ATLETAS OLÍMPICOS BRASILEIROS APRESENTAM MAIOR LONGEVIDADE QUE A POPULAÇÃO GERAL? UM ESTUDO DE COORTE RETROSPECTIVO |
|
Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/12/2021 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Carlos Alexandre Fett
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Daniel Alexandre Boullosa Alvarez
- Hugo Alexandre de Paula Santana
- Leonardo de Sousa Fortes
|
Resumo |
Objetivo: Investigar se atletas olímpicos brasileiros vivem mais que a população geral. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo com análise de dados secundários. Foram contemplados dados de todos os atletas brasileiros, de ambos os sexos, idade e modalidades disputadas a partir da sétima edição dos Jogos Olímpicos Modernos (1920) até a vigésima quinta edição (1992). Os dados foram obtidos de duas principais bases: o sítio eletrônico do Comitê Olímpico Brasileiro e o livro Atletas Olímpicos Brasileiros, da autora Katia Rubio. Dados como sexo, data de nascimento, data de óbito, modalidade e sub-modalidade esportiva ou prova, foram coletados. Foram feitas comparações entre os atletas vs população geral pareada pela idade e entre atletas de força/ potência (FP) vs resistência/ misto (RM). Resultados: Mais de 54,37% dos atletas têm 79,75% mais chances de viver mais do que o esperado para a população em geral. A expectativa de vida dos atletas foi maior do que a expectativa de vida da população em geral. Não houve diferença na expectativa de vida ao comparar atletas de FP (69 anos) vs RM (68,6 anos), valor de p = 0,90. Conclusão: os atletas olímpicos brasileiros vivem mais do que o esperado para a população geral pareada por sexo e idade. Porém, não há diferenças entre os atletas que praticam esportes com características de FP e RM, no que diz respeito à longevidade.
Palavras-chave: modalidade, expectativa de vida, idade, sexo
|
|
EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO AQUÁTICO NOS FATORES DE RISCO NEUROPSICOLÓGICOS DE QUEDAS EM IDOSOS DA COMUNIDADE: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO |
|
Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/05/2021 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Anielle Cristhine de Medeiros Takahashi
- Charles Taciro
- Juliana Hotta Ansai
- Larissa Pires de Andrade
- Paula Felippe Martinez
|
Resumo |
Introdução: Com o declínio fisiológico do envelhecimento, os idosos podem apresentar mais
taxa e risco de quedas. As quedas trazem como consequências danos pessoais, gastos públicos
com intervenções cirúrgicas, medicação e reabilitação. Assim, a diminuição dos fatores de
risco de quedas é essencial para a saúde dos idosos, sendo o exercício físico uma estratégia
terapêutica. Dentre diversos recursos, o exercício físico aquático pode ser utilizado para
diminuir os fatores de risco potencialmente modificáveis de quedas, como o declínio
cognitivo, sintomas depressivos e de ansiedade, porém há necessidade de evidências para
comprovação de seus efeitos. Objetivos: Verificar os efeitos de um protocolo de exercício
físico aquático sobre os fatores de risco neuropsicológicos de quedas em idosos da
comunidade. Método: Foi realizado um ensaio clínico controlado randomizado, unicêntrico,
unicego, com idosos da comunidade, com idade acima de 65 anos e sem comprometimento
cognitivo. Os participantes foram distribuídos em dois grupos de forma aleatória (Exercício
Físico Aquático e Controle). O Grupo Exercício Físico Aquático (GEFA) realizou o protocolo
de exercícios multicomponente e o Grupo Controle (GC) recebeu apenas ligações mensais
para monitoramento da saúde geral. Os treinamentos aquáticos tiveram intensidade
progressiva, conforme Escala de Percepção de Esforço Borg Modificada (BORG-CR10),
duração de 16 semanas, frequência duas vezes por semana e uma hora por sessão, em dias não
consecutivos. Os participantes foram avaliados inicialmente e após 16 semanas de
treinamento. A avaliação consistiu em dados clínicos e sociodemográficos, avaliação do nível
de atividade física (Questionário Baecke modificado para idosos), medidas de cognição
(Exame cognitivo de Addenbrooke – versão revisada (ACE-R)), funções executivas (Bateria
de Avaliação Frontal) e sintomas comportamentais (Escala de Depressão Geriátrica – versão
curta e Aparelho Cardioemotion). Para análise dos dados por intenção de tratamento, foi
adotado um nível de significância de α=0,05 e utilizado o software SPSS (20.0). Resultados:
A amostra final consistiu de 49 idosos, sendo 25 do GC e 24 do GEFA. Com relação aos
fatores neuropsicológicos da amostra total, não houve diferenças significativas entre grupos
em nenhuma variável. Houve diferenças significativas entre momentos, independente do
grupo, napontuação total do ACE-R e no domínio memória. Os dois grupos apresentaram
melhoras na pontuação total, enquanto o GEFA apresentou melhor ganho no domínio
memória. Ao avaliar apenas os idosos que aderiram a pelo menos 50% da intervenção, houve
melhora significativa após 16 semanas na pontuação total do ACE-R, em especial no GEFA.
Conclusão: O exercício físico aquático apresentou efeitos positivos nas funções cognitivas em
idosos da comunidade, com potencial de diminuição do risco de quedas nesta população. |
|
Efeitos do Exercício Físico Aquático em Idosos da comunidade nos Fatores Motores de Risco de Quedas: Um Ensaio Clínico Randomizado |
|
Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/05/2021 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Charles Taciro
- Daniela Godoi Jacomassi
- Juliana Hotta Ansai
- Karina Gramani Say
- Paula Felippe Martinez
|
Resumo |
Introdução: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e está associado a
mudanças fisiológicas, que podem levar ao aumento da incapacidade, fragilidade e maior
risco de quedas. As reduções da força muscular, flexibilidade e estabilidade são fatores
de risco motores potencialmente modificáveis ao risco de quedas, fornecendo uma lógica
para criar intervenções que visem a sua melhora. Nesse sentido, o exercício físico
aquático, que proporciona situações desafiadoras que favorecem o treinamento de
mobilidade, força muscular e estabilidade postural de forma segura, pode ser um ótimo
recurso para prevenção de quedas. Objetivos: Verificar os efeitos de um protocolo de
exercício físico aquático sobre os fatores de risco motores potencialmente modificáveis
de quedas em idosos da comunidade. Método: Foi realizado um ensaio clínico controlado
randomizado, unicêntrico, unicego, com 49 idosos a partir de 65 anos, não ativos, sem
déficit cognitivo divididos em dois grupos (Grupo Treinamento Aquático GTA e Grupo
Controle GC), com dois momentos de avaliação (m1 = inicial, m2 = após 16 semanas de
treinamento). Foram avaliados força muscular com o teste de sentar e levantar 5 vezes;
mobilidade com o teste Timed and Go (TUG) simples e associado a dupla-tarefa; e
estabilidade postural através dos dados estabilométricos obtidos pela plataforma de força.
O GC recebeu apenas ligações mensais para monitoramento da saúde geral. O GTA
realizou o treinamento aquático que teve duração de 16 semanas, com duas sessões por
semana de 1 hora cada, em dias não consecutivos. A intensidade foi gradualmente
progredida conforme Escala de Percepção de Esforço Borg Modificada (BORG-CR10)
(0 a 10 pontos). Os dados foram analisados pelos testes Qui-quadrado, teste t
independente e também o teste ANOVA two-way e foi adotado um nível de significância
de α=0,05 e utilizado o software SPSS (20.0). Resultados: Foram avaliados no período
inicial 52 idosos e, após 16 semanas, 49 idosos foram reavaliados, 24 do GTA e 25 do
GC. Na amostra total, os dois grupos melhoraram nas performances de força muscular e
na tarefa cognitivo-motora e realizaram a dupla tarefa com menos erros na tarefa
secundária. Houve diminuição significativa após 16 semanas da área do centro de pressão
da postura ereta, olhos fechados e pés em posição tandem no GC. O GC apresentou maior
velocidade média do deslocamento médio lateral do centro de pressão na postura ereta,
olhos abertos e pés em tandem nos dois momentos de avaliação. Conclusão: O exercício
físico aquático é um ótimo recurso para melhora dos fatores motores de quedas,
principalmente na força muscular e mobilidade, sugerindo continuidade de mais
pesquisas com maior aderência. |
|
RESPOSTAS CARDIOVASCULARES DE LESADOS MEDULARES TRAUMÁTICOS SUBMETIDOS AO EXERCÍCIO DE FORÇA |
|
Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/05/2021 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
|
Resumo |
A lesão medular é uma síndrome neurológica que compromete as principais funções motoras,
sensitivas e autonômicas. Sua principal consequência é a impossibilidade de exercer as
atividades da vida diária, levando esses indivíduos a terem uma vida mais sedentária/inativa, o
que leva ao aumento do percentual de gordura corporal, risco de doenças cardiovasculares,
diabetes tipo II e síndrome metabólica. Com isso acredita-se que o treinamento de força possa
promover melhoras cardiovasculares, promovendo aumento do controle autonômico, força
muscular e autonomia funcional. O presente estudo tem como objetivo avaliar as respostas
cardiovasculares em indivíduos com lesão medular traumática por meio de treinamento de
força, usando métodos preconizados para o acompanhamento como, Cold Pressor Test,
Classificação neurológica de lesão (ASIA), Medida de Independência Funcional (MIF) e por
fim uma avaliação da qualidade de vida desses. Por meio desta abordagem será realizado um
estudo experimental para a determinação do perfil destes pacientes na cidade de Campo
Grande- MS, avaliando como uma intervenção com uso destes instrumentos pode auxiliar na
recuperação de funções motoras, proporcionando melhora na qualidade de vida. Para análise
estatístico será realizado o Teste t Student, comparando os resultados entre os dois grupos (G1
= Sedentários/ G2 = Treinados), sendo o valor de significância adotado pelo presente estudo com o
valor de p > 0.05. |
|
EFEITO DO MÉTODO PILATES SOBRE A DOR MUSCULOESQUELÉTICA NA GESTAÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA |
|
Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/05/2021 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
- Ana Carolina Rodarti Pitangui de Araújo
- Daniele de Almeida Soares Marangoni
- Hugo Alexandre de Paula Santana
|
Resumo |
Introdução: A gestação é um processo complexo que envolve grandes modificações fisiológicas, biomecânicas e hormonais em um curto espaço de tempo e estas alterações podem desencadear dores musculoesqueléticas, influenciando negativamente na funcionalidade e qualidade de vida das gestantes. Embora vários estudos tenham investigado a eficácia do Pilates para este público em relação à dor musculoesquelética, há a necessidade de avançar o conhecimento e a pesquisa sobre o tema proposto. Objetivo: Avaliar a eficácia do método Pilates em comparação a acompanhamento convencional de pré-natal no controle da dor musculoesquelética em gestantes. Métodos: As buscas eletrônicas foram realizadas sem restrição de linguagem ou ano de publicação nas bases de dados Medline via
Pubmed, Embase, CINAHL, LILACS, PEDro, e SPORTDiscus em 20 novembro de 2021. Foram utilizadas as palavras-chave “Pilates” e “Gravidez” e as estratégias de busca foram adaptadas para cada banco de dados. Ensaios Clínicos randomizados foram incluídos com mulheres gestantes com sintomas álgicos músculo esqueléticos e Pilates como método de intervenção em comparação ao acompanhamento pré-natal convencional. A avaliação crítica foi feita com a ferramenta Risk of Bias e GRADE para avaliar a qualidade da evidência. Procedemos uma metanálise para o desfecho principal por meio do software Revman4. Resultados: através de nossas buscas, 687 artigos foram identificados, mas apenas dois cumpriram os critérios de inclusão e foram incluídos nesta revisão. Apenas dois estudos compararam o Pilates com um grupo controle de pré-natal convencional para dor a curto prazo. Na metanálise, houve diferença significativa para dor na comparação entre o grupo Pilates e o grupo controle sem exercício, diferença média [DM] -23,09 95% (IC), de -31.07 para 15.10, p= 0.001, (65 indivíduos sendo 33 no grupo Pilates e 32 no grupo convencional). Conclusão: O Pilates foi associado a um efeito benéfico sobre a dor em comparação com o acompanhamento pré-natal convencional. Os estudos individuais mostram que o Método Pilates é melhor do que o acompanhamento pré-natal convencional sobre a função física e mental e não traz riscos à saúde materna |
|