CONTEXTO URBANO: O QUE PENSAM OS ALUNOS INDÍGENAS SOBRE SUA IDENTIDADE |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
03/06/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- CARLOS ALBERTO DOS SANTOS DUTRA
- Fabio Silva Martinelli
- Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
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Resumo |
Pretende-se com este artigo apresentar resultados de uma pesquisa realizada
em uma escola pública de educação básica do município de Campo Grande, MS.
Objetivou-se analisar e problematizar a existência de possíveis silenciamentos de
estudantes indígenas em um espaço de educação institucionalizado. Algumas questões
intrigavam-me, dentre elas: saber de forma sucinta como esses alunos se sentem dentro
de um espaço escolar ocidental, dado o fato de serem eles pertencentes a outras etnias e
grupos. O que realmente esses alunos pensam e sentem para buscarem a estratégia da
invisibilidade. Adotou-se como procedimento metodológico a pesquisa qualitativa,
recorrendo como procedimento de pesquisa à análise documental, como também a
entrevista semiestruturada com alunos matriculados em uma escola pública. Para
buscar sustentação teórica, a produção do artigo ancorou-se em autores como:
Woodward (2006), Bonin (2008), Brand (2010), entre outros. Como indicações
conclusivas, mesmo que temporárias, entendemos que constatar a existência na
comunidade escolar de alunos indígenas, nos faz perceber que há – tanto nos
documentos oficiais como nas relações – uma invisibilidade dos alunos indígenas.
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A ESCOLA DA MISSÃO INDÍGENA EVANGÉLICA CAIUÁ: ABORDAGENS HISTÓRICAS SOBRE O PROCESSO DE CRIAÇÃO E ESCOLARIZAÇÃO |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
03/06/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
O objetivo deste artigo é realizar um estudo histórico sobre a escola da Missão Evangélica Caiuá criada
no século XX pelos professores/as missionários na Reserva Indígena de Dourados. Busca por meio de
revisão bibliográfica e da análise de documentos oficiais, em especial do Posto Indígena Francisco Horta,
apresentar seu funcionamento a partir do ano 1929, período em que os missionários iniciaram as
primeiras experiências de alfabetização com os indígenas da Reserva. Sua atuação objetivava “civilizar”,
integrar e evangelizar as etnias indígenas por meio de estratégias escolares religiosas que priorizaram um
ensino que negava e desvalorizava a cultura indígena impondo uma cultura não indígena como única e
desenvolvida. |
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A PRESENÇA DE ALUNOS INDÍGENAS EM SALA DE AULA: O CASO DA ESCOLA MUNICIPAL SULIVAN SILVESTRE OLIVEIRA |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
03/06/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ellen Milka Pinheiro Quito da Silva Borges
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Banca |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
O artigo em questão tem como objetivo apresentar e discutir as representações dos
professores, indígenas e não indígenas, a respeito do preconceito enfrentado pelos alunos
indígenas na Escola Municipal Sulivan Silvestre Oliveira. Buscou-se, também, identificar e
analisar as estratégias adotadas por estes docentes para combater o preconceito em sala. Os
professores participantes da pesquisa são aqueles que ministram aulas na 5ª série do ensino
fundamental na referida escola. A metodologia utilizada para a realização do trabalho foi o
estudo de caso, método qualitativo que consiste, geralmente, em uma forma de aprofundar uma
unidade individual. Este método é útil quando o fenômeno a ser estudado é amplo e complexo e
não pode ser estudado fora do contexto em que naturalmente ocorre. Ele é um estudo de caráter
empírico que tem, via de regra, o objetivo de determinar ou testar uma teoria, tendo como uma
das fontes de informações mais relevantes, as entrevistas. A teoria das representações sociais de
Serge Moscovici; e a teoria das representações coletivas de Émile Durkheim foram utilizadas
para a interpretação dos dados. Como resultados, tem-se que as representações verbalizadas são
fruto da vivência desses professores em sala de aula; e demonstram que apesar dos esforços
envidados no sentido de romper com estereótipos e preconceitos estes ainda são muito
flagrantes no cotidiano escolar das instituições de ensino no Brasil.
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Gestão de Pessoas: Da Nomeação à Aposentadoria e seus problemas contemporâneos |
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Curso |
Especialização em Gestão Pública |
Tipo |
Trabalho de Conclusão de Curso |
Data |
31/05/2017 |
Área |
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA |
Orientador(es) |
- Milton Augusto Pasquotto Mariani
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Andréa Duarte de Oliveira
- Evaldo Neves Barbosa
- Fabiana Diekmann Mantovani
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Banca |
- Elcio Gustavo Benini
- Milton Augusto Pasquotto Mariani
- Vilma Ribeiro da Silva
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Resumo |
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A Importância da Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente em Hospitais de Setor Privado. |
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Curso |
Especialização em Gestão em Saúde |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
30/05/2017 |
Área |
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA |
Orientador(es) |
- Patricia Moita Garcia Kawakame
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Ariane Conceição Carloto de Souza
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Banca |
- Elcio Gustavo Benini
- Milton Augusto Pasquotto Mariani
- Vilma Ribeiro da Silva
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Resumo |
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PEDAGOGIA PARA UMA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
27/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
- Marinês Soratto
- Saulo Conde Fernandes
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Resumo |
Ratificando com um olhar crítico, após visitas in loco, que as aldeias indígenas situadas no lado oeste do estado de Mato Grosso do Sul, mais precisamente no município de Miranda, o desenvolvimento pedagógico proposto por uma estrutura educacional estabelecida na década de 70, a partir de uma realidade indígena estabelecida e consolidada na Constituição Federal de 1988, referenciada por artigos que pretende contextualizar a vivência destes nas localidades indígenas. Onde a Educação Escolar Indígena em Mato Grosso do Sul, procura descrever o processo de ensino-aprendizagem da etnia indígena, apresentando aspectos relevantes desta construção que influenciara diretamente no desenvolvimento social e econômico destes povos, propondo mudanças culturais e abandono histórico de suas tradições, causando desequilíbrio e insegurança sobre as pessoas indígenas, promovendo rótulos, descriminalização, preconceito e vitimização deste grupo étnico. |
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A FORMAÇÃO SOCIO-HISTÓRICO DA CIDADE DE POXORÉU E OS CONFLITOS INTERÉTNICOS |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
27/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Lourival dos Santos
- Sonia Rocha Lucas
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Resumo |
Os objetivos deste artigo é analisar a importância e o valor histórico da cidade de Poxoréu, a
sudeste do estado de Mato Grosso, demonstrando suas bases sócio históricas, destacando os
índios Bororo e a importância dos garimpeiros. Por meio dessa perspectiva, o trabalho será
desenvolvido através de pesquisa bibliográfica. Existem poucos artigos relacionados ao
processo sócio histórico de povoamento de Poxoréu, desafiando o desenvolvimento dessa
pesquisa, visando entender os aspectos antropológicos dos habitantes da cidade, tendo como
base as antigas civilizações e a população garimpeira. |
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TERRITORIALIDADE GUARANI EM MATO GROSSO DO SUL: ABORDAGENS PARA O ENSINO MÉDIO TÉCNICO E CURSOS SUPERIORES DE AGRÁRIAS |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
27/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Silvana Colombelli Parra Sanches
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Banca |
- Antonio Hilario Aguilera Urquiza
- Lourival dos Santos
- Sonia Rocha Lucas
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Resumo |
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MEMÓRIA CULTURAL, UMA CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA DA PROFESSORA DA ETNIA TERENA |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
27/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
- Marinês Soratto
- Saulo Conde Fernandes
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Resumo |
Neste artigo, em que tratamos da identidade e memória cultural de uma
professora Terena, procuramos abordar no primeiro momento uma pequena explanação
da história indígena no conceito amplo das etnias. Na busca da valorização da cultura, e
de forma sucinta o processo de migração para o estado de Mato Grosso do Sul. Nesse
sentido, abordamos no entrelace da construção da pesquisa conceitos sobre “memórias”.
Lembranças positivas e negativas de sua vivência enquanto professora e mulher.
Recolhemos os relatos e fizemos uma reflexão com uma abordagem técnica, tendo
como suporte teórico alguns pesquisadores relacionados aos objetivos da pesquisa,
como as pesquisadoras Ecléa Bosi e Belmira Bueno. Utilizamos como metodologia de
estudo o referencial teórico da pesquisa bibliográfica e história de vida.
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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER INDÍGENA E A LEI MARIA DA PENHA |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
27/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Paulo Cesar Rodrigues de Moura
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Banca |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
- Marinês Soratto
- Saulo Conde Fernandes
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Resumo |
A Lei Maria da Penha é uma grande conquista da sociedade brasileira no tocante
ao combate à violência contra a mulher. Nessa problemática, se insere a violência contra a
mulher indígena dentro e fora de suas comunidades. A proposta deste artigo é discutir a
violência contra as “mulheres indígenas”, que são duplamente vítimas de preconceitos e
discriminações numa sociedade que ainda é machista e racista. Considerando que essa
legislação foi proposta para proteger as mulheres de forma geral, trazemos a experiência da
Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, com a publicação da Lei Maria da Penha em
Guarani e utilizamos a pesquisa bibliográfica sobre o tema e entrevistas informais com
servidoras da Casa da Mulher Brasileira para discutir essa problemática. Percebemos que é
somente com uma educação em Direitos Humanos que se pode atuar no sentido de trazer
encaminhamentos que possam solucionar esse problema multifatorial que é a “violência contra
a mulher indígena”. |
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A temática indígena na escola: uma breve reflexão dos povos indígenas no ensino de história |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
27/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Natalia Scarabeli Zancanari
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Banca |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
- Marinês Soratto
- Saulo Conde Fernandes
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Resumo |
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A FEITIÇARIA NAS OBRAS DO VISCONDE DE TAUNAY: AS REPRESENTAÇÕES DO XAMANISMO CHANÉ-GUANÁ NO SUL DA PROVÍNCIA DO MATO GROSSO |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
27/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Hugo Cezar Fernandes Gondim
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Banca |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
- Marinês Soratto
- Saulo Conde Fernandes
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Resumo |
No século XIX, a corrente literária do romantismo lançara sua visão acerca
dos povos tradicionais e suas práticas xamânico-religiosas. Dentre os autores,
encontramos Alfredo d’Escrangnolle Taunay, com seus contos regionalistas Ierecê a
Guaná e Camiran a Kinikináo, que são pouco conhecidos do público em geral. Em
ambas as obras, encontramos a sutileza de algumas personagens em suas performances
ritualísticas inseridas no cenário anterior e pós Guerra do Paraguai. A proposta deste
trabalho é realizar uma análise sobre as representações da feitiçaria e do xamanismo nas
obras do Visconde de Taunay, construindo uma leitura entre história, etnografia e
literatura.
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Culturas indígenas e comércio eletrônico: uma análise do Site Tucum Brasil |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
27/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- João Antonio da Silva Rodrigues
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Banca |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
- Marinês Soratto
- Saulo Conde Fernandes
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Resumo |
O artigo aqui apresentado é resultado de estudo geográfico e etnográfico que toma como
referência a temática do consumo, por meio da prática do comércio eletrônico de
artefatos indígenas. Comércio eletrônico ou e-commerce é entendido nesta pesquisa,
como as transações e/ou negociações efetuadas eletronicamente através do acesso à
internet. Por meio de pesquisa bibliográfica e etnográfica, objetivou-se analisar tais
transações e/ou negociações realizadas eletronicamente, tendo como foco a ação do site
Tucum Brasil, que se estabelece como um e-commerce brasileiro voltado à
comercialização de artigos indígenas. Assim, este estudo busca compreender como se
manifesta esta especificidade de consumo em ambiente virtual na contemporaneidade,
bem como, as novas dinâmicas espaciais que são possibilitadas quando há o
compartilhamento de uma cultura, em que as relações sociais estão alicerçadas nas
tecnologias da informação e do conhecimento.
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A QUESTÃO INDÍGENA FUNDIÁRIA NO MS: INVASÃO DE TERRA, OU RESISTÊNCIA HISTÓRICA? |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
20/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Fabio Silva Martinelli
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
A questão indígena no Estado de Mato Grosso do Sul tem apresentada, a cada ano que
se passa números assustadores sobre a quantidade de vítima que tem produzido, sem
que o conflito chegue ao fim de maneira satisfatória para todos. Essa questão envolve o
entendimento de que o índio não quer apenas a terra como sendo propriedade dele, mas
sim como sendo parte integrante de toda uma “cosmogonia” que envolve questões
religiosas, culturais, linguísticas, folclóricas e de identidade como um povo. Apesar
disso, os conflitos estão cada vez maiores fruto de um processe de ocupação de terra que
remonta a muitos séculos, mas, mais especificamente pela atuação do Estado brasileiro
que deveria agir como agente pacificador, porém age como agente desestabilizador do
tema. Tendo Mato Grosso do Sul a maior população indígena do país, a solução de
aldeamento urbano, ou rural, transformou-se em um processo segregacional de
“guetização” do indígena em relação à população não indígena. Este trabalho busca
analisar a questão fundiária indígena que envolve todos os temas acima e compreender
como a luta pela terra se tonou, em tese, uma luta pela preservação da identidade e da
ligação do índio com o seu espaço tradicional de vida. Conclui-se que, a resistência
apresentada pelo índio em relação à terra liga-se à negativa de anulação de seu ser, de
sua identidade como povo e como cultura, e não apenas como a luta pelo uso do espaço
territorial.
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Educação escolar indígena específica e diferenciada |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
20/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Fabio Silva Martinelli
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
Como eixo a reflexão acerca da educação escolar indígena no Brasil e os
processos que configuraram a escola específica e diferenciado, vem sendo construída
por diversos povos indígenas do país desde a promulgação da Constituição Federal
(1988), marco de sua conquista pelo direito à diferença. A categoria de escola indígena
foi criada para garantir a aplicação desse direito a uma educação diferenciada, com
projeto político-pedagógico elaborado pelos próprios indígenas e professores de acordo
com seus modos de vida.
O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um
projeto de educação escolar para os povos indígenas, constituído por especificidades de
como trabalhar, pelo reconhecimento de suas tradições, das línguas e da memória
coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas propõe uma educação escolar,
coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo
educativo. |
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A LEI 11.645/08 ABORDANDO A DIVERSIDADENOS ANOS INICIAIS |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
20/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Fabio Silva Martinelli
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
Este artigo fala sobre a lei 11.645/08 e como é instituída, vem com a intenção de
estimular a historia e cultura dos povos indígenas nas escolas públicas e particulares. O presente
trabalho trata sobre uma pesquisa de campo em uma escola da rede municipal de ensino nos
anos iniciais, onde mostra a dificuldade e falta de preparo dos docentes em incluir a educação
intercultural no currículo escolar. O objetivo é verificar se a lei 11.645/08 está fazendo parte do
contexto escolar, dos planejamentos anuais dos professores e sendo inserido em sala de aula.
Foi feita uma pesquisa de campo qualitativa com questionário, avaliando o conhecimento do
docente sobre a lei e sua dificuldade em inserir a mesma em suas aulas. Conclui-se que a lei faz
parte do currículo escolar e dos planejamentos anuais dos professores, porém não está sendo
trabalhada com a importância que preconiza a legislação, visto a falta de preparação dos
profissionais e métodos educativos sobre a lei.
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O ENSINO DA LÍNGUA TERENA NOS ANOS FINAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA MARCOLINO LILI - ALDEIA LAGOINHA |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
20/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Fabio Silva Martinelli
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
A pesquisa foi realizada na Escola Municipal Indígena Polo “Marcolino Lili”, na
Aldeia Lagoinha, cujo objetivo foi discutir a pesquisa com a Língua Terena em ambiente
escolar, situada no Distrito de Taunay/Ipegue, Aquidauana, Mato grosso do Sul. Trata-se de
uma pesquisa bibliográfica, de caráter etnográfico, envolvendo aspectos empíricos e análise
documental. Referindo-se por ser uma única comunidade indígena e uma escola a ser estudada
e também a etnia do povo Terena, na qual eu pertenço e assumo com muito orgulho como
indígena Terena. Foi observada diretamente em sala de aula nos anos finais do Ensino
Fundamental na Aldeia Lagoinha. O estudo mostra a importância da preservação e manutenção
da língua indígena, que é desenvolvido como a primeira língua para os falantes, tendo como
suporte teórico os textos de Bartolomeu Meliá (1979), Ladeira (1999), Diretrizes Curriculares
Nacionais, Lei e Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (1996), Referencial Curricular
Nacional para as Escolas Indígenas (1998), Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico
da Escola Municipal Indígena Polo “Marcolino Lili” (2016). A pesquisa buscou opinião da
comunidade escolar. E discutir também de que maneira o educador contribui ao ensino da
língua indígena na escola, na igreja e em casa. A humanidade tem o poder de criar, transformar
com facilidade os conhecimentos que vão adquirindo ao longo do tempo. E com maior
facilidade de assimilar e entender os conteúdos que o educador transmite através da língua
indígena, o aluno compreende melhor e um bom entendimento tendo o ensino de qualidade. |
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VALE UNIVERSIDADE INDÍGENA: A VISÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
20/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Eliana Marinho da Costa Sampaio
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Banca |
- Fabio Silva Martinelli
- Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
- VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
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Resumo |
O presente artigo apresenta o Programa Vale Universidade Indígena (PVUI),
pontuando as dificuldades vividas pelos acadêmicos em ingressar e a permanecer no
Programa até a conclusão de sua graduação. Relata o processo desde a sua implantação bem
como a necessidade de algumas alterações, ao longo dos anos, que foram necessárias para
melhor atender os acadêmicos indígenas do Estado de Mato Grosso do Sul, que cursam o
ensino superior, especificamente na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).
Aponta a Educação como um dos direitos fundamentais desses acadêmicos, considerando a
existência de um abismo entre a política vigente e a realidade das comunidades indígenas do
Estado. O Programa procura pensar na especificidade de cada povo que, na sua etnografia,
não acompanha os valores da sociedade envolvente, por apresentar uma lógica própria de
construção social, com processos próprios de ser e de viver. A pesquisa levanta uma
indagação acerca da necessidade dessa gama de leis ajustar uma legislação que esteja
ancorada à realidade dos acadêmicos, como um fator de inserção desses no mercado de
trabalho |
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UM CAMINHO PARA A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO EM ESCOLA NOS TERRITÓRIOS INDIGENAS: CAMPESTRE E CERRO MARANGATU DO MUNICÍPIO DE ANTONIO JOÃO – MS, ENQUANTO FENOMENO SOCIAL |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
20/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Camilla de Oliveira Marné Pschisky
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Camilla de Oliveira Marné Pschisky
- Mariana Pereira da Silva
- Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
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Resumo |
O alto índice de suicídios na população indígena da etnia Guarani e Kaiwoá, na região
Sul do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), faz necessário uma intervenção ampliada, a qual
deve ser pensada com a comunidade indígena. Sendo assim em agosto de 2016 foi iniciada
parcerias para aumentar o número de atores envolvidos em um processo de prevenção ao
suicídio e de valorização da vida.
Assim foi iniciado o projeto para os alunos da escola indígena Mbo’eroy Tupã i Arabdu
Renoi nos territórios indígenas Campestre e Cerro Marangatu localizadas no município de
Antônio Joao/MS, em parceria com os professores indígenas, onde foram realizadas palestras,
grupos e atividades educativas com objetivo inicial tirar o tabu da palavra suicídio e trabalhar
a valorização da vida. Apesar no município de Antônio João não ter uma taxa elevada de
suicídio nos territórios indígenas citados, no Sistema de Informações da Atenção à Saúde
Indígena – SIASI temos registros de jovens indígenas que se suicidaram no ano de 2016, sendo
notificados 03 casos de suicídio e 02 tentativas de suicídio, as quais a saúde indígena não
dispõe de muitos recursos para o enfrentamento dessa realidade, que se materializa na
escassez de acesso políticas públicas, na disputa pelo tekora, na subsistência econômica, na
perda dos modos e costumes próprios de vida, no consumo abusivo de álcool e outras drogas
e também pela violência e suicídio.
Muitos episódios poderiam ser evitados se os familiares, comunidade e lideranças
soubessem mais sobre o que leva as pessoas a tentarem suicídio e quais são os fatores
desencadeadores desse processo, formando assim uma rede de prevenção interna para redução
de riscos com o envolvimento de todos os educadores. |
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AVANÇOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 ATÉ AS LEIS ATUAIS |
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Curso |
Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
20/05/2017 |
Área |
ANTROPOLOGIA |
Orientador(es) |
- Lilian Raquel Ricci Tenório
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Carolina de Macedo Fardim
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Banca |
- Josimara dos Reis Santos
- Lilian Raquel Ricci Tenório
- Thiago Moessa Alves
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Resumo |
O direito a uma Educação Escolar Indígena que valoriza as línguas e
conhecimentos dos povos indígenas começou a ser almejado após os avanços que a
Constituição Federal de 1988 proporcionou às sociedades indígenas. Neste trabalho realizo
uma breve contextualização da trajetória da educação imposta aos índios, como se deu o
processo de escolarização por meio dos jesuítas, que não levava em consideração os
costumes, culturas e línguas desses povos. Há, também, uma análise da importância da
Constituição Federal de 1988, pois põe fim a uma política integracionista e homogeneizadora,
dando lugar a um novo cenário pautado no respeito aos conhecimentos de cada comunidade
indígena. Identifico e analiso as principais leis pós-constituição no âmbito educacional, os
impactos das propostas relativas aos direitos indígenas e os obstáculos encontrados. Por fim,
ressalto a importância de políticas públicas que acolham os anseios dos povos indígenas e
retrato os desafios e avanços na formação de professores indígenas. |
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