Trabalhos Disponíveis

TRABALHO Ações
ANÁLISE DO REGIME JURÍDICO BRASILEIRO DESTINADO ÀS PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS EM CONFLITO COM A LEI, SOB A ÓTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Curso Mestrado em Direito
Tipo Dissertação
Data 25/03/2021
Área DIREITO
Orientador(es)
  • Luciani Coimbra de Carvalho
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Nádia Beatriz Farias da Silva Maggioni
    Banca
    • Andrea Flores
    • Elaine Dupas
    • Luciani Coimbra de Carvalho
    • Natalia Pompeu
    • Saulo de Oliveira Pinto Coelho
    Resumo MAGGIONI, Nádia B. F. S. Análise do regime jurídico brasileiro destinado às pessoas com
    transtornos mentais em conflito com a lei, sob a ótica dos direitos fundamentais. 2021. 163
    f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato
    Grosso do Sul, Campo Grande.
    A presente dissertação trata sobre os transtornos mentais, sobre os direitos humanos
    fundamentais dos indivíduos que os detêm, e sua relação com o Direito Penal Brasileiro, com
    a finalidade de analisar o tratamento das pessoas com transtornos mentais encarceradas, sob o
    ponto de vista da dignidade humana preconizada pelo sistema brasileiro. O problema consiste
    em examinar se o regime jurídico criminal brasileiro atual de tratamento dos inimputáveis é
    compatível com os direitos humanos fundamentais a eles aplicáveis, garantindo-lhes condições
    mínimas de existência digna. O objetivo geral é o de analisar o tratamento jurídico brasileiro às
    pessoas com transtornos mentais que praticam crimes, sua incompatibilidade com os direitos
    humanos fundamentais que tutelam esses indivíduos, e trazer propostas e críticas doutrinárias
    de tratamento jurídico com fundamento na dignidade humana. O estudo do tema se justifica
    pela ampla vulnerabilidade dessa parcela populacional, usualmente submetida a diversas
    violações de direitos humanos, aliado à inefetividade dos instrumentos normativos atuais de
    cumprirem o principal fim a que se destinam, que é o tratamento. Utilizou-se o método
    bibliográfico, com técnica descritiva, qualitativa e dedutiva, possibilitando análise dos dados
    colhidos em artigos e documentos, como legislação e pesquisas com dados estatísticos, já
    publicados em bases científicas, fundamentados por autores que dissertaram sobre a matéria e
    apoiada pela legislação pertinente. Como resultados alcançados, observou-se que houve uma
    mudança de paradigma no tratamento da pessoa com deficiência, aí incluída a pessoa com
    transtorno mental, que deixou de ser vista como um objeto a ser curado para ser vista como um
    sujeito de direitos, com lugar de voz e poder de decisão; não mais se busca a cura, mas sim sua
    inserção social. Além disso, os movimentos de reforma psiquiátrica do final do século XX, e
    que resultaram, no Brasil, na Lei n. 10.216/2001, alteraram a regra do tratamento com
    internações de longo prazo em manicômios, e estabeleceram que as internações psiquiátricas
    devem ser temporárias e excepcionais, e a regra passa a ser o tratamento ambulatorial em meio
    aberto, transformando a legislação penal e processual penal acerca do inimputável, com a
    revogação tácita de diversos dispositivos. Há também a proposta de aplicação do regime
    jurídico penal e processual penal ao inimputável, a fim que este possa usufruir de vários dos
    benefícios legais destinados ao imputável, existindo, ainda, análises de propostas intermediárias
    de responsabilização penal do inimputável, sendo o transtorno mental uma causa de diminuição
    de pena. Por fim, apresentam-se programas de alguns Estados brasileiros que tem alcançado
    grande êxito na inserção social dos inimputáveis (PAI-PJ, PAILI e PCIPP).
    Download
    TRABALHO NO SISTEMA PRISIONAL COMO INSTRUMENTO DE REINSERÇÃO: DA POLÍTICA NACIONAL DO TRABALHO NA PRISÃO ÀS IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA LOCAL,MATO GROSSO DO SUL (1984-2020)
    Curso Mestrado em Direito
    Tipo Dissertação
    Data 17/03/2021
    Área DIREITO PENAL
    Orientador(es)
    • Maurinice Evaristo Wenceslau
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • Fábio Luis Martins Fernandes
      Banca
      • Andrea Flores
      • Elisaide Trevisam
      • Maurinice Evaristo Wenceslau
      • Pedro Paulo Teixeira Manus
      • Sandro Rogerio Monteiro de Oliveira
      Resumo Esta dissertação insere-se na linha de pesquisa “Direitos Fundamentais, Democracia e Desenvolvimento Sustentável”. O objeto de estudo é a política nacional do trabalho na prisão e suas implicações na política local, especificamente no estado de Mato Grosso do Sul (MS), a partir do trabalho como instrumento de reinserção e como conteúdo de práticas restaurativas. Na condição de instrumento e conteúdo, o trabalho é tomado na premissa da ressocialização responsável, ou seja, aquela que permite aos detentos e ex-detentos alcançar subsistência digna, durante e após o cumprimento da pena, afastando-os, por consequência, da reincidência delitiva. O objetivo geral é analisar a política nacional do trabalho nas unidades prisionais, voltada à reinserção de detentos e ex-detentos nos mercados de trabalho e/ou emprego, como parte da realização dos direitos essenciais à pessoa humana. Os objetivos específicos são: investigar as formas, os conteúdos e os resultados da política nacional do trabalho na prisão; analisar o trabalho e sua relação com a dignidade humana, tomada como instrumento na formação da identidade do indivíduo e fundamento de sua cidadania, parte da prática restaurativa na reinserção social de detentos e ex-detentos; identificar e analisar as práticas restaurativas para reinserção social de detentos em Mato Grosso do Sul (MS). Os procedimentos metodológicos incluem a pesquisa documental, a revisão bibliográfica, organizada com literatura específica, estudos jurídicos existentes e jurisprudência concernentes às discussões propostas. Para as análises, incursiona-se pelos conceitos de justiça, do trabalho, da reinserção e das práticas restaurativas, orientados pelo referencial teórico de abordagem neocontratualista. Em conclusão, a implementação da ressocialização pelo trabalho em MS, por meio das práticas restaurativas analisadas, simboliza a oportunidade de transformação dos envolvidos e a ascensão da cidadania. Tais práticas devem ser operadas pela escolha em trabalhar e não em que trabalhar, distantes dos elementos nucleares da relação de trabalho e aproximadas dos interesses pelo emprego, tornando o trabalho prisional uma utopia ressocializante.
      Download
      A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DOS DIREITOS HUMANOS AFETADOS PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NOS SISTEMAS UNIVERSAL E REGIONAIS DE DIREITOS HUMANOS
      Curso Mestrado em Direito
      Tipo Dissertação
      Data 17/03/2021
      Área DIREITO
      Orientador(es)
      • Livia Gaigher Bosio Campello
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Rafaela de Deus Lima
        Banca
        • Elisaide Trevisam
        • Livia Gaigher Bosio Campello
        • Mariana Ribeiro Santiago
        • REGINA VERA VILLAS BÔAS
        • Vladmir Oliveira da Silveira
        Resumo LIMA, Rafaela de Deus. A proteção do meio ambiente e dos direitos humanos afetados pelas
        mudanças climáticas nos sistemas universal e regionais de direitos humanos. 2021. 137 fl.
        Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato
        Grosso do Sul, 2021.
        A mudança climática é o grande desafio, decorrente da crise ecológica global, a ser enfrentado
        pela humanidade na nova época geológica do Antropoceno. Trata-se de uma problemática
        transfronteiriça de origem antrópica cujas consequências ameaçam todas as formas de vida
        existentes no planeta, inclusive, a própria humanidade. Logo, as respostas efetivas para o seu
        enfrentamento demandam uma visão multidisciplinar. No âmbito jurídico, áreas como o Direito
        Ambiental, Direito Internacional e Direitos Humanos têm grande relevância no que concerne à
        atuação voltada para a mitigação e adaptação às mudanças do clima. Com efeito, a presente
        dissertação de Mestrado explora a temática referente à proteção do meio ambiente e dos direitos
        humanos afetados pelas mudanças climáticas nos sistemas internacionais de tutela dos direitos
        humanos com o propósito de responder o seguinte questionamento: como pode ser buscada a
        justiça climática para a proteção dos direitos humanos e do meio ambiente no sistema universal
        e regional de Direitos Humanos? Para tanto, tem como objetivos específicos, analisar as
        mudanças climáticas como uma das manifestações da crise ecológica global na nova época
        geológica do Antropoceno; examinar os direitos humanos que são violados pelas mudanças
        climáticas; estudar as principais normas do regime internacional de mudança climática
        concernentes na Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (1992), no Protocolo de Quioto
        (1997) e no Acordo de Paris (2015); e verificar como pode ser buscada a justiça climática para
        a proteção dos direitos humanos e do meio ambiente nos sistemas universal e regionais
        (europeu, interamericano e africano) de Direitos Humanos. A fim de alcançar esses objetivos e
        responder o problema suscitado, adota-se o paradigma epistemológico pós-positivista, bem
        como, o enfoque teórico e metodológico é dogmático e axiológico, o método é dedutivo, a
        pesquisa é exploratória, descritiva com análise crítica, documental, bibliográfica e multicasos.
        Download
        Direitos humanos e biodiversidade: análise jurídica da proteção do Bioma Pantanal à luz do desenvolvimento sustentável
        Curso Mestrado em Direito
        Tipo Dissertação
        Data 10/03/2021
        Área DIREITOS ESPECIAIS
        Orientador(es)
        • Livia Gaigher Bosio Campello
        Coorientador(es)
          Orientando(s)
          • Ana Carolina Vieira de Barros
          Banca
          • Elisaide Trevisam
          • Joseliza Alessandra Vanzela Turine
          • Livia Gaigher Bosio Campello
          • Mariana Ribeiro Santiago
          • Vladmir Oliveira da Silveira
          Resumo BARROS, Ana Carolina Vieira. Direitos Humanos e Biodiversidade: Análise Jurídica da
          Proteção do Bioma Pantanal à luz do Desenvolvimento Sustentável. 2020. 138 f.
          Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em
          Direito, Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
          A perda da biodiversidade é uma realidade enfrentada pela humanidade. É fruto da crise
          ambiental global e conta com consequências para as searas dos Direitos Humanos e do Direito
          Ambiental. Nesse cenário, o Brasil é destacado como um dos países que abriga significativa
          biodiversidade mundial. O Bioma Pantanal figura como um dos biomas protegidos, entretanto,
          sua tutela jurídica carece de maior discussão, ante a expressiva relevância da biodiversidade
          pantaneira tanto para os estados brasileiros (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e países
          vizinhos que a abrigam (Paraguai e Bolívia), quanto para o equilíbrio ambiental global,
          considerando que é a maior planície alagável do mundo. A presente dissertação de mestrado
          buscou verificar como efetivar os direitos humanos, notadamente o direito humano ao
          desenvolvimento sustentável, por meio da proteção jurídica da biodiversidade do Bioma
          Pantanal. Para isso, tratou compreender o processo de desenvolvimento mundial, até sua
          acepção sustentável, além de buscar compreender a solidariedade como valor fundamental ao
          desenvolvimento humano. Ainda, explorar a relação entre a biodiversidade e os Direitos
          Humanos e, por fim, tecer reflexões acerca da tutela jurídica do Bioma Pantanal quanto a
          proteção da biodiversidade e seu papel para assegurar o direito ao desenvolvimento e,
          consequentemente, as demais garantias humanas. A fim de alcançar os objetivos almejados, a
          presente pesquisa utilizou, quanto aos objetivos, a pesquisa exploratória e descritiva,
          bibliográfica e documental, com uma análise por meio de obras, artigos, declarações,
          convenções e demais documentos. O método de abordagem foi o dedutivo, partindo de
          conceitos genéricos até sua particularização. Quanto aos procedimentos, foram adotados os
          métodos bibliográfico e documental, utilizando-se como fontes de pesquisa doutrinas,
          constantes em meio físico ou digital, principalmente artigos jurídicos, além de documentos
          oficiais, leis, normas jurídicas, dissertações e teses, especialmente nas áreas de Direito
          Internacional, Direitos Humanos e Direito Ambiental. Com base no exposto, constatou-se que,
          de fato, a crise ambiental causada, pela atividade antrópica desregrada, impacta diretamente na
          qualidade de vida. No entanto, houve ao longo do tempo quebra de paradigmas, com a passagem
          da visão unicamente econômica para o desenvolvimento focado na erradicação das mazelas
          sociais e ciente de que o meio ambiente influi no gozo dos direitos humanos e na qualidade da
          vida ofertada as presentes e futuras gerações. É a partir de um meio ecologicamente equilibrado
          que os direitos humanos e fundamentais podem ser exercidos. As estratégias de
          desenvolvimento devem evitar alcançar a qualquer preço a eficácia institucional ou o lucro
          econômico. Não há, até o presente momento, uma normativa geral que seja capaz de
          compatibilizar a utilização econômica e sustentável dos recursos naturais, o desenvolvimento
          humano e a preservação ambiental do Bioma Pantanal. A necessidade de uma legislação
          específica é primordial, principalmente porque áreas especiais, como as formadas pelos biomas,
          requerem uma regulamentação jurídica que trace de maneira assertiva os limites da exploração
          humana e defenda o uso sustentável dos recursos naturais existentes. Indicar a possibilidade de
          construção de uma legislação de proteção ao Pantanal reforça a pauta da sustentabilidade e
          fomento às políticas públicas.
          Download
          POVOS INDÍGENAS E ACESSO À JUSTIÇA: ANÁLISE DO PROCESSO JUDICIAL DA TERRA INDÍGENA LIMÃO VERDE, MATO GROSSO DO SUL
          Curso Mestrado em Direito
          Tipo Dissertação
          Data 26/02/2021
          Área DIREITO
          Orientador(es)
          • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Anderson de Souza Santos
            Banca
            • Ana Paula Martins Amaral
            • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
            • Jose Paulo Gutierrez
            • Luciani Coimbra de Carvalho
            • Luiz Henrique Eloy Amado
            Resumo A presente pesquisa tem por objetivo analisar o processo judicial (Agravo
            Regimental nº 803462/STF) da Terra Indígena Limão Verde, da etnia Terena,
            localizada no município de Aquidauana no Estado do Mato Grosso do Sul, que
            tramita no Supremo Tribunal Federal. Partindo do pressuposto de que cada vez
            mais os povos e comunidades indígenas têm demandado no judiciário o
            reconhecimento de seus direitos territoriais, como direitos fundamentais de
            solidariedade, a análise irá se pautar pela perspectiva processual do acesso à
            justiça, tendo como paradigma o fim da tutela jurídica que antes imperava sob
            os índios. A rigor, urge a análise processual do instituto do litisconsórcio
            passivo necessário que foi indeferido pela Suprema Corte, no voto do Ministro
            Relator Teori Zavasck, mantendo a relação processual somente entre
            Proprietário versus União. Assim, a pesquisa busca compreender como se deu
            o processo de perda do espaço geográfico dessa comunidade, levantando esta
            discussão dentro do debate da efetivação de Direitos Humanos no Brasil,
            descrevendo, neste ínterim, o impacto da conduta estatal de colonização do
            oeste brasileiro que resultou na distribuição de terras no Mato Grosso do Sul
            para colonos, em detrimento dos territórios dos povos originários. Outro viés é
            a judicialização de processos administrativos de demarcação de territórios
            indígenas, como no caso. Valendo do viés dogmático jurídico com acentuação
            em valores, a pesquisa será interdisciplinar, baseada no método indutivo, com
            análise quanti-qualitativa, com base em jurisprudência, doutrina, bibliográfica e
            documental.
            Download
            ANÁLISE JURÍDICA DO DIREITO AO DESENVOLVIMENTO DO IMIGRANTE NO BRASIL
            Curso Mestrado em Direito
            Tipo Dissertação
            Data 14/01/2021
            Área DIREITO
            Orientador(es)
            • Ana Paula Martins Amaral
            Coorientador(es)
              Orientando(s)
              • Tânia Regina Silva Garcez
              Banca
              • Ana Paula Martins Amaral
              • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
              • Elaine Cler Alexandre dos Santos
              • Heitor Romero Marques
              Resumo A internacionalização é um fato no horizonte cultural, linguístico, social e econômico, e
              possibilita oportunidades para o Brasil se beneficiar do multiculturalismo e da diversidade,
              entretanto, muitas vezes, o imigrante que, também favorece o desenvolvimento econômico,
              social e cultural do país, apresenta dificuldades para usufruir de seus direitos, assegurados por
              diversos tratados e documentos sobre direitos humanos, dos quais o Brasil faz parte pela
              Constituição Federal e pela Lei nº 13.445/2017, denominada de Lei de Migração, que propõe a
              proteção do imigrante e, para isso, tem-se a necessidade de constante diálogo com Leis já
              vigentes no país e com os tratados e documentos internacionais dos quais o Brasil é parte, o que
              justifica o presente estudo, cuja relevância se revela na verificação da extensão do direito ao
              desenvolvimento, enquanto liberdade da pessoa do imigrante. A questão trazida pela presente
              pesquisa foi descobrir de que maneira o direito ao desenvolvimento do imigrante que aqui
              chega, vem sendo efetivado no Brasil, diante da proteção do direito internacional e nacional e
              na perspectiva do desenvolvimento como liberdade segundo Amartya Sem (2010), respeitando
              sua condição de ser humano, em todas as suas múltiplas dimensões? O objetivo geral foi
              verificar como o direito ao desenvolvimento do imigrante é efetivado no Brasil, frente a
              proteção das regras internacionais e nacionais, respeitando sua condição de ser humano e suas
              liberdades instrumentais no desenvolvimento, em todas as suas múltiplas dimensões. O presente
              trabalho usou o método dedutivo com pesquisa exploratória, bibliográfica documental e
              descritiva, tendo como base os instrumentos internacionais, da declaração do direito ao
              desenvolvimento da Organização das Nações Unidas, das regras da Organização Internacional
              do Trabalho e do ordenamento jurídico brasileiro atual. O imigrante que aqui se estabelece, tem
              como amparo de seus direitos uma Constituição Federal Cidadã que o resguarda, uma Lei de
              Migração capaz de trazer princípios e garantias revolucionários de direito e acolhimento,
              portarias, resoluções de órgãos da Administração Pública que visam defender o direito a saúde,
              educação, ao pleno emprego, a benefícios assistenciais e a clareza das informações a todos
              imigrantes no país, porém, não há proteção efetiva a esses direitos conquistados por meio de
              políticas públicas que os assegure. A falta de acolhimento por parte do Estado e da sociedade
              brasileira através de políticas públicas e a falsa ideia de que imigrantes são “estranhos” que
              batem à porta são os empecilhos para o melhor desenvolvimento social e econômico desses
              braços que escolheram o Brasil como destino transitório ou final de sua jornada.
              Download
                SEXUALIDADES ENCARCERADAS: REMIÇÃO DA PENA PELO TRABALHO NA PERSPECTIVA DOS DIREITOS HUMANOS AOS INDIVÍDUOS LGBT NO SISTEMA PENITENCIÁRIO
                Curso Mestrado em Direito
                Tipo Dissertação
                Data 21/12/2020
                Área DIREITO
                Orientador(es)
                • Ynes da Silva Felix
                Coorientador(es)
                  Orientando(s)
                  • João Pedro Rodrigues Nascimento
                  Banca
                  • Elisaide Trevisam
                  • José Euclimar Xavier de Menezes
                  • Ynes da Silva Felix
                  Resumo NASCIMENTO, João Pedro Rodrigues. Sexualidades encarceradas: remição da pena pelo
                  trabalho na perspectiva dos direitos humanos aos indivíduos LGBT no sistema penitenciário.
                  235 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato
                  Grosso do Sul, 2020.
                  O pensamento naturalizado quando se reflete sobre a sexualidade sugere que gênero, sexo
                  biológico e orientação sexual estão irremediavelmente ligados. Embora existam várias formas
                  de compreender a sexualidade, a ordem compulsória e hegemônica entre sexo, gênero e desejo
                  faz surgir, por um lado, gêneros inteligíveis, isto é, aqueles que mantêm relações de coerência
                  entre sexo, gênero, prática sexual e desejo, e, por outro, identidades que não podem existir, ou
                  seja aquelas no qual não há a reprodução dessa ligação fundada na heterossexualidade e na
                  cisgeneridade. No interior do cárcere, também se instituem os discursos, valores e práticas de
                  sexualidade heterossexual hegemônica, o que faz com que os indivíduos da população LGBT
                  sejam alvo de múltiplas violências e opressões justamente por não se conformarem ao padrão
                  social dominante, gerando uma dupla segregação e marginalização que intensifica as mazelas
                  do próprio aprisionamento. Diante disso, pretende-se, no presente trabalho, analisar a seguinte
                  questão: ser LGBT afeta as oportunidades de exercício do trabalho enquanto forma de remição
                  da pena no sistema penitenciário nacional? Primeiramente, analisa-se o trabalho prisional no
                  cumprimento da pena privativa de liberdade, observando o resgate histórico da consolidação da
                  reclusão como pena máxima nos sistemas penais modernos. Posteriormente, traça-se a evolução
                  histórica, nacional e internacional, do surgimento dos direitos à livre orientação sexual e à
                  identidade de gênero. Demarcados tais elementos teóricos, examina-se a identidade LGBT no
                  sistema penitenciário, abordando as características do tratamento penal destinado àqueles que
                  possuem sexualidades e identidades de gênero plurais tanto no contexto latino americano
                  quanto no Brasil. Por fim, no ponto central da pesquisa, verifica-se se o fato de ser LGBT
                  prejudica ou impede as oportunidades de acesso às políticas de trabalho prisional e,
                  consequentemente, à remição da pena pelo trabalho. Para tanto, a pesquisa utiliza o método
                  hipotético-dedutivo, partindo da hipótese de que o acesso às políticas de remição da pena pelo
                  trabalho é obstado àqueles que se constroem a partir de orientações sexuais e identidades de
                  gênero plurais. Além disso, qualifica-se como qualitativa e, quanto aos fins, como descritiva e
                  exploratória. Para atingir os objetivos propostos, utiliza as técnicas de pesquisa empírica, a
                  partir do estudo de caso junto aos presos LGBT custodiados no sistema penitenciário de Mato
                  Grosso do Sul, bem como bibliográfica e documental, a partir da revisão de livros, artigos,
                  periódicos, documentos de organizações especializadas e recortes jornalísticos sobre a
                  problemática proposta. Verificou-se que o fato de ser LGBT afeta as oportunidades de acesso
                  à política de trabalho prisional e, consequentemente, à remição da pena. Há dificuldade de
                  integração nas oficinas de trabalho entre os presos heterossexuais e cisgênero e a população
                  LGBT, assim como ausência de políticas das administrações prisionais para o incentivo do
                  trabalho para aquela população. Conclui-se que repensar e adequar as legislações
                  infraconstitucionais e as práticas penitenciárias, dando atenção às demandas específicas da
                  população LGBT enquanto grupo social mais vulnerável, possibilita o reconhecimento e a
                  legitimidade de suas identidades, sendo esta a única perspectiva da execução penal que se
                  encontra em consonância com os direitos humanos.
                  A PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS ONLINE NA SOCIEDADE DIGITAL
                  Curso Mestrado em Direito
                  Tipo Dissertação
                  Data 30/10/2020
                  Área DIREITO
                  Orientador(es)
                  • Luc Marie Quoniam
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Ari Rogério Ferra Júnior
                    Banca
                    • Elisaide Trevisam
                    • Livia Gaigher Bosio Campello
                    • Luciani Coimbra de Carvalho
                    • Luc Marie Quoniam
                    • Mariana Ribeiro Santiago
                    Resumo O presente trabalho busca demonstrar como os direitos humanos, isto é, os direitos
                    de liberdade, igualdade e solidariedade estão sendo promovidos na sociedade digital.
                    A pesquisa enfrenta a necessidade de promoção dos direitos na era digital. A tríade
                    da Internet, das tecnologias de informação e comunicação e digitalização promoveu
                    transformações na sociedade, provocando a modificação das relações sociais. Serão
                    abordados os conceitos de era da informação, sociedade em rede e vida onlife, até a
                    concepção da atual sociedade digital, para demonstrar como as mudanças sociais
                    alteraram a vida humana. Conforme a teoria da dinamogenesis, será evidenciado
                    como os direitos humanos são resultado de lutas históricas que englobam o
                    conhecimento-descobrimento dos valores pela sociedade, com a posterior adesão
                    social e a concretização normativa. Os direitos humanos serão didaticamente
                    divididos em (i) direitos de liberdade ou direitos civis e políticos, (ii) direitos de
                    igualdade ou direitos econômicos, sociais e culturais, (iii) direitos de solidariedade
                    para que, assim, seja possível demonstrar como os direitos humanos, sendo
                    influenciados pela tríade da Internet, das tecnologias de informação e comunicação e
                    da digitalização da sociedade estão sendo promovidos na sociedade digital. Serão
                    tratados os (i) direitos de liberdade ou direitos civis e políticos como: liberdade dos
                    indivíduos na Internet, liberdade de expressão digital; informação e pensamento
                    digital; privacidade, intimidade e anonimato digital; propriedade digital, democracia
                    digital; cidadania digital e participação política; governo digital; ativismo digital e dark
                    web. Os (ii) direitos de igualdade ou direitos econômicos, sociais e culturais serão
                    explanados como: economia digital e trabalho digital; educação digital; saúde digital;
                    segurança digital e cultura digital. Enquanto que os (iii) direitos de solidariedade serão
                    expressos como: inclusão digital, direito ao desenvolvimento ou progresso digital por
                    meio da inclusão digital e transformação digital, democratização das tecnologias e
                    democratização do conhecimento na internet. Para atingir um resultado satisfatório,
                    foi utilizado o método dedutivo e descritivo para estudo, análise, registro e
                    interpretação das transformações tecnológicas e o impacto na promoção dos direitos
                    humanos.
                    DIREITOS HUMANOS SOB PERSPECTIVA CRÍTICA, DESCOLONIAL E CONSENSUAL
                    Curso Mestrado em Direito
                    Tipo Dissertação
                    Data 09/10/2020
                    Área DIREITO
                    Orientador(es)
                    • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                    Coorientador(es)
                      Orientando(s)
                      • Guilherme Maciulevicius Mungo Brasil
                      Banca
                      • Ana Paula Martins Amaral
                      • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                      • Caique Ribeiro Galicia
                      • Elisaide Trevisam
                      • Jose Paulo Gutierrez
                      • Tiago Resende Botelho
                      Resumo A dogmática dos direitos humanos é absolutamente incapaz de promover a libertação para um mundo mais humano e justo. Trata-se da teoria tradicional, que limita os direitos humanos a previsões em textos internacionais e nacionais (quando os chama de direitos fundamentais) e os tenta efetivar em sistemas de justiciabilidade próprios, sejam os regionais e o global, seja o interno. De acordo com a opção teórica adotada neste estudo, a ineficácia dessa concepção
                      dos direitos humanos é proposital e se baseia na construção capitalista e colonial do direito. Esses direitos humanos, portanto, teriam como principal papel a legitimação de práticas econômicas e de controle das subjetividades por meio de um processo hegemônico e de cima para baixo. A partir desse objeto e com o escopo de superar tal teoria, a pesquisa adota como problema a seguinte questão: como conceber direitos humanos que não se limitem à dogmática? Assume-se como hipótese a teoria crítica dos direitos humanos, que compreende a inadequação da deontologia abstrata (dever-ser) que fundamenta a teoria tradicional e a contrapõe com uma proposta ontológica concreta (o ser) dos direitos humanos. Consequentemente, a teoria crítica induz à compreensão dos direitos humanos a partir da realidade da qual se pensa, isto é, desde o Sul global e em perspectiva descolonial. Ainda, de nada adianta pensar os direitos humanos criticamente sem se conceber, também de maneira crítica, formas de tratamento de conflitos em que esses direitos se manifestam, o que leva à fuga do usual padrão substitutivo, impositivo e vertical e à busca por uma forma participativa, consensual e horizontal. Compreender e explorar essas três bases (teoria crítica dos direitos humanos, paradigma descolonial dos direitos humanos e consensualidade e direitos humanos) é o que constitui os objetivos específicos do trabalho e, portanto, a cada uma delas
                      corresponde um de seus capítulos. A articulação entre essas ideias atinge o objetivo geral: descrever uma opção de abordagem dos direitos humanos para além da dogmática.
                      Metodologicamente, o estudo utiliza enfoque jurídico-sociológico, adota os meios bibliográfico e documental e possui finalidade exploratória e descritiva. O método propriamente empregado é o dialético.
                      Download
                      DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO ESTADO SOCIOAMBIENTAL DE DIREITO: ATENDIMENTO JURÍDICO AO ODS 11 DA AGENDA 2030 DA ONU POR MEIO DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA URBANA
                      Curso Mestrado em Direito
                      Tipo Dissertação
                      Data 17/09/2020
                      Área DIREITO
                      Orientador(es)
                      • Andrea Flores
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Naymi Salles Fernandes Silva Torres
                        Banca
                        • Andrea Flores
                        • Elisaide Trevisam
                        • José Paulo Baltazar Junior
                        • Livia Gaigher Bosio Campello
                        • Natalia Pompeu
                        Resumo TORRES, Naymi Salles F. S. Desenvolvimento sustentável no Estado Socioambiental de Direito: atendimento jurídico ao ODS 11 da Agenda 2030 da ONU por meio da regularização fundiária urbana. 2020. 142 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2020.
                        Com base na premissa de que o Estado deve elaborar políticas públicas visando à proteção e efetivação dos direitos fundamentais, pretende-se verificar quais contribuições poderia dar o Estado Socioambiental de Direito à pretensão de firmar o caminho sustentável e resiliente definido no ODS 11 da Agenda 2030 (ONU, 2015) para o desenvolvimento sustentável no âmbito urbano, especialmente por meio da regularização fundiária urbana. Para tanto, pretende-se verificar os avanços obtidos pelo Estado de Direito além dos seus reflexos na dinâmica evolutiva dos direitos fundamentais, bem como analisar e avaliar políticas públicas recentes voltadas à realização do desenvolvimento sustentável e da implementação da resiliência em consonância com o ODS 11 da Agenda 2030, em especial aquelas decorrentes de Conferências da ONU e as que constam na Lei nº 13.465/2017 e no Estatuto da Cidade. Inscrita no paradigma qualitativo, a pesquisa é eminentemente bibliográfica, com incursões em aspectos da pesquisa documental, assumindo características de uma investigação de natureza exploratória e descritiva.
                        Download
                        COLETIVIZAÇÃO DO CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS: CONCRETIZAÇÃO DEMOCRÁTICA, IGUALITÁRIA E RACIONAL DE DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS
                        Curso Mestrado em Direito
                        Tipo Dissertação
                        Data 24/07/2020
                        Área DIREITO
                        Orientador(es)
                        • Lidia Maria Lopes Rodrigues Ribas
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Marcos Nassar
                          Banca
                          • Lidia Maria Lopes Rodrigues Ribas
                          • Livia Gaigher Bosio Campello
                          • Maurinice Evaristo Wenceslau
                          • Sandro Rogerio Monteiro de Oliveira
                          Resumo NASSAR, Marcos. Coletivização do controle judicial de políticas públicas: concretização
                          democrática, igualitária e racional de direitos fundamentais sociais. 2020. 134 f. Dissertação
                          (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
                          2020.
                          O trabalho objetiva verificar qual é a via processual mais adequada para revisão de políticas
                          públicas como meio de tutela a direitos fundamentais sociais, sob a perspectiva do princípio
                          da igualdade, que está à base de tais direitos, dos valores democráticos e da obtenção de
                          resultados racionais em nível coletivo. Utiliza-se preponderantemente o método dedutivo, a
                          partir de pesquisa bibliográfica e jurisprudencial. A abordagem é pautada pela teoria
                          tridimensional do Direito, de Miguel Reale. Com suporte em considerações históricoaxiológico-normativas, parte-se do pressuposto da justiciabilidade dos aludidos direitos e da
                          legitimidade, ainda que excepcional, do sistema de justiça para o controle de políticas
                          públicas como forma de sua proteção. Passa-se então à análise da complexa cognição judicial
                          necessária à alteração de políticas públicas, que pressupõe sejam consideradas, à luz da
                          isonomia inspiradora dos direitos sociais, a limitação dos recursos públicos disponíveis, as
                          demandas sociais e informações técnicas existentes, entre outros dados, num quadro de
                          prioridades orçamentárias cujo norte deve ser encontrado nos objetivos constitucionalmente
                          estabelecidos para o Estado brasileiro. Busca-se, assim, demonstrar que o modelo processual
                          individual não se tem mostrado, na prática forense, adequado a essa tarefa, tanto por quebra
                          de isonomia – decorrente das diferenciações individualizadas levadas a efeito em processos
                          individuais e do assimétrico acesso individual à justiça na realidade social –, quanto pela
                          falta de estrutura e expertise do Judiciário para chegar, em cada um dos milhares de casos
                          individuais, à necessária visão de conjunto quanto aos impactos na arrecadação e alocação
                          de recursos públicos e outros aspectos do problema. Procura-se apontar, na sequência, a
                          adequação do sistema processual coletivo para esse tipo de litígios, em razão de certas
                          peculiaridades dessa forma de prestação jurisdicional, notadamente seus efeitos erga omnes,
                          contemplando isonomicamente todos os que se encontram na mesma situação, bem como as
                          técnicas que oferece de democratização do debate processual e qualificação da atividade
                          deliberativa, com vistas a fornecer elementos para compreensão global do problema,
                          persecução da melhor solução possível e, em especial, incrementar a legitimidade da
                          atuação do sistema de justiça no âmbito eminentemente político das políticas públicas. Com
                          isso, intenta-se resguardar a inafastabilidade da jurisdição, sem, porém, os problemas e
                          distorções causados pela litigância individual em larga escala em tal seara, em observância ao
                          princípio do acesso efetivo à justiça, intrinsecamente ligado ao valor igualdade, com
                          promoção de prestação jurisdicional mais justa no contexto da sociedade contemporânea.
                          O DIREITO DE RESISTÊNCIA À OPRESSÃO E OS POVOS INDÍGENAS EM MATO GROSSO DO SUL: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DO PLURALISMO JURÍDICO
                          Curso Mestrado em Direito
                          Tipo Dissertação
                          Data 10/07/2020
                          Área DIREITO
                          Orientador(es)
                          • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Adriana de Oliveira Rocha
                            Banca
                            • Ana Paula Martins Amaral
                            • Antonio Hilario Aguilera Urquiza
                            • Jose Paulo Gutierrez
                            • Luciani Coimbra de Carvalho
                            • Luiz Henrique Eloy Amado
                            Resumo ROCHA, Adriana de Oliveira. O Direito de Resistência à opressão e os povos indígenas de Mato Grosso do Sul: uma análise sob a perspectiva do pluralismo jurídico. 2020. f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2020.
                            O uso legítimo do direito de resistência à opressão, tal como cunhado na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, na França de 1789, é objeto da ciência do Direito e da filosofia há vários séculos, antes e depois da declaração. A presente pesquisa debate esse direito na perspectiva de povos indígenas no Estado de Mato Grosso do Sul, a unidade federada que possui o segundo maior contingente populacional do País, e altos níveis de violações de direitos humanos e fundamentais em relação a esses povos. Estuda-se ainda o conceito de alienação legal, que é aquele definidor da negação de direitos a determinados grupos sociais ainda que formalmente as disposições legais devessem protegê-los. Ao mesmo tempo, se observa a existência de determinadas regras de conduta entre os indígenas, as quais se identificariam com o chamado pluralismo jurídico. Essa forma de existir, de se autodeterminar, e de obedecer a regras próprias de conduta, induziria à superação do estado de alienação legal, através do exercício do direito de resistência? Eis o problema da pesquisa. Trata-se de pesquisa dedutiva do tipo descritiva e exploratória, na qual são utilizados os métodos bibliográfico e documental, com o objetivo de identificar nas ações indígenas documentadas em manifestos, notas públicas, cartas, dissertações e teses acadêmicas, livros e noticiário da imprensa, o exercício do direito de resistência à opressão tal qual descrito na literatura filosófica e jurídica, e positivado em alguns documentos internacionais e constituições de países democráticos. A pesquisa chega à conclusão de que, embora não formalmente utilizado como fundamento do movimento indígena sul-mato-grossense, o direito de resistência à opressão vem sendo exercido pelos indígenas em suas ações para reaver áreas de ocupação tradicional, obter a execução de políticas públicas de educação e saúde, e se posicionar politicamente perante os poderes estatais, de modo a manter sua coesão e existência enquanto população etnicamente diferenciada, tudo com o sentido de superar o estado de alienação legal.
                            Download
                            AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA CONCEDIDA PELO ESTADO BRASILEIRO NAS HIPÓTESES DE ACOLHIDA HUMANITÁRIA E AO IMIGRANTE NACIONAL DE PAÍS FRONTEIRIÇO: CONSAGRAÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL DA IGUALDADE?
                            Curso Mestrado em Direito
                            Tipo Dissertação
                            Data 05/06/2020
                            Área DIREITO
                            Orientador(es)
                            • Luciani Coimbra de Carvalho
                            Coorientador(es)
                              Orientando(s)
                              • Daniela Estolano Francelino
                              Banca
                              • Ana Paula Martins Amaral
                              • Cesar Augusto Silva da Silva
                              • Elisaide Trevisam
                              • Joseliza Alessandra Vanzela Turine
                              • Luciani Coimbra de Carvalho
                              Resumo O Brasil adota a concessão de autorização de residência para fins de acolhida
                              humanitária fornecida para cidadãos haitianos e apátridas residentes na República
                              do Haiti e autorização de residência concedida ao migrante nacional de país
                              fronteiriço, referidos institutos são oriundos de medidas legislativas emitidas para
                              sanar lacunas existentes no ordenamento jurídico brasileiro, referentes à
                              regularização da condição jurídica dos imigrantes supramencionados. Esta pesquisa
                              tem como objetivo analisar a autorização de residência do migrante no Estado
                              Brasileiro, sob a ótica do direito fundamental da igualdade, como instrumento para
                              exercício de direitos fundamentais a pessoas que se encontram em situação de
                              vulnerabilidade. Dessa análise surge o questionamento sobre a atuação efetiva do
                              Estado brasileiro para que haja o tratamento igualitário entre os migrantes e os
                              nacionais. A pesquisa realizada neste trabalho baseou-se principalmente no método
                              qualitativo, ou seja, houve descrição, entendimento, explicação das características
                              relevantes inerentes ao problema da pesquisa. Possui natureza bibliográfica, tendo
                              sido consultados documentos, livros e artigos científicos. Entende-se que a intenção
                              de solucionar a situação dos imigrantes por parte do governo brasileiro, faz parte da
                              política migratória brasileira que visa atender, pela via de instrumentos nacionais e
                              internacionais, os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição
                              Federal. A emissão de medidas legislativas, com objetivo de resguardar os direitos
                              dos migrantes e sanar as lacunas da lei, corroboraram, até o presente momento,
                              para a consagração do direito à igualdade, previsto na doutrina dos direitos
                              humanos e, especialmente, no ordenamento jurídico brasileiro, direcionando a
                              proteção aos sujeitos de direitos, por vezes em situação de vulnerabilidade. Preza-se, nestes casos, pela igualdade em sua perspectiva material, ou melhor, quando
                              ocorre distinção de tratamento de fato, sendo necessário que haja a tentativa de
                              igualar a situação, com objetivo de atingir a justiça social.
                              Download
                                TRABALHO DECENTE, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A LEI N. 13.467/2017: ANÁLISE DE IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA SOBRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E A SAÚDE DO TRABALHADOR NO MATO GROSSO DO SUL
                                Curso Mestrado em Direito
                                Tipo Dissertação
                                Data 30/03/2020
                                Área DIREITO
                                Orientador(es)
                                • Maurinice Evaristo Wenceslau
                                Coorientador(es)
                                  Orientando(s)
                                  • Débora Suemi Shimabukuro Casimiro
                                  Banca
                                  • Andrea Flores
                                  • Lidia Maria Lopes Rodrigues Ribas
                                  • Maurinice Evaristo Wenceslau
                                  • Rogerio Mayer
                                  • Sandro Rogerio Monteiro de Oliveira
                                  Resumo Os processos de globalização ocorridos a partir do final do século XX trouxeram a hegemonia
                                  do sistema de produção liberal e influenciaram significativamente na alteração da estrutura de
                                  produção do Brasil. Esta alteração culminou na publicação da Lei n. 13.467, em 13 de julho
                                  de 2017 (BRASIL, 2017), também conhecida como Reforma Trabalhista, que trouxe novas
                                  modalidades contratuais e novidades legislativas no sentido de flexibilizar as condições de
                                  trabalho no Brasil, sob o pretexto de combate ao desemprego e enfrentamento de uma crise
                                  econômica que alcançou fortemente o Brasil a partir de 2015. Uma das alterações
                                  permanentes mais preocupantes que a Consolidação das Leis do Trabalho (BRASIL, 1943)
                                  sofreu com a reforma foi a possibilidade de ampliação da jornada de trabalho, por meio da
                                  supressão de intervalos intrajornada ou por meio da instituição de horas suplementares de
                                  trabalho, por negociação coletiva ou acordo individual de trabalho. Outra preocupação é com
                                  relação à desvinculação que a lei nova faz entre duração de trabalho e saúde do trabalhador,
                                  para fins de negociação coletiva. Assim, o objetivo desta pesquisa é analisar os impactos da
                                  Reforma Trabalhista sobre questões relativas à jornada de trabalho no Estado de Mato Grosso
                                  do Sul, considerando-se os conceitos de trabalho decente e desenvolvimento sustentável. Para
                                  tanto, utiliza-se do método de abordagem dedutivo, e da revisão bibliográfica, bem como
                                  análise normativa e documental, e utilização de dados secundários como métodos
                                  procedimentais. Depreende-se, a partir dos documentos analisados e de dados secundários
                                  apresentados, que a Lei n. 13.467 (BRASIL, 2017) não afetou consideravelmente as
                                  condições de trabalho no Mato Grosso do Sul.
                                  Download
                                  O Direito à Segurança Pública: fator de desenvolvimento humano nas fronteiras do Mercosul
                                  Curso Mestrado em Direito
                                  Tipo Dissertação
                                  Data 26/03/2020
                                  Área DIREITO PENAL
                                  Orientador(es)
                                  • Vladmir Oliveira da Silveira
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Elio Ricardo Chadid da Silva
                                    Banca
                                    • Andrea Flores
                                    • Jaceguara Dantas da Silva Passos
                                    • Livia Gaigher Bosio Campello
                                    • Vladmir Oliveira da Silveira
                                    Resumo O trabalho acadêmico que ora se apresenta cuida da temática do crime organizado transnacional
                                    nas fronteiras do Mercosul, com abordagem sob a ótica do Direito Internacional dos Direitos
                                    Humanos, visando a análise específica do direito humano à segurança pública como suporte
                                    para asseguramento do direito ao desenvolvimento sustentável e sustentabilidade das
                                    comunidades transfronteiriças. Perquire-se se o direito à segurança pública é efetivamente
                                    colocado à disposição das populações das fronteiras mercosulinas, bem como os impactos da
                                    questão no desenvolvimento daquelas populações. Para tanto, apresenta a evolução histórica e
                                    conceitual do Direito à Segurança Pessoal, bem como a forma de tratamento do direito em
                                    epígrafe nos diversos sistemas de proteção dos direitos humanos (ONU, OEA e Mercosul), e
                                    quais os desafios para sua implementação. A pesquisa expõe, também, o contexto atual das
                                    fronteiras, que sofrem influxos advindos da globalização contemporânea, a qual positivamente
                                    facilita o trânsito de pessoas e bens, mas também aumenta sua porosidade, fator que muitas
                                    vezes funciona como catalisador dos delitos transnacionais. Nesse diapasão, objetiva-se estudar
                                    quais são os crimes transfronteiriços mercosulinos mais frequentes e como o enfrentamento dos
                                    delitos é tradicionalmente realizado pelas autoridades responsáveis. Faz-se, também,
                                    considerações sobre o direito ao desenvolvimento sustentável e à sustentabilidade, com análise
                                    de um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, componente
                                    da Agenda 2030, que é pertinente ao tema específico estudado, para, a partir daí, analisar os
                                    possíveis impactos que um meio ambiente transfronteiriço violento pode gerar no
                                    desenvolvimento das zonas de fronteiras e também dos habitantes de tais regiões do continente
                                    sul-americano. Pesquisa-se, ainda, a cooperação internacional como elemento fundamental para
                                    a efetivação do direito à segurança cidadã e ao desenvolvimento nas fronteiras do Mercosul.
                                    Nessa parte da pesquisa, perquire-se se e até que ponto o conceito clássico de soberania
                                    nacional, que geralmente a concebe de forma fechada no plano externo, pode funcionar como
                                    entrave para a operacionalização, na América do Sul, dos direitos em destaque e, também,
                                    debate-se e apresenta-se suportes científicos e abstratos para a cooperação internacional, tendo
                                    como alicerce os preceitos do Estado Constitucional Cooperativo (Peter Häberle), que podem
                                    servir de arcabouço teórico para implementação de uma cooperação transnacional efetiva e de
                                    resultados promissores para a problemática exposta. Nesse contexto, também se perquire sobre
                                    a existência de um direito de fronteiras na região em epígrafe, com base que pode se fundar na
                                    paradiplomacia e, também, na cooperação internacional descentralizada, como possível forma
                                    de avanço no asseguramento dos direitos humanos destacados na pesquisa. Expõe-se, por
                                    derradeiro, proposições práticas, com base na cooperação internacional, objetivando a redução
                                    dos efeitos da violência perpetrada contra as populações fronteiriças do Mercosul. Utiliza-se,
                                    na pesquisa, o método hipotético-dedutivo, as técnicas descritiva, documental e bibliográfica,
                                    enquadrando-se, também, na modalidade quali-quantitativa.
                                    Download
                                    O DIREITO HUMANO À ÁGUA E A RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL COMPARTILHADA DA PROTEÇÃO DOS AQUÍFEROS TRANSFRONTEIRIÇOS: O CASO DO AQUÍFERO GUARANI
                                    Curso Mestrado em Direito
                                    Tipo Dissertação
                                    Data 20/03/2020
                                    Área DIREITO
                                    Orientador(es)
                                    • Livia Gaigher Bosio Campello
                                    Coorientador(es)
                                      Orientando(s)
                                      • Micaella Carolina de Lucena
                                      Banca
                                      • Ana Paula Martins Amaral
                                      • Elisaide Trevisam
                                      • Livia Gaigher Bosio Campello
                                      • Luciana Aboim Machado Gonçalves da Silva
                                      Resumo LUCENA, Micaella Carolina de. O direito humano à água e a responsabilidade internacional compartilhada da proteção dos aquíferos transfronteiriços: o caso do Aquífero Guarani. 2019, 87 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2019.
                                      Esta pesquisa tem o objetivo de examinar a responsabilidade compartilhada dos Estados que compreendem o Aquífero Guarani, ressaltando a essencialidade desse recurso enquanto direito humano assegurado pela Organização das Nações Unidas. Isso porque, a sociedade vivencia episódios de crise hídrica que fazem reavaliar a postura dos Estados para a proteção desses recursos hídricos. Neste contexto, o trabalho reforça a evolução normativa para a proteção da água, que apesar de ser reconhecido como direito humano recentemente, sempre esteve adstrito a outros direitos humanos fundamentais como o direito à vida, à saúde, à alimentação, à moradia e à higiene. De igual forma, busca-se analisar o processo de construção normativa para a proteção dos aquíferos transfronteiriços, atualmente considerados como as maiores reservas de água doce do mundo. Nesse cenário, convém estudar sobre os valores oriundos dos princípios de Direito Internacional, como a Soberania Permanente sobre os Recursos Naturais e a Cooperação Internacional para a concretização de uma gestão compartilhada dos aquíferos transfronteiriços. E por fim, se faz necessário avaliar a atual estrutura normativa sobre às águas subterrâneas nos quatro países que compreendem o Aquífero Guarani e suas perspectivas de gestão. Os procedimentos metodológicos utilizados foram pesquisas exploratórias e descritivas. O método de abordagem é o dedutivo, com análise bibliográfica, histórica e documental. Os instrumentos e fontes para a coleta de dados foram legislações, doutrinas (impressa ou online), monografias, dissertações, teses e artigos científicos.
                                      Download
                                      O TRABALHO DO IDOSO NA UNIÃO EUROPEIA E NO MERCOSUL
                                      Curso Mestrado em Direito
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 16/03/2020
                                      Área DIREITO
                                      Orientador(es)
                                      • Ynes da Silva Felix
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Mariana Teixeira Thomé
                                        Banca
                                        • Carmela Dell'Isola
                                        • Nilton Cesar Antunes da Costa
                                        • Ynes da Silva Felix
                                        Resumo O aumento da expectativa de vida e a baixa taxa de natalidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento provocam, atualmente, mudanças no cenário populacional e impõe refletir sobre as implicações dessas alterações no âmbito econômico e social. O processo de envelhecimento da população é menos intenso que outrora, de forma que é comum encontrar pessoas idosas com vigor físico e intelectual aptas para permanecerem ou serem inseridas no mercado de trabalho. Diante desse cenário, objetiva-se demonstrar de que forma ocorre a proteção do trabalho do idoso na União Europeia e no Mercosul. A razão de se estudar ambos os blocos consiste no fato de que esse é o meio mais eficaz de se abordar a temática, considerando-se o maior número de países em uma perspectiva integrativa, econômica e social. Ao longo do trabalho conceitua-se o idoso no âmbito internacional e identificam-se as normas de proteção do seu trabalho na União Europeia e no Mercosul. A delimitação temporal da pesquisa é feita, no âmbito da União Europeia, considerando-se o período de pós-crise do bloco, especificamente os anos de 2015 a 2019, valendo-se de documentos emitidos pela Comissão Europeia, EUROFOUND, EUROSTAT e outras instituições. Em relação ao Mercosul, atém-se a uma análise mais histórica de suas normativas sociais (1997, 1998 e 2002), contextualizando-as com as legislações, políticas e programas existentes nos países dos Estados-partes nos últimos anos (2015-2020). A metodologia adotada é descritiva, documental e bibliográfica. Descritiva, pois descreve-se a abordagem histórica da população idosa; o trabalho como direito humano; e de que forma se dá o trabalho do idoso nos blocos regionais mencionados. Bibliográfica, pois recorre-se ao uso de textos com contribuições de diversos autores em estudos analíticos publicados em livros, artigos e dissertações. Documental, haja vista que utilizam-se textos sem tratamento analítico como documentos legais da União Europeia, do Mercosul, dos Estados-membros e Estados-partes de ambos os blocos, da Organização Internacional do Trabalho e da Organização das Nações Unidas; bem como revistas da Organização Mundial da Saúde. Como referenciais teóricos utilizam-se as contribuições de Simone de Beauvoir (1970) para delinear a velhice ao longo da história e seus desdobramentos; Hannah Arendt (1973) com o fim de demonstrar o idoso como pessoa com “direito a ter direitos”; e Norberto Bobbio (1992) para demonstrar que a realidade social é fundamental para que se novos direitos surjam (no caso da pesquisa, os direitos trabalhistas da pessoa idosa). A proteção ao trabalho do idoso na União Europeia e no Mercosul configura-se de formas distintas. Enquanto a União Europeia atenta-se aos direitos sociais dessa população, normatizando questões atreladas ao seu trabalho, o Mercosul mostra-se como um bloco eminentemente econômico, com uma legislação escassa sobre a matéria. Destaca-se, no entanto, que em ambos os blocos, as normas não são dotadas de eficácia no sentido de serem implementados os direitos e garantias que elas protegem.
                                        Download
                                        A PRESERVAÇÃO DO MEIO NATURAL COM SUBSÍDIO NAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS E SOB A ÓTICA DA SUSTENTABILIDADE: UMA ANÁLISE DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO PANTANAL
                                        Curso Mestrado em Direito
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 13/03/2020
                                        Área DIREITO
                                        Orientador(es)
                                        • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                                        Coorientador(es)
                                          Orientando(s)
                                          • Daniela de Sousa Franco Coimbra
                                          Banca
                                          • Antonio Conceicao Paranhos Filho
                                          • Elisaide Trevisam
                                          • Helen Rezende de Figueiredo
                                          • Vladmir Oliveira da Silveira
                                          Resumo COIMBRA, Daniela de Sousa Franco. A preservação do meio natural com subsídio nas
                                          ciências ambientais e sob a ótica da sustentabilidade: uma análise da proteção constitucional
                                          do Pantanal. 2020. 99 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito,
                                          Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2020.
                                          A Constituição Federal de 1988 declarou o Pantanal patrimônio nacional e dispôs que sua
                                          utilização se dará na forma da lei, em condições que assegurem sua preservação. Contudo,
                                          passados trinta anos, mencionada lei não foi editada. Assim, o equilíbrio ecológico da região,
                                          conhecida por seu peculiar regime de inundações e rica biodiversidade, segue ameaçado pela
                                          ausência de adequado amparo legal. Com efeito, regular a maneira como o homem se relaciona
                                          com a natureza não é tarefa simples, sobretudo no âmbito de um país em desenvolvimento. O
                                          ambiente é elemento conector de diferentes áreas do saber, de modo que sua tutela requer uma
                                          visão global e integrada de conhecimentos que estão fracionados. Nesse contexto, adotando-se
                                          o método dedutivo, bibliográfico e documental, a presente dissertação traz uma análise sobre
                                          aspectos relevantes a serem considerados para a exploração sustentável do meio natural
                                          pantaneiro, nos termos do que dispõe a Constituição Federal e com subsídio nas Geociências.
                                          Para tanto, realiza um estudo antecedente e global sobre sustentabilidade, partindo-se do
                                          contexto mais amplo para o específico cenário brasileiro. Nessa etapa, são discutidos impactos
                                          da globalização econômica sobre o meio natural no Brasil. Em seguida, a pesquisa se concentra
                                          nos fundamentos da especial atenção direcionada ao Pantanal. Tais razões são perquiridas no
                                          Direito Ambiental e nas Ciências Ambientais. A necessária aproximação entre ramos do saber
                                          perpassa a complexidade da perspectiva interdisciplinar, amplamente debatida nesse ponto do
                                          trabalho. Ao final, o estudo investiga a proteção do meio natural na Constituição Federal de
                                          1988, contextualizando-se a tutela jurídica do Pantanal. Com fundamento nas premissas
                                          estabelecidas ao longo do estudo são tecidas considerações relevantes para que a proteção da
                                          região não torne uma falácia. A pesquisa insere-se perfeitamente no âmbito da linha de pesquisa
                                          “Direitos Fundamentais, Democracia e Desenvolvimento Sustentável” do Programa de
                                          Mestrado Acadêmico em Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, já que a
                                          temática está relacionada ao direito humano fundamental ao ambiente ecologicamente
                                          equilibrado, previsto no artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil.
                                          Download
                                          REFUGIADOS AMBIENTAIS: FORMAS E INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO DOMÉSTICA E INTERNACIONAL
                                          Curso Mestrado em Direito
                                          Tipo Dissertação
                                          Data 06/03/2020
                                          Área DIREITO
                                          Orientador(es)
                                          • Vladmir Oliveira da Silveira
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Ana Carolina dos Santos
                                            Banca
                                            • Ana Paula Martins Amaral
                                            • Felipe Chiarello de Souza Pinto
                                            • Livia Gaigher Bosio Campello
                                            • Roberto Correia da Silva Gomes Caldas
                                            • Vladmir Oliveira da Silveira
                                            Resumo CAROLINA SANTOS, A.. REFUGIADOS AMBIENTAIS: FORMAS E
                                            INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO DOMÉSTICA E INTERNACIONAL. 2020. 141 f.
                                            Dissertação (Mestrado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Mato
                                            Grosso do Sul, 2020.
                                            O presente trabalho destina-se ao estudo do conceito de legal de refugiado, do conceito
                                            doutrinário de ‘refugiado’ ambiental e do conceito normativo de migrante ambiental, na
                                            legislação internacional e no ordenamento jurídico brasileiro após o advento da Lei de Migração
                                            de 2017. Dessa maneira, notando-se os questionamentos acerca dos indivíduos que saem dos
                                            seus locais habituais ou Estado de origem em decorrência de fenômenos natureza, os quais
                                            podem ocorrer de maneira lenta ou abrupta, e ainda podem levar essas pessoas a situação de
                                            vulnerabilidade econômica e social, no presente estudo observa-se também se em razão da
                                            demora na ampliação do conceito de refugiado no plano internacional, tendo em vista a
                                            mudança de paradigma da legislação brasileira em relação ao estrangeiro e levando-se em conta
                                            o fundamento da dignidade humana como base da Lei de Migração, a criação da novel forma
                                            de proteção do migrante, denominada de acolhida humanitária, pode ser considerada como uma
                                            forma antecipação da proteção dos refugiados ambientais? Ou se acolhida humanitária está
                                            desvinculada ao instituto do refúgio. Nesse sentido, faz-se uma análise dos que são os direitos
                                            humanos, da soberania Estatal e do Estado Constitucional Cooperativo proposto por Peter
                                            Häberle que se coaduna com os novos fluxos migratórios. Como hipótese, parte-se da ideia que
                                            considerando o contexto histórico e o conceito de refugiado previsto no Estatuto dos Refugiados
                                            de 1951 e seu respectivo Protocolo Adicional de 1967, da Declaração de Cartagena de 1984 (e
                                            suas respectivas revisionais), e dos instrumentos regionais de proteção aos refugiados, bem
                                            como a Resolução nº 2348 de 2019 do Conselho de Segurança da ONU, afiança-se que a Lei
                                            de Migração ao regularizar a acolhida humanitária, antecipou e atualizou a proteção aos
                                            refugiados ambientais frente aos atuais fluxos migratórios existentes no Brasil. Adota-se como
                                            ponto de partida dos direitos humanos, a Carta Magna Inglesa de João Sem Terra de 1215 e
                                            como marco teórico chave o Direito Internacional dos Direitos Humanos, que, dado seu novel
                                            paradigma reconhece o ser humano como sujeito de direito internacional. O estudo
                                            desenvolvido é de natureza bibliográfica e documental, pautado essencialmente em periódicos
                                            científicos, livros, dissertações, teses, documentos internacionais e domésticos, dentre outros,
                                            sobre a temática em tela, realizada pelo método hipotético-dedutivo.
                                            Download
                                            REGIME INTERNACIONAL DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E GOVERNANÇA AMBIENTAL GLOBAL: FORTALECIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO E PREVENÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS FUTUROS
                                            Curso Mestrado em Direito
                                            Tipo Dissertação
                                            Data 06/03/2020
                                            Área DIREITO
                                            Orientador(es)
                                            • Livia Gaigher Bosio Campello
                                            Coorientador(es)
                                              Orientando(s)
                                              • João Henrique Souza dos Reis
                                              Banca
                                              • Elisaide Trevisam
                                              • Joseliza Alessandra Vanzela Turine
                                              • Livia Gaigher Bosio Campello
                                              • Mariana Ribeiro Santiago
                                              • Vladmir Oliveira da Silveira
                                              Resumo SOUZA DOS REIS, João Henrique. Regime Internacional das Mudanças
                                              Climáticas e a Governança Ambiental Global: Fortalecimento da Administração e
                                              Prevenção de Danos Ambientais Futuros. 2020. 148 f. Dissertação (Mestrado em
                                              Direito) – Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, Fundação
                                              Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2020.
                                              As mudanças climáticas são a maior ameaça à humanidade, atualmente, trazendo
                                              riscos à efetivação dos Direitos Humanos e até à existência da humanidade; afinal,
                                              trazem consequências, como o aumento dos desastres naturais, a diminuição na
                                              qualidade do ar, o aquecimento do globo, entre outros impactos de interesse do Direito
                                              Ambiental, dos Direitos Humanos e do Direito Internacional. Dessa forma, a presente
                                              dissertação de Mestrado busca verificar como é possível fortalecer a administração
                                              da Governança Ambiental Global do Regime Internacional das Mudanças Climáticas
                                              e prevenir os danos ambientais futuros, de maneira a contribuir na redução das
                                              consequências das mudanças climáticas e, por conseguinte, garantir os Direitos
                                              Humanos das presentes e futuras gerações e a Justiça Climática, de uma perspectiva
                                              de meta jurídica. Para tanto, tratou de compreender o que são as mudanças
                                              climáticas, suas noções históricas e suas consequências, para que se entenda como
                                              o mundo chegou ao ponto crítico em que se encontra em relação ao aquecimento
                                              global e às consequências negativas das mudanças climáticas, além de expor os
                                              impactos negativos das mudanças climáticas e seus reflexos na sociedade, na
                                              perspectiva dos Direitos Humanos e do Direito Ambiental Internacional, abordando os
                                              aspectos sociais, ambientais e internacionais relativos ao assunto, e de avaliar o
                                              Regime Internacional das Mudanças Climáticas no âmbito da Convenção-Quadro das
                                              Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e da Organização das Nações
                                              Unidas (ONU), o Acordo de Paris e seu caráter híbrido, e a utilização de normas de
                                              soft law no Direito Ambiental Internacional, e, por fim, buscou estruturar o que se pode
                                              entender por Justiça Climática e Injustiça Climática na perspectiva de uma
                                              Governança Ambiental Global para as Mudanças Climáticas, de modo a embasar a
                                              hipótese de que a educação, a transferência de dinheiro, a transferência de
                                              tecnologias, e a criação de um tribunal internacional ambiental possam ser
                                              fundamentais para o fortalecimento da Governança Ambiental Global do Regime
                                              Internacional das Mudanças Climáticas. A fim de alcançar os objetivos almejados, a
                                              presente pesquisa utiliza, quanto aos objetivos, pesquisa exploratória e descritiva,
                                              bibliográfica e documental, com uma análise por meio de obras, artigos, declarações
                                              e convenções internacionais. O método de abordagem é o dedutivo, partindo de
                                              conceitos genéricos até sua particularização. Quanto aos procedimentos, adotou-se
                                              os métodos bibliográfico e documental, utilizando-se como fontes de informação as
                                              doutrinas (impressa ou on-line), pesquisas anteriores, estatísticas, documentos
                                              oficiais e não oficiais, leis, normas jurídicas em geral, jurisprudência, teses,
                                              monografias e documentários, especialmente, nas áreas de Direito Internacional,
                                              Direitos Humanos e Direito Ambiental.
                                              Download
                                              Página 7 de 26 (20 de 504 registros).