Atenção fisioterapêutica ambulatorial no SUS: georreferenciamento, tempo de espera, absenteísmo e demanda reprimida em uma capital brasileira |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/10/2020 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Mara Lisiane de Moraes dos Santos
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Albert Schiaveto de Souza
- Alessandro Diogo de Carli
- Fernando Pierette Ferrari
- Leila Simone Foerster Merey
- Mara Lisiane de Moraes dos Santos
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Resumo |
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Ações para prevenção da sífilis em gestantes na atenção primária à saúde: uma revisão sistemática |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/09/2020 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Alessandro Diogo de Carli
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Vanessa Calmont Gusmão Gigante
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Banca |
- Alessandro Diogo de Carli
- Darlisom Sousa Ferreira
- Livia Fernandes Probst
- Mara Lisiane de Moraes dos Santos
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Resumo |
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ADOECIMENTO POR TUBERCULOSE EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO MATO GROSSO DO SUL, BRASIL |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/09/2020 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Tereza Gomes Guerrero
- Erivaldo Elias Junior
- Everton Ferreira Lemos
- Mauricio Antonio Pompilio
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Resumo |
A tuberculose é a doença oportunista mais freqüente em pessoas vivendo com
HIV/AIDS. A redução da tuberculose e do HIV/AIDS são compromissos mundiais
destacando a importância do tratamento da infecção latente, sendo a mesma uma
das metas prioritárias para reduzir casos novos. A articulação entre a rede
especializada e a atenção básica é fundamental para alcançarmos sucesso nessa
estratégia. OBJETIVO: Analisar o adoecimento por tuberculose entre pessoas
vivendo com HIV acompanhados na rede de atenção especializada municipal de
Campo Grande, MS. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e
de natureza quantitativa com análise de dados secundários por meio do Sistema de
Controle Logístico de Medicamentos, com pacientes vinculados ao serviço municipal
de referência de TB-HIV em Mato Grosso do Sul, que adoeceram por tuberculose no
período de 2011-2018. RESULTADOS: O adoecimento por tuberculose foi de 5,1%,
ou seja, 161 casos entre 3169 pessoas vivendo com HIV/AIDS, o valor mediano de
linfócitos T CD4 no momento da infecção era de 138 (67 a 224 – quartil 25 e 75%,
respectivamente) células por milímetro cúbico (mm3),a taxa de abandono e a
irregularidade da TARV o presente estudo demonstra que dos 81,7% (n=80) em
tratamento irregular da terapia antirretroviral o desfecho de abando do tratamento de
TB foi de 8,0% (n=7). Receberam tratamento para a ILTB 40 indivíduos e apenas
32,5% (n=13) deles foram submetidos ao teste tuberculínico. CONCLUSÕES: Na
população estudada, o adoecimento entre pessoas vivendo com HIV correspondeu a
5,1% (n=161) e entre aqueles que trataram para ILTB, 25% (n=10) adoeceram. A
irregularidade da terapia antiviral expõe uma fragilidade no manejo de ambos os
agravos, observasse que 81,7% (n=80) em tratamento irregular da terapia
antirretroviral o desfecho de abando do tratamento de TB foi de 8,0% (n=7), são
múltiplos fatores associados com o adoecimento, a irregularidade da terapia
antirretroviral é uma delas, é sabido que pode impactar em desfecho desfavorável
para o paciente.
Palavras-chave: Tuberculose; Teste Tuberculínico; HIV. |
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FATORES ASSOCIADOS À AIDS EM JOVENS E IDOSOS BRASILEIROS |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/09/2020 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Alessandro Diogo de Carli
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Albert Schiaveto de Souza
- Alessandro Diogo de Carli
- Edilson Jose Zafalon
- Livia Fernandes Probst
- Simone Schneider Weber
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Resumo |
Este estudo teve como objetivo estimar as taxas de incidência de aids em jovens e idosos nos estados brasileiros, descrever a caracterização sociodemográfica e analisar sua associação a fatores contextuais. Trata-se de estudo quantitativo, ecológico, analítico, baseado em dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação- SINAN- (n=116.393); as taxas de incidência de aids foram relacionadas a variáveis individuais e contextuais na série temporal de 2007-2017. Dos 116.393 casos filtrados segundo as variáveis de interesse, 86.247 correspondiam a jovens e 30.146 idosos. Os dados individuais analisados foram: sexo, raça/cor, escolaridade, unidade federativa de residência, provável modo de transmissão e categoria de exposição. Verificou-se que em relação às variáveis individuais, a ocorrência de aids é mais frequente em homens, tanto no grupo de jovens quanto no de idosos, com predominância de raça branca para ambos, sendo a categoria de exposição mais frequente para os jovens a homossexual e para os idosos, a heterossexual. A taxa média anual de incidência de aids no Brasil a cada 100 mil habitantes foi de 21.126 para jovens e 12.877 para idosos. A região brasileira com maior taxa anual de incidência de aids foi a região Sul para idosos e região Norte para jovens. Os determinantes contextuais relacionados foram o coeficiente de Gini, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a cobertura populacional de equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF). A análise de associação entre as taxas de incidência de aids entre jovens e idosos e cada variável contextual foi analisada estatisticamente e os dados submetidos à regressão de Poisson, com variância robusta. Foram considerados estatisticamente significativos resultados com p<0,05. Quanto aos aspectos contextuais, verificou-se que a incidência de aids apresentou-se inversamente proporcional à cobertura de ESF nos estados de mais baixo IDH, independente do efeito de distribuição de renda (análise ajustada pelo índice de Gini). Quanto aos idosos, nas regiões de mais baixo IDH, este grupo repete o padrão encontrado nos jovens nas regiões de mais alto IDH. A incidência de aids foi inversamente associada à cobertura de USF, havendo maior taxa de incidência de aids em regiões com concentração de renda maior. Concluiu-se que a taxa de incidência de aids no Brasil é alta, com tendência crescente entre homens tanto do grupo de jovens quanto de idosos, podendo estar relacionada às iniquidades sociais que interferem no processo saúde-doença. No que se refere aos fatores contextuais, há influência da cobertura de ESF na taxa de incidência de aids em jovens em capitais mais desfavorecidas economicamente, não sendo o índice de Gini preponderante em nenhuma faixa etária, embora estes não sejam fatores específicos isolados relacionados à doença, pois a mesma atinge indivíduos mais e menos vulneráveis no território brasileiro, mesmo que com intensidades diferentes. Percebe-se que a cobertura de equipes de ESF em regiões mais vulneráveis permite uma ação mais específica, dado o vínculo estabelecido entre o usuário e os profissionais da unidade a qual está inserido, sendo a ele ofertado tanto o atendimento curativo quanto a possibilidade de participação em grupos de promoção à saúde e prevenção a infecções sexualmente transmissíveis, as quais poderiam ser evitáveis. A atenção primária à saúde, como ordenadora do cuidado e pela integralidade de sua atuação, necessita assumir esse papel de acolhimento, aconselhamento e tratamento dos estágios iniciais da doença aids e também trabalhar de forma coordenada aos centros especializados de IST/AIDS, impactando positivamente no cuidado ao usuário.
Palavras-chave: Fatores socioeconômicos. Aids. Jovens. Idosos. Estratégia Saúde da Família. Cobertura de Serviços Públicos de Saúde. |
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ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO E SATISFAÇÃO DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO BÁSICA E ESPECIALIZADA EM UM MUNICÍPIO BRASILEIRO |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/07/2020 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Ana Tereza Gomes Guerrero
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Tereza Gomes Guerrero
- Livia Fernandes Probst
- Maria de Lourdes Oshiro
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
- Soraya Solon
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Resumo |
O Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) tem passado por amadurecimento e aperfeiçoamento que incluem a gestão de custos com vistas à melhor qualidade dos serviços prestados e a segurança dos pacientes. A gestão clínica da farmacoterapia e dos desfechos em saúde é parte imprescindível para o alcance dos resultados esperados com o uso dos medicamentos, para restabelecer a saúde dos pacientes ou melhorar a sua qualidade de vida. A satisfação profissional tem despertado relevante interesse e pelas implicações que tem na sua saúde e na qualidade de vida, e pelas repercussões nas organizações, ao nível da produtividade. A pesquisa tem por objetivo verificar o nível de satisfação do profissional farmacêutico do setor público em um ambiente de prática clínica. Utilizou-se se um instrumento já validado de caráter descritivo, prospectivo, quantitativo e qualitativo, seguido pela análise de associação entre satisfação e o ambiente de trabalho farmacêuticos da rede municipal de saúde de Campo Grande-MS. Participaram da pesquisa 47 farmacêuticos, correspondente a 74,6% dos farmacêuticos lotados na atenção especializada de saúde e atenção básica de saúde. Os níveis de satisfação foram classificados pela escala de Likert e percentualmente variando de “ruim” a “excelente” e em termos de porcentagem, sendo considerados satisfeitos quem respondeu “bom”, “muito bom” ou “excelente”, ou acima de 69,9% em termos percentuais. A satisfação profissional foi classificada como “regular” (62,7%), a relação com chefe imediato e o estado de espírito das equipes com distribuição “muito bom” (91,1%) e “bom” (89,1%) respectivamente. O salário e a relação com os órgãos superiores de gestão que obtiveram avaliação “ruim” com 19,6% e 26,1% nesta ordem. A satisfação global também foi avaliada “bom” com 91,2% de respostas positivas. Não houve diferença estatisticamente significativa de satisfação entre os sexos entre as respostas obtidas, e nem entre quem trabalha na Atenção Básica de quem trabalha na Atenção Especializada., contudo as mulheres estão ligeiramente mais satisfeitas com o trabalho (61,1%) do que os homens (57,1%). Quanto ao sentimento em relação a formação que o profissional e acadêmica foi adequada para 80,85%. Apenas a faceta que tratou da adequação entre o número de profissionais do serviço e a quantidade de trabalho, obteve resposta com diferença estatisticamente relevante e apontou que os profissionais da Atenção Especializada estão menos satisfeitos.
Palavras-chave: Satisfação Profissional; Cuidado Farmacêutico; Farmácia Clínica; Atenção Farmacêutica; Serviços Clínicos Farmacêuticos. |
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Aleitamento materno e prevenção à má oclusão dentária na Estratégia Saúde da Família |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
11/03/2020 |
Área |
SAÚDE PÚBLICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriane Pires Batiston
- Albert Schiaveto de Souza
- Edilson Jose Zafalon
- Franklin Delano Soares Forte
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Resumo |
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Institucionalização do uso de evidências científicas na tomada de decisão em atenção primária em saúde |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
10/03/2020 |
Área |
SAÚDE PÚBLICA |
Orientador(es) |
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Coorientador(es) |
- Jorge Otávio Maia Barreto
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Orientando(s) |
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Banca |
- Anamaria Mello Miranda Paniago
- Antonio José Grande
- Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
- Jorge Otávio Maia Barreto
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Resumo |
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PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL: ANÁLISE DOS EFEITOS NO MODO DE VIDA E DE TRABALHO DOS MÉDICOS CUBANOS |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/01/2020 |
Área |
MEDICINA PREVENTIVA |
Orientador(es) |
- Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
- Érika Kaneta Ferri
- Luiza Helena de Oliveira Cazola
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Resumo |
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Percepção das mulheres integradas no Programa Academia da Saúde sobre o efeito da prática de atividade física regular na saúde mental |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/12/2019 |
Área |
SAÚDE PÚBLICA |
Orientador(es) |
- Ana Tereza Gomes Guerrero
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriane Pires Batiston
- Ana Tereza Gomes Guerrero
- André Barciela Veras
- Vicente Sarubbi Junior
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Resumo |
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Atenção ao Pré-Natal e Parto em cidades Fronteiriças de Mato Grosso do Sul |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/12/2019 |
Área |
SAÚDE PÚBLICA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Luiza Helena de Oliveira Cazola
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Orientando(s) |
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Banca |
- Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
- Edson Mamoru Tamaki
- Elenir Rose Jardim Cury
- Luiza Helena de Oliveira Cazola
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Resumo |
A atenção adequada ao pré-natal e ao parto sobressai como fator primordial
para a redução de morbimortalidade materna e infantil. A delicadeza do
assunto se aprofunda quando se trata da utilização do Sistema Único de
Saúde em situações em que os estrangeiros residem e trabalham em seu
país de origem, mas, buscam ser atendidos no sistema de saúde dos
municípios no Brasil, o atendimento dessa população itinerante afeta a
qualidade do serviço prestado, além de aumentar os custos da gestão
municipal. Objetivo: Analisar a atenção ao pré-natal e parto prestada às
mulheres em cidades fronteiriças de Mato Grosso do Sul. Método: Trata-se
de uma pesquisa de corte transversal de abordagem qualiquantitativa,
baseada em dados primários e secundários, realizada nos 12 municípios de
fronteira do Estado de Mato Grosso do Sul. Os dados secundários foram
coletados por meio das Declarações de Nascidos Vivos (DNV),
disponibilizadas no Sinasc, referentes ao período de 1o janeiro de 2015 a 31
de dezembro de 2017, totalizando 399 DNV . Os dados primários foram
obtidos por meio de entrevistas de 20 enfermeiros da APS, 7 enfermeiros da
atenção hospitalar e 10 gestores municipais em saúde. Todas as entrevistas
foram gravadas, transcritas na íntegra e o material tratado utilizando-se a
técnica de Análise de Conteúdo de Bardin, tendo como referencial teórico o
Programa Nacional de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PNHPN) e
seus desdobramentos legais e a Portaria de Consolidação No 2/2017 . |
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Manifestações bucais em pacientes acometidos por chikungunya: uma revisão sistemática |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/12/2019 |
Área |
SAÚDE PÚBLICA |
Orientador(es) |
- Ana Tereza Gomes Guerrero
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Coorientador(es) |
- Alessandro Diogo de Carli
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Orientando(s) |
- Daniela Brostolin da Costa
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Banca |
- Ana Tereza Gomes Guerrero
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Julio Henrique Rosa Croda
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Resumo |
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Análise da Mortalidade Materna nas Fronteiras Brasil/Paraguai e Brasil/Bolívia em Mato Grosso do Sul |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
02/12/2019 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Luiza Helena de Oliveira Cazola
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Rosemarie Dias Fernandes da Silva
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Banca |
- Elen Ferraz Teston
- Elenir Rose Jardim Cury
- Luiza Helena de Oliveira Cazola
- Renata Palopoli Picoli
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Resumo |
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Acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde na Fronteira Brasil-Paraguai: percepções das gestantes sobre oferta, acesso e adesão |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/08/2019 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Lais Alves de Souza Bonilha
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Orientando(s) |
- Tatianne dos Santos Perez Both
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Banca |
- Adriane Pires Batiston
- Elen Ferraz Teston
- Fernando Pierette Ferrari
- Maria Elizabeth Araujo Ajalla
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Resumo |
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RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO BÁSICA: TRAJETÓRIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA PERSPECTIVA DOS EGRESSOS |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/08/2019 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Moysés Martins Tosta Storti
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Banca |
- Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
- Inara Pereira da Cunha
- Luiza Helena de Oliveira Cazola
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Resumo |
Residência Multiprofissional em Saúde é uma estratégia de formação de especialistas, pela educação no trabalho, historicamente orientada à transformação do modelo de atenção e aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste estudo, objetivou-se analisar a trajetória profissional e acadêmica e a percepção sobre a qualificação profissional e a trajetória formativa de egressos de Programas de Residência Multiprofissional em Atenção Básica (PRMAB). Trata-se de um estudo transversal quanti-qualitativo realizado com 77 egressos de 17 PRMAB concluintes entre os anos de 2012 a 2017. Os participantes responderam ao questionário online no período entre junho e agosto de 2018. Na análise, foram utilizadas a estatística descritiva e a técnica de Análise do Conteúdo à luz do referencial teórico do Quadrilátero da Formação em Saúde. Os resultados demonstraram a predominância de egressos do sexo feminino (85,7%) e das regiões Nordeste (51,9%) e Sudeste (40,3%). Identificou-se que 58,4% dos egressos realizaram outra pós-graduação em nível de especialização e 40,3%, de mestrado. Foi verificado que a Atenção Básica foi a área de maior ocupação profissional antes do curso (20,8%), depois (29,9%) e no momento de realização da pesquisa (27,3%) e, também, o aumento da ocupação em outras áreas de atuação no SUS, em especial a docência (13%) e a pesquisa em Saúde Coletiva (9,1%), a atenção em média/alta complexidade do SUS (7,8%) e a gestão municipal em saúde (5,2%). Verificou-se que o vínculo predominante foi o estatutário (22,1%). Os resultados evidenciaram que, segundo a percepção dos egressos, os PRMAB tem potencialidades para mudanças na atenção à saúde contribuindo na construção da perspectiva da integralidade do cuidado, no trabalho interprofissional e em núcleo profissional. Em relação ao ensino em saúde, os cursos contribuíram para a aproximação entre a teoria e prática nas atividades vivenciadas, com destaque para as metodologias ativas de aprendizagem e para aquisição de competências para práticas educativas. Em relação à gestão em saúde, os resultados indicam potencialidades em parcerias e diálogos entre os diversos atores no cotidiano do SUS na produção de gestão compartilhada. Em relação ao controle social, foram encontradas potencialidades nas intervenções comunitárias junto aos usuários do SUS e ocupação de espaços de representação. Foram apontadas limitações nos processos de educação permanente, como a qualificação de preceptores e na falta de um projeto de gestão que inclua residentes e egressos. Os egressos não mencionaram atuação no controle social na sua trajetória profissional após o término do curso. Conclui-se que a residência favoreceu a continuidade da trajetória acadêmica em cursos de pós-graduação e a trajetória profissional pela qualificação da atuação, inserção no SUS em vínculos de trabalho em nível predominantemente municipal, em diferentes áreas de atenção, no ensino e na gestão. |
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ADESÃO À VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) NO ASSENTAMENTO SANTA MÔNICA EM TERENOS-MS |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
13/08/2019 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Cacilda Tezelli Junqueira Padovani
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Coorientador(es) |
- Marisa de Fatima Lomba de Farias
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Orientando(s) |
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Banca |
- Cacilda Tezelli Junqueira Padovani
- Camila Mareti Bonin Jacob
- Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
- Marco Antonio Moreira Puga
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Resumo |
O câncer do colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres, sendo considerado como a segunda principal causa de morte por câncer em mulheres no mundo. Está fortemente correlacionado com a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) e no Brasil o Sistema Único de Saúde (SUS) por intermédio do Programa Nacional de Imunização (PNI), no ano de 2014, incluiu a vacina contra o HPV, onde disponibiliza e adota estratégias de vacinação para os grupos previstos de contemplação da vacina. Desde a implantação da vacina quadrivalente contra o HPV, o programa tem buscado alcançar 80% de cobertura vacinal, contribuindo, dessa forma, para a redução da incidência e mortalidade por diferentes tipos de cânceres de ambos os sexos. Crianças e adolescentes residentes em assentamentos devem ter assegurada a garantia da vacinação contra o HPV, uma vez que a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta visa atender as necessidades de atenção à saúde da população dos assentamentos. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo compreender a adesão à vacinação contra o Papilomavírus humano (HPV) no assentamento Santa Mônica em Terenos, Mato Grosso do Sul (MS), através de metodologias quantitativa, mediante consulta em cartões vacinais e registros manuais pelas Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) da Unidade de Saúde. E a qualitativa através da Técnica de Grupo Focal (GF) para coleta de dado. O período da coleta de dados foi de abril a agosto de 2018. Analisou-se os principais fatores de recusa vacinal do HPV. E as estratégias da equipe de saúde local para imunização do HPV na área adstrita. A abordagem quantitativa mostrou que dentre as 121 crianças e adolescentes, 81 (66,94%) receberam o esquema vacinal completo (1º e 2º doses). A cobertura vacinal completa feminina foi 73,17% (60/82), superior à masculina com 53,8% (21/39). Estes resultados são superiores àqueles observados para o estado de Mato Grosso do Sul e no Brasil, mas ainda inferiores à meta preconizada. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) com o nº 2.685.410. A análise qualitativa mostrou que embora sejam adotadas estratégias para a promoção da vacina do HPV, como ações volantes e vacinação nas escolas, o público alvo ainda encontra-se resistente por conhecimento superficial sobre a vacina e sua utilização em faixa etária precoce, mostrando-se susceptíveis à influencia negativa da mídia e ao tabus estabelecidos pela sociedade. Foram encontradas dificuldades relacionadas ao uso do cartão do SUS e escassez de profissionais nos postos de saúde. Os resultados encontrados nesta população justificam a cobertura vacinal abaixo da meta preconizada e reforçam a necessidade de ações que promovam o conhecimento acerca do HPV e a vacinação, fortalecido pela Estratégia de Saúde da Família considerando os fatores condicionantes e determinantes desta população, por meio da Educação Permanente e Continuada dos profissionais de modo à conhecer a realidade da comunidade.
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Conhecimento e prática de profissionais da Estratégia Saúde da Família nas ações de pré-natal na Fronteira Brasil-Paraguai |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/08/2019 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriane Pires Batiston
- Elen Ferraz Teston
- Lais Alves de Souza Bonilha
- Mathias Weller
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Resumo |
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INVESTIGAÇÃO DO USO DO XILITOL E LARANJA NO CONTROLE DA HIPOSSALIVAÇÃO |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/08/2019 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Ana Tereza Gomes Guerrero
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Bárbara Toledo Machado de Morais
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Banca |
- Ana Tereza Gomes Guerrero
- Edilson Jose Zafalon
- Livia Fernandes Probst
- Marcia Rodrigues Gorisch
- Rui Arantes
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Resumo |
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Download |
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CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE CAMPO GRANDE-MS |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/08/2019 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Alessandro Diogo de Carli
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Halex Mairton Barbosa Gomes e Silva
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Banca |
- Alessandro Diogo de Carli
- Edilson Jose Zafalon
- Maria Celina Piazza Recena
- Sonia Maria Oliveira de Andrade
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Resumo |
A Política Nacional da Promoção da Saúde fala que a promoção da saúde não se refere a alguma doença e sim um trabalho voltado para o coletivo. Esse estudo tem por objetivo caracterizar as ações de promoção da saúde nas escolas municipais de educação básica de Campo Grande - MS. Trata-se de um estudo quantitativo, seccional, realizado em todas as 85 escolas municipais de educação básica de Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul, realizado com um gestor de cada escola (n=85). Os dados foram coletados por meio da aplicação do instrumento de avaliação da promoção a saúde, utilizando-se de um questionário previamente validado, composto por 28 perguntas, sendo 20 delas classificadas como questionadas, as quais as respostas foram limitadas em “SIM” ou “NÃO”, e as outras oito perguntas ordenadas como observadas, que também tinham por respostas “SIM” ou “NÃO”, porém possibilitavam ao entrevistador emitir sua opinião, sem que houvesse interferência na resposta do entrevistado, pois nesse caso levou-se em conta o olhar crítico do pesquisador durante a aplicação da entrevista e na observação dos diversos cenários e ambientes escolares. Por meio da aplicação do instrumento de avaliação, foi possível observar que os gestores escolares realizavam atividades de promoção à saúde com os seus estudantes. No entanto, assuntos como diversidade sexual e homofobia foram explorados por apenas 36,7% das escolas. Em 72,9% das escolas inexiste monitoramento por porteiro ou vigilante de modo permanente. Conclui-se que as escolas que aderiram ao PSE têm três vezes mais chance de requisitar o profissional de saúde da Unidade de Saúde de referência. É perceptível a preocupação dos gestores escolares em realizar ações de promoção à saúde, inclusive, a maioria dos gestores escolares pensam sobre a importância de promover parcerias com a comunidade, sendo que a maior parte delas conta com apoio dos profissionais das unidades de saúde de referência da sua região. As escolas que fazem ou já fizeram parte do PSE fazem mais parcerias com as lideranças locais e ONG para melhor efetivação de suas ações de promoção à saúde, entendem a necessidade das ações intersetoriais educação-saúde e conta com o apoio das Unidades Básicas de Saúde da Família. Atuar em Promoção da saúde no ambiente escolar, é uma tarefa ousada, que deve ser vista por sua potencialidade, poder de ação, no impacto de vida destes escolares. |
Download |
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A INTEGRALIDADE DO CUIDADO NAS PRÁTICAS DOS PROFISSIONAIS DO NASF E DA ESF, EM MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE JARDIM-MS |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/08/2019 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
|
Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Nadieli Leite Neto de Alvarenga
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Banca |
- Edson Mamoru Tamaki
- Fernando Pierette Ferrari
- Luiza Helena de Oliveira Cazola
- Renata Palopoli Picoli
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Resumo |
Introdução: A Política Nacional de Atenção Básica orienta o processo de trabalho das equipes de saúde exigindo a transformação dos serviços na busca primordial pela integralidade do cuidado na Atenção Primária à Saúde. Nessa perspectiva, a Estratégia Saúde da Família e o Núcleo Ampliado de Saúde da Família apresentam dispositivos para a reorganização da atenção à saúde, pela associação dos distintos saberes profissionais em função das necessidades de saúde. Apesar disso, a realidade identificada nos municípios brasileiros evidencia práticas ainda distantes desses princípios, podendo ser agravada pelas particularidades dos municípios de pequeno porte. Objetivo: Investigar a integração entre as equipes do NASF e da ESF na perspectiva da integralidade do cuidado nas práticas da APS, nos municípios da microrregião de Jardim, MS. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, com dados quantitativos e qualitativos, envolvendo 19 profissionais de nível superior da ESF e 12 profissionais do NASF de três municípios elegíveis para a pesquisa da microrregião de Jardim, MS. A coleta de dados foi realizada por meio entrevistas, analisando-se quatro aspectos da integralidade: abordagem integral nas ações de saúde; garantia da continuidade do cuidado; integração das ações de saúde e integração com a comunidade assim como os limites e potencialidade para o alcance da integralidade do cuidado. Resultados: As Ações Multiprofissionais que tiveram predomínio foram: Educação em Saúde, Campanhas Ministeriais, Visitas Domiciliares e Atividades Coletivas, observando-se, no entanto, que ainda são pouco desenvolvidas devido à fragilidade na integração entre as eSF, e destas com o NASF. A falta de integração também é evidente quanto à organização do cuidado continuado, além da carência de infraestrutura e recursos. As Atividades Coletivas e os Projetos próprios dos municípios e se destacaram entre as ações mais realizadas na comunidade. Conclusão: A análise dos relatos demonstra o avanço das equipes em direção aos elementos constitutivos da integralidade em suas práticas profissionais, que pôde ser observado por meio da busca pela integração entre as equipes, do reconhecimento da relevância da interdisciplinaridade no cuidado e da construção de projetos próprios em atenção às realidades locais. A organização do processo de trabalho constitui uma fragilidade para as equipes que pode ser impulsionada pelo aparato técnico-pedagógico e clínico assistencial do NASF, por meio de instituição de reuniões, agendas de trabalho compartilhadas e estímulo da gestão.As percepções profissionais acerca de seus limites e potencialidades apresentaram relatos divergentes que apontam posturas profissionais ainda distantes da lógica da integralidade, evidenciando-se, no entanto, o reconhecimento da importância de posturas proativas, do trabalho em equipe e da prática interdisciplinar, porém, que não se concretizam nas práticas. Esses aspectos, aliados à fragilidade dos dispositivos da gestão constituem os desafios a serem superados para a conquista da integralidade do cuidado nos municípios estudados. |
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CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE: TENDÊNCIA DE HOSPITALIZAÇÃO, FATORES RELACIONADOS AO ESTADIAMENTO E À ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL |
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Curso |
Mestrado em Saúde da Família |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/08/2019 |
Área |
SAÚDE COLETIVA |
Orientador(es) |
- Alessandro Diogo de Carli
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Déborah Gomes de Miranda Vargas
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Banca |
- Albert Schiaveto de Souza
- Alessandro Diogo de Carli
- Edilson Jose Zafalon
- Livia Fernandes Probst
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Resumo |
Segundo Pucca Jr (2006), desde a 8a Conferência Nacional de Saúde e da 1a Conferência Anual de Saúde Bucal, vários setores da sociedade lutaram para o construção de uma política nacional de saúde bucal pautados nos moldes do Sistema Único de Saúde (SUS), com suas mesmas diretrizes e fundamentos sociais, permitindo que a Odontologia ocupasse seu papel relevante na saúde pública. Em 1998 um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgou que cerca de 29,6 milhões de brasileiros (19%) nunca haviam tido uma consulta odontológica, havendo grande repercussão na sociedade brasileira e no Ministério da Saúde. Como resposta a esta situação, publicou em 29 de dezembro de 2000 a portaria MS n° 1.444, que introduziu oficialmente a saúde bucal na Atenção Básica através dos incentivos financeiros para as Equipes de Saúde Bucal (BARROS; BERTOLDI, 2002). Seguindo o programa de reorganização da Atenção Básica por um modelo preferencial de Estratégia de Saúde da Família (ESF), no primeiro trimestre de 2001 começaram a ser implantadas as primeiras Equipes de Saúde Bucal (ESB) ao longo do país. Dentre as atribuições que competem ao Cirurgião-dentista da ESF, está a realização integral da atenção à saúde bucal, com a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com resolubilidade. Além de realizar os procedimentos clínicos em saúde bucal, o profissional deve realizar, na Atenção Básica, pequenas cirurgias ambulatoriais e, quando necessário, encaminhar e orientar usuários a outros níveis de atenção, mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o seguimento do tratamento (BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). O câncer bucal é um componente significativo da incidência mundial do câncer. Em 2007, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou uma resolução sobre saúde bucal que, pela primeira vez em 25 anos, também considerava a prevenção do câncer bucal. Esta resolução, intitulada resolução WHA60, exortava os Estados membros a tomar medidas para assegurar que a prevenção do câncer bucal seja parte integrante dos programas nacionais de controle do câncer, envolvendo profissionais de saúde bucal ou pessoal de atenção primária à saúde com treinamento na detecção, diagnóstico e tratamento precoces (WARNAKULASURIYA, 2009).
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Para a maioria dos países, as taxas de sobrevida de cinco anos para tumores de língua, cavidade oral e orofaringe são cerca de 50%. O melhor resultado é para o câncer do lábio, com mais de 90% dos pacientes sobrevivendo por cinco anos. Em geral, o prognóstico diminui com a doença avançada, aumentando a inacessibilidade do tumor. Para lesões de língua e cavidade bucal, as mulheres apresentaram maiores taxas de sobrevida do que os homens (MONTENEGRO; VELOSO; CUNHA, 2014). O câncer bucal permanece uma doença letal em mais de 50% dos casos diagnosticados anualmente. O exame clínico e físico cuidadoso favorece a identificação das lesões pré-malignas, melhorando o prognóstico da doença. No Brasil a identificação das lesões malignas em estágio inicial corresponde a menos de 10% dos diagnósticos (RODOLFO et al., 2017). Nessa perspectiva, a promoção de saúde e a prevenção ao câncer de boca se inclui como atribuição do Cirurgião-dentista na ESF (BRASIL, 2006), o que se faz relevante, tendo em vista os números advindos deste tipo de câncer no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a estimativa para o ano de 2018 seria de 11.200 casos novos de câncer da cavidade bucal em homens e 3.500 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019 (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2017). Apesar de a cavidade bucal ser considerada como um local de fácil acesso, Dedivitis et al. (2004), Borges et al. (2009) e Melo et al. (2010) observaram que a maioria dos diagnósticos é feita em estágio avançado, dificultando o prognóstico, fato que suporta a necessidade de ações de prevenção ao câncer de boca em grupos de risco no âmbito do SUS, principalmente na ESF. Assim, devido ao estadiamento avançado no diagnóstico, muitos pacientes tratados com sucesso para câncer bucal têm que lidar com as consequências mutiladoras do seu tratamento, podendo afetar a aparência e funções fisiológicas do paciente como comer, beber, engolir e falar. Estas sequelas do tratamento podem levar a outros problemas, como depressão e deficiência nutricional. As questões de qualidade de vida são, portanto, especialmente importantes para este grupo de pacientes (SOARES et al., 2015). Dessa forma, considerando o aspecto importante referente ao câncer bucal no que se refere à morbidade e mortalidade, pressupõe-se que a Estratégia de Saúde da Família, como porta de entrada na Atenção Básica e hoje, com sua distribuição ampliada em todas as regiões do país, atue de maneira preventiva em relação a esta patologia. Outrossim, levando em consideração a configuração atual da atenção básica, onde o Cirurgião-dentista está inserido na Equipe de Saúde Bucal dentro da ESF, podendo este profissional trabalhar diretamente em promoção da saúde para o público exposto, é relevante que se realize pesquisas científicas na área com o intuito de observar e compreender essa atuação do odontólogo na Atenção Básica e sua relação com a prevenção às neoplasias bucais, podendo gerar posteriores estudos e análises. O objetivo desse estudo foi de analisar as tendências de hospitalização e de estadiamento relacionados ao câncer de boca e de orofaringe no período após a inclusão da equipe de saúde bucal na Atenção Primária à Saúde e de verificar a relação entre indicadores da APS e sociodemográficos ao estadiamento das neoplasias referentes aos casos de câncer de boca e orofaringe notificados ao INCA. |
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