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O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO TERRITÓRIO ETNOEDUCACIONAL PARA O POVO TERENA DA TERRA INDÍGENA BURITI EM MATO GROSSO DO SUL
Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
Tipo Artigo Científico
Data 01/07/2017
Área ANTROPOLOGIA
Orientador(es)
  • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Fabio Costa Marques
    Banca
    • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
    • Ilda de Souza
    • Micilene Teodoro Ventura
    Resumo Esta pesquisa proporciona uma análise dos conflitos históricos quando da perda dos territórios que os indígenas da etnia Terena sofreram e, o processo da criação do Território Etnoeducacional, que é um divisor de águas nas políticas públicas direcionadas à educação. O governo brasileiro tem negligenciado os direitos dos povos indígenas com políticas desastrosas que estão em dissonância aos anseios dessas comunidades. Esse modelo educacional adotado pelo governo brasileiro vem sofrendo e acumulando várias críticas durante anos pelas autoridades intelectuais no assunto. A escola no Brasil não foi elaborada para atender toda a população e nem pensada na perspectiva multicultural. A escola intercultural é a luta contemporânea dos povos indígenas na esfera educacional e, essa luta foi construída, de fato, com a organização política das etnias que buscavam por mais autonomia referente à organização social. Para os indígenas, a preocupação está em desenvolver uma estrutura educacional para pôr em prática a escola indígena, bilíngue, pautada na tradicionalidade. A proposta da criação do Território Etnoeducacional é nivelar os estágios em que se encontram as escolas indígenas. Com a criação da portaria n° 934 de 13 de julho de 2011, os povos indígenas de Mato Grosso do Sul puderam mediar e pactuar o caminho a ser percorrida por essa nova maneira de fazer a escola.
    HISTORIA DA ALDEIA TOMAZIA: EDUCAÇÃO INDÍGENA E EDUCAÇÃO KADIWEU
    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
    Tipo Artigo Científico
    Data 01/07/2017
    Área ANTROPOLOGIA
    Orientador(es)
    • Micilene Teodoro Ventura
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Maximino de Farias
      Banca
      • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
      • Ilda de Souza
      • Micilene Teodoro Ventura
      Resumo Este trabalho teve por objetivo nortear as formas de Educação Indígena, Educação Escolar Kadiweu e História da aldeia Tomazia no passado e no presente, Visando enfocar, a História da aldeia desde a sua fundação e também a educação das crianças desde o nascimento até a idade adulta no âmbito escolar e familiar. A pesquisa foi desenvolvida na aldeia Tomazia e Barro Preto, localizada no território Indígena Kadiweu – Município de Porto Murtinho – MS, através de entrevista com os anciões, anciãs e baseado em autores que enfocam a temática. A educação Indígena é a educação que seus pais transmitem para seus filhos, relacionado a língua, a cultura e suas tradições, desde o nascimento até a idade para ingressar no contexto escolar. A educação Kadiweu se baseia desde o colonialismo até os dias atuais, focalizando os desafios encontrados durante o período de ensino com os professores não indígenas e também dos professores relacionados por falta de estrutura de um prédio escolar, precariedade de materiais didáticos e pedagógicos e a distância da cidade. Os resultados destes estudos mostram que a educação indígena no passado era fundamental para o desenvolvimento corporal e físico e com ideias centralizadas nos costumes e tradições.
      A visão da educação escolar da época para os alunos era ler razoavelmente e assinar o nome. Na geração de hoje a visão é outra, É através da educação escolar que qualquer ser Humano se torna um profissional qualificado para atuar nas áreas do qual desejar.
      OS MBYÁ- GUAICURU E SUAS ALIANÇAS E TRATADOS PARA A GARANTIA DE SUA SOBREVIVÊNCIA
      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
      Tipo Artigo Científico
      Data 01/07/2017
      Área ANTROPOLOGIA
      Orientador(es)
      • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Rosangela da Silva
        Banca
        • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
        • Ilda de Souza
        • Micilene Teodoro Ventura
        Resumo Este trabalho foi elaborado para a conclusão do curso da especialização em Antropologia e História dos povos indígena na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. As relações dos Mabya Guaikuru com outros povos era garantir a sobrevivência dos mesmos e também para relações matrimoniais por meio de alianças e tratados. Com as relações firmadas com outros povos era principalmente para proteger os territórios contra o avanços dos espanhóis, recebiam em contra partida alimentação, tecidos e o matrimônio com as castas nobres. O objetivo e compreender a relação dos Mbya Guaykuru com outros povos principalmente com os Tixané, no sentido da proteção de um vasto território pelos índios cavaleiros contra a invasão dos espanhóis e bandeirantes. A metodologia utilizada foi uma revisão profunda bibliográfica para entender o modo de ser deste povo. Observa-se ainda que no primeiro momento os Guaykuru não escravizaram os Tixané, mas foram feitas alianças e tratados e respeitados até achegada em torno da Vila Albuquerque e Forte Coimbra.
        A MULHER TERENA DA ALDEIA BURITI NO PROCESSO DE RETOMADA DO TERRITÓRIO TRADICIONAL
        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
        Tipo Artigo Científico
        Data 01/07/2017
        Área ANTROPOLOGIA
        Orientador(es)
        • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Cledeir Pinto Alves
          Banca
          • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
          • Ilda de Souza
          • Micilene Teodoro Ventura
          Resumo Este artigo é o resultado da pesquisa realizada com asmulheres Terenaque participaram no processo de retomada do território tradicional da Aldeia Buriti, no município de Dois Irmãos do Buriti – MS. Relatos e reflexões sobre a presença feminina, sua atuação e contribuições nos momentos de tensão e na tomada de decisões. Através de conversa e entrevistas realizadas com as mulheres de diferente faixa etária, foi possível fazer alguns apontamentos sobre a participação e o empoderamento da mulher Terena durante todo o processo de retomada. Busco com isso evidenciar o protagonismo da mulher Terena da Aldeia Buriti, como sua força e representatividade contribuíram para fazer os enfrentamentosdiante dos desafios encontrados. Estratégias e performace feminina nos momentos marcados por dor, sofrimento, perdas e conquistas.
          A RELIGIOSIDADE DO TERENA NA ALDEIA LAGOINHA, SIDROLÂNDIA-MS
          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
          Tipo Artigo Científico
          Data 30/06/2017
          Área ANTROPOLOGIA
          Orientador(es)
          • Saulo Conde Fernandes
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Elias Jorge Franco
            Banca
            • Carla Fabiana Costa Calarge
            • Eva Maria Luiz Ferreira
            • Saulo Conde Fernandes
            Resumo O presente artigo surgiu a partir da preocupação de registar uma riqueza imaterial condizente a história que o Povo Terena trás na memória. Vivenciando o cotidiano do meu Povo, me senti na responsabilidade de relatar partes da cultura vivida que diz respeito a fé evangélico cristã que permeia este determinado povo, bem como Koixomoneti (pajé) que se converteu a essa nova religião. O trabalho de pesquisa transcreve partes da trajetória na religiosidade do povo Terena, que por sua vez tinha a maioria de seguidores dos Koixomoneti, com a transição cultural houve grandes mudanças severas nas crenças tradicionais que repercutiu até os nossos dias. A partir dos anos 30 aproximadamente, houve influência dos americanos com a chegada da Missão Uniedas na Terra Indígena Buriti dando conhecimento e início de uma nova crença trazendo a fé cristã que se alastrou intensamente pela região, dessa maneia no ano de 1977 chega a evangelização do pentecostalismo da Igreja Assembléia de Deus Mato Grosso na Aldeia Lagoinha que ainda permanece viva na maior parte dos Terena da Localidade. No intuito de esclarecer ainda o surgimento desta comunidade, expressamos aqui um breve histórico desses fatos importantes, bem como a representável mudança com o passar dos anos na religiosidade do Povo Terena da Terra Indígena Buriti.
            Pajelança Terena na aldeia Tereré
            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
            Tipo Artigo Científico
            Data 30/06/2017
            Área ANTROPOLOGIA
            Orientador(es)
            • Saulo Conde Fernandes
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Diêneffer da Silva Figueiredo
              Banca
              • Carla Fabiana Costa Calarge
              • Eva Maria Luiz Ferreira
              • Saulo Conde Fernandes
              Resumo Neste texto vou abordar como a Pajelança (complexo sócio-cultural xamânico) se expressa na Aldeia Tereré, terra indígena localizada na área urbana do município de Sidrolândia-MS. Trago algumas informações sobre o povo Terena, com ênfase na religiosidade, explanando sobre a figura do koixomoneti (sacerdote, xamã, feiticeiro). Em seguida, apresento dados colhidos num trabalho de campo de História Oral (trechos de entrevistas), sobre o primeiro pajé da aldeia, senhor João Batista Figueiredo. Por fim, apresento uma breve descrição etnográfica acerca da Pajelança Terena como ocorre hoje na aldeia Tereré, a partir do protagonismo de David Figueiredo, num estreito diálogo com a Umbanda.
              RESISTÊNCIA CULTURAL NO CAMPO RELIGIOSO INDÍGENA NO BRASIL COLONIAL
              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
              Tipo Artigo Científico
              Data 30/06/2017
              Área ANTROPOLOGIA
              Orientador(es)
              • Saulo Conde Fernandes
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Valdeir Santana
                Banca
                • Carla Fabiana Costa Calarge
                • Eva Maria Luiz Ferreira
                • Saulo Conde Fernandes
                Resumo Este projeto de pesquisa tem por objetivo fazer uma análise do Movimento de Santidade, suas implicações políticas e consequências para a condição de vida do indígena da colônia portuguesa, com base na obra “A Heresia dos Índios”, de Ronaldo Vainfas. Neste livro, o autor faz um levantamento dos acontecimentos de um movimento indígena que ficou conhecido como santidade de Jaguaribe, ocorrido no sul do recôncavo baiano entre os anos 1580 e 1585. Esses desdobramentos fizeram com que os índios desenvolvessem um movimento de santidade ao revés do modo de vida imposto pelo colonizador. Observa-se o jogo de interesse do senhor de engenho de Jaguaribe Fernão Cabral de Taíde de levar esse movimento para seus domínios dando a eles sustento e proteção por certo tempo, com a intenção de se tornar um dos maiores senhores de engenho da região, tendo assim mão de obra abundante. A pesquisa também pretende compreender a relação de poder daquela sociedade ainda em construção com os integrantes do movimento da santidade e como se deu a dinâmica dos sistemas culturais dos dominantes com os dominados.
                A MULHER TERENA E SEUS ESPAÇOS DE LUTA
                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                Tipo Artigo Científico
                Data 30/06/2017
                Área ANTROPOLOGIA
                Orientador(es)
                • Eva Maria Luiz Ferreira
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Jhulia Vanessa Satilio Hazelski
                  Banca
                  • Carla Fabiana Costa Calarge
                  • Eva Maria Luiz Ferreira
                  • Saulo Conde Fernandes
                  Resumo A proposta desse artigo é refletir sobre os espaços de luta onde estão inseridas as mulheres do povo Terena. A luta das mulheres dessa etnia tem sido de importante relevância para a valorização de sua cultura frente às dificuldades em suas comunidades e na sociedade não indígena. Estudar as publicações e notícias em sítios eletrônicos a respeito do protagonismo da mulher Terena, analisar como isso reflete em suas tradições, compreender a luta por seus direitos e principalmente respeitar as individualidades, foi o caminho bibliográfico desta pesquisa. Conclusões ainda insipientes permitem afirmar a importância da luta da mulher Terena nos processos de legitimação do território, educação, saúde e no movimento indígena.
                  Reconhecimento Jurídico dos Povos Indígenas na Luta pela Terra e a Contribuição dos Estudos Antropológicos na Efetivação desse Direito
                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                  Tipo Artigo Científico
                  Data 28/06/2017
                  Área ANTROPOLOGIA
                  Orientador(es)
                  • Lourival dos Santos
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Rute Torres Poquiviqui Bondarczuk
                    Banca
                    • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                    • Lourival dos Santos
                    • Sonia Rocha Lucas
                    Resumo O presente artigo pretende demonstrar leis que garantem aos povos indígenas o direito sobre suas terras e apontar problemas no cumprimento desse direito. Destarte, analisar os estudos antropológicos na norma jurídica destacando sua relevância para a efetivação do direito às terras indígenas. Nesse sentido pretende-se contribuir para a sociedade não indígena no sentido de que a mesma apoie os povos no seu pleito.
                    A VALORIZAÇÃO DA CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS SULMATOGROSSENSESATRAVÉS DO ENSINO DE ARTE NA REDEPÚBLICA DE ENSINO EM CAMPO GRANDE-MS
                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                    Tipo Artigo Científico
                    Data 24/06/2017
                    Área ANTROPOLOGIA
                    Orientador(es)
                    • Mariana Pereira da Silva
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Lidia Rodrigues
                      Banca
                      • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
                      • Mariana Pereira da Silva
                      • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                      Resumo Compreender a importância da arte e da cultura indígena diante da construção da história da sociedade moderna, nos remete a reflexões que acercam a formação docente, a criação de políticas públicas, o processo de ensino na educação básica, e fundamentalmente a compreensão da diferença entre o conceito de Educação Escolar Indígena e o Ensino da Cultura Indígena. A perpetuação dos costumes, hábitos e valores Indígenas se remetem a necessidade da valorização da cultura indígena pela sociedade, sendo que o seu passo inicial, encontra-se associado a formação educacional de nossos jovens diante da Educação Básica. Os conceitos que tratam da intensa e rica arte e cultura indígena devem ser tratados de modo transversal diante de todas as disciplinas, com enfoque especial as disciplinas de arte, história, filosofia. Contudo a valorização da arte e cultura indígena, deverá ocorrer a partir do momento em que a sociedade modificar suas atitudes diante do conceito do que é ser índio, respeitando-o como cidadão brasileiro, e valorizando suas diferenças em face da construção de uma cultura pluriétnica.
                      COMO OS POVOS INDÍGENAS SÃO REPRESENTADOS PELA MÍDIA EM MATO GROSSO DO SUL
                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                      Tipo Artigo Científico
                      Data 24/06/2017
                      Área ANTROPOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Maila Indiara do Nascimento
                        Banca
                        • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
                        • Mariana Pereira da Silva
                        • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                        Resumo Com este artigo objetiva-se problematizar como os discursos midiáticos nos informam e formam sobre a imagem dos povos indígenas. Trata-se de um estudo refletido a partir da análise de duas reportagens onde são apresentados os conflitos de terra entre índios e fazendeiros no sul do Mato Grosso do Sul, mais precisamente na cidade de Antônio João, no ano de 2015. Analisamos como é criada e transmitida a imagem dos povos indígenas. Ressaltamos a importância de revermos os discursos contidos nas reportagens analisadas, pois ao passar os conhecimentos sobre os povos indígenas, a abordagem dada faz com que o imaginário coletivo crie um conceito equivocado sobre os processos coloniais vividos por estes povos. Problematizamos também como estes povos são descritos, evidenciando as ideias errôneas formuladas a respeito da identidade indígena, a partir do pensamento colonial. Esta pesquisa tem uma abordagem qualitativa e, para alcançar tal propósito, recorremos aos procedimentos de revisão bibliográfica e analise documental. Trata-se de uma reflexão inspirada nos teóricos pós-coloniais, ancoramos em autores como: Aguilera Urquiza (2013) e Costa (2003). As conclusões provisórias indicam que os discursos midiáticos acabam induzindo a população de modo geral a ter representações e estereótipos errôneos sobre os povos indígenas. São também perceptíveis as relações de poder presentes nas imagens dos povos indígenas transmitidas pela mídia eletrônica. Assim, podemos afirmar que mesmo no mundo contemporâneo, a sociedade ainda carrega um discurso e um olhar colonialista a respeito desses povos.
                        APLICABILIDADE DO ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDIGENA NA ESCOLA ESTADUAL PANTALEÃO COELHO XAVIER
                        Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                        Tipo Artigo Científico
                        Data 24/06/2017
                        Área ANTROPOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Glades Maristela Figueiredo Bento Martins
                          Banca
                          • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
                          • Mariana Pereira da Silva
                          • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                          Resumo O objetivo deste artigo é analisar como vem sendo aplicada a Lei nº11. 645/2008 na Escola Estadual Pantaleão Coelho Xavier, na cidade de Antônio João /MS. Partiu-se da premissa que a educação deve-se constituir por e para os diferentes sujeitos, e que isso incide em diversas mudanças comportamentais em relação ao racismo e à discriminação acerca dos povos indígenas. Identificar no histórico da Escola Estadual Pantaleão Coelho Xavier a sua relação com a valorização da cultura dos indígenas Guarani-Kaiwá, localizados no distrito do Campestre, município de Antônio João. Trata-se de uma reflexão a partir de uma revisão bibliográfica, inspirada nos teóricos pós-coloniais, como também se recorreu aos procedimentos de pesquisa, entrevista semiestruturada com alunos do terceiro ano do ensino médio. Autores como: Mussi (2014), Calderoni (2014) e Moraes (2009) colaboraram para a construção teórica desta pesquisa. Os resultados apontam que ainda há um longo caminho a trilhar para conseguir realmente a eficácia da aplicabilidade da referida lei. Até a aprovação da Constituição Federal de 1988, a identidade e cultura dos povos indígenas não eram consideradas, os indígenas vivenciaram quase cinco séculos de negligência, de agressão à sua memória, de uma negação aos seus direitos e sua diversidade. É necessário que essas etnias sejam reconhecidas como construtoras do povo brasileiro.
                          KINIKINAU: ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL E SOCIAL NA ALDEIA LALIMA – MUNICÍPIO DE MIRANDA-MS
                          Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                          Tipo Artigo Científico
                          Data 24/06/2017
                          Área ANTROPOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Ilda de Souza
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Josete Cardoso Cáceres
                            Banca
                            • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                            • Ilda de Souza
                            • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                            Resumo O presente artigo tem por objetivo apresentar o resultado de uma pesquisa etnográfica e antropológica sobre indígenas da etnia Kinikinau que vivem entre os Terena, na aldeia Lalima, em Miranda /MS. Boa parte da população Kinikinau vive na Aldeia São João, município de Porto Murtinho, outra parte está assentada no município de Miranda. Há também famílias Kinikinau em aldeias Terena e ainda dispersos na cidade de Bonito e Campo Grande, segundo Souza (2016). Considero que esta pesquisa irá contribuir para a ampliação dos estudos sobre esse povo, visto que procurará buscar dados direto do campo e com isto mostrará mais um capítulo sobre os Kinikinau em convivência social e territorial junto à etnia Terena. Pretende-se enfocar a atual realidade do cotidiano de parte dessa etnia que possui uma história de opressão decorrente das políticas públicas ineficientes para as populações indígenas. A pesquisa tem como base os relatos orais, as narrativas sobre as práticas culturais e sociais de pessoas que se dispuseram a colaborar com este trabalho, falando sobre o enfrentamento dos problemas de viver sempre dependente do espaço do outro para sobreviver.
                            ÍNDIOS URBANOS: ESTRATÉGIAS IDENTITÁRIAS
                            Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                            Tipo Artigo Científico
                            Data 24/06/2017
                            Área ANTROPOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Nilton Jacobina
                              Banca
                              • Camilla de Oliveira Marné Pschisky
                              • Mariana Pereira da Silva
                              • Valéria Aparecida Mendonça de Oliveira Calderoni
                              Resumo O presente trabalho tem como objetivo problematizar sobre a construção identitária e as representações e estereótipos que os indígenas terena que se encontram em contexto urbano são submetidos, como também as estratégias que estes buscam para ter a visibilidade e respeito de sua cultura. Objetiva-se também compreender o duplo pertencimento identitário dos terena em contexto urbano. Compreender a presença indígena nas cidades traz alguns questionamentos no que se refere a sua identidade e as representações e estereótipos que os posiciona neste espaço urbano. As construções teóricas deste texto se embasam em autores pós-colonialistas, recorremos ao procedimento técnico-metodológico: a pesquisa semi-estruturada. Os sujeitos da entrevista são indígenas terena, estes nos apresentam algumas inquietações de quem reside no município de Campo Grande/MS. Como resultado das falas dos entrevistados podemos concluir provisoriamente que a sociedade dominante é presa aos pensamentos europeus (colonidade), estas são geradoras de representações e estereótipos, assim acabam excluindo os povos indígenas de seu sistema social e cultural. Apesar de todas as situações de discriminação, de preconceito e de modificações pelas quais os indígenas passam, o sentimento de uma identidade, de um "nós Terena", permaneceu vivo, mesmo entre aqueles que deixaram suas aldeias de origem rumo às cidades e que acabaram enfrentando novas relações sociais e culturais.
                              A LINGUAGEM COMO MARCA IDENTITÁRIA E RESISTÊNCIA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO FORMAL: O caso Guaraní Kaiowá
                              Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                              Tipo Artigo Científico
                              Data 24/06/2017
                              Área ANTROPOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • Ilda de Souza
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Bernarda Acosta
                                Banca
                                • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                                • Ilda de Souza
                                • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                Resumo O foco deste artigo é a língua dos Guarani Kaiowá, povo que vem lutando pela retomada de seu território tradicional, luta esta marcada por conflitos e confrontos com proprietários das grandes fazendas de monocultoras ou de criação de gado, terra originalmente habitada pelos guarani. Tomando como premissa a afirmação de Urquiza (2016) que delineia o pensamento com a afirmativa de que “os povos indígenas têm entendido o processo de escolarização como importante e necessários nas lutas cotidianas; recorrem a ela como mecanismo de luta”(URQUIZA, 2016, p. 8). Pretende- se fazer um recorte sobre identidade e territorialidade que perpassam fundamentalmente pela linguagem, e propor a reflexão de como a escola se torna esse espaço onde convergem estas questões. Refletir a respeito da linguagem oral e escrita como marca identitária e de resistência de um povo e sobre como a escola pode ser um espaço de cristalização de conceitos e também de preservação e disseminação cultural das idiossincrasias indígenas. A linguagem adquire a força para resistir e disseminar saberes. Para alguns dos povos indígenas, a língua oral precisa ser recuperada e restabelecida como parte identitária. Para outros, o desafio está em sistematizar a linguagem escrita, como aponta Bartomeu Melia “(...) a palavra foi primeiro ouvida; depois veio a letra. ” (MELIA, 2007, p. 5). O desafio aqui é trazer para a escrita toda a riqueza da oralidade e ter a chance de se fazer ouvir.
                                UMA REFLEXÃO SOBRE A ESCOLA INDÍGENA URBANA E A LÍNGUA TRADICIONAL TERENA
                                Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                Tipo Artigo Científico
                                Data 24/06/2017
                                Área ANTROPOLOGIA
                                Orientador(es)
                                • Ilda de Souza
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Kézia dos Santos
                                  Banca
                                  • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                                  • Ilda de Souza
                                  • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                  Resumo Neste artigo procuramos refletir e discutir a escola indígena urbana, a cultura indígena e a necessidade e importância da preservação da língua tradicional e todas as práticas tradicionais em cada comunidade indígena urbana. As comunidades indígenas desaldeadas ou urbanas precisam recuperar sua cultura e suas tradições. Esses povos devem repassar para cada geração os valores culturais, e é importante para a sociedade em geral conhecer e respeitar a cultura indígena, pois desde o princípio os índios estavam presentes em terras brasileiras. É de extrema importância que o próprio índio mantenha sua origem, mostre como é interessante seus ensinamentos, sua cultura na cura com ervas medicinais, suas tradições e principalmente sua culinária. Se o índio não der importância à sua língua tradicional que necessita da fala e da escrita, ela irá se perder conforme o passar do tempo.
                                  O ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUA TERENA NA ESCOLA INDÍGENA: comunidade terena Aldeia Tereré Sidrolândia-MS
                                  Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                  Tipo Artigo Científico
                                  Data 24/06/2017
                                  Área ANTROPOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Ilda de Souza
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Maria Socorro de Oliveira Araujo
                                    Banca
                                    • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                                    • Ilda de Souza
                                    • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                    Resumo O presente texto trata do resultado de uma pesquisa etnográfica realizada na Escola Municipal Indígena Cacique João Batista Figueiredo, localizada na Aldeia Buritizinho, em Sidrolândia/ MS. A pesquisa tratou do ensino da língua tradicional (terena) na escola. Como vem acontecendo? Se, a formação acadêmica ajuda ou não o professor dentro da sala de aula? Se ajuda, como? Na pesquisa pude perceber o tanto que é importante a formação do professor de Língua Terena, como era o trabalho de um professor sem formação na sala de aula, como melhorou o ensino e a aprendizagem dos alunos com professores que estão cursando uma Universidade, com professores que têm interesse em ensinar. Já que a Secretária Municipal de Educação não tem materiais para auxiliar esses professores, nem promove capacitação para eles, então depende muito da força de vontade de cada professor em elaborar seus próprios materiais e uma metodologia que chame a atenção dos alunos. E isso vem acontecendo gradativamente na Escola, com metodologia de interação, um aluno falante ajudando o outro que não é falante, haja visto que na Escola tem muitos alunos não índios, guarani, kaiowá, xavante, alunos que moraram em fazendas. Esta multiculturalidade é presente na Escola, então os professores de língua terena têm de ter uma metodologia muito boa para chamar a atenção deles.
                                    DIREITO LINGUÍSTICO: UMA REFLEXAO SOBRE A LEGITIMIDADE DO PEDIDO DE INDÍGENAS PARA SE DEFENDEREM EM SUA LINGUA MATERNA
                                    Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                    Tipo Artigo Científico
                                    Data 24/06/2017
                                    Área ANTROPOLOGIA
                                    Orientador(es)
                                    • Ilda de Souza
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Paulo Cézar Gonçalves Fernandes
                                      Banca
                                      • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                                      • Ilda de Souza
                                      • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                      Resumo A Constituição de 1988 prescreve, no seu Art. 1º, que a República Federativa do Brasil se constitui em Estado Democrático de Direito, tendo como fundamentos os princípios (...) (II) da cidadania e (III) da dignidade da pessoa humana. E o Art. 3º afirma que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I. construir uma sociedade livre, justa e solidária; (...); IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Essas normas iniciais apontam para a direção de que o Brasil, enquanto um Estado, deve buscar meios para proteger e promover os direitos fundamentais de todos os brasileiros, respeitando a diversidade cultural, estando aí subentendido os direitos dos povos indígenas, ou seja, dos cidadãos índios. Este texto tem por objetivo levantar uma discussão e uma reflexão sobre um fato que envolve questões dos direitos, e verificar se, ao ignorar os direitos fundamentais culturais dos indígenas, os parlamentares desrespeitaram as normas, os princípios de nossa Constituição Federal e os tratados internacionais, ratificados pelo Brasil, tendo como motivação um fato ocorrido no Estado de Mato Grosso do Sul, com cidadão índio em que, acreditamos, houve negação de um direito, pela Comissão Parlamentar de Inquérito, à testemunha/vítima indígena. Nesse sentido, será discutido o direito linguístico do cidadão índio, de acordo com interpretação da Constituição Federal de 1988, Declaração Universal dos Direitos Linguísticos Barcelona/1996 (UNESCO) e da Declaração da ONU 2007, sobre os Direitos dos Povos Indígenas. A pesquisa é de natureza bibliográfica e documental, realizado por meio de consultas à Constituição Federal e outros instrumentos jurídicos em websites oficiais, livros e artigos de periódicos nacionais.
                                      A AQUISIÇÃO DA LÍNGUA INGLESA PELOS ESTUDANTES INDÍGENAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO: O CASO DE SIDROLÂNDIA – MS
                                      Curso Especialização em Antropologia e História dos Povos Indígenas
                                      Tipo Artigo Científico
                                      Data 24/06/2017
                                      Área ANTROPOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Gustavo Gracioli da Silva
                                        Banca
                                        • Fernando Augusto Azambuja de Almeida
                                        • Ilda de Souza
                                        • VALDIR ARAGÃO DO NASCIMENTO
                                        Resumo o presente artigo pretende colocar em evidência e discutir a experiência de trabalhar a língua inglesa em sala de aula, em turmas de 6º a 9º ano da rede pública de ensino, no que tange aos resultados e respostas produzidas pelos alunos indígenas, que significam, no município de Sidrolândia – MS, parte expressiva dos estudantes. Discutem-se também questões relacionadas ao preconceito e questões acerca das políticas nacionais de ensino/aprendizagem da língua inglesa. A intenção principal deste breve estudo é localizar as questões que surgem nesta interação entre a matéria, o professor e os estudantes, de modo que se possam traçar estratégias pedagógicas que solucionem ou aprimorem o trabalho didático para melhor aproveitamento das aulas para o público deste recorte. É importante ressaltar que a maioria dos estudantes indígenas do município é da etnia Terena, porém existem outras etnias que se fazem presentes nas salas de aula do município. O corpus teórico que sustenta a discussão aqui apresentada é tomado de empréstimo de várias áreas do conhecimento, tais como Letras e Linguística, História e Antropologia. O trabalho conclui, sem a pretensão de ser lapidar, no sentido de dar respostas definitivas e soluções impossíveis diante da realidade da educação no Brasil, que o ensino de língua inglesa, ou de qualquer outra, só se torna efetivo com investimentos de toda sorte, desde logístico até humanístico. Os alunos indígenas têm as mesmas capacidades, e até mais – a depender do indivíduo –, dos membros da sociedade envolvente. Mas é preciso investimento maciço para aprimorar o material didático-pedagógico utilizado em sala de aula; aumento expressivo da carga horária do ensino de línguas; investimento no treinamento continuado dos professores indígenas, e não indígenas, de língua inglesa; realização de intercâmbios entre as escolas de nações que têm o inglês como língua materna; criação de políticas públicas de valorização do profissional bilíngue, tanto social quanto econômica – por exemplo: salários diferenciados àqueles que apresentem excelência no domínio da língua inglesa.
                                        Estudo Anatomopatológico do Ligamento Amarelo na Coluna Vertebral Lombar Normal e Estenótica.
                                        Curso Especialização em Medicina e Cirurgia da Coluna Vertebral
                                        Tipo Monografia
                                        Data 20/06/2017
                                        Área ORTOPEDIA
                                        Orientador(es)
                                        • Augustin Malzac
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Ricardo Marques Miranda
                                          Banca
                                          • Augustin Malzac
                                          • Marcio Cley Fernandes dos Reis
                                          • Rafael Kmiecik
                                          Resumo
                                          Página 117 de 609 (20 de 12.167 registros).