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TRABALHO Ações
Comportamento, uso de recursos e influência de Apis mellifera na rede de interações entre abelhas e plantas
Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
Tipo Dissertação
Data 23/05/2016
Área ECOLOGIA
Orientador(es)
  • Josue Raizer
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Júnior Henrique Frey Dargas
    Banca
    • Andrea Cardoso de Araujo
    • Denise Lange
    • Marco Aurelio Ribeiro De Mello
    • Pietro Kiyoshi Maruyama Mendonça
    • Rogerio Rodrigues Faria
    • Rudi Ricardo Laps
    Resumo Neste estudo investigamos as preferências florais, o uso de recursos, o comportamento e
    a importância de A. mellifera em rede de interações plantas-abelhas no Pantanal. Apis
    melllifera foi registrada visitando 36 espécies vegetais, sendo que em 81% das visitas,
    atuou como polinizador. Durante as visitas, a maior parte destas abelhas coletou apenas
    néctar (42%) ou néctar e pólen (36%), e apenas uma menor proporção (22%) coletou
    exclusivamente pólen. Abelhas nativas atuaram predominantemente como
    polinizadoras, exceto Trigona spinipes que atua como pilhador de recursos florais. A
    modularidade nas redes de abelhas e espécies vegetais não foi significativa, sendo
    evidenciado alto aninhamento da rede, sobretudo pela elevada presença de espécies
    generalistas. Após a de remoção da espécie exótica A. mellifera da rede, houve um
    decréscimo do aninhamento, mas a modularidade continuou não sendo significativa,
    evidenciando a importância de A. mellifera no aumento do aninhamento da rede.
    Comparando-se as interações de T. spinipes e A. mellifera não houve diferença
    significativa entre o grau e a centralidade. Apis mellifera demonstrou-se
    supergeneralista, não sendo evidenciadas preferências florais por essa espécie. Sendo
    assim, mostramos aqui que a ocorrência de Apis mellifera, uma espécie exótica
    altamente generalista, altera a estrutura das redes de interação promovendo um alto
    aninhamento, e dimuição da modularidade da rede.
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    Adequação da bacia do Alto Rio Paraná para a reintrodução de ariranhas (Pteronura brasiliensis)
    Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
    Tipo Dissertação
    Data 09/05/2016
    Área ECOLOGIA
    Orientador(es)
    • Guilherme de Miranda Mourão
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Luna Carinyana Silvestre
      Banca
      • Carolina Ribas Pereira
      • Caroline Leuchtenberger
      • Erich Arnold Fischer
      • Jose Manuel Ochoa Quintero
      • Juliana Quadros
      • Yzel Rondon Súarez
      Resumo A bacia do Paraná é considerada área de distribuição histórica das ariranhas (Pteronura brasiliensis).
      Avaliar a ocorrência de ariranhas em áreas de distribuição histórica e identificar áreas para possível
      reintrodução da espécie na bacia são metas do Plano de Ação Nacional para Ariranhas- ICMBio. A
      reintrodução de uma espécie, no entanto, poderá funcionar apenas se a espécie em questão encontrar
      condições adequadas na nova paisagem, sendo necessários estudos que procurem identificar a
      adequabilidade da paisagem para dar suporte a estratégias como esta. Os objetivos deste trabalho consistem
      em (i) averiguar a presença de ariranhas em trechos de rios da bacia do Alto Rio Paraná; (ii) determinar
      variáveis ambientais que favorecem a probabilidade de ocorrência de estruturas construídas pelas ariranhas;
      (iii) determinar se características ambientais de trechos de corpos d’água podem ser usadas para alocá-los
      em categorias segundo a ocorrência conhecida de ariranhas. Para isso percorri trechos da bacia do Alto Rio
      Paraná e da bacia do Alto Rio Paraguai, no Pantanal a procura de vestígios de P. brasiliensis. Sinais de
      presença e ausência da espécie foram amostrados quanto a variáveis ambientais que pudessem estar
      correlacionadas à seleção de habitat. Um modelo de regressão logística foi utilizado para prever a
      probabilidade de algum ponto específico do barranco ser usado por ariranhas, baseado em vestígios deixados
      por elas e uma Análise de Coordenadas Principais (PCoA) foi utilizada para responder se e quais
      características ambientais ordenam a ocorrência de ariranhas nesses trechos e se há disponibilidade destas
      características na bacia do Alto Rio Paraná. Não foram encontrados quaisquer vestígios de ariranhas na
      bacia do Paraná. O modelo logístico indicou que a probabilidade de se encontrar vestígios de ariranhas
      diminui com o aumento da velocidade dos corpos d’água e aumenta conforme o aumento da largura da mata
      riparia. Com a PCoA foi possível identificar que as variáveis velocidade do corpo d’água, textura do solo,
      largura da mata riparia, condutividade da água, inclinação e distância de cidades estão correlacionadas a
      presença de ariranhas em trechos de rios. Os dois primeiros eixos da ordenação PCoA mostraram que as
      bacias do Alto Rio Paraná e Alto Rio Paraguai diferem quanto as características de corpos d’água e sugerem
      que os trechos amostrados na bacia do Alto Rio Paraná não reúnem muitas das características relacionadas
      com a presença de sinais de ariranhas.
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      Elementos estruturadores das metacomunidades de peixes de riachos neotropicais
      Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
      Tipo Dissertação
      Data 09/05/2016
      Área ECOLOGIA
      Orientador(es)
      • Yzel Rondon Súarez
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Walmir Benedito Freitas Mundim Junior
        Banca
        • Fábio Cop Ferreira
        • Izaias Medice Fernandes
        • Josue Raizer
        • Mauricio Cetra
        • Rudi Ricardo Laps
        • Yzel Rondon Súarez
        Resumo A ecologia de comunidades busca a compreender fatores que determinam a distribuição
        das espécies em múltiplas escalas, partindo deste princípio, o estudo de
        metacomunidades propõe responder questionamentos sobre a relação entre a
        importância das diferentes escalas espaciais e as interações biológicas como
        determinantes da organização da distribuição das espécies. Neste sentido, os riachos são
        habitats ideais para as investigações ecológicas, por exibirem estruturas de forma
        hierárquica contextualizadas em ordem de riachos. No presente trabalho buscamos
        testar a hipótese de que o padrão de distribuição das assembleias de peixes varia na
        bacia do rio Amambai e nas diferentes ordens dos riachos. Utilizamos como modelo a
        bacia do rio Amambai, Alto Rio Paraná, Mato Grosso do Sul. Amostramos 64 trechos
        de riachos ao longo de toda bacia. Registramos 79 espécies de peixes, sendo que riqueza
        e composição de espécies mudou entre as diferentes ordens dos riachos e algumas
        espécies foram mais presentes. A riqueza de espécies, obtida por rarefação,foi maior em
        trechos de riachos localizados na porção inferior da bacia com alta velocidade de
        corrente. Para cada ordem de riacho, as características ambientais que mais influenciam
        a distribuição das espécies mudam. Constatamos diferenças na estrutura da
        metacomunidades, sendo que na bacia como um todo o padrão foi aninhado, nos riachos
        de 1ª ordem quase-aninhamento e nos demais riachos quase-clementsiano. Nossos
        resultados reforçam a ideia de que assembleias de riachos de baixa ordem são mais
        influencia das por características locais e que o aumento do volume dos riachos leva ao
        aumento da riqueza das espécies que estão relacionadas à heterogeneidade espacial e
        posição longitudinal.
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        Variação temporal da comunidade de helmintos parasitos do morcego Nyctinomops laticaudatus em área urbana
        Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
        Tipo Dissertação
        Data 23/11/2015
        Área ECOLOGIA
        Orientador(es)
        • Luiz Eduardo Roland Tavares
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Luisa Rodrigues Baraldi
          Banca
          • Cláudia Portes Santos Silva
          • Gustavo Graciolli
          • Marcelo Oscar Bordignon
          • Reinaldo José da Silva
          • Ricardo Massato Takemoto
          Resumo A variação temporal é um dos processos que determinam a montagem das
          comunidades ecológicas, através de variações da disponibilidade de recursos, das
          condições ambientais e das interações biológicas. As modificações que ocorrem ao longo
          do tempo dos fatores bióticos e abióticos podem levar à variação da comunidade de
          helmintos parasitos, tanto em espécies de ciclo de vida direto quanto os de ciclo de vida
          indireto. O presente trabalho busca descrever a comunidade helmíntica parasitária de
          Nyctinomops lataicaudatus (Chiroptera: Molossidae); verificar se essa comunidade é
          influenciada por características morfológicas do hospedeiro, bem como pelo sexo do
          hospedeiro e pelo tempo; e verificar se a composição e a estrutura da comunidade
          parasitária variaram ao longo do tempo. Foram realizadas cinco campanhas durante um
          ano, no Estádio Pedro Pedrossian, no município de Campo Grande-MS. Os descritores
          populacionais (prevalência e abundância) e os comunitários do parasitismo (riqueza,
          diversidade, uniformidade média) foram calculados para cada infracomunidade de todas as
          campanhas realizadas. O coeficiente de correlação por posto de Spearman (rs) foi utilizado
          para verificar uma possível correlação do Índice de Condição Corporal (ICC) com os
          descritores comunitários do parasitismo de cada campanha. Um Modelo Linear
          Generalizado Misto (GLMM) foi utilizado para verificar a relação da riqueza e da
          abundância média com o sexo dos hospedeiros, com o tempo e com a interação entres
          esses dois termos. Além disso, uma análise de Variância Permutacional (PERMANOVA) e
          uma análise de escalonamento multidimensional não métrico (NMDS) foram realizadas
          para verificar se a composição e a estrutura da comunidade endoparasitária variaram ao
          longo do tempo estudado. A comunidade endoparasitária foi composta por uma espécie de
          cestoda e três espécies de nematodas, a abundância total esteve relacionada com o tempo e
          com o sexo dos hospedeiros e tanto a composição quanto a estrutura da comunidade de
          helmintos parasitos variaram ao longo do tempo estudado.

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          Influência da paisagem em diferentes escalas na probabilidade de ocupação de pequenos mamíferos em uma área fragmentada de Mata Atlântica
          Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
          Tipo Dissertação
          Data 08/09/2015
          Área ECOLOGIA
          Orientador(es)
          • Josue Raizer
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Viviane Brito Dias
            Banca
            • Fabio de Oliveira Roque
            • Helena De Godoy Bergallo
            • Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos
            • Milton Cezar Ribeiro
            • Renata Pardini
            Resumo A maioria do conhecimento disponível sobre os efeitos da fragmentação e suas
            influências sobre as populações vem de estudos conduzidos na escala de mancha. No
            entanto, manchas de habitat são partes do mosaico da paisagem e a presença de espécies
            em uma mancha pode ser em função não apenas do seu tamanho ou isolamento, mas
            também dos habitats da vizinhança. Ainda assim, poucos estudos investigando a
            influência da estrutura da paisagem na distribuição de vertebrados consideraram a
            heterogeneidade dos tipos de matriz. Nós realizamos um estudo na escala de paisagem
            para avaliar a importância relativa do tipo de habitat, de componentes e da configuração
            da paisagem (considerando a heterogeneidade funcional da matriz) nas probabilidades
            de ocupação do roedor especialista de floresta, Oecomys cleberi, e do marsupial
            generalista de habitat, Didelphis albiventris. Nós amostramos um sítio amostral
            (localizados em área de floresta ou matriz) em 40 paisagens de 500m de raio em uma
            área altamente fragmentada de Mata Atlântica. Os modelos mais plausíveis incluíam a
            quantidade de mata remanescente disponível, com efeitos positivos tanto para a ocupação
            da espécie especialista de floresta quanto para a espécie generalista e, ao
            contrário do esperado a composição da matriz também foi relevante, embora com
            menos força, para a ocupação da espécie especialista, mas não da espécie generalista.
            Ainda que a grande maioria das paisagens apresentaram porcentagens inferiores ao
            limiar de fragmentação (30%) abaixo do qual seria esperado que os efeitos do arranjo
            espacial começassem a aparecer, seu efeito isolado no presente estudo não foi
            corroborado para nenhuma das espécies analisadas. Nossos resultados mostraram que, a
            despeito das diferenças na habilidade de utilizar diferentes tipos de matrizes, a
            quantidade de mata remanescente foi o principal responsável pelos padrões de ocupação
            de ambas espécies analisadas, e reforçam a importância do desenvolvimento de planos
            de conservação que considerem processos na escala de paisagem.


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            O papel das Áreas de Proteção Permanente e da Reserva Legal na conservação de mamíferos de médio e grande porte e como abrigo do javali em duas áreas de agroecossistemas no estado de Mato Grosso do Sul
            Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
            Tipo Dissertação
            Data 28/08/2015
            Área ECOLOGIA
            Orientador(es)
            • Guilherme de Miranda Mourão
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Cynthia Doutel Ribas
              Banca
              • Carlos Henrique Salvador de Oliveira
              • Erich Arnold Fischer
              • Flávio Henrique Guimarães Rodrigues
              • Rita de Cássia Bianchi
              • Ubiratan Piovezan
              Resumo Nas últimas décadas, a atividade agropecuária tem sido responsável por grandes mudanças na paisagem do Brasil, especialmente no Cerrado e Mata Atlântica, configurando
              uma perda exponencial de habitats florestados, bem como matas ciliares e outras áreas de proteção permanente. Muitas espécies de animais e os próprios cursos d’água são ameaçados
              pela atividade agropecuária, colocando em risco o futuro da biodiversidade do país. Além disso, a introdução de espécies exóticas invasoras, como o javali, compromete a qualidade
              do ambiente, além de configurar uma grande ameaça às espécies locais. Os objetivos deste estudo foram averiguar a riqueza e composição da comunidade de mamíferos que ocorre em
              duas áreas de agroecossistema no sul do estado de Mato Grosso do Sul através de armadilhamentos fotográficos, e averiguar se a distância da câmera em relação ao corpo
              d'água mais próximo e em relação ao maior fragmento ordenam a estrutura da comunidade
              de mamíferos, bem como criar um modelo de ocupação para cães e javalis e verificar se as
              duas espécies ocupam os mesmos ambientes ou se evitam. Foi realizado uma Análise de
              componentes principais (Pcoa) a fim de verificar a proximidade ou distância entre as
              comunidades de mamíferos fotografados e, também, verificar a relação entre um gradiente
              de distância da água e do maior fragmento de mata com a composição de espécies. O
              modelo de ocupação para cães e javalis utilizado foi o de uma única estação para duas
              espécies com a parameterização phi/delta, realizado no programa Presence. A riqueza foi de
              26 espécies de mamíferos terrestres, de médio e grande porte, dos quais 22 espécies nativas
              e quatro domésticas (cachorro, cavalo, gado bovino e javali). Dentre essas 22 espécies, 13 encontram-se listadas em alguma das categorias da lista nacional ou das listas estaduais de
              espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente, das quais 4 encontram-se
              como vulnerável na lista da IUCN. As espécies que ocorreram com maior frequência em
              todos os habitats foram javali e anta, respectivamente. As distâncias da água (p=0,002) e do 2
              fragmento mais próximo (p=0,02) ordenaram a comunidade (R²= 0,5), de modo que quanto
              mais próxima da água e quanto mais conectada com um fragmento, mais "completa" a
              comunidade que ocupa o local. Os resultados sugerem a importância de se manter
              preservados os corpos d’água e os fragmentos de mata nativa nessas propriedades rurais. A
              probabilidade de ocupação de um determinado ambiente para javalis (ѱ=0,75) e cães
              (ѱ=0,71) diferiu pouco. A análise de ocupação para duas espécies em uma única estação
              mostrou que elas quase não se evitam (φ=0,95), ocupando praticamente os mesmos
              ambientes. Para javalis e cães, p e r tiveram os mesmos valores (p=0,26; r=0,26), indicando
              que esse resultado pode ser efeito do horário de atividade das duas espécies ou da escala
              temporal utilizada.


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              Variação intraespecífica do fenótipo e da dieta no morcego Noctilio albiventris
              Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
              Tipo Dissertação
              Data 12/08/2015
              Área ECOLOGIA
              Orientador(es)
              • Gustavo Graciolli
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Thiago Mateus Rocha dos Santos
                Banca
                • Carolina Ferreira Santos
                • Erich Arnold Fischer
                • Luiz Eduardo Roland Tavares
                • Marcelo Rodrigues Nogueira
                • Nilton Carlos Caceres
                Resumo A equivalência ecológica entre os indivíduos de uma espécie muitas vezes foi recorrente
                na literatura e serviu de base para várias teorias. Entretanto, diversos trabalhos
                mostraram o papel da variação individual como um importante fator ecológico e
                evolutivo de modo que possam existir indivíduos especializados em diferentes recursos
                em uma população. A competição intraespecífica e a existência de diferentes trocas
                ecológicas (“trade-offs”) podem ser importantes fatores que promovem a especialização
                individual. Noctilio albiventris é um morcego que apresenta grande variação
                interindividual do fenótipo e baseando-se nesta característica este trabalho objetivou verificar o nível de especialização individual em uma população de N. albiventris e se
                ele está ligado à variação fenotípica. Foi realizada uma análise de conteúdo estomacal e
                com esses dados foi verificado o nível de especialização individual da população.
                Características morfológicas de tamanho e de forma foram mensuradas através de
                técnicas morfométricas. Os morcegos comeram apenas ordens de insetos e a população
                apresentou baixo nível de especialização individual e baixa correlação entre a forma e
                dieta. Houve variação de tamanho entre machos e fêmeas, porém alta sobreposição de
                nicho entre esses grupos. A variação sexual, onde machos são maiores que fêmeas pode
                ser explicada pela necessidade de machos defenderem sua permanência nas colônias. A
                sobreposição de nicho entre os sexos indica que embora possuam tamanhos diferentes,os sexos não variam a dieta. O baixo nível de especialização individual da população e a
                baixa diversidade de itens alimentares podem ser explicados pela época da coleta, final
                da estação seca, onde a disponibilidade de recursos pode estar reduzida, forçando os
                indivíduos a comerem o que está disponível e não aquilo para que estão adaptados ou
                especializados.


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                Seleção de áreas para reserva legal baseada em multicritérios: aplicação em projetos de assentamento
                Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                Tipo Dissertação
                Data 12/08/2015
                Área ECOLOGIA
                Orientador(es)
                • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • Gisele Milaré
                  Banca
                  • Alfredo Marcelo Grigio
                  • Jose Marcato Junior
                  • Normandes Matos da Silva
                  • Roberto Macedo Gamarra
                  • Yzel Rondon Súarez
                  Resumo Geotecnologias são ferramentas que contribuem para ações de conservação da
                  biodiversidade, e se inserem no contexto de planejamento, execução e monitoramento
                  dessas ações conservacionistas onde o espaço e o tempo são variáveis essenciais. Entre
                  as ações de conservação, podemos citar a seleção de áreas, seja para criação de unidades
                  de conservação, para recuperação ou para a delimitação de reserva legal. As
                  geotecnologias, porém, nem sempre se encontram disponíveis. Assim, nesse contexto, o
                  uso de “softwares” livres se torna uma alternativa viável para planejamento e tomada de
                  decisões. O primeiro capítulo apresenta um panorama do uso dos “softwares” livres no
                  Brasil, demonstrando uma tendência de aumento no seu uso, destacando a área
                  ambiental. Dentro do tema, “softwares” livres, SIG e conservação da biodiversidade, o
                  segundo capítulo apresenta um método semi-automático para delimitação de reserva
                  legal em projetos de assentamentos que se apresenta como ferramenta acessível para
                  ações de conservação da biodiversidade.
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                  Metazoários parasitos de peixes: uma metanálise em trabalhos com abordagem temporal e ecologia de comunidades no Pantanal
                  Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                  Tipo Dissertação
                  Data 30/07/2015
                  Área ECOLOGIA
                  Orientador(es)
                  • Luiz Eduardo Roland Tavares
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Danielle Ajala Cruz
                    Banca
                    • Cláudia Portes Santos Silva
                    • Gustavo Graciolli
                    • José Luis Luque Alejos
                    • Mauricio Laterça Martins
                    • Ricardo Massato Takemoto
                    Resumo Uma das principais questões em ecologia é compreender os mecanismos que
                    determinam a composição e a montagem de comunidades. Considerando que as
                    comunidades ecológicas são reguladas por fatores bióticos e abióticos e que esses
                    fatores variam no tempo, o ambiente pode agir como um importante agente estruturador
                    de comunidades. Esse trabalho tem por objetivo geral, verificar como as comunidades
                    parasitárias respondem às variações temporais do ambiente. O trabalho foi dividido em
                    três partes: 1) Uma metanálise foi utilizada para verificar a influência do tempo sobre a
                    similaridade das comunidades parasitárias de peixes, bem como para averiguar se há diferença na similaridade e na riqueza parasitária entre ambientes sazonais e não
                    sazonais; 2) Um estudo de caso foi realizado com o hospedeiro Psectrogaster
                    curviventris, a fim de verificar se há um decaimento temporal na similaridade da
                    estrutura das comunidades parasitárias na estação seca, em uma lagoa sob influência do
                    pulso de inundação no Pantanal; para o mesmo hospedeiro também foi verificado se as
                    comunidades parasitárias estão distribuídas de forma aninhada entre os hospedeiros ao
                    longo de estações secas e 3) A fauna parasitária do P. curviventris foi comparada com a
                    do hospedeiro sintópico Potamorhina squamoralevis, tanto na seca como na cheia.
                    Também testamos se a variabilidade entre as infracomunidades parasitárias é maior na estação cheia do que na seca, para as duas espécies de peixes. Não houve diferença nas
                    similaridades e na riqueza entre ambientes sazonais e não sazonais. Com os dados
                    obtidos por meio da metanálise e com a fauna parasitária de P. curviventris no Pantanal
                    sul, encontramos um decaimento temporal na similaridade da estrutura das comunidades
                    parasitárias. A fauna parasitária de P. curviventris não está distribuída de forma
                    aninhada entre as estações secas e não é similar à comunidade parasitária de P.
                    squamoralevis. Uma maior variabilidade na infracomunidade foi encontrada para P.
                    curviventris na estação cheia do que na seca e o contrário ocorreu para P.
                    squamoralevis. Nossos resultados fornecem evidências de que as comunidades
                    parasitárias respondem às variações no ambiente no decorrer do tempo e que as
                    diferenças intraespecíficas dos hospedeiros são cruciais para determinar a montagem
                    das comunidades parasitárias em estações seca e cheia do pantanal.


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                    Uso do espaço vertical por pequenos mamíferos não voadores em manchas florestais no Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil.
                    Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                    Tipo Dissertação
                    Data 28/07/2015
                    Área ECOLOGIA
                    Orientador(es)
                    • Vanda Lucia Ferreira
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Rafael Penedo Ferreira
                      Banca
                      • Carlos Henrique Salvador de Oliveira
                      • Diogo Loretto Medeiros
                      • Maron Galliez
                      • Nilton Carlos Caceres
                      • Rafael Dettogni Guariento
                      Resumo A diversidade de espécies em um determinado ambiente reflete as diferenças na
                      composição do hábitat, sendo a partição de nicho o processo que permite a coexistência
                      entre as espécies. Alguns roedores e marsupiais desenvolveram adaptações que os
                      permitiram explorar os estratos superiores de hábitats florestais no Pantanal. Cada uma
                      destas espécies deve estar mais associada a um estrato ou a alguma característica do
                      hábitat. Portanto, este estudo teve por objetivo: verificar como se dá a distribuição dos
                      pequenos mamíferos nos estratos de hábitats florestais e avaliar a influência da
                      complexidade ambiental na distribuição dos mesmos. Utilizei 180 armadilhas de captura
                      viva dos tipos Tomahawk e Sherman, distribuídas em 20 pontos amostrais e iscadas
                      com rodelas de bananas e pasta de amendoim. Medi características ambientais como:
                      densidade de ramos e folhas, circunferência a altura do peito das árvores, circunferência
                      dos galhos e conectividade entre as árvores. Usei os modelos mistos e a modelagem de
                      ocupação para analisar os dados. Meus resultados mostraram que Thrichomys fosteri
                      utiliza mais o solo, enquanto Oecomys mamorae e Gracilinanus agilis foram mais
                      capturados nos estratos acima do solo (no sub-bosque ou no dossel). A probabilidade de
                      ocupação de T. fosteri foi influenciada positivamente pela densidade de ramos e folhas
                      em torno do ponto de captura e pela circunferência do galho onde a captura foi
                      realizada; a de O. mamorae sofreu influência negativa da circunferência do galho e
                      positiva da densidade de ramos e folhas ao redor da armadilha; e a ocupação de G.
                      agilis foi influenciada somente pela altura do ponto de captura. Deste modo, as espécies
                      estudadas se distribuem diferentemente no espaço tridimensional e existem
                      características estruturais dos hábitats florestais que influenciam sua probabilidade de
                      ocupação. A diferença no uso do hábitat, aliada à diversificação na dieta, reflete a
                      história evolutiva que resultou na segregação de nicho destas espécies.
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                      Efeitos da fragmentação florestal sobre comunidades de aves no Planalto da Bodoquena, Mato Grosso do Sul
                      Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                      Tipo Dissertação
                      Data 15/06/2015
                      Área ECOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Andrea Cardoso de Araujo
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Guilherme Dalponti
                        Banca
                        • Danilo Bandini Ribeiro
                        • Danilo Boscolo
                        • Fabio de Oliveira Roque
                        Resumo A fragmentação florestal é um processo que culmina na perda de área e separação dos remanescentes de um determinado
                        hábitat, podendo ter diversas origens, sendo a principal delas a conversão de áreas de hábitat natural em área de ocupação
                        humana, dedicadas majoritariamente a atividades agorpeccuárias. Os efeitos da fragmentação são principalmente a redução de
                        área e mudança na configuração dos remanescentes, ocasionando alterações nos padrões ecológicos regionais, que podem refletir
                        na perda de espécies. As Florestas Estacionais do interior do Brasil passaram por um forte processo de conversão de uso e
                        fragmentação, sendo que atualmente restam poucos remanescentes, a maioria em uma configuração fragmentada. Os objetivos
                        deste trabalho foram avaliar a variação na comunidade de aves em relação à área e isolamento dos ambientes de Florestas
                        Estacionais no Planalto da Bodoquena. Para tanto comparamos a comunidade de aves entre uma reserva de proteção integral
                        federal, o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, formado principalmente por áreas de florestas estacionais, com as
                        comunidades de aves de seis fragmentos de mata desta mesma fitofisionomia, com diferentes áreas e graus de isolamento. As
                        amostragens ocorreram em um período descontínuo durante o ano de 2014, totalizando três campanhas onde as áreas amostradas
                        foram visitadas uma vez por campanha. Foram feitas análises de similaridade, aninhamento e de beta-diversidade para identificar
                        o principal fator de diferenciação entre as comunidades (aninhamento ou "turnover"), enquanto análises multivariadas foram
                        realizadas para descrever o grau de fragmentação, a estrutura da vegetação dos pontos de amostragem (PCA). A ordenação das
                        comunidades de aves foi feita por meio de análises de Escalonamento Multidimensional não Métrico (NMDS) E Análise de
                        Coordenadas Principais (PCOA). Modelos Lineares Generalizados (GLM) foram utilizados para relacionar as variáveis
                        ambientais com a riqueza total de aves florestais. Foram registradas 1 22 espécies pertencentes a 33 famílias e nove guildas
                        alimentares. As análises de beta-diversidade mostraram que a substituição de espécies entre os sítios ("turnover") é a principal
                        causa de variação na beta-diversidade. A composição de espécies de aves foi relacionada à fragmentação (tamanho da área, grau
                        de isolamento dos remanescentes) e com a estrutura do hábitat (altura do dossel e densidade de árvores), sendo que 17 espécies
                        foram significativamente correlacionadas com áreas maiores e mais conectadas, enquanto apenas uma espécie com áreas
                        menores e mais isoladas. A riqueza de espécies de aves foi negativamente correlacionada a fragmentação (GLM, n=35;
                        p=0,00054 R² 0,36)., As guildas de insetívoros de sub-bosque, frugívoros e insetívoros de dossel também tiveram suas riquezas
                        relacionadas à fragmentação (GLM n=35; p<0,001; R² = 0,65; GLM n=35; p<0,001; R² = 0,47; GLM n = 35; PCOA1 p = 0,004;
                        R² = 0,37; respectivamente), tendo apresentado maiores riquezas em áreas maiores e mais conectadas. Porém o que melhor
                        explicou a variação na riqueza dos psitacídeos e granívoros foi a estrutura do hábitat, sendo estas duas guildas relacionadas com
                        áreas menos estruturadas, com menor altura de dossel e menor densidade de árvores (GLM n = 35; p<0,001; R² = 0,46; GLM
                        n=35; p<0,001; R² = 0,2, respectivamente). Os resultados aqui apresentados sugerem que a conservação de espécies sensíveis à
                        perda e fragmentação de hábitat, principalmente grandes frugívoros e insetívoros de sub-bosque, assim como a conservação de
                        uma maior riqueza de espécies no Planalto da Bodoquena depende da preservação de áreas florestais grandes e conectadas.

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                        Área de vida de Gracilinanus agilis (Mammalia: Didelphimorphia) em uma área de cerradão, Mato Grosso do Sul, Brasil
                        Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                        Tipo Dissertação
                        Data 12/05/2015
                        Área ECOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Nilton Carlos Caceres
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Patricia Sayuri Shibuya
                          Banca
                          • Emerson Monteiro Vieira
                          • Gustavo Graciolli
                          • Maurício Eduardo Graipel
                          • Natália Oliveira Leiner
                          • Thomas Puttker
                          Resumo A utilização do espaço por machos e fêmeas de mamíferos pode variar de acordo com o dimorfismo
                          sexual, sistema de acasalamento e comportamento territorialista, a fim de garantir a otimização do
                          sucesso reprodutivo de cada sexo e suas interações com outras espécies. No presente estudo,
                          verificamos a área de vida de machos e fêmeas de Gracilinanus agilis em um fragmento de
                          cerradão no centro-oeste do Brasil. Para a captura dos indivíduos, foram utilizadas armadilhas
                          nacional tipo de arame no solo e “Sherman” dispostas no sub-bosque (1-2 metros), utilizando a
                          técnica de captura-marcação-recaptura (cmr). Vinte e quatro indivíduos de G. agilis tiveram suas
                          áreas de vida estimadas pelo método do Mínimo Polígono Convexo. A área de vida estimada para a
                          espécie foi de 0,38 ± 0,41 há, sendo a maior área de vida estimada foi para um macho, com 2,08 ha,
                          e a menor área para duas fêmeas, com 0,08 ha. Os resultados mostraram que o tamanho da área de
                          vida não variou de acordo com a massa dos indivíduos, e nem com os sexos. A sobreposição das
                          áreas de vidas de pares de machos são maiores do que a sobreposição entre pares de fêmeas. A
                          quantidade elevada de sobreposição entre áreas de vida dos machos indica que não há
                          comportamento territorialista para eles, diferentemente do que ocorre para as fêmeas, que quase não
                          tiveram sobreposição de suas áreas de vida. Um dos motivos para uma menor sobreposição entre as
                          fêmeas durante a época reprodutiva pode ser devido à proteção dos filhotes e a competição por
                          alimentos e, durante a época pré-reprodutiva, para as fêmeas, poderia ser atribuída à diminuição de
                          suas áreas de vida, devido à menor demanda energética.
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                          Frugivoria em Vitex cymosa Bertero ex Spreng. (Lamiaceae) em fitofisionomias florestais do Pantanal, Brasil
                          Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                          Tipo Dissertação
                          Data 12/08/2014
                          Área ECOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • Rudi Ricardo Laps
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Natália Aguiar Paludetto
                            Banca
                            • Celine de Melo
                            • Geraldo Alves Damasceno Junior
                            • Jose Ragusa Netto
                            • Marco Aurelio Pizo Ferreira
                            • Milene Moura Martins
                            Resumo O tarumã, Vitex cymosa (Lamiaceae), ocorre no Pantanal em regiões florestadas como em mata ciliar e capões. O objetivo desse estudo foi investigar a assembleia de frugívoros do tarumã, bem como compreender a relação da frutificação e da frugivoria com a fragmentação natural da paisagem pantaneira. A produção de frutos foi estimada através da quantificação de frutos caídos abaixo das copas. A assembleia de frugivoros foi registrada em observações de aproximadamente 4 horas por indivíduo de tarumã, totalizando 96 horas de observação em 27 tarumãs e os locais foram georreferenciados para posterior calculo das distâncias entre os fragmentos florestais (capões) e áreas continuas (mata ciliar). A produção média foi 30.895 frutos por tarumã e não diferiu entre os ambientes mata ciliar, borda e capão. Foram registradas 31 espécies de frugívoros, dentre aves (25) e mamíferos (6), sendo os mais frequentes Ortalis canicollis, Primolius auricollis, Aburria cumanensis e Alouatta caraya. O tipo de vegetação e distância entre capões e mata ciliar não foram fatores importantes para selecionar quais frugívoros e a taxa de visita desses ao tarumã. Devido à fragmentação natural do Pantanal e à característica da matriz conter árvores e arbustos esparsos, possivelmente o mosa
                            Ecologia e uso da paisagem por onça parda (Puma concolor) em remanescentes florestais de Mata Atlântica no noroeste do Paraná, Brasil
                            Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                            Tipo Dissertação
                            Data 15/07/2014
                            Área ECOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Fernando César Cascelli de Azevedo
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Vagner Carlos Canuto
                              Banca
                              • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                              • Luciano Martins Verdade
                              • Roberto Macedo Gamarra
                              • Ronaldo Gonçalves Morato
                              Resumo A dieta e a abundância relativa de presas de onça-parda (Puma concolor) foram
                              estudadas em fragmentos de Mata Atlântica no noroeste do Estado do Paraná entre os
                              anos de 2012 e 2013. Coletas de amostras fecais foram utilizadas para conhecer a dieta
                              da onça-parda e câmeras fotográficas para estimar a abundância relativa de presas no
                              ambiente com a finalidade de testar a hipótese de seletividade de presas por onça-parda
                              levando-se em consideração as seguintes predições: 1) a onça-parda utiliza presas mais
                              abundantes no ambiente; 2) a sobreposição espacial e temporal da onça parda e suas
                              presas influencia o uso destas pela onça-parda; 3) tipos diferentes de habitat influenciam
                              na utilização de presas por onça-parda. Os habitats monitorados foram categorizados em
                              floresta, (2). floresta e milho,(3). floresta e cana-de-açúcar; (4). Mata Ciliar, e (5).
                              floresta, área alagável e milho. As espécies de presas com maiores abundâncias relativas
                              foram anta (Tapirus terrestris), cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) e cateto (T.
                              tajacu), somando 78% dos registros. As espécies de presas mais consumidas tanto em
                              termos de frequência de ocorrência quanto de biomassa relativa consumida foram, na
                              ordem de importância, capivara (Hydrochoerus hydrochaeris); paca (Cuniculus paca); e
                              porco-do-mato (Tayassu tajacu). O Peso Médio de Presas Vertebradas Consumidas
                              (PMPC) foi de 30,2 kg. Com relação ao porte de presas, a onça-parda consumiu 78,6 %
                              de mamíferos de grande porte (≥ 15 kg), 21,1% de mamíferos de médio porte (1-15 kg),
                              e 0,1% de mamíferos de pequeno porte (≥ 1 kg). A relação entre sobreposição temporal
                              e espacial, a riqueza de espécies de presas de cada categoria de habitat, assim como a
                              abundância de presas no ambiente não influenciaram na taxa de predação da onçaparda.
                              Nesse estudo a dieta da onça-parda foi composta aparentemente por espécies que
                              2
                              apresentam maior vulnerabilidade, tanto quanto à estratégia de defesa quanto ao tipo de
                              ambiente em que são mais facilmente encontradas.
                              Desvendando padrões de estrutura filogenética de comunidades biológicas em diferentes escalas
                              Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                              Tipo Dissertação
                              Data 25/04/2014
                              Área ECOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • Fabio de Oliveira Roque
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Clarissa de Araujo Martins
                                Banca
                                • Cynthia Peralta De Almeida Prado
                                • Franco Leandro de Souza
                                • Tadeu de Siqueira Barros
                                • Yzel Rondon Súarez
                                Resumo Esta dissertação está dividida em dois capítulos. No primeiro capítulo eu investiguei padrões de comunidades filogenéticas para entender quais os processos que podem influenciar a montagem de comunidades de anuros no Pantanal ao longo do tempo, em uma escala regional e local. No segundo capítulo eu investiguei padrões de estrutura filogenética em uma escala global. Utilizei o framework da filogenética de comunidades para testar a hipótese de instabilidade climática nas regiões tropicais e temperadas. Os dois manuscritos, após devida revisão e tradução, serão submetido aos periódicos “Plos One” (Capitulo 1) e “Biology Letters” (Capitulo 2).
                                On the natural occurrence of uniform predation risk A theoretical formulation and field test with Thrichomys fosteri in a resource abundant savanna
                                Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                Tipo Dissertação
                                Data 24/04/2014
                                Área ECOLOGIA
                                Orientador(es)
                                • Guilherme de Miranda Mourão
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Jorge Fernando Saraiva de Menezes
                                  Banca
                                  • Emerson Monteiro Vieira
                                  • Fernando Antonio Dos Santos Fernandez
                                  • Jana Eccard
                                  • Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos
                                  Resumo Previous studies indicate that when predation risk is uniform across habitats, foragers
                                  concentrate their exploitation in fewer patches. Although uniform predation risk may be
                                  rare in nature, some scenarios might cause it. Testing all scenarios in a single
                                  experiment is unfeasible; therefore, we developed a model that points whether
                                  concentration of exploitation in specific habitats due to uniform risk requires parameters
                                  values similar to found in literature. This model is based on Brown's (1988) fitness
                                  function, but rescaled to multiple habitats and predators, including uniform risk
                                  predators. Deriving this function maximum allowed comparisons with giving-up density
                                  studies. Results showed that uniform predation risk has a u-shaped effect in habitat
                                  exploitation, causing a concentration at mild levels. What is 'mild' depends on the value
                                  of safety to forager fitness. Heterogeneous, nonuniform, predation risk decreases habitat
                                  exploitation where it is higher, therefore suppressing the effect of uniform risk on prey
                                  behavior. Time spent in the focal habitat, and metabolic costs reduce the detectability of
                                  habitat concentration, while total time did not. We also found that uniform risk reduces
                                  accuracy of heterogeneous risk measurements. Future studies should aim to control all
                                  possible predators, as even the mild ones can induce complex behavior.
                                  Reproductive ecology, breeding system and ambophily in triplaris gardneriana (polygonaceae) in the brazilian chaco
                                  Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                  Tipo Dissertação
                                  Data 24/04/2014
                                  Área ECOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Andrea Cardoso de Araujo
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Tiana Mara Custodio
                                    Banca
                                    • Gecele Matos Paggi
                                    • Leonardo Galetto
                                    • Maria Rosangela Sigrist
                                    • Nicolay Leme da Cunha
                                    Resumo Despite being a mechanism known to occur in many angiosperms, the prevalence of
                                    the simultaneous occurrence of two pollination systems in the same species is not well
                                    documented. Reported as frequent in temperate areas but rare in the tropics, it appears to
                                    occur with higher frequency than it is generally believed. It was suggested that both
                                    insects and wind play a role in the pollination of Triplaris, a dioecious neotropical genus
                                    of the Polygonaceae family. In this paper, the reproductive ecology (floral biology,
                                    breeding and pollination systems) of a population of T. gardneriana, located in the Chaco
                                    formation, Southern Pantanal (Brazil), with special emphasis on ambophily, is reported.
                                    In addition to floral morphology measurements, floral biology was studied throughout 30
                                    days, aerobiological samplings and different reproductive treatments (apogamy,
                                    anemogamy, xenogamy) were conducted in the field and more than 500 floral visits were
                                    recorded. On one hand, the occurrence of effective pollinators (carrying pollen grains,
                                    high frequency of visits), notably the native bee Scaptotrigona depilis and the exotic bee
                                    species Apis mellifera scutellata; the presence of nectar reward and of pollenkitt that
                                    facilitates the adherence of pollen to flowers visitors’ body; and the number of fruits
                                    produced after insect visitation demonstrate their role in T. gardneriana pollination. On
                                    the other hand, airborne pollen reaching 74% of pistillate flowers (up to 600 pollen
                                    grains/cm2); the absence of pollen clumping allowing single pollen aerobiological units; a
                                    short mean distance between pistillate and staminate individual (7.19 m);
                                    and development of fruits when mesh bags forbidden the arrival of insects on pistillate
                                    flowers confirm anemophily. All these results suggest ambophily. The combination of
                                    wind and insect pollination gives to T. gardneriana an adaptative advantage to provide
                                    reproductive assurance while colonizing new areas. Triplaris gardneriana would be an
                                    4
                                    excellent model for studying the mechanisms related to the maintenance of ambophily
                                    and their respective relations to environmental factors in the evolution of angiosperms
                                    reproduction.
                                    Spatial ecology of crab-eating foxes in a large Neotropical wetland
                                    Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 27/03/2014
                                    Área ECOLOGIA
                                    Orientador(es)
                                    • Guilherme de Miranda Mourão
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Laísa Carvalho Campanha
                                      Banca
                                      • Beatriz de Mello Beisiegel
                                      • Erich Arnold Fischer
                                      • Fernando César Cascelli de Azevedo
                                      • Rita de Cássia Bianchi
                                      • Ronaldo Gonçalves Morato
                                      Resumo I investigated home ranges, movements, activity and habitat use of 10 GPS-monitored Crab-eating Foxes in the Pantanal wetland, south-western Brazil. Foxes mass ranged from 3.9–7.6 kg and did not differed between sexes. They exhibited a marked crepuscular-nocturnal pattern, from 1–6 inactive periods per day. Foxes UD tended to stabilize between 10 and 20 days, and sex appears to have no effect on UD sizes. UDs overlapped low between neighboring foxes and in a high degree in some pairs. They traveled a mean of 6.9 km/day and daily traveled distance did not differ between sexes, but was affected by the mean duration of daily activity and marginally by the UD size. Crab-eating Foxes selected Grassland habitat-type and within their UDs they tended to use habitats in different proportions. Shelters varied from 21–139 per day, totalizing 673 shelters for the 10 individuals. Also for sheltering, foxes followed the same pattern of habitat selection, selecting the more open habitats and avoiding the covered ones.
                                      Mecanismos de entomotoxidade da lectina de Dioclea violacea durante o desenvolvimento larval de Anagasta kuehniella (Lepidoptera)
                                      Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 06/03/2014
                                      Área ECOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Maria Ligia Rodrigues Macedo
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Carolina Turatti Oliveira
                                        Banca
                                        • Gláucia Coelho de Mello
                                        • Gustavo Graciolli
                                        • Luiz Eduardo Roland Tavares
                                        • Maria Das Graças Machado Freire
                                        Resumo Plant lectins have been extensively studied in the past two decades, yet the exact mechanisms underlying their entomotoxic effects remain unknown. This study investigated the mode of action of Dioclea violacea lectin (DVL) on larval development in Anagasta kuehniella. Chronic exposure of larvae (from neonate to the fourth instar) demonstrated that DVL interfered with larval growth, retarding development and decreasing larval mass without affecting survival. DVL inhibited trypsin-like, chymotrypsin-like, and α-amylase activity in vivo and proved resistant to proteolysis by midgut proteases up to 24 h. Shorter exposures to dietary DVL had no effect on midgut enzyme activity. Feeding fourth-instar larvae with rhodamine isothiocyanate covalently coupled to DVL revealed this lectin to bind to the midgut epithelial layer and peritrophic membrane, interfering with normal nutrient absorption. The mechanisms underlying the mode of action of DVL were found to involve resistance to proteolysis, enzyme inhibition, and binding to structures present in the midgut.
                                        Diversidade funcional, taxonômica e filogenética: uma abordagem cienciométrica e empírica em assembleias de peixes de riachos de cabeceira dos rios Paraguai e Paraná
                                        Curso Mestrado em Ecologia e Conservação
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 27/02/2014
                                        Área ECOLOGIA
                                        Orientador(es)
                                        • Yzel Rondon Súarez
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Gabriel Nakamura de Souza
                                          Banca
                                          • Fabio de Oliveira Roque
                                          • Fabrício Barreto Teresa
                                          • Lilian Casatti
                                          • Mauricio Cetra
                                          Resumo O reconhecimento do termo biodiversidade como um conceito multifacetado exige maneiras de acessar suas diferentes dimensões componentes. Diferentes dimensões trazem informações distintas e complementares a respeito dos sistemas biológicos, sendo então necessário investigar a forma com que a comunidade científica está acessando estas. No presente estudo lançamos mão da abordagem cienciométrica para investigar como a biodiversidade vem sendo acessada no que diz respeito às suas diferentes dimensões, pelos estudos de ecologia de comunidades desenvolvidos na última década (2002 a 2012). Apesar do predomínio taxonômico na maneira como a biodiversidade é investigada pelos estudos, nota-se uma expansão na utilização de métricas de diversidade funcional e filogenética. Esforços na caracterização das dimensões funcional, filogenética e genética
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                                          de alguns grupos de organismos devem ser realizados de modo a compreender a diversidade dos sistemas biológicos de maneira mais completa.
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