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VALE UNIVERSIDADE INDÍGENA: A VISÃO DOS BENEFICIÁRIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL - UEMS
Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
Tipo Artigo Científico
Data 20/05/2017
Área ANTROPOLOGIA
Orientador(es)
  • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Eliana Marinho da Costa Sampaio
    Banca
    • Fabio Silva Martinelli
    • Suelise de Paula Borges de Lima Ferreira
    • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
    Resumo O presente artigo apresenta o Programa Vale Universidade Indígena (PVUI),
    pontuando as dificuldades vividas pelos acadêmicos em ingressar e a permanecer no
    Programa até a conclusão de sua graduação. Relata o processo desde a sua implantação bem
    como a necessidade de algumas alterações, ao longo dos anos, que foram necessárias para
    melhor atender os acadêmicos indígenas do Estado de Mato Grosso do Sul, que cursam o
    ensino superior, especificamente na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).
    Aponta a Educação como um dos direitos fundamentais desses acadêmicos, considerando a
    existência de um abismo entre a política vigente e a realidade das comunidades indígenas do
    Estado. O Programa procura pensar na especificidade de cada povo que, na sua etnografia,
    não acompanha os valores da sociedade envolvente, por apresentar uma lógica própria de
    construção social, com processos próprios de ser e de viver. A pesquisa levanta uma
    indagação acerca da necessidade dessa gama de leis ajustar uma legislação que esteja
    ancorada à realidade dos acadêmicos, como um fator de inserção desses no mercado de
    trabalho
    UM CAMINHO PARA A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO EM ESCOLA NOS TERRITÓRIOS INDIGENAS: CAMPESTRE E CERRO MARANGATU DO MUNICÍPIO DE ANTONIO JOÃO – MS, ENQUANTO FENOMENO SOCIAL
    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
    Tipo Artigo Científico
    Data 20/05/2017
    Área ANTROPOLOGIA
    Orientador(es)
    • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Janaina Pereira Ifran
      Banca
      • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
      • Mariana Pereira da Silva
      • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
      Resumo O alto índice de suicídios na população indígena da etnia Guarani e Kaiwoá, na região
      Sul do Estado de Mato Grosso do Sul (MS), faz necessário uma intervenção ampliada, a qual
      deve ser pensada com a comunidade indígena. Sendo assim em agosto de 2016 foi iniciada
      parcerias para aumentar o número de atores envolvidos em um processo de prevenção ao
      suicídio e de valorização da vida.
      Assim foi iniciado o projeto para os alunos da escola indígena Mbo’eroy Tupã i Arabdu
      Renoi nos territórios indígenas Campestre e Cerro Marangatu localizadas no município de
      Antônio Joao/MS, em parceria com os professores indígenas, onde foram realizadas palestras,
      grupos e atividades educativas com objetivo inicial tirar o tabu da palavra suicídio e trabalhar
      a valorização da vida. Apesar no município de Antônio João não ter uma taxa elevada de
      suicídio nos territórios indígenas citados, no Sistema de Informações da Atenção à Saúde
      Indígena – SIASI temos registros de jovens indígenas que se suicidaram no ano de 2016, sendo
      notificados 03 casos de suicídio e 02 tentativas de suicídio, as quais a saúde indígena não
      dispõe de muitos recursos para o enfrentamento dessa realidade, que se materializa na
      escassez de acesso políticas públicas, na disputa pelo tekora, na subsistência econômica, na
      perda dos modos e costumes próprios de vida, no consumo abusivo de álcool e outras drogas
      e também pela violência e suicídio.
      Muitos episódios poderiam ser evitados se os familiares, comunidade e lideranças
      soubessem mais sobre o que leva as pessoas a tentarem suicídio e quais são os fatores
      desencadeadores desse processo, formando assim uma rede de prevenção interna para redução
      de riscos com o envolvimento de todos os educadores.
      AVANÇOS NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 ATÉ AS LEIS ATUAIS
      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
      Tipo Artigo Científico
      Data 20/05/2017
      Área ANTROPOLOGIA
      Orientador(es)
      • Lilian Raquel Ricci Tenório
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Carolina de Macedo Fardim
        Banca
        • Josimara dos Reis Santos
        • Lilian Raquel Ricci Tenório
        • Thiago Moessa Alves
        Resumo O direito a uma Educação Escolar Indígena que valoriza as línguas e
        conhecimentos dos povos indígenas começou a ser almejado após os avanços que a
        Constituição Federal de 1988 proporcionou às sociedades indígenas. Neste trabalho realizo
        uma breve contextualização da trajetória da educação imposta aos índios, como se deu o
        processo de escolarização por meio dos jesuítas, que não levava em consideração os
        costumes, culturas e línguas desses povos. Há, também, uma análise da importância da
        Constituição Federal de 1988, pois põe fim a uma política integracionista e homogeneizadora,
        dando lugar a um novo cenário pautado no respeito aos conhecimentos de cada comunidade
        indígena. Identifico e analiso as principais leis pós-constituição no âmbito educacional, os
        impactos das propostas relativas aos direitos indígenas e os obstáculos encontrados. Por fim,
        ressalto a importância de políticas públicas que acolham os anseios dos povos indígenas e
        retrato os desafios e avanços na formação de professores indígenas.
        EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: ENFOQUE NA ESCOLA ESTADUAL YVY POTY NA RESERVA TEY’KUÊ DE CAARAPÓ/MS
        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
        Tipo Artigo Científico
        Data 20/05/2017
        Área ANTROPOLOGIA
        Orientador(es)
        • Josimara dos Reis Santos
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Ada Marcia Machado Benites
          Banca
          • Josimara dos Reis Santos
          • Lilian Raquel Ricci Tenório
          • Thiago Moessa Alves
          Resumo Este trabalho consiste, em uma análise da Educação Escolar Indígena, cujo enfoque principal
          será verificar, como ocorreu o processo de implantação da educação diferenciada na Escola
          Yvy Poty, localizada na Reserva Tey’Kuê de Caarapó/MS. Para isto realizou-se um estudo
          das leis que passaram garantir a efetivação da escola indígena diferenciada, o intuito é refletir
          e discutir sobre a diversidade cultural numa perspectiva educacional. Primeiramente buscouse
          recuperar um pouco da trajetória histórica dos Guarani e Kaiowá em Mato Grosso do Sul,
          no qual utilizou-se principalmente de autores como: Meliá(1976), Vietta(1998) e Brand
          (1997), em seguida enfatiza-se os desdobramentos legais que passaram a garantir a efetivação
          da escola indígena diferenciada, no qual destaca-se a Constituição Federal de 1988 e a Lei de
          Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN/LDB), além dos movimentos indígenas
          que foram importantes para a realização e continuidade desse processo, após isto, realizou-se
          uma pesquisa de campo na reserva Tey’Kuê, para verificar qual a visão dos profissionais
          indígenas que atuam na área de educação na Escola Estadual Yvy Poty.
          OS MITOS E LENDAS: COSMOLOGIA DOS GUARANI E KAIOWÁ DA TE’ YIKUÊ – MUNICÍPIO DE CAARAPÓ – MS
          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
          Tipo Artigo Científico
          Data 20/05/2017
          Área ANTROPOLOGIA
          Orientador(es)
          • Josimara dos Reis Santos
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Luciana Machado Benites
            Banca
            • Josimara dos Reis Santos
            • Lilian Raquel Ricci Tenório
            • Thiago Moessa Alves
            Resumo Este artigo busca retratar os mitos, contos e lendas que compõem a cosmologia dos
            Guarani/Kaiowá da aldeia Te’ Yikuê localizada no município de Caarapó – MS. Para isso
            realizou-se uma análise bibliográfica que versa sobre o assunto, no qual textos de Schaden
            (1974), Meliá (1976), Brand (2001), Pereira (2004), Cavalcante (2013), Careagá (2013),
            foram fundamentais, além disso, os mesmos permitiram uma breve apresentação a respeito de
            quem são os Guarani e Kaiowá, em seguida verificou-se in loco, quais mitos e lendas estavam
            presentes na cosmologia dos Guarani e Kaiowá de Te’yikue, ao ir a campo, algumas técnicas
            foram utilizadas, como a observação dos fatos, realizadas mediante o olhar. Outro recurso
            empregado foi à realização de desenhos a cerca dos seres místicos que apareciam nos mitos e
            lendas. Ouviu-se as histórias, contadas pelos Guarani e Kaiowá, que preservam a oralidade,
            elemento central entre estes povos, após colhidas as informações fez-se o exercício de
            escrever, no qual as entrevistas e narrações dos moradores passaram por um processo de
            interpretação, a fim de perceber quais crenças os Guarani e Kaiowá consideravam
            fundamental transmitir aos jovens, ainda em campo promoveu-se um debate e pesquisou-se
            com os jovens o grau de importância que eles atribuem as crenças, para a formação dos
            mesmos enquanto pessoa.
            JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS, DENTRO E FORA DA ESCOLA MUNICIPAL INDÍGENA ÑANDEJARA PÓLO, DA ALDEIA TE’YIKUE, MUNICÍPIO DE CAARAPÓ
            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
            Tipo Artigo Científico
            Data 20/05/2017
            Área ANTROPOLOGIA
            Orientador(es)
            • Josimara dos Reis Santos
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Liliane Ines Weirich
              Banca
              • Josimara dos Reis Santos
              • Lilian Raquel Ricci Tenório
              • Thiago Moessa Alves
              Resumo O principal objetivo deste artigo centra-se em identificar se existem nos jogos e
              brincadeiras praticados pelas crianças Guarani/Kaiowá da aldeia Te’yikue, dentro da
              escola e em espaços que compreendem o entorno social dos mesmos, entendidos aqui
              como os diversos locais pelos quais circulam a presença da corporeidade. Primeiramente
              apresentou-se o contexto histórico pelo qual os Guarani e Kaiowá foram submetidos, para
              isto utilizou-se os autores: Meliá (1976) e Brand (1997), também enfatizou-se elementos
              da vivência atual destes povos na Te’yikue, ao trazer o tema corporeidade, foi necessário
              discutir o significado do mesmo, que encontra-se presentes em: Gaya (2006), já no que
              refere-se as brincadeiras contribuiu com a reflexão Brougère (2001), a construção da
              problemática de pesquisa resultou na elaboração de uma tabela cuja finalidade foi ordenar
              os jogos e brincadeiras das crianças Guarani/Kaiowá, de acordo com o que estabelece
              Parlebas (2001), citado por Marin e Ribas (2013), após isto buscou-se verificar nos jogos
              e brincadeiras das crianças Guarani/Kaiowá da reserva Te’yikue, a presença da
              corporeidade, que se configura de duas formas na realidade e no imaginário. A coleta de
              dados foi possível através da pesquisa de campo Damata (1987) e de técnicas como a
              utilização de entrevistas e registros fotográficos, que ocorreram durante aulas de educação
              física na escola municipal indígena Ñandejara Pólo, localizada na Te’yikue e também
              observações das crianças ao brincarem no entorno das residências delas.
              INFLUÊNCIA LINGUÍSTICA EM PRODUÇÕES TEXTUAIS DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ÑANDEJARA-POLO: UM OLHAR PARA A PEDAGOGIA CULTURALMENTE SENSÍVEL
              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
              Tipo Artigo Científico
              Data 20/05/2017
              Área ANTROPOLOGIA
              Orientador(es)
              • Thiago Moessa Alves
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Jucilene Duarte Segóvia
                Banca
                • Josimara dos Reis Santos
                • Lilian Raquel Ricci Tenório
                • Thiago Moessa Alves
                Resumo Esse estudo tem a finalidade de analisar alguns aspectos relacionados à influência linguística
                em produções textuais de estudantes dos 8° e 9º da Escola Indígena Ñandejara-Polo,
                localizada na Aldeia Te`yikue, município de Caarapó, Estado de Mato Grosso do Sul. Por
                meio da pesquisa bibliográfica e de análise dos dados utilizamos o método descritivo
                qualitativo. Resultados indicaram uma frequente influência da primeira língua nos textos
                escritos quer elas: fonológicas e/ou morfológicas o que causa desvios da norma culta em
                Língua Portuguesa. Orientados pela Pedagogia Culturalmente Sensível, deixamos de punir o
                que até então era considerado como “erro” em língua para passarmos a valorizar uma
                educação multicultural em que a influência da primeira língua é utilizada e valorizada no
                processo de aprendizado da norma culta da Língua Portuguesa como segunda língua.
                “OS INDÍGENAS SÃO COMPLICADOS”: UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO CARCERÁRIA DE APENADOS INDÍGENAS EM NAVIRAÍ-MS
                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                Tipo Artigo Científico
                Data 20/05/2017
                Área ANTROPOLOGIA
                Orientador(es)
                • Lilian Raquel Ricci Tenório
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Eliciel Freire de Salles
                  Banca
                  • Lilian Raquel Ricci Tenório
                  • Mariana Pereira da Silva
                  • Victor Ferri Mauro
                  Resumo A Lei 6001/1973, conhecida como Estatuto do Índio e a Constituição Federal
                  de 1988 são dois marcos legais peremptórios de elaboração do direito positivado pelos
                  não indígenas para os indígenas. Apesar disso, observa-se que sua efetividade mostra-se
                  deficiente seja no que tange ao real cumprimento pelo poder público seja pelas
                  incompreensões aos quais tais dispositivos são recepcionados por aqueles que deveriam
                  ser o alvo principal: os sujeitos indígenas. O artigo apresenta uma análise sobre os
                  processos de criminalização de indígenas, sobretudo aqueles reclusos na Penitenciária de
                  Segurança Máxima de Naviraí-MS, apontando como o sistema jurídico estatal positivado
                  ao invés de trazer a paz social tem produzido e naturalizado violências interétnicas,
                  negando a pluralidade que se poderia dar pelo direito consuetudinário. Para atingir o
                  escopo estabelecido com a problemática, além da leitura de livros e artigos científicos,
                  fez-se o levantamento de dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Estado
                  bem como entrevistas informais.
                  O ETNOCONHECIMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS DOS ESTUDANTESDO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO REGULAR DA ESCOLA ESTADUALINDÍGENA MBO’EROY GUARANI KAIOWÁ DA ALDEIA GUAPO’Y DOMUNICÍPIO DE AMAMBAI – MS
                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                  Tipo Artigo Científico
                  Data 20/05/2017
                  Área ANTROPOLOGIA
                  Orientador(es)
                  • Mariana Pereira da Silva
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Duadino Martines
                    Banca
                    • Lilian Raquel Ricci Tenório
                    • Mariana Pereira da Silva
                    • Victor Ferri Mauro
                    Resumo O presente estudo teve por objetivo fazer um levantamento sobre o
                    Etnoconhecimento de plantas medicinais dos estudantes do 3º ano do ensino médio
                    regular da Escola Estadual Indígena Mbo’eroy Guarani Kaiowá da aldeia Guapo’y do
                    município de Amambai – MS e realizar análise quantitativa e qualitativa dos mesmos. O
                    levantamento de dados foi obtido com a aplicação de questionários e realização de
                    oficinas sobre a temática estudada, entre os períodos de Outubro à Novembro de 2016.
                    A partir deste levantamento analisaram-se qualitativa e quantitativamente os dados
                    obtidos e executaram-se oficinas sobre a temática para complementá-lo, onde os
                    resultados foram: 91,4 % dos alunos do 3º ano A conhecem e usam ainda as plantas
                    medicinais e 96,6 % do 3º ano B também. Durante as oficinas pode-se observar que é de
                    interesse dos estudantes indígenas conhecerem os saberes de sua cultura sobre a
                    diversidade de plantas medicinais utilizados pelos povos Guarani Ñandeva e Guarani
                    Kaiowá. Os resultados demonstraram que os saberes diminuíram em comparação aos
                    mais antigos, mas também mostrou que os jovens precisam de um incentivo para
                    conhecer tais práticas de sua cultura que ao longo dos anos vem sofrendo muitas
                    mudanças, ocasionados pela falta de espaço, que é um dentre outros problemas que se
                    encontram presentes no cotidiano dessa comunidade indígena. Há que se destacar que
                    os aspectos históricos e culturais apresentam uma íntima relação com os resultados
                    obtidos.
                    ALUNOS INDÍGENAS EM ESCOLA NÃO DIFERENCIADA: ASDIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO NAESCOLA MUNICIPAL PÓLO JOÃO RODRIGUES EM AMAMBAI,MS
                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                    Tipo Artigo Científico
                    Data 20/05/2017
                    Área ANTROPOLOGIA
                    Orientador(es)
                    • Mariana Pereira da Silva
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Antonia Oceny Pereira da Silva
                      Banca
                      • Lilian Raquel Ricci Tenório
                      • Mariana Pereira da Silva
                      • Victor Ferri Mauro
                      Resumo O presente artigo tem como objetivo analisar as dificuldades dos profissionais de
                      educação que lecionam para alunos indígenas em escola não diferenciada. A pesquisa foi
                      realizada Escola Municipal Polo João Rodrigues, a qual tem grande número de alunos indígenas
                      e está localizada próxima à reserva Limão Verde no município de Amambai - MS. A presente
                      pesquisa procurou demonstrar como os professores trabalham com a diferença e diversidade
                      presente no ambiente escolar, mais especificamente no 1° ano do ensino fundamental, tendo em
                      vista que na reserva não possui Centro de Educação Infantil e as crianças passam a ter o contato
                      com a língua portuguesa no 1° ano, dificultando nos primeiros dias a comunicação entre
                      professor-aluno. Em seguida, o artigo mostra como os professores lidam com essas dificuldades
                      através do resultado da pesquisa.
                      O convívio com a diferença e percepção de alunos indígenas no Ensino de Geografia da Escola Estadual João Vitorino Marques
                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                      Tipo Artigo Científico
                      Data 20/05/2017
                      Área ANTROPOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Victor Ferri Mauro
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Leandro Alves da Silva
                        Banca
                        • Lilian Raquel Ricci Tenório
                        • Mariana Pereira da Silva
                        • Victor Ferri Mauro
                        Resumo A escola ela possibilita ao educando uma visão de mundo voltada ao respeito
                        fortalecendo o conceito de cidadania plena, diante deste conceito e de suma
                        importância buscar maneiras de construir conhecimentos que envolvam o aluno a sua
                        comunidade de acordo com seu contexto cultural, propondo uma garantia no espaço de
                        conhecimento pertinente ao que tange a diversidade, diferenças e direito, buscando um
                        ensino de qualidade significativo voltado a metodologias agregadas sobre a clientela
                        nela inserida. A escola pesquisada não e uma escola indígena, a Proposta Política
                        Pedagógica da escola consta uma filosofia e objetivos que não estão voltados ao
                        alunado indígena. Os currículos e as práticas pedagógicas estão distantes da realidade
                        e cotidiano dos mesmos. Os alunos enfrentam dificuldades de aprendizagem tanto pela
                        falta de capacitação dos professores, quanto pela pouca proximidade entre o conteúdo
                        e a realidade no contexto dos alunos, pois os conteúdos apenas reproduzem o que as
                        escolas não indígenas ensinam aos seus alunos.
                        PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE INDÍGENAS GUARANI-KAIOWÁ EM ESCOLAS PÚBLICAS DE ARAL MOREIRA-MS
                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                        Tipo Artigo Científico
                        Data 20/05/2017
                        Área ANTROPOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Victor Ferri Mauro
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Sandro Cesar Dorneles
                          Banca
                          • Lilian Raquel Ricci Tenório
                          • Mariana Pereira da Silva
                          • Victor Ferri Mauro
                          Resumo O presente artigo tem como finalidade estudar o processo de escolarização e aprendizagem
                          dos alunos Guarani-Kaiowá da aldeia Guassuty em escolas públicas não indígenas no
                          município de Aral Moreira. Verificar também se os alunos indígenas da aldeia conseguem
                          desenvolver o conhecimento curricular apresentado na escola formal, e verificar se também na
                          escola há espaço para desenvolver suas culturas tradicionais por meio da pedagogia da
                          oralidade recebida na aldeia ou os mesmos devem ser apresentados ao currículo de forma
                          integracionista, ou seja, os mesmos devam assimilar os conteúdos sem que haja pouco ou
                          nenhum esforço dos responsáveis diretos por esses alunos no intuito de respeitar as suas
                          especificidades e os processos educativos tradicionais. O fazer acontecer o processo de ensino
                          aprendizagem deixa muito além do que a própria proposta de uma escola indígena específica,
                          diferenciada, bilíngüe, intercultural.
                          RETOMADA DE TERRAS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL: A TRAJETÓRIA DOS GUARANI E KAIOWÁ
                          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                          Tipo Artigo Científico
                          Data 20/05/2017
                          Área ANTROPOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Lilian Raquel Ricci Tenório
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Rosivaldo dos Santos Ramos
                            Banca
                            • Lilian Raquel Ricci Tenório
                            • Mariana Pereira da Silva
                            • Victor Ferri Mauro
                            Resumo No presente artigo, realizamos levantamento bibliográfico acerca da história do Povo
                            Guarani e Kaiowá, que vive na região sul do estado de Mato Grosso do Sul, enfatizando
                            a trajetória que culminou com a perda de seus territórios e como iniciou a tentativa de
                            retomada dessas áreas por parte desse Povo, com base em teóricos renomados, em
                            especial, historiadores e antropólogos, que se dedicaram a essa temática. Utilizou-se
                            como metodologia pesquisa bibliográfica na qual se destacam como principais
                            referências as obras de Antônio Brand (1997), Levi Pereira Marques (1999), Kátya
                            Vietta (2007) e Thiago Leandro Vieira Cavalcanti (2013). A pesquisa está centrada nos
                            municípios de Dourados e Ponta Porã, tendo em vista a dificuldade de abranger toda a
                            região ocupada pelos Kaiowá e Guarani. Como resultado, percebe-se os impactos que
                            foram causados às comunidades Guarani e Kaiowa no sul do estado de Mato Grosso do
                            Sul diante da perda de seus territórios e os processos de retomada de algumas áreas que
                            já pertenciam a essas comunidades.
                            “POVO VERDADEIRO, POVO AUTÊNTICO”: VIVENDO ENTRE OS XAVANTE DE PARABUBURE
                            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                            Tipo Artigo Científico
                            Data 19/05/2017
                            Área ANTROPOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Marcelo Casaro Nascimento
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Felipe de Oliveira Jacinto
                              Banca
                              • Carlos Magno Naglis Vieira
                              • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                              • Marcelo Casaro Nascimento
                              Resumo Este artigo apresenta um relato de experiência de cunho etnográfico sobre a vivência junto ao povo indígena Xavante da Aldeia Daritidzé, Terra Indígena Parabubure, Mato Grosso, Brasil. O objetivo principal foi relatar o cotidiano das relações abrangendo aspectos como sociabilidades, alimentação e cultura, saúde, educação e a relação com a sociedade não-indígena do entorno. Observação participante, entrevistas e análises de documentos foram os principais métodos utilizados, apoiados por registros fotográficos e de cunho pessoal. O texto se propõe a apresentar a realidade cotidiana vivenciada pela comunidade, sob a perspectiva do pesquisador, problematizando aspectos cruciais para a melhor compreensão da realidade local e das dinâmicas entre as sociedades indígena e não-indígena no Brasil.

                              PRIVADOS DE LIBERDADE: os indígenas no sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul
                              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                              Tipo Artigo Científico
                              Data 19/05/2017
                              Área ANTROPOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • Carlos Magno Naglis Vieira
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Joanezio da Guia de Jesus
                                Banca
                                • Carlos Magno Naglis Vieira
                                • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                                • Marcelo Casaro Nascimento
                                Resumo Com este artigo, pretendo provocar reflexões, visando compreender, em estimativas
                                percentuais, o universo carcerário em Campo Grande, MS, envolvendo os indígenas como
                                autores de crimes que culminaram em condenações. Fiz algumas considerações, a partir de
                                pesquisas bibliográficas, nas quais foram consultados autores que abordaram o tema ou
                                situações correlatas, tomando como base o relatório “Situação dos Detentos Indígenas no
                                Estado de Mato Grosso do Sul3
                                ”, corroborada por pesquisa a campo, através de entrevista
                                informais com pessoas ligadas à Agência Estadual de Administração do Sistema PenitenciárioAGEPEN,
                                que é parte integrante vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança
                                Pública - SEJUSP. Tenho a pretensão de trabalhar com os dados estatísticos, tais como me
                                foram apresentados, atendo-me à cidade de Campo Grande, MS, gerando números para traçar
                                comparativo com os dados referentes a Mato Grosso do Sul.
                                Sexualidade infantil: um estudo introdutório
                                Curso Especialização em Docência na Educação Infantil
                                Tipo Artigo Científico
                                Data 19/05/2017
                                Área EDUCAÇÃO
                                Orientador(es)
                                • Anecy de Fatima Faustino Almeida
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Edilaine de Melo Perez
                                  Banca
                                  • Arilma Maria De Almeida Spindola
                                  • Silvana Alves da Silva Bispo
                                  Resumo
                                  Os donos do poder: patrimonialismo estamento ou modernização da política coxinense KOHL e MOCHI 1992-2017
                                  Curso Especialização em Teoria e Metodologia do Ensino de História
                                  Tipo Artigo Científico
                                  Data 15/05/2017
                                  Área HISTÓRIA REGIONAL DO BRASIL
                                  Orientador(es)
                                  • Samuel de Jesus
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Alex Fabiano Müller
                                    Banca
                                    • Marcelo Rocha Barros Goncalves
                                    • Renato Jales Silva Junior
                                    • Samuel de Jesus
                                    Resumo Ao procurarmos o entendimento relativo à natureza do poder recorremos inicialmente a uma grande obra escrita por um grande pensador, estamos falando de "Os donos do poder" escrito por Raymundo Faoro. Nesta bela obra Faoro busca as raízes ibéricas (portuguesas) para compreender as origens das estruturas do poder que herdamos dos portugueses, tais como o Patrimonialismo e o Estamental. Iremos estudar dois líderes do cenário político da região Kohl e Mochi para o entendimento da política da cidade de Coxim, por ser uma cidade com mais de cem anos de emancipação, sua história política está atrelada aos moldes descritos por Faoro, essa que poderemos discorrer melhor a visão em sua proposta estamental e que adere ao patrimonialismo.
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                                      APRISIONAMENTO DE INDÍGENAS SUL-MATO-GROSSENSES NO PERÍODO NEOLIBERAL COM TOQUES DA FICÇÃO DE STAN LEE
                                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                      Tipo Artigo Científico
                                      Data 13/05/2017
                                      Área ANTROPOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Ariovaldo Toledo Penteado Junior
                                        Banca
                                        • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                        • Marinês Soratto
                                        • Micilene Teodoro Ventura
                                        Resumo Na ficção de Stan Lee percebemos o debate envolvendo opressão, preconceito e violência em torno da raça. Na vida real, desde a chegada dos europeus, os indígenas são alvo de muita violência. No atual bloco neoliberal, o estado do Mato Grosso do Sul lidera o número de assassinatos e aprisionamento de indígenas no Brasil. Quando encarcerados, os mesmos sofrem além o estado falimentar que constitui o sistema prisional brasileiro. Direitos reconhecidos (presunção de inocência, falta de intérpretes e da aplicação do direito consuetudinário) são esquecidos; o que leva-nos a perceber que qualquer semelhança com incrível poder da invisibilidade não é mera ficção.
                                        ENCARCERAMENTO INDÍGENA NO MATO GROSSO DO SUL: UMA ANÁLISE ANTROPOLÓGICA E JURÍDICA
                                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                        Tipo Artigo Científico
                                        Data 13/05/2017
                                        Área ANTROPOLOGIA
                                        Orientador(es)
                                        • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Tayran Valiente Dias de Oliveira
                                          Banca
                                          • Lilian Raquel Ricci Tenório
                                          • Marinês Soratto
                                          • Micilene Teodoro Ventura
                                          Resumo A prática de restrição da liberdade dos povos indígenas com o fim de modificar-lhes a cultura vista através da herança jurídica de abandono é um ciclo que se repete ao longo da história brasileira. Ainda que existamvários instrumentos jurídicos úteis à pluralidade e constitucionalmente mais corretos, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul mostra-se, através de sua jurisprudência entre os anos de 2008-2016, inclinado à aplicação de preceitos morais ou éticos, e muitas vezes preconceituosos para determinar seu entendimento. Neste sentido, a flagrante diferença entre as justiças Federais e Estaduais merece atenção destacada, através da análise de um caso concreto e da interpretação constitucional.
                                          O PROFESSOR E A POSSIBILIDADE DE DIÁLOGO SOB À LUZ DA LEI Nº 11.645/2008
                                          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                          Tipo Artigo Científico
                                          Data 13/05/2017
                                          Área ANTROPOLOGIA
                                          Orientador(es)
                                          • Alisson de Souza Pereira
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Cristiane Andrade Cruz
                                            Banca
                                            • Alisson de Souza Pereira
                                            • Jose Henrique Prado
                                            • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                            Resumo O presente artigo aborda o tema “O professor e a possibilidade de diálogo sob á luz da lei nº 11.645/2008”, e é requisito parcial para a conclusão do curso de Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas (AHPI) oferecido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O artigo buscou apresentar uma breve pesquisa, de como a lei 11.645/2008, que trata da “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, está sendo tratada na sala de aula. A pesquisa foi realizada em uma escola pública municipal de Sidrolândia/MS, na classe do 7º ano do ensino fundamental. Foram elencados três objetivos para este trabalho: observar como o professor mobiliza os alunos frente à lei; caracterizar quais são os materiais didáticos utilizados para dar o suporte às aulas; e constatar como os alunos viam/vêem os povos indígenas. De acordo com os dados obtidos foi verificado que os alunos pouco sabem sobre a historiografia indígena, e que ainda carregam estereótipos sobre os povos indígenas. Os dados também revelam que os alunos tem interesse em aprender sobre o tema. De acordo com a observação realizada também foi verificado que o professor trata a historiografia de forma genérica e rápida, utilizando apenas do livro didático. Conclui-se que apenas a legislação, não garante a eficácia da implementação, mas que o diálogo pode promover processos de mudança em conjuntos com diferentes grupos, oportunizando a criação de pontes, gerando riquezas, respeito à alteridade e o lugar do outro na historiografia.
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