Mestrado em Saúde da Família

Atenção! O edital referente ao processo seletivo e arquivos pertinentes ao curso estão disponíveis no site do curso.
Os resultados dos processos seletivos serão divulgados no site do curso.

Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
Linha de base dos cirurgiões-dentistas das equipes de saúde da família: Conhecimento das demandas de teleodontologia em Mato Grosso do Sul
Curso Mestrado em Saúde da Família
Tipo Dissertação
Data 31/03/2016
Área SAÚDE COLETIVA
Orientador(es)
  • Alessandro Diogo de Carli
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Paula Oda Haddad
    Banca
      Resumo
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        Educação à distância e curso introdutório para equipes de saúde da família: Análise de viabilidade por egressos
        Curso Mestrado em Saúde da Família
        Tipo Dissertação
        Data 22/03/2016
        Área SAÚDE COLETIVA
        Orientador(es)
        • Sonia Maria Oliveira de Andrade
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Valéria Regina Feracini Duenhas Monreal
          Banca
          • Joel Saraiva Ferreira
          • Luiza Helena de Oliveira Cazola
          • Maria de Fatima Meinberg Cheade
          • Sonia Maria Oliveira de Andrade
          Resumo Este trabalho resulta da análise do Curso Introdutório para Equipes de Saúde da Família, na modalidade a distância. A pesquisa teve por objetivo avaliar a estrutura e desenvolvimento do curso na modalidade a distancia e identificar a pertinência e repercussão dos conhecimentos na prática profissional, a partir da percepção dos egressos. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, com base em dados primários e secundários, desenvolvido no período de abril a agosto de 2015. Para coleta dos dados primários foi disponibilizado um questionário via email aos 235 profissionais concluintes e elaborado um banco de dados. Os dados secundários foram obtidos a partir do questionário respondido nos 4 módulos do ambiente virtual de aprendizagem (AVA), do próprio curso. De acordo com os dados obtidos verificou-se que 97,1% dos alunos consideram que a EaD pode ser utilizada para qualificação na saúde. No que se refere aos conhecimentos adquiridos e necessários à mudança na prática, 96,5% responderam que o curso introdutório contribuiu no desenvolvimento de ações de promoção da saúde, na reflexão e organização do processo de trabalho e no planejamento das ações. Em relação ao desenvolvimento de competências e habilidades a partir da finalização do curso, 96,5% passaram a compreender a importancia da educação permanente e 93,1% a descrever, explicar e priorizar os problemas de saúde de sua área de abrangência. Entre os fatores dificultadores da mudança na prática, 82,7% consideram que os profissionais que fizeram o curso não permaneceram na equipe e 44,8% apontam a dificuldade para execução do trabalho em equipe. Os resultados vem demonstrar que o aprendizado na modalidade a distância é efetivo. As mudanças nas atividades profissionais, ou seja, a incorporação dos conteúdos teóricos às ações que desenvolvem, comprovam este aprendizado. A EaD se apresenta como uma estratégia adequada para realização do Curso Introdutório para as Equipes de Saúde da Família.
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          Determinantes contextuais e individuais da necessidade de tratamento odontológico em idosos brasileiros: Uma análise multinível
          Curso Mestrado em Saúde da Família
          Tipo Dissertação
          Data 11/03/2016
          Área SAÚDE COLETIVA
          Orientador(es)
          • Alessandro Diogo de Carli
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Chaiane Emilia Dalazen
            Banca
            • Alessandro Diogo de Carli
            • Paulo Zarate Pereira
            • Rafael Aiello Bomfim
            • Rui Arantes
            Resumo
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            Regulação do acesso à atenção especializada na estratégia saúde da família
            Curso Mestrado em Saúde da Família
            Tipo Dissertação
            Data 24/02/2016
            Área SAÚDE COLETIVA
            Orientador(es)
            • Luiza Helena de Oliveira Cazola
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Milene da Silva Dantas Silveira
              Banca
              • Edson Mamoru Tamaki
              • Joaquim Dias da Mota Longo
              • Luiza Helena de Oliveira Cazola
              • Sonia Maria Oliveira de Andrade
              Resumo O aumento das demandas em saúde voltadas às doenças crônicas e a necessidade de mudanças na organização do sistema de saúde em forma de redes de atenção destacam a Atenção Primária à Saúde ocupando posição central na assistência e coordenação do cuidado e têm na regulação dos serviços de saúde um importante instrumento na gestão dos fluxos. Este estudo tem por objetivo caracterizar a regulação do acesso à atenção especializada referente às demandas da Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Campo Grande, MS. Tomaram-se como variáveis de interesse a caracterização dos principais profissionais envolvidos no processo regulatório (os médicos inseridos na ESF e na Central de Regulação) quanto a experiência profissional, tipo de vínculo empregatício e capacitações realizadas; o modo como se dá o processo regulatório em relação à utilização de protocolos; a comunicação entre os profissionais de ambos os serviços; e possíveis dificuldades. Os dados primários foram coletados por meio de dois questionários semiestruturados aplicados a 53 médicos da ESF e 21 médicos reguladores. Os resultados indicaram rotatividade desses profissionais em ambos os serviços, bem como vínculo empregatício frágil, especialmente para os médicos da ESF. Em ambos os grupos estudados, observou-se necessidade de melhorar a capacitação específica para o desempenho da função, com maior ênfase para os médicos reguladores. Sobre a utilização dos protocolos de acesso, os resultados se contradizem. Os médicos da ESF informam conhecê-los e utilizá-los na maior parte das vezes, porém, segundo os médicos reguladores, o não cumprimento das exigências dos protocolos constitui o principal motivo de devolução dos encaminhamentos para adequações. Ambos veem no aumento do número de vagas para consultas especializadas a principal medida para a melhoria do acesso à atenção especializada. A melhoria da gestão da clínica em seus respectivos serviços foi a medida menos apontada. O estudo mostrou a necessidade de maiores investimentos em capacitação e valorização dos profissionais, com melhores condições de trabalho e incentivo à educação continuada e permanente.
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              Conhecimento teórico de profissionais atuantes na estratégia de saúde da família sobre condutas em urgência e emergência
              Curso Mestrado em Saúde da Família
              Tipo Dissertação
              Data 19/02/2016
              Área SAÚDE COLETIVA
              Orientador(es)
              • Joel Saraiva Ferreira
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Simone de Fátima Crispim
                Banca
                • Joao Ricardo Filgueiras Tognini
                • Joel Saraiva Ferreira
                • Olinda Maria Rodrigues de Araujo
                • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                Resumo Na Atenção Primária à Saúde (APS), a Estratégia Saúde da Família (ESF) é considerada um componente da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), tornando-se, assim, corresponsável pelo atendimento da população adstrita em situações de urgência e emergência. Considerando esse contexto, a presente pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar o conhecimento teórico de profissionais atuantes na ESF de Campo Grande-MS, sobre condutas em urgência e emergência. Para isso, procedeu-se a aplicação de um questionário estruturado, elaborado especificamente para o presente estudo, tendo como referencial os protocolos padronizados, validados e reconhecidos mundialmente relacionados ao atendimento das urgências e emergências. Responderam ao questionário, de forma individual, os profissionais médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem de todas as ESF do município de Campo Grande-MS. Foram obtidos 201 questionários ao final da coleta de dados, dos quais 46,8% eram de técnicos de enfermagem; 31,5%, de enfermeiros; e 21,7%, de médicos. Dentre esses profissionais, 82,8% estão há mais de um ano atuando na ESF e destes, 41,4% estão há mais de cinco anos. Os resultados indicaram que apenas 23,2% dos profissionais investigados possuem algum tipo de formação em urgência e emergência; entre os profissionais médicos, 43,18% afirmaram possuir alguma formação em urgência e emergência; na categoria enfermeiros, somente 11,8%; e; entre os técnicos de enfermagem, 21,42% têm curso na referida área. Em relação aos acertos das questões sobre o atendimento inicial em urgência e emergência contidas no instrumento de coleta de dados, os resultados evidenciaram que a categoria médica com curso em urgência e emergência não apresentou diferença estatística em relação a seus pares sem curso; entre os profissionais enfermeiros e técnicos de enfermagem, houve uma diferença estatística a favor dos profissionais com curso em relação aos sem curso. Ao analisar os acertos entre as diferentes categorias investigadas, comparando apenas aqueles com curso em urgência e emergência, os enfermeiros foram os que obtiveram a maior porcentagem de acertos nas questões relacionadas ao tema enquanto que as outras categorias (médicos e técnicos de enfermagem) apresentaram similaridade no índice de acertos. A comparação dos acertos das categorias sem curso revelou que os enfermeiros novamente se sobressaíram, seguidos dos médicos que apresentaram uma sutil diferença de acertos em relação aos técnicos de enfermagem. As questões mais erradas do questionário foram as relacionadas com o atendimento da parada cardiorrespiratória; com a abordagem no controle da dor e o sangramento oriundo de uma fratura; e com o dispositivo mais adequado para o fornecimento de oxigenioterapia frente a um doente em situações de urgência ou emergência. Espera-se que o resultado desta pesquisa subsidie a gestão municipal e seus representantes a avançar no planejamento e na implementação de ações para o desenvolvimento das equipes de ESF no sentindo de se investir na educação permanente voltada às urgências e emergências na APS, aumentando a resolutividade dos problemas agudos ou da agudização dos crônicos, acolhendo os usuários das regiões adstritas de cada equipe de ESF, minimizando a morbimortalidade dos mesmos e colaborando, também, com a diminuição da demanda excessiva nas portas de entrada de níveis secundários e terciários, tornando a RUE mais efetiva e a APS mais resolutiva.
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                Rede de atenção à saúde para a hipertensão arterial na região de Campo Grande, Mato Grosso do Sul
                Curso Mestrado em Saúde da Família
                Tipo Dissertação
                Data 18/12/2015
                Área SAÚDE COLETIVA
                Orientador(es)
                • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Cleuzieli Moraes dos Santos
                  Banca
                  • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                  • Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
                  • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                  • Patricia Moita Garcia Kawakame
                  Resumo Esta pesquisa objetivou avaliar e correlacionar a estrutura da rede de serviços, força de trabalho e a situação de saúde da população da região de saúde de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, para a implantação da linha de cuidado das pessoas com hipertensão arterial, como eixo estruturante da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. O estudo foi desenvolvido em duas fases. Na primeira foi realizada uma pesquisa em fontes de dados secundários nos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde e na segunda foi entregue um questionário aos gestores dos dezessete municípios estudados. Os resultados foram apresentados em forma de artigos científicos e em resumos, com uso de ferramentas estatísticas. Com os dados secundários foi possível fazer a Correlação de Pearson que evidenciou associações estatísticas significativas entre morbimortalidade por doenças do aparelho circulatório com presença de médicos e enfermeiros nos municípios, bem como a cobertura da estratégia saúde da família. O Coeficiente de Gini ilustrou a concentração de serviços, profissionais e recursos na capital. As conclusões apontaram que na região estudada a concentração de recursos (profissionais, serviços hospitalares, ambulatoriais e diagnósticos) interfere na saúde da população hipertensa. Os resultados dos questionários entregues aos gestores evidenciaram que embora a atenção primária esteja organizada, em geral não há uso de ferramentas de abordagem familiar, de gestão da clínica para atenção à população que ainda pauta a assistência na doença. Não há comunicação efetiva entre os diferentes pontos da rede nem sistemas integrados para prontuários, exames dentre outros, favorecendo o isolamento e a assistência sem uso de linhasguias ou protocolos clínicos únicos para a rede de atenção à saúde. A governança é incipiente e precisa ser melhor desenvolvida para conformar a rede de atenção com base nas necessidades de saúde da população, nos aspectos geográficos e não somente na oferta e capacidade instalada. Ao final, foi possível identificar os limites e os aspectos já existentes para a conformação da linha de cuidado ao paciente com hipertensão arterial e a respectiva rede para a região de saúde, com possibilidade de favorecer intervenções eficientes.
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                  Investigação dos contatos de casos de tuberculose diagnosticados no Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul no período de 2009 à 2011
                  Curso Mestrado em Saúde da Família
                  Tipo Dissertação
                  Data 12/06/2015
                  Área SAÚDE COLETIVA
                  Orientador(es)
                  • Rui Arantes
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Roselene Lopes de Oliveira
                    Banca
                    • Eunice Atsuko Totumi Cunha
                    • Paulo Cesar Basta
                    • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
                    Resumo A atenção à Saúde Indígena do Brasil é organizada em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Cada DSEI é composto por vários Pólos-Base. O Programa de Controle da Tuberculose com diretrizes específicas para população indígena vem sendo implementado no DSEI/MS desde o ano de 2001. Objetivo: Analisar o processo de investigação dos contatos de casos de tuberculose e avaliar a efetividade do tratamento da Infecção Latente da Tuberculose-ILTB na prevenção da doença entre a população indígena de Mato Grosso do Sul. Metodologia: Dados secundários do Programa de Controle de Tuberculose do Distrito Sanitário Especial Indígena do MS foram utilizados para localizar os casos índices de tuberculose e seus respectivos contatos, verificar cobertura de investigação e os desfechos do tratamento da ILTB no período de 2009 a 2011. Foram calculados os riscos relativo e absoluto assim como o número necessário de tratamentos de ILTB para prevenir um caso da doença. Resultados e Discussão: Ocorreram 109 casos de tuberculose e 703 contatos identificados, dos quais 471 (67%) foram examinados e 136 realizaram o tratamento da ILTB. Somente 01 paciente submetido ao tratamento de ILTB adoeceu. O tratamento da ILTB reduziu o risco de desenvolver a doença em 79,5%, a estimativa do número necessário de tratamentos para prevenir um caso de tuberculose correspondeu a 35. Conclusão: O tratamento da ILTB é uma medida extremamente recomendada nas aldeias indígenas do MS pela sua efetividade na prevenção da doença. Medidas para a ampliação da cobertura de investigação de contatos devem ser discutidas com as equipes de saúde do DSEI-MS.
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                    Detecção precoce do câncer de mama na estratégia saúde da família de Nova Andradina - MS
                    Curso Mestrado em Saúde da Família
                    Tipo Dissertação
                    Data 14/05/2015
                    Área SAÚDE COLETIVA
                    Orientador(es)
                    • Adriane Pires Batiston
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Rubiana Gambarim da Silva
                      Banca
                      • Adriane Pires Batiston
                      • Lais Alves de Souza Bonilha
                      • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                      • Milton Augusto Pasquotto Mariani
                      Resumo Introdução: Apesar de esforços envidados, o câncer de mama ainda é considerado um problema de saúde pública e constitui uma das mais importantes causas de morte de mulheres brasileiras. A detecção precoce do câncer de mama é a estratégia utilizada para o diagnóstico de alterações mamárias em tempo oportuno, o que proporciona às mulheres acometidas por esta doença maiores chances de cura e melhores condições no tratamento.
                      Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar as estratégias para a detecção precoce do câncer de mama entre mulheres de 40 e 69 anos, cadastradas na Estratégia Saúde da Família (ESF) no município de Nova Andradina/MS.
                      Metodologia: Foi conduzido um estudo seccional, no qual foram entrevistadas 393 mulheres com idades entre 40 a 69 anos, cadastradas na Estratégia Saúde da Família do município de Nova Andradina-MS. As participantes desta pesquisa foram entrevistadas em suas residências, sendo utilizado para a coleta de dados um formulário estruturado com questões que buscaram investigar as características sócio-demográficas e o conhecimento e a prática acerca dos métodos de detecção do câncer de mama. Os resultados da pesquisa foram analisados por meio de estatística descritiva e as associações entre variáveis estabelecidas pelo emprego dos testes qui-quadrado e exato de Fisher com nível de significância de 5%
                      Resultados: Neste estudo, a idade média das entrevistadas foi de 54,00±0,39 anos (media±erro padrão), sendo que 81,2% já haviam realizado mamografia ao menos uma vez. Os fatores de risco para o câncer de mama mais frequentes foram sedentarismo (80,2%), sobrepeso (29,5%) e obesidade (29,5%). A maior realização da mamografia esteve associada à idade (p<0,001), à realização do Papanicolaou (p<0,001) e à realização do exame clínico das mamas (p<0,001). Não houve associação estatística entre a realização de mamografia e os fatores de risco, exceto a idade. Dentre as participantes deste estudo, 86,3% receberam informações relacionadas ao CM, sendo 52,2% dessas informações fornecidas pela equipe de saúde da família. Sobre os métodos de detecção do câncer de mama, 79,1% palpavam suas mamas ocasionalmente, 43% das mulheres não realizaram o exame clínico das mamas nos últimos 12 meses e 75,6 % nunca solicitou este exame, bem como 53,2% nunca solicitou a realização de mamografia.
                      Conclusões: Dentre os fatores de risco apresentados pelas entrevistadas, somente a idade esteve relacionada a maior realização de mamografia, e constatou-se que aquelas que realizam o exame clínico das mamas e exame Papanicolaou possuem maiores chances para a realização de mamografia. Este estudo também demonstrou que a maioria das mulheres recebeu informação sobre CM, porém muitas ainda não aderem aos programas de detecção do CM, além de não adotarem posturas ativas em seu autocuidado. Os resultados apontados por este estudo poderão ser utilizados para o planejamento de ações dos profissionais da Estratégia Saúde da Família e Secretaria Municipal de Saúde, relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama entre as mulheres de Nova Andradina.
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                      Análise da educação permanente em saúde no cotidiano da atenção básica do SUS em Mato Grosso do Sul
                      Curso Mestrado em Saúde da Família
                      Tipo Dissertação
                      Data 30/04/2015
                      Área SAÚDE COLETIVA
                      Orientador(es)
                      • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Jacinta de Fatima Franco Pereira Machado
                        Banca
                        • Alessandro Diogo de Carli
                        • Joel Saraiva Ferreira
                        • Lais Alves de Souza Bonilha
                        • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                        Resumo O estado de Mato Grosso do Sul introduziu a educação permanente em saúde
                        como modalidade educativa para os cuidadores, gestores e demandantes de
                        cuidado nos cenários do SUS. A capital, Campo Grande, adotou-a para
                        desenvolver a Estratégia de Saúde da Família. No intuito de introduzir a cultura da
                        avaliação, o estado aderiu ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade
                        (PMAQ), que pesquisou estrutura, processo e satisfação do usuário no âmbito da
                        Atenção Básica. Da coletânea de dados disponibilizados pelo PMAQ, foram
                        selecionados, como objeto de estudo, as ações de educação permanente, de
                        planejamento e de apoio institucional, nunca antes avaliadas. Este estudo teve
                        por objetivo analisar a presença e especificidade das ações de educação
                        permanente em interface às ações de planejamento e de apoio institucional, no
                        cotidiano da atenção básica no estado de Mato Grosso do Sul. Trata-se de um
                        estudo seccional, analítico por meio dos dados secundários oriundos do primeiro
                        ciclo do PMAQ, na perspectiva de 184 respondentes das equipes de saúde da
                        família, com subdivisão entre capital e interior. Os dados foram submetidos a
                        tratamento estatístico com significância de 5%, e, a associação entre as variáveis
                        capital e interior ao teste do qui-quadrado, teste Z e estatística descritiva. Os
                        resultados apontaram que os cursos presenciais e trocas de experiências foram
                        mais prevalentes, independente do local. As ações de tutoria e preceptoria foram
                        menos utilizadas, especialmente no interior. No tocante à Educação a Distância,
                        foram mais frequentes as do Programa Telessaúde, com menor utilização no
                        interior. EAD/Unasus tiveram distribuição equitativa na capital e no interior. A
                        utilização da Rede Universitária de Telemedicina (Rute) foi quase nula. No
                        tocante ao planejamento, predominaram as atividades de monitoramento, análise
                        de indicadores e discussão de casos, embora pouco convergissem na construção
                        de Projeto Terapêutico Singular ou qualificação clínica por meio de apoio
                        matricial, especialmente no interior. As equipes utilizavam uma dinâmica
                        problematizadora e construíam plano de ação, com base em informações locais e
                        do sistema de informação da Atenção Básica, porém com menor definição de
                        resultados e metas, especialmente no interior. Atividades de planejamento
                        baseadas nos desafios levantados a partir da autoavaliação, parcerias com a
                        comunidade e intersetorialidade, ficaram aquém do desejado. Das ações que o
                        apoiador realizava, predominaram a avaliação, monitoramento de indicadores e
                        discussão do processo de trabalho, com menor frequência do apoio à
                        autoavaliação, educação permanente, análise compartilhada de progressos e
                        resultados. No tocante às ações educativas, a prevalência de cursos presenciais
                        e trocas de experiências com pouca mediação de ações de tutoria/preceptoria,
                        nem sempre se traduz em desenvolvimento organizacional. O planejamento
                        isento da reflexão crítica, da teorização e da educação permanente, converge em
                        planos de ação com resultados e metas pouco satisfatórios. Enfim, as ações de
                        planejamento e organização do processo de trabalho impermeáveis à
                        autoavaliação, educação permanente e apoio ao compartilhamento de saberes,
                        progressos e resultados, apenas reforça as condutas institucionais vigentes.
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                        Implantação da rede cegonha no estado de Mato Grosso do Sul - Resultados Iniciais
                        Curso Mestrado em Saúde da Família
                        Tipo Dissertação
                        Data 30/04/2015
                        Área SAÚDE COLETIVA
                        Orientador(es)
                        • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Patrícia Marques Magalhães
                          Banca
                          • Adriane Pires Batiston
                          • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                          • Angela Maria Marques
                          • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                          Resumo A atenção pré-natal no Brasil, há décadas vem sofrendo alterações e implantando politicas
                          públicas de saúde cujo principal propósito é a melhoria da qualidade assistencial prestada
                          ao binômio mãe-filho. Desta forma, em 2011 é lançada a Rede Cegonha (RC), que prioriza a
                          atenção desde o planejamento familiar, passando pela atenção pré-natal até os cuidados
                          integrais da criança até dois anos de idade. Nesse sentido, o presente estudo foi
                          desenvolvido com o objetivo de analisar a implantação da Rede Cegonha no Estado de
                          Mato Grosso do Sul, através da avaliação de quatro grupos de indicadores propostos pela
                          Matriz Diagnóstica. Trata-se de um estudo observacional , onde foram utilizados dados
                          secundários das bases de dados da Secretaria Estadual de Saúde e DATASUS, separados
                          e analisados por macrorregiões de saúde, em dois períodos distintos: janeiro de 2011 a
                          março de 2012 e janeiro de 2013 a março de 2014, utilizando o teste do qui-quadrado,
                          considerando nível de significância de 5%. Os resultados do estudo indicaram que após a
                          implantação da Rede Cegonha no Estado de Mato Grosso do Sul, nos indicadores
                          referentes a mortalidade e morbidade, houve melhora nos indicadores da taxas de
                          mortalidade materna e infantil, aumento da notificação de sífilis congênita, os indicadores de
                          atenção mostrou-se positivamente com aumento da cobertura de Estratégia de Saúde da
                          Família, bem como aumento de taxa de cesárea no Estado, tanto os indicadores de gestão
                          e capacidade instalada hospitalar apresentaram resultados positivos. Por fim, concluiu-se
                          que a implantação da Rede Cegonha no Estado de Mato Grosso do Sul, não obteve êxito na
                          melhoria dos indicadores, deve sim propor mudanças no modelo de atenção ao parto
                          brasileiro, e necessita muito mais que melhoria de seus indicadores, mas de mudança de
                          práticas assistenciais, que reflete de forma direta nos indicadores de saúde para o
                          aprimoramento dos serviços de saúde.
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                          A estratégia de saúde da família e a saúde mental em Chapadão do Sul - MS
                          Curso Mestrado em Saúde da Família
                          Tipo Dissertação
                          Data 17/04/2015
                          Área SAÚDE COLETIVA
                          Orientador(es)
                          • Mauricio Antonio Pompilio
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • João Donha Nunes
                            Banca
                            • Danusa Cespedes Guizzo
                            • Mauricio Antonio Pompilio
                            • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
                            • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                            Resumo O trabalho em Saúde Mental na rede municipal de Chapadão do Sul MS, surge da necessidade de conhecer o número de casos de transtornos mentais nesta população provenientes dos números de casos de suicídio ocorridos neste município. Tem como objetivo descrever as ações de prevenção e assistência em Saúde Mental na cidade de Chapadão do Sul MS com a participação da rede de Estratégia da Saúde da Família, da referência municipal de psiquiatria e da assistência farmacêutica municipal. O estudo é descritivo, com componente de entrevistas a profissionais de saúde da atenção primária, busca de dados secundários sobre atendimentos médicos e dispensação de medicamentos na área de saúde mental, informações sobre as ações preventivas e de apoio ao uso e abuso de álcool e drogas. O número de casos de transtornos mentais em Chapadão do Sul – MS acima de14 anos no período de 2011 foi de 929 casos, em 2012 foram 725 e em 2013 foram 609. Entre os transtornos mentais a depressão e a ansiedade foram os mais encontrados. Os resultados encontrados nas séries históricas em relação ao coeficiente de mortalidade geral por suicídio em Chapadão do Sul – MS, no período de 2005 – 2013, através da classificação de Dieskstra e Gulbinat, foram valores altos em 2005, 2011 e 2013. O número de casos de depressão no período de 2011 - 2013 encontrada no município pode estar relacionado à classificação alta de suicídio.
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                            Ampliando percepções sobre uso e acesso ao preservativo masculino por adolescentes e jovens: influências do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, Campo Grande, MS
                            Curso Mestrado em Saúde da Família
                            Tipo Dissertação
                            Data 17/04/2015
                            Área SAÚDE COLETIVA
                            Orientador(es)
                            • Maria Celina Piazza Recena
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Léia Conche da Cunha
                              Banca
                              • Alessandro Diogo de Carli
                              • Maria Celina Piazza Recena
                              • Renata Palopoli Picoli
                              • Soraya Solon
                              Resumo A prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é considerada fundamental para interromper, especialmente, a trajetória da epidemia da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), sendo o preservativo uma das maneiras mais seguras de prevenir não somente as ISTs, mas, também, uma gravidez indesejável. Uma proposta governamental que visa, entre outros objetivos, à promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e prevenção das ISTs entre adolescentes e jovens é o Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). Com foco nesse contexto, esta pesquisa buscou compreender as percepções, os conhecimentos e as práticas relacionados ao uso e acesso ao preservativo masculino por adolescentes e jovens, a partir da percepção de alunos do ensino médio de uma escola pública do município de Campo Grande, MS, de suas mães, de profissionais da saúde e da educação da região, e de possíveis influências do Projeto SPE nesse contexto. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e de abordagem quantiqualitativa. Participaram do estudo alunos do ensino médio, que responderam a um questionário, e grupos focais; mães, profissionais da saúde e da educação, que foram entrevistados. Os resultados obtidos por meio dos questionários passaram por análise estatística, e os depoimentos colhidos com as entrevistas e grupos focais foram organizados, sistematizados e analisados pela análise de conteúdo. Verificou-se que os alunos com vida sexual ativa às vezes não usam preservativo e muitos relatam constrangimento ao buscá-lo na Unidade Básica de Saúde (UBSF). Também foram constatados equívocos com relação ao procedimento correto de uso do preservativo. A maioria dos alunos, mães, profissionais da saúde e da educação é favorável à facilitação do acesso ao preservativo para adolescentes e jovens, inclusive no ambiente escolar, principalmente, se estiver atrelado a outras estratégias educacionais. Os resultados indicam ainda que o Projeto SPE contribui para a ampliação do conhecimento relacionado ao uso adequado do preservativo, bem como ao acesso a ele por adolescentes e jovens. Esse Projeto também aproxima a percepção dos profissionais envolvidos diretamente com as reais necessidades dos adolescentes e jovens, encaminhando para estratégias mais efetivas na garantia do direito sexual e reprodutivo, especialmente, no que tange ao acesso ao preservativo.
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                              Grupo de apoio à gestante "nascer feliz": repercussões na gestação, parto e puerpério, Ivinhema, MS
                              Curso Mestrado em Saúde da Família
                              Tipo Dissertação
                              Data 16/04/2015
                              Área SAÚDE COLETIVA
                              Orientador(es)
                              • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Luciane Cordeiro de Lima
                                Banca
                                • Joel Saraiva Ferreira
                                • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                                • Reinaldo Souza dos Santos
                                • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                                Resumo O Brasil tem investido na construção de um modelo de atenção à saúde que priorize ações
                                de melhoria da qualidade de vida da população. Surge na atenção básica o desafio da
                                assistência pré-natal baseada em estratégias e novas tecnologias educativas para fins de
                                prevenção. O objetivo foi analisar na perspectiva das participantes do Grupo de Gestante
                                Nascer Feliz, a aplicação das orientações recebidas em relação à gestação, parto e puerperio.
                                Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem quantitativa, no Município de
                                Ivinhema/MS, nos anos de 2012 e 2013. Foram realizadas 47 entrevistas. Os dados foram
                                analisados a partir de tabulações de frequências. Dentre os resultados, as complicações
                                gravídicas atenuadas, mais citadas foram melhoria de dores nas costas e falta de ar. Dos
                                conflitos emocionais a maior percepção das mulheres foi em relação a melhora do medo do
                                parto. Todas afirmaram ser de relevância as informações relacionadas a alimentação e
                                referiram mudanças de hábitos alimentares. Houve adesão a amamentação e mostraram-se
                                sensibilizadas à importância para a saúde do bebe, além de melhor vínculo afetivo
                                mãe/filho.Das práticas de saúde bucal a mais viabilizada foi o cuidado precoce com a
                                dentição do bebê. Os cuidados iniciais com o bebê foram efetuados com maior segurança,
                                sendo o cuidado com o coto umbilical e técnica do banho atribuídas mudanças em
                                conceitos. As orientações de planejamento familiar contribuíram para o uso e escolha de
                                métodos contraceptivos. Constataram que a visita prévia ao hospital contribui para a
                                familiarização do ambiente e desmistificação do desconhecido. Atribuiram como benefícios
                                proporcionados pelo grupo as informações sobre a saúde da gestante/bebê que contribuíram
                                para maior segurança ao cuidar do bebê. Os resultados produzidos neste estudo podem
                                subsidiar os profissionais de saúde no aperfeiçoamento de ações de prevenção e utilização
                                de abordagens que superem as limitações do modelo em saúde vigente. È de relevância
                                para a Saúde da Familia a adesão de novas atitudes de prevenção que ampliem o cuidado
                                oferecido dentro da unidade, pois atividades que a partir de sua aplicabilidade melhoram a
                                qualidade da saúde materno infantil.
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                                Depressão e comportamento suicida de usuários de unidades básicas de saúde da família
                                Curso Mestrado em Saúde da Família
                                Tipo Dissertação
                                Data 16/04/2015
                                Área SAÚDE COLETIVA
                                Orientador(es)
                                • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Lucimara da Silva Magalhães
                                  Banca
                                  • Adriane Pires Batiston
                                  • Joel Saraiva Ferreira
                                  • Reinaldo Souza dos Santos
                                  • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                                  Resumo Questiona-se, sobre a situação, tentativa de suicídio pela qual o paciente passou e ainda como avalia os serviços da atenção primária. Este estudo teve como objetivo contextualizar a depressão e o comportamento suicida de pacientes em atendimento na atenção primária segundo a percepção dos mesmos. Trata-se de pesquisa qualitativa com base em dados primários e secundários, realizada no período de março a julho de 2014. Foram considerados como sujeitos da pesquisa, 25 pacientes com idade entre 18 a 61 anos. Atendidos na Atenção Primária de Campo Grande – MS, de unidades que pertencem ao Distrito Leste, Distrito Oeste, Distrito Norte e Distrito Sul. Como técnica para obtenção do discurso dos pacientes foi utilizado entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados utilizando se o método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Como fundamentação teórica utilizou-se a teoria das representações sociais que possibilita a compreensão do coletivo, atuando como indicador da realidade. A análise dos dados dos pacientes depressivos com comportamento suicida trouxe o indicativo de conteúdos referentes a três ideias centrais: antecedentes familiares; antecedentes pessoais e questões espirituais. No que se refere aos antecedentes familiares expõem que o comportamento suicida está relacionado com a consanguinidade devido a casamentos entre primos e fatores hereditários oriundos de seus genitores. Em relação aos antecedentes pessoais embora não houvesse a pergunta sobre trauma ou violência os participantes destacaram o histórico de abuso sexual e todos, mencionaram aspectos relacionados à sua própria história de vida, com destaque para o conflito familiar. Já as questões espirituais aparecem com a indicação de que terceiros a consideram como causa ou motivação para o comportamento suicida, sendo reproduzida essa crença pelos pacientes. Sobre a percepção dos serviços oferecidos na atenção primária os sujeitos verbalizaram conteúdos referentes a três idéias centrais: relacionadas à equipe, a outros serviços e ofereceram sugestões para melhorar o atendimento. Reconhecem a proximidade da unidade como fator positivo, recorrem a atenção primária, por falta ou ausência de serviços especializados, e ainda identificam na recepção a ausência de acolhimento. Os sujeitos não foram questionados sobre outros serviços, contudo observa-se a menção a serviços especializados em saúde mental, com critério de comparação. As proposições refletem a necessidade de expandir as ações em saúde mental na atenção primária; a falta de médicos; a qualidade do atendimento comprometida pela presa e ainda a necessidade de adaptação a horários expendidos ou diferenciados da carga horária do mercado de trabalho. Conclui-se que questões como depressão e comportamento suicida são carregadas de estereótipos representam um trabalho árduo, devido à gravidade e complexidade da patologia e dos dogmas que envolvem o comportamento suicida, contudo evidenciou se que expor a situação traz alivio dos sintomas, favorece a minimização de danos, indica a possibilidade de superação algo que é intrínseco aos pacientes. Cabe a Atenção Primária assistir integralmente os indivíduos e famílias, desenvolvendo ações para as necessidades de ordem psicossocial, com enfoque na prevenção e promoção da saúde mental e de melhor qualidade de vida.
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                                  Inserção do Telessaúde Brasil Redes na estratégia de saúde da família em Mato Grosso do Sul
                                  Curso Mestrado em Saúde da Família
                                  Tipo Dissertação
                                  Data 16/04/2015
                                  Área SAÚDE COLETIVA
                                  Orientador(es)
                                  • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Michele Batiston Borsoi
                                    Banca
                                    • Érika Kaneta Ferri
                                    • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                                    • Maria Cristina Abrão Nachif
                                    • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
                                    Resumo O Telessaúde Brasil Redes é um programa do Ministério da Saúde que utiliza tecnologias de informação e comunicação aplicadas à saúde com oferta de serviços de teleassistência e tele-educação. Visando o fortalecimento da atenção primária em saúde e aumento da resolutividade das equipes de saúde da família foi implantado no Brasil em 2007 e em Mato Grosso do Sul em 2010. O objetivo do trabalho foi conhecer o uso do programa Telessaúde Brasil Redes pelas equipes de saúde da família de Mato Grosso do Sul. Trata-se de um estudo observacional de caráter retrospectivo, que analisou os dados dos Relatórios de Gestão de 2010 à 2014 e do sistema de registro de teleconsultorias. Identificou a evolução de profissionais cadastrados no sistema do Telessaúde, as teleconsultorias realizadas de 2012 à 2014 por especialidade e as atividades de tele-educação. No período do estudo foi observado o aumento de profissionais cadastrados no sistema de teleconsultorias em 2012 (1528), em 2013 (2331) e em 2014 (2619). Todas as categorias profissionais tiveram aumento nos anos estudados e são usuários potenciais de todos os recursos do programa. O aumento significativo da categoria médica pode ter sofrido a influência do Programa Mais Médicos. No período do estudo foram realizadas 730 teleconsultorias distribuídas em 2012 (337), 2013 (214) e em 2014 (179). Os especialistas que mais responderam foram as seguintes áreas: enfermagem, obstetrícia, odontologia e ginecologia. Os conteúdos conforme as áreas foram concentrados nas clínicas básicas a fim de contribuir no aumento da resolutividade das equipes. As atividades de tele-educação ofertadas foram em temas do cotidiano das equipes de saúde da Família. Foram 45 atividades de tele-educação do tipo webconferência com duração média de 120 minutos cada (5400 minutos de atividades produzidas gravadas na galeria de vídeos do programa). Os resultados mostram o aumento de profissionais cadastrados, como potenciais usuários, mas com uma necessidade emergente de estímulo ao uso e ampla divulgação dos serviços ofertados pelo programa para que o aumento do quantitativo de profissionais cadastrados reflita no aumento na demanda de teleconsultorias e de todos os recursos do programa, para aumento da resolutividade local e qualificação de encaminhamentos. As ações de tele-educação, a modalidade mais ofertada foi a webconferência que mostrou uma potente ferramenta de educação permanente em saúde ao atualizar profissionais em seus locais de trabalho.
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                                    Caracterização epidemiológica dos hipertensos cadastrados no hiperdia do município de Itaquiraí - MS
                                    Curso Mestrado em Saúde da Família
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 31/03/2015
                                    Área SAÚDE COLETIVA
                                    Orientador(es)
                                    • Rosangela da Costa Lima
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Eduardo Henrique Pereira Sandim
                                      Banca
                                      • Maria Gorette dos Reis
                                      • Patricia Moita Garcia Kawakame
                                      • Rosangela da Costa Lima
                                      • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                                      Resumo A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença que apresenta importante impacto comprometendo a qualidade de vida da população, além de elevar os custos para o sistema público de saúde brasileiro. Os objetivos desta pesquisa foram caracterizar os usuários hipertensos cadastrados no programa Hiperdia do município de Itaquiraí, estado do Mato Grosso do Sul, verificar a completude das informações contidas na ficha do Hiperdia estudado, conhecer a prevalência de hipertensão em usuários cadastrados no Hiperdia e analisar a associação entre as variáveis sociodemográficas e a pressão arterial. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo. Foram analisadas informações de 719 fichas de cadastro do Hiperdia de quatro unidades de Estratégia Saúde da Família rurais e uma urbana do município estudado, no período de 2000 a 2013. Quanto à completude aproximadamente 100% das fichas apresentaram informações sobre idade (98%) e sexo (98,6%). As variáveis raça/cor (58,7%), escolaridade (57,7%), situação familiar conjugal (50,6%). Sobre as variáveis de saúde antecedentes familiares cardiovasculares tinha 92,4%, doença renal crônica (90,7%), diabetes mellitus tipo 1 (88,8%), diabetes mellitus tipo 2 e acidente vascular cerebral (91,0%), infarto agudo do miocárdio (88,9%), outras coronariopatias (87,8%), sobrepeso e obesidade e sedentarismo (88,6%), tabagismo (88,3%). A pressão arterial elevada esteve presente em 64,0% dos indivíduos. Predominou a faixa etária entre 55 a 70 anos (44,1%) e cerca de 30% dos usuários possuíam idade inferior a 55 anos, eram do sexo feminino (64,5%), da raça/cor branca (51,2%), tinham baixa escolaridade – não sabendo ler/escrever (34,7%) e alfabetizados (40,7%) e conviviam com companheira (o) e filho (s) (58,0%). Sobrepeso e obesidade foi registrado em 31,7% das fichas, sedentarismo em 29,2% e tabagismo em 19,4%. Menos de 10% dos hipertensos apresentaram outras morbidades. As características avaliadas não estiveram estatisticamente associadas com a pressão arterial elevada, demonstrado-se também neste estudo a importância da organização da atenção à HAS a nível municipal, tornando-se uma ferramenta de contribuição para os gestores e profissionais envolvidos na Estratégia Saúde da Família.
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                                      ATENÇÃO A SAÚDE DAS MULHERES COM EXAME DE COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA ALTERADO
                                      Curso Mestrado em Saúde da Família
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 17/03/2015
                                      Área SAÚDE COLETIVA
                                      Orientador(es)
                                      • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Ana Cristina Bortolasse de Farias
                                        Banca
                                        • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                                        • Edson Mamoru Tamaki
                                        • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                                        • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                                        Resumo O câncer de colo uterino é um problema de saúde pública porque compromete a saúde de um
                                        significativo número de mulheres. Estima-se que em 2.030, haja 27 milhões de casos
                                        incidentes de câncer, 17 milhões de mortes e 75 milhões de pessoas com a doença. Este
                                        estudo objetivou identificar e analisar a rede de atenção à saúde das mulheres com resultado
                                        do exame de colpocitologia oncótica e discutir os fluxos assistenciais existentes na atenção
                                        primária, especializada e hospitalar para o tratamento de lesões do colo uterino. Trata-se de
                                        um estudo transversal, tendo como cenário os municípios que compõem a microrregião de
                                        saúde de Nova Andradina, Mato Grosso do Sul. Foi realizada uma pesquisa em diferentes
                                        sistemas de informações e os dados primários foram coletados nos meses de janeiro a abril de
                                        2014, por meio de entrevistas semi-estruturadas, com 51 profissionais que atendem a mulher
                                        nos diferentes pontos assistenciais da rede. Os resultados foram analisados por meio de
                                        estatística descritiva. Dentre os principais resultados foi evidenciada a existência dos pontos
                                        de atenção e procedimentos em conformidade com a Diretriz Brasileira de Rastreamento do
                                        Câncer do Colo do Útero; o despreparo dos profissionais da atenção básica para prestar a
                                        assistência que compete a este nível; falta de comunicação entre os pontos de atenção;
                                        ausência de contra referência e o não monitoramento da mulher quando encaminhada. A
                                        rotina para os encaminhamentos é feita de diferentes formas sem um protocolo instituído e há
                                        dificuldades para agendar consultas e exames complementares. Na atenção especializada,
                                        conclui-se que a oferta da assistência é menor que a demanda, há falta de material e
                                        equipamentos para exames complementares e é frequente o não comparecimento de mulheres
                                        agendadas. Coordenadores municipais doPrograma de Saúde da Mulher não registram
                                        resultados dos exames. A partir desses resultados conclui-se que apesar de existir pontos de
                                        atenção à saúde da mulher com diagnóstico de patologia cervical, há falhas na organização da
                                        rede o que compromete o seguimento e assistência às mulheres que precisam de intervenção.
                                        A falta de um sistema de comunicação formalmente instituído entre os pontos assistenciais e
                                        serviços de regulação é um problema relevante e é preciso estabelecer rotinas de comunicação
                                        compartilhadas e protocolos de regulação para assegurar a integração. Os resultados da
                                        pesquisa serão encaminhados aos gestores que podem, a partir das evidências encontradas
                                        definirem ações educativas junto aos profissionais envolvidos nas rotinas e protocolos;
                                        instituírem processos de comunicação inter e intra municipais conferindo eficácia ao sistema
                                        de regulação e monitoramento; e pactuarem uma oferta de serviços adequada à demanda.
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                                        Assessment of Chronic Illness Care - ACIC: avaliação do instrumento na Estratégia Saúde da Família
                                        Curso Mestrado em Saúde da Família
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 12/03/2015
                                        Área SAÚDE COLETIVA
                                        Orientador(es)
                                        • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Karine Cavalcante da Costa
                                          Banca
                                          • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                                          • Edson Mamoru Tamaki
                                          • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                                          • Renata Palopoli Picoli
                                          Resumo Esse estudo teve por objetivo avaliar o instrumento Assessment of Chronic Illness
                                          Care (ACIC) mediante as diretrizes da Rede de Atenção à Saúde (RAS) quanto à
                                          atenção às condições crônicas na Estratégia Saúde da Família em Campo Grande,
                                          Mato Grosso do Sul. As condições crônicas figuram entre as principais causas de
                                          morbimortalidade no mundo, situação encontrada no Brasil e em Mato Grosso do
                                          Sul. O modelo de atenção desenvolvido não dá conta das especificidades destas
                                          condições, necessitando transformação do processo de trabalho realizado pelos
                                          serviços de saúde, principalmente na Atenção Primária à Saúde. Para tanto,
                                          pretendeu-se identificar relações entre o ACIC com os elementos constitutivos da
                                          RAS, o que permitiu discutir a pertinência do ACIC, à luz do referencial teórico
                                          proposto e adotado para organizar os fluxos assistenciais. Também analisou-se a
                                          aplicação do instrumento ACIC junto à 30 profissionais de cinco equipes da
                                          Estratégia de Saúde da Família (ESF) urbanas existentes nos quatro distritos
                                          sanitários na capital do Mato Grosso do Sul. Os resultados demonstraram que todas
                                          as dimensões do instrumento ACIC relacionaram-se com os elementos constituintes
                                          da RAS. Quanto à aplicação do instrumento, as cinco equipes de ESF avaliadas,
                                          consideraram sua capacidade para atenção às condições crônicas como razoável,
                                          sendo o sistema de informação clínica a principal fragilidade e o desenho do sistema
                                          de prestação de serviços de saúde, dimensão a qual atribuiu-se a maior nota.
                                          Também constatou-se a dificuldade em relação à compreensão de alguns conceitos
                                          importantes para a atenção às condições crônicas pelos profissionais. A partir dos
                                          resultados obtidos nesse estudo é possível concluir que o instrumento ACIC pode
                                          ser uma importante ferramenta voltada para a organização da atenção às condições
                                          crônicas, por ser factível quanto a sua aplicação, e permitir conhecer os processos
                                          de trabalho em equipe e compreender sua relação com a atenção às condições
                                          crônicas, além de ser aplicável para diferentes sistemas de saúde. Sua utilização na
                                          análise de cada dimensão pode propiciar uma reflexão dos profissionais acerca de
                                          seus processos de trabalho e destacar os pontos fortes desenvolvidos pela equipe e
                                          os que precisam ser aprimorados. Recomenda-se prosseguir com este estudo
                                          avaliando a percepção dos usuários quanto à qualidade do cuidado prestado pelos
                                          profissionais da equipe.
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                                          Educação permanente e sua interface com a atenção primária na região de saúde de Dourados/MS
                                          Curso Mestrado em Saúde da Família
                                          Tipo Dissertação
                                          Data 22/12/2014
                                          Área SAÚDE COLETIVA
                                          Orientador(es)
                                          • Joel Saraiva Ferreira
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Flavia Claudia Krapiec Jacob de Brito
                                            Banca
                                            • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                                            • Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
                                            • Joel Saraiva Ferreira
                                            • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                                            Resumo No Brasil, a formação profissional na área da saúde ainda é constituída de processos pedagógicos arraigados no modelo médico-assistencialista, com acentuado destaque para aquisição de conhecimentos técnico-científicos, associados a métodos diagnósticos e terapêuticos. Quando o profissional, formado nesse contexto, se insere no campo de atuação prática da saúde pública, depara-se com um sistema de saúde que preconiza a atenção primária, por meio da estratégia de saúde da família, como a ordenadora de todos os níveis de atenção, o que requer competências profissionais que não se restringem àquelas comumente obtidas na formação inicial da graduação. Nesse sentido, a política de educação permanente em saúde se apresenta como um importante mecanismo para superar possíveis dificuldades relacionadas à formação e atuação dos profissionais de saúde. Considerando tal circunstância, o presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar a implementação da política de educação permanente na região de saúde de Dourados-MS e sua interação com a atenção primária. Para isso, realizou-se uma pesquisa documental com desenho quantitativo, descritivo, seccional, baseada em dados secundários do período de 2008 a 2013. A fonte de dados para as análises realizadas foram 72 atas da Comissão Intergestores Regionais (CIR) da região de saúde de Dourados-MS e 42 atas da Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço (CIES), além dos Relatórios Técnicos da Escola de Saúde Pública e da Escola Técnica do SUS, ambas vinculadas à Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. Os resultados do estudo indicaram que no período estudado foram desenvolvidos 15 projetos vinculados à política de educação permanente em saúde no estado de Mato Grosso do Sul, por meio dos quais vários cursos foram destinados à região de saúde de Dourados e, destes, 40% voltados à atenção primária e 60% voltados à atenção especializada e/ou gestão. Destaca-se, nesse sentido, a microrregião de Ponta Porã, que apesar de ter o menor número absoluto de municípios, foi contemplada com o maior número de cursos. Já o maior número total de profissionais contemplados ficou com a microrregião de Dourados, que agrega, proporcionalmente, o maior número de profissionais de saúde da região estudada. Em relação à evasão dos cursos oferecidos, chamou a atenção o elevado percentual dessa situação (20,5%), uma vez que a maioria desses cursos ocorreu no município sede das microrregiões, exatamente como uma estratégia de descentralização e potencialização dos processos formativos no SUS. Por fim, concluiu-se que existe a evidente necessidade de elaboração de estratégias para adequação do processo de trabalho para desenvolver a política de educação permanente em saúde nas microrregiões que compõem a região de saúde de Dourados-MS, especialmente quando o objeto dessas ações é a atenção primária à saúde.
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                                            Mudanças no processo de trabalho de egressos de um curso de especialização em saúde da família
                                            Curso Mestrado em Saúde da Família
                                            Tipo Dissertação
                                            Data 17/12/2014
                                            Área SAÚDE COLETIVA
                                            Orientador(es)
                                            • Alessandro Diogo de Carli
                                            Coorientador(es)
                                              Orientando(s)
                                              • Leika Aparecida Ishiyama Geniole
                                              Banca
                                              • Alessandro Diogo de Carli
                                              • Edilson Jose Zafalon
                                              • Maria Celina Piazza Recena
                                              • Raphael Augusto Teixeira de Aguiar
                                              Resumo A partir de 2010, atenção especial tem sido dada para ações de Educação Permanente em Saúde, com ênfase para as que se realizam no contexto da Saúde da Família. O objetivo desse estudo foi verificar a ocorrência de mudanças no processo de trabalho dos profissionais egressos de um Curso de Especialização em Saúde da Família. Trata-se de estudo quantitativo, seccional, com base em dados primários, desenvolvido no período de fevereiro a abril de 2014, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Participaram desse estudo 87 profissionais da Estratégia Saúde da Família, os quais responderam a um questionário em
                                              escala Likert e a questões objetivas que versaram sobre os atributos da Atenção Primária à Saúde (APS), comparando-os a antes e a depois do curso. Houve adequação das ações em todos os itens avaliados, com diferença estatisticamente significativa para todas as comparações (p<0,05, teste de Mann-Whitney). No entanto, somente a adequação de competências profissionais não é suficiente para responder às demandas apresentadas pela população. Pode-se concluir que o curso desencadeou mudanças significativas nos processos de trabalho.
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