Especialização em Gestão Contábil e Controladoria

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Trabalhos

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TRABALHO Ações
Participação Feminina e Volatilidade do Mercado: O Papel Moderador dos Estágios do Ciclo de Vida
Curso Especialização em Gestão Contábil e Controladoria
Tipo Artigo Científico
Data 24/06/2025
Área CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Orientador(es)
  • Itzhak David Simao Kaveski
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Juliane Codognotto Munari
    Banca
    • Itzhak David Simao Kaveski
    • Silvana Dalmutt Kruger
    • Vitor Cardoso da Silveira
    Resumo Este estudo analisou a influência da participação feminina na instabilidade do mercado, moderada pelos efeitos dos estágios do ciclo de vida das empresas listadas na [B]3. O modelo da Dickinson foi utilizado para classificar esses estágios. Foram examinadas 128 empresas do mercado de capitais brasileiro no período de 2010 a 2023, com dados coletados na Economática®, com um total de 1.228 observações. A estimativa dos dados foi realizada por meio de regressão linear múltipla com mínimos quadrados generalizados (GLS) em painel, com erros padrão ajustados para heterocedasticidade e agrupados por empresa, por meio do software Stata. Os resultados indicaram que a presença feminina no conselho de administração está negativamente relacionada à oscilação dos preços das ações, ou seja, as conselheiras contribuem para reduzir a incerteza do mercado. Em contrapartida, a presença feminina na presidência do conselho demonstrou uma relação positiva com essa oscilação, isso sugere que empresas lideradas por mulheres nessa posição podem enfrentar maior instabilidade. A análise dos efeitos moderadores revelou que a influência feminina nos conselhos varia conforme o estágio do ciclo de vida das empresas. As conselheiras em organizações em crescimento tendem a demonstrar maior propensão a assumir riscos, enquanto as presidentas, em estágios iniciais ou de declínio, adotam estratégias mais arriscadas. A principal justificativa para esses achados reside na baixa representatividade feminina nos conselhos de administração. Esses resultados evidenciam a persistência de barreiras institucionais e culturais que restringem a equidade de sexo nos altos escalões corporativos, o que pode afetar na governança e no desempenho das organizações. Além disso, elementos teóricos como isomorfismo normativo e Diversity Washing são estruturas que colaboram com o debate. Conclui-se que políticas públicas e corporativas devem incentivar a inclusão feminina nos cargos de liderança para promover maior estabilidade e eficiência no mercado de capitais.
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