Mestrado em Saúde da Família

Atenção! O edital referente ao processo seletivo e arquivos pertinentes ao curso estão disponíveis no site do curso.
Os resultados dos processos seletivos serão divulgados no site do curso.

Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
Caracterização epidemiológica dos hipertensos cadastrados no hiperdia do município de Itaquiraí - MS
Curso Mestrado em Saúde da Família
Tipo Dissertação
Data 31/03/2015
Área SAÚDE COLETIVA
Orientador(es)
  • Rosangela da Costa Lima
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Eduardo Henrique Pereira Sandim
    Banca
    • Maria Gorette dos Reis
    • Patricia Moita Garcia Kawakame
    • Rosangela da Costa Lima
    • Sonia Maria Oliveira de Andrade
    Resumo A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença que apresenta importante impacto comprometendo a qualidade de vida da população, além de elevar os custos para o sistema público de saúde brasileiro. Os objetivos desta pesquisa foram caracterizar os usuários hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do município de Itaquiraí, estado do Mato Grosso do Sul, verificar a completude das informações contidas na ficha do Hiperdia estudado, conhecer a prevalência de hipertensão em usuários cadastrados no Hiperdia e analisar a associação entre as variáveis sociodemográficas e a pressão arterial. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo. Foram analisadas informações de 719 fichas de cadastro do Hiperdia de quatro unidades de Estratégia Saúde da Família rurais e uma urbana do município estudado, no período de 2000 a 2013. Quanto à completude aproximadamente 100% das fichas apresentaram informações sobre idade (98%) e sexo (98,6%). As variáveis raça/cor (58,7%), escolaridade (57,7%), situação familiar conjugal (50,6%). Sobre as variáveis de saúde antecedentes familiares cardiovasculares tinha 92,4%, doença renal crônica (90,7%), diabetes mellitus tipo 1 (88,8%), diabetes mellitus tipo 2 e acidente vascular cerebral (91,0%), infarto agudo do miocárdio (88,9%), outras coronariopatias (87,8%), sobrepeso e obesidade e sedentarismo (88,6%), tabagismo (88,3%). A pressão arterial elevada esteve presente em 64,0% dos indivíduos. Predominou a faixa etária entre 55 a 70 anos (44,1%) e cerca de 30% dos usuários possuíam idade inferior a 55 anos, eram do sexo feminino (64,5%), da raça/cor branca (51,2%), tinham baixa escolaridade – não sabendo ler/escrever (34,7%) e alfabetizados (40,7%) e conviviam com companheira (o) e filho (s) (58,0%). Sobrepeso e obesidade foi registrado em 31,7% das fichas, sedentarismo em 29,2% e tabagismo em 19,4%. Menos de 10% dos hipertensos apresentaram outras morbidades. As características avaliadas não estiveram estatisticamente associadas com a pressão arterial elevada, demonstrado-se também neste estudo a importância da organização da atenção à HAS a nível municipal, tornando-se uma ferramenta de contribuição para os gestores e profissionais envolvidos na Estratégia Saúde da Família.
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    ATENÇÃO A SAÚDE DAS MULHERES COM EXAME DE COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA ALTERADO
    Curso Mestrado em Saúde da Família
    Tipo Dissertação
    Data 17/03/2015
    Área SAÚDE COLETIVA
    Orientador(es)
    • Ana Rita Barbieri Filgueiras
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Ana Cristina Bortolasse de Farias
      Banca
      • Ana Rita Barbieri Filgueiras
      • Edson Mamoru Tamaki
      • Luiza Helena de Oliveira Cazola
      • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
      Resumo O câncer de colo uterino é um problema de saúde pública porque compromete a saúde de um
      significativo número de mulheres. Estima-se que em 2.030, haja 27 milhões de casos
      incidentes de câncer, 17 milhões de mortes e 75 milhões de pessoas com a doença. Este
      estudo objetivou identificar e analisar a rede de atenção à saúde das mulheres com resultado
      do exame de colpocitologia oncótica e discutir os fluxos assistenciais existentes na atenção
      primária, especializada e hospitalar para o tratamento de lesões do colo uterino. Trata-se de
      um estudo transversal, tendo como cenário os municípios que compõem a microrregião de
      saúde de Nova Andradina, Mato Grosso do Sul. Foi realizada uma pesquisa em diferentes
      sistemas de informações e os dados primários foram coletados nos meses de janeiro a abril de
      2014, por meio de entrevistas semi-estruturadas, com 51 profissionais que atendem a mulher
      nos diferentes pontos assistenciais da rede. Os resultados foram analisados por meio de
      estatística descritiva. Dentre os principais resultados foi evidenciada a existência dos pontos
      de atenção e procedimentos em conformidade com a Diretriz Brasileira de Rastreamento do
      Câncer do Colo do Útero; o despreparo dos profissionais da atenção básica para prestar a
      assistência que compete a este nível; falta de comunicação entre os pontos de atenção;
      ausência de contra referência e o não monitoramento da mulher quando encaminhada. A
      rotina para os encaminhamentos é feita de diferentes formas sem um protocolo instituído e há
      dificuldades para agendar consultas e exames complementares. Na atenção especializada,
      conclui-se que a oferta da assistência é menor que a demanda, há falta de material e
      equipamentos para exames complementares e é frequente o não comparecimento de mulheres
      agendadas. Coordenadores municipais doPrograma de Saúde da Mulher não registram
      resultados dos exames. A partir desses resultados conclui-se que apesar de existir pontos de
      atenção à saúde da mulher com diagnóstico de patologia cervical, há falhas na organização da
      rede o que compromete o seguimento e assistência às mulheres que precisam de intervenção.
      A falta de um sistema de comunicação formalmente instituído entre os pontos assistenciais e
      serviços de regulação é um problema relevante e é preciso estabelecer rotinas de comunicação
      compartilhadas e protocolos de regulação para assegurar a integração. Os resultados da
      pesquisa serão encaminhados aos gestores que podem, a partir das evidências encontradas
      definirem ações educativas junto aos profissionais envolvidos nas rotinas e protocolos;
      instituírem processos de comunicação inter e intra municipais conferindo eficácia ao sistema
      de regulação e monitoramento; e pactuarem uma oferta de serviços adequada à demanda.
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      Assessment of Chronic Illness Care - ACIC: avaliação do instrumento na Estratégia Saúde da Família
      Curso Mestrado em Saúde da Família
      Tipo Dissertação
      Data 12/03/2015
      Área SAÚDE COLETIVA
      Orientador(es)
      • Luiza Helena de Oliveira Cazola
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Karine Cavalcante da Costa
        Banca
        • Ana Rita Barbieri Filgueiras
        • Edson Mamoru Tamaki
        • Luiza Helena de Oliveira Cazola
        • Renata Palopoli Picoli
        Resumo Esse estudo teve por objetivo avaliar o instrumento Assessment of Chronic Illness
        Care (ACIC) mediante as diretrizes da Rede de Atenção à Saúde (RAS) quanto à
        atenção às condições crônicas na Estratégia Saúde da Família em Campo Grande,
        Mato Grosso do Sul. As condições crônicas figuram entre as principais causas de
        morbimortalidade no mundo, situação encontrada no Brasil e em Mato Grosso do
        Sul. O modelo de atenção desenvolvido não dá conta das especificidades destas
        condições, necessitando transformação do processo de trabalho realizado pelos
        serviços de saúde, principalmente na Atenção Primária à Saúde. Para tanto,
        pretendeu-se identificar relações entre o ACIC com os elementos constitutivos da
        RAS, o que permitiu discutir a pertinência do ACIC, à luz do referencial teórico
        proposto e adotado para organizar os fluxos assistenciais. Também analisou-se a
        aplicação do instrumento ACIC junto à 30 profissionais de cinco equipes da
        Estratégia de Saúde da Família (ESF) urbanas existentes nos quatro distritos
        sanitários na capital do Mato Grosso do Sul. Os resultados demonstraram que todas
        as dimensões do instrumento ACIC relacionaram-se com os elementos constituintes
        da RAS. Quanto à aplicação do instrumento, as cinco equipes de ESF avaliadas,
        consideraram sua capacidade para atenção às condições crônicas como razoável,
        sendo o sistema de informação clínica a principal fragilidade e o desenho do sistema
        de prestação de serviços de saúde, dimensão a qual atribuiu-se a maior nota.
        Também constatou-se a dificuldade em relação à compreensão de alguns conceitos
        importantes para a atenção às condições crônicas pelos profissionais. A partir dos
        resultados obtidos nesse estudo é possível concluir que o instrumento ACIC pode
        ser uma importante ferramenta voltada para a organização da atenção às condições
        crônicas, por ser factível quanto a sua aplicação, e permitir conhecer os processos
        de trabalho em equipe e compreender sua relação com a atenção às condições
        crônicas, além de ser aplicável para diferentes sistemas de saúde. Sua utilização na
        análise de cada dimensão pode propiciar uma reflexão dos profissionais acerca de
        seus processos de trabalho e destacar os pontos fortes desenvolvidos pela equipe e
        os que precisam ser aprimorados. Recomenda-se prosseguir com este estudo
        avaliando a percepção dos usuários quanto à qualidade do cuidado prestado pelos
        profissionais da equipe.
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        Educação permanente e sua interface com a atenção primária na região de saúde de Dourados/MS
        Curso Mestrado em Saúde da Família
        Tipo Dissertação
        Data 22/12/2014
        Área SAÚDE COLETIVA
        Orientador(es)
        • Joel Saraiva Ferreira
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Flavia Claudia Krapiec Jacob de Brito
          Banca
          • Ana Rita Barbieri Filgueiras
          • Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
          • Joel Saraiva Ferreira
          • Luiza Helena de Oliveira Cazola
          Resumo No Brasil, a formação profissional na área da saúde ainda é constituída de processos pedagógicos arraigados no modelo médico-assistencialista, com acentuado destaque para aquisição de conhecimentos técnico-científicos, associados a métodos diagnósticos e terapêuticos. Quando o profissional, formado nesse contexto, se insere no campo de atuação prática da saúde pública, depara-se com um sistema de saúde que preconiza a atenção primária, por meio da estratégia de saúde da família, como a ordenadora de todos os níveis de atenção, o que requer competências profissionais que não se restringem àquelas comumente obtidas na formação inicial da graduação. Nesse sentido, a política de educação permanente em saúde se apresenta como um importante mecanismo para superar possíveis dificuldades relacionadas à formação e atuação dos profissionais de saúde. Considerando tal circunstância, o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar a implementação da política de educação permanente na região de saúde de Dourados-MS e sua interação com a atenção primária. Para isso, realizou-se uma pesquisa documental com desenho quantitativo, descritivo, seccional, baseada em dados secundários do período de 2008 a 2013. A fonte de dados para as análises realizadas foram 72 atas da Comissão Intergestores Regionais (CIR) da região de saúde de Dourados-MS e 42 atas da Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço (CIES), além dos Relatórios Técnicos da Escola de Saúde Pública e da Escola Técnica do SUS, ambas vinculadas à Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. Os resultados do estudo indicaram que no período estudado foram desenvolvidos 15 projetos vinculados à política de educação permanente em saúde no estado de Mato Grosso do Sul, por meio dos quais vários cursos foram destinados à região de saúde de Dourados e, destes, 40% voltados à atenção primária e 60% voltados à atenção especializada e/ou gestão. Destaca-se, nesse sentido, a microrregião de Ponta Porã, que apesar de ter o menor número absoluto de municípios, foi contemplada com o maior número de cursos. Já o maior número total de profissionais contemplados ficou com a microrregião de Dourados, que agrega, proporcionalmente, o maior número de profissionais de saúde da região estudada. Em relação à evasão dos cursos oferecidos, chamou a atenção o elevado percentual dessa situação (20,5%), uma vez que a maioria desses cursos ocorreu no município sede das microrregiões, exatamente como uma estratégia de descentralização e potencialização dos processos formativos no SUS. Por fim, concluiu-se que existe a evidente necessidade de elaboração de estratégias para adequação do processo de trabalho para desenvolver a política de educação permanente em saúde nas microrregiões que compõem a região de saúde de Dourados-MS, especialmente quando o objeto dessas ações é a atenção primária à saúde.
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          Mudanças no processo de trabalho de egressos de um curso de especialização em saúde da família
          Curso Mestrado em Saúde da Família
          Tipo Dissertação
          Data 17/12/2014
          Área SAÚDE COLETIVA
          Orientador(es)
          • Alessandro Diogo de Carli
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Leika Aparecida Ishiyama Geniole
            Banca
            • Alessandro Diogo de Carli
            • Edilson Jose Zafalon
            • Maria Celina Piazza Recena
            • Raphael Augusto Teixeira de Aguiar
            Resumo A partir de 2010, atenção especial tem sido dada para ações de Educação Permanente em Saúde, com ênfase para as que se realizam no contexto da Saúde da Família. O objetivo desse estudo foi verificar a ocorrência de mudanças no processo de trabalho dos profissionais egressos de um Curso de Especialização em Saúde da Família. Trata-se de estudo quantitativo, seccional, com base em dados primários, desenvolvido no período de fevereiro a abril de 2014, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Participaram desse estudo 87 profissionais da Estratégia Saúde da Família, os quais responderam a um questionário em
            escala Likert e a questões objetivas que versaram sobre os atributos da Atenção Primária à Saúde (APS), comparando-os a antes e a depois do curso. Houve adequação das ações em todos os itens avaliados, com diferença estatisticamente significativa para todas as comparações (p<0,05, teste de Mann-Whitney). No entanto, somente a adequação de competências profissionais não é suficiente para responder às demandas apresentadas pela população. Pode-se concluir que o curso desencadeou mudanças significativas nos processos de trabalho.
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