Mestrado em Saúde da Família

Atenção! O edital referente ao processo seletivo e arquivos pertinentes ao curso estão disponíveis no site do curso.
Os resultados dos processos seletivos serão divulgados no site do curso.

Trabalhos

Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
Aleitamento materno e prevenção à má oclusão dentária na Estratégia Saúde da Família
Curso Mestrado em Saúde da Família
Tipo Dissertação
Data 11/03/2020
Área SAÚDE PÚBLICA
Orientador(es)
  • Adriane Pires Batiston
Coorientador(es)
  • Rafael Aiello Bomfim
Orientando(s)
  • Pedro Igor Cardozo
Banca
  • Adriane Pires Batiston
  • Albert Schiaveto de Souza
  • Edilson Jose Zafalon
  • Franklin Delano Soares Forte
Resumo
Institucionalização do uso de evidências científicas na tomada de decisão em atenção primária em saúde
Curso Mestrado em Saúde da Família
Tipo Dissertação
Data 10/03/2020
Área SAÚDE PÚBLICA
Orientador(es)
  • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
Coorientador(es)
  • Jorge Otávio Maia Barreto
Orientando(s)
  • Andressa de Lucca Bento
Banca
  • Anamaria Mello Miranda Paniago
  • Antonio José Grande
  • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
  • Jorge Otávio Maia Barreto
  • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
Resumo
PROJETO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL: ANÁLISE DOS EFEITOS NO MODO DE VIDA E DE TRABALHO DOS MÉDICOS CUBANOS
Curso Mestrado em Saúde da Família
Tipo Dissertação
Data 27/01/2020
Área MEDICINA PREVENTIVA
Orientador(es)
  • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Daiane de Souza Pupin
    Banca
    • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
    • Érika Kaneta Ferri
    • Luiza Helena de Oliveira Cazola
    • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
    Resumo
    Percepção das mulheres integradas no Programa Academia da Saúde sobre o efeito da prática de atividade física regular na saúde mental
    Curso Mestrado em Saúde da Família
    Tipo Dissertação
    Data 18/12/2019
    Área SAÚDE PÚBLICA
    Orientador(es)
    • Ana Tereza Gomes Guerrero
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Patrícia Arruda Barros
      Banca
      • Adriane Pires Batiston
      • Ana Tereza Gomes Guerrero
      • André Barciela Veras
      • Vicente Sarubbi Junior
      Resumo
      Atenção ao Pré-Natal e Parto em cidades Fronteiriças de Mato Grosso do Sul
      Curso Mestrado em Saúde da Família
      Tipo Dissertação
      Data 12/12/2019
      Área SAÚDE PÚBLICA
      Orientador(es)
      • Renata Palopoli Picoli
      Coorientador(es)
      • Luiza Helena de Oliveira Cazola
      Orientando(s)
      • Kaciane Corrêa Mochizuke
      Banca
      • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
      • Edson Mamoru Tamaki
      • Elenir Rose Jardim Cury
      • Luiza Helena de Oliveira Cazola
      Resumo A atenção adequada ao pré-natal e ao parto sobressai como fator primordial
      para a redução de morbimortalidade materna e infantil. A delicadeza do
      assunto se aprofunda quando se trata da utilização do Sistema Único de
      Saúde em situações em que os estrangeiros residem e trabalham em seu
      país de origem, mas, buscam ser atendidos no sistema de saúde dos
      municípios no Brasil, o atendimento dessa população itinerante afeta a
      qualidade do serviço prestado, além de aumentar os custos da gestão
      municipal. Objetivo: Analisar a atenção ao pré-natal e parto prestada às
      mulheres em cidades fronteiriças de Mato Grosso do Sul. Método: Trata-se
      de uma pesquisa de corte transversal de abordagem qualiquantitativa,
      baseada em dados primários e secundários, realizada nos 12 municípios de
      fronteira do Estado de Mato Grosso do Sul. Os dados secundários foram
      coletados por meio das Declarações de Nascidos Vivos (DNV),
      disponibilizadas no Sinasc, referentes ao período de 1o janeiro de 2015 a 31
      de dezembro de 2017, totalizando 399 DNV . Os dados primários foram
      obtidos por meio de entrevistas de 20 enfermeiros da APS, 7 enfermeiros da
      atenção hospitalar e 10 gestores municipais em saúde. Todas as entrevistas
      foram gravadas, transcritas na íntegra e o material tratado utilizando-se a
      técnica de Análise de Conteúdo de Bardin, tendo como referencial teórico o
      Programa Nacional de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PNHPN) e
      seus desdobramentos legais e a Portaria de Consolidação No 2/2017 .
      Manifestações bucais em pacientes acometidos por chikungunya: uma revisão sistemática
      Curso Mestrado em Saúde da Família
      Tipo Dissertação
      Data 07/12/2019
      Área SAÚDE PÚBLICA
      Orientador(es)
      • Ana Tereza Gomes Guerrero
      Coorientador(es)
      • Alessandro Diogo de Carli
      Orientando(s)
      • Daniela Brostolin da Costa
      Banca
      • Ana Tereza Gomes Guerrero
      • Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
      • Julio Henrique Rosa Croda
      • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
      Resumo
      Análise da Mortalidade Materna nas Fronteiras Brasil/Paraguai e Brasil/Bolívia em Mato Grosso do Sul
      Curso Mestrado em Saúde da Família
      Tipo Dissertação
      Data 02/12/2019
      Área SAÚDE COLETIVA
      Orientador(es)
      • Luiza Helena de Oliveira Cazola
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Rosemarie Dias Fernandes da Silva
        Banca
        • Elen Ferraz Teston
        • Elenir Rose Jardim Cury
        • Luiza Helena de Oliveira Cazola
        • Renata Palopoli Picoli
        Resumo
        Acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde na Fronteira Brasil-Paraguai: percepções das gestantes sobre oferta, acesso e adesão
        Curso Mestrado em Saúde da Família
        Tipo Dissertação
        Data 13/08/2019
        Área SAÚDE COLETIVA
        Orientador(es)
        • Adriane Pires Batiston
        Coorientador(es)
        • Lais Alves de Souza Bonilha
        Orientando(s)
        • Tatianne dos Santos Perez Both
        Banca
        • Adriane Pires Batiston
        • Elen Ferraz Teston
        • Fernando Pierette Ferrari
        • Maria Elizabeth Araujo Ajalla
        Resumo
        RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO BÁSICA: TRAJETÓRIA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA PERSPECTIVA DOS EGRESSOS
        Curso Mestrado em Saúde da Família
        Tipo Dissertação
        Data 13/08/2019
        Área SAÚDE COLETIVA
        Orientador(es)
        • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Moysés Martins Tosta Storti
          Banca
          • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
          • Inara Pereira da Cunha
          • Luiza Helena de Oliveira Cazola
          • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
          Resumo Residência Multiprofissional em Saúde é uma estratégia de formação de especialistas, pela educação no trabalho, historicamente orientada à transformação do modelo de atenção e aos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste estudo, objetivou-se analisar a trajetória profissional e acadêmica e a percepção sobre a qualificação profissional e a trajetória formativa de egressos de Programas de Residência Multiprofissional em Atenção Básica (PRMAB). Trata-se de um estudo transversal quanti-qualitativo realizado com 77 egressos de 17 PRMAB concluintes entre os anos de 2012 a 2017. Os participantes responderam ao questionário online no período entre junho e agosto de 2018. Na análise, foram utilizadas a estatística descritiva e a técnica de Análise do Conteúdo à luz do referencial teórico do Quadrilátero da Formação em Saúde. Os resultados demonstraram a predominância de egressos do sexo feminino (85,7%) e das regiões Nordeste (51,9%) e Sudeste (40,3%). Identificou-se que 58,4% dos egressos realizaram outra pós-graduação em nível de especialização e 40,3%, de mestrado. Foi verificado que a Atenção Básica foi a área de maior ocupação profissional antes do curso (20,8%), depois (29,9%) e no momento de realização da pesquisa (27,3%) e, também, o aumento da ocupação em outras áreas de atuação no SUS, em especial a docência (13%) e a pesquisa em Saúde Coletiva (9,1%), a atenção em média/alta complexidade do SUS (7,8%) e a gestão municipal em saúde (5,2%). Verificou-se que o vínculo predominante foi o estatutário (22,1%). Os resultados evidenciaram que, segundo a percepção dos egressos, os PRMAB tem potencialidades para mudanças na atenção à saúde contribuindo na construção da perspectiva da integralidade do cuidado, no trabalho interprofissional e em núcleo profissional. Em relação ao ensino em saúde, os cursos contribuíram para a aproximação entre a teoria e prática nas atividades vivenciadas, com destaque para as metodologias ativas de aprendizagem e para aquisição de competências para práticas educativas. Em relação à gestão em saúde, os resultados indicam potencialidades em parcerias e diálogos entre os diversos atores no cotidiano do SUS na produção de gestão compartilhada. Em relação ao controle social, foram encontradas potencialidades nas intervenções comunitárias junto aos usuários do SUS e ocupação de espaços de representação. Foram apontadas limitações nos processos de educação permanente, como a qualificação de preceptores e na falta de um projeto de gestão que inclua residentes e egressos. Os egressos não mencionaram atuação no controle social na sua trajetória profissional após o término do curso. Conclui-se que a residência favoreceu a continuidade da trajetória acadêmica em cursos de pós-graduação e a trajetória profissional pela qualificação da atuação, inserção no SUS em vínculos de trabalho em nível predominantemente municipal, em diferentes áreas de atenção, no ensino e na gestão.
          ADESÃO À VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) NO ASSENTAMENTO SANTA MÔNICA EM TERENOS-MS
          Curso Mestrado em Saúde da Família
          Tipo Dissertação
          Data 13/08/2019
          Área SAÚDE COLETIVA
          Orientador(es)
          • Cacilda Tezelli Junqueira Padovani
          Coorientador(es)
          • Marisa de Fatima Lomba de Farias
          Orientando(s)
          • Zilda Alves de Souza
          Banca
          • Cacilda Tezelli Junqueira Padovani
          • Camila Mareti Bonin Jacob
          • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
          • Marco Antonio Moreira Puga
          Resumo O câncer do colo do útero é o terceiro mais comum entre as mulheres, sendo considerado como a segunda principal causa de morte por câncer em mulheres no mundo. Está fortemente correlacionado com a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) e no Brasil o Sistema Único de Saúde (SUS) por intermédio do Programa Nacional de Imunização (PNI), no ano de 2014, incluiu a vacina contra o HPV, onde disponibiliza e adota estratégias de vacinação para os grupos previstos de contemplação da vacina. Desde a implantação da vacina quadrivalente contra o HPV, o programa tem buscado alcançar 80% de cobertura vacinal, contribuindo, dessa forma, para a redução da incidência e mortalidade por diferentes tipos de cânceres de ambos os sexos. Crianças e adolescentes residentes em assentamentos devem ter assegurada a garantia da vacinação contra o HPV, uma vez que a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta visa atender as necessidades de atenção à saúde da população dos assentamentos. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo compreender a adesão à vacinação contra o Papilomavírus humano (HPV) no assentamento Santa Mônica em Terenos, Mato Grosso do Sul (MS), através de metodologias quantitativa, mediante consulta em cartões vacinais e registros manuais pelas Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) da Unidade de Saúde. E a qualitativa através da Técnica de Grupo Focal (GF) para coleta de dado. O período da coleta de dados foi de abril a agosto de 2018. Analisou-se os principais fatores de recusa vacinal do HPV. E as estratégias da equipe de saúde local para imunização do HPV na área adstrita. A abordagem quantitativa mostrou que dentre as 121 crianças e adolescentes, 81 (66,94%) receberam o esquema vacinal completo (1º e 2º doses). A cobertura vacinal completa feminina foi 73,17% (60/82), superior à masculina com 53,8% (21/39). Estes resultados são superiores àqueles observados para o estado de Mato Grosso do Sul e no Brasil, mas ainda inferiores à meta preconizada. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) com o nº 2.685.410. A análise qualitativa mostrou que embora sejam adotadas estratégias para a promoção da vacina do HPV, como ações volantes e vacinação nas escolas, o público alvo ainda encontra-se resistente por conhecimento superficial sobre a vacina e sua utilização em faixa etária precoce, mostrando-se susceptíveis à influencia negativa da mídia e ao tabus estabelecidos pela sociedade. Foram encontradas dificuldades relacionadas ao uso do cartão do SUS e escassez de profissionais nos postos de saúde. Os resultados encontrados nesta população justificam a cobertura vacinal abaixo da meta preconizada e reforçam a necessidade de ações que promovam o conhecimento acerca do HPV e a vacinação, fortalecido pela Estratégia de Saúde da Família considerando os fatores condicionantes e determinantes desta população, por meio da Educação Permanente e Continuada dos profissionais de modo à conhecer a realidade da comunidade.
          Conhecimento e prática de profissionais da Estratégia Saúde da Família nas ações de pré-natal na Fronteira Brasil-Paraguai
          Curso Mestrado em Saúde da Família
          Tipo Dissertação
          Data 12/08/2019
          Área SAÚDE COLETIVA
          Orientador(es)
          • Adriane Pires Batiston
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Luana Viott dos Santos
            Banca
            • Adriane Pires Batiston
            • Elen Ferraz Teston
            • Lais Alves de Souza Bonilha
            • Mathias Weller
            Resumo
            INVESTIGAÇÃO DO USO DO XILITOL E LARANJA NO CONTROLE DA HIPOSSALIVAÇÃO
            Curso Mestrado em Saúde da Família
            Tipo Dissertação
            Data 12/08/2019
            Área SAÚDE COLETIVA
            Orientador(es)
            • Ana Tereza Gomes Guerrero
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Bárbara Toledo Machado de Morais
              Banca
              • Ana Tereza Gomes Guerrero
              • Edilson Jose Zafalon
              • Livia Fernandes Probst
              • Marcia Rodrigues Gorisch
              • Rui Arantes
              Resumo
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              CARACTERIZAÇÃO DAS AÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE CAMPO GRANDE-MS
              Curso Mestrado em Saúde da Família
              Tipo Dissertação
              Data 12/08/2019
              Área SAÚDE COLETIVA
              Orientador(es)
              • Alessandro Diogo de Carli
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Halex Mairton Barbosa Gomes e Silva
                Banca
                • Alessandro Diogo de Carli
                • Edilson Jose Zafalon
                • Maria Celina Piazza Recena
                • Sonia Maria Oliveira de Andrade
                Resumo A Política Nacional da Promoção da Saúde fala que a promoção da saúde não se refere a alguma doença e sim um trabalho voltado para o coletivo. Esse estudo tem por objetivo caracterizar as ações de promoção da saúde nas escolas municipais de educação básica de Campo Grande - MS. Trata-se de um estudo quantitativo, seccional, realizado em todas as 85 escolas municipais de educação básica de Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul, realizado com um gestor de cada escola (n=85). Os dados foram coletados por meio da aplicação do instrumento de avaliação da promoção a saúde, utilizando-se de um questionário previamente validado, composto por 28 perguntas, sendo 20 delas classificadas como questionadas, as quais as respostas foram limitadas em “SIM” ou “NÃO”, e as outras oito perguntas ordenadas como observadas, que também tinham por respostas “SIM” ou “NÃO”, porém possibilitavam ao entrevistador emitir sua opinião, sem que houvesse interferência na resposta do entrevistado, pois nesse caso levou-se em conta o olhar crítico do pesquisador durante a aplicação da entrevista e na observação dos diversos cenários e ambientes escolares. Por meio da aplicação do instrumento de avaliação, foi possível observar que os gestores escolares realizavam atividades de promoção à saúde com os seus estudantes. No entanto, assuntos como diversidade sexual e homofobia foram explorados por apenas 36,7% das escolas. Em 72,9% das escolas inexiste monitoramento por porteiro ou vigilante de modo permanente. Conclui-se que as escolas que aderiram ao PSE têm três vezes mais chance de requisitar o profissional de saúde da Unidade de Saúde de referência. É perceptível a preocupação dos gestores escolares em realizar ações de promoção à saúde, inclusive, a maioria dos gestores escolares pensam sobre a importância de promover parcerias com a comunidade, sendo que a maior parte delas conta com apoio dos profissionais das unidades de saúde de referência da sua região. As escolas que fazem ou já fizeram parte do PSE fazem mais parcerias com as lideranças locais e ONG para melhor efetivação de suas ações de promoção à saúde, entendem a necessidade das ações intersetoriais educação-saúde e conta com o apoio das Unidades Básicas de Saúde da Família. Atuar em Promoção da saúde no ambiente escolar, é uma tarefa ousada, que deve ser vista por sua potencialidade, poder de ação, no impacto de vida destes escolares.
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                A INTEGRALIDADE DO CUIDADO NAS PRÁTICAS DOS PROFISSIONAIS DO NASF E DA ESF, EM MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE JARDIM-MS
                Curso Mestrado em Saúde da Família
                Tipo Dissertação
                Data 12/08/2019
                Área SAÚDE COLETIVA
                Orientador(es)
                • Edson Mamoru Tamaki
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Nadieli Leite Neto de Alvarenga
                  Banca
                  • Edson Mamoru Tamaki
                  • Fernando Pierette Ferrari
                  • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                  • Renata Palopoli Picoli
                  Resumo Introdução: A Política Nacional de Atenção Básica orienta o processo de trabalho das equipes de saúde exigindo a transformação dos serviços na busca primordial pela integralidade do cuidado na Atenção Primária à Saúde. Nessa perspectiva, a Estratégia Saúde da Família e o Núcleo Ampliado de Saúde da Família apresentam dispositivos para a reorganização da atenção à saúde, pela associação dos distintos saberes profissionais em função das necessidades de saúde. Apesar disso, a realidade identificada nos municípios brasileiros evidencia práticas ainda distantes desses princípios, podendo ser agravada pelas particularidades dos municípios de pequeno porte. Objetivo: Investigar a integração entre as equipes do NASF e da ESF na perspectiva da integralidade do cuidado nas práticas da APS, nos municípios da microrregião de Jardim, MS. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, com dados quantitativos e qualitativos, envolvendo 19 profissionais de nível superior da ESF e 12 profissionais do NASF de três municípios elegíveis para a pesquisa da microrregião de Jardim, MS. A coleta de dados foi realizada por meio entrevistas, analisando-se quatro aspectos da integralidade: abordagem integral nas ações de saúde; garantia da continuidade do cuidado; integração das ações de saúde e integração com a comunidade assim como os limites e potencialidade para o alcance da integralidade do cuidado. Resultados: As Ações Multiprofissionais que tiveram predomínio foram: Educação em Saúde, Campanhas Ministeriais, Visitas Domiciliares e Atividades Coletivas, observando-se, no entanto, que ainda são pouco desenvolvidas devido à fragilidade na integração entre as eSF, e destas com o NASF. A falta de integração também é evidente quanto à organização do cuidado continuado, além da carência de infraestrutura e recursos. As Atividades Coletivas e os Projetos próprios dos municípios e se destacaram entre as ações mais realizadas na comunidade. Conclusão: A análise dos relatos demonstra o avanço das equipes em direção aos elementos constitutivos da integralidade em suas práticas profissionais, que pôde ser observado por meio da busca pela integração entre as equipes, do reconhecimento da relevância da interdisciplinaridade no cuidado e da construção de projetos próprios em atenção às realidades locais. A organização do processo de trabalho constitui uma fragilidade para as equipes que pode ser impulsionada pelo aparato técnico-pedagógico e clínico assistencial do NASF, por meio de instituição de reuniões, agendas de trabalho compartilhadas e estímulo da gestão.As percepções profissionais acerca de seus limites e potencialidades apresentaram relatos divergentes que apontam posturas profissionais ainda distantes da lógica da integralidade, evidenciando-se, no entanto, o reconhecimento da importância de posturas proativas, do trabalho em equipe e da prática interdisciplinar, porém, que não se concretizam nas práticas. Esses aspectos, aliados à fragilidade dos dispositivos da gestão constituem os desafios a serem superados para a conquista da integralidade do cuidado nos municípios estudados.
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                  CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE: TENDÊNCIA DE HOSPITALIZAÇÃO, FATORES RELACIONADOS AO ESTADIAMENTO E À ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL
                  Curso Mestrado em Saúde da Família
                  Tipo Dissertação
                  Data 09/08/2019
                  Área SAÚDE COLETIVA
                  Orientador(es)
                  • Alessandro Diogo de Carli
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Déborah Gomes de Miranda Vargas
                    Banca
                    • Albert Schiaveto de Souza
                    • Alessandro Diogo de Carli
                    • Edilson Jose Zafalon
                    • Livia Fernandes Probst
                    Resumo Segundo Pucca Jr (2006), desde a 8a Conferência Nacional de Saúde e da 1a Conferência Anual de Saúde Bucal, vários setores da sociedade lutaram para o construção de uma política nacional de saúde bucal pautados nos moldes do Sistema Único de Saúde (SUS), com suas mesmas diretrizes e fundamentos sociais, permitindo que a Odontologia ocupasse seu papel relevante na saúde pública. Em 1998 um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgou que cerca de 29,6 milhões de brasileiros (19%) nunca haviam tido uma consulta odontológica, havendo grande repercussão na sociedade brasileira e no Ministério da Saúde. Como resposta a esta situação, publicou em 29 de dezembro de 2000 a portaria MS n° 1.444, que introduziu oficialmente a saúde bucal na Atenção Básica através dos incentivos financeiros para as Equipes de Saúde Bucal (BARROS; BERTOLDI, 2002). Seguindo o programa de reorganização da Atenção Básica por um modelo preferencial de Estratégia de Saúde da Família (ESF), no primeiro trimestre de 2001 começaram a ser implantadas as primeiras Equipes de Saúde Bucal (ESB) ao longo do país. Dentre as atribuições que competem ao Cirurgião-dentista da ESF, está a realização integral da atenção à saúde bucal, com a promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com resolubilidade. Além de realizar os procedimentos clínicos em saúde bucal, o profissional deve realizar, na Atenção Básica, pequenas cirurgias ambulatoriais e, quando necessário, encaminhar e orientar usuários a outros níveis de atenção, mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o seguimento do tratamento (BRASIL; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). O câncer bucal é um componente significativo da incidência mundial do câncer. Em 2007, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou uma resolução sobre saúde bucal que, pela primeira vez em 25 anos, também considerava a prevenção do câncer bucal. Esta resolução, intitulada resolução WHA60, exortava os Estados membros a tomar medidas para assegurar que a prevenção do câncer bucal seja parte integrante dos programas nacionais de controle do câncer, envolvendo profissionais de saúde bucal ou pessoal de atenção primária à saúde com treinamento na detecção, diagnóstico e tratamento precoces (WARNAKULASURIYA, 2009).
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                    Para a maioria dos países, as taxas de sobrevida de cinco anos para tumores de língua, cavidade oral e orofaringe são cerca de 50%. O melhor resultado é para o câncer do lábio, com mais de 90% dos pacientes sobrevivendo por cinco anos. Em geral, o prognóstico diminui com a doença avançada, aumentando a inacessibilidade do tumor. Para lesões de língua e cavidade bucal, as mulheres apresentaram maiores taxas de sobrevida do que os homens (MONTENEGRO; VELOSO; CUNHA, 2014). O câncer bucal permanece uma doença letal em mais de 50% dos casos diagnosticados anualmente. O exame clínico e físico cuidadoso favorece a identificação das lesões pré-malignas, melhorando o prognóstico da doença. No Brasil a identificação das lesões malignas em estágio inicial corresponde a menos de 10% dos diagnósticos (RODOLFO et al., 2017). Nessa perspectiva, a promoção de saúde e a prevenção ao câncer de boca se inclui como atribuição do Cirurgião-dentista na ESF (BRASIL, 2006), o que se faz relevante, tendo em vista os números advindos deste tipo de câncer no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a estimativa para o ano de 2018 seria de 11.200 casos novos de câncer da cavidade bucal em homens e 3.500 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019 (INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER, 2017). Apesar de a cavidade bucal ser considerada como um local de fácil acesso, Dedivitis et al. (2004), Borges et al. (2009) e Melo et al. (2010) observaram que a maioria dos diagnósticos é feita em estágio avançado, dificultando o prognóstico, fato que suporta a necessidade de ações de prevenção ao câncer de boca em grupos de risco no âmbito do SUS, principalmente na ESF. Assim, devido ao estadiamento avançado no diagnóstico, muitos pacientes tratados com sucesso para câncer bucal têm que lidar com as consequências mutiladoras do seu tratamento, podendo afetar a aparência e funções fisiológicas do paciente como comer, beber, engolir e falar. Estas sequelas do tratamento podem levar a outros problemas, como depressão e deficiência nutricional. As questões de qualidade de vida são, portanto, especialmente importantes para este grupo de pacientes (SOARES et al., 2015). Dessa forma, considerando o aspecto importante referente ao câncer bucal no que se refere à morbidade e mortalidade, pressupõe-se que a Estratégia de Saúde da Família, como porta de entrada na Atenção Básica e hoje, com sua distribuição ampliada em todas as regiões do país, atue de maneira preventiva em relação a esta patologia. Outrossim, levando em consideração a configuração atual da atenção básica, onde o Cirurgião-dentista está inserido na Equipe de Saúde Bucal dentro da ESF, podendo este profissional trabalhar diretamente em promoção da saúde para o público exposto, é relevante que se realize pesquisas científicas na área com o intuito de observar e compreender essa atuação do odontólogo na Atenção Básica e sua relação com a prevenção às neoplasias bucais, podendo gerar posteriores estudos e análises. O objetivo desse estudo foi de analisar as tendências de hospitalização e de estadiamento relacionados ao câncer de boca e de orofaringe no período após a inclusão da equipe de saúde bucal na Atenção Primária à Saúde e de verificar a relação entre indicadores da APS e sociodemográficos ao estadiamento das neoplasias referentes aos casos de câncer de boca e orofaringe notificados ao INCA.
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                    Prevalência de Tuberculose latente, HIV e Hepatites B e C nos servidores penitenciários de Mato Grosso do Sul
                    Curso Mestrado em Saúde da Família
                    Tipo Dissertação
                    Data 12/07/2019
                    Área SAÚDE COLETIVA
                    Orientador(es)
                    • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Erica Carolina Bento Garfinho da Rocha
                      Banca
                      • Anamaria Mello Miranda Paniago
                      • Ana Paula da Costa Marques
                      • Marli Marques
                      • Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
                      Resumo
                      A EXPERIÊNCIA DA PSICOLOGIA EM UM NÚCLEO DE ATENDIMENTO EM SAÚDE MENTAL, ANEXO À UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
                      Curso Mestrado em Saúde da Família
                      Tipo Dissertação
                      Data 28/06/2019
                      Área SAÚDE COLETIVA
                      Orientador(es)
                      • Maria Elizabeth Araujo Ajalla
                      Coorientador(es)
                      • Marisa de Fatima Lomba de Farias
                      Orientando(s)
                      • Marcella Naglis de Oliveira Lima
                      Banca
                      • Adriane Pires Batiston
                      • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
                      • Ilidio Roda Neves
                      • Maria Elizabeth Araujo Ajalla
                      Resumo Apesar dos avanços e das conquistas do Sistema Único de Saúde (SUS),
                      permanecem desafios na promoção de práticas e ações relacionadas à saúde mental
                      na Atenção Primária à Saúde (APS). Faz-se necessário ampliar o conceito de saúde
                      mental como uma condição de saúde integrada ao indivíduo e não como forma
                      individualizada e fragmentada. Considera-se relevante conhecer experiências de
                      serviços desta área, os quais proporcionam atendimentos psicológicos aos usuários
                      em um Núcleo de Psicologia. Portanto, temos como objetivo nesta pesquisa conhecer
                      o serviço e as práticas psicológicas realizadas neste Núcleo de atendimento em saúde
                      mental, localizado anexo à uma Unidade Básica de Saúde da Família, no município
                      de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Este serviço possui uma equipe de psicólogos
                      que trabalham de forma voluntária, os quais atendem usuários do SUS, com interesse
                      e necessidade em acompanhamento psicológico. Trata-se de um estudo de caso
                      descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, com base em dados primários.
                      Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas com os participantes
                      inseridos no contexto do Núcleo: a) um coordenador; b) seis psicólogas e dois
                      psicólogos; c) quinze usuárias e três usuários, sendo utilizada amostragem por
                      conveniência com estes últimos. A organização e análise dos dados foi orientada pela
                      perspectiva do construcionismo social, o qual possui foco na perspectiva histórica e
                      social, evidenciando as percepções dos participantes, cujas descrições colaboraram
                      para a construção do conhecimento em pesquisa. Este estudo permitiu discutir e
                      refletir sobre as crescentes demandas em saúde mental, bem como compreender as
                      práticas e ações na área da psicologia desenvolvidas no Núcleo, identificando como
                      a comunidade se relaciona com a oferta deste serviço. Identificou-se que, por mais
                      que o Núcleo esteja atendendo a demanda da comunidade, percebe-se dificuldades
                      e fragilidades, necessitando de estruturação no serviço. Portanto, vale repensarmos
                      sobre os modos de se produzir saúde, considerando as conjunturas atuais, junto a
                      necessidade de reestruturar as propostas em saúde mental nos serviços de
                      psicologia.
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                      ATUAÇÃO DO NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA: PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DO NASF E DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA, NO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL
                      Curso Mestrado em Saúde da Família
                      Tipo Dissertação
                      Data 24/05/2019
                      Área SAÚDE COLETIVA
                      Orientador(es)
                      • Renata Palopoli Picoli
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Patricia Nantes Monteiro
                        Banca
                        • Fernando Pierette Ferrari
                        • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                        • Mara Lisiane de Moraes dos Santos
                        • Renata Palopoli Picoli
                        Resumo O Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf) foram idealizados como apoio às equipes da Saúde da Família (eSF), com vistas à melhoria da qualidade da atenção oferecida à população, no âmbito da Atenção Básica, por meio de ampliação da abrangência da rede de serviços e efetiva assistência às demandas populacionais. O trabalho preconizado em equipe, com diferentes profissionais de formações diversas, ocorrendo em espaços coletivos, com contratos específicos de funcionamento, com garantia de sigilo, é um desafio reconhecido pelos gestores e trabalhadores. Este artigo teve como objetivo identificar as ações desenvolvidas pelo Nasf, relacionadas à qualidade do cuidado e a resolutividade da eSF. Trata-se de um estudo seccional, descritivo e analítico, de abordagem quantitativa, com 103 profissionais de 59 eSF, contempladas com a inserção do Nasf. Utilizaram-se dois questionários autoaplicáveis distintos para Nasf e eSF, aplicados entre abril e junho de 2018, respostas em escala de mensuração Likert, com a definição de pontuação. Calculou-se a média das respostas, sua classificação em (in)adequadas ou (in)satisfação e os valores do desvio padrão da média para obter a convergência ou divergência de respostas. Os resultados evidenciaram a contribuição do Nasf no planejamento das ações com forte adequação e alta convergência (Nasf) e convergência (eSF). Para qualificação da atenção à saúde, predominou as visitas domiciliares e a discussão de casos complexos. A discussão compartilhada, acompanhamento e devolutiva apresentaram percepção adequada para eSF e fortemente adequada para o Nasf, com convergência em ambos, com exceção para devolutiva divergência na eSF. Em situações imprevistas a pactuação de apoio foi significativamente maior para o Nasf quando comparada a eSF (p<0,001), sendo o monitoramento uma etapa ainda incipiente, com percepção de adequação e divergência para ambos. Contudo ações compartilhadas apontam para a melhoria nas condições de saúde e a redução de encaminhamentos. Os profissionais demonstraram estar fortemente satisfeitos e convergentes com a resolutividade do Nasf e o atendimento compartilhado, o qual tem produzido uma saúde acessível e mais resolutiva.
                        ADOECIMENTO DOS TRABALHADORES DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM CAMPO GRANDE/MS
                        Curso Mestrado em Saúde da Família
                        Tipo Dissertação
                        Data 14/05/2019
                        Área SAÚDE COLETIVA
                        Orientador(es)
                        • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                        Coorientador(es)
                        • Fabiana Maluf Rabacow
                        Orientando(s)
                        • Ilma Amaral Piemonte de Mello
                        Banca
                        • Débora Dupas Gonçalves do Nascimento
                        • Luciana Contrera
                        • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                        • Renata Palopoli Picoli
                        Resumo As condições de trabalho, a organização, o ambiente de atividades laborais e o
                        processo de trabalho dos profissionais da Atenção Primária à Saúde, em especial,
                        os que atuam nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), influenciam nas
                        condições de saúde desses trabalhadores levando-os ao afastamento de suas
                        funções. Objetivo: analisar a saúde dos trabalhadores das equipes de Saúde da
                        Família de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, nos anos de 2015-2016. Método:
                        Estudo de caráter exploratório, de corte transversal com abordagem quantitativa,
                        utilizou-se de dados secundários, gerados a partir dos relatórios do Sistema de
                        Gestão de Capital Humano para o Serviço Público, denominado ERGON, adotado
                        pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, MS, e do sistema E-BOMEP do
                        Instituto Municipal de Previdência (IMPCG) que homologa todas as licenças médicas
                        da Prefeitura Municipal de Campo Grande, MS. Os registros deram origem aos
                        relatórios referentes aos trabalhadores licenciados para tratamento de saúde nos
                        anos de 2015 e 2016, em especial aqueles que atuam nas UBSF. A partir do banco
                        de dados obtido, foi definida a população a ser entrevistada (n=114) composta pelos
                        trabalhadores das UBSF licenciados para tratamento da saúde por mais de 30 dias.
                        Para a coleta de dados primários foi aplicado o Inventário sobre Trabalho e Risco de
                        Adoecimento (ITRA), utilizando suas quatro escalas. Resultados: O total geral de
                        licenças dos trabalhadores da SESAU para tratamento de saúde foram de 1.989
                        (2015) e 1.939 (2016), das quais, 634 foram dos trabalhadores das UBSF para os
                        dois anos, sendo de 325 (16%) em 2015 e 309 (16%) em 2016.Os principais motivos
                        de licenças encontrados,foram:337(53%) por agravos relacionados aos diagnósticos
                        de Transtornos Mentais e Comportamentais (CID-F) e 171 (27%) por agravos
                        relacionados às Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo (CIDM).
                        O número de trabalhadores das UBSF licenciados foi de 108 em 2015 e 102 em
                        2016, totalizando 210 licenciados, sendo 114 por mais de 30 dias, encontrados para
                        colaborar com a pesquisa 39 trabalhadores.Os riscos de adoecimento no contexto
                        do trabalho identificados a partir das Escalas do ITRA demonstrou risco satisfatório
                        apenas na Escala de Indicadores de Prazer no Trabalho no fator Liberdade e
                        Realização Profissional. As Escalas de indicadores de Sofrimento no Trabalho,
                        Avaliação dos Danos Relacionados ao Trabalho, apresentaram risco grave de
                        adoecimento, com destaque para os Danos Físicos e Psicólogico apresentaram
                        risco de doença ocupacioanl, e as Escalas de Avaliação do Contexto de Trabalho e
                        Custo Humano do Trabalho,classificação crítica de adoecimento.Conclusão: Os
                        trabalhadores das UBSF estão física e emocionalmente adoecidos e o processo de
                        trabalho pode ser uma das causas do adoecimento dos trabalhadores. Faz-se
                        necessário intervenção para minimizar o adoecimento e o sofrimento dos mesmos,
                        por meio de escuta qualificada, ações preventivas e reabilitação profissional, para
                        melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e eficiênncia dos serviços
                        prestados à população.
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                          REGIONALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE ESPECIALIZADOS: ESTUDO DE CASO NO MATO GROSSO DO SUL
                          Curso Mestrado em Saúde da Família
                          Tipo Dissertação
                          Data 08/03/2019
                          Área SAÚDE COLETIVA
                          Orientador(es)
                          • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Angélica Fernanda Saraiva Campos
                            Banca
                            • Ana Rita Barbieri Filgueiras
                            • Elen Ferraz Teston
                            • Luiza Helena de Oliveira Cazola
                            • Marcos Antonio Ferreira Junior
                            Resumo Em 2015, o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul assumiu o
                            compromisso com a reestruturação do sistema de saúde, a fim de ampliar as
                            condições de acesso nas regiões e microrregiões. Um dos programas criados foi a
                            “Caravana da saúde” com oferta de exames e consultas de diferentes
                            especialidades. Outro mecanismo proposto foi a reestruturação e aumento de leitos
                            em hospitais e serviços especializados, distribuído nas microrregiões. Nesse sentido,
                            foi desenvolvida esta pesquisa que tem como objetivo analisar a estruturação da
                            regionalização dos serviços de saúde especializados em Mato Grosso do Sul. Tratase
                            de uma pesquisa transversal, por meio de entrevistas com gestores municipais,
                            gerentes de serviços e usuários nos municípios sede das microrregiões, que
                            receberam incentivos financeiros ou equipamentos para a atenção especializada. A
                            pesquisa possui autorização do Comitê de ética e Pesquisa da Universidade Federal
                            do Mato Grosso do Sul. As análises foram realizadas comparando gestores,
                            gerentes e usuários através de dimensões, analisando a distribuição, similaridades e
                            dissimilaridades com nível de significância estatística de 5% (p<0,05). O período de
                            coleta de dados foi de março de 2017 a outubro de 2018. Dos11 gestores
                            entrevistados, 63,3% referem não ter participado do processo de decisão sobre as
                            necessidades da unidade. De 20 gerentes dos serviços, 85% referem atender por
                            situações que poderiam ser resolvidas na atenção primária. Foram entrevistados
                            108 usuários, onde 53,7%, referem ter tido acesso a unidade através de entrada
                            pelo pronto atendimento. Ao analisar a política, observou-se que os investimentos
                            foram importantes para a regionalização, porém, a falta de comunicação entre os
                            municípios da região ainda é um entrave. O processo decisório também apresenta
                            problemas pois não considera os gestores e também os gerentes para a tomada de
                            decisão. Recomenda-se articulações com os entes de cada região a fim de discutir
                            as principais necessidades dos mesmos para as ações de saúde. Existe uma
                            necessidade de fortalecimento da estratégia saúde da família para melhoria do
                            acesso e equidade em saúde nos municípios estudados. A regionalização deve ser
                            eficaz desde a atenção primária e integrada com a estratégia da saúde da família,
                            diminuindo internações e entradas em pronto atendimentos evitáveis.
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