgada comparativa e preparativa (CCDC e CCDP). Nos ensaios biológicos foram utilizados 30 camundongos fêmeas Swiss prenhes e 15 camundongos machos. Estes foram submetidos a cruzamento overnight, a prenhez foi detectada a partir da presença do plug vaginal e as fêmeas foram aleatoriamente distribuídas em três grupos experimentais (n=10): controle, EECFCp 100mg/kg e EECFCp 1000mg/kg. Os tratamentos aconteceram durante 18 dias do período gestacional e foram avaliados parâmetros biométricos, desempenho reprodutivo, desenvolvimento embriofetal, teratogenicidade e genotoxicidade pelo ensaio do micronúcleo. O estudo fitoquímico demonstrou que o EECFCp possui como principais constutuintes as flavonas e chalconas. Nos ensaios biológicos observou-se que o EECFCp não alterou os parâmetros biométricos, desempenho reprodutivo, e o desenvolvimento embriofetal e, portanto, não é teratogênico. Além disso, não foi observada diferença estatisticamente significativa no ensaio do micronúcleo, indicando que o EECFCp não é genotóxico durante o período gestacional. Frente ao exposto, conclui-se que o EECFCp é seguro para o uso e consumo humano, inclusive durante o período gestacional. Esse fato reforça as características econômicas, nutricionais e farmacológicas dos frutos de C. pubescens.
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      Acidentes de trânsito em condutores com deficiência (física ou auditiva) em Campo Grande/MS, 2010-2017
      Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
      Tipo Dissertação
      Data 20/09/2019
      Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
      Orientador(es)
      • Sonia Maria Oliveira de Andrade
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Vanessa Shirado
        Banca
        • Arthur de Almeida Medeiros
        • Elenir Rose Jardim Cury
        • Luiza Helena de Oliveira Cazola
        • Sonia Maria Oliveira de Andrade
        Resumo A baixa qualidade do transporte coletivoaliado a necessidadepor um transporte rápido seguro e viável tornam a aquisição do veículoautomotoruma opçãode escolhapara condutores com certas deficiências. Porém, os baixos investimentos em segurança viária e infraestrutura, além das altas taxas de motorização e dos congestionamentos gerados pelo crescimento urbano desordenado pioram as condições de circulação e favorecem a ocorrência de acidentes. Este estudo objetiva analisartodos os acidentes envolvendo os condutores com deficiência (física ouauditiva), ocorridos em Campo Grande-MS,no período de 2010 a2017. Buscou-seidentificar asprincipais causas e fatores que contribuíram para a ocorrência do acidente, além de conhecer os aspectos do processo de habilitação e as características desses condutores quanto à estratificação por sexo, idade e tipo de deficiência apresentada. As informações foram obtidas a partir dedados secundários extraídos da base de dados do Observatório de Trânsito do Departamento de trânsito do Mato Grosso do Sul. Os resultados evidenciaram que do total de 164 acidentes de trânsito envolvendo condutores com deficiência, 62,8% apresentavam deficiência física e 37,2% auditiva, predominantemente (mais de 90%) do sexomasculino. Houve maior frequência(27,9%) de ocorrências na faixa etária de 20 a 29 anos dentre oscondutores com deficiência auditiva (n=61) e na faixaetária de 50 a 59 anos (29,1%) dentre aqueles com deficiência física (n=103). Apesar da maioria (em torno 69%) das pessoas serem habilitadas para condução de veículos, observou-se 21,3% inabilitados condutores com deficiência auditiva (n=61) e 17,5% inabilitados com deficiência física (n=103), sendo observado apenas no últimogrupo a inabilitação para o tipo de veículo (2,9%). Houve predomínio do tipo B (62,8%), seguido do tipo A (25,6%) quanto a categoria de habilitação. De 114 pessoas que tinham carteiranacional de habilitação, 107 (93,9%) portavam documento válido e 33 (28,9%) eram habilitados por 30 anos ou mais. Aproximadamente 64,6% dos condutorescom deficiênciacausaram acidente. A colisão (84,2%)foi o tipo de acidente com maior frequência. Em 79,9% dos acidentes havia visibilidade adequada e em 94,6% a condição da pista era boa. A falta de atenção (93,9%), a desobediência à sinalização (12,8%) e o uso de álcool (11,6%) foram as principais causas de acidentes. Os acidentes não fataisocorreram em dias úteis durante os horários comerciais, já os acidentes com óbito aconteceram nos finais de semana no período noturno. Os meses de julho, agosto e outubro foram os que apresentaram maior registro de ocorrência. No períodoestudado observou-se acrescentequantidade de notificações de acidentes envolvendo condutores com deficiência necessitando, portanto,uma maior atenção por parte dos gestores de trânsito. Tal condição visa garantir uma inclusão segura e permitir que as boas práticas de circulação sejam propagadas e cumpridas por todos.
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        Barreiras à prática de exercícios físicos no lazer em usuários de transporte público de Campo Grande/MS
        Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
        Tipo Dissertação
        Data 10/09/2019
        Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
        Orientador(es)
        • Junior Vagner Pereira da Silva
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Valéria Rieger Vieira
          Banca
          • Junior Vagner Pereira da Silva
          • Sandra Helena Correia Diettrich
          • Sarita de Mendonca Bacciotti
          • Vitor Antonio Cerignoni Coelho
          Resumo Com as obrigações do trabalho, casa e família, o tempo de lazer pode representar uma “janela” para a vivência prática do lazer físico/esportivo. Contudo, o estilo de vida fisicamente ativo no lazer pode ser influenciado por diversos fatores. Uma possível análise desse fenômeno se dá pela identificação dos fatores que agem como barreiras à prática de Exercícios Físicos no Lazer (EFL). O objetivo foi identificar as barreiras à prática de EFL em usuários de transporte público de Campo Grande/MS. Especificamente objetivou-se: investigar as principais barreiras à vivência prática de EFL entre os brasileiros; detectar as barreiras ao EFL em usuários adultos de transporte público de Campo Grande/MS; analisar a associação entre sexo e barreiras percebidas à prática de EFL; e investigar a associação entre região de residência e barreiras percebidas à prática de EFL. No primeiro momento, foram investigados artigos científicos originais, desenvolvidos com brasileiros, publicados em inglês e português, em periódicos incluídos ao sistema Webqualis e disponíveis nas bases do Lilacs, Scielo, PubMed e ScienceDirect que se apresentaram na sua íntegra (acesso livre – open acess), no período 2005-2018. No segundo momento, foram entrevistados 389 adultos usuários de transporte público em Campo Grande/MS, do sexo masculino e feminino; os dados foram analisados pela frequência relativa, teste Qui-quadrado para independência (X2) para a relação com a variável sexo e Qui-quadrado para homogeneidade (X2aderência) para a relação com a variável residência; e utilizou-se o referencial teórico do Modelo Bioecológico de Desenvolvimento Humano (MBDH). Os resultados apontam que entre os brasileiros o clima inadequado e o ambiente insuficientemente seguro (domínio ambiental), a falta de
          companhia (domínio social), as limitações físicas e o cansaço físico (domínio físico), e a falta de interesse em praticar e o medo de lesionar-se (domínio comportamental) são as principais barreiras à prática de EFL entre adolescentes, adultos e idosos. Entre os adultos usuários de transporte público em Campo Grande/MS as principais barreiras são o ambiente insuficientemente seguro e a falta de equipamento disponível (domínio ambiental), a jornada de trabalho extensa e as tarefas domésticas (domínio social), a falta de energia e a falta de habilidades (domínio físico), e a falta de interesse em praticar e a preocupação com a aparência durante a prática (domínio comportamental). Conclui-se que a prática de EFL é influenciada de forma multifatorial, evidenciando uma complexidade da realidade social que exige ações que considerem a participação popular e interdisciplinaridade na construção coletiva de saberes; a multidisciplinaridade na atuação profissional e a intersetorialidade no desenvolvimento de políticas públicas voltadas a ocupação do tempo disponível com exercícios físicos. Entende-se que é nessa direção que as ações podem ser planejadas para a consolidação da interface lazer-saúde.
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          Banco de leite humano: aspectos epidemiológicos das doadoras, receptores e processamento do leite humano
          Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
          Tipo Dissertação
          Data 09/09/2019
          Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
          Orientador(es)
          • Maria Lucia Ivo
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Delia Esmeyre Paredes
            Banca
            • Carmen Silvia Martimbianco de Figueiredo
            • Maria Lucia Ivo
            • Marisa Rufino Ferreira Luizari
            • Rosangela dos Santos Ferreira
            • Sandra Lucia Arantes
            Resumo Os Bancos de Leite Humano sofrem com o número reduzido de doadoras, inferior à demanda de receptores de leite humano. E, durante o processamento, uma parcela do leite doado é descartado por diferentes motivos. Objetivo. Descrever o perfil epidemiológico de doadoras e receptores de um Banco de Leite Humano (BLH) de referência no Estado do Mato Grosso do Sul, com caracterização das principais causas de descarte do leite durante seu processamento. Materiais e Método. Descritivo, de corte transversal, desenvolvido a partir de coleta retrospectiva no sistema da Rede de Bancos de Leite e nos sistemas de arquivos de prontuários hospitalares do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, referentes às doadoras de leite humano ativas entre janeiro e dezembro de 2017. Análise estatística feita pelo Statistic Package for Social Sciences (SPSS®), versão 25.0. Resultados. Das 383 doadoras de leite humano, 88,51% residiam em Campo Grande, 95,82% eram naturais do Mato Grosso do Sul, 57,44% não possuem atividade remunerada. O pré-natal foi realizado por 98,96% das doadoras, sendo 79,63% na Rede Pública. Os 149 receptores do LH são, em grande parte, naturais de Campo 93,29 % Grande, de parto cirúrgico (65,77%), com idade média gestacional de 34,35±3,57 semanas e peso médio de 2.374,16±813,60 gramas. A idade média das mães foi de 27,45 anos, e 93.29% delas realizaram o pré-natal. O volume inicial de leite doado, após o descongelamento, foi de 711.854,14 mL. A perda total de leite humano no processamento foi de 97.790,00 mL, correspondente a 13,74% do total coletado, com perda 64.350 mL (9,04%) concentrada na primeira fase do processamento, seleção e classificação. A perda com a pasteurização foi por quebra de frasco, que retirou de uso o total de 1.400 mL (0,20%) de LH. Na fase de controle de qualidade microbiológico (pesquisa de coliformes totais), o total de descarte foi de 31.640 mL (4,44%). Conclusão. A perda de leite humano doado está mais concentrada na fase de seleção e classificação. As três principais causas que levam ao descarte de amostras são acidez Dornic elevada, condição off-flavor e sujidades.
            Estudo das propriedades termo-oxidativas e minerais dos óleos Dersani®, Curatec®, Dermaex® e Girassol utilizados como agentes cicatrizantes
            Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
            Tipo Dissertação
            Data 28/06/2019
            Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
            Orientador(es)
            • Valter Aragao do Nascimento
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Joseane Bortolanza de Oliveira
              Banca
              • Carlos Alberto do Nascimento Ramos
              • Elaine Silva de Padua Melo
              • Flavio Santana Michels
              • Valter Aragao do Nascimento
              Resumo
              Caracterização microbiológica, nutricional e físico-química de farinha de resíduos de tamarindo provenientes da indústria de polpa
              Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
              Tipo Dissertação
              Data 16/05/2019
              Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
              Orientador(es)
              • Elisvania Freitas dos Santos
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Gabriela Arelhano Randolpho
                Banca
                • Alexandra Maria Almeida Carvalho
                • Bruna Paola Murino Rafacho
                • Fabiane La Flor Ziegler Sanches
                • Juliana Rodrigues Donadon
                Resumo O tamarindo é uma das frutas exóticas brasileiras mais valorizada no mundo por causa da sua ação laxante suave e seus componentes nutricionais que atuam na promoção da saúde humana. O presente trabalho teve como objetivo revisar na literatura o potencial da aplicabilidade dos resíduos de frutas como matéria-prima em novos produtos bem como caracterizar a composição microbiológica, nutricional e físico-química dos resíduos de tamarindo proveniente de uma indústria de polpas de frutas. Os resíduos industriais de polpa de tamarindo foram fornecidas por uma indústria de polpa de fruta, localizada na cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brasil. Foi elaborada uma farinha e esta foi analisada quanto a sua qualidade microbiológica (contagem de coliformes termotolerantes, coliformes totais, bolores e leveduras, pesquisa de Salmonella spp.), composição nutricional e composição físico-química (vitamina C, pH, acidez, atividade de água, parâmetros de cor, perfil mineral) e compostos bioativos, como taninos, compostos fenólicos totais, antocianinas totais e atividade antioxidante. No trabalho de revisão foram observados que os resíduos industriais de frutas possuem potencial para serem aplicados no desenvolvimento de novos produtos com alto valor nutricional. Os resultados microbiológicos da farinha do resíduo de tamarindo, mostraram qualidade satisfatória, o amido constituiu a fração majoritária, sendo 86,42%, seguido de 68,49% de fibra alimentar. A farinha apresentou uma ligeira coloração vermelha, cobre, cálcio e ferro como os mais abundantes minerais e rica em compostos bioativos (2.734,36mg/100g para taninos, 7.668mg/100g para compostos fenólicos, 4,98mg/100g para antocianinas, 111,65%DPPH). Conclui-se que a farinha de resíduos de tamarindo é fonte potencial de compostos nutricionais e bioativos importantes e pode ser utilizada na indústria alimentícia, farmacêutica, cosmética e química.
                Sintomas de hiperventilação, capacidade funcional e quimiosensibilidade carotídea em (ex) fumantes
                Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                Tipo Dissertação
                Data 08/05/2019
                Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                Orientador(es)
                • Paulo de Tarso Guerrero Muller
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Lucas Albuquerque Crivellente
                  Banca
                  • Daniel Martins Pereira
                  • Gustavo Christofoletti
                  • Karla Luciana Magnani Seki
                  • Paulo de Tarso Guerrero Muller
                  Resumo Fumantes sintomáticos sem doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) podem ter variadas causas respiratórias para dispneia, sendo uma delas a hiperventilação, a qual é uma anormalidade do padrão ventilatório. O objetivo deste estudo foi o de verificar a presença de quimiosensibilidade carotídea periférica e a qualidade de vida em indivíduos tabagistas com diagnóstico de Síndrome de Hiperventilação, encontrada através do questionário validado de Nijmegen. Participaram deste estudo 12 pacientes tabagistas ou ex tabagistas sem outras doenças cardiorrespiratórias prévias ou distúrbios metabólicos, endócrinos que pudessem causar influência no TECP. No presente estudo não foi encontrada correlação da Síndrome de Hiperventilação com a quimiosensibilidade carotídea periférica. Em contrapartida observou-se que os pacientes com diminuição da vitalidade e da capacidade funcional no questionário SF-36 apresentavam uma boa correlação com a Síndrome de Hiperventilação (p<0,05) e com a sensibilidade carotídea periféfica quando observada a porcentagem de queda (pp<0,05) e o slope da ventilação (p<0,05). Outro achado importante é a presença de outras duas alternativas para avaliação da resposta da ventilação minuto utilizando-se o nadir (p=0,473), a porcentagem de queda (p=0,002) e o método slope de regressão linear (p=0,090), todos com o intuito de avaliar a variação da ventilação. Conclui-se que indivíduos tabagistas sem DPOC podem apresentar em sua maioria diminuição de vitalidade e da capacidade funcional através do SF-36, podendo também apresentar Síndrome de Hiperventilação, com consequente alteração da capacidade de exercício em teste máximo incremental.
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                  Dengue em Campo Grande sob a perspectiva de profissionais de saúde: 30 anos de história
                  Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                  Tipo Dissertação
                  Data 02/05/2019
                  Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                  Orientador(es)
                  • Rivaldo Venancio da Cunha
                  Coorientador(es)
                  • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                  Orientando(s)
                  • Edineia Ribeiro dos Santos
                  Banca
                  • Cássia Barbosa Reis
                  • Elisângela Martins da Silva Costa
                  • Melina Raquel Theobald
                  • Rivaldo Venancio da Cunha
                  Resumo Ao longo dos últimos trinta anos, a doença dengue, transmitida pelo vetor Aedes aegypti, tem-se mostrado a mais importante arbovirose que afeta o homem, colocando em risco milhões de pessoas todos os anos. Em Campo Grande, capital do MS, desde a confirmação da circulação da doença na década de 1980, diversas epidemias já atingiram a cidade. Por ser uma doença considerada um problema de saúde pública, afetando a vida da população, buscou-se neste estudo a caracterização da história da dengue em Campo Grande, por meio de entrevistas realizadas com doze profissionais de saúde atuantes na assistência, gestão, controle e enfrentamento da dengue a partir do surgimento da doença, no período de 1987 a 2017. Os dados foram organizados por meio da técnica do discurso do sujeito coletivo, resultando em três ideias centrais: contexto histórico, desafios para enfrentamento da dengue e avanços e possibilidades. Os resultados da pesquisa demonstraram as fragilidades do setor saúde frente a dengue, em especial em situações de epidemia, como a falta de estrutura, o desafio em organizar a rede de saúde, a fragilidade do conhecimento da doença pelos profissionais, a rotatividade e evasão dos recursos humanos capacitados e a falta de comprometimento com as ações de prevenção da doença pela descontinuidade das ações. Como avanços e possibilidades foram destacadas a importância das ações intersetoriais para a construção do saber, a articulação entre ensino e serviços e o desenvolvimento de pesquisas com o envolvimento destes participantes. Diante dos resultados apresentados pela pesquisa conclui-se que as memórias dos profissionais que contribuíram para o controle da dengue, a atuação das frentes de trabalho e os estudos realizados caracterizam a história da dengue na capital de Mato Grosso do Sul e, que somente a participação de todos em uma ação coletiva pode potencializar os esforços para o enfrentamento da doença.
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                  Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e prevenção de acidentes de trabalho por material perfurocortante em hospital de ensino
                  Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                  Tipo Dissertação
                  Data 29/03/2019
                  Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                  Orientador(es)
                    Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                      Banca
                        Resumo
                        Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e prevenção de acidentes de trabalho por material perfurocortante em hospital de ensino
                        Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                        Tipo Dissertação
                        Data 29/03/2019
                        Área INTERDISCIPLINAR
                        Orientador(es)
                        • Alexandra Maria Almeida Carvalho
                        Coorientador(es)
                        • Albert Schiaveto de Souza
                        Orientando(s)
                        • Ellen Souza Ribeiro
                        Banca
                        • Alexandra Maria Almeida Carvalho
                        • Fernando Jorge Correa Magalhaes Filho
                        • Maria de Fatima Meinberg Cheade
                        • Rita de Cassia Avellaneda Guimaraes
                        Resumo Introdução: Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são classificados conforme os potenciais riscos relacionados, tanto à saúde quanto ao meio ambiente, onde o grupo A representa o resíduo infectante, o grupo B corresponde ao resíduo químico, o grupo C compreende o resíduo radioativo, o grupo D é identificado pelos resíduos comuns e o grupo E são os resíduos perfurocortantes, desta forma, exigem atenção especial para um gerenciamento adequado. Assim, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio da Resolução da Diretoria Colegiada nº 306/04 e Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 358/05, determinaram que todos os geradores de resíduos de serviço de saúde devem elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). Este plano tem por finalidade gerenciar os RSS em todas as etapas, desde sua geração até a disposição final. Estudos indicam que, o PGRSS, quando implantado, contribui para a prevenção de acidentes de trabalho, além de contribuir com o meio ambiente. Objetivo: Relacionar a implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) com a ocorrência de acidentes de trabalho por materiais perfurocortantes. Material e Métodos: Trata-se de um estudo avaliativo, quantitativo, analítico, com base em dados secundários de notificações de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, referentes ao período de outubro de 2014 a setembro de 2017, que representa os períodos anterior, durante e posterior a implantação do PGRSS no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Resultados: No período do estudo foram registrados 186 acidentes de trabalho com exposição a material biológico, sendo 31 relacionados ao descarte inadequado de resíduos perfurocortantes. Antes da implantação do PGRSS ocorreram 13 acidentes de trabalho relacionados ao descarte de perfurocortantes, e 56 associados aos demais acidentes de trabalho. Durante a implantação foram registrados 15 acidentes com descarte de perfurocortantes e 65 por demais acidentes de trabalho. No período posterior à implantação do PGRSS a ocorrência de acidentes relacionados ao descarte de perfurocortantes reduziu para 3 casos, com a menor taxa de incidência comparado aos períodos anterior e durante à implantação (p=0,011), similarmente aos demais tipos de acidentes com exposição a material biológico, que apresentaram menor taxa de incidência no período posterior à implantação do PGRSS (p=0,002), com 34 casos. Conclusão: Os resultados permitiram identificar que a implantação do PGRSS na instituição contribuiu para prevenção significativa de acidentes de trabalho relacionados ao descarte de materiais perfurocortantes. Apesar dos demais tipos de acidentes de trabalho também apresentarem uma diminuição importante, não se pode afirmar que está associada à implantação do PGRSS, sendo necessário estudos mais aprofundados para certificação.
                        Desenvolvimento de protótipo de microambiente com controle sobre a ventilação, temperatura e umidade, para roedores
                        Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                        Tipo Dissertação
                        Data 25/03/2019
                        Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                        Orientador(es)
                        • Albert Schiaveto de Souza
                        Coorientador(es)
                        • Josivaldo Godoy da Silva
                        Orientando(s)
                        • Juliana Teixeira de Almeida
                        Banca
                        • Albert Schiaveto de Souza
                        • Cristiano Marcelo Espinola Carvalho
                        • Juliana Hotta Ansai
                        • Paula Felippe Martinez
                        Resumo O microambiente é o recinto que contém todos os recursos com os quais os animais mantêm contato direto. A padronização desse ambiente pode influenciar os resultados dos experimentos, fazendo-se, indispensável para garantir sua confiabilidade e reprodutibilidade. Para tanto, foi desenvolvido protótipo de microambiente utilizando o sistema Peltier, com controle sobre temperatura, umidade, iluminação e ventilação e testado em estudo experimental, por 21 dias, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, com 18 ratos Wistar machos, com 21 dias, 6 no grupo Microambiente e 12 no Controle. Comparados entre os grupos os parâmetros ambientais, consumo alimentar e hídrico e ganho ponderal. Analisados pelo teste T-student, por meio do programa estatístico SigmaPlot, versão 12.5, considerando um nível de significância de 5%. A temperatura e luminosidade foram maiores no ambiente controle (p<0,001 para ambas as variáveis), a umidade foi maior no interior do microambiente (p=0,003), o consumo alimentar foi maior no grupo Microambiente em 6 das 7 medições, o consumo hídrico alternou, sem predominância de nenhum grupo e o ganho ponderal não apresentou diferença entre os grupos (p=0,447). O protótipo demonstrou eficiência no controle da temperatura, ventilação e iluminação e não se apresentou como fator de interferência nos resultados. Para os animais não houve diferença no sentido de bem-estar, porém os que estiveram abrigados no microambiente permaneceram em ambiente mais isolado, controlado e passível de reprodução com custo reduzido, tornando acessível o acesso de biotérios e grupos de pesquisa desprovidos de grandes verbas.
                        Expressão de genes reguladores de fibrose e inflamação em células mononucleares de portadores de Fibrodisplasia Ossificante Progressiva e sua modulação pelo ácido ascórbico e propranolol
                        Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                        Tipo Dissertação
                        Data 25/03/2019
                        Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                        Orientador(es)
                        • Almir de Sousa Martins
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Suzana Lopes Bomfim Balaniuc
                          Banca
                          • Almir de Sousa Martins
                          • Durval Batista Palhares
                          • Liane de Rosso Giuliani
                          • Paula Cristhina Niz Xavier
                          Resumo Dentre as apresentações genéticas de ossificação heterotópica, é razoável considerar a Fibrodisplasia Ossificante Progressiva (FOP) como a doença na qual esta revela-se em sua forma mais agressiva e debilitante. A FOP é resultado de uma mutação ganho-de-função no gene ACVR1 (c.617G>A, p.R206H), descrita há mais de 300 anos, mapeada geneticamente em 2006, ainda sem tratamento curativo. Considerando a complexa fisiopatologia da FOP, identificam-se lacunas no esclarecimento de fatores envolvidos direta ou indiretamente em etapas obrigatórias como a angiogênese, fibrogênese, condrogênese, inervação e diferenciação osteoblástica. Com foco inovador, esta pesquisa teve por objetivo investigar em modelo de PBMC previamente estabelecido e viabilizado, a expressão relativa de mRNA de seis genes alvos: AT1, AT2, Mas e MrgD, representando o Sistema Renina Angiotensina; o gene 7nAChR, protagonista da via colinérgica antiinflamatória, mediada pelo Sistema Nervoso Autônomo; e o gene IL-10, citocina conhecida por seu potencial anti-inflamatório na sinalização e regulação de processos celulares do sistema imune. A expressão gênica foi analisada em estado basal e após o tratamento das células de cultivo com ácido ascórbico e propranolol isolados e combinados. As análises foram realizadas em dois grupos de PBMC: controle sem a doença (n=8) e portador de FOP (n=8), a partir da extração total de RNA seguida por transcrição reversa e PCR em tempo real. Com exceção de 7-
                          nAChR, que mostrou tendência a suprarregulação em PBMC de pacientes FOP, todos os outros genes pesquisados não apresentaram diferenças significativas no estado basal do grupo FOP comparado ao grupo controle. Entretanto, todos os genes alvos pesquisados mostraram-se sensíveis aos tratamentos propostos. Demonstramos em PBMC do grupo FOP que o tratamento com ácido ascórbico isolado e combinado ao propranolol levou a super-expressão de AT2 e Mas sugerindo um importante papel do SRA no subsídio dos processos anti-inflamatórios e anti-fibróticos. A modulação positiva de IL-10, embora não significativa, pode ser
                          relacionada aos efeitos de subregulação de TNF- identificados em estudos prévios. Este e outros resultados possivelmente descartam a participação da via colinérgica anti-inflamatória no controle e resolução da inflamação na FOP, ou indicam ser esta
                          mais uma via desregulada pela mutação.
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