Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste

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Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
Circulação central e enfisema pulmonar por tomografia computadorizada em indivíduos com insuficiência cardíaca sistólica sem doença pulmonar obstrutiva crônica: correlações com variáveis do teste cardiopulmonar do exercício
Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
Tipo Dissertação
Data 07/07/2020
Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
Orientador(es)
  • Paulo de Tarso Guerrero Muller
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Leandro Basso
    Banca
    • Gaspar Rogerio da Silva Chiappa
    • Paulo de Tarso Guerrero Muller
    • Rondon Tosta Ramalho
    • Thiago Franchi Nunes
    Resumo A capacidade do exercício está relacionada com a reserva vascular pulmonar, que pode ser avaliada através da densidade de pequenos vasos pulmonares e diâmetros da circulação central. Insuficiência cardíaca caracteristicamente apresenta etiologia multifatorial na intolerância ao exercício, podendo ser decorrente de alterações na circulação pulmonar que levam ao aumento da resistência vascular pulmonar, que também podem ser modulada pelo tabagismo. Já foi observado em tabagistas que a redução da área de secção transversa de pequenos vasos pulmonares (%CSA<5) está associada à redução da distância caminhada em seis minutos. O objetivo deste estudo foi avaliar as métricas de circulação central e hipoatenuação aérea pulmonar em indivíduos com insuficiência cardíaca, através de exames de imagem, e correlacionar com testes de função cardiorrespiratória no exercício. Trata-se de um estudo prospectivo, transversal, por julgamento e sequência de admissão, do qual participaram 20 indivíduos, com diagnóstico de insuficiência cardíaca sistólica, estáveis clinicamente. Os métodos de avaliação utilizados foram: Tomografia Computadorizada, Ecocardiografia, Teste do exercício cardiopulmonar, Espirometria, Teste de difusão do monóxido de carbono, Processamento de imagens em programas específico (Horos, v2.0.2 e ImageJ, versão 1.51 k). A fração de ejeção média dos indivíduos foi de 39,30±12,55, com idade média de 57,6±9,1, havendo predomínio do sexo masculino (65%). No resultado foi observada correlação estatisticamente significativa (p<0,05) entre o Teste do exercício cardiopulmonar nas variáveis de V’O2 %previsto e W pico %previsto com a relação AP/Ao mensurada pela tomografia computadorizada de tórax (r=-0,652 e p=0,001; r=-0,635 e p=0,03, respectivamente). Conclui-se que a razão AP/Ao pela tomografia computadorizada do tórax pode ser um importante marcador da capacidade ao exercício neste grupo de pacientes.
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    Influência de diferentes protocolos de crioterapia por imersão sobre o desempenho neuromotor de esportistas amadores
    Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
    Tipo Dissertação
    Data 15/04/2020
    Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
    Orientador(es)
    • Silvio Assis de Oliveira Junior
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Jair José Gaspar Junior
      Banca
      • Daniel Alexandre Boullosa Alvarez
      • Fabricio Cesar de Paula Ravagnani
      • Silvio Assis de Oliveira Junior
      • Thomaz Nogueira Burke
      Resumo A crioterapia é método de recuperação pós-esforço (RPE) muito utilizado sobretudo no âmbito esportivo. Contudo, sua aplicação tem sido, muitas vezes, realizada de forma empírica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes protocolos de RPE sobre o desempenho neuromotor em esportistas amadores. Participaram do estudo 36 atletas amadores de basquete e futebol, com idade entre 15 e 20 anos. Foram distribuídos em três grupos: recuperação passiva (GRP), CI 5°C (GCI5°) e CI 10°C (GCI10°). Na primeira semana, foi realizada a familiarização, assinatura de termos de consentimento e caracterização da amostra. Na segunda semana, foi realizado o Y Balance Test (YBT) antes do protocolo de exaustão (Pré-exaustão), em seguida, foi definida a força isométrica máxima (FIM). Logo após, foi feito uma nova FIM para fins de comparações e normalizações. Todos os grupos foram submetidos a protocolo de exaustão a 40% da FIM em cadeira extensora, equipada com célula de carga. Imediatamente após o protocolo de exaustão, todos realizaram uma nova FIM acompanhada do YBT. Posteriormente, o GRP foi submetido a recuperação passiva, enquanto os grupos CI foram expostos a resfriamento em um tonel com água gelada nas temperaturas de 5ºC e 10ºC, respectivamente. Para avaliar os efeitos dos protocolos de RPE, os participantes realizavam uma nova FIM, um teste submáximo de 10 segundos a 40% da FIM e o YBT aos 15, 30 e 60, 90 e 120 minutos (REC15, REC30, REC60, REC90 e REC120), após o teste de exaustão. Foi utilizada a escala de BORG para determinação da fadiga subjetiva. Foram obtidos os valores de força dos testes de FIM e submáximos em uma janela de 0,5 segundo no software Miotec.Suite 1.0. Os resultados foram analisados por meio do teste de Two-Way Repeated Measures com testes post-hoc de Bonferroni. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. Foi constatada redução significativa da FIM do momento Pré-exaustão para Exaustão nos três grupos avaliados. Houve recuperação da FIM em todos os grupos com destaque para a GCI5°, mas no GRP no momento REC120 e GCI10° nos momentos REC90 e REC120 teve redução da FIM. Houve aumento significativo da percepção de esforço pela escala de BORG entre os momentos Início e Exaustão, porém normalizaram a partir do momento REC15. Durante os esforços submáximos, teve ocorrência de fadiga muscular (Fm) pela presença de slopes positivos de RMS e negativos de FMed. Comparações individuais dos músculos sob parâmetros eletromiográficos para avaliar a RPE não revelaram diferenças estatisticamente significativas entre si, com exceção do músculo vasto medial onde teve recuperação da Fm nos grupos de CI em todos os momentos. No agrupamento dos valores de RMS para compor os valores totais do quadríceps, houve recuperação da Fm nos grupos de CI. Quanto ao YBT, a CI não promoveu alterações de equilíbrio. A CI demonstrou ser eficaz na recuperação da FIM e Fm quando agrupado os valores de RMS do quadríceps. Ademais, não promoveu alterações no equilíbrio e propriocepção a partir do YBT.
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      Nível de atividade física e qualidade de vida de professores de ensino fundamental da rede municipal de ensino de Campo Grande, MS
      Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
      Tipo Dissertação
      Data 30/03/2020
      Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
      Orientador(es)
      • Alexandra Maria Almeida Carvalho
      Coorientador(es)
      • Elenir Rose Jardim Cury
      Orientando(s)
      • Gildiney Penaves de Alencar
      Banca
      • Alexandra Maria Almeida Carvalho
      • Fabiana Maluf Rabacow
      • Joel Saraiva Ferreira
      • Rondon Tosta Ramalho
      Resumo Investigar hábitos relacionados ao estilo de vida e a percepção da qualidade de vida dos professores é um artificio eficaz para fundamentar ações a fim de melhorar as condições de saúde, estresse e absenteísmo. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física e qualidade de vida de professores de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, MS. Materiais e Métodos: Estudo observacional de corte transversal com 142 professores de Ensino Fundamental de oito escolas públicas urbanas da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, MS, em 2019. Foram aplicados três questionários: a) Caracterização do Professor –variáveis sociodemográficas, profissionais e hábitos de vida; b) IPAQ-versão curta – nível de atividade física; e c) WHOQOL-bref – avaliação da qualidade de vida. A estatística descritiva foi aplicada para as variáveis sociodemográficas, profissionais e hábitos de vida, para o nível de atividade física e os escores do WHOQOL-bref. Comparações entre as variáveis (sociodemográficas, profissionais e hábitos de vida) com a qualidade de vida geral, satisfação com a saúde e o nível atividade física foram efetuadas pelo teste de Mann Whitney e a associação pela Regressão Linear Múltipla. Resultados e Discussão: Professores apresentam uma alta prevalência de atividade física insuficiente (47,2%), confirmado pelo comportamento sedentário elevado (240 minutos sentado em um dia de semana). Quase metade (47,9%) avaliou de forma negativa ou com indiferença sua qualidade de vida e em relação à saúde, 48,6% estão insatisfeitos ou a avaliam de forma indiferente. Professores com tempo de atuação docente superior a 14 anos (p=0,025), que trabalham até 20 horas semanais (p=0,020), lecionam Educação Física (p=0,008), permanecem sentado até 240 minutos em um dia de semana (p=0,006) e suficientemente ativos fisicamente (p<0,001) apresentaram maior frequência de boa/muito boa qualidade de vida geral. O hábito de não fumar (p=0,014), permanecer sentado em um dia de semana até 240 minutos (p=0,008) e ser suficientemente ativo fisicamente (p<0,001) estão associados significativamente à maior proporção de professores satisfeitos ou muito satisfeitos com a própria saúde. A jornada de trabalho semanal de até 20 horas (p=0,046), lecionar Educação Física (p<0,001) e permanecer sentado até 240 minutos em um dia de semana (p=0,021) apresentaram associação significativa a melhores níveis de atividade física. A Regressão Linear Múltipla resultou que o nível maior de atividade física está associado a melhor qualidade de vida (p=0,037) e maior satisfação com a própria saúde (p=0,001), da mesma forma que o nível de atividade física também se relacionou ao componente curricular (p=0,012), sendo maior em professores que lecionam Educação Física. Conclusão: Foi notada uma quantidade relevante de professores insuficientemente ativos na amostra investigada e um grande número que avaliaram de forma negativa ou com indiferença sua qualidade de vida, assim como a sua saúde. Por outro lado, as melhores percepções da qualidade de vida e satisfação com a saúde estão entre aqueles que lecionam Educação Física e se mantêm ativos fisicamente.
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      Avaliação da atividade anticâncer e antimocrobiana de extratos de pitaya (Hylocereus polyrhizus)
      Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
      Tipo Dissertação
      Data 20/03/2020
      Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
      Orientador(es)
      • Danielle Bogo
      Coorientador(es)
      • Luciana Miyagusku
      Orientando(s)
      • Suni Liu
      Banca
      • Danielle Bogo
      • Luciana Miyagusku
      • Raquel Pires Campos
      • Rita de Cassia Avellaneda Guimaraes
      Resumo A pitaya rosa de polpa vermelha (Hylocereus polyrhizus (Weber) Britton & Rose.) tem ganhado espaço no mercado nacional por ser um fruto exótico de grande valor nutricional, e suas propriedades funcionais ricos em compostos bioativos que trazem vários benefícios a saúde humana. O objetivo deste trabalho foi avaliar atividade anticâncer e determinar a citotoxicidade dos extratos em linhagem de células normais, bem como avaliar a atividade antimicrobiana de extratos de pitaya (Hylocereus polyrhizus (Weber) Britton & Rose) cultivadas e colhidas no estado de Mato Grosso do Sul. Elaboraram-se nove diferentes extratos de pitaya: etanólco, hidroacetônico [1:4] e aquoso obtido do cladódio, da polpa e da casca de pitaya. Foi utilizado ensaio de citotoxicidade por técnica de Sulphorhodamine B assay (SRB), em linhagens de células neoplásicas: B16F10 (ATCC–6322, melanoma murino), 786 (ATCC–CRL-1932, carcinoma de rim), HEP2 (ATCC-CCL-23, carcinoma de laringe), HT-29 (ATCC- HTB-38, carcinoma de cólon), MCF7 (ATCC-HTB-22) adenocarcinoma de mama e MDA (ATCC-MDA-MB213, carcinoma de mama humano resistente) e determinou-se a citotoxicidade e a seletividade dos extratos utilizando-se linhagem de células normais (NCI/3T3: linhagem celular de fibroblasto murinho). Para avaliar a ação antimicrobiana dos extratos de pitaya, foi realizado teste de sensibilidade pelo método de disco difusão, utilizando cepas de gram-positvo: Listeria monocytogenes (ATCC 19115), Staphylococcus aureus (ATCC 33591) e Bacillus cereus (ATCC 14579), e cepas de gram-negativo: Escherichia coli (ATCC 25922) e Salmonella Epidermidis (ATCC 13076). Houve melhor resultado nos extratos etanólico com GI de 0,25 μg/mL para MCF7 mostrando um efeito promissor na atividade antiproliferativa contra esta linhagem. Demais extratos, para as linhagens deste estudo obtiveram GI maior que 250 μg/mL. Foi identificada maior atividade antimicrobiana nos extratos hidroacetônico e etanólico do caule de pitaya em comparação com o controle positivo (penicilina). Os extratos elaborados com caule de pitaya apresentaram potencial de atividades biológicas.
      Efeitos do treinamento de força no remodelamento do tecido cardíaco em ratos submetidos à dieta hiperproteica
      Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
      Tipo Dissertação
      Data 18/03/2020
      Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
      Orientador(es)
      • Jeeser Alves de Almeida
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Murilo Esteves Nogueira
        Banca
        • Christianne de Faria Coelho Ravagnani
        • Fabricio Cesar de Paula Ravagnani
        • Hugo Alexandre de Paula Santana
        • Jeeser Alves de Almeida
        Resumo Nos últimos anos, tem sido amplamente proposto que dietas hiperproteicas (DH) são capazes de promover benefícios importantes na perda de peso, ganho de massa muscular, manutenção da massa magra e ganho de força. Por outro lado, algumas evidências têm levantado a hipótese de que esse tipo de dieta possa causar prejuízos ao sistema cardiovascular. Embora tenha sido mostrado que esse tipo de regime dietético possa afetar marcadores de risco cardiovascular, existem poucas evidências sobre seu efeito no tecido cardíaco. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de doze semanas de treinamento resistido (TR) nos níveis de citocinas inflamatórias, fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), produção de óxido nítrico (NO) e atividade da metaloproteinase-2 (MMP-2) no ventrículo esquerdo (VE) de ratos submetidos à dieta rica em proteínas. Dezoito ratos Wistar foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: sedentário + dieta normoproteica (SN), sedentário + dieta hiperproteica (SH), treinamento resistido + dieta normoproteica (TN), treinamento resistido + dieta hiperproteica (TH). O protocolo de treinamento resistido foi composto por 12 semanas, três vezes por semana, com 8 a 12 movimentos dinâmicos por subida em um aparelho de subir escadas). As citocinas e a atividade da MMP-2 foram medidas por imunoensaio enzimático (ELISA) e zimografia, respectivamente. A concentração de nitrito foi realizada pela reação de Greiss. Ao final das 12 semanas, foi demostrado que a dieta hiperproteica aumenta os níveis de IL-6 (SH, 302,6 ± 12,9 pg.mL-1vs. SN, 254,4 ± 17,5 pg. mL-1) acompanhados por uma diminuição da produção de NO (SH, 16,24± 2,8 μMvs SN = 21,6 ± 1,9 μM) no VE (p<0,05). Nos grupos submetidos ao TR, os níveis de TNF-αforam menores no TN(164,1 ± 51,8 pg.mL-1) que no grupo TH (359,9 ± 49 pg.mL-1), enquanto a produção de NO foi postivamente regulada no grupo TH (22,9 ± 3,5 μM) quando comparado ao TN (12,9 ± 0,8 μM). A atividade da MMP-2 total também foi maior em ratos submetidos a uma dieta rica em proteínas (TH, 0,39 ± 0,06 AU) em comparação ao grupo TN (0,29 ± 0,03 AU) (p<0,05). Além disso, observamos uma redução na expressão de VEGF apenas no TN (146,5 ± 31,1 pg.mL-1) quando comparado aos outros grupos, (p<0,05). O TR associado ao DP mostrou-se como uma intervenção capaz de induzir efeitos significativos no estado inflamatório e no remodelamento do VE, o que pode resultar em regulação positiva para manutenção da integridade cardíaca.
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        Estudo do óleo da polpa de Caryocar brasiliense Camb. e seu impacto na dieta de um modelo experimental
        Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
        Tipo Dissertação
        Data 17/03/2020
        Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
        Orientador(es)
        • Rita de Cassia Avellaneda Guimaraes
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Gabriela Torres Silva
          Banca
          • Ângela Alves Nunes
          • Juliana Rodrigues Donadon
          • Priscila Aiko Hiane Siroma
          • Rita de Cassia Avellaneda Guimaraes
          Resumo A polpa do fruto pequi (Caryocar brasiliense Camb.) é fonte de óleo, sendo este, rico em MUFAs e compostos antioxidantes, que são considerados benéficos à saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar o óleo da polpa do pequi quanto à caracterização, propriedades, qualidade e identidade, além de avaliar os efeitos de sua suplementação em um modelo animal. Utilizou-se óleo de pequi prensado a frio para as análises de caracterização e experimento animal, além do óleo de soja e azeite de oliva para os grupos experimentais. O óleo foi caracterizado quanto aos índices de qualidade e identidade, sendo eles os índices de acidez, peróxidos, iodo e de saponificação, de acordo com a American Oil Chemists Society (1990). A cor foi obtida via colorímetro e os carotenoides totais foram analisados por espectrofotometria. O perfil de ácidos graxos foi obtido por cromatografia gasosa. As técnicas ópticas de espectroscopia de absorção na região UV-Vis e fluorescência também foram aplicadas, bem como método de Rancimat para verificar a estabilidade oxidativa. Para verificar a decomposição do óleo, análises térmicas utilizando termogravimetria/termogravimetria derivada (TG/DTG) foram utilizadas. Para o experimento animal foram utilizados 80 camundongos machos (Mus musculus), randomizados em seis grupos experimentais, sendo realizada suplementação de fonte lipídica em diferentes dosagens, via gavagem. Ao final do experimento, os animais foram anestesiados e eutanasiados. As amostras de sangue foram coletadas para determinar os níveis de triacilglicerois, colesterol total, LDL-c, HDL-c, VLDL, não-HDL e glicemia. Realizou-se a coleta e das gorduras do tipo branco visceral epididimal, mesentérica, retroperitoneal e omental, com posterior uso no cálculo do índice de adiposidade. Dados histopatológicos do fígado e pâncreas também foram avaliados. Foram quantificadas as citocinas IL-6, IL-10, MCP-1 E TNF-α. Em relação à caracterização do óleo de pequi, todos os índices de qualidade estiveram de acordo com a recomendação. A análise de cor mostrou alta concentração de pigmentos amarelos e avermelhados, indicando a presença de carotenoides totais no óleo, o que foi confirmado a partir da análise de carotenoides onde obteve-se o valor de 2,39 μg/g. O perfil de ácidos graxos demonstrou elevada presença do ácido graxo monoinsaturado, prioritariamente ácido oleico (53,56 %), seguido pelo ácido palmítico (37,78 %), um ácido graxo saturado e o poliinsaturado linoleico (3,9 %). As técnicas de espectrometria indicaram a presença de tocoferois e tocotrienois (Vitamina E), sendo este antioxidante superior em relação aos carotenoides do óleo. Em conjunto com a técnica de Rancimat, foi possível constatar a boa estabilidade oxidativa deste óleo, que atingiu um valor de indução de 8,9h. Dentre os parâmetros bioquímicos destacou-se a diminuição nos níveis de colesterol total, LDL-c e não-HDL dos animais suplementados com óleo de pequi. Em relação às gorduras viscerais e índice de adiposidade, o grupo suplementado sinergicamente (AZ + OP) houve diferença significativa, onde o grupo AZOP obteve menor desenvolvimento de tecido adiposo. Quanto à quantificação de citocinas não houve uma proteção significativa nos grupos suplementados com o óleo de pequi. Dentre as possíveis alterações no fígado, não foi identificada diferença estatística quanto à presença de esteatose hepática (p=0,17), esteatose microvesicular (p=0,45), inflamação lobular (p=0,16), balonização (P=0,06) ou glicogenação nuclear (p=0,07), assim como na avaliação histopatológica do pâncreas. Com isso, conclui-se que o óleo da polpa de pequi é um óleo com qualidade para consumo, com excelente estabilidade oxidativa. A suplementação com este óleo em dosagem de 2000 mg/kg, promove efeitos benéficos no perfil lipídico, principalmente no colesterol total, LDL-c e não-HDL-c, índices associados à aterosclerose e ao processo inflamatório. Ainda, a associação simultânea entre óleo de pequi e azeite de oliva diminui o desenvolvimento de tecido adiposo branco, devido a presença de antioxidantes, como tocoferois e tocotrienois.
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          Qualidade de amêndoas torradas de baru armazenadas em diferentes embalagens
          Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
          Tipo Dissertação
          Data 09/03/2020
          Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
          Orientador(es)
          • Priscila Aiko Hiane Siroma
          Coorientador(es)
          • Juliana Rodrigues Donadon
          Orientando(s)
          • Dayane Stéphanie Fernandes
          Banca
          • Juliana Rodrigues Donadon
          • Mariana Ferreira Oliveira Prates
          • Raquel Pires Campos
          • Rita de Cassia Avellaneda Guimaraes
          Resumo O Cerrado brasileiro apresenta inúmeros frutos com características nutricionais benéficas à saúde, incluindo o baru, que apresenta amêndoas com elevado teor de lipídeos, que se caracteriza por apresentar ácidos graxos ômega-6 e ômega-9 e compostos bioativos. A torrefação das amêndoas aumenta a palatabilidade, diminui o teor de água e os compostos antinutricionais, mas pode favorecer a oxidação lipídica. O armazenamento em embalagens adequadas minimiza as alterações físico-químicas nos alimentos e aumenta a vida útil. O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito do tipo de embalagem e do tempo de armazenamento na qualidade de amêndoas torradas de baru. Os Frutos de baru foram coletados no município de Campo Grande, MS, selecionados manualmente, eliminando-se os deteriorados. As amêndoas foram separadas dos frutos por meio de quebrador manual e as íntegras foram homogeneizadas e submetidas à torrefação em forno elétrico a 200°C por 15 minutos. Depois de resfriadas foram acondicionadas em três diferentes embalagens: polipropileno (PP); polipropileno+polipropileno biorientado (PP+BOPP) e polipropileno+polietileno tereftalato + metalizado e polietileno (PP+PET MET+PE). As embalagens foram armazenadas e as amêndoas avaliadas aos 0, 30, 60, 90, 120 e 150 dias. Avaliou-se o teor de umidade, a acidez em álcool solúvel, os índices de acidez, de peróxido e de iodo e o perfil de ácidos graxos, os teores de fenóis totais, taninos, ácido fítico e a capacidade antioxidante. O teor de umidade mostrou-se adequado para armazenamento seguro. As amêndoas acondicionadas em filme de PP+PET MET+PE apresentaram menores valores de acidez titulável e índice de acidez do óleo, indicando maior eficiência na preservação da estabilidade lipídica das amêndoas. Durante o armazenamento verificou-se aumento na acidez titulável a partir de 90 dias e do índice de acidez a partir de 120 dias. O aumento na acidez do óleo pode ser explicada pela degradação lipídica. A oxidação lipídica, avaliada por meio do índice de peróxido foi superior nas embalagens PP e PP+PE. O índice de iodo foi maior na PP+PE MET+PET, indicando maior grau de insaturações. Os ácidos graxos predominantes nas amêndoas de baru foram os insaturados denominados oleico e linoleico, sendo este último em maior porcentagem, aproximadamente 30%, que trazem benefícios à saúde. Os teores de fenóis totais não apresentaram diferenças nas amêndoas, independentemente das embalagens utilizadas. Nas embalagens de PP+PE não houve alterações nos valores de fenóis com o tempo, indicando maior eficiência na preservação deste composto bioativo. Os teores de taninos apresentaram redução a partir dos 120 dias de armazenamento em todas as embalagens, enquanto os de ácido fítico, após 90 dias. As embalagens PP+PE + MET+PET apresentaram menores teores de ácido fítico. A maior capacidade antioxidante foi encontrada nas amêndoas acondicionadas em embalagens de PP+PE MET+PET. A qualidade lipídica foi melhor preservada nas embalagens de PP+PE+MET+PET enquanto a de PP foi mais eficiente na manutenção dos fenóis totais e taninos. As amêndoas apresentaram vida útil de 120 dias quando acondicionadas na embalagem PP+PE MET+PET, enquanto para as demais embalagens foi de 90 dias de armazenamento.
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          Estudo comparativo da cicatrização uterina conforme técnicas de histerorrafia de cesariana em ratas
          Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
          Tipo Dissertação
          Data 27/02/2020
          Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
          Orientador(es)
          • Ricardo Dutra Aydos
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Newton de Paula Ishikawa
            Banca
            • Josivaldo Godoy da Silva
            • Nadia Stella Viegas dos Reis
            • Ricardo Dutra Aydos
            • Rondon Tosta Ramalho
            Resumo
            Efeitos dos extratos de folha de amoreira (Morus nigra L.) em camundongos em uso de dieta hiperlipídica
            Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
            Tipo Dissertação
            Data 21/02/2020
            Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
            Orientador(es)
            • Karine de Cassia Freitas Gielow
            Coorientador(es)
            • Rita de Cassia Avellaneda Guimaraes
            Orientando(s)
            • Elisana Lima Rodrigues
            Banca
            • Ângela Alves Nunes
            • Danielle Bogo
            • Joaquim Corsino
            • Rita de Cassia Avellaneda Guimaraes
            Resumo A obesidade é considerada como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo e um importante fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis. Muitas plantas medicinais são amplamente utilizadas de modo empírico pela população brasileira para cura e/ou prevenção de algumas doenças. Dentre as espécies de plantas utilizadas para fins medicinais encontra-se a amoreira do gênero Morus, que pode oferecer efeito antioxidante, anti-inflamatório, hipotensivo, antidiabético, entre outros. Assim o objetivo deste estudo é avaliar os efeitos do extrato etanólico e aquoso da folha da Morus nigra L. em camundongos em uso de dieta hiperlipídica. Primeiramente foi realizado o teste de toxicidade aguda em 15 camundongos Swiss fêmeas, divididos em 3 grupos: controle tratado com salina, grupo tratado com extrato etanólico e grupo tratado com extrato aquoso da Morus nigra L. na dose 2000 mg/kg, via gavagem. Foi analisado a presença de sinais de toxicidade nas primeiras horas após o tratamento e periodicamente por 14 dias. Para o experimento, utilizou-se 72 camundongos Swiss machos os quais foram divididos em 6 grupos experimentais de acordo com o peso corporal. Os animais foram tratados com dieta e água ad libitum recebendo os respectivos tratamentos via gavagem, por um período de 12 semanas: grupo dieta normal e salina (DNS), dieta hiperlipídica e salina (DHS), dieta hiperlipídica e extrato etanólico de folhas da amoreira na concentração de 200 mg/kg (EEA200), dieta hiperlipídica, extrato etanólico de folhas da amoreira na concentração de 400 mg/kg (EEA400), dieta hiperlipídica e extrato aquoso de folhas da amoreira na concentração de 200 mg/kg (EAA200) e dieta hiperlipídica e extrato aquoso de folhas da amoreira na concentração de 400 mg/kg (EAA400). Foram avaliados os seguintes parâmetros: peso corporal, ingestão alimentar, perfil lipídico e glicêmico, adiposidade visceral (peso dos coxins adiposos, fígado e pâncreas) e dosagem de citocinas (IL-6, TNF-α, MCP-1 e IL-10). Os resultados mostram que não houve sinais de toxicidade ou mortalidade. Os animais do grupo EAA200 apresentaram maior ganho de peso (p≤0,001) em relação ao grupo DNS e DHS. Além disto, este grupo reportou maior ingestão alimentar total que os demais grupos em dieta hipercalórica. Nas análises bioquímicas foi observado níveis elevados de triglicerídeos e VLDL nos grupos EEA400 e DNS. No grupo EAA400 verificou-se níveis elevados de HDL, o que sugere possível proteção cardiovascular. Não se observou diferença significativa entre os grupos de animais para o colesterol total, LDL, índice aterogênico e glicemia de jejum. No entanto os grupos que receberam EEA200 e EAA400 conseguiram manter comportamento glicêmico semelhante ao grupo DNS, mesmo em dieta hiperlipídica. Acrescenta-se que os extratos não reduziram a adiposidade visceral, havendo maior deposição de gordura hepática nos grupos EEA400 e EAA200. Na dosagem de interleucinas IL-6, o grupo DHS apresentou a maior média de concentração. Para as citocinas TNF-α e IL-10 não houve diferença entre os grupos. Já para o MCP-1 os grupos DHS, EAA200 e EAA400 obtiveram concentrações estatisticamente significativas em comparação ao grupo DNS. Conclui-se que no modelo estudado os extratos etanólico e aquoso da amoreira não foram eficazes no combate à obesidade e suas alterações metabólicas.
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            Modelo experimental de tumor ortotópico de próstata humano xenotransplantados em camundongos imunossuprimidos farmacologicamente
            Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
            Tipo Dissertação
            Data 20/02/2020
            Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
            Orientador(es)
            • Rondon Tosta Ramalho
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Antonio Carlos de Abreu
              Banca
              • Danielle Bogo
              • Rita de Cassia Avellaneda Guimaraes
              • Rondon Tosta Ramalho
              • Sebastiao Martins de Souza Neto
              Resumo Objetivo: Estudar um modelo experimental de tumor ortotópico de próstata humano xenotransplantado em camundongos imunossuprimidos farmacologicamente.
              Metodologia: Foram utilizados 40 camundongos hairless divididos em 4 grupos aleatórios, sendo Grupo (G1) controle; Grupo (G2) imunossuprimido farmacologicamente com Ciclofosfamida; Grupo (G3) imunossuprimido farmacologicamente com Dexametasona; Grupo (G4) imunossuprimido com Ciclosporina. A imunossupressão ocorreu no 5° dia após adaptação dos animais e, a inoculação ortotópica na próstata de camundongos hairless de 5 x 105 células PC-03 xenotransplantadas, foram realizadas 1 dia depois do início da imunossupressão. No 14° dia ocorreu a eutanásia e a coleta do material prostático para análise histopatológica e imuno-histoquímica.
              Resultados: Na análise histopatológica observamos alterações no Grupo G1 de hiperplasia leve (50%), hiperplasia moderada (33,3%), neoplasia (17%), degeneração leve (50%), degeneração moderada (50%); no Grupo G2 hiperplasia leve (50%), hiperplasia moderada (25%), degeneração moderada (75%); no Grupo G3 hiperplasia leve (50%) e hiperplasia moderada (50%), degeneração leve (40%), degeneração moderada (40%) e degeneração intensa (20%), inflamação leve (10%); no Grupo G4 , hiperplasia leve (30%), hiperplasia moderada (40%), hiperplasia intensa (30%), neoplasia (10%), degeneração leve (60%), degeneração moderada (40%), inflamação leve (20%). A avaliação da expressão Imuno-histoquímica do biomarcador Ki-67 realizada nos cortes histológicas das próstatas dos animais dos grupos GI, G2, G3 e G4 não demonstrou expressão do biomarcador em nenhuma célula analisada que pudesse configurar um crescimento de linhagem celular humana PC-03 nos referidos animais.
              Conclusão . Nos animais submetidos a imunossupressão por dexametasona, ciclosporina e ciclofosfamida não apresentaram desenvolvimento tumoral de células PC3 (Células tumorais prostática humanas). Foram observados nos grupos controle e ciclosporina a presença de neoplasia de próstata e diversas alterações histológicas compatíveis com hiperplasia e degeneração prostática o que define que as alterações provocadas nos animais do experimento favoreceram um ambiente próprio para as alterações na próstata murina.
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              Drogas ilícitas e sistema penitenciário: dependência química e reincidência criminal em presídios de Mato Grosso do Sul
              Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
              Tipo Dissertação
              Data 20/02/2020
              Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
              Orientador(es)
              • Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos
              Coorientador(es)
              • Eli Narciso da Silva Torres
              Orientando(s)
              • Alessandra Siqueira dos Santos
              Banca
              • Alexandra Maria Almeida Carvalho
              • Ivan Correa Leite
              • Juberty Antonio de Souza
              • Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos
              Resumo O consumo de substâncias psicoativas tem perpassado as mais diferentes épocas e culturas, e
              as motivações para seu uso ao longo desta trajetória tem se transformado de acordo com os
              mais adversos interesses. Cada época demonstra um padrão de consumo, o que nos conduz a
              afirmar que a história da dependência química se confunde com a própria história da
              humanidade. Torna-se, portanto, fundamental buscar elementos na conjuntura sócio-históricocultural
              capazes de esclarecer, ou ao menos sinalizar, como a dependência química vem sendo
              discutida ao longo deste processo, bem como compreender as causas do desenvolvimento de
              diferentes padrões de consumo de substâncias psicoativas com vistas à contemporaneidade.
              Com isto, este estudo objetiva relacionar a dependência química com a reincidência criminal,
              enquanto processo resultante dos aspectos biopsicossociais vivenciados pelo indivíduo,
              anterior a sua situação de privação de liberdade. O método selecionado para o estudo foi da
              análise qualitativa, com abordagem fenomenológica, mais precisamente na modalidade do
              fenômeno situado. Os resultados obtidos após a análise evidenciaram a existência da relação
              entre dependência química e reincidência penitenciária, enquanto reflexo dos aspectos
              biopsicossociais não apenas vivenciados, mas também pela maneira com que são tratados
              frente às propostas de prevenção, tratamento e enfrentamento da dependência química no
              ambiente prisional. Foi demonstrado ainda que é preciso considerar a multifatoriedade da
              dependência química para enfim suscitar modelos de tratamento concernentes à realidade
              específica do dependente químico privado de liberdade, com estratégias de múltiplas
              abordagens que se articulem e se complementem diante às peculiaridades próprias do sistema
              prisional brasileiro.
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              Preditores da adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com hanseníase: uma análise sociodemográfica e psicológica
              Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
              Tipo Dissertação
              Data 18/02/2020
              Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
              Orientador(es)
              • Rivaldo Venancio da Cunha
              Coorientador(es)
              • Gunter Hans Filho
              Orientando(s)
              • Ana Paula Caserta Tencatt Abrita
              Banca
              • Albert Schiaveto de Souza
              • Ana Lucia Lyrio de Oliveira
              • Gunter Hans Filho
              • Mauricio Antonio Pompilio
              Resumo O presente trabalho tem como objetivo identificar preditores da adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com diagnóstico de hanseníase atendidos no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian – EBSERH e Hospital São Julião, em Campo Grande – MS. Trata-se de um estudo do tipo transversal, de cunho descritivo e correlacional. A amostra foi composta por 68 participantes com diagnóstico de hanseníase e em fase de tratamento com poliquimioterapia. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: Entrevista Estruturada, a Depression Anxiety and Stress Scale – Short Form (DASS-21), Teste de Morisky-Green (TMG) e dados secundários provenientes de prontuários. A análise de dados foi realizada por meio do programa estatístico SPSS, versão 23.0, considerando um nível de significância de 5%. Quanto ao perfil sociodemográfico dos participantes, houve predomínio do sexo masculino (67,6%), com companheiro(a) (64,7%) e baixa escolaridade (67,6%). Já em relação à classificação operacional da hanseníase e ao grau de aderência ao tratamento medicamentoso, houve predomínio de casos multibacilares (92,6%), forma mais grave da doença, e um alto índice de não aderidos (47,1%). Com base nas análises realizadas, os participantes classificados como não aderentes pelo TMG apresentaram uma média de escore significativamente superior em todos os domínios avaliados pelo DASS-21 quando comparados com os participantes considerados aderentes. Esse dado aponta para a maior severidade de sintomas quanto à depressão, ansiedade e estresse no grupo considerado como não aderido ao tratamento pelo teste TMG. Já em relação às variáveis sociodemográficas, não foram identificadas associações com a adesão. Portanto, os testes de comparação e associação indicaram haver associação significativa entre sintomas de depressão, ansiedade e estresse e o grau de adesão ao tratamento medicamentoso no contexto da hanseníase. Nesse sentido, reforça a necessidade de atendimento interdisciplinar nesse contexto.
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              Vitamina D3, o impacto da melhora clínica das doenças imune, inflamatório-infecciosa e desmielinizantes no seu tratamento, uma revisão baseada em evidências
              Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
              Tipo Dissertação
              Data 14/02/2020
              Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
              Orientador(es)
              • Valter Aragao do Nascimento
              Coorientador(es)
              • Gilberto Gonçalves Facco
              Orientando(s)
              • Eliza Miranda Ramos
              Banca
              • Everton Ferreira Lemos
              • Sandra Luzinete Felix de Freitas
              • Teofilo Fernando Mazon Cardoso
              • Valter Aragao do Nascimento
              Resumo Introdução: O uso da Vitamina D é essencial na estruturação óssea e ideal no sistema imune inato e cardiovascular e atividades neuroimunológicos. Pacientes com nível abaixo de 20 ng/ml são habitualmente categorizados como hipovitaminose D. Objetivos: Demonstrar se o uso de Vitamina D é eficaz na melhora clínica nas doenças autoimunes, inflamatório-infecciosa e desmielinizantes, por revisões sistemáticas e metanálises baseada em evidências. Métodos: Estes estudos foram registrados para publicação no PROSPERO, as buscas de dados foram realizadas nas bases bibliográficas biblioteca Cochrane, Medline, Lilacs, PubMed e Scielo, artigos importantes que abordavam a suplementação de Vitamina D no período de 2000 a 2018 na sepse e esclerose múltipla e doenças inflamatório-infecciosas foram inclusos. Para avaliar a qualidade dos estudos foi utilizado o instrumento Black and Down (1998) e JADDAD. E através do método PICO foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão e os estudos que não atenderam o controle de qualidade conforme os critérios estabelecidos não foram inclusos nesta revisão sistemática e metanálise. Resultado: Um total de 2658 artigos foi recuperado e apenas 49 artigos foram inclusos neste estudo para análise e construção dos capítulos referentes aos artigos publicados. Neste estudo foi possível obter como desfecho que a forma ativa da Vitamina D3 é capaz de induzir peptídeos antimicrobianos e anti-inflamatórios que auxiliam no processo da imunidade ativa e inata em doenças inflamatório-infecciosas, desmielizante primárias, tal como, esclerose múltipla e autoimune. Conclusão: A suplementação de Vitamina D através das evidências é possível observar a melhora nos quadros clínicos e na resposta imunológica, com aumento nos níveis séricos de imunoglobulinas IgG e IgA e assim reduz as complicações em doenças autoimune, esclerose múltipla e sepse.
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              Efeito da inibição intracerebral de receptores de adenosina, com aminofilina, nas alterações motoras induzidas por um modelo farmacológico da doença de Parkinson
              Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
              Tipo Dissertação
              Data 14/02/2020
              Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
              Orientador(es)
              • Albert Schiaveto de Souza
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Erica de Moraes Santos Corrêa
                Banca
                • Albert Schiaveto de Souza
                • Fatima Del Fava
                • Paula Felippe Martinez
                • Rondon Tosta Ramalho
                Resumo A doença de Parkinson é uma doença crônica, degenerativa do sistema nervoso central, que afeta a função motora extrapiramidal. É causada por degeneração severa de neurônios dopaminérgicos da substância negra compacta. Sua ocorrência se dá de forma lenta e progressiva, sendo caracterizada por sintomas como, bradicinesia, rigidez muscular, tremor em repouso. Assim, este trabalho testou o efeito da aminofilina, antagonista não seletivo de receptores de adenosina A1 e A2A, na catalepsia induzida por haloperidol (antagonista dopaminérgico). Além disso, foram analisadas as possíveis modificações no comportamento motor decorrentes da interação destes neurotransmissores, por meio do teste do Campo Aberto. Para realização do experimento, foram utilizados 60 camundongos suíços, adultos, machos, que foram divididos em 6 grupos experimentais. No primeiro dia, os animais foram submetidos a uma cirurgia estereotáxica para implantação de cânulas guia, na região do estriado, em ambos hemisférios cerebrais. Após sete dias do procedimento cirúrgico, os animais receberam injeção intraperitoneal de salina ou haloperidol e após 60 minutos, foi realizada a infusão intracerebral de salina ou aminofilina (60nM ou 120nM) antes do início dos testes de catalepsia e do Campo Aberto. Os resultados demonstraram que os animais tratados sistemicamente com haloperidol, apresentaram um aumento no tempo de permanência na barra no teste de catalepsia e também apresentaram uma diminuição na locomoção no teste do Campo Aberto, em comparação com os demais grupos experimentais. Todavia, a catalepsia foi totalmente revertida nos grupos tratados com haloperidol+aminofilina nas doses de 60nM e 120nM. A avaliação do comportamento locomotor dos animais, realizada pelo teste do Campo Aberto, demonstrou que os grupos tratados com haloperidol+aminofilina em ambas doses (60nM e 120nM), não apresentou eficácia na reversão das alterações motoras, nos animais. Nossos resultados demonstraram a forte interação dopaminérgica e adenosinérgica nos núcleos da base, confirmando que o estudo de novas terapia, que vão além da reposição de dopamina, podem ser uma opção de tratamento farmacológico viável para a DP.
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                Declínio cognitivo e uso de psicofármacos em idosos com transtornos mentais
                Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                Tipo Dissertação
                Data 13/02/2020
                Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                Orientador(es)
                • Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Karina Cestari de Oliveira
                  Banca
                  • Juberty Antonio de Souza
                  • Kleber Francisco Meneghel Vargas
                  • Paulo Roberto Haidamus de Oliveira Bastos
                  • Wander Fernando de Oliveira Filiu
                  Resumo Introdução: O crescimento da população idosa é considerado um fenômeno mundial, com
                  consequências diretas nos sistemas de saúde. Na prática psiquiátrica, observa-se o aumento do
                  diagnóstico de transtornos mentais e uso de psicofármacos nessa população, assim como
                  queixas frequentes que envolvem a cognição. Objetivo: Analisar a possível relação entre
                  declínio cognitivo e uso de psicofármacos, em idosos com transtornos mentais, assistidos pelos
                  ambulatórios de psiquiatria do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, de Campo
                  Grande, estado de Mato Grosso do Sul. Metodologia: Pesquisa de natureza quantitativa,
                  exploratória, descritiva e transversal, com base em dados primários e secundários, com 59
                  participantes. As variáveis sociodemográficas e clínicas foram coletadas por meio de entrevista
                  clínica semiestruturada e pelos prontuários de atendimento. Para rastreio do declínio cognitivo,
                  foi utilizado o Mini Exame do Estado Mental. Resultados: Os dados referentes aos idosos em
                  atendimento ambulatorial mostraram maioria do sexo feminino, com média de idade de 66,75
                  ± 0,63 anos, casada, com até 8 anos de escolaridade e residindo com familiares. A prevalência
                  de diagnósticos atuais foi superior para os transtornos depressivos (52,54%), com consumo de
                  antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de serotonina em 67,8% dos participantes. A
                  maioria encontrava-se em uso de 2 ou mais psicofármacos, sendo a combinação de maior
                  prevalência, a de benzodiazepínicos e antidepressivos. Em relação aos aspectos cognitivos,
                  52,5% dos idosos relataram queixas cognitivas e 45,8% apresentaram pontuação, pelo Mini
                  Exame do Estado Mental, sugestiva de declínio cognitivo. Observou-se associação desse
                  resultado aos transtornos depressivos e ao consumo de 2 ou mais psicofármacos. Conclusão:
                  Embora haja evidências de que os psicofármacos representem estratégias eficazes de tratamento
                  dos transtornos mentais, o uso para o grupo de idosos deve ser cuidadosamente analisado, pela
                  relação de predisposição ou piora do declínio cognitivo, com comprometimento à qualidade de
                  vida dessa população.
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                  O efeito do sulforafano na incidência do câncer de cólon associado a colite em ratos
                  Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                  Tipo Dissertação
                  Data 13/02/2020
                  Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                  Orientador(es)
                  • Rondon Tosta Ramalho
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • César Augusto Sobrinho
                    Banca
                    • Joaquim Dias da Mota Longo
                    • Ricardo Dutra Aydos
                    • Rondon Tosta Ramalho
                    • Wilson de Barros Cantero
                    Resumo Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo principal analisar a ação do sulforafano (SFN) na incidência do câncer de cólon associado a colite em ratos.
                    Método: Os resultados desse estudo foram obtidos através do experimento em modelo animal. O trabalho foi realizado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no município de Campo Grande, no período compreendido entre março de 2018 até janeiro de 2020. Nesse trabalho, foram utilizados 74 ratos de laboratório da raça Wistar machos com idade variando entre 8 a 10 semanas e pesando entre 250-300 gramas. Os 74 animais foram distribuídos em dois grandes grupos, 37 desses animais foram randomicamente alocados em um grupo denominado “experimento de câncer colorretal associado a colite”, e receberam azoximetano (AOM) com o objetivo de induzir o aparecimento de câncer colorretal (CCR). Os demais 37 animais foram colocados em outro grupo denominado de “experimento apenas colite”, que não receberam o azoximetano. Os ratos dos dois grandes grupos receberam dextran sulfato de sódio (DSS) a 2,5% na água de beber do dia 10 ao dia 45 (3 ciclos de 7 dias de DSS, alternados por 2 ciclos de 7 dias de água de torneira) com o objetivo de induzir a colite nos 74 animais. Os 37 ratos do grupo câncer associado a colite foram distribuídos em 2 grupos (19 ratos receberam o sulforafano por gavagem em dias alternados por 9 dias, e 18 ratos receberam água destilada AD por gavagem, no mesmo volume e nos mesmos dias). Os 37 ratos do grupo apenas colite foram divididos em 2 grupos (19 ratos receberam o sulforafano (SFN) por gavagem em dias alternados por 9 dias, e 18 ratos receberam AD por gavagem, no mesmo volume e nos mesmos dias). No décimo dia de experimento, os 37 ratos do grupo câncer associado a colite receberam 1 única dose de 10 mg/Kg de AOM intraperitoneal, e cada um dos dois grandes grupos de 37 animais (Câncer associado a colite, e apenas colite) foi subdividido em 4 subgrupos. No experimento câncer associado a colite: Subgrupo 1 – 10 ratos receberam o SFN por gavagem em dias alternados por 35 dias, Subgrupo 2 – 9 animais receberam AD pelo mesmo período, Subgrupo 3 – 9 ratos receberam o SFN e Subgrupo 4 – 9 ratos receberam AD. No experimento apenas colite: Subgrupo 5 – 10 ratos receberam o SFN por gavagem em dias alternados por 35 dias, Subgrupo 6 – 9 animais receberam AD pelo mesmo período, Subgrupo 7 – 9 ratos receberam o SFN e Subgrupo 8 – 9 ratos receberam AD. O estudo dos dois grandes grupos foi dividido em fases e cada uma delas recebeu uma denominação: do dia 1 ao 9 do experimento chamou-se fase pré-indução, do dia 10 ao 45 fase de indução, do dia 45 ao 76 fase pós-indução, e nos dias 76 e 77 foi realizada a eutanásia de todos os ratos. Após a eutanásia, seus cólons foram removidos para análise macroscópica e microscópica, e lâminas de histologia foram confeccionadas para permitir a classificação histopatológica das lesões neoplásicas/pré-neoplásicas e inflamatórias encontradas, visando a comparação dos achados entre os dois grandes grupos e nos subgrupos.
                    Resultados: Os animais que receberam o AOM e DSS desenvolveram focos de criptas aberrantes (FCA) e colite, e quando tratados com o SFN na forma de suplemento alimentar para humanos (Antes e durante a fase de indução do câncer associado a colite), não tiveram redução na incidência de FCA nem de inflamação. Os animais que receberam o SFN tiveram mais inflamação intestinal observada na histologia pela presença de placa linfoide reacional, discreto grau de inflamação, atrofia de cripta e dilatação de vasos linfáticos, e tiveram mais sinais clínicos de colite, como diarreia e diarreia com sangue. O único efeito protetivo do SFN observado nesse trabalho foi a redução da ulceração de mucosa (p=0,027), que foi um dos parâmetros de inflamação intestinal estudado.
                    Conclusão: O SFN utilizado nessa pesquisa (Suplemento alimentar para humanos) não reduziu a incidência de câncer associado a colite em ratos Wistar induzido por AOM e DSS, pelo contrário aumentou a incidência de inflamação nos animais que receberam o SFN.
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                    Prevalência de recém-nascidos a termo de baixo peso e fatores associados em maternidade de referência
                    Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                    Tipo Dissertação
                    Data 11/02/2020
                    Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                    Orientador(es)
                    • Alexandra Maria Almeida Carvalho
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Ana Lígia Barbosa Messias
                      Banca
                      • Albert Schiaveto de Souza
                      • Alexandra Maria Almeida Carvalho
                      • Anamaria Mello Miranda Paniago
                      • Sandra Luzinete Felix de Freitas
                      Resumo Introdução: O peso ao nascer é o indicador que melhor reflete a qualidade da atenção dispensada à gestante durante o pré-natal e que avalia as condições de saúde da população, permitindo criar novas políticas públicas de saúde e aprimorar as já existentes. Objetivo: Conhecer a prevalência de recém-nascidos a termo de baixo peso e fatores associados em maternidade de referência em Mato Grosso do Sul. Método: estudo transversal, analítico, quantitativo, no município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, com base em dados secundários, fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, referentes a todas as Declarações de Nascido Vivo, inseridas no Sistema Informação sobre Nascidos Vivos, e coleta de dados nos livros de registro e parto do setor do centro obstétrico, compreendendo o período de Janeiro a Dezembro de 2018. A análise foi realizada pelo programa Statistical Package for the Social Sciences versão 22, por meio do teste do Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher, com nível de significância de 5,0%. Consideram-se estatisticamente significativos os resultados dos testes com valores de p < 0,05. Resultados: A prevalência do baixo peso ao nascer em recém-nascidos a termo na maternidade de referência no ano de 2018 foi 3,4% (n=48). A idade média das mulheres foi de 24,6 (DP ± 6,1) anos, 66,7% (n=32) tinham de 20 a 34 anos, 75,0% (n=36) cor da pele não branca, 54,2% (n=26) com união estável, 98,0% (n=47) com 9 anos de escolaridade ou mais, 73,0% (n=35) sem ocupação remunerada. Referiram comportamento de risco 41,7% (n=20), sendo tabagismo 27,1% (n=13) e etilismo 14,6% (n=7). Quanto às comorbidades, destacam-se a infecção do trato urinário 37,5% (n=18) e hipertensão arterial sistêmica 20,8% (n=10). Houve associação significativa entre o baixo peso dos recém-nascidos e ocupação materna (p=0,036), tabagismo (p=0,002), gestações anteriores (p=0,045), filhos nascidos vivos (p=<0,001) e recém-nascidos do sexo feminino. Conclusão: Na maternidade de referência do estudo, a prevalência dos recém-nascidos a termo com baixo peso as nascer está associada a mulheres sem ocupação remunerada, tabagistas, com gestações anteriores, filhos nascidos vivos e cujos recém-nascidos são do sexo feminino.
                      Efeitos de um composto alimentar em gel rico em carboidratos no desempenho físico de atletas de meia maratona
                      Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                      Tipo Dissertação
                      Data 07/02/2020
                      Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                      Orientador(es)
                      • Jeeser Alves de Almeida
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Tatiana Cantarella Sarmento
                        Banca
                        • Christianne de Faria Coelho Ravagnani
                        • Fabricio Cesar de Paula Ravagnani
                        • Hugo Alexandre de Paula Santana
                        • Jeeser Alves de Almeida
                        Resumo Corredores de longa distância apresentam alto volume semanal de treinamento, dessa forma,
                        estratégias nutricionais como a suplementação durante o treino ajudam na recuperação e
                        melhora do rendimento esportivo. Entres elas, destaca-se o gel de carboidrato para provas
                        acima de 1 hora de duração. O presente estudo tem como objetivo avaliar o desempenho e
                        biomarcadores de inflamação, dano muscular e percepção de fadiga de um composto
                        alimentar em gel com diferentes tipos de carboidratos (maltodextrina, palatinose e frutose),
                        associado à taurina, cafeína, eletrólitos, aminoácido, minerais e cacau em corredores de longa
                        distância. O estudo duplo-cego randomizado foi composto por 7 indivíduos com
                        administração do gel e placebo, no décimo quinto quilómetro em 2 episódios de teste de
                        21km. Não houve diferença significativa no tempo do teste de 21km dos participantes (p >
                        0.05) e nos biomarcadores de dano muscular, no entanto o grupo placebo apresentou valores
                        significativamente superiores na escala subjetiva de esforço. Isso pode retratar uma tendência
                        de atenuação no aumento da percepção do esforço no grupo experimental.
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                        Respostas cardiovasculares do exercício resistido em idosas submetidas a teste pressórico ao frio
                        Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                        Tipo Dissertação
                        Data 06/02/2020
                        Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                        Orientador(es)
                        • Jeeser Alves de Almeida
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Suzilene Guimarães Ormond
                          Banca
                          • Christianne de Faria Coelho Ravagnani
                          • Fabricio Cesar de Paula Ravagnani
                          • Hugo Alexandre de Paula Santana
                          • Jeeser Alves de Almeida
                          Resumo As doenças cardiovasculares são responsáveis por muitos casos de morbimortalidade em todo mundo. Sabe-se que a prática regular de exercício físico contribui para a melhora da função cardiovascular. O objetivo do estudo foi analisar o efeito de duas sessões de exercício resistido (ER) em diferentes intensidades sobre a pressão arterial (PA) de idosas reativas ao teste pressórico ao frio (TPF). Dezessete participantes (66,23±5,21 anos) submetidas ao TPF foram divididas em respondedoras (n=8) e pouco respondedoras (n= 9), no qual realizaram duas sessões de ER a 65 e 85% de 10 repetições máximas (10RM). A sessão de ER foi composta por 3 séries de 6 exercícios (leg press 45°, pressão de peito vertical, cadeiras flexora, extensora e tríceps pulley) e intervalo de 90 segundos entre as séries. A medida PA foi monitorada durante 60 minutos após a execução do ER. Foram considerados significativos os valores de p<0,05. Não houve diferença nos valores da PA entre os grupos após a sessão de ER a 65% de 10RM. Porém, quando submetidas a sessão de 85%, apenas as idosas responsivas apresentaram hipotensão pós-exercício (HPE) em 60 minutos de acompanhamento. Em conclusão, os dados apresentados neste estudo demonstram que uma sessão de ER a 85% de 10RM gerou HPE em idosas respondedoras ao TPF.
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                          O auxílio da cromoscopia com índigo carmim na colonoscopia no diagnóstico de lesões serrilhadas do cólon direito
                          Curso Mestrado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
                          Tipo Dissertação
                          Data 31/01/2020
                          Área SAÚDE E BIOLÓGICAS
                          Orientador(es)
                          • Ricardo Dutra Aydos
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Caroline Josino Leonardi Nascimento
                            Banca
                            • Alexandra Maria Almeida Carvalho
                            • Carlos Henrique Marques dos Santos
                            • Josivaldo Godoy da Silva
                            • Luciana Nakao Odashiro
                            • Rondon Tosta Ramalho
                            Resumo A colonoscopia além possibilitar um diagnóstico e tratamento precoce do câncer colorretal, o que aumenta a chance de cura, permite a retirada de lesões precursoras chamadas pólipos. A retirada dos pólipos adenomatosos por via endoscópica reduz em até 90% a incidência de CCR. Porém, o método pode apresentar falha de até 25% na detecção dessas lesões. A coloração do cólon com corantes, chamada cromoscopia, para realce do relevo da mucosa, além de possibilitar a identificação do aspecto granular da mucosa desprendem-se fortes evidências que aumenta a detecção de lesões menores, planas e deprimidas, dificilmente vistas ao exame convencional. Portanto, a existência de métodos que visualizem e permitem a retirada das mesmas valoriza os programas de rastreamento e são foco desse estudo. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho é estudar o auxílio da cromoscopia com índigo carmim na colonoscopia nos diagnósticos de lesões serrilhadas do colón direito. A pesquisa trata de uma análise descritiva de dados, que buscou levantar dados sobre como a colonoscopia com cromoscopia índigo carmim pode auxiliar na detecção de lesões no cólon direito. Portanto, trata-se de uma abordagem quantitativa. Delimitou-se a pesquisa na busca por lesões precursoras no cólon direito de pacientes submetidos a colonoscopia com dois momentos, antes e depois do uso da cromoscopia com índigo carmim no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS). A pesquisa constituiu-se em quatro fases. Na primeira fase levantou-se o problema através da análise situacional da colonoscopia no HRMS. Na segunda fase elaborou-se a fundamentação teórica da pesquisa. Na terceira fase realizou-se uma análise descritiva de dados. : Após a coleta dos dados, estes foram sistematizados e ordenados através de gráficos e tabelas de modo que se possa retratar os objetivos propostos. Observamos que há diferença significativa com auxílio do índigo carmim no achado de lesões no cólon direito pela endoscopia entre os momentos pré e pós cromoscopia (teste qui-quadrado, p<0,001). Porém, não foi observado diferença significativa nos achados de lesões serrilhadas entre os momentos pré e pós cromoscopia (teste qui-quadrado, p=0,591). Observamos maior % de lesões planas no pós cromoscopia do que no pré cromoscopia com p<0,001. Apesar de um maior número de lesões classificadas como diminutas serem encontradas no momento pós cromoscopia, não observamos diferença sig. do tamanho das lesões quando comparemos os dois momentos (teste exato de Fisher, p=0,057). Foi possível concluir que a cromoscopia com índigo carmim durante a colonoscopia convencional aumenta de forma significativa a visibilização e consequente ressecção de lesões no cólon direito. Não sendo um método confiável no diagnóstico diferencial in loco do tipo histológico das lesões.
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