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ANÁLISE JURÍDICA DA CERTIFICAÇÃO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS DE PROJETOS DE ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA
Curso Mestrado em Direito
Tipo Dissertação
Data 25/03/2021
Área DIREITO
Orientador(es)
  • Luciani Coimbra de Carvalho
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Eduardo Henrique Magiano Perdigão Lima Cardoso Ferro
    Banca
    • Ana Paula Correia de Araujo
    • Elisaide Trevisam
    • Flávio Garcia Cabral
    • Luciani Coimbra de Carvalho
    • Vladmir Oliveira da Silveira
    Resumo FERRO, Eduardo Henrique Magiano Perdigão Lima Cardoso Ferro. Análise Jurídica da
    Certificação de Alimentos Orgânicos de Projetos de Assentamento de Reforma Agrária.
    124 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato
    Grosso do Sul, 2020.
    A pesquisa parte da visão da reforma agrária como política pública de reorganização da estrutura fundiária brasileira, desenvolvimento regional e assistência social ao seu beneficiário. Apresenta o agricultor familiar, ator principal da política pública, e sua relação com a terra, características e peculiaridades como modo de vida, em uma perspectiva de liberdade instrumental proposta por Amartya Sen. Identifica a importância da produção de orgânicos pelos assentados para a sustentabilidade em um modelo de agricultura que alia eficiência da produção e proteção ao meio ambiente. E nesse contexto objetiva a análise jurídica da certificação dos alimentos orgânicos produzidos em assentamentos de reforma, visando buscar soluções jurídicas para as dificuldades encontradas pelos assentados na sua obtenção. Conclui a pesquisa com a indicação da certificação por auditoria como o método mais adequado para a certificação de orgânicos, viabilizada por parceria governamental que já detém precedentes, sem detrimento do sistema participativo de garantia, que requer alterações legislativas para melhor implementação. Metodologicamente, o estudo utiliza enfoque jurídico-sociológico, adota os meios bibliográfico, documental e a pesquisa de campo, e possui finalidade exploratória e descritiva. O método propriamente empregado é o dedutivo.
    ANÁLISE DO REGIME JURÍDICO BRASILEIRO DESTINADO ÀS PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS EM CONFLITO COM A LEI, SOB A ÓTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
    Curso Mestrado em Direito
    Tipo Dissertação
    Data 25/03/2021
    Área DIREITO
    Orientador(es)
    • Luciani Coimbra de Carvalho
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Nádia Beatriz Farias da Silva Maggioni
      Banca
      • Andrea Flores
      • Elaine Dupas
      • Luciani Coimbra de Carvalho
      • Natalia Pompeu
      • Saulo de Oliveira Pinto Coelho
      Resumo MAGGIONI, Nádia B. F. S. Análise do regime jurídico brasileiro destinado às pessoas com
      transtornos mentais em conflito com a lei, sob a ótica dos direitos fundamentais. 2021. 163
      f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato
      Grosso do Sul, Campo Grande.
      A presente dissertação trata sobre os transtornos mentais, sobre os direitos humanos
      fundamentais dos indivíduos que os detêm, e sua relação com o Direito Penal Brasileiro, com
      a finalidade de analisar o tratamento das pessoas com transtornos mentais encarceradas, sob o
      ponto de vista da dignidade humana preconizada pelo sistema brasileiro. O problema consiste
      em examinar se o regime jurídico criminal brasileiro atual de tratamento dos inimputáveis é
      compatível com os direitos humanos fundamentais a eles aplicáveis, garantindo-lhes condições
      mínimas de existência digna. O objetivo geral é o de analisar o tratamento jurídico brasileiro às
      pessoas com transtornos mentais que praticam crimes, sua incompatibilidade com os direitos
      humanos fundamentais que tutelam esses indivíduos, e trazer propostas e críticas doutrinárias
      de tratamento jurídico com fundamento na dignidade humana. O estudo do tema se justifica
      pela ampla vulnerabilidade dessa parcela populacional, usualmente submetida a diversas
      violações de direitos humanos, aliado à inefetividade dos instrumentos normativos atuais de
      cumprirem o principal fim a que se destinam, que é o tratamento. Utilizou-se o método
      bibliográfico, com técnica descritiva, qualitativa e dedutiva, possibilitando análise dos dados
      colhidos em artigos e documentos, como legislação e pesquisas com dados estatísticos, já
      publicados em bases científicas, fundamentados por autores que dissertaram sobre a matéria e
      apoiada pela legislação pertinente. Como resultados alcançados, observou-se que houve uma
      mudança de paradigma no tratamento da pessoa com deficiência, aí incluída a pessoa com
      transtorno mental, que deixou de ser vista como um objeto a ser curado para ser vista como um
      sujeito de direitos, com lugar de voz e poder de decisão; não mais se busca a cura, mas sim sua
      inserção social. Além disso, os movimentos de reforma psiquiátrica do final do século XX, e
      que resultaram, no Brasil, na Lei n. 10.216/2001, alteraram a regra do tratamento com
      internações de longo prazo em manicômios, e estabeleceram que as internações psiquiátricas
      devem ser temporárias e excepcionais, e a regra passa a ser o tratamento ambulatorial em meio
      aberto, transformando a legislação penal e processual penal acerca do inimputável, com a
      revogação tácita de diversos dispositivos. Há também a proposta de aplicação do regime
      jurídico penal e processual penal ao inimputável, a fim que este possa usufruir de vários dos
      benefícios legais destinados ao imputável, existindo, ainda, análises de propostas intermediárias
      de responsabilização penal do inimputável, sendo o transtorno mental uma causa de diminuição
      de pena. Por fim, apresentam-se programas de alguns Estados brasileiros que tem alcançado
      grande êxito na inserção social dos inimputáveis (PAI-PJ, PAILI e PCIPP).
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      TRABALHO NO SISTEMA PRISIONAL COMO INSTRUMENTO DE REINSERÇÃO: DA POLÍTICA NACIONAL DO TRABALHO NA PRISÃO ÀS IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA LOCAL,MATO GROSSO DO SUL (1984-2020)
      Curso Mestrado em Direito
      Tipo Dissertação
      Data 17/03/2021
      Área DIREITO PENAL
      Orientador(es)
      • Maurinice Evaristo Wenceslau
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Fábio Luis Martins Fernandes
        Banca
        • Andrea Flores
        • Elisaide Trevisam
        • Maurinice Evaristo Wenceslau
        • Pedro Paulo Teixeira Manus
        • Sandro Rogerio Monteiro de Oliveira
        Resumo Esta dissertação insere-se na linha de pesquisa “Direitos Fundamentais, Democracia e Desenvolvimento Sustentável”. O objeto de estudo é a política nacional do trabalho na prisão e suas implicações na política local, especificamente no estado de Mato Grosso do Sul (MS), a partir do trabalho como instrumento de reinserção e como conteúdo de práticas restaurativas. Na condição de instrumento e conteúdo, o trabalho é tomado na premissa da ressocialização responsável, ou seja, aquela que permite aos detentos e ex-detentos alcançar subsistência digna, durante e após o cumprimento da pena, afastando-os, por consequência, da reincidência delitiva. O objetivo geral é analisar a política nacional do trabalho nas unidades prisionais, voltada à reinserção de detentos e ex-detentos nos mercados de trabalho e/ou emprego, como parte da realização dos direitos essenciais à pessoa humana. Os objetivos específicos são: investigar as formas, os conteúdos e os resultados da política nacional do trabalho na prisão; analisar o trabalho e sua relação com a dignidade humana, tomada como instrumento na formação da identidade do indivíduo e fundamento de sua cidadania, parte da prática restaurativa na reinserção social de detentos e ex-detentos; identificar e analisar as práticas restaurativas para reinserção social de detentos em Mato Grosso do Sul (MS). Os procedimentos metodológicos incluem a pesquisa documental, a revisão bibliográfica, organizada com literatura específica, estudos jurídicos existentes e jurisprudência concernentes às discussões propostas. Para as análises, incursiona-se pelos conceitos de justiça, do trabalho, da reinserção e das práticas restaurativas, orientados pelo referencial teórico de abordagem neocontratualista. Em conclusão, a implementação da ressocialização pelo trabalho em MS, por meio das práticas restaurativas analisadas, simboliza a oportunidade de transformação dos envolvidos e a ascensão da cidadania. Tais práticas devem ser operadas pela escolha em trabalhar e não em que trabalhar, distantes dos elementos nucleares da relação de trabalho e aproximadas dos interesses pelo emprego, tornando o trabalho prisional uma utopia ressocializante.
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        A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DOS DIREITOS HUMANOS AFETADOS PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NOS SISTEMAS UNIVERSAL E REGIONAIS DE DIREITOS HUMANOS
        Curso Mestrado em Direito
        Tipo Dissertação
        Data 17/03/2021
        Área DIREITO
        Orientador(es)
        • Livia Gaigher Bosio Campello
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Rafaela de Deus Lima
          Banca
          • Elisaide Trevisam
          • Livia Gaigher Bosio Campello
          • Mariana Ribeiro Santiago
          • REGINA VERA VILLAS BÔAS
          • Vladmir Oliveira da Silveira
          Resumo LIMA, Rafaela de Deus. A proteção do meio ambiente e dos direitos humanos afetados pelas
          mudanças climáticas nos sistemas universal e regionais de direitos humanos. 2021. 137 fl.
          Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato
          Grosso do Sul, 2021.
          A mudança climática é o grande desafio, decorrente da crise ecológica global, a ser enfrentado
          pela humanidade na nova época geológica do Antropoceno. Trata-se de uma problemática
          transfronteiriça de origem antrópica cujas consequências ameaçam todas as formas de vida
          existentes no planeta, inclusive, a própria humanidade. Logo, as respostas efetivas para o seu
          enfrentamento demandam uma visão multidisciplinar. No âmbito jurídico, áreas como o Direito
          Ambiental, Direito Internacional e Direitos Humanos têm grande relevância no que concerne à
          atuação voltada para a mitigação e adaptação às mudanças do clima. Com efeito, a presente
          dissertação de Mestrado explora a temática referente à proteção do meio ambiente e dos direitos
          humanos afetados pelas mudanças climáticas nos sistemas internacionais de tutela dos direitos
          humanos com o propósito de responder o seguinte questionamento: como pode ser buscada a
          justiça climática para a proteção dos direitos humanos e do meio ambiente no sistema universal
          e regional de Direitos Humanos? Para tanto, tem como objetivos específicos, analisar as
          mudanças climáticas como uma das manifestações da crise ecológica global na nova época
          geológica do Antropoceno; examinar os direitos humanos que são violados pelas mudanças
          climáticas; estudar as principais normas do regime internacional de mudança climática
          concernentes na Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (1992), no Protocolo de Quioto
          (1997) e no Acordo de Paris (2015); e verificar como pode ser buscada a justiça climática para
          a proteção dos direitos humanos e do meio ambiente nos sistemas universal e regionais
          (europeu, interamericano e africano) de Direitos Humanos. A fim de alcançar esses objetivos e
          responder o problema suscitado, adota-se o paradigma epistemológico pós-positivista, bem
          como, o enfoque teórico e metodológico é dogmático e axiológico, o método é dedutivo, a
          pesquisa é exploratória, descritiva com análise crítica, documental, bibliográfica e multicasos.
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          Direitos humanos e biodiversidade: análise jurídica da proteção do Bioma Pantanal à luz do desenvolvimento sustentável
          Curso Mestrado em Direito
          Tipo Dissertação
          Data 10/03/2021
          Área DIREITOS ESPECIAIS
          Orientador(es)
          • Livia Gaigher Bosio Campello
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Ana Carolina Vieira de Barros
            Banca
            • Elisaide Trevisam
            • Joseliza Alessandra Vanzela Turine
            • Livia Gaigher Bosio Campello
            • Mariana Ribeiro Santiago
            • Vladmir Oliveira da Silveira
            Resumo BARROS, Ana Carolina Vieira. Direitos Humanos e Biodiversidade: Análise Jurídica da
            Proteção do Bioma Pantanal à luz do Desenvolvimento Sustentável. 2020. 138 f.
            Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em
            Direito, Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
            A perda da biodiversidade é uma realidade enfrentada pela humanidade. É fruto da crise
            ambiental global e conta com consequências para as searas dos Direitos Humanos e do Direito
            Ambiental. Nesse cenário, o Brasil é destacado como um dos países que abriga significativa
            biodiversidade mundial. O Bioma Pantanal figura como um dos biomas protegidos, entretanto,
            sua tutela jurídica carece de maior discussão, ante a expressiva relevância da biodiversidade
            pantaneira tanto para os estados brasileiros (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e países
            vizinhos que a abrigam (Paraguai e Bolívia), quanto para o equilíbrio ambiental global,
            considerando que é a maior planície alagável do mundo. A presente dissertação de mestrado
            buscou verificar como efetivar os direitos humanos, notadamente o direito humano ao
            desenvolvimento sustentável, por meio da proteção jurídica da biodiversidade do Bioma
            Pantanal. Para isso, tratou compreender o processo de desenvolvimento mundial, até sua
            acepção sustentável, além de buscar compreender a solidariedade como valor fundamental ao
            desenvolvimento humano. Ainda, explorar a relação entre a biodiversidade e os Direitos
            Humanos e, por fim, tecer reflexões acerca da tutela jurídica do Bioma Pantanal quanto a
            proteção da biodiversidade e seu papel para assegurar o direito ao desenvolvimento e,
            consequentemente, as demais garantias humanas. A fim de alcançar os objetivos almejados, a
            presente pesquisa utilizou, quanto aos objetivos, a pesquisa exploratória e descritiva,
            bibliográfica e documental, com uma análise por meio de obras, artigos, declarações,
            convenções e demais documentos. O método de abordagem foi o dedutivo, partindo de
            conceitos genéricos até sua particularização. Quanto aos procedimentos, foram adotados os
            métodos bibliográfico e documental, utilizando-se como fontes de pesquisa doutrinas,
            constantes em meio físico ou digital, principalmente artigos jurídicos, além de documentos
            oficiais, leis, normas jurídicas, dissertações e teses, especialmente nas áreas de Direito
            Internacional, Direitos Humanos e Direito Ambiental. Com base no exposto, constatou-se que,
            de fato, a crise ambiental causada, pela atividade antrópica desregrada, impacta diretamente na
            qualidade de vida. No entanto, houve ao longo do tempo quebra de paradigmas, com a passagem
            da visão unicamente econômica para o desenvolvimento focado na erradicação das mazelas
            sociais e ciente de que o meio ambiente influi no gozo dos direitos humanos e na qualidade da
            vida ofertada as presentes e futuras gerações. É a partir de um meio ecologicamente equilibrado
            que os direitos humanos e fundamentais podem ser exercidos. As estratégias de
            desenvolvimento devem evitar alcançar a qualquer preço a eficácia institucional ou o lucro
            econômico. Não há, até o presente momento, uma normativa geral que seja capaz de
            compatibilizar a utilização econômica e sustentável dos recursos naturais, o desenvolvimento
            humano e a preservação ambiental do Bioma Pantanal. A necessidade de uma legislação
            específica é primordial, principalmente porque áreas especiais, como as formadas pelos biomas,
            requerem uma regulamentação jurídica que trace de maneira assertiva os limites da exploração
            humana e defenda o uso sustentável dos recursos naturais existentes. Indicar a possibilidade de
            construção de uma legislação de proteção ao Pantanal reforça a pauta da sustentabilidade e
            fomento às políticas públicas.
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            POVOS INDÍGENAS E ACESSO À JUSTIÇA: ANÁLISE DO PROCESSO JUDICIAL DA TERRA INDÍGENA LIMÃO VERDE, MATO GROSSO DO SUL
            Curso Mestrado em Direito
            Tipo Dissertação
            Data 26/02/2021
            Área DIREITO
            Orientador(es)
            • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Anderson de Souza Santos
              Banca
              • Ana Paula Martins Amaral
              • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
              • Jose Paulo Gutierrez
              • Luciani Coimbra de Carvalho
              • Luiz Henrique Eloy Amado
              Resumo A presente pesquisa tem por objetivo analisar o processo judicial (Agravo
              Regimental nº 803462/STF) da Terra Indígena Limão Verde, da etnia Terena,
              localizada no município de Aquidauana no Estado do Mato Grosso do Sul, que
              tramita no Supremo Tribunal Federal. Partindo do pressuposto de que cada vez
              mais os povos e comunidades indígenas têm demandado no judiciário o
              reconhecimento de seus direitos territoriais, como direitos fundamentais de
              solidariedade, a análise irá se pautar pela perspectiva processual do acesso à
              justiça, tendo como paradigma o fim da tutela jurídica que antes imperava sob
              os índios. A rigor, urge a análise processual do instituto do litisconsórcio
              passivo necessário que foi indeferido pela Suprema Corte, no voto do Ministro
              Relator Teori Zavasck, mantendo a relação processual somente entre
              Proprietário versus União. Assim, a pesquisa busca compreender como se deu
              o processo de perda do espaço geográfico dessa comunidade, levantando esta
              discussão dentro do debate da efetivação de Direitos Humanos no Brasil,
              descrevendo, neste ínterim, o impacto da conduta estatal de colonização do
              oeste brasileiro que resultou na distribuição de terras no Mato Grosso do Sul
              para colonos, em detrimento dos territórios dos povos originários. Outro viés é
              a judicialização de processos administrativos de demarcação de territórios
              indígenas, como no caso. Valendo do viés dogmático jurídico com acentuação
              em valores, a pesquisa será interdisciplinar, baseada no método indutivo, com
              análise quanti-qualitativa, com base em jurisprudência, doutrina, bibliográfica e
              documental.
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              ANÁLISE JURÍDICA DO DIREITO AO DESENVOLVIMENTO DO IMIGRANTE NO BRASIL
              Curso Mestrado em Direito
              Tipo Dissertação
              Data 14/01/2021
              Área DIREITO
              Orientador(es)
              • Ana Paula Martins Amaral
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Tânia Regina Silva Garcez
                Banca
                • Ana Paula Martins Amaral
                • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                • Elaine Cler Alexandre dos Santos
                • Heitor Romero Marques
                Resumo A internacionalização é um fato no horizonte cultural, linguístico, social e econômico, e
                possibilita oportunidades para o Brasil se beneficiar do multiculturalismo e da diversidade,
                entretanto, muitas vezes, o imigrante que, também favorece o desenvolvimento econômico,
                social e cultural do país, apresenta dificuldades para usufruir de seus direitos, assegurados por
                diversos tratados e documentos sobre direitos humanos, dos quais o Brasil faz parte pela
                Constituição Federal e pela Lei nº 13.445/2017, denominada de Lei de Migração, que propõe a
                proteção do imigrante e, para isso, tem-se a necessidade de constante diálogo com Leis já
                vigentes no país e com os tratados e documentos internacionais dos quais o Brasil é parte, o que
                justifica o presente estudo, cuja relevância se revela na verificação da extensão do direito ao
                desenvolvimento, enquanto liberdade da pessoa do imigrante. A questão trazida pela presente
                pesquisa foi descobrir de que maneira o direito ao desenvolvimento do imigrante que aqui
                chega, vem sendo efetivado no Brasil, diante da proteção do direito internacional e nacional e
                na perspectiva do desenvolvimento como liberdade segundo Amartya Sem (2010), respeitando
                sua condição de ser humano, em todas as suas múltiplas dimensões? O objetivo geral foi
                verificar como o direito ao desenvolvimento do imigrante é efetivado no Brasil, frente a
                proteção das regras internacionais e nacionais, respeitando sua condição de ser humano e suas
                liberdades instrumentais no desenvolvimento, em todas as suas múltiplas dimensões. O presente
                trabalho usou o método dedutivo com pesquisa exploratória, bibliográfica documental e
                descritiva, tendo como base os instrumentos internacionais, da declaração do direito ao
                desenvolvimento da Organização das Nações Unidas, das regras da Organização Internacional
                do Trabalho e do ordenamento jurídico brasileiro atual. O imigrante que aqui se estabelece, tem
                como amparo de seus direitos uma Constituição Federal Cidadã que o resguarda, uma Lei de
                Migração capaz de trazer princípios e garantias revolucionários de direito e acolhimento,
                portarias, resoluções de órgãos da Administração Pública que visam defender o direito a saúde,
                educação, ao pleno emprego, a benefícios assistenciais e a clareza das informações a todos
                imigrantes no país, porém, não há proteção efetiva a esses direitos conquistados por meio de
                políticas públicas que os assegure. A falta de acolhimento por parte do Estado e da sociedade
                brasileira através de políticas públicas e a falsa ideia de que imigrantes são “estranhos” que
                batem à porta são os empecilhos para o melhor desenvolvimento social e econômico desses
                braços que escolheram o Brasil como destino transitório ou final de sua jornada.
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                  SEXUALIDADES ENCARCERADAS: REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO NA PERSPECTIVA DOS DIREITOS HUMANOS AOS INDIVÍDUOS LGBT NO SISTEMA PENITENCIÁRIO
                  Curso Mestrado em Direito
                  Tipo Dissertação
                  Data 21/12/2020
                  Área DIREITO
                  Orientador(es)
                  • Ynes da Silva Felix
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • João Pedro Rodrigues Nascimento
                    Banca
                    • Elisaide Trevisam
                    • José Euclimar Xavier de Menezes
                    • Ynes da Silva Felix
                    Resumo NASCIMENTO, João Pedro Rodrigues. Sexualidades encarceradas: remição da pena pelo
                    trabalho na perspectiva dos direitos humanos aos indivíduos LGBT no sistema penitenciário.
                    235 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato
                    Grosso do Sul, 2020.
                    O pensamento naturalizado quando se reflete sobre a sexualidade sugere que gênero, sexo
                    biológico e orientação sexual estão irremediavelmente ligados. Embora existam várias formas
                    de compreender a sexualidade, a ordem compulsória e hegemônica entre sexo, gênero e desejo
                    faz surgir, por um lado, gêneros inteligíveis, isto é, aqueles que mantêm relações de coerência
                    entre sexo, gênero, prática sexual e desejo, e, por outro, identidades que não podem existir, ou
                    seja aquelas no qual não há a reprodução dessa ligação fundada na heterossexualidade e na
                    cisgeneridade. No interior do cárcere, também se instituem os discursos, valores e práticas de
                    sexualidade heterossexual hegemônica, o que faz com que os indivíduos da população LGBT
                    sejam alvo de múltiplas violências e opressões justamente por não se conformarem ao padrão
                    social dominante, gerando uma dupla segregação e marginalização que intensifica as mazelas
                    do próprio aprisionamento. Diante disso, pretende-se, no presente trabalho, analisar a seguinte
                    questão: ser LGBT afeta as oportunidades de exercício do trabalho enquanto forma de remição
                    da pena no sistema penitenciário nacional? Primeiramente, analisa-se o trabalho prisional no
                    cumprimento da pena privativa de liberdade, observando o resgate histórico da consolidação da
                    reclusão como pena máxima nos sistemas penais modernos. Posteriormente, traça-se a evolução
                    histórica, nacional e internacional, do surgimento dos direitos à livre orientação sexual e à
                    identidade de gênero. Demarcados tais elementos teóricos, examina-se a identidade LGBT no
                    sistema penitenciário, abordando as características do tratamento penal destinado àqueles que
                    possuem sexualidades e identidades de gênero plurais tanto no contexto latino americano
                    quanto no Brasil. Por fim, no ponto central da pesquisa, verifica-se se o fato de ser LGBT
                    prejudica ou impede as oportunidades de acesso às políticas de trabalho prisional e,
                    consequentemente, à remição da pena pelo trabalho. Para tanto, a pesquisa utiliza o método
                    hipotético-dedutivo, partindo da hipótese de que o acesso às políticas de remição da pena pelo
                    trabalho é obstado àqueles que se constroem a partir de orientações sexuais e identidades de
                    gênero plurais. Além disso, qualifica-se como qualitativa e, quanto aos fins, como descritiva e
                    exploratória. Para atingir os objetivos propostos, utiliza as técnicas de pesquisa empírica, a
                    partir do estudo de caso junto aos presos LGBT custodiados no sistema penitenciário de Mato
                    Grosso do Sul, bem como bibliográfica e documental, a partir da revisão de livros, artigos,
                    periódicos, documentos de organizações especializadas e recortes jornalísticos sobre a
                    problemática proposta. Verificou-se que o fato de ser LGBT afeta as oportunidades de acesso
                    à política de trabalho prisional e, consequentemente, à remição da pena. Há dificuldade de
                    integração nas oficinas de trabalho entre os presos heterossexuais e cisgênero e a população
                    LGBT, assim como ausência de políticas das administrações prisionais para o incentivo do
                    trabalho para aquela população. Conclui-se que repensar e adequar as legislações
                    infraconstitucionais e as práticas penitenciárias, dando atenção às demandas específicas da
                    população LGBT enquanto grupo social mais vulnerável, possibilita o reconhecimento e a
                    legitimidade de suas identidades, sendo esta a única perspectiva da execução penal que se
                    encontra em consonância com os direitos humanos.
                    A PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS ONLINE NA SOCIEDADE DIGITAL
                    Curso Mestrado em Direito
                    Tipo Dissertação
                    Data 30/10/2020
                    Área DIREITO
                    Orientador(es)
                    • Luc Marie Quoniam
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Ari Rogério Ferra Júnior
                      Banca
                      • Elisaide Trevisam
                      • Livia Gaigher Bosio Campello
                      • Luciani Coimbra de Carvalho
                      • Luc Marie Quoniam
                      • Mariana Ribeiro Santiago
                      Resumo O presente trabalho busca demonstrar como os direitos humanos, isto é, os direitos
                      de liberdade, igualdade e solidariedade estão sendo promovidos na sociedade digital.
                      A pesquisa enfrenta a necessidade de promoção dos direitos na era digital. A tríade
                      da Internet, das tecnologias de informação e comunicação e digitalização promoveu
                      transformações na sociedade, provocando a modificação das relações sociais. Serão
                      abordados os conceitos de era da informação, sociedade em rede e vida onlife, até a
                      concepção da atual sociedade digital, para demonstrar como as mudanças sociais
                      alteraram a vida humana. Conforme a teoria da dinamogenesis, será evidenciado
                      como os direitos humanos são resultado de lutas históricas que englobam o
                      conhecimento-descobrimento dos valores pela sociedade, com a posterior adesão
                      social e a concretização normativa. Os direitos humanos serão didaticamente
                      divididos em (i) direitos de liberdade ou direitos civis e políticos, (ii) direitos de
                      igualdade ou direitos econômicos, sociais e culturais, (iii) direitos de solidariedade
                      para que, assim, seja possível demonstrar como os direitos humanos, sendo
                      influenciados pela tríade da Internet, das tecnologias de informação e comunicação e
                      da digitalização da sociedade estão sendo promovidos na sociedade digital. Serão
                      tratados os (i) direitos de liberdade ou direitos civis e políticos como: liberdade dos
                      indivíduos na Internet, liberdade de expressão digital; informação e pensamento
                      digital; privacidade, intimidade e anonimato digital; propriedade digital, democracia
                      digital; cidadania digital e participação política; governo digital; ativismo digital e dark
                      web. Os (ii) direitos de igualdade ou direitos econômicos, sociais e culturais serão
                      explanados como: economia digital e trabalho digital; educação digital; saúde digital;
                      segurança digital e cultura digital. Enquanto que os (iii) direitos de solidariedade serão
                      expressos como: inclusão digital, direito ao desenvolvimento ou progresso digital por
                      meio da inclusão digital e transformação digital, democratização das tecnologias e
                      democratização do conhecimento na internet. Para atingir um resultado satisfatório,
                      foi utilizado o método dedutivo e descritivo para estudo, análise, registro e
                      interpretação das transformações tecnológicas e o impacto na promoção dos direitos
                      humanos.
                      DIREITOS HUMANOS SOB PERSPECTIVA CRÍTICA, DESCOLONIAL E CONSENSUAL
                      Curso Mestrado em Direito
                      Tipo Dissertação
                      Data 09/10/2020
                      Área DIREITO
                      Orientador(es)
                      • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Guilherme Maciulevicius Mungo Brasil
                        Banca
                        • Ana Paula Martins Amaral
                        • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                        • Caique Ribeiro Galicia
                        • Elisaide Trevisam
                        • Jose Paulo Gutierrez
                        • Tiago Resende Botelho
                        Resumo A dogmática dos direitos humanos é absolutamente incapaz de promover a libertação para um mundo mais humano e justo. Trata-se da teoria tradicional, que limita os direitos humanos a previsões em textos internacionais e nacionais (quando os chama de direitos fundamentais) e os tenta efetivar em sistemas de justiciabilidade próprios, sejam os regionais e o global, seja o interno. De acordo com a opção teórica adotada neste estudo, a ineficácia dessa concepção
                        dos direitos humanos é proposital e se baseia na construção capitalista e colonial do direito. Esses direitos humanos, portanto, teriam como principal papel a legitimação de práticas econômicas e de controle das subjetividades por meio de um processo hegemônico e de cima para baixo. A partir desse objeto e com o escopo de superar tal teoria, a pesquisa adota como problema a seguinte questão: como conceber direitos humanos que não se limitem à dogmática? Assume-se como hipótese a teoria crítica dos direitos humanos, que compreende a inadequação da deontologia abstrata (dever-ser) que fundamenta a teoria tradicional e a contrapõe com uma proposta ontológica concreta (o ser) dos direitos humanos. Consequentemente, a teoria crítica induz à compreensão dos direitos humanos a partir da realidade da qual se pensa, isto é, desde o Sul global e em perspectiva descolonial. Ainda, de nada adianta pensar os direitos humanos criticamente sem se conceber, também de maneira crítica, formas de tratamento de conflitos em que esses direitos se manifestam, o que leva à fuga do usual padrão substitutivo, impositivo e vertical e à busca por uma forma participativa, consensual e horizontal. Compreender e explorar essas três bases (teoria crítica dos direitos humanos, paradigma descolonial dos direitos humanos e consensualidade e direitos humanos) é o que constitui os objetivos específicos do trabalho e, portanto, a cada uma delas
                        corresponde um de seus capítulos. A articulação entre essas ideias atinge o objetivo geral: descrever uma opção de abordagem dos direitos humanos para além da dogmática.
                        Metodologicamente, o estudo utiliza enfoque jurídico-sociológico, adota os meios bibliográfico e documental e possui finalidade exploratória e descritiva. O método propriamente empregado é o dialético.
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                        DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO ESTADO SOCIOAMBIENTAL DE DIREITO: ATENDIMENTO JURÍDICO AO ODS 11 DA AGENDA 2030 DA ONU POR MEIO DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA
                        Curso Mestrado em Direito
                        Tipo Dissertação
                        Data 17/09/2020
                        Área DIREITO
                        Orientador(es)
                        • Andrea Flores
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Naymi Salles Fernandes Silva Torres
                          Banca
                          • Andrea Flores
                          • Elisaide Trevisam
                          • José Paulo Baltazar Junior
                          • Livia Gaigher Bosio Campello
                          • Natalia Pompeu
                          Resumo TORRES, Naymi Salles F. S. Desenvolvimento sustentável no Estado Socioambiental de Direito: atendimento jurídico ao ODS 11 da Agenda 2030 da ONU por meio da regularização fundiária urbana. 2020. 142 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2020.
                          Com base na premissa de que o Estado deve elaborar políticas públicas visando à proteção e efetivação dos direitos fundamentais, pretende-se verificar quais contribuições poderia dar o Estado Socioambiental de Direito à pretensão de firmar o caminho sustentável e resiliente definido no ODS 11 da Agenda 2030 (ONU, 2015) para o desenvolvimento sustentável no âmbito urbano, especialmente por meio da regularização fundiária urbana. Para tanto, pretende-se verificar os avanços obtidos pelo Estado de Direito além dos seus reflexos na dinâmica evolutiva dos direitos fundamentais, bem como analisar e avaliar políticas públicas recentes voltadas à realização do desenvolvimento sustentável e da implementação da resiliência em consonância com o ODS 11 da Agenda 2030, em especial aquelas decorrentes de Conferências da ONU e as que constam na Lei nº 13.465/2017 e no Estatuto da Cidade. Inscrita no paradigma qualitativo, a pesquisa é eminentemente bibliográfica, com incursões em aspectos da pesquisa documental, assumindo características de uma investigação de natureza exploratória e descritiva.
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                          COLETIVIZAÇÃO DO CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS: CONCRETIZAÇÃO DEMOCRÁTICA, IGUALITÁRIA E RACIONAL DE DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS
                          Curso Mestrado em Direito
                          Tipo Dissertação
                          Data 24/07/2020
                          Área DIREITO
                          Orientador(es)
                          • Lidia Maria Lopes Rodrigues Ribas
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Marcos Nassar
                            Banca
                            • Lidia Maria Lopes Rodrigues Ribas
                            • Livia Gaigher Bosio Campello
                            • Maurinice Evaristo Wenceslau
                            • Sandro Rogerio Monteiro de Oliveira
                            Resumo NASSAR, Marcos. Coletivização do controle judicial de políticas públicas: concretização
                            democrática, igualitária e racional de direitos fundamentais sociais. 2020. 134 f. Dissertação
                            (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
                            2020.
                            O trabalho objetiva verificar qual é a via processual mais adequada para revisão de políticas
                            públicas como meio de tutela a direitos fundamentais sociais, sob a perspectiva do princípio
                            da igualdade, que está à base de tais direitos, dos valores democráticos e da obtenção de
                            resultados racionais em nível coletivo. Utiliza-se preponderantemente o método dedutivo, a
                            partir de pesquisa bibliográfica e jurisprudencial. A abordagem é pautada pela teoria
                            tridimensional do Direito, de Miguel Reale. Com suporte em considerações históricoaxiológico-normativas, parte-se do pressuposto da justiciabilidade dos aludidos direitos e da
                            legitimidade, ainda que excepcional, do sistema de justiça para o controle de políticas
                            públicas como forma de sua proteção. Passa-se então à análise da complexa cognição judicial
                            necessária à alteração de políticas públicas, que pressupõe sejam consideradas, à luz da
                            isonomia inspiradora dos direitos sociais, a limitação dos recursos públicos disponíveis, as
                            demandas sociais e informações técnicas existentes, entre outros dados, num quadro de
                            prioridades orçamentárias cujo norte deve ser encontrado nos objetivos constitucionalmente
                            estabelecidos para o Estado brasileiro. Busca-se, assim, demonstrar que o modelo processual
                            individual não se tem mostrado, na prática forense, adequado a essa tarefa, tanto por quebra
                            de isonomia – decorrente das diferenciações individualizadas levadas a efeito em processos
                            individuais e do assimétrico acesso individual à justiça na realidade social –, quanto pela
                            falta de estrutura e expertise do Judiciário para chegar, em cada um dos milhares de casos
                            individuais, à necessária visão de conjunto quanto aos impactos na arrecadação e alocação
                            de recursos públicos e outros aspectos do problema. Procura-se apontar, na sequência, a
                            adequação do sistema processual coletivo para esse tipo de litígios, em razão de certas
                            peculiaridades dessa forma de prestação jurisdicional, notadamente seus efeitos erga omnes,
                            contemplando isonomicamente todos os que se encontram na mesma situação, bem como as
                            técnicas que oferece de democratização do debate processual e qualificação da atividade
                            deliberativa, com vistas a fornecer elementos para compreensão global do problema,
                            persecução da melhor solução possível e, em especial, incrementar a legitimidade da
                            atuação do sistema de justiça no âmbito eminentemente político das políticas públicas. Com
                            isso, intenta-se resguardar a inafastabilidade da jurisdição, sem, porém, os problemas e
                            distorções causados pela litigância individual em larga escala em tal seara, em observância ao
                            princípio do acesso efetivo à justiça, intrinsecamente ligado ao valor igualdade, com
                            promoção de prestação jurisdicional mais justa no contexto da sociedade contemporânea.
                            O DIREITO DE RESISTÊNCIA À OPRESSÃO E OS POVOS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DO PLURALISMO JURÍDICO
                            Curso Mestrado em Direito
                            Tipo Dissertação
                            Data 10/07/2020
                            Área DIREITO
                            Orientador(es)
                            • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Adriana de Oliveira Rocha
                              Banca
                              • Ana Paula Martins Amaral
                              • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                              • Jose Paulo Gutierrez
                              • Luciani Coimbra de Carvalho
                              • Luiz Henrique Eloy Amado
                              Resumo ROCHA, Adriana de Oliveira. O Direito de Resistência à opressão e os povos indígenas de Mato Grosso do Sul: uma análise sob a perspectiva do pluralismo jurídico. 2020. f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2020.
                              O uso legítimo do direito de resistência à opressão, tal como cunhado na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, na França de 1789, é objeto da ciência do Direito e da filosofia há vários séculos, antes e depois da declaração. A presente pesquisa debate esse direito na perspectiva de povos indígenas no Estado de Mato Grosso do Sul, a unidade federada que possui o segundo maior contingente populacional do País, e altos níveis de violações de direitos humanos e fundamentais em relação a esses povos. Estuda-se ainda o conceito de alienação legal, que é aquele definidor da negação de direitos a determinados grupos sociais ainda que formalmente as disposições legais devessem protegê-los. Ao mesmo tempo, se observa a existência de determinadas regras de conduta entre os indígenas, as quais se identificariam com o chamado pluralismo jurídico. Essa forma de existir, de se autodeterminar, e de obedecer a regras próprias de conduta, induziria à superação do estado de alienação legal, através do exercício do direito de resistência? Eis o problema da pesquisa. Trata-se de pesquisa dedutiva do tipo descritiva e exploratória, na qual são utilizados os métodos bibliográfico e documental, com o objetivo de identificar nas ações indígenas documentadas em manifestos, notas públicas, cartas, dissertações e teses acadêmicas, livros e noticiário da imprensa, o exercício do direito de resistência à opressão tal qual descrito na literatura filosófica e jurídica, e positivado em alguns documentos internacionais e constituições de países democráticos. A pesquisa chega à conclusão de que, embora não formalmente utilizado como fundamento do movimento indígena sul-mato-grossense, o direito de resistência à opressão vem sendo exercido pelos indígenas em suas ações para reaver áreas de ocupação tradicional, obter a execução de políticas públicas de educação e saúde, e se posicionar politicamente perante os poderes estatais, de modo a manter sua coesão e existência enquanto população etnicamente diferenciada, tudo com o sentido de superar o estado de alienação legal.
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                              AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA CONCEDIDA PELO ESTADO BRASILEIRO NAS HIPÓTESES DE ACOLHIDA HUMANITÁRIA E AO IMIGRANTE NACIONAL DE PAÍS FRONTEIRIÇO: CONSAGRAÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL DA IGUALDADE?
                              Curso Mestrado em Direito
                              Tipo Dissertação
                              Data 05/06/2020
                              Área DIREITO
                              Orientador(es)
                              • Luciani Coimbra de Carvalho
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Daniela Estolano Francelino
                                Banca
                                • Ana Paula Martins Amaral
                                • Cesar Augusto Silva da Silva
                                • Elisaide Trevisam
                                • Joseliza Alessandra Vanzela Turine
                                • Luciani Coimbra de Carvalho
                                Resumo O Brasil adota a concessão de autorização de residência para fins de acolhida
                                humanitária fornecida para cidadãos haitianos e apátridas residentes na República
                                do Haiti e autorização de residência concedida ao migrante nacional de país
                                fronteiriço, referidos institutos são oriundos de medidas legislativas emitidas para
                                sanar lacunas existentes no ordenamento jurídico brasileiro, referentes à
                                regularização da condição jurídica dos imigrantes supramencionados. Esta pesquisa
                                tem como objetivo analisar a autorização de residência do migrante no Estado
                                Brasileiro, sob a ótica do direito fundamental da igualdade, como instrumento para
                                exercício de direitos fundamentais a pessoas que se encontram em situação de
                                vulnerabilidade. Dessa análise surge o questionamento sobre a atuação efetiva do
                                Estado brasileiro para que haja o tratamento igualitário entre os migrantes e os
                                nacionais. A pesquisa realizada neste trabalho baseou-se principalmente no método
                                qualitativo, ou seja, houve descrição, entendimento, explicação das características
                                relevantes inerentes ao problema da pesquisa. Possui natureza bibliográfica, tendo
                                sido consultados documentos, livros e artigos científicos. Entende-se que a intenção
                                de solucionar a situação dos imigrantes por parte do governo brasileiro, faz parte da
                                política migratória brasileira que visa atender, pela via de instrumentos nacionais e
                                internacionais, os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição
                                Federal. A emissão de medidas legislativas, com objetivo de resguardar os direitos
                                dos migrantes e sanar as lacunas da lei, corroboraram, até o presente momento,
                                para a consagração do direito à igualdade, previsto na doutrina dos direitos
                                humanos e, especialmente, no ordenamento jurídico brasileiro, direcionando a
                                proteção aos sujeitos de direitos, por vezes em situação de vulnerabilidade. Preza-se, nestes casos, pela igualdade em sua perspectiva material, ou melhor, quando
                                ocorre distinção de tratamento de fato, sendo necessário que haja a tentativa de
                                igualar a situação, com objetivo de atingir a justiça social.
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                                  TRABALHO DECENTE, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A LEI N. 13.467/2017: ANÁLISE DE IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA SOBRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E A SAÚDE DO TRABALHADOR NO MATO GROSSO DO SUL
                                  Curso Mestrado em Direito
                                  Tipo Dissertação
                                  Data 30/03/2020
                                  Área DIREITO
                                  Orientador(es)
                                  • Maurinice Evaristo Wenceslau
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Débora Suemi Shimabukuro Casimiro
                                    Banca
                                    • Andrea Flores
                                    • Lidia Maria Lopes Rodrigues Ribas
                                    • Maurinice Evaristo Wenceslau
                                    • Rogerio Mayer
                                    • Sandro Rogerio Monteiro de Oliveira
                                    Resumo Os processos de globalização ocorridos a partir do final do século XX trouxeram a hegemonia
                                    do sistema de produção liberal e influenciaram significativamente na alteração da estrutura de
                                    produção do Brasil. Esta alteração culminou na publicação da Lei n. 13.467, em 13 de julho
                                    de 2017 (BRASIL, 2017), também conhecida como Reforma Trabalhista, que trouxe novas
                                    modalidades contratuais e novidades legislativas no sentido de flexibilizar as condições de
                                    trabalho no Brasil, sob o pretexto de combate ao desemprego e enfrentamento de uma crise
                                    econômica que alcançou fortemente o Brasil a partir de 2015. Uma das alterações
                                    permanentes mais preocupantes que a Consolidação das Leis do Trabalho (BRASIL, 1943)
                                    sofreu com a reforma foi a possibilidade de ampliação da jornada de trabalho, por meio da
                                    supressão de intervalos intrajornada ou por meio da instituição de horas suplementares de
                                    trabalho, por negociação coletiva ou acordo individual de trabalho. Outra preocupação é com
                                    relação à desvinculação que a lei nova faz entre duração de trabalho e saúde do trabalhador,
                                    para fins de negociação coletiva. Assim, o objetivo desta pesquisa é analisar os impactos da
                                    Reforma Trabalhista sobre questões relativas à jornada de trabalho no Estado de Mato Grosso
                                    do Sul, considerando-se os conceitos de trabalho decente e desenvolvimento sustentável. Para
                                    tanto, utiliza-se do método de abordagem dedutivo, e da revisão bibliográfica, bem como
                                    análise normativa e documental, e utilização de dados secundários como métodos
                                    procedimentais. Depreende-se, a partir dos documentos analisados e de dados secundários
                                    apresentados, que a Lei n. 13.467 (BRASIL, 2017) não afetou consideravelmente as
                                    condições de trabalho no Mato Grosso do Sul.
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                                    O Direito à Segurança Pública: fator de desenvolvimento humano nas fronteiras do Mercosul
                                    Curso Mestrado em Direito
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 26/03/2020
                                    Área DIREITO PENAL
                                    Orientador(es)
                                    • Vladmir Oliveira da Silveira
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Elio Ricardo Chadid da Silva
                                      Banca
                                      • Andrea Flores
                                      • Jaceguara Dantas da Silva Passos
                                      • Livia Gaigher Bosio Campello
                                      • Vladmir Oliveira da Silveira
                                      Resumo O trabalho acadêmico que ora se apresenta cuida da temática do crime organizado transnacional
                                      nas fronteiras do Mercosul, com abordagem sob a ótica do Direito Internacional dos Direitos
                                      Humanos, visando a análise específica do direito humano à segurança pública como suporte
                                      para asseguramento do direito ao desenvolvimento sustentável e sustentabilidade das
                                      comunidades transfronteiriças. Perquire-se se o direito à segurança pública é efetivamente
                                      colocado à disposição das populações das fronteiras mercosulinas, bem como os impactos da
                                      questão no desenvolvimento daquelas populações. Para tanto, apresenta a evolução histórica e
                                      conceitual do Direito à Segurança Pessoal, bem como a forma de tratamento do direito em
                                      epígrafe nos diversos sistemas de proteção dos direitos humanos (ONU, OEA e Mercosul), e
                                      quais os desafios para sua implementação. A pesquisa expõe, também, o contexto atual das
                                      fronteiras, que sofrem influxos advindos da globalização contemporânea, a qual positivamente
                                      facilita o trânsito de pessoas e bens, mas também aumenta sua porosidade, fator que muitas
                                      vezes funciona como catalisador dos delitos transnacionais. Nesse diapasão, objetiva-se estudar
                                      quais são os crimes transfronteiriços mercosulinos mais frequentes e como o enfrentamento dos
                                      delitos é tradicionalmente realizado pelas autoridades responsáveis. Faz-se, também,
                                      considerações sobre o direito ao desenvolvimento sustentável e à sustentabilidade, com análise
                                      de um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, componente
                                      da Agenda 2030, que é pertinente ao tema específico estudado, para, a partir daí, analisar os
                                      possíveis impactos que um meio ambiente transfronteiriço violento pode gerar no
                                      desenvolvimento das zonas de fronteiras e também dos habitantes de tais regiões do continente
                                      sul-americano. Pesquisa-se, ainda, a cooperação internacional como elemento fundamental para
                                      a efetivação do direito à segurança cidadã e ao desenvolvimento nas fronteiras do Mercosul.
                                      Nessa parte da pesquisa, perquire-se se e até que ponto o conceito clássico de soberania
                                      nacional, que geralmente a concebe de forma fechada no plano externo, pode funcionar como
                                      entrave para a operacionalização, na América do Sul, dos direitos em destaque e, também,
                                      debate-se e apresenta-se suportes científicos e abstratos para a cooperação internacional, tendo
                                      como alicerce os preceitos do Estado Constitucional Cooperativo (Peter Häberle), que podem
                                      servir de arcabouço teórico para implementação de uma cooperação transnacional efetiva e de
                                      resultados promissores para a problemática exposta. Nesse contexto, também se perquire sobre
                                      a existência de um direito de fronteiras na região em epígrafe, com base que pode se fundar na
                                      paradiplomacia e, também, na cooperação internacional descentralizada, como possível forma
                                      de avanço no asseguramento dos direitos humanos destacados na pesquisa. Expõe-se, por
                                      derradeiro, proposições práticas, com base na cooperação internacional, objetivando a redução
                                      dos efeitos da violência perpetrada contra as populações fronteiriças do Mercosul. Utiliza-se,
                                      na pesquisa, o método hipotético-dedutivo, as técnicas descritiva, documental e bibliográfica,
                                      enquadrando-se, também, na modalidade quali-quantitativa.
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                                      O DIREITO HUMANO À ÁGUA E A RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL COMPARTILHADA DA PROTEÇÃO DOS AQUÍFEROS TRANSFRONTEIRIÇOS: O CASO DO AQUÍFERO GUARANI
                                      Curso Mestrado em Direito
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 20/03/2020
                                      Área DIREITO
                                      Orientador(es)
                                      • Livia Gaigher Bosio Campello
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Micaella Carolina de Lucena
                                        Banca
                                        • Ana Paula Martins Amaral
                                        • Elisaide Trevisam
                                        • Livia Gaigher Bosio Campello
                                        • Luciana Aboim Machado Gonçalves da Silva
                                        Resumo LUCENA, Micaella Carolina de. O direito humano à água e a responsabilidade internacional compartilhada da proteção dos aquíferos transfronteiriços: o caso do Aquífero Guarani. 2019, 87 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2019.
                                        Esta pesquisa tem o objetivo de examinar a responsabilidade compartilhada dos Estados que compreendem o Aquífero Guarani, ressaltando a essencialidade desse recurso enquanto direito humano assegurado pela Organização das Nações Unidas. Isso porque, a sociedade vivencia episódios de crise hídrica que fazem reavaliar a postura dos Estados para a proteção desses recursos hídricos. Neste contexto, o trabalho reforça a evolução normativa para a proteção da água, que apesar de ser reconhecido como direito humano recentemente, sempre esteve adstrito a outros direitos humanos fundamentais como o direito à vida, à saúde, à alimentação, à moradia e à higiene. De igual forma, busca-se analisar o processo de construção normativa para a proteção dos aquíferos transfronteiriços, atualmente considerados como as maiores reservas de água doce do mundo. Nesse cenário, convém estudar sobre os valores oriundos dos princípios de Direito Internacional, como a Soberania Permanente sobre os Recursos Naturais e a Cooperação Internacional para a concretização de uma gestão compartilhada dos aquíferos transfronteiriços. E por fim, se faz necessário avaliar a atual estrutura normativa sobre às águas subterrâneas nos quatro países que compreendem o Aquífero Guarani e suas perspectivas de gestão. Os procedimentos metodológicos utilizados foram pesquisas exploratórias e descritivas. O método de abordagem é o dedutivo, com análise bibliográfica, histórica e documental. Os instrumentos e fontes para a coleta de dados foram legislações, doutrinas (impressa ou online), monografias, dissertações, teses e artigos científicos.
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                                        O TRABALHO DO IDOSO NA UNIÃO EUROPEIA E NO MERCOSUL
                                        Curso Mestrado em Direito
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 16/03/2020
                                        Área DIREITO
                                        Orientador(es)
                                        • Ynes da Silva Felix
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Mariana Teixeira Thomé
                                          Banca
                                          • Carmela Dell'Isola
                                          • Nilton Cesar Antunes da Costa
                                          • Ynes da Silva Felix
                                          Resumo O aumento da expectativa de vida e a baixa taxa de natalidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento provocam, atualmente, mudanças no cenário populacional e impõe refletir sobre as implicações dessas alterações no âmbito econômico e social. O processo de envelhecimento da população é menos intenso que outrora, de forma que é comum encontrar pessoas idosas com vigor físico e intelectual aptas para permanecerem ou serem inseridas no mercado de trabalho. Diante desse cenário, objetiva-se demonstrar de que forma ocorre a proteção do trabalho do idoso na União Europeia e no Mercosul. A razão de se estudar ambos os blocos consiste no fato de que esse é o meio mais eficaz de se abordar a temática, considerando-se o maior número de países em uma perspectiva integrativa, econômica e social. Ao longo do trabalho conceitua-se o idoso no âmbito internacional e identificam-se as normas de proteção do seu trabalho na União Europeia e no Mercosul. A delimitação temporal da pesquisa é feita, no âmbito da União Europeia, considerando-se o período de pós-crise do bloco, especificamente os anos de 2015 a 2019, valendo-se de documentos emitidos pela Comissão Europeia, EUROFOUND, EUROSTAT e outras instituições. Em relação ao Mercosul, atém-se a uma análise mais histórica de suas normativas sociais (1997, 1998 e 2002), contextualizando-as com as legislações, políticas e programas existentes nos países dos Estados-partes nos últimos anos (2015-2020). A metodologia adotada é descritiva, documental e bibliográfica. Descritiva, pois descreve-se a abordagem histórica da população idosa; o trabalho como direito humano; e de que forma se dá o trabalho do idoso nos blocos regionais mencionados. Bibliográfica, pois recorre-se ao uso de textos com contribuições de diversos autores em estudos analíticos publicados em livros, artigos e dissertações. Documental, haja vista que utilizam-se textos sem tratamento analítico como documentos legais da União Europeia, do Mercosul, dos Estados-membros e Estados-partes de ambos os blocos, da Organização Internacional do Trabalho e da Organização das Nações Unidas; bem como revistas da Organização Mundial da Saúde. Como referenciais teóricos utilizam-se as contribuições de Simone de Beauvoir (1970) para delinear a velhice ao longo da história e seus desdobramentos; Hannah Arendt (1973) com o fim de demonstrar o idoso como pessoa com “direito a ter direitos”; e Norberto Bobbio (1992) para demonstrar que a realidade social é fundamental para que se novos direitos surjam (no caso da pesquisa, os direitos trabalhistas da pessoa idosa). A proteção ao trabalho do idoso na União Europeia e no Mercosul configura-se de formas distintas. Enquanto a União Europeia atenta-se aos direitos sociais dessa população, normatizando questões atreladas ao seu trabalho, o Mercosul mostra-se como um bloco eminentemente econômico, com uma legislação escassa sobre a matéria. Destaca-se, no entanto, que em ambos os blocos, as normas não são dotadas de eficácia no sentido de serem implementados os direitos e garantias que elas protegem.
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                                          A PRESERVAÇÃO DO MEIO NATURAL COM SUBSÍDIO NAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS E SOB A ÓTICA DA SUSTENTABILIDADE: UMA ANÁLISE DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO PANTANAL
                                          Curso Mestrado em Direito
                                          Tipo Dissertação
                                          Data 13/03/2020
                                          Área DIREITO
                                          Orientador(es)
                                          • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Daniela de Sousa Franco Coimbra
                                            Banca
                                            • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                                            • Elisaide Trevisam
                                            • Helen Rezende de Figueiredo
                                            • Vladmir Oliveira da Silveira
                                            Resumo COIMBRA, Daniela de Sousa Franco. A preservação do meio natural com subsídio nas
                                            ciências ambientais e sob a ótica da sustentabilidade: uma análise da proteção constitucional
                                            do Pantanal. 2020. 99 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito,
                                            Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2020.
                                            A Constituição Federal de 1988 declarou o Pantanal patrimônio nacional e dispôs que sua
                                            utilização se dará na forma da lei, em condições que assegurem sua preservação. Contudo,
                                            passados trinta anos, mencionada lei não foi editada. Assim, o equilíbrio ecológico da região,
                                            conhecida por seu peculiar regime de inundações e rica biodiversidade, segue ameaçado pela
                                            ausência de adequado amparo legal. Com efeito, regular a maneira como o homem se relaciona
                                            com a natureza não é tarefa simples, sobretudo no âmbito de um país em desenvolvimento. O
                                            ambiente é elemento conector de diferentes áreas do saber, de modo que sua tutela requer uma
                                            visão global e integrada de conhecimentos que estão fracionados. Nesse contexto, adotando-se
                                            o método dedutivo, bibliográfico e documental, a presente dissertação traz uma análise sobre
                                            aspectos relevantes a serem considerados para a exploração sustentável do meio natural
                                            pantaneiro, nos termos do que dispõe a Constituição Federal e com subsídio nas Geociências.
                                            Para tanto, realiza um estudo antecedente e global sobre sustentabilidade, partindo-se do
                                            contexto mais amplo para o específico cenário brasileiro. Nessa etapa, são discutidos impactos
                                            da globalização econômica sobre o meio natural no Brasil. Em seguida, a pesquisa se concentra
                                            nos fundamentos da especial atenção direcionada ao Pantanal. Tais razões são perquiridas no
                                            Direito Ambiental e nas Ciências Ambientais. A necessária aproximação entre ramos do saber
                                            perpassa a complexidade da perspectiva interdisciplinar, amplamente debatida nesse ponto do
                                            trabalho. Ao final, o estudo investiga a proteção do meio natural na Constituição Federal de
                                            1988, contextualizando-se a tutela jurídica do Pantanal. Com fundamento nas premissas
                                            estabelecidas ao longo do estudo são tecidas considerações relevantes para que a proteção da
                                            região não torne uma falácia. A pesquisa insere-se perfeitamente no âmbito da linha de pesquisa
                                            “Direitos Fundamentais, Democracia e Desenvolvimento Sustentável” do Programa de
                                            Mestrado Acadêmico em Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, já que a
                                            temática está relacionada ao direito humano fundamental ao ambiente ecologicamente
                                            equilibrado, previsto no artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil.
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                                            REFUGIADOS AMBIENTAIS: FORMAS E INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO DOMÉSTICA E INTERNACIONAL
                                            Curso Mestrado em Direito
                                            Tipo Dissertação
                                            Data 06/03/2020
                                            Área DIREITO
                                            Orientador(es)
                                            • Vladmir Oliveira da Silveira
                                            Coorientador(es)
                                              Orientando(s)
                                              • Ana Carolina dos Santos
                                              Banca
                                              • Ana Paula Martins Amaral
                                              • Felipe Chiarello de Souza Pinto
                                              • Livia Gaigher Bosio Campello
                                              • Roberto Correia da Silva Gomes Caldas
                                              • Vladmir Oliveira da Silveira
                                              Resumo CAROLINA SANTOS, A.. REFUGIADOS AMBIENTAIS: FORMAS E
                                              INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO DOMÉSTICA E INTERNACIONAL. 2020. 141 f.
                                              Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato
                                              Grosso do Sul, 2020.
                                              O presente trabalho destina-se ao estudo do conceito de legal de refugiado, do conceito
                                              doutrinário de ‘refugiado’ ambiental e do conceito normativo de migrante ambiental, na
                                              legislação internacional e no ordenamento jurídico brasileiro após o advento da Lei de Migração
                                              de 2017. Dessa maneira, notando-se os questionamentos acerca dos indivíduos que saem dos
                                              seus locais habituais ou Estado de origem em decorrência de fenômenos natureza, os quais
                                              podem ocorrer de maneira lenta ou abrupta, e ainda podem levar essas pessoas a situação de
                                              vulnerabilidade econômica e social, no presente estudo observa-se também se em razão da
                                              demora na ampliação do conceito de refugiado no plano internacional, tendo em vista a
                                              mudança de paradigma da legislação brasileira em relação ao estrangeiro e levando-se em conta
                                              o fundamento da dignidade humana como base da Lei de Migração, a criação da novel forma
                                              de proteção do migrante, denominada de acolhida humanitária, pode ser considerada como uma
                                              forma antecipação da proteção dos refugiados ambientais? Ou se acolhida humanitária está
                                              desvinculada ao instituto do refúgio. Nesse sentido, faz-se uma análise dos que são os direitos
                                              humanos, da soberania Estatal e do Estado Constitucional Cooperativo proposto por Peter
                                              Häberle que se coaduna com os novos fluxos migratórios. Como hipótese, parte-se da ideia que
                                              considerando o contexto histórico e o conceito de refugiado previsto no Estatuto dos Refugiados
                                              de 1951 e seu respectivo Protocolo Adicional de 1967, da Declaração de Cartagena de 1984 (e
                                              suas respectivas revisionais), e dos instrumentos regionais de proteção aos refugiados, bem
                                              como a Resolução nº 2348 de 2019 do Conselho de Segurança da ONU, afiança-se que a Lei
                                              de Migração ao regularizar a acolhida humanitária, antecipou e atualizou a proteção aos
                                              refugiados ambientais frente aos atuais fluxos migratórios existentes no Brasil. Adota-se como
                                              ponto de partida dos direitos humanos, a Carta Magna Inglesa de João Sem Terra de 1215 e
                                              como marco teórico chave o Direito Internacional dos Direitos Humanos, que, dado seu novel
                                              paradigma reconhece o ser humano como sujeito de direito internacional. O estudo
                                              desenvolvido é de natureza bibliográfica e documental, pautado essencialmente em periódicos
                                              científicos, livros, dissertações, teses, documentos internacionais e domésticos, dentre outros,
                                              sobre a temática em tela, realizada pelo método hipotético-dedutivo.
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