VIGILÂNCIA GENÔMICA DA VARIANTE ÔMICRON EM MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
15/10/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Lívia de Mello Almeida Maziero
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Banca |
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Danila Fernanda Rodrigues Frias
- James Venturini
- Mariana Trinidad Ribeiro da Costa Garcia Croda
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Resumo |
A vigilância genômica emergiu como uma ferramenta crucial no monitoramento e
compreensão da dinâmica das variantes virais durante a pandemia COVID-19. Na
região Centro-Oeste do Brasil, o estado do Mato Grosso do Sul tem enfrentado uma
carga significativa da epidemia de SARS-CoV-2, com um total de 613.000 casos
confirmados em junho de 2023. Em colaboração com o Laboratório Central de
Saúde Pública na capital Campo Grande, realizamos um sequenciamento portátil do
genoma completo de um total de 69 sequências genômicas obtidas de amostras
positivas para SARS-CoV-2 via RT-qPCR e análise filogenética para investigar a
circulação da variante Omicron na região. A pesquisa teve como objetivo descobrir o
cenário genômico e fornecer percepções valiosas sobre a prevalência e os padrões
de transmissão dessa variante altamente transmissível. Nossos resultados
revelaram um aumento no número de casos na região durante 2022, seguido por um
declínio gradual como resultado do impacto bem-sucedido do programa de
vacinação, juntamente com a capacidade desta variante imprevisível e muito
transmissível de afetar rapidamente a proporção da população suscetível. Os dados
genômicos indicaram múltiplos eventos de introdução, sugerindo que a mobilidade
humana desempenhou um papel diferencial na dinâmica de dispersão da variante
pelo estado. Esses resultados enfatizam a importância da implementação de
intervenções de saúde pública para mitigar a disseminação e destacam o papel
poderoso do monitoramento genômico no rastreamento e descoberta rápida da
circulação de cepas virais. Juntos, esses resultados ressaltam a importância da
vigilância proativa, do rápido sequenciamento genômico e do compartilhamento de
dados para facilitar respostas oportunas de saúde pública. |
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ARARAS-CANINDÉS (Ara ararauna - Psittacidae) COMO HOSPEDEIRAS DE Leishmania spp. |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/09/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Judson Matias de Arruda dos Santos
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Banca |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Glaucia Elisete Barbosa Marcon
- Jaire Marinho Torres
- Larissa Tinoco
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Resumo |
As leishmanioses são um conjunto de doenças infecciosas que apresentam diferentes manifestações clínico-epidemiológicas e ampla distribuição mundial. No Novo Mundo são consideradas zoonoses, cujos agentes etiológicos são protozoários do gênero Leishmania, parasitos de grande importância para a saúde pública no Brasil, país endêmico para todas as formas da doença. Atualmente os mamíferos são considerados os principais reservatórios da Leishmania spp. no meio ambiente, porém há relatos escassos de contato de espécies de aves domésticas e silvestres com o parasito, levantando assim o questionamento sobre o possível papel das aves no ciclo de transmissão das leishmanioses na natureza. O objetivo deste trabalho foi analisar as araras-canindés (Ara ararauna) como possíveis hospedeiras de Leishmania spp. em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Foram analisadas amostras de sangue de 47 indivíduos da espécie A. ararauna, em vida livre e em reabilitação, utilizando técnicas de biologia molecular para a detecção de DNA de Leishmania. Os resultados mostram que houve um total de seis (12,7%) espécimes positivos para Leishmania, dos quais quatro eram filhotes. Destes, quatro são de vida livre e dois em reabilitação. Pela primeira vez foi relatado aves da espécie A. ararauna albergando o parasito da Leishmania, porém, este achado não é suficiente para afirmar que essas aves participam do ciclo de transmissão da leishmaniose. Mais estudos são necessários para esclarecer a ecoepidemiologia das leishmanioses. |
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IXODOFAUNA E SEUS AGENTES INFECCIOSOS NO PARQUE DA LAGOA COMPRIDA DO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA/MS, BRASIL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
12/08/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
- André de Abreu Rangel Aguirre
- Namor Pinheiro Zimmermann
- Renato Andreotti e Silva
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Resumo |
Carrapatos são ectoparasitas hematófagos obrigatórios que infestam uma variedade de animais vertebrados e têm o potencial de transmitir vírus, bactérias e protozoários. Este estudo visou a investigar a ixodofauna e seus agentes infecciosos no Parque Natural da Lagoa Comprida (PNMLC), no município de Aquidauana, Mato Grosso do Sul, Brasil. Os carrapatos foram coletados por meio do arraste de flanela e visualização/busca ativa. Após a coleta, os carrapatos foram armazenados em álcool etílico a 70% e encaminhados ao laboratório de biologia do carrapato da Embrapa Gado de Corte, para a identificação taxonômica. Em seguida, as amostras foram submetidas à extração de DNA, PCR e sequenciamento, para detectar a presença dos agentes infecciosos Rickettsia spp., Borrelia spp., e Babesia spp. Os 1.216 carrapatos encontrados foram identificados como Amblyomma sculptum e Amblyomma dubitatum; 31 dessas amostras, ou seja, 2,55% do total, testaram positivo para o protozoário Babesia. Uma dessas amostras positivas apresentou 100% de similaridade com a espécie Babesia bigemina, sendo proveniente de um carrapato da espécie A. sculptum. Este trabalho fornece informações valiosas no âmbito de saúde única, contribuindo para a descoberta de diferentes agentes infecciosos em espécies de carrapatos sem relatos de associação. |
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DETECÇÃO MOLECULAR DE Leishmania spp. EM PESSOAS QUE VIVEM COM O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (PVHIV) ATENDIDOS EM SERVIÇOS DE REFERÊNCIA DE MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/08/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
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Coorientador(es) |
- Eduardo de Castro Ferreira
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Orientando(s) |
- Guilherme Augusto Henrique da Silva
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Banca |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Everton Falcao de Oliveira
- Suellem Luzia Costa Borges
- Zulma Maria de Medeiros
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Resumo |
Introdução As leishmanioses são doenças zoonóticas causadas por protozoários do gênero
Leishmania e transmitidas por fêmeas de flebotomíneos infectadas, representando um desafio
significativo para a saúde pública, especialmente em regiões tropicais. A coinfecção com HIV
agrava a leishmaniose devido à imunossupressão, comprometendo o controle do parasito e
potencializando sua disseminação sistêmica. Objetivo Este estudo teve como objetivo
identificar casos de leishmaniose em pessoas vivendo com HIV no estado de Mato Grosso do
Sul, Brasil, utilizando métodos moleculares. Materiais e métodos Entre março e maio de 2023,
103 participantes foram selecionados em serviços de referência, onde questionários foram
aplicados para coletar dados sociodemográficos e epidemiológicos. Além disso, prontuários
médicos foram analisados para obter informações sobre carga viral e contagem de células
TCD4+. Foram coletadas amostras de sangue total para detectar Leishmania spp. por meio da
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), tendo como alvo o KDNA e a LnPCR com alvo
SSUrRNA. Resultado Dos 103 participantes, 13 foram positivos para pelo menos um dos alvos
da PCR, sendo que 7 foram positivos apenas para SSUrRNA, 4 apenas para KDNA e 2 para
ambos. A maioria dos casos se concentraram em Campo Grande-MS, com predominância de
homens e uma média de idade de 40 anos. Muitos dos afetados eram brancos, de baixa
escolaridade ou donos de cães. A carga viral foi indetectável em participantes positivos para a
PCR de Leishmania, assim como a contagem média de linfócitos T CD4+, foi semelhante à
observada no grupo de portadores de HIV com resultados negativos para a PCR. Conclusão A
positividade da coinfecção assintomática por Leishmania/HIV, avaliada pela PCR entre os
participantes deste estudo foi de 12,62% (13/103), com 69,2% (9/13) dos participantes positivos
sendo detectados pelo gene SSUrRNA. Destacando a importância do diagnóstico molecular
para identificar essa condição em pacientes vivendo com HIV. |
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AÇÃO DE FÁRMACOS SELECIONADOS IN SILICO SOBRE ALVOS FUNCIONAIS EM FORMAS EPIMASTIGOTAS DE Trypanosoma cruzi |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
30/07/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Carlos Miguel de Freitas Simões
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Banca |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
- Eliane Mattos Piranda
- Ines Aparecida Tozetti
- Maria Carolina Silva Marques
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Resumo |
A doença de Chagas (DC) é uma infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, o qual é transmitido predominantemente pelo contato com os dejetos dos insetos vetores conhecidos como "barbeiros”. Embora essa doença represente um grande desafio para a saúde pública, atualmente no Brasil há somente um fármaco para o seu tratamento, o benznidazol, o qual apresenta baixa eficácia na fase crônica e severos efeitos adversos. Sendo assim, a busca por novos fármacos que possam atuar de forma mais segura e eficiente ao longo da infecção torna-se justificável. Visando tal objetivo, este trabalho investigou potenciais alvos funcionais como a replicação, integridade de membrana plasmática, ciclo celular, potencial de membrana mitocondrial, complexidade e tamanho celular de epimastigotas de T. cruzi tratados o com a Concentração Inibitória 50% (CI50) dos fármacos selecionados anteriormente in silico, nitrato de oxiconazol e lansoprazol. Trata-se de uma pesquisa experimental, desenvolvida com ensaios in vitro, utilizando uma população clonal de Trypanosoma cruzi cepa Dm28c, mantida sob repiques periódicos em meio Liver Infusion Tryptose (LIT). Para os experimentos foi utilizada a forma epimastigota do parasito, submetidos ao tratamento com diferentes concentrações de fármacos por 24h para determinação da CI50/24h. Para os ensaios com citometria de fluxo, os parasitos foram tratados com a CI50 de cada fármaco durante 24h. O efeito dos fármacos (CI50) na replicação do parasito também foi avaliado ao longo de 120h. Foram utilizados os softwares Microsoft Excel 2020 e GraphPadPrism 7.04 para a análise das variáveis tempo de tratamento e fármacos; e os softwares FACSDIVA e FlowJo para análise dos dados da citometria. Quanto à análise estatística, os experimentos foram realizados em triplicata, e as diferenças entre o percentual de viabilidade dos parasitos foram comparadas entre os tempos, e para cada fármaco, pela análise de
variância (ANOVA), com post test de Tukey. Os valores de p iguais ou menores que 0,05 foram considerados significativos. Dentre os achados desse trabalho, foi observado que o nitrato de oxiconazol afetou a replicação do parasito, além da capacidade de permeabilizar a membrana citoplasmática e de interferir em seu ciclo celular; o lansoprazol por sua vez apresentou resultados semelhantes ao controle não tratado. Sendo assim, o nitrato de oxiconazol demonstrou ser um candidato promissor como fármaco ativo contra T. cruzi. Sugere-se análises complementares para melhor compreensão do possível mecanismo de ação do lansoprazol sobre o microrganismo. |
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PESQUISA DE COXIELLA BURNETTI E RICKETTSIA SPP. EM REBANHOS DE OVINOS PANTANEIROS DOS MUNICÍPIOS DE CAMPO GRANDE E TERENOS, MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
28/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
- Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos
- Marcos Barbosa Ferreira
- Mauricio Claudio Horta
- Renato Andreotti e Silva
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Resumo |
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MONITORAMENTO EPIDEMIOLÓGICO E GENÔMICO DA COVID-19 EM INDIVÍDUOS ENCARCERADOS NO SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, BRASIL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Liliane Ferreira da Silva
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Banca |
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Everton Falcao de Oliveira
- Everton Ferreira Lemos
- Mariana Trinidad Ribeiro da Costa Garcia Croda
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Resumo |
Com o advento da pandemia COVID-19 o contexto das Unidades Prisionais (UP) passou a ser motivo de investigação por abrigar um grupo particularmente suscetível à COVID-19, os indivíduos encarcerados. O Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo, com celas superlotadas, mal ventiladas e transferências frequentes, o que agrava o risco de transmissão de agentes infecciosos, sendo o estado de Mato Grosso do Sul o que possui a terceira maior taxa de encarceramento. O objetivo do estudo foi analisar as características epidemiológicas e genômicas e a dinâmica de disseminação do SARS-CoV-2 para compreensão dos mecanismos de transmissão e evolução do vírus entre os indivíduos encarcerados. Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo transversal, realizado em duas prisões masculina de regime fechado em Campo Grande – MS: Penitenciárias Masculina Fechada Gameleira I e II (PEMRFG I; PEMRFG II). O estudo envolveu 1.927 pessoas privadas de liberdade – PPL (83,93% da população carcerária total) nas duas instalações, entre maio e outubro de 2022, utilizando swabs nasofaríngeos, testes RT-qPCR para detecção de SARS-CoV-2, e o sequenciamento genômico. Como medidas de contenção, incluímos o isolamento e a estratégia de rastreamento de contato para monitorar a exposição dentro das celas. Das 2.108 amostras, foram identificados 66 diagnósticos moleculares positivos (3,13%), predominantemente entre indivíduos assintomáticos (77,27%). Quanto à distribuição etária, a mediana de idade foi de 29 anos, variando entre 18 anos a 47 anos, a situação vacinal variou de não vacinado à terceira dose. Foi realizada análise genômica usando sequenciamento de nova geração, Oxford Nanopore, em que se identificou a variante Ômicron (linhagem BA.2 e BA.5) com cobertura média de 99%. A árvore filogenética também foi realizada pelo Genome Detective em que se identificou clados monofiléticos, que fornece evidências robustas de transmissão linear e rastreável do vírus, enfatizando a presença de cadeias de transmissão específicas dentro do ambiente prisional estudado. O estudo destaca a necessidade de estratégias de controle abrangentes nas UP, incluindo rastreamento, protocolos de isolamento e vacinação. |
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POTENCIAL ATIVIDADE DOS FÁRMACOS OXICONAZOL E LANSOPRAZOL SOBRE FORMAS TRIPOMASTIGOTAS DE Trypanosoma cruzi Dm28c |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Daniel Camilo Fonseca Cavalcanti
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Banca |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
- Carla Cardozo Pinto de Arruda
- Eliane Mattos Piranda
- Ines Aparecida Tozetti
- Thalita Bachelli Riul
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Resumo |
A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. Classificada como uma Doença Tropical Negligenciada e endêmica da América Latina, acredita-se que até 7 milhões de pessoas estejam infectadas. Os tratamentos disponíveis para essa doença são pouco eficientes na fase crônica, além de apresentarem efeitos adversos. O processo de descoberta de novos fármacos é longo e de alto custo, sendo assim estratégias de reposicionamento de fármacos vem ganhando destaque, pois possibilita a redução de custos e período até sua disponibilização para uso. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade de dois fármacos, selecionados previamente in silico, sobre formas tripomastigotas metacíclicas de T. cruzi Dm28c. Foram realizados ensaios de citotoxicidade com os fármacos Oxiconazol (OXI) e Lansoprazol (LZP) frente às células Vero e em formas tripomastigotas metacíclicas, obtidas in vitro, sob condições quimicamente definidas com o objetivo de determinar a concentração capaz de inibir 50% da viabilidade dos parasitos. Posteriormente, foram realizados ensaios para avaliar a influência dos fármacos sobre o processo de metaciclogênese in vitro. Com os dados obtidos de CC50 (concentração citotóxica de 50%) e CI50 (concentração inibitória de 50%) foi calculado o IS (Índice de Seletividade). O OXI apresentou efeito citotóxico com CC50 de 45,11 μM, ao contrário do LZP que não apresentou citotoxicidade. O OXI teve efeito sobre formas tripomastigotas, com CI50 de 279,6 μM de 0,16, já o LZP teve um IS de 2,46 e com menor atividade contra o parasito. Ambos os fármacos foram ativos sobre o processo de diferenciação, onde formas intermediárias estiveram mais presentes que as tripomastigotas metacíclicas, revelando que desde o período de deflagração da diferenciação os fármacos afetaram o processo, impedindo ou retardando a finalização do mesmo. Sendo assim, os dois fármacos apresentaram efeito durante a metaciclogênese, contudo, apenas o OXI apresentou atividade contra as formas tripomastigotas metacíclicas. |
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HESITAÇÃO VACINAL ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
22/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Everton Falcao de Oliveira
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Coorientador(es) |
- Claudia Du Bocage Santos Pinto
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Orientando(s) |
- Danilo dos Santos Conrado
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Banca |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
- Everton Falcao de Oliveira
- Maria Elizabeth Araujo Ajalla
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
- Wagner de Souza Fernandes
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Resumo |
A vacinação é ainda a melhor medida para o controle das doenças imunopreveníveis. Contudo, tem-se observado, nos últimos anos, queda nas coberturas vacinais, culminando em surtos de doenças que há anos estavam controladas. Neste cenário, a hesitação vacinal, definida como o atraso, receio ou recusa em se vacinar, apesar da disponibilidade das vacinas nos serviços de saúde, tem tomado força, potencializada pela disseminação de falsas informações sobre vacinas. A hesitação vacinal é um fenômeno complexo e precisa ser melhor compreendido de forma a contribuir no planejamento das ações para aumentar a cobertura vacinal a níveis recomendados. Esta pode estar presente também em profissionais de saúde, que são potenciais influenciadores para a vacinação da população em geral, especialmente para aqueles que atuam em unidades de atenção primária à saúde (APS) que estabelecem vínculos com os pacientes atendidos. Este trabalho tem por objetivo avaliar a hesitação vacinal entre profissionais de saúde da atenção primária de Campo Grande-MS, compreendendo os fatores que a determinam. Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado no período de novembro de 2022 a agosto de 2023, através da aplicação de um questionário estruturado com base na avaliação de hesitação vacinal da Organização Mundial da Saúde (OMS). Participaram da pesquisa todos os profissionais que trabalham nas unidades de APS das áreas urbana e rural, selecionados por amostragem por conveniência. A análise dos dados se deu por estatística descritiva e inferencial (análise univariada e multivariada) para verificar a associação da hesitação vacinal com as variáveis do estudo. Foram entrevistados 349 profissionais de 73 unidades de saúde. A hesitação vacinal foi de 26,9%, com predominância após o início da pandemia de COVID-19 e em relação à vacinação contra o vírus pandêmico. A média de idade dos hesitantes foi de 40 anos, com predominância do sexo feminino, de cor/raça não branca, com ensino superior completo e renda média e tempo de atuação profissional maior que dos não hesitantes; porém estas variáveis não foram significativas para hesitação. Profissionais que prestam atenção direta aos pacientes como médicos e enfermeiros foram menos hesitantes. Os principais motivos para hesitação foram medo de eventos adversos, experiências ruins prévias com vacinas e ouvir informações negativas sobre vacinas. Ser influenciado por informações negativas sobre vacinas, conhecer profissionais que hesitam em se vacinar e em recomendar vacinas e ter outras pressões em suas vidas que os impeçam de se vacinar foram estatisticamente significativos para hesitação. Este estudo identificou a presença de hesitação vacinal entre os profissionais de saúde da atenção primária, mesmo para vacinas já estabelecidas há anos e aponta a complexidade deste fenômeno na população estuda, destacando a necessidade de melhor esclarecimento dos fatores que caracterizam esta hesitação bem como a educação destes profissionais para melhor aceitação da vacinação, culminando em aceitação vacinal coletiva na população em geral. |
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VIGILÂNCIA DA DENGUE NO MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISE GENÔMICA |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
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Coorientador(es) |
- Luiz Carlos Júnior Alcantara
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Orientando(s) |
- Larissa Domingues Castilho de Arruda
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Banca |
- Ana Lucia Lyrio de Oliveira
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Danila Fernanda Rodrigues Frias
- James Venturini
- Mariana Trinidad Ribeiro da Costa Garcia Croda
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Resumo |
A dengue, uma doença prevalente transmitida por vetores no Brasil, tem
desencadeado surtos urbanos generalizados, representando um risco substancial à saúde pública desde seu surgimento no início de 1916. Investigar a dinâmica dos sorotipos do vírus da dengue (DENV) circulantes em diferentes regiões do Brasil é crucial para a implementação de medidas eficazes de controle e prevenção de doenças. Este estudo, descritivo e retrospectivo, abrange o período de 2021 e 2022 e envolveu 177 amostras de RNA com resultado positivo para arboviroses provenientes do Laboratório Central de Saúde Pública do estado de Mato Grosso do Sul (LACEN MS). Essas amostras foram originárias dos serviços de saúde para diagnóstico de dengue e outras arboviroses circulantes, visando a vigilância epidemiológica. As amostras recebidas continham informações sobre localização, início de sintomas, manifestações clínicas e classificação final. Em resposta à necessidade urgente, realizamos um programa de treinamento in loco em vigilância genômica, em colaboração com o Laboratório Central de Saúde Pública e a Secretaria de Saúde do estado de Mato Grosso do Sul. Essa iniciativa resultou na geração de 177 sequências genômicas de DENV coletadas entre maio de 2021 e maio de 2022, período durante o qual foram notificados mais de 11.391 casos de dengue no estado. Identificamos a co-circulação de dois sorotipos diferentes de dengue (DENV-1 e DENV-2) e
observamos a presença de linhagens virais distintas dentro de cada genótipo, indicando múltiplos eventos de introdução de diferentes cepas virais na região. Em análises filogenéticas, as novas cepas de DENV1 foram classificadas como genótipo V e formaram quatro clados distintos (I-IV), sendo que os clados III e IV formaram agrupamentos monofiléticos robustos. No DENV2, foram classificadas no genótipo III BR4 Clado 2, anteriormente identificado no país em 2019. Integrando dados epidemiológicos, nossas descobertas revelaram flutuações temporais na abundância relativa de diferentes sorotipos ao longo de várias temporadas epidêmicas, destacando a dinâmica complexa e evolutiva da transmissão do DENV ao longo do
tempo. Esses resultados enfatizam a importância contínua dos esforços de vigilância para monitorar a evolução viral, rastrear padrões de transmissão e orientar intervenções de saúde pública.
Palavras-chave: Dengue vírus. Vigilância genômica. Filodinâmica. Epidemiologia. |
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AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE AGRUPAMENTO DE AMOSTRAS DE ESCARRO EM UM PROGRAMA DE TRIAGEM EM MASSA PARA TUBERCULOSE EM PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
08/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Julio Henrique Rosa Croda
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Dâmaris Porto Batestin Silva
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Banca |
- Ana Rita Coimbra Motta de Castro
- ANDREA DA SILVA SANTOS
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Julio Henrique Rosa Croda
- Mariana Trinidad Ribeiro da Costa Garcia Croda
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Resumo |
1.Introdução: A tuberculose (TB) é a segunda principal causa de óbito, por um único agente etiológico, perdendo somente para o COVID-19. Em países com endemicidade elevada, assim como o Brasil, há algumas populações vulneráveis e susceptíveis à TB, como as pessoas privadas de liberdade (PPL). O Brasil está classificado, mundialmente, como o 3º país com maior número de PPL, sendo consideradas público-alvo para ações de controle da TB, como a testagem em massa. 2.Objetivo: Avaliar a estratégia de agrupamento de amostras de escarro em um programa de triagem em massa para TB na PPL do Mato Grosso do Sul, Brasil. 3.Metodologia: Estudo descritivo transversal, sendo realizada a triagem em massa de TB ativa em quatro prisões de Campo Grande no Mato Grosso do Sul, Brasil, entre novembro de 2021 e maio de 2022. Todas as prisões eram de regime fechado, que incluíam homens maiores de 18 anos, e foram codificados em A, B, C e D. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos por meio de questionário padronizado em entrevista. Posteriormente, todos os participantes consentiram e forneceram uma amostra de escarro, independentemente dos sintomas de TB. As amostras foram testadas com o agrupamento de 8 amostras de escarro no GeneXpert MTB/RIF Ultra, seguido de teste individual com cultura em meio Ogawa-Kudoh, daqueles que foram positivos no teste agrupado. 4.Resultados: Rastreamos >95% das PPL (n=4564) em 61 dias. Das PPL rastreadas, 128 foram positivas para TB, com posterior confirmação individual, gerando uma prevalência de TB de 2,8% (95% IC 2.2-3.1). A maior prevalência de TB foi relatada na maior prisão incluída no estudo, com 2.134 participantes triados em 24 dias e prevalência de TB de 4,0%. A prevalência mais baixa foi encontrada no menor presídio, com 472 participantes triados em 8 dias e prevalência de 1,1%. 5.Conclusão: Ao implementar o método de agrupamento de amostras de escarro em triagem em massa, usamos 60% menos cartuchos GeneXpert MTB/RIF Ultra em comparação com o teste de todos os participantes individualmente, reduzindo os custos. Em locais com alta prevalência de TB, como prisões, reunir amostras de escarro e triagem em massa pode ser uma estratégia eficiente para diagnosticar precocemente os casos de TB, permitindo que a triagem seja realizada mais rapidamente e com menos recursos do que o teste individual. |
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AVALIAÇÃO DE INFECÇÃO POR Candida glabrata EM HOSPITAL PÚBLICO TERCIÁRIO |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Maricelma Francelino Fialho Cândido
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Banca |
- Adriana de Oliveira Franca
- Camila Marçon
- Ricardo de Souza Cavalcante
- Rinaldo Poncio Mendes
- Thales Domingos Arantes
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Resumo |
Introdução. A denominação de Candida, como gênero de leveduras que apresentam características micológicas específicas, só foi oficializada em 1954. No contexto epidemiológico, são patógenos oportunistas encontrados em diversos ambientes, principalmente no corpo humano, podendo causar desde infecções superficiais até sistêmicas. O presente estudo focalizou a espécie Candida glabrata, desde a identificação molecular de isolados obtidos de diferentes espécimes clínicos de pacientes hospitalizados, sua distribuição segundo as unidades hospitalares e a avaliação da sensibilidade / resistência a compostos antifúngicos pertencentes a diferentes grupos farmacológicos. Pacientes e Métodos. Foram estudados isolados de vários espécimes clínicos de 80 pacientes atendidos em diferentes unidades de um hospital terciário. A identificação molecular foi feita utilizando-se a técnica MALDITOF MS e a avaliação da sensibilidade a antifúngicos foi realizada usando-se a metodologia preconizada pelo EUCAST e seis antifúngicos – um poliênico (anfotericina B desoxicolato - AmB), dois derivados triazólicos (fluconazol-FLC e voriconazol-VRC) e três equinocandinas (caspofungina, micafungina e anidulafungina). Resultados. Todos os isolados foram identificados como Candida glabrata stricto sensu. As cepas apresentavam elevada sensibilidade à AmB, às três equinocandinas e ao VRC, mas sensibilidade intermediária ao FLC. A prevalência de resistência à AmB e ao VRC era maior que às equinocandinas. Embora ainda dentro das faixas de sensibilidade, as concentrações inibitórias mínimas de AmB, anidulafungina e micafungina do presente estudo eram maiores que as publicadas pelo EUCAST, tomadas como referência. Conclusões. O presente estudo permite concluir que as cepas de Candida glabrata stricto sensu predominam nos diferentes espécimes clínicos avaliados nesta região e que não são sensíveis ao fluconazol, motivo pelo qual este composto antifúngico não deve ser primeira escolha no tratamento de pacientes graves. A alta prevalência de concentrações inibitórias mínimas elevadas, embora ainda dentro da faixa de sensibilidade, indicam a necessidade de identificação de todas as amostras em nível de espécie e, para os isolados de C. glabrata, a realização rotineira do teste de sensibilidade antifúngica, cujos resultados devem ser divulgados ao corpo clínico. |
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PERFIL SOCIOEPIDEMIOLÓGICO DE CASOS CONFIRMADOS DE MPOX EM MATO GROSSO DO SUL, NO ANO DE 2022 |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
06/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
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Coorientador(es) |
- Danila Fernanda Rodrigues Frias
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Orientando(s) |
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Banca |
- Alda Maria Teixeira Ferreira
- Clarice Souza Pinto
- Crhistinne Cavalheiro Maymone Goncalves
- Everton Falcao de Oliveira
- Leonice Domingos dos Santos Cintra Lima
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Resumo |
A Mpox é uma doença viral zoonótica que afeta mamíferos, inclusive os seres humanos, causada pelo vírus Monkeypox (MPXV). A doença é endêmica no continente africano, mas em 2022 ocorreram diversos casos em outros países, evidenciando sua rápida disseminação. Neste sentindo, a presente pesquisa teve por objetivo descrever o perfil socioepidemiológico da Mpox no estado de Mato Grosso do Sul, naquele ano. Para isso, foi realizado um estudo epidemiológico transversal, descritivo, retrospectivo e qualiquantitativo no âmbito do estado de Mato Grosso do Sul. Foram coletadas informações do sistema RedCap e e-SUS Sinan, compreendendo os seguintes indicadores: número de casos notificados, município de residência, faixa etária, escolaridade, raça/cor, sexo, orientação sexual, identidade de gênero, comportamento sexual, sinais/sintomas, formas de transmissão, necessidade de hospitalização, e evolução final do caso. Foram confirmados 160 casos de Mpox em todo o Estado no ano de 2022, dos quais 145 indivíduos foram considerados elegíveis para aplicação de um questionário on-line, composto por questões relacionadas ao seu estado civil, renda familiar, comorbidades pré-existentes, ações preventivas, procura por tratamento, cumprimento das precauções, e mudanças comportamentais pós doença. As informações foram submetidas à análise estatística descritiva no software R versão 4.2.2. O perfil socioepidemiológico destacou-se por indivíduos do sexo masculino (88,8%), faixa etária de 20 a 39 anos (66,9%) e com ensino superior (44,4%). Os principais sintomas foram erupção cutânea (81,9%), febre súbita (59,6%) e lesão genital/perianal (50%), e a principal via de transmissão foi a sexual (61,9%). Os participantes do estudo relataram não saber como a doença é transmitida em 47,8% dos casos, e os que sabiam, 42% afirmaram não ter realizado nenhuma medida preventiva. Para a realização do atendimento médico, 69,6% dos respondentes do questionário buscaram a rede pública, 21,7% a rede privada, e 8,7% a rede pública e depois a privada. Além disso 100% afirmaram terem realizado o isolamento domiciliar. Houve mudança comportamental durante o período da recuperação da doença, dos quais 66,7% evitaram contato íntimo e/ou sexual, 57,1% evitaram abraçar e beijar, 47,6% aumentaram a frequência de higiene, 42,9% mantiveram os hábitos, 28,6% evitaram ambientes com aglomerações e 23,8% adotaram outro tipo de medida. O estudo sugere a necessidade de enfatizar ações e cuidados nos grupos de maior vulnerabilidade, de forma ética e humanitária.
Palavras-chave: Monkeypox virus. Perfil socioepidemiológico. Varíola dos macacos.
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DIFERENCIAÇÃO DE FÊMEAS DE LUTZOMYIA CRUZI E LUTZOMYIA LONGIPALPIS (DIPTERA: PSYCHODIDAE: PHLEBOTOMINAE) POR ESPECTROSCOPIA DE INFRAVERMELHO |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
01/03/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Matheus Eugênio Porto Barbosa
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Banca |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
- Aline Etelvina Casaril Arrua
- Everton Falcao de Oliveira
- Mirella Ferreira da Cunha Santos
- Wagner de Souza Fernandes
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Resumo |
No Brasil as espécies de flebotomíneo Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi são vetores de Leishmania infantum, agente etiológico da leishmaniose visceral. Lutzomyia longipalpis está presente em todas regiões do País, e Lutzomyia cruzi apenas no Centro-Oeste e Nordeste. As fêmeas das duas espécies não podem ser diferenciadas, pois são morfologicamente idênticas. Em Mato Grosso do Sul, ambas são encontradas em simpatria em seis municípios onde há notificações de leishmaniose visceral. A identificação taxonômica é necessária, pois o perfil epidemiológico pode ser influenciado pela espécie de vetor. Devido a evidências comportamentais, bioquímicas e morfológicas, há a existência de um complexo longipalpis cujas populações de Lutzomyia longipalpis e outras espécies estão incluídas, entre elas Lutzomyia cruzi. Diante do exposto é necessário buscar alternativas para minimizar esse problema utilizando-se métodos alternativos. Nesse sentido, a Espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier e fotoacústica (FTIR) é uma técnica que permite caracterizar bandas moleculares por meio de espectros sonoros sem a preparação prévia da amostra. É utilizada em diversos grupos em conjunto com machine learning (ML). O presente estudo tem como objetivo diferenciar fêmeas de Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi por meio de FTIR e aprendizado de máquina. Um total de 120 fêmeas de Lutzomyia cruzi e Lutzomyia longipalpis de Corumbá e Aquidauana, respectivamente, foram processadas no espectrômetro em grupo de quatro. Após o processamento das amostras, os espectros obtidos foram analisados para a caracterização das espécies com multianálises e aprendizado de máquina. Utilizando-se o algoritmo SVM Linear nas três faixas de bandas (4000 a 600 cm-¹; 3000 a 2800 cm-¹; 1800 a 800 cm-¹) com componentes principais necessários para cada faixa, a porcentagem foi acima de 95% de acurácia. Além disso, sugere-se também, que qualquer faixa espetral pode ser utilizada para obter um bom modelo de previsão para utilização na rotina laboratorial. Os testes de validação foram bem sucedidos, com uma exatidão global de 100% para todas as faixas espectrais analisadas com a escolha adequada de PCs. As faixas vibracionais 2800 cm-¹ (lipídios e ácidos graxos) e 1154, 1109 cm-¹ (carboidratos) correspondem às diferenças entre as duas espécies. Portanto, pode-se concluir que FTIR e aprendizado de máquina são competentes para a diferenciação das duas espécies. |
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DESEMPENHO DO TESTE RÁPIDO IMMY® SONA ASPERGILLUS PARA DETECÇÃO DE GALACTOMANANA EM AMOSTRAS DE SECREÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES COM ASPERGILOSE PULMONAR ASSOCIADA À COVID-19 (CAPA): UM ESTUDO DE VIDA REAL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/02/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
- Claudia Elizabeth Volpe Chaves
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Orientando(s) |
- Arthur Pereira dos Santos
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Banca |
- Amanda Ribeiro dos Santos
- Ana Paula da Costa Marques
- Bárbara Casella Amorim
- Eliana da Costa Alvarenga de Brito
- James Venturini
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Resumo |
A aspergilose é uma infecção fúngica causada pelo fungo do gênero Aspergillus, sendo o Aspergillus fumigatus a espécie mais comum. Este fungo está presente no ambiente e é constantemente inalado pelas pessoas. Em indivíduos que não possuem fatores imunossupressores ou doenças pulmonares prévias a aspergilose tende a não se desenvolver, no entanto, em algumas situações, a aspergilose pode se tornar uma preocupação significativa, especialmente em pacientes com o sistema imune comprometido, devido a condições como câncer, transplantes de órgãos e tratamentos imunossupressores. Além disso, pacientes sob cuidados de terapia intensiva, também são mais propensos a desenvolver essa doença fúngica. Assim, durante a pandemia de COVID-19, a aspergilose pulmonar associada à COVID-19 (CAPA) tornou-se muito significativa, principalmente pela grande quantidade de casos, requer, difícil diagnóstico, manejo desafiador e elevada mortalidade. O critério diagnóstico da CAPA comprovada, além da presença de critérios clínicos e radiológicos, requer visualização e/ou isolamento do fungo a partir de amostras de lavado broncoalveolar ou biópsias pulmonares. No entanto, a coleta desses materiais biológicos demanda procedimentos invasivos e equipamentos pouco disponíveis em países em desenvolvimento, como no caso do Brasil. A utilização de biomarcadores, como a determinação de galactomanana (GM) de Aspergillus em fluídos corpóreos é uma ferramenta valiosa no diagnóstico das aspergiloses pulmonares invasivas. E, do mesmo modo, a utilização da secreção traqueal (ST) como material biológico de fácil acesso tem sido uma opção valiosa para o diagnóstico de CAPA. Contudo, os estudos de vida real para avaliar a performance dos testes diagnósticos utilizando ST são escassos. Assim, o objetivo do presente estudo foi determinar o desempenho do teste rápido IMMY® sona Aspergillus para detecção de GM em amostra de ST de pacientes com suspeita de CAPA. O estudo foi realizado em dois hospitais terciários de Campo Grande, MS, Brasil, no período de junho de 2021 a setembro de 2022. As definições de diagnóstico de CAPA comprovada, provável e possível seguiram a recomendação da ECMM/ISHAM que incluem critérios clínicos, tomográficos e microbiológicos. Para o presente estudo, a detecção de GM em ST pelo método de ELISA (Platelia Aspergillus EIA, Bio‐Rad®) foi utilizado como critério microbiológico, conforme preconizado pelo guideline ECMM/ISHAM. Dentre 121 pacientes com COVID-19 sob cuidados de terapia intensiva, 64 pacientes apresentaram quadros clínico e radiológico suspeitos de CAPA e foram avaliados quanto à presença de GM em ST pelo método de ELISA. As amostras de ST também foram submetidas ao teste rápido (IMMY® sona Aspergillus) e os parâmetros de acurácia foram determinados. Quinze pacientes (23,4%) foram diagnosticados com CAPA possível. Esses pacientes apresentavam idade média de 65 (mínima 34, máxima 98) anos e a mortalidade foi de 66,7%. A análise de acurácia do teste rápido para amostras de ST em relação ao teste de ELISA revelou sensibilidade=93%, especificidade=94%, valor preditivo positivo=83%, valor preditivo negativo=97% e razão de verossimilhança para teste positivo=15.3. A concordância entre os testes foi de 83,3% e a acurácia geral de 93%. Nas condições ensaiadas, o teste rápido para detecção de GM em amostras de ST apresentou ótima performance, mostrando-se uma opção rápida para o diagnóstico de CAPA possível e assim, proporcionando um tratamento com antifúngico mais precoce e subsequente diminuição da mortalidade em locais onde a realização de broncoscopia é limitada ou indisponível.
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INFECÇÃO POR SARS-COV-2 EM PROFISSIONAIS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA DE MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
23/02/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Ana Rita Coimbra Motta de Castro
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Marcela Aparecida Bertoldi de Melo
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Banca |
- Adriana de Oliveira Franca
- Ana Rita Coimbra Motta de Castro
- Clarice Souza Pinto
- Gabriela Alves Cesar
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
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Resumo |
Introdução: A pandemia da COVID-19 causou um grande impacto na saúde pública mundial, uma vez que os profissionais de saúde (PS) precisaram se adaptar a novos processos de trabalho. Neste contexto, os profissionais do serviço pré-hospitalar móvel de urgência estão mais expostos ao risco de adquirir a infecção pelo SARS-CoV-2. Objetivo(s): Estimar a prevalência e identificar os fatores preditivos associados à infecção pelo SARS-CoV-2 entre os profissionais que atuam nas ambulâncias, suporte básico e avançado de vida, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no estado de Mato Grosso do Sul (MS). Metodologia: Trata-se de um estudo prospectivo, transversal que utilizou dados primários com abordagem quantitativa. Foi considerado como critério de infecção pelo SARS-CoV-2 o autorrelato de, ao menos, um resultado positivo para detecção de RNA do SARS-CoV-2 por RT-qPCR ou detecção de proteína viral/antígeno por teste rápido (TR). Resultados: A população estudada foi composta por 197 indivíduos, com média de idade de 42 anos, majoritariamente composta por homens (57%) e por profissionais com nível superior de escolaridade (72%). Sobrepeso/obesidade foi relatado por 74% dos participantes e apenas 22% dos participantes relataram diagnóstico prévio de alguma comorbidade. A categoria profissional mais representativa foi a dos técnicos de enfermagem (31%). A maioria trabalhava em apenas uma instituição de saúde (62%), por dois ou mais turnos (64%) e 42% relatou carga horária semanal de trabalho entre 37 e 60 horas (42%). Apesar de 40% dos participantes terem relatado não ter usado equipamento de proteção individual (EPI) em algum momento, a maioria recebeu treinamento para uso de equipamentos de proteção individual (EPI) (87%). Uma elevada prevalência de infecção pelo SARS-CoV-2 foi encontrada (55,3% (95% IC: 48,3-68,2). Após análise multivariada, os fatores associados ao risco da infecção pelo SARS-CoV-2 foram contato prévio com pessoa infectada e ter recebido menos do que dois treinamentos ou nenhum treinamento para uso correto de EPI. Conclusões: Os resultados observados sugerem que os profissionais do SAMU apresentam alta prevalência de infecção pelo SARS-CoV-2 e que treinamentos para uso correto de EPI têm papel relevante na proteção desses profissionais.
Palavras-chave: COVID-19. SAMU. Profissionais de Saúde. Serviços Médicos de Urgência. Socorristas. |
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HESITAÇÃO VACINAL EM RESIDENTES DE CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/02/2024 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Everton Falcao de Oliveira
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Coorientador(es) |
- Claudia Du Bocage Santos Pinto
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Orientando(s) |
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Banca |
- Ana Paula Sayuri Sato
- Everton Falcao de Oliveira
- Maria Elizabeth Araujo Ajalla
- Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira
- Wagner de Souza Fernandes
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Resumo |
A vacinação é a medida de melhor custo-benefício para o controle de doenças imunopreveníveis. Contudo, o declínio dos percentuais de coberturas vacinais tem favorecido a reemergência de algumas doenças que estavam controladas no Brasil e no mundo. A hesitação vacinal é um fenômeno complexo que ocorre entre a completa aceitação e a total recusa das vacinas, e pode contribuir com a queda da cobertura vacinal. Conhecer os motivos relacionados com a hesitação e, entre estes, identificar aqueles que são passíveis de intervenção, se faz essencial ao planejamento de ações para o aumento dos percentuais de cobertura vacinal. Com isso, o trabalho visa avaliar a hesitação vacinal em residentes do município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Trata-se de um estudo descritivo transversal, realizado de modo concomitante a um inquérito domiciliar de base populacional que estimou a cobertura vacinal na área urbana da cidade entre novembro de 2022 e outubro de 2023. A amostragem por conglomerados em dois estágios foi adotada para a seleção dos locais de coleta de dados e seguiu método preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), utilizando a malha de setores censitários de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O primeiro estágio do processo de amostragem resultou em 30 conglomerados. Após a definição dos conglomerados, foram sorteadas as residências a serem visitadas e incluídas no estudo (segundo estágio). Todos os residentes de 12 anos ou mais que aceitaram participar da pesquisa foram incluídos no estudo. Os dados foram coletados por meio da aplicação do questionário de hesitação vacinal elaborado pelo grupo SAGE (Strategic Advisory Group of Experts on Immunization) da OMS. A estatística descritiva e inferencial (análise univariada e multivariada) foram utilizadas para caracterizar a população estudada e para avaliar a associação entre hesitação vacinal e as demais variáveis do estudo, respectivamente. Ao final do estudo, 518 indivíduos foram entrevistados (população geral). Dentre estes, 158 eram pais de crianças menores de 12 anos e responderam questões sobre hesitação relacionada à vacinação infantil. A hesitação vacinal foi de 50,19% na população geral e de 39,24% entre os pais. Os participantes hesitantes da população geral eram mais jovens do que os participantes não hesitantes, acreditavam menos na eficácia da vacinação e buscavam informações sobre vacinas majoritariamente pela televisão e redes sociais. A falta de confiança na segurança das vacinas foi a causa mais frequente de hesitação. O motivo de complacência mais citado foi a percepção de que a vacina não era necessária e o principal motivo de conveniência citado foi não saber onde obter informações confiáveis sobre as vacinas. Os principais motivos foram citados principalmente após o início da pandemia de COVID-19. Os resultados do estudo demonstram a necessidade da identificação das incertezas e medos da população em relação aos imunizantes para reduzir a influência da desinformação sobre vacinas, além de promover a consciência coletiva e individual acerca da importância da imunização, a fim fomentar uma aceitação vacinal duradoura. |
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O PERFIL DE INFORMAÇÃO SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL DE PACIENTES E PROFISSIONAIS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
27/11/2023 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Eduardo de Castro Ferreira
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Coorientador(es) |
- André de Faria Pereira Neto
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Orientando(s) |
- Weslley Vareiro Alves Stefanes
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Banca |
- Alexsandra Rodrigues de Mendonça Favacho
- Aline Vilar Machado Nils
- Eduardo de Castro Ferreira
- Glaucia Elisete Barbosa Marcon
- LETICIA TEREZA BARBOSA DA SILVA
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Resumo |
A leishmaniose visceral ocorre em diversas áreas endêmicas em regiões tropicais e
subtropicais. Trata-se de uma zoonose causada pelo protozoário Leishmania infantum,
da família Trypanosomatidae. Ela é uma das doenças negligenciadas. No Brasil ela
possui uma alta relevância para a saúde pública, acarretando a necessidade de medidas
para sua prevenção e controle. Nesse contexto a abordagem da Saúde Única, ao reunir
diferentes áreas de conhecimento para lidar com problemas como as zoonoses, tem se
tornado uma ferramenta essencial de conhecimento para formadores de políticas de
saúde pública. Nem todos os cidadãos conhecem as informações adequadas sobre esta
doença. O presente estudo exploratório analisa as características das informações que
profissionais da saúde e pacientes em tratamento para leishmaniose visceral possuem
sobre esta doença. Esta pesquisa foi realizada no “Hospital dia Professora Esterina
Corsini” vinculado ao “Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian”, da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Humap-UFMS/Ebserh). Os resultados
demonstram que muitos pacientes atendidos nesse hospital universitário desconhecem
o tratamento que estão recendo. Ele revela tambem que nem todos os profisionais comn
nivel superior possuem informações corretas sobre prevenção e disgnóstico. Este
estudo se soma a outros semelhantes que apontam a importancia de iniciativas de
divulgação e educação científicas sobre leishmaniose visceral para que sua prevenção e
controle sejam mais efetivas. |
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VIGILÂNCIA GENÔMICA DAS VARIANTES EMERGENTES DO SARS-COV-2 EM CIDADES DO TERRITÓRIO BRASILEIRO. |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
25/10/2023 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Julio Henrique Rosa Croda
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Thauane de Oliveira Silva
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Banca |
- James Venturini
- Julio Henrique Rosa Croda
- Karla Regina Warszawski de Oliveira
- PATRICIA VIEIRA DA SILVA
- Wellington Santos Fava
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Resumo |
Introdução: Em dezembro de 2019, as autoridades chinesas detectaram um novo tipo
de vírus que pode causar infeções em seres humanos. Desde a emergência do SARSCoV-2, pesquisadores têm monitorado suas mutações, traços do genoma, evolução e
comportamento do vírus através de diferentes ferramentas utilizadas no âmbito da
vigilância genômica. Objetivo: Avaliar a introdução e circulação das variantes
emergentes do SARS-CoV-2 em cinco cidades do Brasil (Niterói-RJ, Campo GrandeMS, Dourados-MS, Rondônia-RO, Recife-PE). Métodos: O presente estudo é uma
pesquisa descritiva, analítica, observacional de corte transversal; com dados primários
submetidos a técnicas laboratoriais a partir de amostras positivas para infecção pelo
SARS-CoV-2. A análise filogenética foi composta por isolados identificados e um
conjunto representativo da diversidade viral numa árvore de alta verossimilhança
utilizando as ferramentas Viral MSA e QI‐TREE2 12. Foram coletados dados clínicos,
valores do ciclo limiar (Ct) e sorologia para comparar a frequência dessas variáveis
em indivíduos acometidos pelas Variantes de Preocupação (VOC) em comparação
com outras linhagens do SARS-CoV-2, em termos de transmissibilidade, sintomas
clínicos e escape imunológico. Resultados: Foram incluídos 209 indivíduos, a maioria
mulheres, com média de idade de 39,8±13,5 anos e da cor branca. Foram
identificadas 13 cepas circulantes no período de outubro de 2020 a maio de 2021. As
variantes mais frequentes foram P.2 (46,4%), seguidas por P.1 (22%) e B.1.133
(11,4%). As VOC apresentaram um valor menor de Ct em comparação com outras
linhagens, o que pode significar uma maior transmissão viral. Os indivíduos que foram
atingidos pelas VOC apresentaram soroconversão em menor proporção em relação
às outras cepas. Conclusão: Contextualizar os genomas sequenciados permitiu
analisar o espalhamento geográfico e a dinâmica viral em escalas local, regional e
nacional. Apesar de o sequenciamento genômico ter sido realizado em larga escala,
ainda existem lacunas do conhecimento que necessitam ser preenchidas para
compreender a história natural do SARS-CoV-2, bem como seus impactos globais.
Palavras-chave: SARS-CoV-2; Variantes Emergentes; Vigilância Genômica
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DISTÚRBIOS DO OLFATO E PALADAR APÓS A FASE AGUDA DA COVID-19: UM ESTUDO OBSERVACIONAL SOBRE O IMPACTO NEUROPSIQUIÁTRICO. |
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Curso |
Mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias |
Tipo |
Dissertação |
Data |
29/09/2023 |
Área |
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS |
Orientador(es) |
- Rivaldo Venancio da Cunha
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ana Clara Miotello Ferrão
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Banca |
- Anamaria Mello Miranda Paniago
- Everton Falcao de Oliveira
- MIGUEL SOARES TEPEDINO
- PAULA MORENO
- Silvia Naomi de Oliveira Uehara
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Resumo |
Introdução: A influência dos distúrbios quimiossensoriais sobre a qualidade de vida tem sido estudada desde antes da pandemia, uma vez que outras infecções virais cursam com alterações do olfativas e gustativas. No entanto, a persistência destes distúrbios e a relação com sintomas neuropsiquiátricos durante e após a pandemia de COVID-19 evidenciou a necessidade de estudos acerca do impacto gerado na saúde mental dos indivíduos afetados. Objetivo: Estimar a frequência de comprometimento quimiossensorial após a fase aguda da COVID-19 e o seu relacionamento com o desenvolvimento de transtornos neuropsiquiátricos. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo transversal fundamentado em dados primários coletados por meio de um questionário disponibilizado a partir da plataforma online Survey Monkey entre maio e julho de 2023. O questionário foi formulado a partir de questões sobre informações sociodemográficas, dados da infecção aguda, dados do distúrbio olfatório e do palada, avaliação do impacto na qualidade de vida, avaliação neuropsiquiátrica e avaliação de memória. Os dados sobre qualidade de vida e distúrbios neuropsiquiátricos foram baseados em questionários padronizados. Foram elegíveis ao estudo indivíduos moradores do estado do Mato Grosso do Sul, com idade superior a 18 anos e com diagnóstico prévio de doença COVID-19. Resultados: Foram incluídos no estudo 495 participantes que atenderam aos critérios de elegibilidade. A maioria era residente de Campo Grande (82,7%), possuía até 39 anos (44,9%) e era do sexo feminino (70,9%). Em relação à prevalência dos distúrbios quimiossensoriais, 62,4% apresentaram declínio do olfato, 61% declínio do paladar e 13,3% revelaram parosmia. Em relação à associação entre a perda olfatória e ocorrência de sintomas neuropsiquiátricos, foi verificada maior ocorrência dos sintomas nos indivíduos com perda olfatória (independente do tempo do distúrbio) em 7 de 9 aspectos pesquisados, sendo eles: sensação de tristeza ou depressão, sensação de estar impaciente com as pessoas ao redor, incapacidade de gostar pelas coisas como antigamente, sensação de desesperança em relação ao futuro, sensação de ansiedade ou nervosismo, sensação de tensão muscular e experiência de ansiedade intensa gerando pânico. Destaca-se a mesma associação com o distúrbio olfatório foi observada quando questionados sobre a auto-percepção de problema de memória. Conclusão: Os distúrbios quimiossensoriais constituem um fator de grande relevância na infecção pela Covid19 uma vez que possuem alta prevalência e estão relacionados à um impacto negativo na qualidade de vida dos indivíduos. Além disso, sugere-se que a perda de olfato e do paladar, relaciona-se com maior ocorrência de distúrbios neuropsiquiátricos e déficits de memória. |
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