"O diálogo a Busca da Verdade pela Luz Natural como caminho para introduzir Descartes no ensino médio: uma adaptação do diálogo cartesiano para uma história em quadrinhos" |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/08/2024 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- GLEYCE KELLY DE OLIVEIRA DA SILVA
|
Banca |
- Maira de Souza Borba
- Mariana de Almeida Campos
- Weiny Cesar Freitas Pinto
|
Resumo |
RESUMO
Esta dissertação tem como objetivo analisar o diálogo A Busca da Verdade pela Luz Natural tendo em vista demonstrar ser esta a maneira mais didática escolhida por Descartes para apresentar sua filosofia, tornando o texto um caminho mais descomplicado para introduzir o filósofo aos alunos do ensino médio. Busca-se ainda explorar a relação entre professor e aluno protagonizada por Eudoxo e Poliandro como via para refletir sobre o papel do professor na busca pelo conhecimento, destacando também esse elemento como meio de identificação dos alunos com o texto. Apesar de seus atributos, trata-se de um texto pouco conhecido, sendo que poucos são os estudos o abordando, sobretudo em língua portuguesa. Atualmente, é praticamente inexistente o uso desse texto por parte de professores do ensino médio. Portanto, esta pesquisa busca divulgar a obra e possibilitar novos estudos acerca do escrito, incentivando também sua leitura nas escolas brasileiras. Tendo isso em vista, esta dissertação é composta de três momentos distintos. Inicialmente, será realizado um estudo da história do diálogo, seguido de uma análise detalhada do texto evidenciando os elementos importantes para a questão pedagógica. No segundo momento do texto, serão aprofundados os elementos pedagógicos ressaltados anteriormente, enquanto o terceiro momento será reservado à apresentação da construção do produto e sua aplicação prática.
Palavras-chave: René Descartes. A Busca da Verdade. História em Quadrinhos. Ensino Médio.
|
|
"Entre o contrato racial e o epistemicídio nas salas de aula: filosofia afroperspectiva por uma África a bordo" |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/08/2024 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- Weslem Gimenez dos Santos
|
Banca |
- Angela Maria Guida
- Daniele Costa Silva
- Maira de Souza Borba
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- Thiago Pedro Pinto
|
Resumo |
A Lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras, visando combater o racismo e promover a valorização das contribuições dos afro-brasileiros. O Estado – através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) – teria, então, a responsabilidade de garantir que os materiais didáticos reflitam essa obrigatoriedade, promovendo uma educação mais inclusiva e representativa. O apagamento desses conteúdos refletiria o que o filósofo Charles W. Mills nomeou por “contrato racial” – referindo-se a um acordo implícito, que sustenta a supremacia racial e a opressão dos não-brancos, moldando as estruturas sociais e políticas. O "epistemicídio" – conceito trabalhado pela filósofa Sueli Carneiro – é um dos elementos do contrato racial, na medida em que a destruição sistemática dos conhecimentos e saberes de grupos subordinados – particularmente dos povos africanos e indígenas – é uma das estratégias para se manter a dominação colonial e racial. Esse conceito destaca a exclusão e a marginalização dos conhecimentos não ocidentais nas esferas acadêmicas e culturais. A "afrocentricidade" proposta por Molefi Kete Asante se aloca como um dos elementos de colocação da cultura e da história africanas no centro das análises acadêmicas, desafiando a visão eurocêntrica dominante. Similarmente, o "afroperspectivismo" do filósofo Renato Noguera enfatiza a importância de entender o mundo a partir das experiências e visões africanas, promovendo uma interpretação diversificada das culturas africanas e suas diásporas. A "Teoria Racial Crítica" (CRT) – movimento de análise e crítica das questões raciais – examina como o racismo está entranhado nas leis e instituições, argumentando que é uma característica estrutural da sociedade, não se caracterizando apenas por atitudes individuais. Por fim, os conceitos de "jogo" e de “África a bordo”, em contextos culturais e sociais, podem envolver atividades recreativas e comunitárias que servem de ferramenta para explorar questões de identidade, poder e resistência. |
|
O "VISAR" DA CONSCIÊNCIA: ENSINO DE FILOSOFIA PARA DEFICIENTES VISUAIS A PARTIR DA PERSPECTIVA HEGELIANA |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/08/2024 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Carlos Batista Prado
- DANIEL SALESIO VANDRESEN
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
A presente dissertação busca propor um método de ensino de filosofia para deficientes visuais, a partir da perspectiva hegeliana. A pesquisa parte do seguinte problema: como ensinar adequadamente filosofia para pessoas cegas e com baixa visão? Um público que na maioria das vezes é desassistido do acesso ao conhecimento filosófico, já que é dado pouco espaço para o mesmo no sistema regular de ensino. Outrossim, muitos professores que trabalham com atendimento especial, especialmente pedagogos, acabam por tratar de temas como Ética e Teoria do Conhecimento, sem o devido rigor filosófico para abordá-los. O aprofundamento da pesquisa demonstrou que a linguagem se torna, cada vez mais, o caminho e o veículo através do qual é manifesto o desenvolvimento da consciência. Dessa forma, as bases para nosso método são estabelecidas após compreendermos o início do movimento de desenvolvimento da mesma, manifesto através da linguagem. Esse itinerário de desenvolvimento é extraído da obra Fenomenologia do Espírito de Hegel, e se inicia na superação do “Visar” da Certeza Sensível, passo fundante e necessário para todo o desenvolvimento do Espírito. Dessa forma, a hipótese aqui defendida, é que encontramos na obra hegeliana uma metodologia que pode contribuir com o ensino inclusivo, já que segundo o pensador alemão, além da necessidade de superação da Certeza Sensível, o aprendizado é necessariamente uma atividade mediada, sobretudo através da linguagem. Como produto educacional e parte integrante do nosso método, desenvolvemos dois audiobooks e dois livros em braile, intitulados Aulas de Pensamento para Adultos e Aulas de Pensamento para Crianças, a serem utilizados no Ensino de Filosofia para deficientes visuais. |
|
PERSPECTIVAS DO ESCLARECIMENTO KANTIANO NA SALA DE AULA A PARTIR DO ENSINO DE FILOSOFIA COMO PROBLEMA FILOSÓFICO |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/08/2024 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- Wanessa Fernandes de Albuquerque
|
Banca |
- Luciano Carlos Utteich
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
O presente trabalho de pesquisa tem como objetivo aplicar na sala de aula os princípios do texto Resposta à pergunta: Que é Esclarecimento? de Kant, a fim de proporcionar ao educando, por meio de um problema filosófico, o exercício do pensar autônomo. A partir das sequências didáticas propostas, o docente leitor deste texto encontrará um exemplo de práticas possíveis para trabalhar alguns conceitos kantianos. Oferecemos uma reflexão acerca da importância da liberdade de pensar e agir buscando aperfeiçoar uma prática filosófica que convide o estudante ao exercício do pensar por si mesmo e de incorporar os princípios a uma cidadania responsável.
Palavras-chave: Autonomia. Ensino de Filosofia. Kant. Professor. |
|
PERSONAGENS CONCEITUAIS COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DE FILOSOFIA: UMA PROPOSTA A PARTIR DE DELEUZE E GUATTARI |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Trabalho de Conclusão de Curso |
Data |
30/07/2024 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- MENSSIOS LEONI ARAUJO ELOY
|
Banca |
- Antonio Edmilson Paschoal
- Cristina de Souza Agostini
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
|
Resumo |
Fundamentando-se na obra intitulada O que é a Filosofia?, de Gilles Deleuze e Félix Guattari, na qual os autores expõem que o construcionismo filosófico ocorre por meio de três atividades inter-relacionadas (traçar um plano de imanência – criar conceitos - inventar personagens), esta dissertação versa sobre o emprego de personagens conceituais no ensino de filosofia, como estratégia a ser utilizada em sala de aula. O trabalho desenvolve-se em quatro partes sequenciais que tratam, respectivamente, sobre os seguintes assuntos: como os conceitos filosóficos são construídos; como os planos de imanência são traçados pelos filósofos; a presença dos personagens conceituais em estrita relação com os planos e com os conceitos; um exemplo a partir da análise do Legislador rousseauniano, como personagem conceitual. A partir desses pontos, afirma-se a importância dos personagens conceituais no construtivismo filosófico e a possibilidade de serem mais utilizados no ensino de filosofia. |
|
A FILOSOFIA DA PRÁXIS NA FORMAÇÃO POLÍTICA NO ENSINO MÉDIO |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/02/2024 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Heitor Romero Marques
- Jose Carlos da Silva
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- RENE JOSE TRENTIN SILVEIRA
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
ZIELISNKI, Raquel Daiana. A filosofia da práxis na formação política no ensino médio.
2024. 130 f. Dissertação. (Mestrado em Filosofia – PROF-FILO) da Universidade Federal do
Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, 2024.
A presente dissertação visa a produção de aulas, que poderão ser usadas para a continuação do
assunto de filosofia política, tratado no 2º ano do ensino médio, sugerindo um
sequenciamento didático e estratégias de abordagem que ofereçam alternativas aos
professores que pretendam elucidar a partir do senso-comum o pensamento crítico filosófico,
dos conceitos políticos sobre hegemonia, filosofia da práxis e democracia. Apresenta como
pressuposto a problemática da filosofia política ter seu assunto tratado apenas até a concepção
da teoria Marxista. A intervenção prática acontece na escola Estadual Vespasiano Martins,
situada em Campo Grande - MS, com os alunos do 2º ano do ensino médio de período
integral, durante o ano letivo de 2023, e consistem na apresentação do pensamento do filósofo
Antônio Gramsci, sua trajetória de vida, e a explicação de conceitos chave para a
emancipação do estudante, em relação a sua participação política na sociedade. Com textos
para a interpretação e debates em sala, juntamente com a apresentação do filme ―A Onda‖
como forma de sugestão para discutir os conceitos a serem estudados, com atividade de
escrita e a aplicação de questionário. A forma de pesquisa escolhida é a de pesquisa-ação com
a aferição qualitativa da aprendizagem, obtida pela forma de avaliação escrita.
Palavras-chave: Gramsci; Hegemonia; Filosofia da práxis; Democracia. |
|
O kitch como forma de educação estética |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/04/2023 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- Albert Miranda Kerschbaum
|
Banca |
- Lucas Fernando Goncalves
- Ricardo Pereira de Melo
- Thiago Pedro Pinto
|
Resumo |
Visto a estética ser um dos pilares fundamentais da filosofia e parte dos conteúdos programáticos da disciplina de filosofia no ensino médio brasileiro, a proposta deste trabalho coloca o kitsch como objeto de estudo na educação básica. Friedrich Schiller na Educação Estética do Homem (1794) aponta que o perfeito equilíbrio entre as pulsões se dá pela arte e pela apreciação do belo, sendo essa a única forma de evitar no futuro a degeneração dos governos em violência e fracassos como presenciado na Revolução Francesa; autores como Clement Greenberg, Milan Kundera, Abraham Moles e outros autores, cada qual de forma particular, veem o kitsch como elemento estético manipulador das sensações, que leva ao engano seus consumidores. Com base em tais pensadores que abordam o kitsch, é analisada de forma histórica e conceitual de que modo cada um deles aborda este fenômeno estético, tais como seus impactos na sociedade e seus usos. Após análise do kitsch é feita a discussão entre a proposta de Friedrich Schiller (1794) e as possíveis congruências com o ensino brasileiro atual e se a abordagem do kitsch nas escolas contribui para uma educação estética do indivíduo. Como produto da pesquisa, foi produzido cartilha informativa e plano de aula para aplicação em aula de filosofia para o ensino médio e blog como produto secundário. A aplicação gerou relato, do professor autor, sobre a recepção do conteúdo pelos alunos, sendo o relato de caráter positivo.
Palavras-chave: educação estética; ensino de filosofia; kitsch; Schiller. |
Download |
|
|
Prática de Ensino com a Disciplina Eletiva: uma experiência filosófica sob o viés do cuidado de si na perspectiva de Michel Foucault |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/03/2023 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Antonio Edmilson Paschoal
- Cristina de Souza Agostini
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
|
Resumo |
A presente dissertação objetiva apresentar um percurso filosófico desenvolvido na Disciplina Eletiva, componente curricular instituído na reforma do atual ensino médio. No curso A hermenêutica do sujeito, Michel Foucault expõe uma análise histórico-conceitual da noção grega de “cuidado de si” (epiméleia heautoû), demonstrando a sua evolução desde a cultura grega até o início da era cristã. Esse conceito compreende uma parte significativa da vida do indivíduo e resulta de inúmeros exercícios, sendo um elemento essencial para o engajamento em uma vida melhor. Desse modo, Foucault entende o cuidado de si como aspecto essencial para a formação do indivíduo e para a filosofia. Neste trabalho, consideramos o elemento formativo do cuidado de si como uma experiência possível para a formação do jovem no ensino médio. O exercício de si mesmo proposto na análise de Foucault traz uma concepção de filosofia que pode ser útil para atender à demanda formativa do aluno do ensino médio. Considerando as mudanças radicais no cenário educacional por meio da reforma do ensino médio – que tem em sua proposta a formação integral do estudante, a ampliação da carga horária e a divisão entre Formação Geral Básica e Itinerário Formativo –, propomos uma prática de ensino com a disciplina Eletiva, componente curricular da nova Matriz Curricular. Pretendemos com isso mostrar que, diante do cenário atual, o professor de filosofia em Mato Grosso do Sul tem muitas possibilidades de desenvolver um trabalho filosófico na escola.
|
Download |
|
|
ALIENAÇÃO, REIFICAÇÃO E FETICHE DA MERCADORIA: Experiência da vida cotidiana e filosofia em sala de aula" |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/09/2022 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- Jonathan Rodrigues Louveira
|
Banca |
- Cristina de Souza Agostini
- Jadir Antunes
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
A presente dissertação tem por objetivo analisar e desenvolver em sala de aula aspectos da dialética do cotidiano desenvolvida por Karl Marx, que posteriormente também foi trabalhada por Karel Kosik, Agnes Heller, Henri Lefebvre, entre outros. Conhecer e desenvolver aspectos dessa filosofia pode ser de grande valia para a análise e mudança da realidade concreta no cotidiano. O cotidiano é um mundo no qual o ser humano vive e se desenvolve. Quando se nasce ele já é imposto. É algo dado, mas não significa que não pode ser alterado, tanto em relação ao aspecto individual quanto ao aspecto social. O cotidiano esconde o mundo da pseudoconcreticidade, também conhecido como práxis fetichizada na linguagem marxista. Um mundo de aparências, de ações mecanizadas. Essa alteração pode ocorrer, portanto, através de um desvio (détour), isto é, da análise e reflexão sobre a realidade do cotidiano, sobre um prisma materialista. Esse desvio do cotidiano pode ser operado por meio da filosofia, arte e literatura. Deve, sobretudo, buscar relações do cotidiano mais transparentes e igualitárias, procurando dissipar a alienação e os antagonismos impostos pela sociedade capitalista, que reduz as relações humanas à relações de produtos, à reificação da mercadoria em detrimento do humano. |
|
A Propedêutica hegeliana e a simbologia das mandalas: uma experiência na iniciação filosófica do ensino médio. |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/09/2022 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- Polyana Cristina Tidre
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
Uma formação escolar que contemple uma educação integral é pauta frequente e não recente de discussões e documentos que orientam as práticas educacionais no cenário nacional. É requerida das reflexões e propostas que se empenham por esta educação orgânica a necessidade de se pensar como efeito deste processo, indivíduos aptos a se inserirem no âmbito coletivo e social de maneira participativa, crítica e transformadora. O repertório intelectual fornecido pelo ensino de filosofia, integrado aos outros saberes acessados na escola, podem representar um caminho para o despertar de um sujeito que se reconhece pertencente e, portanto, se compromete com o aprimoramento do processo social. Inserido em um contexto marcado pela busca de uma identidade cultural autêntica, Hegel desenvolve uma obra fundante no aprofundamento filosófico sobre a complexidade da formação humana, na qual se insere inevitavelmente a educação escolar. Ademais, o despertar da consciência que deseja explorar os conceitos do mundo, mas que atravessa diversas contrariedades até que possa efetivar-se na conciliação entre o que se conhece e quem conhece, pode ser proporcionado pela experiência filosófica. A Propedêutica Filosófica, obra utilizada como principal referência desta pesquisa, reúne anotações e planejamentos das aulas do professor Hegel, através dos quais demonstra veemente preocupação em aproximar o processo educacional escolar e sua refinada teoria filosófica. Pretende-se na travessia desta investigação, ampliar as possibilidades de inserção da teoria hegeliana no currículo proposto para o estudo da filosofia no ensino médio. Objetivo sequente ao principal desafio deste trabalho, o de eleger, imersos ao sistema filosófico hegeliano, conceitos que possam estar relacionados à centralidade do percurso individual que se empenha ao convívio ético-social. Esta pesquisa intenta oferecer ao professor de filosofia uma experiência didática integradora, que concilie o estudo de elementos centrais da sofisticada obra hegeliana a uma singular expressão criativa, a das mandalas. Unindo a exploração teórica da Bildung e do caminho da consciência, desenvolvidos por Hegel, aos significados a que as mandalas podem estar associadas, almeja-se desenvolver uma prática que possibilite a concatenação conceitual através de uma experiência estética. Os quatro capítulos desenvolvidos neste trabalho pretendem conduzir o leitor pelos principais caminhos articulados neste processo, a fim de oportunizar o contato com o diálogo empreendido entre as duas dimensões elementares deste estudo. As mandalas, assim como a filosofia hegeliana, representam ambientes inexplorados pelos mais jovens, o que incita à prática sugerida o envolvimento teórico precedente, elaborado neste trabalho a partir de uma sequência de aulas que intercalam o engajamento conceitual e o exercício artístico. As semelhanças constituintes das mandalas e dos aspectos destacados da teoria de Hegel, puderam ser observadas a partir de um processo paciente e incessante de busca por um encontro do ser com o mundo. Os diversos sentidos que se combinam à vivacidade da simbologia das mandalas, podem aprazivelmente conectar o acesso das mentes jovens à densidade dos conceitos filosóficos propostos nesta pesquisa, por meio de uma intensa experiência teorética e reflexiva das consciências envolvidas neste processo de trocas e mediações. |
Download |
|
|
TRABALHO E FILOSOFIA DO TRABALHO: UM PROJETO PARA PENSAR O FUTURO DO JOVEM NO ENSINO MÉDIO |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/08/2021 |
Área |
ÉTICA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- SANDRA REGIANE RODRIGUES PEREIRA
|
Banca |
- DANIEL SALESIO VANDRESEN
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
O presente trabalho tem como objetivo relatar a pesquisa filosófica realizada a partir das aulas de Filosofia sobre a importância do trabalho à luz do pensamento hegeliano, e verificar as possibilidades de análise da relação do mundo do trabalho e os jovens estudantes do terceiro ano do ensino médio, no que tange aos seus aspectos sobre o trabalho na educação do homem dentro da filosofia do trabalho. O refletir filosófico da concepção do trabalho para os seres humanos permite a visualização da passagem do que é material para a compreensão de si mesmo e do outro. Na obra Fenomenologia do Espírito, Hegel expõe sistematicamente como
a consciência se apresenta na sociedade moderna e como o espírito livre expressa o seu saber, exteriorizando-o na cultura material e imaterial na constante formação na própria história da humanidade. Para compreender o trabalho na complexidade da sociedade contemporânea globalizada, é necessário entender o trabalho e sua essência fundamental para a existência humana, uma vez que, quando o homem modifica a natureza, transforma a si mesmo. Na referida obra o filósofo apresenta a parábola do Senhor e do Escravo, em que duas consciências buscam o reconhecimento da consciência-de-si e caminham para o reconhecimento da consciência-para-si. O trabalho então, é entendido como a mediação que
supera o individualismo e registra refletidamente sua característica naquilo que era apenas natureza, traduzindo essa intencionalidade em cultura (Bildung). Nessa visão civilizatória do processo de humanização do ser, as autonomias são preservadas a partir da valorização do trabalho, da produção coletiva. A partir do trabalho o homem é capaz de projetar-se, idealizando objetos, ou seja, o trabalho possui uma finalidade. Logo, o trabalho age sobre a natureza das coisas e na natureza das relações entre os sujeitos, e, ao mesmo tempo em que o ser humano se autoproduz pelo trabalho surgem contradições que perpassam esse processo. O processo de ensino e aprendizagem filosófico que ocorreu dentro de sala, externou-se a partir de eventos promovidos pela instituição escolar e ofertados para a comunidade interna (estudantes do ensino médio, professores, funcionários e pais dos estudantes) e comunidade externa (convidados, professores e estudantes de outras redes de ensino). Assim, com o intuito de entendimento dessa relação trabalho e o mundos dos homens, finaliza-se com pesquisa quantitativa-qualitativa a partir da qual pode-se inferir acerca da práxis humana, que abrange alguns aspectos da vida em sociedade. |
Download |
|
|
A IDEIA DE FORMAÇÃO CULTURAL (BILDUNG) NO JOVEM-NIETZSCHE ENQUANTO PRÁTICA DIDÁTICA DO FILOSOFAR: REFLEXÕES PARA O PROFESSOR DE ENSINO MÉDIO DE ESCOLA PÚBLICA |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/08/2021 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Antonio Edmilson Paschoal
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
Nessa dissertação buscamos construir um itinerário pedagógico e filosófico nas obras do chamado ‘jovem-Nietzsche’ cujo objetivo é diagnosticar e propor sua maneira de filosofar denominada genealógica enquanto possível método de ensino para o professor de filosofia no ensino médio de escola pública; também comparamos criticamente os conjuntos de habilidades e competências exigidos por meio de documentos oficiais a este profissional em contraste com o entendimento de Educação para Nietzsche expressado pelo conceito de Formação Cultural (Bildung). Desse modo, nossa interpretação fundamentada por revisão bibliográfica e análise documental identifica que tal método no ‘jovem-Nietzsche’ estrutura-se por dois caminhos: da educação estética (formação da sensibilidade) e da educação filosófica (avaliação e interpretação crítica de valores).
Palavras-chave: jovem-Nietzsche; formação cultural; método; genealogia.
|
Download |
|
|
VALORES DA JUSTIÇA RESTAURATIVA E A PRÁTICA NO ENSINO DE FILOSOFIA EM SALA DE AULA |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
04/06/2021 |
Área |
ÉTICA |
Orientador(es) |
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- ALVARO JOSÉ VEDOVATI GARCIA
|
Banca |
- Luciano Carlos Utteich
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
A Justiça Restaurativa é um tema relativamente novo no Brasil que vem sendo cada vez mais estudado e aplicado em diversas esferas, como a educação, violência doméstica, indígenas, sistema prisional e sistema judiciário. A presente dissertação visa contribuir para a disseminação desta teoria e prática nas Escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, partindo da sua relação com a Filosofia. Assim, este trabalho busca conceituar o tema com base na revisão bibliográfica sobre o assunto e dialogando com a Filosofia Kantiana. A defesa de Kant de que a moralidade deve ter validade universal traz grande contribuição para os procedimentos da Justiça Restaurativa, pois é uma referência sobre a ética, a moral e a justiça que estão correlacionadas com os valores refletidos em todas as práticas restaurativas realizadas. A Justiça Restaurativa é um novo modelo de justiça voltado para as situações prejudicadas pela existência da violência. Valoriza a autonomia e o diálogo, criando oportunidades para que as pessoas envolvidas no conflito (autor e receptor do fato, familiares e comunidade) possam dialogar e entender a causa real do conflito, objetivando restaurar a harmonia e o equilíbrio entre todos. A ética restaurativa é de inclusão e de responsabilidade social e promove o conceito de responsabilidade ativa. O maior ponto de contato entre as práticas restaurativas é a mudança de percepção em relação ao conflito, com a inclusão, que decorre do direito de pertencer, a igualdade, a dignidade da pessoa humana, o que possibilita a reconciliação e abre o caminho para a paz, possibilitando, por sua vez, a construção de um ambiente escolar com uma convivência mais harmoniosa. Levando em consideração minha prática somada ao embasamento teórico descrito, observa-se a necessidade de ampliação dessa prática na Rede Estadual de Ensino (REE) de Mato Grosso do Sul, considerando que hoje somente cinco escolas são atendidas com o programa. O resultado auferido nas escolas com o aporte da Justiça Restaurativa articulado com os demais projetos pedagógicos desenvolvidos na Escola Estadual Lino Villachá no percurso dos últimos anos (2017-2019) aponta resultados que merecem atenção no sentido da formação do ser humano para o relacionamento correto consigo mesmo, com o outro, com o meio ambiente e com o mundo. Como produto deste trabalho, foi criado uma Cartilha direcionado às escolas enfatizando como receber adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas.
|
Download |
|
|
O mito alegórico como fonte de sensibilização para filosofar: a fábula educativa em Platão e Harry Potter |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/08/2020 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- FERNANDA LAIS DA SILVA CARNEIRO DOS SANTOS
|
Banca |
- Gerson Pereira Filho
- Maira de Souza Borba
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
Essa dissertação pretende mostrar uma fonte de sensibilização para o filosofar com o objetivo de despertar o interesse dos mais jovens. Utilizando para isso o filosofar pela metáfora, pela alegoria, pela fantasia e pelo mito. Alguns pensadores conceituados fazem uso do mito alegórico como filosofia metafórica, ou seja, o mito (ou parte dele) pode não estar tão separado do logos, como falam os manuais de filosofia. Essa dissertação quer retomar, que até mesmo o maior representante da tradição clássica e supostamente crítico da mitologia, Platão, não rompe totalmente com o mito, ao contrário, os personagens de sua obra o utilizam para levantar reflexões filosóficas e o fazem com grande êxito. Se o caminho tradicional do discurso já está sendo desenvolvido e explorado há muito tempo, talvez possamos pegar uma “nova rota”, ou melhor, renovar uma velha rota. Por trás de livros que parecem simples “historinhas”, como por exemplo, a saga Harry Potter, é possível ver representações que trazem reflexões filosóficas de modo análogo e com espontaneidade, que transformam a maneira de ver a vida de muitos dos seus leitores. É possível então que a autora J.K Rowling se utilize dos mesmos meios que Platão? Por intermédio da pesquisa teórica e desenvolvimento da parte prática através da utilização de trechos de filmes e jogos didáticos baseados em Harry Potter e na filosofia por detrás das páginas e cenas, foi introduzido o diálogo da filosofia presente na saga, sendo ela uma espécie de representante contemporânea do mito alegórico como um caminho para o ensino. O produto final é um roteiro das aulas, efetuadas durante a aplicação da parte prática, para iniciar essas aulas foi criado um jogo didático. Também foi iniciado um canal de vídeos sobre o assunto, como material complementar. |
|
O USO DE ESPAÇOS PÚBLICOS NO ENSINO DE FILOSOFIA |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/07/2020 |
Área |
FILOSOFIA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
|
Resumo |
A presente dissertação é o resultado da pesquisa de mestrado que teve por objeto a utilização
dos espaços públicos como recurso didático para o ensino de Filosofia no Ensino Médio,
visando despertar no aluno o interesse pela disciplina, daí o tema “O uso de espaços públicos
no ensino de Filosofia: uma experiência a partir de Montesquieu”. A hipótese levantada foi a
de que o uso dos espaços públicos no ensino de Filosofia pode contribuir na superação do
desinteresse do estudante pelo ensino de Filosofia em sala de aula. O lugar da pesquisa foi
uma escola da rede pública de ensino do Estado do Paraná, com recorte geográfico ao
munícipio de Foz do Iguaçu, local em que o autor deste trabalho exerce docência em
Filosofia; e recorte temático para a separação dos poderes em Montesquieu. A metodologia
constou de pesquisa bibliográfica, implementação da proposta, aplicação de questionário,
avaliação dos resultados e produção de um produto final na forma de uma sequência didática.
Os resultados encontrados apontaram que o uso de espaços públicos no ensino de Filosofia
desperta no estudante um interesse maior para o conteúdo a ser trabalhado no ambiente
escolar, logo, acredita-se que a pesquisa pode nortear a prática docente dos professores de
Filosofia a partir do uso de espaços públicos, objetivando a promoção de uma prática docente
que chame a atenção do aluno para a Filosofia e crie nele uma empatia pelos temas, conteúdos
e filósofos a serem estudados na escola. |
|
O uso dos espaços públicos no ensino de filosofia |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/07/2020 |
Área |
FILOSOFIA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Heitor Romero Marques
- Jose Carlos da Silva
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
A presente dissertação é o resultado da pesquisa de mestrado que teve por objeto a utilização
dos espaços públicos como recurso didático para o ensino de Filosofia no Ensino Médio,
visando despertar no aluno o interesse pela disciplina, daí o tema “O uso de espaços públicos
no ensino de Filosofia: uma experiência a partir de Montesquieu”. A hipótese levantada foi a
de que o uso dos espaços públicos no ensino de Filosofia pode contribuir na superação do
desinteresse do estudante pelo ensino de Filosofia em sala de aula. O lugar da pesquisa foi
uma escola da rede pública de ensino do Estado do Paraná, com recorte geográfico ao
munícipio de Foz do Iguaçu, local em que o autor deste trabalho exerce docência em
Filosofia; e recorte temático para a separação dos poderes em Montesquieu. A metodologia
constou de pesquisa bibliográfica, implementação da proposta, aplicação de questionário,
avaliação dos resultados e produção de um produto final na forma de uma sequência didática.
Os resultados encontrados apontaram que o uso de espaços públicos no ensino de Filosofia
desperta no estudante um interesse maior para o conteúdo a ser trabalhado no ambiente
escolar, logo, acredita-se que a pesquisa pode nortear a prática docente dos professores de
Filosofia a partir do uso de espaços públicos, objetivando a promoção de uma prática docente
que chame a atenção do aluno para a Filosofia e crie nele uma empatia pelos temas, conteúdos
e filósofos a serem estudados na escola. |
Download |
|
|
"Ética e Esporte: uma introdução prática à virtude moral aristotélica" |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/02/2020 |
Área |
FILOSOFIA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- EVERALDO SEBASTIÃO FERREIRA MARTINS
|
Banca |
- Cristina de Souza Agostini
- Jose Carlos da Silva
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
|
Resumo |
A pesquisa teve por objetivo analisar a relação entre o ensino de filosofia e a prática esportiva escolar em particular a análise e o desenvolvimento de virtudes morais aristotélicas em alunos atletas. Os dados foram coletados por meio de levantamento e análise do desempenho escolar de alunos atletas junto aos professores de Educação Física. Verificou-se um bom desempenho escolar de alunos atletas tanto na questão de notas quanto na comportamental destacando uma melhor capacidade em lidar com os problemas e demandas apresentadas no decorrer do ano letivo, demonstrando uma maior capacidade de interação principalmente durante as atividades esportivas.Maior independência e autonomia. Conclui-se que, a prática esportiva escolar no campo investigado, ou seja, daqueles alunos atletas, favorece a aprendizagem e o desenvolvimentos das virtudes morais. E que através de uma proposta de interdisciplinaridade entre as aulas de educação física e a de filosofia pode favorecer o melhor desempenho e o desenvolvimento de virtudes dentro do ambiente escolar. |
|
"Valores democráticos e elaboração de conceitos : Tocqueville e Deleuze nas aulas de filosofia" |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/02/2020 |
Área |
FILOSOFIA BRASILEIRA |
Orientador(es) |
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Ester Maria Dreher Heuser
- Marta Rios Alves Nunes da Costa
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
RESUMO
Este trabalho teve como objeto apresentar a filosofia compreendida como criadora de conceitos, em Deleuze, e como a partir desta perspectiva, pode auxiliar na discussão dos valores democráticos nas aulas de filosofia. Por meio de uma experiência prática em sala de aula, mostra como a atividade filosófica permite a constituição de cidadãos mais críticos através das práticas argumentativas. O texto discute dois elementos: A noção do ensino de filosofia como atividade filosófica de criação de conceitos e os conceitos em Tocqueville de: igualdade de condições, a relação igualdade - liberdade, a tirania da maioria e a importância da vida associativa. E apresenta processos argumentativos no produto elaborado (aqui entendidos como as diferentes situações didáticas onde o aluno é levado a discutir, debater e expor com justificativas suas ideias) nas aulas de filosofia. O resultado visa propor uma sequência didática. A análise e os resultados desta prática serão apresentados como um adendo à proposta curricular, para o ensino de filosofia, da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, pois a mesma não contempla os autores abordados. O que poderia, assim, nortear o trabalho de outros profissionais da mesma área de ensino.
|
Download |
|
|
"Identidade e alteridade na perspectiva de Martin Buber: uma análise sobre os paraguaios na cidade de Jardim e suas relações em sala de aula" |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
05/12/2019 |
Área |
ÉTICA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
- PEDRO RAMÃO ROJAS CORONEL
|
Banca |
- Jose Carlos da Silva
- Luciane Pinho de Almeida
- Ronaldo Amaral
|
Resumo |
O presente trabalho tem por objetivo disponibilizar um aplicativo digital em formato de sequência didática para o ensino de Filosofia, utilizando os passos metodológicos propostos por Silvio Gallo, baseados nos modos de relação Eu-Tu e Eu-Isso preconizados por Martin Buber, no intuito de ser um recurso que auxilie professores da educação básica, especialmente de Filosofia, à possibilidade de uma reflexão Filosófica acerca da discriminação existente sobre os paraguaios a partir de uma ontologia da relação. Pretende-se também examinar sobre a origem do preconceito estabelecido, a simbolização do outro e a construção da alteridade em região de fronteira, mais especificamente na cidade de Jardim e Naviraí do estado do Mato Grosso do Sul e demonstrar campos de constituições integradoras, baseada na dialogicidade para o reconhecimento da diferença e a sua comunicação, e se torne um fenômeno para a consciência dos educandos moldando suas práticas relacionais, contribuindo para a formação do seu caráter independente, e contribua na sua autoavaliação sobre os casos concretos de suas ações, almejando uma cultura de solidariedade. |
|
Como ensinar Marx no Ensino Médio: aulas introdutórias ao Método de Marx |
|
Curso |
Mestrado em Filosofia |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/10/2019 |
Área |
FILOSOFIA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
|
Orientando(s) |
|
Banca |
- Jadir Antunes
- Maria Lucia Paniago Lordelo Neves
- Ricardo Pereira de Melo
|
Resumo |
O objetivo do trabalho é demonstrar como se pode trabalhar os conceitos marxistas para explicar situações de análise e crítica. Isto requer uma metodologia que ajude na compreensão dos conceitos ao mesmo tempo em que se evita demonstrar que se trata de um método único |
|