ANGINA INSTÁVEL DE BAIXO A MODERADO RISCO E ANGINA ESTÁVEL: UMA REVISÃO DE MÉTODOS ESTRATIFICADORES NÃO INVASIVOS VALIDADOS EM CENÁRIO ATUAL |
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Curso |
Especialização em Residência Médica em Cardiologia |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
04/03/2025 |
Área |
CARDIOLOGIA |
Orientador(es) |
- Selma Guimaraes Ferreira Medeiros
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Karen Isabelle Pontes Duran Bottaro
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Banca |
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Resumo |
A síndrome coronariana aguda (SCA) apresenta-se com um amplo e variável espectro clínico, passando por sua suspeita pacientes que advenham desde equivalentes anginosos referidos como epigastralgia, parestesia cervicobraquial, dispneia, àqueles com dor torácica típica ou até mesmo, em cenário mais nefasto, a parada cardiorrespiratória (PCR). As doenças cardiovasculares são a maior causa de morbimortalidade mundial e a SCA usualmente é a primeira manifestação desta. A distinção entre angina instável de alto risco, que frequentemente requer uma abordagem invasiva com cateterismo cardíaco, e angina de baixo a moderado risco, para a qual várias ferramentas de estratificação não invasiva podem ser aplicadas, é de extrema importância. Existem vários escores amplamente reconhecidos para auxiliar na diferenciação desses casos, citados ao longo deste trabalho. Este artigo objetiva explorar, por meio de revisão bibliográfica, as diversas estratégias diagnósticas no contexto da doença arterial coronariana (DAC) estável e instável de baixo a moderado risco. Tendo em vista que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade mundial e que a angina estável e instável de baixo a moderado risco possuem uma vasta gama de métodos estratificadores, este trabalho tem por objetivo realizar revisão bibliográfica quanto à abordagem dos principais métodos gráficos validados, analisando seus principais instrumentos – vantagens, desvantagens, sensibilidade e especificidades e aplicação no contexto de angina instável de moderado risco e angina estável. |
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Lipoproteína(a): biomarcador e fator de risco na aterosclerose – da fisiopatologia à prática clínica |
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Curso |
Especialização em Residência Médica em Cardiologia |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
28/02/2025 |
Área |
CARDIOLOGIA |
Orientador(es) |
- Delcio Goncalves da Silva Junior
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
Introdução: A Lp(a) é uma lipoproteína de estrutura similar ao LDL, composta principalmente por ApoB-100 e apolipoproteína(a), sendo amplamente reconhecida como fator de risco para doenças cardiovasculares devido à sua influência em processos ateroscleróticos, inflamatórios e trombogênicos. Objetivo: O objetivo desta pesquisa consiste em revisar bibliograficamente a lipoproteína (a), mecanismos fisiopatológicos envolvidos na gênese de lesões ateroscleróticas, uso clínico atual e visão geral terapêutica. Método: uma revisão narrativa de literatura foi realizada utilizando as bases de dados: PubMed, Cochrane, JAMA, e Scielo usando descritores: “Lipoproteína(a)”, “Aterosclerose” e “Doenças cardiovasculares”. Foram selecionados 78 estudos publicados nos últimos 40 anos, em inglês, que demonstraram relevância ao tema. Resultados e discussão: A Lp(a) se acumula nas lesões ateroscleróticas, liga-se à matriz extracelular e transporta fosfolipídios oxidados, promovendo inflamação, disfunção endotelial e instabilização de placas. Além disso, interfere na fibrinólise e aumenta a agregação plaquetária, favorecendo trombose. Os estudos evidenciam que níveis elevados de Lp(a) estão associados a maior risco de doença aterosclerótica, consolidando-a como biomarcador independente de eventos cardiovasculares. As diretrizes recomendam a dosagem da Lp(a) pelo menos uma vez na vida. Conclusão: A lipoproteína(a) [Lp(a)] tem sido reconhecida como um biomarcador independente e um fator de risco cardiovascular significativo, estando implicada na fisiopatologia da aterosclerose, trombogenicidade e inflamação vascular. Terapias direcionadas surgem como alternativas promissoras, porém ainda há lacunas quanto ao impacto clínico da redução terapêutica da Lp(a) demonstre prevenção de eventos cardiovasculares. |
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Estenose aórtica: fatores que interferem na avaliação da gravidade pelo método doppler ecocardiográfico - artigo de revisão |
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Curso |
Especialização em Residência Médica em Cardiologia |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
25/02/2025 |
Área |
CARDIOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Vanessa Bernardo Nunes Lepre
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Banca |
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Resumo |
A importância do diagnóstico e tratamento oportunos da estenose aórtica (EAo) é consensual pela cardiologia, buscando prevenir a elevada morbimortalidade dessa doença. Embora os exames diagnósticos sejam amplamente disponíveis, diversos fatores podem interferir na correta classificação da gravidade da doença. Sendo assim, os parâmetros ecocardiográficos fazem parte de uma etapa crítica para garantir resultados ideais. Objetivo: Descrever os principais fatores que interferem na avaliação da gravidade da estenose aórtica pelos métodos diagnósticos, principalmente a ecocardiografia. Metodologia: O processamento de dados foi realizado reunindo os principais periódicos relacionados à área da saúde, com palavras-chave relacionadas ao tema principal (estenose aórtica) e subsequente seleção de 80 artigos para análise e construção deste artigo de revisão. Resultados: A revisão expõe os diversos limitantes na avaliação da gravidade da estenose aórtica, quais sejam: fatores relacionados à anatomia, a questões técnicas, a variáveis hemodinâmicas e/ou às comorbidades do paciente. Conclusões: O conhecimento das possíveis limitações diagnósticas é essencial para especialistas na área, dessa forma permitindo uma análise mais crítica dos resultados de ecocardiograma, bem como oportunizando ao médico estender a investigação nos casos de exames complementares discordantes da história e exame clínico. |
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Perspectivas atuais em Endocardite Infecciosa: Uma revisão bibliográfica |
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Curso |
Especialização em Residência Médica em Cardiologia |
Tipo |
Artigo Científico |
Data |
24/02/2025 |
Área |
CARDIOLOGIA |
Orientador(es) |
- Leandro Steinhorst Goelzer
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
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Resumo |
A Endocardite Infecciosa (EI) continua a ser um grave problema de saúde pública, devido a sua elevada morbimortalidade. O seu gerenciamento clínico é geralmente dependente de estudos observacionais, pela escassez de ensaios clínicos randomizados bem conduzidos. Objetivo: Destacar os aspectos da fisiopatologia, diagnóstico, prevenção e as novas atualizações sobre o tratamento e terapias modificadoras do curso da doença, bem como identificar lacunas que demandem pesquisas complementares. Metodologia: Revisão Narrativa composta por artigos publicados nos últimos 20 anos (uma busca de 41 artigos), além da Diretriz Europeia de Cardiologia de 2023 e da Atualização das Diretrizes Brasileiras de Valvopatias de 2020. Resultados: O diagnóstico passa ser cada vez mais refinado através dos critérios de Duke modificados, da modernização dos novos métodos microbiológicos e de imagem. Quantos às complicações, destacam-se as mais prevalentes e com importância epidemiológica. O tratamento envolve a erradicação da infecção com o uso de antibióticos e, em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária, especialmente se houver complicações. É importante que os pacientes com histórico de EI ou com condições cardíacas específicas sejam monitorados de perto e recebam orientações adequadas sobre cuidados preventivos. Conclusão: A EI continua sendo desafiadora e instigante, com necessidade de uma abordagem multidisciplinar. Estudos mais robustos e com boas evidências são primordiais, a fim de uma abordagem mais assertiva. |
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