EFEITOS AGUDOS DO TERERÉ (Ilex paraguariensis) SOBRE O DESEMPENHO AERÓBIO DE CORREDORES DE RUA: UM ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO DUPLO-CEGO |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/09/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Hugo Alexandre de Paula Santana
- Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo
- Najla Mohamad Kassab
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Resumo |
Introdução: Em algumas regiões do Brasil e Paraguai, a erva-mate (Ilex
paraguariensis) é consumida em uma infusão com água gelada, conhecida como
Tereré. O Tereré contém polifenóis, cafeína entre outros compostos apontados pela
literatura como benéficos ao desempenho físico. Entretanto, são raros os estudos
realizados com a erva-mate (EM) consumida de maneira tradicional no contexto
esportivo, denotando a necessidade de mais investigações. Objetivos: Avaliar os
efeitos agudos da ingestão de Tereré (erva-mate) sobre o desempenho físico
aeróbio de corredores de rua. Materiais e Métodos: Em um desenho randomizado,
duplo-cego e cruzado (wash-out de 7 a 14 dias), dez homens (31,3 ± 8,03 anos,
173,55 ± 5,76 cm, 74,38 ± 10,23 Kg, percentual de gordura: 15,94 ± 4,24 %) e nove
mulheres (32,78 ± 5,15 anos, 163,22 ± 4,47 cm, 56,8 ± 6,4 Kg, percentual de
gordura 20,55 ± 7 %) ingeriram um total de 50 g de EM tradicional (TrrEx) ou EM
descafeinada (TrrPL) diluída em água gelada (6 mL/kg). Após 2h da ingestão de
uma refeição padronizada, os participantes ingeriram a bebida (TrrEx ou TrrPL) e,
após 60 minutos, realizaram teste em esteira rolante utilizando um analisador
metabólico de gases para determinação da economia de corrida (ECO) e quociente
respiratório (QR), seguido de teste incremental máximo para determinação do
consumo pico do consumo de oxigênio (VO 2 Peak ), limiar anaeróbio (LAn) e ponto de
compensação respiratória (PCR) Resultados: Apesar do aumento discreto das
médias de LAn (+0,69% para homens e +3,22% para mulheres), PCR (+0.02% para
homens e +0,26% para mulheres) e VO 2 Peak (+0,69% para homens e +2,48% para
mulheres) no grupo TrrEx em relação ao grupo TrrPl, não houve diferenças
estatisticamente significantes entre as condições experimentais para VO 2 Peak , LAn,
PCR, QR e ECO. Conclusão: A ingestão de tereré não alterou a ECO, QR, VO 2 Peak ,
LAn e PCR, em relação ao grupo TrrPl em ambos os sexos (p>0.05), porém o
tamanho do efeito foi pequeno para as mulheres no VO 2 Peak . A ingestão de Tereré
não promoveu alterações significativas nos parâmetros metabólicos e de
desempenho na corrida. |
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Efeitos cardiovasculares agudos do treinamento com sprints super curtos em homens aparentemente saudáveis |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/09/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Daniel Alexandre Boullosa Alvarez
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Arilson Fernandes Mendonça de Sousa
- Daniel Alexandre Boullosa Alvarez
- Paulo de Tarso Guerrero Muller
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
Introdução: A prática de exercício físico é amplamente reconhecida por sua
capacidade de promover saúde e melhorar a qualidade de vida. Recentemente
protocolos de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), e versões ainda mais
curtas no sprint interval training (SIT), têm sido propostos como alternativas eficientes
tanto para melhorar capacidades físicas de pessoas saudáveis como no tratamento
de diferentes condições de saúde. Entretanto, não é bem descrito quais os efeitos
cardiovasculares dessas modalidades durante os esforços. Objetivos: Verificar as
respostas cardiovasculares durante e após uma sessão de treinamento intervalado de
sprints super curtos de 5 segundos (sSIT/SIT5) em participantes jovens, normotensos
e fisicamente ativos (n=10, idade 28,2±5,8 anos) comparados a um treinamento
intervalado com tiros mais longos de 20 segundos (SIT20). Métodos: A amostra foi
composta por 10 jovens normotensos e fisicamente ativos. Ao longo de 3 sessões,
realizaram familiarização, teste incremental e, de forma aleatorizada, sessões de SIT5
e SIT20. As análises de frequência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA) foram
coletadas em repouso antes e a cada 15 minutos após os testes, enquanto FC,
pressão arterial (PA) e consumo de oxigênio (VO2) foram coletados a cada 2 minutos
durante o treinamento. Resultados: Os protocolos apresentaram respostas
cardiovasculares semelhantes. Houve aumento da FC, PAS e DP até o 8o minuto, com
redução progressiva durante o repouso. Somente o protocolo SIT5 foi capaz de
produzir hipotensão pós exercício. Durante o protocolo SIT5, os participantes
atingiram 93,45% (±11,11) da FC máxima, enquanto no SIT20 89,19% (±6,92; p=
0,346). Conclusão: Foi demostrado que os protocolos de SIT com 5 e 20 segundos
se comportaram de forma semelhante, sendo que somente o SIT5 foi capaz de
produzir hipotensão pós exercício (HPE) e os dois protocolos demonstraram-se
seguros para treinamento. |
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Efeitos do consumo de Tereré pré – esforço físico sobre os indicadores de hidratação de praticantes de corrida |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
03/09/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Fabiane La Flor Ziegler Sanches
- Gianfranco Sganzerla
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
Introdução: A erva-mate é amplamente consumida com água gelada, em uma cuia
e bomba de sucção, na forma de tereré em regiões quentes do Brasil, além do
Paraguai, como uma maneira de aliviar o calor, favorecendo a hidratação. Contudo,
apesar de seu uso popular e de suas alegações hidratantes, surpreendentemente
existem pouquíssimos estudos voltados para a erva-mate, especialmente no
contexto esportivo. Objetivo: Avaliar os efeitos do consumo do tereré pré-esforço
físico sobre os indicadores de hidratação de praticantes de corrida. Metodologia:
Neste estudo randomizado, cruzado, duplo cego e com wash out de 7 a 14 dias,
foram selecionados 19 corredores de rua, sendo 10 homens (31,3 ± 8 anos, 173,5 ±
5,8 cm, 74,4 ± 10,2 Kg, percentual de gordura: 15,94 ± 4,24 %) e nove mulheres
(32,8 ± 5,1 anos, 163,2 ± 4,5 cm, 56,8 ± 6,4 Kg, percentual de gordura 20,55 ± 7 %),
divididos em dois grupos: Tereré Experimenta (TrEX), que consumiu Tereré
tradicional (50g de Erva Mate, infundida em 6ml/kg do peso corporal de água fria a
±10ºC) e o Tereré Placebo (TrPL), que recebeu a mesma quantidade de água,
porém com erva-mate descafeinada. No baseline, os participantes responderam a
questionários socioeconômicos, recordatório alimentar e dados de treinamento e
realizaram medidas antropométricas (peso e estatura). Os marcadores do estado de
hidratação foram obtidos antes e depois de 45 minutos da ingestão das bebidas,
incluindo medidas de massa corporal, água corporal total (ACT), intracelular (ACI) e
extracelular (AEC) (por bioimpedância elétrica), gravidade específica da urina (GEU)
e coloração da urina (UC). Ao término da corrida (20 a 27 minutos), foram aplicados
questionários sobre a escala de sede e sensação de sede e a GEU e UC foram
novamente coletadas. Resultados: A ingestão de tereré não alterou a ACT, AI, AE,
GEU e a UC, em relação ao grupo TrrPl em ambos os sexos (p>0.05). Apenas o
tempo teve um efeito significante na GEU tanto para mulheres (<0,01) quanto para
homens (<0,01). Após a corrida, os atletas e as atletas de ambas as condições
permaneceram em bom estado de hidratação. Conclusão: A ingestão de tereré não
causou alterações significativas nos parâmetros de hidratação dos corredores
quando comparada ao tereré descafeinado, sendo que ambas as bebidas foram
capazes de manter um bom estado de hidratação dos atletas após o esforço físico.
Nossos achados indicam que o tereré pode ser uma estratégia nutricional para a
hidratação de corredores de rua em corridas de duração inferior a 30 minutos. |
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ACURÁCIA DO SISTEMA MOVA3D PARA ANÁLISE CINEMÁTICA DE TRONCO, CABEÇA E MEMBROS SUPERIORES: UM ESTUDO COMPARATIVO COM PADRÃO OURO QUALISYS TRACK MANAGER |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/08/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Danielle de Oliveira Felipe
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Banca |
- Charles Taciro
- Fabricio Cesar de Paula Ravagnani
- Glaucia Helena Goncalves
- Thomaz Nogueira Burke
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Resumo |
Introdução: A análise cinemática é uma ferramenta utilizada por profissionais de educação
física, médicos neurologistas, ortopedistas e fisioterapeutas. O padrão ouro para avaliação
cinemática em 3 dimensões (3D) são equipamentos optoeletrônicos. Tais sistemas são de difícil
acesso, por isso novas pesquisas tem sido realizadas para desenvolver recursos alternativos
para os cientistas do movimento. Objetivo: Avaliar o grau de associação e o erro médio
absoluto do sistema MOVA3D em comparação ao Qualisys Track Manager para avaliação
cinemática de membros superiores, tronco e cabeça. Métodos: Trata-se de um estudo
observacional transversal com método comparativo. Foi desenvolvido no Laboratório de
Análise do Movimento na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande
(APAE/CG). Trinta adultos saudáveis foram avaliados pelos sitesmas Qualisys Track Manager
e MOVA3D de forma concorrente. Foi calculada a variação angular em cada articulação e
comparados os resultados entre os sistemas pelo cálculo do erro médio absoluto, coeficiente de
correlação de Pearson e pelo test T Student. Resultados: O MOVA3D apresentou erro médio
angular absoluto de 2,61º a 21,35º, dependendo da variável e plano avaliado. Houve diferença
estatisticamente significativa as medidas realizadas nos diferentes planos, em todas variáveis
testadas. Foi encontrada correlação moderada entre os sistemas apenas para variável flexão de
ombro (IC=0,511). Conclusão: O erro médio observado está dentro de aceitável, exceto para
a flexão de tronco. Entretanto, somente a variável flexão de ombro apresentou correlação
moderada entre os sistemas. Ajustes ainda são necessários para que o MOVA3D possa ser
validado em relação ao QTM. |
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OS VALORES NORMATIVOS DE REFERÊNCIA PARA EFICIÊNCIA VENTILATÓRIA NO BRASIL E NO MUNDO: UM ESTUDO IN-SILICO |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/08/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Paulo de Tarso Guerrero Muller
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Priscila Caroline Silva dos Santos Dantas
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Banca |
- Glaucia Helena Goncalves
- Paulo de Tarso Guerrero Muller
- Rodrigo Koch
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
Este estudo examina a inclinação VE-VCO2, uma medida crítica no TECP que verifica
a quantidade de CO2 que é removido durante o exercício. Esse desequilíbrio muitas vezes
resulta em dispneia, um marcador para desfechos negativos em pacientes. Apesar de sua
importância, a comparabilidade das inclinações VE-VCO2 entre diferentes ergômetros e sexos
em vários países tem sido pouco estudada. Nossa pesquisa analisou várias equações preditivas
de VE-VCO2 baseadas em sexo, idade e tipo de ergômetro, focando nelas como únicas variáveis
independentes, com o objetivo de desenvolver um modelo de referência para a EV,
identificando discrepâncias e semelhanças para aplicação global. A metodologia envolveu um
estudo IN-SILICO. Após identificarmos as principais equações de avaliação de VE-VCO2
incluímos apenas as que continham sexo e idade para a realização das simulações
computacionais. Excluímos equações com fórmulas quadráticas ou variáveis adicionais. Essas
simulações geraram 5.000 iterações para n=150, cobrindo idades de 20 a 80 anos. Esse grande
tamanho amostral visou dados estatisticamente robustos para propor novas diretrizes para a
avaliação da EV. Os principais achados mostraram discordância moderada a alta entre as
equações preditivas de VE-VCO2 baseadas na idade em diferentes populações. Comparando
ergômetros, os homens apresentaram menores taxas de discordância do que as mulheres. Nosso
estudo encontrou alta concordância em homens, mas não em mulheres, sugerindo diferenças
mais específicas dependentes do ergômetro nas mulheres. Isso pode ser devido a diferentes
estratégias respiratórias e restrições ventilatórias entre os sexos. Uma limitação é o pequeno
número de equações baseadas na idade para comparação. No entanto, nossa abordagem
estatística foi adequada para comparações significativas. Em conclusão, as equações preditivas
para inclinações VE-VCO2 são altamente discordantes em uma base transcultural para ambos
os ergômetros. Uma iniciativa global para desenvolver equações universais é necessária, devido
à importância deste índice no ambiente clínico, especialmente para avaliar dispneia e prever
morbidade/mortalidade clínica e cirúrgica. |
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O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA PRODUÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS SOBRE IDOSOS PELOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SEUS EFEITOS NA ÁREA 21 – EDUCAÇÃO FÍSICA |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/08/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
O objetivo deste estudo foi investigar os impactos da pandemia de COVID-19, na
produção de artigos científicos dos Profissionais de Educação Física a respeito do
idoso e seus efeitos na área 21: Educação Física. Nesse estudo, 558 pesquisadores
de programas de pós-graduação da área Educação Física tiveram sua produção
avaliada entre os anos 2018 e 2022. Foram incluídos apenas artigos, cujo público-
alvo era idoso. Esses artigos foram analisados, segundo os estratos Qualis e o fator
de impacto das revistas. De um total de 17.932 artigos publicados pelos
pesquisadores, 969 eram estudos sobre o idoso. Durante a pandemia, houve uma
queda na quantidade de artigos publicados sobre idosos (P = 0,001), com piora nos
estratos Qualis (P = 0,001). O fator de impacto das revistas não foi afetado pela
pandemia (P = 0,426). Os resultados apontam impacto negativo da pandemia da
COVID-19 na quantidade da produção científica sobre o idoso e na qualidade,
segundo o estrato Qualis. E como impacto positivo, observou-se um aumento da
produção científica na região nordeste e segundo o JCR, o fator de impacto das
revistas não foi afetado pela pandemia. |
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O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA PRODUÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS SOBRE IDOSOS PELOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SEUS EFEITOS NA ÁREA 21 – EDUCAÇÃO FÍSICA |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/08/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Gustavo Christofoletti
- Joel Saraiva Ferreira
- Rafael Presotto Vicente Cruz
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Resumo |
O objetivo deste estudo foi investigar os impactos da pandemia de COVID-19, na
produção de artigos científicos dos Profissionais de Educação Física a respeito do
idoso e seus efeitos na área 21: Educação Física. Nesse estudo, 558 pesquisadores
de programas de pós-graduação da área Educação Física tiveram sua produção
avaliada entre os anos 2018 e 2022. Foram incluídos apenas artigos, cujo público-
alvo era idoso. Esses artigos foram analisados, segundo os estratos Qualis e o fator
de impacto das revistas. De um total de 17.932 artigos publicados pelos
pesquisadores, 969 eram estudos sobre o idoso. Durante a pandemia, houve uma
queda na quantidade de artigos publicados sobre idosos (P = 0,001), com piora nos
estratos Qualis (P = 0,001). O fator de impacto das revistas não foi afetado pela
pandemia (P = 0,426). Os resultados apontam impacto negativo da pandemia da
COVID-19 na quantidade da produção científica sobre o idoso e na qualidade,
segundo o estrato Qualis. E como impacto positivo, observou-se um aumento da
produção científica na região nordeste e segundo o JCR, o fator de impacto das
revistas não foi afetado pela pandemia. |
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Reprodutibilidade das respostas físicas de jovens jogadores de futebol durante jogos reduzidos organizados por bio-banding |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/07/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Melquisedeque da Silva Moraes
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Banca |
- Anderson Santiago Teixeira
- Guilherme Moreira Caetano Pinto
- Hugo Alexandre de Paula Santana
- Rodolfo Andre Dellagrana
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Resumo |
O bio-banding busca diminuir o viés de seleção e gerar equidade nas oportunidades entre atletas de maturação distinta. Em um ambiente de muitas variáveis, a reprodutibilidade surge como uma possibilidade de verificar a consistência das respostas físicas. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar a reprodutibilidade dos indicadores de desempenho de corrida durante jogos reduzidos a partir do confronto entre equipes de mesmo e diferente estatuto maturacional em jovens jogadores de futebol. Participaram do estudo 36 atletas de futebol do sexo masculino, com faixa etária entre 12 a 15 anos de idade (Sub13 N=20; Sub15 N=16), e foram submetidos a seis fases de avaliações: 1) medidas antropométricas, para determinar o pico de velocidade de crescimento (PVC) e testes físicos; 2) protocolo de jogos reduzidos para identificação de jovens talentos no futebol; 3) jogos reduzidos com equipes oponentes com jogadores com mesmo PVC; 4) jogos reduzidos com equipes oponentes com jogadores com diferente PVC; 5 e 6) os encontros 3 e 4 foram repetidos, com intuito de verificar a reprodutibilidade das demandas físicas (distância total percorrida – DT, velocidade máxima, velocidade média e sprints). Para a estatística descritiva foi utilizada média e desvio padrão. A normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Para comparar as diferenças para as variáveis antropométricas e físicas pré jogo, a ANOVA two-way foi realizada (fator 1 = categoria; fator 2 = maturação), seguida pelo teste de post-hoc de Bonferroni. O teste-t pareado foi realizado para comparar as variáveis dependentes entre as condições de teste e reteste. O tamanho de efeito (TE) foi calculado, e o critério de Cohen foi adotado (>0,2 = efeito pequeno; >0,5 = efeito moderado; >0,8 = efeito grande). A correlação de Pearson foi realizada para analisar a relação entre as demandas físicas durante os jogos. Por fim, o teste t para amostras independentes foi realizado para comparar o delta entre jogos com oponentes de mesmo e diferente estágios maturacionais. Para o tratamento estatístico foi utilizado o software IBM SPSS Statistics for Windows, versão 21.0 (IBM Corp.,Armonk, NY, USA). O nível de significância adotado foi de 5%. De maneira geral, em ambas categorias (sub-13 e sub-15) os tardios apresentaram respostas reprodutíveis jogando contra o mesmo estatuto maturacional. No entanto, no jogo contra diferente estatutos maturacionais as respostas físicas reduziram no segundo jogo. Para os avançados, foi o contrário, as repostas foram reprodutíveis no jogo contra maturação não pareada, mas não foram reprodutíveis contra atletas de maturação pareada. Portanto, os resultados indicam que as respostas físicas dos jovens jogadores de futebol durante jogos reduzidos não são consistentemente reprodutíveis quando se consideram diferentes estágios maturacionais. Em conclusão, observou-se que as variáveis de desempenho físico variaram significativamente entre o primeiro e o segundo jogo, tanto em confrontos com oponentes de mesmo estatuto maturacional quanto em jogos entre jogadores de maturações diferentes. Isto destaca a complexidade das interações entre maturação biológica e desempenho físico em contextos de jogos reduzidos. |
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Efeitos de dois Programas de Telerreabilitação sobre a capacidade funcional e qualidade de vida de pessoas com Osteoartrite de joelho: Um ensaio clínico randomizado único cego |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/06/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
- Glaucia Helena Goncalves
- Gustavo Christofoletti
- Robson Chacon Castoldi
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Resumo |
Introdução A osteoartrite (OA) é uma doença degenerativa, crônica, que causa dor,
limitação e incapacidade funcional. Os sintomas geralmente são de início gradual e
progressivo, exigindo tratamento contínuo e a longo prazo. O exercício físico é o
tratamento não cirúrgico mais benéfico da OA de joelho. Entretanto, esses pacientes
costumam diminuir o nível de atividade física ao longo do tempo, sendo um grande
desafio para o tratamento. Uma alternativa para incentivar a manutenção do exercício
físico é oferecer esta modalidade remotamente, com supervisão, utilizando tecnologia
da telecomunição para reabilitação. Objetivo: Avaliar os efeitos de dois programas de
telerreabilitação, nos formatos síncrono e assíncrono, sobre a capacidade funcional e
qualidade de vida de pessoas com OA de joelho. Método: Este é um ensaio clínico
randomizado, único cego, de análise quantitativa, com dois momentos de avaliação:
pré e pós intervenção. Os participantes com OA de joelho foram randomizados em
dois grupos: grupo síncrono (GS), que realizou o programa de exercícios por
videochamada; e o grupo assíncrono (GA), que realizarou o mesmo programa de
exercícios com o apoio de cartilha explicativa. O programa de exercícios foi realizado
três vezes por semana durante seis semanas. Os participantes foram avaliados
quanto ao desempenho funcional pelos testes: Caminhada Rápida de 40 metros
(TC40m); Sentar e levantar de 30 segundos (TSL30s); e Subir e Descer Escadas
(TEscada); e responderam sobre sua percepção de dor, função física, qualidade de
vida e adesão por meio dos questionários: Western Ontario and McMaster Universities
Osteoarthritis Index (WOMAC), World Health Organization Quality of Life - versão
curta (WHOQOL-bref) e Exercise Adherence Rating Scale (EARS). Resultados:
Foram avaliados 30 participantes, com idade média entre 41 e 76 anos (93,3% do
sexo feminino), IMC de 30.6 kg/m2. Os grupos foram homogêneos quantos às
características demográficas e clínicas. Com relação aos testes de desempenho
físico, ambos os grupos apresentaram significativa diminuição de tempo na execução
do T-C40m, No T-SL30, ambos os grupos apresentaram aumento significativo na
quantidade de movimentos realizados e T-Escada, houve significativa diminuição de
tempo de execução. WOQHOL-Bref não foram observadas interações significativas
entre grupos ou momentos. WOMAC, nas dimensões ‘Dor’ e ‘Função’, apenas o grupo
assíncrono apresentou diferenças significativas. WOMAC – Total, foi observada
diferença significativa. No EARS, o GS apresentou média de 17,00 (6,5) e o GA, de
16,40(5,59) na seção B, e 27,90 (4,77) e 24,30(6,9), na seção C, indicando boa
aceitação de ambos os programas. Conclusão: Nos resultados, observamos que
ambos os programas são exequíveis e bem aceitos. Entretanto, não foi possível fazer
conclusões consistentes a respeito da modalidade síncrona quanto a dor e função. |
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Análise do histórico de lesões esportivas e fatores associados segundo o nível de graduação no Brazilian Jiu-Jitsu |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/04/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Claudiane Maria Barbosa
- Rafael Lima Kons
- Rodolfo Andre Dellagrana
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
Introdução: Além de um esporte de combate, o Brazilian Jiu-jitsu (BJJ) é
também um esporte aplicado à defesa pessoal, que tem por objetivo subjugar o seu
oponente, utilizando a força por meio de um sistema de alavancas. Em termos de prática,
o BJJ envolve importante condicionamento físico, concentração e controle emocional. As
diferentes e complexas exigências do BJJ podem constituir fatores associados com o
acometimento de lesões esportivas. Outros fatores associados ao desenvolvimento de
lesões incluem faixa etária, composição corporal, flexibilidade, sobrecarga de
treinamento, histórico de lesões prévias e nível de graduação. Esses atributos devem ser
considerados para melhor compreensão dos mecanismos de lesões nessa modalidade.
Objetivo: Analisar o histórico de lesões musculoesqueléticas esportivas e fatores
associados segundo o nível de graduação em praticantes de BJJ. Metodologia: O presente
estudo constitui-se como pesquisa descritiva e analítica, sob delineamento transversal
retrospectivo. A casuística amostral foi constituída por meio de conveniência e contou
com 109 participantes procedentes de sete academias de treinamento de BJJ, situadas no
município de Campo Grande, MS. Os participantes foram alocados em três grupos
independentes, definidos segundo categoria (cor) de faixa: G1, com participantes com
faixa branca; G2, com participantes de faixas azul e roxa; e G3, com participantes de
faixas marrom e preta. Foram coletados dados demográficos, antropométricos e dados
referentes a lesões musculoesqueléticas esportivas por meio de questionários. A
flexibilidade foi analisada por meio do teste de sentar e alcançar no banco de Wells.
Resultados: Em relação à casuística, os participantes eram de ambos os gêneros, sendo
87 do gênero masculino e 22 do gênero feminino, e detinham idade de 32,6±7,9 anos,
1,74±0,82 m de estatura e 82,1±14,5 kg de massa corporal. Em relação às características
esportivas, os participantes possuíam 77,0 (6,0 – 300,0) meses de prática de BJJ e carga
horária de treinamento de 5,8 (1,0 – 45,0) h/semana. Os grupos G2 e G3 possuíam maiores
valores de índice de massa corporal. Quanto ao histórico de treinamento (HT) os
participantes do G3 possuíam maiores valores do que os demais grupos. A taxa de lesões
por praticante, assim como a taxa de lesões por praticante lesionado foram maiores no
G3, embora G2 tenha apresentado maior número de casos de lesão.Em membros
superiores, os participantes de G2 mostraram maior prevalência de lesões em comparação
ao G1, com maiores índices e diferenças estatísticas, sucessivamente, em ombros,
cotovelos e conjunto antebraço, punho e mão. Nos membros inferiores, lesões em joelho
e complexo tornozelo/pé foram mais prevalentes em G2 e G3, quando comparados a G1.
Não foram constatadas diferenças estatisticamente significativas nas comparações entre
G2 e G3.
Conclusão:As lesões articulares no ombro ,por entorse e chave de
articulação/estrangulamento foram as mais comuns em todos os níveis de graduação, do
BJJ.Indivíduos com maior nível de graduação apresentaram maiores índices de lesões
musculares retrospectivas.Tempo de exposição semanal ao treinamento ,constituiu um
dos principais fatores preditivos de lesões em praticantes Iniciantes enquanto
idade,tempo de exposição em meses e nível de graduação esteve associado ao maior
ocorrência retrospectivas de lesões,nos praticantes Intermediários e Avançados. |
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Impactos da COVID-19 na produção científica dos Programas de Pós-graduação em Educação Física |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/04/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Gustavo Christofoletti
- Mariana Bogoni Budib Hashiguchi
- Thomaz Nogueira Burke
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Resumo |
A pandemia de COVID-19 gerou transformações significativas na sociedade, especialmente no cenário educacional, levando os profissionais de educação física a adotarem o treinamento online. Apesar dessas mudanças, o impacto da pandemia na produção científica dos pesquisadores em educação física permanece pouco explorado. Este estudo analisou os currículos de 558 pesquisadores brasileiros em 27 programas de pós-graduação em Educação Física, com o objetivo de investigar o potencial impacto da pandemia nas publicações científicas. As análises foram feitas em ambiente virtual, com dados publicamente disponíveis nos site dos Programas de Pós-graduação e nos respectivos currículos lattes. A produção dos pesquisadores de 2018 a 2022 passou por uma análise abrangente, considerando o número total de publicações, a classificação Qualis (índice brasileiro que avalia a qualidade dos estudos) e o Fator de Impacto da Clarivate (JCR). Os dados foram analisados por meio de testes Qui-Quadrado e Kruskall-Wallis, com um nível de significância de 5%. No total, os pesquisadores publicaram 17.932 manuscritos no período mencionado. Durante a pandemia de COVID-19, houve uma redução de 16,4% no número de artigos publicados (P = 0,001). Essa diminuição foi semelhante
entre homens e mulheres (P = 0,603) e associada a uma piora na classificação Qualis (P = 0,001). Por outro lado, o Fator de Impacto dos periódicos onde os manuscritos foram publicados permaneceu estável (P = 0,275). Com relação ao perfil dos pesquisadores, a maioria possui graduação em Educação Física, e chama
a atenção que 68% dos docentes são homens, e esse desequilíbrio é ainda mais acentuado entre os bolsistas, com 79% sendo do sexo masculino. Para além dos objetivos propostos, outro aspecto preocupante evidenciado pela análise, foi a disparidade no número de doutorados entre as regiões, sendo o Nordeste a que
apresentou menor quantidade. Os resultados sugerem um possível impacto da pandemia na produção científica dos pesquisadores em Educação Física em todas as regiões e de ambos os sexos. Agências de financiamento devem considerar os desafios associados à pandemia ao avaliar o trabalho acadêmico e os programas de
pesquisa. |
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Efeito da eletroestimulação trancutânea do nervo tibial sobre os sintomas urinários neurogênicos e qualidade de vida em mulheres com esclerose múltipla |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/04/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Fabio Roberto Barbosa Saiki
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Banca |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
- Cristine Homsi Jorge Ferreira
- Gustavo Christofoletti
- Néville Ferreira Fachini de Oliveira
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Resumo |
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica, autoimune, inflamatória e desmielinizante que causa alterações motoras e disfunções no Trato Urinário Inferior (TUI). Objetivo: Verificar a eficácia da Eletroestimulação Transcutânea do Nervo Tibial (EETT) associado com Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico (TMAP) nos Sintomas do Trato Urinário Inferior (STUI) em mulheres com EM. Método: Estudo de Ensaio Clínico controlado foi desenvolvido com 29 mulheres com idade entre 18 a 59 anos, com diagnóstico clínico de EM no Ambulatório de Urologia do HUMAP/UFMS, que foram distribuídos em dois grupos: Grupo Experimental (G1) e Grupo Controle (G2). O G1 (n=13) foi submetido a duas sessões semanais de EETT associado com TMAP durante doze semanas. O G2 (n=16) realizou TMAP em âmbito domiciliar duas vezes por semana durante doze semanas. As avaliações ocorreram no início e final das intervenções (12 semanas) através dos respectivos instrumentos: OAB-V8 que avalia o nível de comprometimento dos STUI e Q-FS que avaliação da Qualidade de Vida (QV). A análise estatística se deu pelo uso de média e desvio-padrão para caracterizar os dados e a comparação do tamanho amostral na qual foi realizada pelo teste qui-quadrado. A Idade e Escala Expandida da Doença (EDSS) foram avaliadas pelo teste t Student independente. Os efeitos das terapias sobre o OAB-V8 foram realizados pelo teste de Análise de Variâncias para Medidas Repetidas. Significância foi admitida em 5% e tamanho do efeito (ƞ2p) foram reportados quando houve diferença significativa entre grupos. Resultados: O G1 apresentou média de idade de 33,4 anos e G2 de 36,9 anos. Os grupos eram homogêneos no início do estudo. Em relação aos sintomas urinários (OABV-8), os grupos apresentaram diferenças (P = 0,009; ƞ2p = 0,228). Houve uma oscilação com melhora nos dois grupos (P = 0,001; ƞ2p = 0,606), mas a melhora foi maior no G1 que realizou a EETT associado a TMAP (P = 0,001; ƞ2p = 0,353). Em relação a qualidade de vida de forma geral os grupos apresentaram padrões semelhantes (P = 0,115). Houve uma oscilação dos valores nos dois grupos (P = 0,001; ƞ2p = 0,456), mas a melhora foi maior no grupo G1 (P = 0,001; ƞ2p = 0,353). Conclusão: Os resultados reforçam os benefícios da EETT associado ao TMAP na redução dos STUI e na melhora da QV no quesito preocupações com as limitações e sentimentos negativos associados em mulheres com EM. |
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AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO DE MULHERES PRATICANTES DE CROSS TRAINING: UM ESTUDO TRANSVERSAL |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/03/2024 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Sidinéia Silva Pinheiro Cavalcante Franco
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Banca |
- Adélia Correia Lúcio Girardi
- Ana Beatriz Gomes de Souza Pegorare
- Gustavo Christofoletti
- Juliana Prati Salvador
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Resumo |
Introdução: A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é definida, como a queixa de qualquer perda involuntária de urina durante esforço, prática de exercício, ao tossir ou espirrar. Uma das modalidades mais praticadas na atualidade por mulheres é o cross training, o que torna importante avaliar a ocorrência da IU nessas mulheres. Objetivo: Comparar a atividade bioelétrica do assoalho pélvico de mulheres sedentárias saudáveis com o de mulheres praticantes de cross training com e sem IU. Métodos: Estudo transversal, composto por mulheres sedentárias e mulheres praticantes de cross training, foi utilizado o questionário Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form ICIQ-SF para categorizar a amostra em três grupos: grupo sedentárias sem IU - GC (n=16), grupo praticantes de cross training sem IUE - G1 (n=14) e grupo praticantes de cross training com IUE – G2 (n=15). As avaliações também envolveram os questionários sociodemográfico, Questionnaire for Urinary Incontinence Diagnosis- QUID-Br- Version in Portuguese, Three Incontinence Questionnaire- 3IQBbr, e a Eletromiografia de superfície para avaliação da atividade bioelétrica da musculatura do MAP por meio do Protocolo Glazer. Os dados obtidos foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis, seguido pelo pós-teste de Dunn, teste do qui-quadrado, com correção de Bonferroni, quando necessária. Os demais resultados deste estudo foram apresentados na forma de estatística descritiva ou na forma de tabelas e gráficos. Resultados: Foram avaliadas 45 mulheres, com idades médias para os três grupos de 35,19±1,74; 37,20±1,48 e 32,12±1,73 respectivamente. Observou-se que a porcentagem de mulheres que relataram “Perco quando estou fazendo atividades físicas” foi de 66,7%. O questionário QUID-Br e 3IQ-Br mostrou que o tipo de IU mais predominante foi a IUE com 93,3% das mulheres que se queixam de IU. Quanto aos resultados da EMGs obtivemos diferença significativa nos itens tempo(s) da endurance dos músculos do assoalho pélvico, onde esse tempo foi menor entre as mulheres praticantes de cross training com IUE em relação ao grupo de mulheres sedentárias. Outro achado com diferença significativa foi nas médias de picos de contrações rápidas e lentas do MTA que foi maior entre as mulheres praticantes e sem IUE quando comparada as sedentárias. Conclusão: Este estudo verificou correlação entre a ocorrência de IUE com uma baixa atividade bioelétrica do transverso abdominal e um déficit de endurance nos músculos do assoalho pélvico. |
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Influência aguda da irradiação intravascular de sangue a laser modificada (ILIB) sobre a potência anaeróbia e estimadores cardiovasculares em sujeitos ativos |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/09/2023 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Gaspar Rogerio da Silva Chiappa
- Heloyse Elaine Gimenes Nunes
- Rodolfo Andre Dellagrana
- Silvio Assis de Oliveira Junior
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Resumo |
Introdução: A Irradiação Intravascular de Sangue a Laser (ILIB) é uma técnica de laser de baixa potência, porém, com efeitos sistêmicos. A ILIB apresenta inúmeros efeitos sob diversos mecanismos de ação, como ativação do sistema antioxidante, inibição do processo inflamatório sistêmico, aumento da fluidez do sangue e da propriedade hemorreológica ligada as hemácias. Objetivo: Investigar a influência aguda de ILIB sobre a potência muscular e aspectos cardiovasculares, incluindo a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), em indivíduos fisicamente ativos submetidos a uma prova de esforço de alta intensidade. Metodologia: Este estudo é um ensaio clínico cruzado randomizado controlado. Foram avaliados 14 participantes do sexo masculino, estudantes universitários, com média de idade de 23,1 ± 4,1 anos e praticantes de atividade física regular. Os voluntários participaram dos dois grupos de intervenção (ILIB e placebo) em momentos distintos. Para a intervenção com ILIB, foram adotados os seguintes parâmetros, 30 min de irradiação, comprimento de onda de 660nm, potência de 100mW e área de feixe de 3mm. No primeiro momento, os sujeitos foram avaliados para caracterização da amostra e registro de indicadores cardiovasculares, nível de lactato sanguíneo em repouso e em resposta ao teste de Wingate. Logo após, os participantes receberam uma sessão do protocolo experimental, determinado por sorteio. Terminadas as sessões dos protocolos experimentais, foi realizada nova sessão para reavaliação de indicadores cardiovasculares e nível de lactato sanguíneo em repouso e em resposta ao teste de Wingate. Após sete dias, toda a coleta se repetiu, porém, os participantes realizaram o protocolo experimental remanescente. Resultado: Durante o teste de Wingate as variáveis analisadas foram potência máxima, potência máxima relativa, potência média, potência média relativa e índice de fadiga. Apenas o índice de fadiga apresentou diferença estatisticamente significante (p<0,05), para a etapa pós-ILIB (43,2±9,9%) comparado ao grupo pós-PB (52,5±14,9%). A FC de repouso apresentou redução após o uso da ILIB (63,0±8,3 bpm) em comparação as outras etapas. Além disso, para o lactato sanguíneo, o momento de recuperação após uso da ILIB (5,9±2,7 mmol/L) apresentou diferença significativa (p<0,05) para as demais etapas. A VFC os índices RMSSD e pNN50 apresentaram diferença significativa (p<0,05) em repouso pós-ILIB (1,83±0,12 ms; 1,64±0,11 %), comparando ao grupo pré-ILIB (1,53±0,19 ms; 1,21±0,32 %). O índice HF apresentou diferença significativa (p<0,05) da etapa pós-ILIB (1,70±0,03 ms²) para a etapa pós-PB (1,49±0,28 ms). Conclusão: O uso da ILIB retardou o início de fadiga em uma prova de esforço de alta intensidade e reduziu a concentração de lactato sanguíneo em uma recuperação curta. Além disso, a ILIB aumentou a variabilidade da frequência cardíaca, indicando sensibilizar a atividade parassimpática. |
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ESTRATÉGIAS DE COPING ENTRE JOVENS ATLETAS: UMA REVISÃO DE ESCOPO |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/09/2023 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Fabiane de Oliveira Macedo
- Hugo Alexandre de Paula Santana
- Sarita de Mendonca Bacciotti
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Resumo |
Introdução: Os atletas jovens frequentemente enfrentam diferentes tipos de
pressões, relacionadas às competições, relações profissionais, pessoais ou
familiares. Gerenciar essas ameaças psicológicas é essencial para a garantia de
resultados esportivos satisfatórios. Assim, a compreensão de como os atletas lidam
com os desafios psicossociais, pode proporcionar aumento da produtividade
esportiva, contribuir para o aumento de foco e concentração, além de tomadas de
decisões mais assertivas. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo identificar
e mapear na literatura científica as estratégias de coping utilizadas por jovens atletas
e suas possíveis relações com a idade, sexo, modalidade esportiva e nível competitivo
dos atletas. Métodos: Trata-se de uma revisão de escopo, que adotou como
referencial teórico a abordagem proposta pelo método Joanna Briggs Institute (JBI) e
recomendações da Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-
Analyses extension for Scoping Review (PRISMA-ScR). Utilizou a estratégia
População-Conceito-Contexto para compor a questão de pesquisa. A busca foi
realizada nas bases de dados PUBMED, WEB OF SCIENCE, MEDLINE, LILACS,
SCIELO, PsycINFO, Scopus e SPORTDiscus, e os termos utilizados foram “youth
athletes” OR “young athletes”, “coping” OR “athletic coping” OR “coping strategies” OR
“coping skills” e “Sports” OR “Athletics” OR “Athletic” OR “Youth Sports” NOT “Injuries”,
e seus respectivos correspondentes nos idiomas português e espanhol. Sendo
realizada por dois pesquisadores de maneira independente. Resultados: Obteve-se
4.038 artigos com a busca nas bases de dados e 28 publicações para análise após a
aplicação dos critérios de exclusão. Dos 28 artigos, 22 (78,6%) estudos utilizaram
análises quantitativas e 6 (21,4%) de análises qualitativas. A revisão revelou que os
jovens atletas de modo geral, empregam com maior frequência estratégias de coping
focado na emoção, e os atletas um pouco mais velhos, direcionam seus esforços em
estratégias com base cognitiva para mudar o evento estressante (ou seja, focado no
problema). Os meninos tendem a utilizar mais estratégias de coping focadas no
problema, enquanto as meninas utilizam mais estratégias de coping focadas nas
emoções e busca por apoio social. Quanto ao tipo de esporte praticado observou-se
que atletas de esportes individuais utilizam mais estratégias de coping e
especialmente focadas na emoção, como a busca por apoio social, além de
estratégias relacionadas à concentração. Enquanto atletas de esportes coletivos
apresentaram com maior frequência estratégias de coping focadas no problema,
relacionadas a melhores rendimentos esportivos. Atletas de nível competitivo mais
elevado, tendem a aplicar com maior frequência estratégias focadas no problema,
como controle emocional, rápida recuperação frente ao erro ou fracasso, elevado
desempenho frente ao desafio, planejamento e preparo mental, foco, confiança e
motivação no desempenho. Conclusão: As estratégias de coping adotadas por
jovens atletas parecem ser diferentes conforme sexo, idade, esporte e nível
competitivo. Aponta-se a necessidade de estudos futuros realizados de forma
longitudinal, para analisar como os jovens atletas de maneira geral lidam com o
estresse imposto pelo ambiente esportivo e competitivo, pois as estratégias de coping
mudam ao longo da vida, fato este que faz necessárias atualizações constantes. |
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Efeito da maturação biológica nas respostas físicas durante jogos reduzidos de futebol |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/09/2023 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Rita Adriana Stoeterau Moré
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Banca |
- Hugo Alexandre de Paula Santana
- Rodolfo Andre Dellagrana
- Rodrigo Leal de Queiroz Thoma de Aquino
- Sarita de Mendonca Bacciotti
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Resumo |
Introdução: O desempenho no futebol sofre influência de restrições da tarefa
(e.g., modificações no jogo), do indivíduo (e.g., características intrínsecas) e do
ambiente (e.g., terreno de jogo). Para jogadores das categorias de base, muitos estudos
têm investigado o efeito relacionado à restrição da tarefa no desempenho físico,
enquanto que para a restrição do indivíduo estudos têm focado no efeito da idade
cronológica sobre o desempenho físico. Entretanto, tem-se evidenciado que a
maturação biológica pode apresentar grande influência no desempenho físico de jovens
jogadores de futebol. Objetivo: Portanto, o objetivo do presente projeto é investigar os
efeitos da maturação biológica nas respostas físicas de jogadores de futebol durante
jogos reduzidos. Método: Participaram do estudo 36 jogadores de futebol com idades
entre 12 e 15 anos, e foram submetidos a quatro dias de avaliações: 1) medidas
antropométricas, determinação do pico de velocidade de crescimento (PVC) e testes
físicos (potência muscular e capacidade aeróbia); 2) protocolo de jogos reduzidos para
identificação do nível técnico-tático dos atletas, com intuito de compor as equipes para
os encontros posteriores; 3) jogos reduzidos com equipes oponentes com jogadores
com mesmo PVC; 4) jogos reduzidos com equipes oponentes com jogadores com
diferente PVC, para avaliar as respostas físicas (distância total percorrida, distâncias
percorridas em diferentes velocidades, frequência cardíaca e percepção subjetiva de
esforço). Os encontros 3 e 4 foram randomizados. Para análise estatística, foram
utilizadas análises de variância (ANOVA) two-way modelo misto (fator 1 = tempo; fator
2 = maturação biológica), seguida pelo teste de post-hoc de Bonferroni para comparar
as diferenças entre os níveis maturacionais. Resultados: Na categoria Sub-13, foi
observada diferença significativa na interação maturação*jogos, na DT (p =0,042) e na
Vméd (p= 0,042), onde os jogadores com maturação tardia, tiveram aumento na DT e na
Vméd durante o 2o tempo de jogo, ao jogar contra adversários de diferente nível de
maturação biológica. Com relação aos jogos (J1=mesmo estágio de maturação e J2=
diferente estágio de maturação), foram encontradas diferenças significativas na DT (p
=0,024) e para Vméd (p= 0,026), sendo que no J2 foram produzidas maiores distâncias
totais percorridas e maior velocidade média no 2o tempo de jogo. Para maturação foram
encontradas diferenças significativas na Vmáx (p=0,037), sendo que os jogadores com
maturação avançada alcançaram maior velocidade máxima ao se considerar o tempo total
de jogo. Conclusão: Ao jogar com adversários com mesmo estágio de maturação, a
demanda física é reduzida em comparação a jogar contra adversários com estágio de
maturação diferente. Em resumo, esses resultados sugerem que a maturação biológica
afeta as respostas físicas durante o jogo de futebol, dependendo do estado de
maturação individual. Jogadores de maturação avançada enfrentam um desafio
fisiológico maior manifestado por FCmáx e %FCmáx mais altas na competição com
mesmo PVC em comparação com a competição com diferente PVC. |
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NECESSIDADES PSICOLÓGICAS BÁSICAS E A MOTIVAÇÃO NO AMBIENTE ESPORTIVO DE ATLETAS DE ATLETISMO E GINÁSTICA ARTÍSTICA |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
14/09/2023 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Sarita de Mendonca Bacciotti
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Coorientador(es) |
- Thayse Natacha Queiroz Ferreira Gomes
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Orientando(s) |
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Banca |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Fabiane de Oliveira Macedo
- José Roberto Andrade do Nascimento Junior
- Sarita de Mendonca Bacciotti
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Resumo |
Introdução: A motivação é um processo pelo qual o comportamento humano é incentivado e energizado para o cumprimento de objetivos. Segundo a Teoria da Autodeterminação, o indivíduo é um organismo dinâmico que se move para nutrir três necessidades psicológicas básicas (NPB) inatas a todo ser humano (autonomia, competência e relacionamento). Estudos observam fenômenos motivacionais nos mais variados ambientes socioculturais, porém, poucos são os contextos que a ilustram tão bem quanto o esporte. Independentemente do nível competitivo, a motivação será o foco das atenções. Os pais também têm papel de destaque na relação com a motivação para a prática esportiva, sendo eles os primeiros agentes de socialização e influenciadores de atitudes positivas e negativas de seus filhos. Há evidências da influência parental no apoio às NPB em diferentes níveis competitivos. Objetivo: Analisar a percepção de atletas brasileiros das modalidades esportivas do Atletismo (AT) e da Ginástica Artística (GA), quanto às necessidades psicológicas básicas, motivação no esporte e motivação parental. Métodos: No estudo transversal e quantitativo, realizado com 55 atletas do sexo masculino e feminino das modalidades esportivas do Atletismo (n= 24) e da Ginástica Artística (n= 31), foram aplicados os questionários Escala de Satisfação das Necessidades Básicas no Esporte - BNSSS, Escala de Motivação para o Esporte – SMS II e o Clima Motivacional Percebido pelos Pais – PIMCQ-2P, todos em ambiente virtual através do site do Projeto Medalha. Na estatística, foi realizado o teste Shapiro-Wilk para verificação da normalidade dos dados, as análises descritivas (M±DP) e de variância - ANCOVA (p≤0,05). Resultados e Discussão: Referentes às NPB, em todos os atletas foram observados níveis satisfatórios de apoio para as dimensões de Autonomia, Competência e Relacionamento. Quanto à motivação no esporte, no AT em ambos os sexos e na GA para o sexo feminino, os atletas demonstraram estarem mais motivados intrinsecamente. Na percepção do atleta sobre a motivação parental da mãe e do pai, os atletas de ambas as modalidades perceberam a motivação mais intrinsicamente também. Nas comparações, foram observadas diferenças significativas nas NPB somente na comparação entre as modalidades esportivas, na qual atletas do AT apresentaram mais Autonomia (p=0,03) em relação aos da GA. Foram encontradas diferenças significativas na motivação no esporte somente na comparação entre as categorias competitivas, na qual atletas da categoria juvenil apresentaram mais Desmotivação (p=0,01), e por fim, diferenças significativas na motivação parental somente na comparação entre categorias competitivas, onde os atletas da categoria infantil perceberam mais a motivação para o Prazer na Aprendizagem (p=0,01) e os atletas da categoria juvenil perceberam mais a motivação com Ênfase no Erro (p=0,02). Considerações finais: A pesquisa pode ser uma ferramenta útil para uma maior compreensão dos fatores que podem potencializar ou atenuar a vontade de atletas em permanecer em suas modalidades esportivas. Ademais, pode auxiliar os clubes, os treinadores e os pais/responsáveis a refletirem sobre a criação um ambiente mais propício para a satisfação das NPB, auxiliando no crescimento universal e no desenvolvimento pessoal e social dos atletas.
Palavras-chave: Necessidades psicológicas. Motivação esportiva. Motivação parental. |
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Os efeitos agudos da ingestão de Tereré (ilex paraguariensis) sobre indicadores de hidratação em judocas |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/09/2023 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Felipe Eliezer Ferreira Denarde
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Banca |
- Carlos Alexandre Fett
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
- Dayanne Sarah Lima Borges
- Jeeser Alves de Almeida
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Resumo |
Introdução: A erva-mate (EM) (Ilex paraguariensis), consumida com água gelada,
ou seja, tereré, contém compostos químicos (ex. cafeína, polifenóis e saponinas)
com propriedades vasodilatadoras, hidratantes e estimulantes que poderiam auxiliar
atletas, especialmente os de luta, que costumam experimentar fadiga e desidratação
em decorrência da alta intensidade/duração dos treinamentos/competições, do
quimono e das estratégias de perda rápida de peso. Entretanto, em nossa revisão,
não encontramos estudos envolvendo erva-mate e hidratação de atletas. Objetivo:
Avaliar os efeitos agudos da ingestão de tereré (erva-mate) sobre os indicadores de
hidratação em judocas. Metodologia: Trata-se de um estudo randomizado, uni-cego
e cruzado (já aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa) envolvendo 9 judocas (5
homens e 4 mulheres, 18 ± 2,71 anos), saudáveis, federados e experientes no
esporte (10,11 ± 3,05 anos). A hidratação foi avaliada por medidas de peso corporal,
água corporal total, água intra e extracelular (por bioimpedância elétrica), escala e
sensação de sede e gravidade específica da urina. As medidas foram feitas antes
(M1 - 0 minuto), após 60 minutos (M2 - 80 minuto) da ingestão de tereré (50g de
erva com água gelada 6mL/kg) ou água gelada (6mL/kg) e logo após a realização de
uma sessão de treinamento do judô (M3 ~181 minuto). O teste ANOVA Two-way de
medidas repetidas não mostrou efeito significante de interação grupo × momento
(p > 0,05) para nenhum desfecho analisado. A sensação e escala de sede
aumentaram significativamente após a sessão de treinamento, porém sem
diferenças entre grupos (p > 0,05). Conclusão: Nossos achados sugerem que a
ingestão aguda do tereré (Ilex paraguariensis) foi tão eficaz quanto a água para
promover a hidratação dos judocas. |
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Modulação autonômica e capacidade aeróbica em mulheres com fibromialgia segundo nível de atividade física |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/09/2023 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ana Plácida Marino Chamani Almanza
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Banca |
- Claudiane Maria Barbosa
- Luiz Carlos Marques Vanderlei
- Marianna Rabelo de Carvalho Mourao
- Paula Felippe Martinez
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Resumo |
Introdução: A fibromialgia é uma condição de etiologia multifatorial caracterizada por dor
difusa e que está associada com alterações na modulação autonômica. Nesse contexto, há evidências que a capacidade aeróbica e o nível de atividade física podem influenciar a modulação autonômica cardíaca em indivíduos com fibromialgia. Objetivo: Avaliar e comparar a modulação autonômica e a capacidade aeróbica em mulheres com fibromialgia e sem fibromialgia segundo o nível de atividade física. Métodos: Trata-se de estudo transversal com amostra do tipo não probabilístico por conveniência constituída de mulheres com idade de 18 a 50 anos com diagnóstico de fibromialgia (GF, n= 21) e grupo controle pareado por idade de mulheres sem fibromialgia (GC, n= 17). O nível de atividade física (AF) foi avaliado por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta e pela contagem do número de passos diários por meio de pedômetro. Posteriormente, a combinação dos resultados do IPAQ e do uso do pedômetro foi utilizada para classificar o nível de AF das participantes do GC e GF em ativas e inativas (GC inativa; GC ativa; GF inativa; GF ativa). A capacidade aeróbica foi estimada pelo consumo máximo de oxigênio obtido a partir de teste submáximo em bicicleta ergométrica utilizando protocolo Astrand-Ryhming. A modulação autonômica foi avaliada por meio da análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em repouso nas posições deitado e sentado. Resultados: Os grupos foram homogêneos quanto à idade. O MET-min/semana da atividade vigorosa foi menor em GF que em GC. Não houve influência do nível de AF pelo critério duplo sobre a VFC na posição sentado, porém o GF apresentou menores valores da VFC que o GC. Houve influência do nível de AF sobre VO2máx, sendo que indivíduos ativos apresentam maior VO2máx que indivíduos inativos. O VO2máx não se correlacionou com os índices de VFC da posição sentada e deitada em GF e em GC. Conclusão: Mulheres com fibromialgia apresentam menor variabilidade da frequência cardíaca em repouso na posição sentada comparado ao grupo sem fibromialgia. O nível de atividade física influencia de forma semelhante a capacidade aeróbica dos indivíduos com e sem fibromialgia, porém não influencia a modulação autonômica. |
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FUNCIONALIDADE E SARCOPENIA EM MULHERES COM FIBROMIALGIA SEGUNDO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA |
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Curso |
Mestrado em Ciências do Movimento |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/09/2023 |
Área |
EDUCAÇÃO FÍSICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Christianne de Faria Coelho Ravagnani
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Orientando(s) |
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Banca |
- Luís Alberto Gobbo
- Mariana Bogoni Budib Hashiguchi
- Paula Felippe Martinez
- Suzi Rosa Miziara Barbosa
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Resumo |
Introdução: A fibromialgia é uma condição crônica de causa desconhecida, caracterizada por ampla sensibilidade dolorosa e fadiga. Há evidências que a fibromialgia, independente da faixa etária traz prejuízos à funcionalidade do indivíduo. Além disso, sabe-se que a sarcopenia e o nível de atividade física podem interferir na funcionalidade, porém, até o presente momento, há escassez de estudos avaliando a associação dessas variáveis em indivíduos com fibromialgia. Objetivo: Avaliar e comparar a funcionalidade e a sarcopenia secundária em mulheres com e sem fibromialgia segundo o nível de atividade física. Métodos: Estudo transversal, realizado na Clínica Escola Integrada da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (CEI/UFMS), cuja amostra é composta por 50 mulheres com idade entre 20 e 50 anos, divididas em dois grupos, fibromialgia (GF; n= 25) e controle (GC; n= 25), pareadas por idade. As participantes foram avaliadas quanto à prática de atividade física (AF) por meio de autorrelato utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física – IPAQ versão curta, e por método objetivo por meio do uso do pedômetro. A combinação dos resultados das avaliações objetivas e subjetivas da atividade física (IPAQ e pedômetro) foi utilizada para classificar o nível de AF das participantes do GC e GF em ativa e inativa (GC inativa; GC ativa; GF inativa; GF ativa). A funcionalidade foi avaliada por meio do WHODAS 2.0. Para avaliação da ocorrência de sarcopenia, todas as participantes foram avaliadas quanto à força muscular por meio do teste de sentar e levantar de cinco repetições (5STS), massa muscular esquelética apendicular (ASMM) por meio da análise de bioimpedância (BIA) e desempenho físico por meio do Timed-Up and Go Test (TUG Test). A sintomatologia da doença foi avaliada por meio do Questionário Sobre Impacto da Fibromialgia – QIF e a avaliação da intensidade da dor mensurada por meio da Escala de Avaliação Numérica (NRS). Aspectos Éticos: Protocolo de pesquisa aprovado sob parecer nº 5.265.046 e CAAE nº 53942021.4.0000.0021. Resultados: Não houve diferença quanto ao gasto energético total calculado a partir da atividade física autorrelatada entre o GC e GF, porém houve menor participação do GF em atividade física vigorosa (GC: 800(120-1440); GF: 0(0-960), p= 0,029). Não houve diferença significativa entre os grupos para atividade física avaliada de forma objetiva pelo uso do pedômetro (GC: 7349±3278; GF: 5700±3147 passos/dia, p= 0,07). A ocorrência de pré-sarcopenia foi significativamente maior no grupo fibromialgia (60%) que no grupo controle (8%; p<0,001). Entretanto, não houve ocorrência de sarcopenia e sarcopenia severa em nenhum dos grupos. O GF apresentou pior nível de incapacidade, entre moderada a grave (GC:14±10; GF:54±23, p<0,001), menor força muscular (GC:10±3; GF: 17,5±6,5; p<0,001) e pior capacidade funcional (GC: 6,5±0,8; GF: 9±2,5, p<0,001), em comparação ao GC. Após a subdivisão dos grupos pelo nível de AF (IPAQ e pedômetro), verificamos que a fibromialgia, como fator independente, piora significativamente as variáveis 5STS, TUG Test e WHODAS. Não houve interação significativa entre os fatores doença e nível de atividade física para nenhuma das variáveis. O nível de AF, como fator isolado, influenciou de maneira significativa somente a variável ângulo de fase na análise de bioimpedância. Observamos correlação moderada e significativa entre funcionalidade e aspectos relacionados à sarcopenia, como força muscular (r= 0,720, p<0,001) e desempenho físico (r= 0,714, p<0,001). Conclusão: Mulheres adultas com fibromialgia apresentam pior funcionalidade e maior ocorrência de pré-sarcopenia quando comparadas a mulheres sem fibromialgia com idade semelhante. O nível de AF, como fator isolado, não influenciou a força muscular, a capacidade funcional, a massa muscular e a funcionalidade em ambos os grupos. |
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