INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NA FUNCIONALIDADE, DOR E EQUILÍBRIO POSTURAL EM INDIVÍDUOS COM AMPUTAÇÃO UNILATERAL DO MEMBRO INFERIOR (AUMI): ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/08/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Solange Evangelista dos Santos Carvalho
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Banca |
- Glaucia Helena Goncalves
- Paula Felippe Martinez
- Silvia Lanziotti Azevedo da Silva
- Thomaz Nogueira Burke
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Resumo |
Introdução: No Brasil, a taxa de amputação de membros inferiores é de 13,9 por 100.000 habitantes, sendo 59,1% do sexo masculino, gerando repercussões no equilíbrio, na projeção do centro de gravidade, aumentando o risco de quedas e fraturas. Intervenções com exercícios em solo têm sido reportados como sendo eficazes na melhora destas variáveis, porém há escassez de dados científicos de qualidade, até o momento, sobre o uso da Fisioterapia Aquática (FA) em indivíduos com amputação unilateral de membros inferiores (AUMI). Objetivo: Avaliar influência da FA na funcionalidade, dor e equilíbrio postural em indivíduos com AUMI. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico uni cego, randomizado, controlado e balanceado (1:1), no qual 14 indivíduos adultos, com AUMI (transtibial ou transfemural), foram alocados de forma randômica por blocos numa amostragem por conveniência. Os indivíduos foram divididos em 2 grupos: Grupo Fisioterapia Solo (GFS) (n=7) e Grupo Fisioterapia Aquática (GFA) (n=7). A intervenção foi realizada pelo período de 8 semanas, com frequência de 2 vezes semanais e duração de 30 minutos. A funcionalidade foi avaliada pela Medida de Independência Funcional (MIF), o equilíbrio pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e pela plataforma de força K Force Plates, e a dor pela Escala de Dor de Denis (EDD). Os dados foram apresentados em média, desvio-padrão e intervalo de confiança. Foi utilizado o teste Kolmogorov- Smirnov para testar a normalidade dos dados e os grupos foram comparados por meio do test t de student para variáveis paramétricas e o teste de Mann-Whitney para as variáveis não paramétricas. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: A idade média dos participantes foi de 39±18, 79% do sexo masculino, 21% do sexo feminino. 72% das amputações foram por etiologia traumática e 28% por complicações de Diabetes Mellitus, 79% no nível transtibial e 21% transfemural. Ambos os tratamentos foram eficazes em melhorar o equilíbrio funcional medido pela EEB, porém sem superioridade entre os tratamentos exercício solo e exercícios aquáticos. Todas as demais variáveis apresentaram melhoras em seus escores, em ambos os grupos, porém sem diferença estatisticamente significante intra ou inter grupos.Conclusão: O exercício físico realizado em solo e em ambiente aquático se mostraram igualmente eficazes na melhora do equilíbrio funcional medido pela EEB de indivíduos com AUMI. Todavia, nessa frequência, duração e intensidade não apresentaram diferenças significativas na melhora da funcionalidade, dor e nas variáveis do CoP.
Palavras - Chave: exercício aquático; amputação; equilíbrio postural.
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Análise da prevalência de lesões musculoesqueléticas e fatores associados na Ginástica Artística |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/08/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Coorientador(es) |
- Sarita de Mendonca Bacciotti
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Orientando(s) |
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Banca |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Joel Saraiva Ferreira
- Josilainne Marcelino Dias
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
Introdução. A Ginástica Artística (GA) possui características peculiares, com diferentes
demandas na execução de elementos técnicos que exigem o uso de capacidades físicas
específicas. Recentes estudos mostram aumento da incidência de lesões entre atletas de nível
esportivo elevado na GA. No entanto, a associação entre a instalação de lesões e alterações no
desempenho motor na GA carece ainda de melhor investigação. Objetivo. Este estudo foi
proposto para analisar potenciais associações entre instalação de lesões musculoesqueléticas
esportivas (LME) retrospectivas e alterações no desempenho motor em praticantes de GA.
Desenho e métodos. Trata-se de estudo transversal retrospectivo, de natureza descritiva
observacional, com amostra convencional não probabilística. A casuística foi constituída por
67 praticantes de GA, de Campo Grande/MS, com idade entre 8 e 17 anos, de ambos os
sexos, e com histórico de prática esportiva de, pelo menos, um mês. Foi realizada avaliação
antropométrica, uso de um questionário para identificação de lesões prévias, avaliação da
maturação biológica, avaliação de flexibilidade e potência muscular segmentar, além de
análise da estabilidade sensório-motora em contexto dinâmico e estático. Resultados. A
presença de lesões prévias está associada com alterações no desempenho motor.
Considerações finais. Estudos epidemiológicos centrados na GA são essenciais para
identificar fatores associados a lesões prévias, os quais poderão servir de auxílio para a
proposição de medidas preventivas. |
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INFLUÊNCIA DA IDADE, IMC E ATIVIDADE FÍSICA NA FUNCIONALIDADE E CAPACIDADE PARA O TRABALHO EM PESSOAS COM OSTEOARTRITE DE JOELHO |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/08/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriane Pires Batiston
- Glaucia Helena Goncalves
- Thomaz Nogueira Burke
- Vera Licia de Souza Baruki
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Resumo |
Dentre os fatores de risco apontados para osteoartrite de joelho, a idade e a IMC alto
são bastante preocupantes. O estudo visou identificar quais fatores entre idade,
obesidade e prática de atividade física mais impactam na capacidade para o trabalho
e funcionalidade em pessoas com osteoartrite de joelho. Foram recrutadas pessoas
com OA de joelho da comunidade com idade acima de 18 anos. Todos os participantes
responderam aos seguintes questionários: sociodemográfico e clínico; Western
Ontario and McMaster Universities Osteoarthitis Index (WOMAC); Índice de
Capacidade para o Trabalho (ICT); e International Physical Activity questionnaire
(IPAQ). Foram realizados também os seguintes testes de desempenho físico: Teste
de caminhada de 40 metros (TC40m); Teste de subir e descer escada (TEscada); e
Teste de sentar e levantar de 30s (TSL30s). Foram avaliadas 45 pessoas com OA de
Joelho, idade média de 61,2(8,2) anos, M(DP). A análise de regressão linear
multivariada revelou que a prática de atividade física teve associação significativa com
a funcionalidade (auto-relato e desempenho) (p<0,05) e a ICT (p<0,05). Também se
observou associação significativa do IMC com a funcionalidade (p<0,05). Não houve
associação entre IMC e ICT (p>0,05). Também não houve associação entre idade e
funcionalidade ou ICT (p>0,05). Os resultados deste estudo sugerem que a prática da
atividade física pode contribuir, até mais que outros fatores como o IMC e a idade,
para a melhora da funcionalidade e capacidade para o trabalho das pessoas com OA
de joelho. |
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Efeito protetor e potencializador do exercício excêntrico em corredores recreacionais |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/08/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Daniel Alexandre Boullosa Alvarez
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Bruno Paes de Arruda Matoso
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Banca |
- Alessandro Moura Zagatto
- Daniel Alexandre Boullosa Alvarez
- Hugo Alexandre de Paula Santana
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
Os exercícios de força com ênfase na fase excêntrica têm a capacidade de gerar adaptações positivas do ponto de vista histológico e metabólico, reduzindo assim os parâmetros que indicam dano muscular. A adaptação protetora é referida como o efeito protetor do exercício repetido (EPER) e é caracterizada por uma redução na perda de função muscular, percepção reduzida da dor muscular tardia e níveis menores de creatina quinase (CK). O efeito potencializador agudo após exercícios de corrida tem sido também descrito em saltos verticais após testes de corrida incrementais em atletas de resistência. O objetivo desse estudo foi analisar o EPER com ênfase excêntrica no desempenho do salto vertical, equilíbrio dinâmico e parâmetros cinemáticos da corrida com e sem fadiga. Vinte corredores recreacionais foram divididos em 2 grupos, 10 do grupo experimental (71,5±10,07kg; 172,2 ± 5,6cm; 32,4± 2,9 anos; 59,9± 8,1 mL/kg/min), e 10 do grupo controle (75,1±12,4 kg; 173,5± 6,7 cm; 31,7± 2,6 anos; 55,7± 5,6 59,9±8,1 mL/kg/min). Os participantes foram submetidos, em um período de 4 semanas, realizaram teste incremental, teste de salto contramovimento, teste de equilíbrio dinâmico e duas corridas submáximas com velocidade inicial de 8 km/h nos primeiros cinco minutos e, nos cinco minutos seguintes, velocidade média da melhor marca na prova de 10 km na avaliação e reavaliação. Na segunda e terceira semanas foi aplicada uma sessão do mesmo exercício protetor com intervalo de sete dias entre as sessões no grupo experimental, com acompanhamento da dor muscular tardia às 72 h e CK às 48h. Os participantes apresentaram maiores valores de salto com contramovimento (37,1±1,6 cm) após duas sessões de exercício excêntrico em comparação ao grupo controle (32,5±4,8 cm) (p=0,008). Não houve diferença no equilíbrio dinâmico (p=0,612), desempenho do teste incremental de ida e volta(p=1,00), e variáveis cinemáticas na corrida submáxima após intervenção (p>0,05). O exercício proposto promoveu dano muscular, evidenciando pelos maiores valores de dor muscular tardia (5,1±1,9) e CK (515,8±272,1 U·L-1) após a primeira sessão em relação à linha de base (1,5±0,5; 247,3±122,3 U·L-1) e grupo controle (2,0±0,6; 188,6±70,1 U·L-1) (p=0,038). Sugere-se também que a primeira sessão ofereceu um efeito protetor contra o dano muscular causado pela segunda sessão, evidenciado por uma menor dor muscular tardia (3,6±2,0) (p=0,001) e CK (302,9±49,4 U·L-1) (p=0,005). Conclui-se que 2 sessões de exercícios com ênfase excêntrica de carga moderada aumentam o desempenho do salto com contramovimento e induzem um efeito protetor já após a segunda sessão de exercício de força com ênfase excêntrica
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REPERTÓRIO MOTOR E INFLUÊNCIA DE FATORES DE RISCO EM RECÉM-NASCIDOS HOSPITALIZADOS EM UNIDADE INTERMEDIÁRIA NEONATAL |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/08/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Daniele de Almeida Soares Marangoni
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Coorientador(es) |
- Leila Simone Foerster Merey
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Orientando(s) |
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Banca |
- Aline Martins de Toledo
- Cibelle Kayenne Martins Roberto Formiga
- Daniele de Almeida Soares Marangoni
- Paula Felippe Martinez
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Resumo |
Avaliar os general movements de recém-nascidos durante sua hospitalização em unidade intermediária neonatal, incluindo o General Movements Optimality Score, verificando a influência da idade de avaliação nos desfechos encontrados para os GMs, verificar diferenças entre membros superiores e membros inferiores na pontuação detalhada dos GMs e a influência de fatores de risco clínicos para os GMs em recém-nascidos hospitalizados. Método: Estudo transversal exploratório, onde participaram recém-nascidos hospitalizados na Unidade de Cuidados Intermediários Convencional Neonatal (UCINCo) e Unidade de Cuidados Canguru (UCINCa) do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, referência para nascimentos de risco em Campo Grande, MS. A coleta de dados ocorreu ao longo de 30 dias entre abril e maio de 2022. Resultados: Houve diferenças na GMA quanto às categorias globais de acordo com categorias do peso ao nascer (X2(2)=8,986; V=0,49), prematuridade (X2(2)= 6,88; V=0,44) e tempo de hospitalização neonatal (X2(2)=9,30; V=0,52). Um peso ao nascer acima de 2500g, a ausência de prematuridade e um tempo de hospitalização menor ou igual a 30 dias se associaram a GMs normais, enquanto a classificação de GMs PR associou-se apenas a baixo peso ao nascer. Houve diferenças nas pontuações do GMOS de acordo com a qualidade dos GMs (X2(2)’s > 6,72; p’s ≤ 0,03). Em geral, as comparações múltiplas demonstraram que as pontuações foram menores em GMs PR e, principalmente CS, do que em GMs normais. Conclusão: Os fatores de risco que mais influenciaram os general movements foram o baixo peso ao nascimento, idade gestacional e tempo de internação. Neste estudo foi identificada a correlação do tempo de internação maior que 30 dias de internação com movimentos anormais no Gma e GMOS com baixos escores. |
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DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES PRATICANTES DE CROSS TRAINING: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/06/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
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Coorientador(es) |
- Hugo Alexandre de Paula Santana
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Orientando(s) |
- Ygor Thiago Cerqueira de Paula
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Banca |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
- Daniele de Almeida Soares Marangoni
- Patricia Driusso
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
A prática de exercícios de alta intensidade por mulheres e os impactos no assoalho pélvico causando disfunções nesta musculatura são motivos de divergências. Objetivo: Investigar a prevalência e os fatores associados de disfunções do assoalho pélvico em mulheres praticantes de cross-training. Métodos: Estudo transversal observacional, composto por 301 mulheres adultas que praticam cross-training há pelo menos 6 meses. Participantes com idade média de 34,18±0,46 anos, IMC médio de 23,93 Kg/m² e tempo médio de cross-training de 34,2 meses, responderam ao questionário sociodemográfico, International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ – SF), Pelvic Floor Disorders Inventory Questionnaire (PFDI-20), Pelvic Floor Impact Questionnaire (PFIQ-7) e International Questionnaire of Physical Activity – Short Version (IPAQ). Foram realizadas análises estatísticas descritiva, univariada, multivariada e regressão lógica bivariada com nível de significância de 5% e IC de 95 %. Resultados: As DAP se mostraram elevadas, ocorrendo em 48% (n=132) segundo o PFIQ-7 e 66,2% (n=182) segundo o PFDI-20, com IU disfunção mais prevalente, seguido de IA sendo flatos e constipação e POP. Fatores como idade avançada, parto normal, quantidade de filhos, treinamento vigoroso e enurese foram evidenciados como risco para o surgimento das DAP. Para (103 - 37,5%) das mulheres, a perda de urina é durante o treino, 73 (70,9%) relataram ocorrer em dois ou mais exercícios, sendo os principais: Jump box (n=44 42,7%); Single under (n=41 39,85%) e Deadlift (n=36 35,0%). Conclusão: Este estudo indica alta prevalência de DAP em mulheres praticantes de cross-training, sendo IU, perda de flatos e constipação intestinal os sintomas mais frequentes. Ademais os exercícios que envolvem saltos parecem desencadear mais eventos de IU. |
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IDENTIFICAÇÃO E EVIDENCIAS DE VALIDADE DE CONTEÚDO DOS FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO BEACH TENNIS |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/06/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
- Daniele de Almeida Soares Marangoni
- Patricia Driusso
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
Objetivo: Investigar a prevalência de distúrbios do assoalho pélvico em mulheres
praticantes de cross-training em Campo Grande, MS. Métodos: Estudo transversal, composto
por 275 mulheres adultas que praticam cross-training. Participantes com idade entre 18 e 54
anos, IMC médio de 23,93 Kg/m² e tempo médio de cross-training de 34,28 meses,
responderam a questionários sociodemográfico, International Consultation on Incontinence
Questionnaire - Short Form (ICIQ – SF), Questionário de Inventário de Desordens do
Assoalho Pélvico (PFDI-20), Questionário de Impacto do Assoalho Pélvico (PFIQ-7) e
Questionário Internacional de Atividade Física – Versão Curta (IPAQ). As análises
estatísticas foram realizadas por meio do teste do qui-quadrado, com correlação de
Bonferroni, ANOVA, Turkey, t-student e Pearson com nível de significância de 5%.
Resultados : Mais da metade das mulheres relata algum tipo de sintoma de disfunção do
assoalho pélvico (DAP) 136 (49,5%), entre estas, incontinência urinária (IU) 83 (61,0%),
constipação 61 (44,9%). Entre as 275 participantes a IU 83 (37,5%) é durante o cross-training,
os três exercícios mais pontuados: Jump box 44 (42,7%); Single under 41 (39,85%) e Deadlift
36 (35,0%). Perda de urina em 2 ou mais exercícios 73 (70,9%). De acordo com o IPAQ 198
(72,0%) são muito ativas e ICIQ-SF 102 (37,1%) das mulheres foram consideradas
incontinentes. Conclusão: Este estudo constatou que principalmente as mulheres que tiveram
parto normal, foram consideradas muito ativas e treinam intensamente, estão predispostas à
DAP, com prevalência de IU. Mais pesquisas são necessárias para entender os efeitos
longitudinais de exercícios de alto impacto e alta carga no suporte e sintomas do assoalho
pélvico com base nas evidências atuais. |
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ASSOCIAÇÃO ENTRE A ESPESSURA DIAFRAGMÁTICA E DESEMPENHO FÍSICO DE ATLETAS E OS EFEITOS DA INFECÇÃO POR COVID-19: UM ESTUDO TRANSVERSAL |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/05/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Carolina dos Santos Demarchi
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Jeeser Alves de Almeida
- Paulo de Tarso Guerrero Muller
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Resumo |
Introdução: Estudos realizados em pacientes e indivíduos saudáveis, sugerem que a
hipertrofia do diafragma, ou seja, o aumento da área de secção transversa, pode
resultar em maior força muscular inspiratória, consequentemente melhor eficiência
ventilatória e mecânica. Por outro lado, doenças infecciosas como a COVID-19 podem
impactar a estrutura e função do aparelho respiratório. Entretanto, existem ainda
poucos estudos que avaliaram a espessura diafragmática de atletas, de que maneira
ela se associa ao desempenho físico e os impactos da COVID-19 sobre esses
desfechos. Objetivo: Avaliar a associação entre a espessura diafragmática e o
desempenho físico de atletas e os efeitos da infecção por COVID-19 sobre esses
parâmetros. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 63 atletas de
diferentes modalidades esportivas de ambos os sexos (Feminino 16,67±5,03 anos,
52,09±14,01kg, 155,90±13,86cm; Masculino 23,44±9,65anos, 72,24±14,18kg,
174,84±6,84 cm), que foram submetidos a avaliação da espessura diafragmática por
meio do Ultrassom e em seguida ao teste de desempenho aeróbico (Yo-Yo test) para
determinação do consumo máximo de oxigênio (VO2max). Utilizou-se a correlação de
Pearson para verificar a associação entre VO2max e espessura diafragmática e o teste
t de Student foi aplicado para verificar diferenças entre atletas com diagnóstico
positivo e negativo para COVID-19. O nível de significância foi ajustado em 5%.
Resultados: Não houve associação entre a espessura diafragmática e o desempenho
físico (r= 0.30 e p= 0.22) e nem diferença entre os atletas não infectados e infectados
por COVID-19 em relação a espessura diafragmática (57,00±0,26 vs 52,00±0,25%;
p=0.22) e o desempenho físico (43,88±2,29 vs 38,34±13,61mL/kg/min; p=0.22),
respectivamente. Conclusão: Nos atletas a espessura diafragmática não foi
associada ao consumo máximo de oxigênio, além disso, atletas infectados por
COVID-19 também não exibiram diferenças no VO2max e espessura diafragmática, em
relação aos atletas não infectados. |
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CARACTERIZAÇÃO E ASSOCIAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS DEMOGRÁFICAS, SCORES DE BURNOUT, CAPACIDADE PARA O TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA DE PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CAMPO GRANDE, MS |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/05/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Altemir Luiz Dalpiaz
- Joel Saraiva Ferreira
- Silvio Assis de Oliveira Junior
- Thomaz Nogueira Burke
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Resumo |
A esfera de atuação escolar engloba diversas formas de representação, como atividades de coordenação, supervisão pedagógica e direção. Estas atividades tem sido apontadas como fatores estressantes e de repercussão negativa saúde dos trabalhadores da educação. Objetivo:Portanto, este trabalho tem por objetivo avaliar a qualidade de vida e a capacidade de trabalho e identificar a prevalência da sindorme de burnout em professores do ensino fundamental da rede Municipal de Ensino de Campo Grande\MS.Materiais/Métodos:Estudo transversal.O trabalho foi desenvolvido nas escolas públicas que oferecem o nível de Ensino Fundamental da administração municipal, localizadas na região urbana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Resultados: A amostra foi composta por 202 professores atuantes na rede municipal de educação que lecionam no ensino fundamental I e II.Quando analisados os domínios de qualidade de vida, foram encontrados os seguintes valores. Domínio físico(60,5±13,3); psicológico:(64,4±15,8); social(64,6±17,0); ambiental(53,2±12,2). A maioria dos professores avaliaram sua qualidade de vida como BOA (49%). Com referência ao ICT, que avalia a capacidade física, mental e social dos trabalhadores, a média encontrada foi de 38,9±9,8. Ele representa moderado ICT para 29,2% e bom para 70,8% da amostra. A proporção de pessoas com bom ICT é significativamente maior que a proporção de pessoas com moderado ICT.No tocante ao índice de burnout notou-se uma significativa proporção de participantes com cansaço emocional (37,1%). A maioria dos participantes não apresenta sintoma de despersonalização (75,7%) e apresenta alto índice de realização pessoal (58,4%). As associações realizadas nesta amostra apontam que aqueles professores que apresentaram maior cansaço emocional, demonstraram menor capacidade para o trabalho, o que pode estar ligado a cargas de trabalho mais extensas. Com relação à variável referente ao cansaço emocional da síndrome de BURNOUT também expressa associação negativa ruim ao domínio físico, social e ambiental da qualidade de vida, o que pode ser pertinente ao ambiente de trabalho.Esta investigação indica a necessidade de ampliar estudos que aprofundem nos resultados encontrados e tragam mais respostas sobre a situação da saúde docente nesta cidade.
Palavras-chaves: Professores, Burnout, Qualidade de vida, indice de capacidade para o trabalho
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DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO CONCORRENTE DE UM SISTEMA DE ANÁLISE DE MOVIMENTOS EM TRÊS DIMENSÕES BASEADOS EM CÂMERAS RGB |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/05/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carlos Eduardo Pinfildi
- Charles Taciro
- Gustavo Christofoletti
- Thomaz Nogueira Burke
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Resumo |
A prescrição de exercícios terapêuticos para serem realizados em casa é uma
prática comum adotada pelos fisioterapeutas. Entretanto, a aderência a este tipo
de prática é, de maneira geral, baixa, podendo comprometer a evolução dos
pacientes. Novas tecnologias baseadas em realidade virtual e realidade aumentada
oferecem perspectivas promissoras na tentativa de aumentar a aderência aos
programas de reabilitação domiciliares, por meio da análise do movimento e sua
comparação com o prescrito. Porém, a maior parte das soluções, como o Vicon
3D (Vicon Motion Systems Ltd., Oxford, UK) e Qualisys Track Manager (QTM),
são de alto custo e não portáteis, estando, por isso, restrito a centros
especializados. Câmeras RGB são acessíveis e disponíveis em diversos
dispositivos, como celulares e webcams, e podem se tornar boa alternativa para a
coleta de informações, desde que o tratamento dos dados permita a predição de
variáveis 3D a partir de informações 2D.
O objetivo deste trabalho é (1) desenvolver e (2) validar concorrentemente
um sistema de captura (MOVA3D) e análise de movimento 3D, a partir de
câmeras RGB 2D: (1) para o desenvolvimento desta pesquisa foram utilizadas
câmeras Intel RealSense (Intel 435i com a função de profundidade desabilitada)
para a captura dos dados, bem como desenvolvido um software próprio, capaz de
inferir automaticamente e em 3D os centros articulares e realizar os cálculos
cinemáticos angulares de interesse; (2) para a validação concorrente, 10
indivíduos, com idade entre 22 e 50 anos, realizaram atividades de agachamento,
flexão de quadril e abdução de quadril, com propósito de aferir as variáveis ângulo
de abdução/adução e flexão/extensão de quadril; o ângulo de flexão/extensão de
joelho foi capturado, simultaneamente, pelos sistemas MOVA3De pelo QTM
(padrão-ouro). Foram calculados o erro médio de cada variável, assim como seu
grau de associação por meio do Índice de Correlação de Pearson. |
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Prevalência e caracterização de lesões musculoesqueléticas entre jovens praticantes de futebol |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/04/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Carlos Alberto Eloy Tavares
- Charles Taciro
- Leandro Caetano Guenka
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
Introdução. O jogo de futebol é caracterizado por exigências físicas diversas e alta prevalência de lesões. O objetivo deste trabalho foi descrever a prevalência e características de lesões musculoesqueléticas esportivas em praticantes de futebol. Casuística e métodos. A casuística consistiu em 176 praticantes de futebol entre 10 a 17 anos de idade, inscritos no Projeto Escola Pública de Futebol de Campo Grande (MS). Os participantes foram distribuídos em quatro grupos etários, determinados conforme categorias de prática de futebol estipuladas pela FIFA: Sub-11; Sub-13; Sub-15; e Sub-17. Para caracterização dos participantes, foram coletados dados demográficos e antropométricos. Para detalhamento de aspectos epidemiológicos e características de casos retrospectivos de lesões musculoesqueléticas, foi utilizado um inquérito de morbidade referida. Resultados. Os grupos Sub-15 e Sub-17 obtiveram os maiores índices de carga horária semanal de treinos. O grupo Sub-17 revelou as maiores taxas de ocorrência de lesão retrospectiva. O grupo Sub-11 registrou a maior taxa de LE por participante lesionado, com 46,2%; 50 casos de lesão (62,5%) ocorreram em circunstância de treinamento. Membros inferiores foram os principais locais de instalação de lesões, com 66 casos (82,5%), e a região do tornozelo/pé foi o segmento anatômico mais acometido com 30 casos registrados (45,5%). Houve maior predomínio de lesões por mecanismos não-traumáticos, com 44 casos (55%), e maior ocorrência de casos de natureza leve, com 49 casos (61,3%). A maioria dos casos envolveu retorno assintomático às atividades de treino, totalizando 57 casos (71,3%); 62 casos (77,5%) ocorreram sem a necessidade de suporte médico ou terapêutico. Conclusão. A prevalência de lesões musculoesqueléticas entre jovens praticantes de futebol envolveu agravos em membros inferiores na região de tornozelo/pé, de severidade leve e não requereram tratamento. |
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA DETERMINAÇÃO DA CARGA DE TRABALHO NO TESTE DE ENDURANCE NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: UM ESTUDO RETROSPECTIVO ANALÍTICO |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/04/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Paulo de Tarso Guerrero Muller
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Daniel Martins Pereira
- Paula Felippe Martinez
- Paulo de Tarso Guerrero Muller
- Thomaz Nogueira Burke
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Resumo |
Teste de endurance é um instrumento balizador clínico e científico de extrema importância na avaliação do tempo máximo de tolerância ao exercício moderado/intenso nos pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Recomendações de diferentes sociedades de Pneumologia e Cardiologia orientam a utilização de alta intensidade nos testes de carga constante (TCC, 75-80% da máxima carga atingida no teste incremental). Entretanto, quando aplicada esta carga, grande parcela dos avaliados (~ 50%) não se enquadram no tempo ideal de exercício em TCC, ou seja, entre 3-8 minutos, levando a que os avaliados precisem refazer os testes com carga maior ou menor. Neste trabalho testou-se um algoritmo de inteligência artificial (IA) denominado M5P, almejando prever a carga ideal individualizada a ser aplicada em cicloergômetro, para se atingir o tempo ideal de 3-8 min. Para tal, foram analisados retrospectivamente dados antropométricos e clínicos, de função pulmonar e variáveis fisiológicas do teste incremental de 50 indivíduos com DPOC GOLD II/III/IV em acompanhamento ambulatorial. A partir do algoritmo M5P foram encontrados 2 modelos capazes de estimar a carga ideal individualizada por meio de árvores de decisão. O erro absoluto médio para o Modelo 1 foi de 4,4 Watts, com um coeficiente de determinação de 80% e intervalo de confiança relativo de 95% de -36/+34%. O Modelo 2 teve pior desempenho, com um erro absoluto médio de 7,4 Watts, com coeficiente de determinação de 36% e intervalo de confiança relativo de 95% de -40/+36%. Para o Modelo 1, apenas a carga máxima no teste incremental foi o fator escolhido. Para o Modelo 2, várias combinações de variáveis clínicas, de função pulmonar e de teste incremental entraram no modelo em 3 diferentes equações. O modelo escolhido neste estudo foi o Modelo 1, que, no entanto, apresentou um intervalo de confiança de 95% amplo. Novos estudos com amostras maiores e validação do Modelo 1 com indivíduos portadores de DPOC são necessários. |
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IDENTIFICAÇÃO E EVIDENCIAS DE VALIDADE DE CONTEÚDO DOS FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO BEACH TENNIS |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/04/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Fabricio Cesar de Paula Ravagnani
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Leonardo da Silva Martins
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Banca |
- Fabricio Cesar de Paula Ravagnani
- Hugo Alexandre de Paula Santana
- Jeeser Alves de Almeida
- Luis Eduardo Moraes Sinesio
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Resumo |
No Beach Tennis, como em outras modalidades, existem ações técnicas utilizadas no jogo pelos praticantes, que são chamadas de fundamentos. Estes fundamentos, possuem uma técnica conhecida por professores, alunos, técnicos e atletas, entretanto, nem todos os fundamentos são chamados pelo mesmo nome e outros ainda não possuem um nome. O presente estudo teve como objetivo identificar, nominar e validar os fundamentos do Beach Tennis (BT) com os especialistas, coaches e atletas. O painel de especialista foi composto por 120 coaches/atletas de BT, de ambos os sexos, das categorias A e Pró (profissional). Para a Identificação dos fundamentos realizamos uma pesquisa bibliográfica e observamos jogos amadores e profissionais. Fizemos uma sugestão de nomes aos fundamentos observados que não estavam na literatura e criamos subcategorias aos outros fundamentos já descritos. Este é um estudo descritivo de corte transversal. Para coleta dos dados, construímos um instrumento na plataforma do Google, utilizando a ferramenta Google Forms. Para a validação utilizamos a Técnica Delphi Modificada. Encontramos na literatura, e observando jogos amadores e profissionais, 49 fundamentos que são utilizados no BT, os quais foram enviados ao painel de especialistas e solicitado que concordassem ou discordassem do nome proposto para os mesmos. Todos os fundamentos propostos atingiram um índice superior a 75% de concordância. O consenso final resultou na identificação e nominação de 15 novos fundamentos e 12 novas variações de fundamentos. Além disso, 17 fundamentos já descritos na literatura receberam nomenclatura nova e 5 fundamentos mantiveram o mesmo nome. Este estudo contribui de forma significativa no crescimento da modalidade, pois permite que o BT possua uma nomenclatura de fundamentos própria e validada, permitindo que pesquisadores, atletas, professores, técnicos, jornalistas e telespectadores, possam se referir aos fundamentos na produção de conhecimento em artigos e livros, em transmissões televisivas, nos treinamentos e aulas ou em outras discussões pertinentes à modalidade.
Palavras-chaves: atletas, nomenclatura, validação, Beach-tennis
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IDADE, DISFUNÇÃO MOTORA E SINTOMAS NEUROPSIQUIÁTRICOS IMPACTAM A QUALIDADE DE VIDA NA ESCLEROSE MÚLTIPLA. |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/04/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Paulo Henrique Muleta Andrade
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Orientando(s) |
- Patricia de Morais Ferreira Brandão
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Banca |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
- Andrelisa Vendrami Parra
- Evandro Gonzalez Tarnhovi
- Gustavo Christofoletti
- Lilian Assuncao Felippe
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Resumo |
Doenças neurológicas atingem diversas funções do organismo, gerando impacto sobre a funcionalidade, a independência e a qualidade de vida dos pacientes. Dentre as afecções neurológicas, destaca-se a esclerose múltipla (EM), que pode causar disfunção motora, cognitiva e neuropsiquiátrica. O objetivo desta dissertação de mestrado foi investigar o impacto da idade, da disfunção motora e dos sintomas neuropsiquiátricos sobre a qualidade de vida de pessoas com esclerose múltipla em comparação com controles saudáveis. Cento e quarenta e um participantes (70 com EM e 71 pares de controle) foram avaliados em uma única sessão. Preditores foram compostos por questionários gerais aplicados em ambos os grupos e por instrumentos específicos restritos a EM. Idade, disfunção motora e sintomas neuropsiquiátricos foram incluídos como preditores, e qualidade de vida como desfecho. Análises de regressão múltipla (R2) foram utilizadas para avaliar as relações entre os preditores e os desfechos. Os resultados apontaram para um declínio da qualidade de vida em indivíduos com EM na comparação com controles. Idade, gravidade da doença e sintomas neuropsiquiátricos afetaram 56,3% da qualidade de vida em indivíduos com EM. No grupo controle, idade e sintomas neuropsiquiátricos explicaram 36,6% do comprometimento da qualidade de vida. A idade impactou a qualidade de vida mais na EM do que nos indivíduos controle (R2=19,9% vs R2=2,9%). Os sintomas neuropsiquiátricos comprometeram os grupos de forma semelhante (38,8% para EM e 36,5% para os sujeitos controles). A gravidade da doença explicou 22,4% da variabilidade da qualidade de vida na EM. Em conclusão, esta dissertação identificou fatores preditores importantes que afetam a qualidade de vida de pacientes com EM.
Palavras-chave: Esclerose múltipla; Qualidade de vida; Índice de Gravidade da Doença; Fatores Etários; Análise de Regressão; Motricidade.
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EVOLUÇÃO CLÍNICA E FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS ADULTOS E IDOSOS COM COVID-19 ADMITIDOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/04/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Karla Luciana Magnani Seki
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Orientando(s) |
- Maryelle Desirée Cardoso Daniel
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Banca |
- Arthur de Almeida Medeiros
- Bertha Furlan Polegato
- Gustavo Christofoletti
- Paula Felippe Martinez
- Paulo de Tarso Guerrero Muller
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Resumo |
Introdução: Há evidências que indivíduos com a doença relacionada ao novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) que necessitam de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentam declínio funcional. No entanto, ainda não foi esclarecido se a evolução funcional desses sujeitos é semelhante ao de pessoas com infecção pulmonar aguda devido a outros agentes sob cuidados intensivos. Objetivo: Avaliar o perfil clínico e funcional de indivíduos com pneumonia associada à COVID-19 admitidos em UTI e comparar com indivíduos com pneumonia não relacionada ao COVID-19. Método: Estudo longitudinal observacional de caráter retrospectivo, realizado no período de agosto de 2020 a março de 2021. Foram incluídos indivíduos internados em UTI com história de pneumonia, sendo alocados em dois grupos: COVID e não COVID. Foram avaliadas variáveis referentes ao perfil clínico e sociodemográfico, além de capacidade funcional e força muscular nos momentos da avaliação inicial da UTI, alta da UTI e alta hospitalar. Resultados: Foram incluídos 150 indivíduos com COVID-19 e 66 no grupo não COVID-19. Os grupos foram homogêneos quanto à idade, presença de comorbidades, índice de gravidade da doença (APACHE II), taxa de uso da ventilação mecânica e tempo de UTI. Em contrapartida, a taxa de mortalidade foi maior no grupo COVID. Além disso, por meio de um modelo de regressão logística multivariada, verificou-se que infecção por SARS-CoV-2, sexo, índice de gravidade da doença, tempo de ventilação mecânica e tempo de internação hospitalar foram preditores independentes de mortalidade. Com relação à evolução funcional durante a internação hospitalar, ambos os grupos apresentaram melhora significativa, porém o grupo COVID apresentou melhor capacidade funcional no momento da alta hospitalar. Em nossa análise de correlação dos sobreviventes, em ambos os grupos, identificamos que o tempo para a primeira sedestação mostrou correlação positiva e forte com o tempo de internação na UTI e moderada positiva com o tempo de VMI. Conclusão: Embora os indivíduos com COVID-19 apresentem uma taxa de mortalidade mais elevada durante o período de internação na UTI, os sobreviventes apresentam melhor capacidade funcional na alta hospitalar. |
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Desenvolvimento e validação de um sistema automatizado para avaliação e classificação da postura durante atividade de teletrabalho em consonância com a ISO 11226 |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/04/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eduardo Ferro dos Santos
- Renato Silva Nacer
- Sajjad Hussain
- Thomaz Nogueira Burke
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Resumo |
Vivemos o momento da indústria 4.0, em que o uso da tecnologia nos permite obter informações em tempo real sobre as atividades produtivas, permitindo ao gestor agir de forma rápida e dinâmica diante dos desafios que lhe são impostos. A gestão de riscos ergonômicos faz parte das atividades gerenciais que vêm ganhando destaque por suas implicações para a saúde do trabalhador, ganhos de produtividade e redução do passivo trabalhista. Para que a ergonomia seja inserida no contexto da Indústria 4.0, é necessário desenvolver ferramentas que possibilitem a automação na coleta e análise de dados relacionados às atividades laborais, de forma a permitir ações rápidas que enfrentem a dinâmica e complexidade das atividades industriais. Em 2020, em decorrência da pandemia do COVID-19, houve um aumento significativo do teletrabalho, com a migração de 14 milhões de trabalhadores somente no Brasil. Embora as atividades realizadas em ambiente de teletrabalho contribuam para o distanciamento social e o controle da pandemia, ainda há uma lacuna nos meios de avaliação da saúde do trabalhador, principalmente a ergonomia, que permita o mapeamento dos riscos relacionados às atividades realizadas em teletrabalho. O desafio passa por desenvolver um método de avaliação que, ao mesmo tempo, garanta a privacidade do trabalhador em relação ao seu ambiente domiciliar, mas capaz de coletar os dados necessários à proteção de sua saúde no trabalho. Assim, o objetivo deste projeto foi desenvolver um sistema auxiliar de gestão ergonômica, baseado na ABNT ISO 11226, que permita a coleta e análise de dados biomecânicos, em tempo real, dos teletrabalhadores. Para a validação da avaliação automatizada pela ISO 11226, 37 trabalhadores fizeram uma auto coleta filmando sua atividade de trabalho e os vídeos foram avaliados pelo sistema desenvolvido e por 6 ergonomistas experientes. A concordância geral para todas as 6 variáveis analisadas foi de 56%, variando de 15% (flexão do joelho esquerdo) a 83% (flexão do cotovelo direito e flexão cervical).
Palavras chaves: teletrabalho, ergonomia, COVID-19. |
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Validade e reprodutibilidade de aplicativos de celular para medir a altura do salto vertical de crianças e adolescentes |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/04/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Fabricio Cesar de Paula Ravagnani
- Fernando Diefenthaeler
- Hugo Alexandre de Paula Santana
- Rodolfo Andre Dellagrana
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Resumo |
ROCHA, EF. Validade e reprodutibilidade de aplicativos de celular para medir a altura do salto vertical de crianças e adolescentes. Campo Grande – MS, 2022. [Dissertação de mestrado - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul].
Introdução: A avaliação do salto vertical é um bom indicador de capacidade em gerar potência muscular dos membros inferiores e possui forte relação com o desempenho esportivo, prevenção de lesões, marcadores metabólicos e índices psicobiológicos de percepção de esforço ;seja em atletas ou indivíduos não atletas, sua aplicabilidade vai desde crianças em idade pré escolar até idosos. Objetivo: Desse modo, o presente estudo propõe verificar a validade e reprodutibilidade dos aplicativos de celular My Jump (IOS) e Jumpo (Android) para mensurar a altura do salto vertical em crianças e adolescentes de acordo com o nível maturacional. Método: Participaram do estudo 104 crianças e adolescentes de ambos os sexos, em idades de 12,65 ± 3,1 anos, massa corporal = 50,4 ± 15,5 kg e estatura = 155,3 ± 18,2 cm, foram realizados dois encontros com avaliações teste-reteste para o salto com contramovimento (countermovement jump – CMJ), medidos simultaneamente com tapete de contato (TC), My Jump 2 (MJ2) e Jumpo (JPO). As variáveis analisadas foram Altura do salto, Tempo de voo, Potência absoluta (POT) e Potência relativa (PRL). Para análise estatística, foram utilizados coeficiente de correlação intraclasse (CCI), análise de variância ANOVA, teste t de student e Wilcoxon para comparação entre variáveis dependentes, além de gráficos de Bland-Altman para correlação entre os métodos. Resultados: Houve correlação entre grupos por sexo (CCI = 0,796 – 0,999), grupos PVC (Pico de velocidade de crescimento) (Pré PVC = 0,366 – 0,994), (PVC = 0,593 – 0,983), (Pós PVC = 0,562 – 0,991), as variáveis Altura e Tempo no ar tiveram maior concordância CCI = 0,974 – 0,991 para todos os grupos, e as variáveis de POT e PRL obtiveram uma menor concordância CCI = 0,366 – 0,769. As análises de Bland-Altman de validade para meninos trouxeram valores de viés significativos comparando TC e MJ2 -0,32(-1,4 a 0,7), para comparação TC e JPO meninos -1,22 (-2,6 a 0,2) p = 0,001 para ambos aplicativos no grupo dos meninos, para meninas não houve diferença p = 0,33 MJ2 e p = 0,13 JPO. Quanto a reprodutibilidade em toda amostra (n=104) intra-avaliador MJ2 CCI (0,947 – 0,989) e JPO CCI (0,974 – 0,988) e para a análise de Bland Altman MJ2 -0,8 (-4,4 a 2,8), JPO -1,1 (-5,0 a 2,8). Conclusão: Os dois aplicativos são válidos e reprodutíveis quando comparados com o TC, porém ambos aplicativos subestimam os valores da variável de altura do CMJ; quanto aos grupos maturacionais, os aplicativos parecem ser mais precisos para crianças em estágios mais tardios de maturação. Outro ponto é que valores de POT e PRL necessitam de mais estudos quanto à sua relação entre método padrão e métodos a serem validados e também quanto à utilização e padronização das equações utilizadas para medir potência de membros inferiores.
Palavras chaves: Potência muscular, Estágio maturacional, Esporte, Atividade Física.
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INFLUÊNCIA DA INTENSIDADE DE CORRIDA NA POTENCIALIZAÇÃO DO SALTO EM CORREDORES RECREACIONAIS E INDIVÍDUOS FISICAMENTE ATIVOS |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/03/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Daniel Alexandre Boullosa Alvarez
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alessandro Moura Zagatto
- Hugo Alexandre de Paula Santana
- Jeeser Alves de Almeida
- Rodolfo Andre Dellagrana
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Resumo |
O aumento de desempenho pós-ativação (Post-activation performance enhancement – PAPE) é uma melhora aguda no desempenho de exercícios físicos após uma atividade condicionante (AC) máxima ou submáxima. O PAPE tem sido associado a indivíduos treinados, e parece sofrer influência do nível de condicionamento do indivíduo e intensidade da AC. Entretanto, não está clara a influência da intensidade da AC no PAPE em corridas de endurance comparando indivíduos com diferentes níveis de condicionamento físico. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito de duas corridas, com diferentes intensidades no PAPE, em indivíduos com níveis de condicionamento físico distintos. Dezoito homens, divididos em dois grupos: 9 corredores recreacionais (34,5±9,3 anos; 73,1±11,9 Kg; 1,76±0,06 m; 17,4±4,4 % de gordura; 16,4±1,0 Km.h-1/velocidade aeróbica máxima-VAM), e 9 indivíduos fisicamente ativos (34,1±9,4 anos; 83,2±7,7 Kg; 1,79±0,06 m; 25,6±5,4 % de gordura; 13,3±1,2 Km.h-1/VAM) realizaram dois saltos com contra movimento (CMJ) e dois SPRINTs (20 metros) pré e pós corridas de intervenção. Os participantes realizaram um teste máximo incremental (University Montreal Track Test – UMTT) para determinar a VAM e distância a ser completada nas intervenções (70% da VAM e corrida contrarelógio - CCR). A interação do CMJ e SPRINT com o tempo, intervenção e grupo foi analisada por uma ANOVA de três vias. Foi identificada diferença significativa no tempo (F = 10,716; p < 0,01) e na interação corrida vs. grupo (F = 12,094; p < 0,01), com aumento na altura do CMJ em 7,6% pós-corrida a 70% da VAM nos indivíduos fisicamente ativos e 6,9% após a CCR nos corredores. Não houve diferença significativa no SPRINT. Conclui-se que o efeito no desempenho do CMJ foi maior após o protocolo 70% da VAM nos indivíduos fisicamente ativos, e após ambos os protocolos nos corredores recreacionais, sendo ligeiramente maior na CCR, indicando que a intensidade da atividade condicionante pode influenciar no desempenho de acordo com o condicionamento físico. |
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O EFEITO DO TREINAMENTO DO ASSOALHO PÉLVICO CONVENCIONAL E AVANÇADO NOS SINTOMAS URINÁRIOS, FUNÇÃO SEXUAL E QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES CLIMATÉRICAS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/02/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Dayane Aparecida Moisés Caetano Bottini
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Banca |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
- Cristine Homsi Jorge Ferreira
- Gustavo Christofoletti
- Silvio Assis de Oliveira Junior
- Suzi Rosa Miziara Barbosa
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Resumo |
A sexualidade e a continência são aspectos centrais da qualidade de vida da mulher e podem ter impactos negativos no climatério. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é recomendado como tratamento de primeira linha para IUE em mulheres (nível de evidência A). Atualmente outros métodos se propõem a realizar o mesmo tratamento, embora não haja, ainda, evidências concretas de sua eficácia. Objetivo: Comparar o impacto da Ginástica Abdominal Hipopressiva (GAH) com o treinamento convencional dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) sobre a incontinência urinária de esforço, a função sexual e a qualidade de vida de mulheres no período de climatério. Métodos: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado controlado com 31 mulheres, climatéricas, que tinham incontinência urinária de esforço e eram sexualmente ativas. Foram alocadas em dois grupos: 16 no grupo submetido ao TMAP e 15 no grupo GAH. Ambos os grupos receberam 26 sessões, duas vezes por semana e atendimentos individuais.Todas as voluntárias foram avaliadas em dois momentos, ao início e ao final das intervenções. O desfecho primário foi avaliado por meio do questionário Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e os secundários foram dados pela capacidade de contração dos MAP avaliada por meio da palpação vaginal; a função sexual avaliada pelo questionário Female Sexual Function Index (FSFI) e a qualidade de vida utilizando-se o questionário Utian Quality of Life – UQOL. Resultados: Os grupos TMAP e GAH obtiveram melhora na incontinência urinária, -11,00 e -6,33, respectivamente, mas o TMAP foi superior, com diferença significativa p=0,011. Houve efeito significativo no momento de análise de ambos os grupos, porém sem diferença entre os grupos em relação a força de contração, tempo de sustentação, repetições rápidas e lentas. A função sexual das mulheres melhorou em relação ao tempo de tratamento, mas, não evidenciamos melhora significativa entre os grupos. Em relação a qualidade de vida não observou-se melhora em relação aos momentos e nem em relação aos grupos. Conclusão: Em relação aos sintomas de IUE e sobre a função sexual, ambos os grupos apresentaram melhora, no entanto o TMAP foi superior a GAH no que se refere à IUE. Não houve alteração na qualidade de vida das mulheres tratadas.
PALAVRAS-CHAVE: Modalidades de fisioterapia. Sexualidade. Climatério. Sintomas do trato urinário inferior. Diafragma da pelve.
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INFLUÊNCIA DO USO DE SMARTPHONE SOBRE O EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO DE ADULTOS JOVENS E IDOSOS DURANTE A REALIZAÇÃO DE DUPLA-TAREFA |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/01/2022 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- ANGELA CRISTINA DE LIMA
- Gustavo Christofoletti
- Lilian Assuncao Felippe
- Rodrigo Luiz Carregaro
- Thomaz Nogueira Burke
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Resumo |
Os aparelhos smartphones estão cada vez mais presentes na rotina dos idosos. Seu uso vai desde atividades de lazer e descontração até tarefas profissionais. O objetivo deste estudo foi verificar o custo da dupla-tarefa com smartphone sobre a mobilidade e o equilíbrio de idosos, e analisar o impacto das funções cognitivas neste processo. Cento e um participantes, divididos entre idosos e adultos jovens (grupo controle), foram
incluídos neste estudo. O custo da dupla-tarefa com smartphone foi verificado em atividades motoras em pé e durante a marcha, associadas com tarefas de digitação e conversação ao celular. Testes cognitivos foram incluídos para analisar impacto desta variante no modelo estatístico. A análise dos dados envolveu comparações multivariadas entre grupos e tarefas. Os resultados apontaram um maior custo da dupla-tarefa com
smartphone em idosos do que em adultos jovens. O uso do smartphone em dupla-tarefa aumentou significativamente os desafios de mobilidade e equilíbrio dos participantes (tamanho do efeito de 0,731 e de 0,640, respectivamente). Análises univariadas comprovaram que a tarefa de digitação é mais desafiadora na atividade de marcha e a tarefa de conversação na atividade parada em pé. As funções cognitivas interferiram
significativamente na realização das atividades com smartphone (tamanho do efeito de 0,202). Em conclusão, este estudo identificou que o custo da dupla-tarefa com smartphone é maior em idosos, com impacto tanto da atividade de digitação quanto da conversação ao celular. As funções cognitivas exercem uma importante influência na mobilidade e no equilíbrio de idosos durante o uso do smartphone. |
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