Leguminosae do Cacho: I. Papilionoideae do Brasil. II. Influência das Flutuações Climáticas do Quartenário em Leguminosae com áreas de endemismo no Cacho |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/09/2015 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
- Angela Lucia Bagnatori Sartori
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Thomaz Ricardo Favreto Sinani
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Banca |
- Angela Lucia Bagnatori Sartori
- Elidiene Priscila Seleme
- Flavio Macedo Alves
- Marcelo Leandro Bueno
- Maria Ana Farinaccio
- Rubens Teixeira de Queiroz
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Resumo |
Leguminosae é a terceira maior família de Angiospermas no mundo, constituída por cerca de 19.500 espécies e 751 gêneros distribuídos em três subfamílias. Papilionoideae é a maior subfamília e apresentando ampla distribuição em diversos ecossistemas, a exemplo do Chaco, uma das maiores unidades fitogeográficas da América do Sul. Estudos taxonômicos relacionados à Papilionoideae ainda são incipientes para o Chaco. Adicionalmente, estudos florísticos recentes em todo o Chaco, têm mostrado a grande representatividade e um potencial endemismo de táxons de Leguminosae, tais como Bauhinia hagenbeckii, Prosopis rubriflora e Muellera nudiflora, que podem elucidar as relações desta formação com as demais do continente americano, e subsidiar estudos de cunho biogeográfico. Uma das ferramentas utilizadas recentemente, e neste trabalho, é a modelagem preditiva de distribuição de espécies, que sugere a distribuição potencial de táxons através da associação da informação geográfica de pontos de ocorrência com variáveis ambientais, útil na indicação de áreas prioritárias à conservação. Este estudo teve como objetivos fornecer descrições, ilustrações, chave de identificação de Papilionoideae ocorrentes no Chaco brasileiro e utilizar a modelagem preditiva para o conhecimento da distribuição geográfica potencial de três espécies de Leguminosae endêmicas do Chaco. Confirmamos a ocorrência de 45 espécies de Papilionoideae, distribuídas em 21 gêneros. Espécies dos gêneros Muellera, Dolichopsis e Geoffroea, são exclusivas de áreas secas da América do Sul, enquanto Aeschynomene magna e Tephrosia cinerea fo. pseudo-adunca, consideradas endêmicas do Chaco, são novos registros para o Brasil. Na modelagem preditiva foram gerados modelos para explicar a influência das flutuações climáticas do Quaternário na distribuição de leguminosas com áreas de endemismo no Chaco. Os modelos sugeridos devem ser validados sobretudo para Bauhinia hagenbeckii e Muellera nudiflora. O histórico da distribuição relativo às três espécies sugere que tratam de táxons com interessante ocupação na diagonal das áreas secas. |
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Delimitação taxonômica do gênero Rhabdadenia (Rhabdadenieae, Apocynaceae) com base em caracteres anatômicos e micromorfológicos |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/06/2015 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Andressa Pirolla de Souza
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Banca |
- André Olmos Simões
- Danilo Muniz da Silva
- Edna Scremin Dias
- Maria Ana Farinaccio
- Rosemeri Morokawa
- Tatiana Ungaretti Paleo Konno
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Resumo |
Rhabdadenia (Rhabdadenieae, Apocynaceae) apresenta três espécies, Rhabdadenia
biflora, Rhabdadenia madida e Rhabdadenia ragonesei. Apesar da recente revisão do
gênero, a grande semelhança entre as espécies, principalmente em relação aos órgãos
vegetativos e a coloração da flor têm dificultado a identificação dos espécimes. A
anatomia pode ser utilizada para solucionar diversos problemas taxonômicos,
possibilitando a delimitação dos táxons com base em caracteres diagnósticos. As
espécies de Rhabdadenia tiveram a anatomia foliar e caulinar investigadas com o
objetivo de levantar caracteres que auxiliem em sua identificação e também foi
analisado o numero cromossômico de Rhabdadenia madida. Os caracteres diagnósticos
que se revelaram úteis para a delimitação das espécies foram: distribuição dos estômatos
na face adaxial da folha, presença/ausência de papilas, contorno do bordo, formato do
feixe vascular foliar, número de camadas do parênquima paliçádico, contorno em seção
transversal do pecíolo e formato do feixe vascular do pecíolo. Os estudos anatômicos
possibilitaram a delimitação das espécies e dados obtidos resultaram na elaboração de
uma chave de identificação para as espécies de Rhabdadenia. Outra novidade para o
gênero é o numero cromossômico de Rhabdadenia madida, 2n=10. |
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Quintais como espaços para conservação no Chaco |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/06/2015 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Angela Lucia Bagnatori Sartori
- Geraldo Alves Damasceno Junior
- Ieda Maria Bortolotto
- Maria Antônia Carniello
- Rafael Soares De Arruda
- Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
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Resumo |
A etnobotânica estuda as relações entre os seres humanos e as plantas e esses estudos são de fundamental importância para a conservação da biodiversidade. O Chaco brasileiro ocupa uma pequena área ao sul do Pantanal e tem espécies que não ocorrem em outras regiões do país, mas ainda é pouco estudado. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a importância dos quintais para a conservação de espécies de plantas do Chaco. Para essa avaliação foi feitos estudos florísticos e fitossociológicos associados a um estudo etnobotânico. Com base num mapa da área urbana do município, foram selecionados aleatoriamente 50 quintais da área urbana do município onde foram coletadas, identificadas e fotografadas todas as plantas encontradas no período de Dezembro 2013 á Abril de 2015, incluindo todos os hábitos de crescimento. Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com perímetro a altura do peito igual ou maior que 10 cm em 48 quintais. Foram estimadas a densidade, frequência, dominância e o valor de importância. Foram feitas entrevistas semiestruturadas a a um morador em cada residência associada aos quintais selecionados. As plantas coletadas para o estudo florístico e as citadas nas entrevistas para o estudo etnobotânico foram identificadas e incorporadas ao Herbário da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (CGMS). Para o estudo florístico foram coletados 1.111 indivíduos, distribuídas em 196 espécies, 159 gêneros pertencentes a 66 famílias botânicas. As famílias que apresentaram maior riqueza de espécies foram: Fabaceae e Rutaceae (13 cada), Lamiaceae (12), Euphorbiaceae (9), Araceae (8), Apocynaceae, Asteraceae e Poaceae (7 cada) e Solanaceae (6). Os quintais de Porto Murtinho possuem 93 espécies nativas com ocorrência no estado de Mato Grosso do Sul. Dentre essas 20 espécies, ocorrem no Chaco. A riqueza de plantas lenhosas foi de 69 espécies, das quais 16 são nativas. A densidade encontrada foi de 528 indivíduos. Os entrevistados citaram usos para 188 espécies distribuídas em 152 gêneros pertencentes a 64 famílias. Os informantes citaram 08 categorias de uso: ornamental, medicinal, alimentícia, sombra, mística, artesanato, pesca, construção. A categoria ornamental foi a mais representativa em número de espécies. As plantas com maior valor de uso pelos entrevistados foram: Citrus paradisi (0,80), Plectrantus barbatus (0,56), Psidium guajava (0,50), Mangifera indica (0,46), Malpighia emarginata (0,36), Pluchea sagittalis (0,34), Chenopodium ambrosoides (0,32), Copernicia alba (0,26), indicando que as plantas mais utilizadas pelos moradores estão associados ao uso alimentício e medicinal. A área estudada possui uma alta riqueza de espécies exóticas e nativas, inclusive arbóreas, e grande diversidade florística, possuindo 47,4% de espécies nativas que ocorrem no Estado de Mato Grosso do Sul, podendo assim ser considerado importante para a conservação dessas espécies. |
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VARIAÇÃO EM TRAÇOS FUNCIONAIS E INTERPRETAÇÕES ECOLÓGICAS DA MORFOANATOMIA FOLIAR DE ESPÉCIES DE DIFERENTES HÁBITOS DO CHACO |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/06/2015 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Angela Lucia Bagnatori Sartori
- Cristiano Medri
- Danilo Muniz da Silva
- Davi Rodrigo Rossatto
- Edna Scremin Dias
- Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
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Resumo |
Os traços foliares podem indicar o quanto às plantas estão adaptadas a ambientes secos e/ou sazonalmente com déficit hídrico (plantas xeromorfas e/ou xerófilas). Estômatos dispostos em depressões, posicionando-se abaixo da superfície da epiderme, tricomas numerosos, presença de hipoderme e de parênquima aquífero, células com paredes espessas e lignificadas, tanto ao redor das unidades vasculares quanto em outras regiões do mesofilo, e redução na espessura do mesofilo e da lâmina foliar, decorrentes de redução no número de estratos celulares ou diminuição dos espaços intercelulares são características descritas como eficientes em evitar a perda d´água durante o déficit hídrico do ambiente. Neste trabalho é descrita a morfoanatomia de dezesseis espécies, de quatro hábitos de crescimento, discorrendo sobre as possíveis adaptações ao ambiente semi-árido do Chaco, e avaliado se estes atributos são preditores para separar formas de vida e indicar esclerofilia. Foram analisados traços qualitativos e quantitativos da anatomia foliar das espécies, com ênfase em traços de possível adaptação ao ambiente semi-árido. A comparação dos traços analisados entre as espécies nos possibilitou separá-las em dois grupos, um com plantas lenhosas (árvores e arbustos) que compartilham características escleromórficas, e outro com as herbáceas (ervas e trepadeiras) que compartilham características mesomórficas. Conclui-se que as características morfoanatômicas analisadas foram eficientes para indicar esclerofilia, mas não para separar formas de vida, já que para a maioria dos traços considerados, não houve clara separação entre os hábitos de crescimento. |
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Composição do banco de sementes de floresta ripária com diferentes períodos pós-fogo, rio Paraguai, Pantanal, MS |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/05/2015 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ademir Kleber Morbeck de Oliveira
- Letícia Couto Garcia
- Liana Baptista de Lima
- Marcelo Leandro Bueno
- Vinicius de Lima Dantas
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Resumo |
O fogo pode provocar [efeitos danosos] às plantas, que [permitem]??? a sua sobrevivência e ao sucesso reprodutivo. Por isso, um importante componente estrutural dos ecossistemas das áreas úmidas é o banco de sementes, que é a soma de sementes viáveis presentes, no solo. A nossa proposta foi determinar a diversidade florística do banco de sementes de uma floresta ripária no Pantanal. A amostragem foi realizada em outubro de 2013, estação seca, e outubro de 2014, estação chuvosa em dez pontos de coleta ao longo do rio Paraguai, em Corumbá, MS. As áreas de coletas foram determinadas em imagens de satélite os anos em que o [rio esteve com fogo]??? na floresta ripária, escolhendo-se dois sítios, queimada antiga (2010) e queimada recente (2013). Foram coletadas dez amostras de solo de 20x20x5cm, sendo cinco amostras com serapilheira e cinco amostras sem, em transectos de 20 m, totalizando 100 amostras, postas em bandejas no viveiro. A composição e abundância do banco de sementes do solo foram determinadas pelo método de emergência de plântulas, em 28 contagens. Foram registradas 7165 plântulas, em 25 famílias, 53 gêneros e 61 espécies, no banco de sementes do solo de um trecho de floresta ripária do rio Paraguai. As famílias com maior riqueza de espécies foram Fabaceae (8), Cyperaceae (7), Poaceae (7), Euphorbiaceae (5) e Onagraceae (5), estas famílias juntas representaram 53% das espécies identificadas. Já famílias Asteraceae (3), Malvaceae (3), Convolvulaceae (2), Lamiaceae (2), Plantaginaceae (2) e Polygonaceae (2) representaram 33% das espécies identificadas, e Amaranthaceae, Boraginaceae, Cucurbitaceae, Heliotropiaceae, Lythraceae, Melastomataceae, Pteridaceae, Solanaceae, Urticaceae e Vitaceae apenas por uma espécie cada. Os principais gêneros foram Cecropia, Cyperus, Ludwigia, Heminachene, Borreria e Randia representando (68,5%) do material identificado, as espécies com maior densidade foram Cyperus haspan L. Cecropia pachystachya Trécul, Borreria quadrifaria Cabral, Ludwigia decurrens Walter, and Randia armata (Sw.) DC. As informações obtidas poderão subsidiar a determinação de estratégias para conservação da floresta ripária do Pantanal. |
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A interação entre inundação e fogo influência na estrutura da vegetação de capões no Pantanal |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/03/2015 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
- Geraldo Alves Damasceno Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Angela Lucia Bagnatori Sartori
- Danilo Muniz da Silva
- Geraldo Alves Damasceno Junior
- Marcelo Leandro Bueno
- Pia Parolin
- Vinicius de Lima Dantas
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Resumo |
Fatores abióticos como a inundação e o fogo podem ser considerados como filtros ambientais, podendo agir em conjunto, principalmente por meio da regulação do número de indivíduos e da composição de espécies. O objetivo do nosso trabalho foi investigar se o fogo e a inundação interagem influenciando na composição, riqueza, abundância e área basal da comunidade arbórea dos capões do Pantanal na sub-região do Abobral. Foram amostrados 12 capões não queimados e 12 queimados. Foram estabelecidos transectos perpendicularmente à borda e em direção ao centro do capão. Registramos a altura da marca da água deixada pela última enchente no tronco de cada indivíduo. A análise de espécies indicadoras mostrou espécies arbóreas características de áreas inundáveis queimadas e não queimadas, e não inundáveis queimadas e não queimadas dos capões. Ocorreu interação entre o fogo e inundação influenciando na riqueza e abundância. Nas áreas com histórico recente de fogo a riqueza e a abundância diminuem com o aumento dos níveis de inundação no gradiente. A área basal não foi influenciada pela inundação, fogo ou pela interação entre esses dois fatores. Nos capões que tiveram ocorrência de fogo o número de árvores mortas em pé aumentou tanto nas áreas inundáveis como nas não inundáveis. A densidade e dominância absolutas de Attalea phalerata aumentaram com o aumento do nível de inundação. A interação entre o fogo e inundação também aumentou a densidade e dominância relativas dessa espécie. Concluímos que a interação entre o fogo e inundação influenciou diminuindo a riqueza e abundância, atuando como um filtro duplo em sinergia e, ao contrário das nossas expectativas, não alterou a área basal. Essa interação favorece a espécie Attalea phalerata, aumentando sua abundância e área basal em áreas inundáveis, por outro lado em áreas não inundáveis a densidade da espécie decresce de acordo com a diminuição do gradiente de inundação e com a interação com o fogo. Ou seja, o fogo só promove a expansão e dominância dessa espécie quando em interação com o gradiente de inundação. Sem esse gradiente o fogo parece atuar inibindo a expansão da espécie. |
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Adaptações estruturais em três espécies de Asteraceae do Chaco |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/03/2015 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Alexandre Ferraro Antunes
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Banca |
- Aline Redondo Martins
- Angela Lucia Bagnatori Sartori
- Arnildo Pott
- Edna Scremin Dias
- Erika Amano
- Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
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Resumo |
Áreas sazonalmente secas dos trópicos agrupam tipos de vegetação relacionados às flutuações climáticas, com estação seca bem definida de duração variável, determinando a fisionomia a partir de tipos vegetacionais, fator ocorrente para o Chaco (ou Gran-Chaco) na América do Sul. Esta região transicional entre o clima tropical para o temperado é representada pela ocorrência de florestas secas e semiáridas. No Brasil, está inserido na sub-região do Pantanal do Nabileque, Mato Grosso do Sul. A vegetação desse ambiente está submetida a um déficit hídrico considerável, fator que exerce influência seletiva no crescimento e estabelecimento de plantas, as quais desenvolveram estratégias adaptativas tanto para evitar quanto para tolerar esta condição. Acredita-se que espécies de Asteraceae presentes na porção brasileira do Chaco possuam características que refletem adaptações a esse ambiente. Foram selecionadas três espécies dessa família, que compõem o estrato herbáceo-subarbustivo dessa região, Pterocaulon purpurascens Malme, Wedelia trichostephia DC., e Pectis gardneri Baker, a fim de avaliar o caráter adaptativo de seus órgãos e componentes celulares, com ênfase na interpretação de suas formas de resistência àquele ambiente. Análises anatômicas, histoquímicas e de micromorfologia foram conduzidas com folhas e sistemas subterrâneos especializados. Das três espécies, P. purpurascens e W. trichostephia apresentam xilopódio como sistema subterrâneo de resistência, caracterizado pela formação de gemas endógenas e autoenxertia de eixos caulinares, enquanto P. gardneri apresenta uma raiz tuberosa. Morfologicamente, os sistemas subterrâneos das três espécies são espessados e apresentam raízes laterais ao longo de sua extensão, com a ocorrência de saliências globosas dispostas em fileiras longitudinais em P. gardneri. Os dois tipos de sistemas subterrâneos de resistência identificados para as espécies apresentam pequena extensão de periderme e parênquima cortical, com aerênquima esquizógeno ocorrendo em P. purpurascens. Além disso, apresentam células aquíferas nos raios parenquimáticos do floema e xilema secundários, placas de perfuração simples, vasos solitários ou agrupados, pequenos e numerosos por mm² e, em W. trichostephia, anéis sazonais. As folhas das três espécies possuem diferentes formatos no mesmo indivíduo, com bordos recurvados para a face abaxial em P. purpurascens e W. trichostephia, anfiestomáticas, com estômatos anomocíticos e cristas estomáticas evidentes. Ocorre epiderme unisseriada com ceras e ornamentações epicuticulares para as três espécies, além de estrias epicuticulares em W. trichostephia e P. gardneri. O mesofilo é dorsiventral e heterogêneo em P. purpurscens e W. trichostephia, células aquíferas de grande volume são visualizadas no parênquima paliçádico de P. purpurascens. Pectis gardneri apresenta anatomia Kranz e bolsas secretoras esquizolisógenas. Pterocaulon purpurascens apresenta tricomas secretores em sulcos na epiderme e tricomas tectores em grande quantidade na face abaxial; W. trichostephia apresenta longos tricomas multisseriados, com ápice afilado e base secretora oblonga; Pectis gardneri possui cerdas na base das folhas, sem função secretora, porém com estômatos. As espécies analisadas exibem adaptações ao déficit hídrico – tanto para as folhas quanto para o sistema subterrâneo –, característico para a vegetação do Chaco, que aparentemente evitam a perda excessiva de água, facilitanto sua captação e manutenção, garantindo a sobrevivência dessas espécies em períodos de estresse ambiental e fisiológico. |
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Análise do Perfil Transcricional de Genes Responsivos ao Alumínio Tóxico em Raízes de Urochloa decumbens (Stapf) R.D. Webster |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/03/2015 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Bruno Ferreira dos Santos
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Banca |
- Anna Beatriz Robottom Ferreira
- Cacilda Borges Do Valle
- Hugo Bruno Correa Molinari
- Liana Baptista de Lima
- Lucinete Regina Colombo
- Valdemir Antônio Laura
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Resumo |
No Brasil, a pecuária bovina de corte e leite é realizada basicamente a pasto, o que confere um diferencial no custo e na qualidade sanitária do produto nacional. Entre as cultivares forrageiras mais utilizadas na produção animal, Urochloa decumbens cv. Basilisk merece destaque pela alta adaptabilidade aos solos ácidos, ricos em alumínio e pobres em nutrientes. O alumínio em solos ácidos assume sua forma mais tóxica (Al3+) que é o principal fator responsável pela baixa produtividade das plantas nesses solos. As plantas possuem basicamente dois tipos de mecanismos de tolerância ao alumínio tóxico (1) exclusão, que impedem a entrada de Al3+ na célula e (2) inativação, que imobilizam, compartimentalizam ou desintoxicam o Al3+ que penetrou no simplasto. Neste trabalho, foi gerado por RNA-seq um banco de dados de genes expressos em raízes de U. decumbens cv. Basilisk submetidas ou não submetidas ao estresse por Al3+, durante 8 horas. A partir desses dados foram selecionados genes diferencialmente expressos em resposta ao estresse como candidatos para análises do perfil de expressão por PCR quantitativo em tempo real (qPCR). Para tanto, também foram identificadas sequências de genes constitutivos para serem utilizados como genes referência nas reações. As análises foram feitas em dois genótipos de U. decumbens, um tolerante (cv. Basilisk) e outro sensível (D24/27), em diferentes tempos de exposição ao Al3+ (8, 24, 48 e 72 horas). Dos genes referência avaliados, o gene que codifica o RNA ribosomal 18S (18S rRNA) foi selecionado como normalizador para as análises de qPCR. Dos genes candidatos dois foram selecionados, o gene que codifica a enzima malato sintase (MS) e o gene ortólogo ao OsALS1 de arroz, que codifica um transportador ABC vacuolar ativado por alumínio. Ambos tiveram variação no perfil de expressão gênica nos dois genótipos de U. decumbens, sendo o primeiro mais expresso no genótipo tolerante e o segundo no genótipo sensível. Pode-se concluir que U. decumbens lança mão dos dois tipos de mecanismos de tolerância ao Al3+ e que a síntese de malato está relacionada com esta tolerância nessa espécie. |
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Armazenamento de sementes de Myracrodruon urundeuva Allemão (Anacardiaceae) |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/06/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Halisson Cesar Vinci Carlos
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Banca |
- Arnildo Pott
- Edna Scremin Dias
- Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
- Tathiana Elisa Masetto
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Resumo |
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Monitoramento biológico de Trichoderma spp. monitorados por ensaios de atividade fungicida sobre Sclerotinia sclerotiorum |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/06/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriano Afonso Spielmann
- Celso Dornelas Fernandes
- Maria Rita Marques
- Yvelise Maria Possiede
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Resumo |
Os fungos do gênero Trichoderma são amplamente estudados como agentes de controlo biológico, com diferentes mecanismos de ação, como a interacção antagônica com outros fungos patogênicos ou contribuindo para o aumento e desenvolvimento da planta que abriga. Bioprospecção de metabólitos produzidos por espécies deste gênero tem sido o foco de muitos estudos por pesquisadores em várias partes do planeta, considerando-se que existem várias vantagens no controle biológico em relação ao produto, pois não polui, não desequilibra o meio ambiente ou deixa resíduos, é barato e fácil de aplicar. Além disso, os organismos endofíticos desenvolveram ao longo do tempo uma co-evolução com os seus hospedeiros, principalmente em vias metabólicas. Assim, nosso objetivo foi avaliar a interação de isolados de Trichoderma spp. do Pantanal e Cerrado contra Sclerotinia sclerotiorum, através do controle biológico. Ou seja, estes endofíticos foram avaliados quanto à sua capacidade em exercer a ação antagônica contra o fungo fitopatogênico e produção de metabólitos secundários biologicamente ativos. |
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Galhas lenhosas caulinares em três espécies de Leguminosas do Chaco |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/06/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Edna Scremin Dias
- Paulo Robson de Souza
- Rosani do Carmo de Oliveira Arruda
- Rosy Mary dos Santos Isaias
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Resumo |
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Fenologia reprodutiva de Bromeliaceae e Cactaceae em Chaco úmido brasileiro |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/05/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Luan Marcell Mitsuo Arakaki
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Banca |
- Adriana Takahasi
- Andrea Cardoso de Araujo
- Arnildo Pott
- Gecele Matos Paggi
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Resumo |
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Potencial de atividade alelopática de Urochloa brizantha a Urochloa decumbens |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/04/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
- Marize Terezinha Lopes Pereira Peres
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ana Paula Paniagua de Oliveira
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Banca |
- Ana Carina da Silva Candido Seron
- Josimara Nolasco Rondon
- Marize Terezinha Lopes Pereira Peres
- Silvia Rahe Pereira
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Resumo |
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Variação temporal dos mecanismos de defesa contra herbivoria em Ipomoea carnea subsp. fistulosa |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/04/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Milton Omar Córdova Neyra
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Banca |
- José Roberto Trigo
- Josue Raizer
- Rafael Soares De Arruda
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Resumo |
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Fauna antófila de vereda: composição e interações com flora visitada |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/04/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Andrea Cardoso de Araujo
- Maria Rosangela Sigrist
- Rogerio Rodrigues Faria
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Resumo |
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Monilophyta e lycophyta em mata ciliar no Centro-Oeste brasileiro: composição, formas de vida e fenologia |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/04/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Camila Aoki
- Maria Rosangela Sigrist
- Rogerio Rodrigues Faria
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Resumo |
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O uso de marcadores moleculares na delimitação de espécies de Punctelia (Parmeliaceae, Ascomycota liquenizados) |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/03/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aline Pedroso Lorenz
- Flavio Macedo Alves
- Patricia Jungbluth
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Resumo |
A identificação do limite entre espécies diferentes é fundamental para descrever clados filogeneticamente relacionados e suas histórias evolutivas. O gênero Punctelia com cerca de 50 espécies, possui distribuição cosmopolita e centros de diversidade localizados na América do Sul e na África, para o Brasil são citadas 38 espécies. Com o objetivo de auxiliar na delimitação de espécies de Punctelia usamos marcadores moleculares para avaliar as relações filogenéticas e as distâncias genéticas intraespecíficas e interespecíficas. A maior parte dos clados detectados nas análises filogenéticas foi congruente com a delimitação baseada na morfologia/química dos espécimes. Entretanto, alguns clados foram compostos por espécimes geneticamente similares, mas descritos como espécies diferentes devido a variações nas características dos propágulos vegetativos e na composição química. As distâncias genéticas intraespecíficas e interespecíficas foram significativamente diferentes, apesar de apresentar sobreposição nas distribuições dos valores esta foi constituída de valores com baixa frequência. Neste trabalho podemos constatar que as distâncias genéticas podem ser usadas como ferramenta na delimitação das espécies de Punctelia, para identificar grupos e complexos de espécies a serem investigados, além de indicar quais caracteres morfológicos podem não refletir relações filogenéticas entre as espécies. Esta analise trata-se de uma primeira abordagem com um marcador, sendo que a distribuição, o número de espécies do gênero bem como as incertezas na delimitação em sua totalidade ainda é desconhecido. |
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Conhecimento, uso e diversidade de espécies arbóreas de mata ciliar no Chaco brasileiro |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/03/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ivanda Piffer Pavão de Araújo
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Banca |
- Angela Lucia Bagnatori Sartori
- Flavio Macedo Alves
- Maria do Carmo Vieira
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Resumo |
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Download |
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Tolerância ao déficit hídrico em cultivares de Urochloa brizantha |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/03/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alexandre Romeiro de Araújo
- Rodrigo Amorim Barbosa
- Valdemir Antônio Laura
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Resumo |
Com um aumento da população mundial, são exigidos cada vez mais investimentos em 12 novas tecnologias para a produção de alimentos, principalmente em regiões que apresentam 13 uma estação seca prolongada ou com veranicos, como no Cerrado. A água é o recurso mais 14 abundante e o mais limitante para a sobrevivência das plantas, sendo que um período 15 prolongado de déficit hídrico pode resultar em alterações morfológicas e fisiológicas em todas 16 as suas fases de crescimento, causando redução da produtividade. Os objetivos deste estudo 17 foram avaliar a resposta de três cultivares de Urochloa brizantha (Marandu, BRS Piatã e BRS 18 Paiaguás) ao estresse hídrico e desenvolver uma metodologia rápida e eficiente, em casa de 19 vegetação, para avaliar o desempenho de diferentes materiais genéticos. Foram realizados dois 20 experimentos em casa de vegetação. No primeiro, avaliou-se a reposta das três cultivares a dois 21 níveis de déficit hídrico: estresse moderado (50% do VTP, Volume Total de Poros) e estresse 22 severo (30% do VTP) durante 21 dias. No segundo experimento avaliou-se a capacidade de 23 recuperação das mesmas cultivares após o estresse severo. As variáveis analisadas foram TCR 24 da altura, TCR da biomassa, TCR do limbo, número de folhas, AFE e TAL. Das três cultivares 25 de U. brizantha avaliadas, BRS Paiaguás apresenta maior tolerância ao déficit hídrico. A 26 cultivar BRS Piatã recuperou-se mais rapidamente do estresse. Para identificar genótipos mais 27 tolerantes à seca, a melhor metodologia é a análise da TCR da altura em 14 dias sob estresse 28 moderado. 29 |
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Perfil químico do extrato pirolenhoso obtido de saccharum officinarum l. (poaceae) e ensaio biológico sobre lagartas spodoptera frugiperda smith (lepidoptera) |
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Curso |
Mestrado em Biologia Vegetal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/03/2014 |
Área |
BIOLOGIA GERAL |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Douglas Antunes Freitas Ferreira
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Banca |
- Carlos Alexandre Carollo
- Maria Rita Marques
- Rosemary Matias
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Resumo |
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Download |
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