Mestrado em Biologia Animal

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Trabalhos

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TRABALHO Ações
Doenças transmitidas por vetores em canídeos na região da Serra do Amolar, Pantanal, Brasil
Curso Mestrado em Biologia Animal
Tipo Dissertação
Data 16/04/2014
Área ZOOLOGIA
Orientador(es)
  • Fernando Paiva
Coorientador(es)
    Orientando(s)
    • Fernanda Almeida Rabelo
    Banca
    • Eliane Mattos Piranda
    • Helder Silva e Luna
    • Marcelo Oscar Bordignon
    • Mariana Malzoni Furtado
    • Pedro Sarmento
    Resumo Uma grande variedade de patógenos virais, bacterianos e parasitários é transmitida a seres humanos e animais silvestres e domésticos por diversos vetores, como carrapatos, mosquitos hematófagos e pulgas. No Brasil, doenças transmitidas por vetores aos canídeos, são prevalentes em todas as regiões. Poucos estudos sobre epidemiologia em canídeos silvestres brasileiros. Este estudo teve por objetivo identificar, diagnosticar e caracterizar clínica e laboratorialmente por técnicas sorológicas, parasitológica e molecular, os seguintes patógenos: Babesia spp., Anaplasma platys, Ehrlichia canis, Trypanosoma spp., Hepatozoon canis e Leishmania sp., e identificar os ectoparasitas presentes em canídeos silvestres e domésticos na Serra do Amolar, Pantanal Sul-matogrossense, Brasil. Foram realizadas quatro campanhas de captura para coleta de material biológico de C. thous, onde sete indivíduos foram capturados, sendo que três destes foram capturados novamente em campanhas distintas, totalizando assim dez amostras coletadas. Concomitantemente material biológico de 45 cães domésticos foi coletado, sendo que amostras do mesmo individuo foram coletadas, quando o cão estava presente nas residências, totalizando assim 80 amostras coletadas. Foram identificados, 932 carrapatos da Família Ixodidae, dos gêneros Amblyomma e Rhipicephalus; destes, 290 em C. thous e 642 em cães domésticos. Apenas nos cães domésticos foram coletadas 132 pulgas do gênero Polygenis spp.. Todas as amostras dos indivíduos de C. thous foram negativos para todos os patógenos pesquisados, apresentando melhor estado clinico e nutricional, quando comparados aos cães domésticos. Nos cães domésticos, quatro cães foram soropositivos nas análises sorológicas para Leishmania spp.; 18 foram positivos em detecção direta em esfregaço sanguíneo para Anaplasma platys, sendo quatro destes confirmados através da técnica de PCR. Todos os cães foram negativos para Babesia spp.
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      Caracterização de Hepatozoon caimani (Carini, 1909) (Adeleina: Hepatozoidae) em Caiman yacare Daudin, 1801 (Crocodylia: Alligatoridae)
      Curso Mestrado em Biologia Animal
      Tipo Dissertação
      Data 07/04/2014
      Área ZOOLOGIA
      Orientador(es)
      • Fernando Paiva
      Coorientador(es)
        Orientando(s)
        • Priscilla Soares dos Santos
        Banca
        • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
        • Erney Camargo Plemann
        • Lúcio André Viana
        • Ricardo Lourenço de Oliveira
        • Vanda Lucia Ferreira
        Resumo No século passado, as primeiras descrições de Hepatozoon caimani em populações de jacarés no Brasil correspondiam a observações morfológicas de gametócitos em sangue periférico. No Pantanal sul-mato-grossense, alguns trabalhos foram realizados para ampliar o conhecimento do ciclo de vida de H. caimani em populações naturais do jacaré-do-pantanal, Caiman yacare. Diferenças no hábito alimentar e exposição a vetores entre jacarés jovens foram consideradas como um fator médio de risco a infecções por H. caimani no Brasil central. A ocorrência de anuros e peixes na dieta de jacarés em ambiente silvestre, associada à susceptibilidade dos animais simpátricos, é registrada por alguns autores como uma das vias naturais de transmissão de H. caimani. Atualmente existem muitas hipóteses de relações filogenéticas entre taxa do sub-filo Apicomplexa, baseadas nas análises de sequencias de rDNA 18S. Entretanto, isso foi realizado somente para algumas espécies do gênero Hepatozoon. A ausência de estudos referentes ao sequenciamento de nucleotídeos de H. caimani para comparação genotípica com as demais espécies e a semelhança morfológica de outros gêneros de hemogregarinas ocasionam algumas imprecisões taxonômicas para a espécie. Embora os resultados anteriores sobre os ciclos de vida tenham contribuído para elucidar sua biologia, de modo geral, o emprego de estudos baseados em ferramentas moleculares se tornam fundamentais para aprimorar a descrição e caracterização de H. caimani nas populações de jacarés.
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          Comunidades de artrópodes ectoparasitos em pequenos mamíferos de um remanescente de cerrado em região urbana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul
          Curso Mestrado em Biologia Animal
          Tipo Dissertação
          Data 31/03/2014
          Área ZOOLOGIA
          Orientador(es)
          • Gustavo Graciolli
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • João Pedro Florencio de Athayde Machado Vieira
            Banca
            • Fernanda Rodrigues Fernandes
            • Fernando Paiva
            • Helena De Godoy Bergallo
            • Marcela Lareschi
            • Marcelo Oscar Bordignon
            Resumo Comunidades de artrópodes ectoparasitos em pequenos mamíferos de um remanescente de
            cerrado em região urbana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A comunidade de
            artrópodes ectoparasitos em pequenos mamíferos é composta basicamente por ácaros,
            pulgas, piolhos e carrapatos. Considerado um grupo importância zoonótica pela proximidade
            que estes animais (pequenos mamíferos) têm com a população e sua grande abundância em
            regiões urbanas e florestadas. O presente estudo foi realizado no Parque Estadual do Prosa
            em Campo Grande, MS. Com auxílio de armadilhas de gatilho do tipo "tamahawk" foram
            capturados 51 pequenos mamíferos pertencentes as espécies Gracilinanus agilis, Didelphis
            albiventris e Rhipidomys macrurus e retirados de sua pelagem 472 ectoparasitos
            pertencentes as famílias: Macronyssidae, Laelapidae e Ixodidae. Os ácaros Laelaps
            surcomata e Gigantolaelaps amazonae ocorreram em 100% dos roedores capturados, o
            carrapato Ixodes loricatus e ninfas de Amblyomma cajennense só foram encontrado sobre
            Didelphis albiventris. Alguns ectoparasitos como L. surcumata, G. amazonae e larvas de
            Amblyomma mostraram uma preferência por determinadas regiões do corpo de seus
            hospedeiros (X² = 31,21, l p=0,0001).
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              Moscas (Streblidae e Nycteribiidae) ectoparasitas de morcegos (Chiroptera) no Morro do Paxixi, Mato Grosso do Sul, Brasil
              Curso Mestrado em Biologia Animal
              Tipo Dissertação
              Data 26/02/2014
              Área ZOOLOGIA
              Orientador(es)
              • Gustavo Graciolli
              Coorientador(es)
                Orientando(s)
                • Éder Silva Barbier
                Banca
                • Analía Gladys Autino
                • Aricio Xavier Linhares
                • Carlos Eduardo Lustosa Esbérard
                • Luiz Eduardo Roland Tavares
                • Michel Paiva Valim
                Resumo Dípteros das famílias Streblidae e Nycteribiidae (Hippoboscoidea) são ectoparasitos
                hematófagos encontrados exclusivamente sobre morcegos (Chiroptera). Devido ao hábito
                parasitário, possuem inúmeras adaptações morfológicas e/ou fisiológicas como, por exemplo,
                asas reduzidas ou ausentes, olhos compostos reduzidos e viviparidade adenotrófica. Os
                indivíduos das duas famílias apresentam alta especificidade parasitária, sendo, em sua
                maioria, monoxenos. Streblidae possui três subfamílias exclusivas para o Novo Mundo
                (Trichobiinae, Streblinae e Nycterophiliinae) e Nycteribiidae apenas uma (Nycteribiinae). No
                continente americano, espécies de estreblídeos parasitam principalmente morcegos da família
                Phyllostomidae e os Vespertilionidae são parasitados principalmente por nicteribiídeos. No
                Brasil são conhecidas 174 espécies de morcegos, destas, 101 ocorrem no bioma Cerrado, e 55
                no estado de Mato Grosso do Sul. Com relação aos seus dípteros ectoparasitos são conhecidas
                aproximadamente 101 espécies das duas famílias. Diante da abundância e diversidade
                observadas para estes grupos, ainda são poucos os estudos realizados abordando suas relações
                interespecíficas, para todo o território nacional. Sendo assim, a presente dissertação objetivou
                fomentar as informações sobre os morcegos e seus dípteros ectoparasitos, mediante
                amostragens realizadas no Morro do Paxixi, Aquidauana, Mato Grosso do Sul. Os resultados
                são apresentados em dois capítulos: “Moscas (Streblidae e Nycteribiidae) ectoparasitas de
                morcegos (Chiroptera) no Morro do Paxixi, Mato Grosso do Sul, Brasil” e “Atividade
                Noturna de Oito Espécies de Morcegos Filostomídeos em Área de Cerrado no Centro-Oeste
                do Brasil".
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                  Diversidade de anfíbios anuros (Anura) em uma área de floresta estacional semidecidual no parque municipal de Piraputangas, em Corumbá,MS
                  Curso Mestrado em Biologia Animal
                  Tipo Dissertação
                  Data 24/02/2014
                  Área ZOOLOGIA
                  Orientador(es)
                  • Nelson Rufino de Albuquerque
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Alessandher Piva
                    Banca
                    • Christine Strüsmann
                    • Cynthia Peralta De Almeida Prado
                    • Franco Leandro de Souza
                    • Paulo Sérgio Bernarde
                    • Robson Waldemar Ávila
                    Resumo Estudos sobre anfíbios anuros são escassos para o Pantanal sul-mato-grossense, em especial para a região de Corumbá. No presente estudo nós estimamos os padrões de distribuição espaço-temporal e diversidade de anfíbios anuros em uma área de floresta estacional dentro dos limites do Parque Municipal de Piraputangas (PMP), Corumbá. Nós registramos 27 espécies dentro dos limites do PMP que pertencem às seguintes famílias: Bufonidae, Hylidae, Leptodactylidae e Microhylidae. Quanto aos fatores abióticos, a riqueza de espécies foi influenciada pelo regime de temperaturas do ar. Por outro lado, a umidade relativa do ar e a pluviosidade total mensal não foram significativamente correlacionas com a abundância de indivíduos. Houve grande sobreposição no uso da ocupação vertical entre os hilídeos, principalmente entre Dendropsophus minutus e Hypsiboas raniceps. Não observamos preferência intraespecífica quanto ao tipo do substrato utilizado. Aproximadamente 40% das espécies estimadas para o Pantanal foram encontradas no PMP, que deve representar um local de grande importância para a biodiversidade da borda oeste do domínio morfoclimático Pantanal.
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                      Heterogeneidade de habitats e distribuição da comunidade de aves no Parque Municipal Recanto das Capivaras, Três Lagoas, MS
                      Curso Mestrado em Biologia Animal
                      Tipo Dissertação
                      Data 21/02/2014
                      Área ZOOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Sergio Roberto Posso
                      Coorientador(es)
                        Orientando(s)
                        • Ana Claudia Conde Peres
                        Banca
                        • Anderson Guzzi
                        • Jose Ragusa Netto
                        • Márcia Cristina Pascotto
                        • Reginaldo José Donatelli
                        • Rudi Ricardo Laps
                        Resumo Os objetivos deste trabalho foram analisar a composição da comunidade de aves conforme a distribuição horizontal (Cerradão e Campo Aberto), vertical (estratificação) e temporal (seca e cheia) do Parque Municipal Recanto das Capivaras. Além disso, analisar a estrutura trófica da comunidade, utilizando as aves como bioindicadoras de qualidade ambiental. Para isto, foram realizadas amostragens através de pontos de escuta, durante 28 dias, divididos equitativamente durante as estações seca e chuvosa, no qual se registrou 138 espécies e 41 famílias de aves no parque. O Campo aberto apresentou um maior índice de riqueza (S = 98) que o Cerradão (S= 87), além de um maior índice de diversidade (Campo Aberto= 4,189 e Cerradão= 3,974) e equidistribuição (Campo Aberto= 0,9157 e Cerradão= 0,8921). Foram registradas 40 espécies exclusivas do Cerradão e 50 espécies exclusivas do Campo aberto. A maior diversidade encontrada no Campo aberto é explicada devido a áreas abertas serem favorecidas pela fragmentação, ao contrário dos ambientes florestais. Ainda o Cerradão apresenta pouca variação temporal na composição das espécies entre seca e chuva, o oposto é observado no Campo aberto. As categorias tróficas mais representativas foram as dos insetívoros e dos onívoros. Estas espécies são generalistas e apontam indícios de perturbação ambiental, embora haja presença de insetívoros especialistas, predadores de topo de cadeia e grandes frugívoros.
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                          Atlas complementar dos microcrustáceos zooplanctônicos do estado de Mato Grosso do Sul
                          Curso Mestrado em Biologia Animal
                          Tipo Dissertação
                          Data 20/02/2014
                          Área ZOOLOGIA
                          Orientador(es)
                          • William Marcos da Silva
                          Coorientador(es)
                            Orientando(s)
                            • Fábio Ricardo da Rosa
                            Banca
                            • Adriana Maria Guntzel
                            • Gustavo Graciolli
                            • Kennedy Francis Roche
                            • Luci Helena Zanata
                            • Ramon Jose Correa Luciano de Mello
                            Resumo Este estudo tem como o principal objetivo ilustrar graficamente microcrustáceos zooplanctônicos do estado de Mato Grosso do Sul, complementando regionalmente chaves e pranchas já disponíveis para o Brasil ou para o Neotrópico. Registramos duas novas ocorrências de espécies de Cladocera e duas novas ocorrências de espécies de Copepoda, além de ilustrar algumas espécies que não conferem plenamente com as pranchas e diagnoses disponíveis e podem ser formas ou variações regionais. As variações ilustradas tanto representam um desafio à taxonomia dos grupos como um componente e indicador da diversidade regional de microcrustáceos.
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                              Identificação por marcas naturais e estimativa de parâmetros populacionais de Phyllomedusa azurea em uma área de Cerrado
                              Curso Mestrado em Biologia Animal
                              Tipo Dissertação
                              Data 20/02/2014
                              Área ZOOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • José Sabino
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Sabine Borges da Rocha
                                Banca
                                • Carlos Frederico Duarte Da Rocha
                                • Mirco Solé
                                • Nelson Rufino de Albuquerque
                                • Vanda Lucia Ferreira
                                Resumo Estudos populacionais permitem a obtenção de diversas informações biológicas aplicáveis à conservação da vida silvestre. Há diversos tipos de marcações individuais que podem ser utilizadas nesses estudos. Contudo, a única não invasiva para individualização de anfíbios é a identificação por marcas naturais. Uma das formas de registrar as marcas naturais é por imagem fotográfica. Assim, este trabalho teve como objetivo: (1) verificar se as marcas naturais presentes nos flancos de Phyllomedusa azurea podem ser utilizadas para distinguir os indivíduos; (2) analisar a estabilidade temporal das marcas naturais dos flancos de P. azurea, de modo a validar o método de identificação fotográfica; (3) quantificar os parâmetros populacionais sobrevivência aparente e probabilidade de captura de P. azurea ao longo de um período reprodutivo da espécie, no Município de Bonito, Mato Grosso do Sul. Indivíduos adultos de P. azurea (n = 15) foram capturados entre outubro 2012 e janeiro 2013, em lagoas temporárias no Município de Bonito, e mantidos em cativeiro. Capturamos imagens dos flancos dos indivíduos semanalmente, durante nove semanas em busca de alterações temporais no padrão de manchas. Verificamos que as marcas naturais dos flancos de P. azurea são únicas para cada indivíduo da espécie e que o formato destas manchas permaneceu constante ao longo de nove semanas. Os dados de marcação e recaptura foram obtidos entre outubro 2012 e março 2013. O método de amostragem utilizado foi o de busca ativa visual no período noturno em duas lagoas temporárias. Individualizamos os animais por meio de fotografia de seus flancos, nos quais se encontram as marcas naturais. Nas duas lagoas, individualizamos 177 indivíduos de P. azurea (29 fêmeas e 148 machos). Recapturamos somente machos (n = 20). A sobrevivência aparente dos indivíduos machos variou entre as duas lagoas amostradas, sendo 23% na lagoa 1 e 41% na lagoa 2. A probabilidade de captura dos machos variou entre as lagoas, bem como ao longo dos meses, em média 39% para os indivíduos da lagoa 1 e 52% para os da lagoa 2. Verificamos que a identificação por meio das marcas naturais, com registro fotográfico, é uma forma de individualização eficiente para estudos com P. azurea na região estudada. Sugerimos que futuros estudos populacionais sejam desenvolvidos com a espécie, em um maior escala temporal (ao longo dos anos) e espacial (de paisagem).
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                                  Composição da avifauna aquática em áreas úmidas pertencentes à RPPN Foz do Rio Aguapeí
                                  Curso Mestrado em Biologia Animal
                                  Tipo Dissertação
                                  Data 19/02/2014
                                  Área ZOOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Sergio Roberto Posso
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Bruno de Morais Lima
                                    Banca
                                    • Anderson Guzzi
                                    • Jose Ragusa Netto
                                    • Luiz dos Anjos
                                    • Reginaldo José Donatelli
                                    • Rudi Ricardo Laps
                                    Resumo Áreas úmidas são ambientes de importância global, pois fornecem serviços ecológicos fundamentais para as espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas. Entretanto o oeste paulista vem sofrendo reduções e alterações destas áreas devido a aterragens, drenagem, conversão para agricultura, pecuária, poluição, caça predatória, extração e crescente urbanização. O objetivo do presente estudo foi realizar o levantamento da comunidade de aves aquáticas que ocorrem na reserva, descrevendo os padrões de sua diversidade e distribuição horizontal e sazonal. O levantamento foi feito através da metodologia de transecção linear, em seis áreas amostrais, nos períodos de seca e cheia durante os anos de 2012 e 2013. Foram registradas 51 espécies de aves aquáticas, sendo uma considerada ameaçada de extinção nacionalmente (Trigrissoma fasciatum) e três raras no estado de São Paulo (Anhima cornuta, Jabiru mycteria e Mycteria americana). O índice de diversidade para a reserva foi alto (3,061) e não houve diferença estatística significativa nas riquezas e abundâncias de espécies no tempo (sazonal) e no espaço (diferentes áreas aquáticas). Em síntese, pode se concluir que a reserva, com sua heterogeneidade dos ambientes aquáticos amostrados, possibilita uma maior variedade de nichos e recursos, permitindo a existência de um elevado índice de diversidade e um alto número de espécies registradas, sendo fundamental para a preservação das aves aquáticas da região, abrigando especies consideradas ameaçadas para o estado de São Paulo.
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                                      Comportamento e Hábito Alimentar de um grupo de Saguis-de-tufo-preto Callithrix penicillata (É. Geoffroy, 1812), em Fragmento Florestal Urbano, Campo Grande, Mato Grosso do Sul
                                      Curso Mestrado em Biologia Animal
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 17/02/2014
                                      Área ZOOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Jose Rimoli
                                      Coorientador(es)
                                        Orientando(s)
                                        • Gilson da Rocha Santos
                                        Banca
                                        • Armando Muniz Calouro
                                        • Marcelo Oscar Bordignon
                                        • Mariluce Rezende Messias
                                        • Rudi Ricardo Laps
                                        • Stephen Francis Ferrari
                                        Resumo Apesar da espécie Callithrix penicillata (É. Geoffroy, 1812) (Primates, Callitrichidae) ser amplamente distribuída pelo Cerrado brasileiro, poucas pesquisas tem avaliado seus aspectos comportamentais e ecológicos. Diante disso, objetivou-se estudar o comportamento e a dieta de um grupo de C. penicillata (9-8 indivíduos), visando agregar informações sistemáticas sobre a espécie. O estudo foi conduzido em um remanescente urbano de Cerrado de 50 ha, pertencente à RPPN da UFMS, em Campo Grande/MS, Brasil. O grupo foi acompanhado durante oito meses, entre dezembro de 2012 e julho de 2013. Informações complementares sobre a disponibilidade de frutos e invertebrados foram estimadas mensalmente. Os dados comportamentais foram quantificados através do método de varredura simples (Scan Sampling), com 1 minuto de amostragens a cada 5 minutos. Foram realizadas 3781 amostragens em 360 horas de observações, totalizando 6318 registros comportamentais. Os saguis despenderam, em média, 39,6% do tempo forrageando; 24,2% se deslocando; 14,1% descansando; 9,7% se alimentando; 5,2% interagindo socialmente; 3,2% escarificando; e 4% em outros comportamentos. A composição da dieta foi caracterizada por 35,6% de partes reprodutivas de plantas; 34,9% de presas animais; e 29,5% de exsudatos. Entre estações climáticas, observou-se que os saguis descansaram (z = 3,59, p < 0,01) e se alimentaram (z = 5,26, p < 0,01) mais na estação chuvosa, demandando mais tempo em atividades de forrageio (z = -5,28, p < 0,01) durante a estação seca. Além disso, o forrageio apresentou uma relação significativamente inversa com a disponibilidade mensal de invertebrados (r² = 0,931; p < 0,05; n = 8). A composição da dieta também variou entre as estações, com maiores consumos de frutos (z = 7,41, p < 0,01) na estação chuvosa e exsudatos (z = -5,47, p < 0,01) na estação seca. O consumo de frutos esteve significativamente associado ao número de espécies de frutos exploradas em cada mês (r² = 0,721; p < 0,05; n = 8), mas não se observou a mesma relação com a disponibilidade geral de frutos (r2 = 0,037; p > 0,05; n = 8). Entre classes etárias, observou-se que os imaturos se deslocaram (z = -3,51, p < 0,01) e socializaram (z = -11,07, p < 0,01) mais que os adultos que, por sua vez, descansaram mais (z = 14,72, p < 0,01). Em um contexto geral, a alta demanda em atividades de forrageio parece refletir a importância das presas para a dieta e, aparentemente, indica uma estratégia de compensação para a virtual baixa oferta de alimentos de origem vegetal. Além disso, os resultados demonstram que o comportamento e a dieta dos saguis-de-tufo-preto sofrem influência da flutuação dos principais recursos alimentares e podem variar tanto entre estações, quanto entre classes etárias.
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                                          Eimeria spp. em ruminantes no Mato Grosso do Sul
                                          Curso Mestrado em Biologia Animal
                                          Tipo Dissertação
                                          Data 12/02/2014
                                          Área ZOOLOGIA
                                          Orientador(es)
                                          • Fernando Paiva
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Fernando de Souza Rodrigues
                                            Banca
                                            • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
                                            • Fernando de Almeida Borges
                                            • Katia Denise Saraiva Bresciani
                                            • Luiz Eduardo Roland Tavares
                                            • Rosângela Locatelli Dittrich
                                            Resumo O objetivo da dissertação foi abordar aspectos clínicos, epidemiológicos, patológicos e diagnósticos da eimeriose em ruminantes. A eimeriose, também denominada coccidiose, é uma doença causada por Eimeria spp., protozoários parasitas intracelulares do epitélio intestinal de aves, ruminantes, equinos, suínos e coelhos, que tem como principal característica a alta especificidade aos hospedeiros. A eimeriose apresenta distribuição ampla, com a infecção ocorrendo principalmente em animais mantidos em áreas contaminadas, com alta densidade animal, como confinamentos, locais próximos dos bebedouros e cochos, pilhas de feno, tipicamente ambientes que facilitam a infecção; porém, os animais em sistemas extensivos também podem apresentar alta carga parasitária. Os jovens são os mais susceptíveis, principalmente bezerros de três semanas até um ano de idade. A coccidiose em ruminantes pode ocorrer sob forma clínica ou subclínica, dependendo do nível de infecção e da resistência do hospedeiro e a manifestação clínica e as alterações patológicas da doença dependem do número de oocistos ingeridos, espécie de Eimeria envolvida, idade do animal e status imunológico do mesmo. A imunidade desenvolvida contra a eimeriose é do tipo celular, espécie-específica e não duradoura, visto que adultos podem se reinfectar e eliminar oocistos nas fezes, tornando-se portadores assintomáticos. O diagnóstico deve ser baseado nos aspectos epidemiológicos, sinais clínicos, resultado da contagem de oocistos por grama de fezes (OoPG), achados patológicos e de Eimeria spp., utilizando exames laboratoriais como o coproparasitológicas, histopatológico e reação em cadeia da polimerase (PCR) para confirmação diagnóstica. Um grande número de drogas tem sido recomendado para o tratamento da eimeriose em ruminantes, sendo que estas agem sobre os diferentes estádios do ciclo de vida, suprimindo o desenvolvimento de fases assexuadas, sexuadas ou ambas.
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                                              Biologia das formas imaturas de Nyssomyia whitmani (Antunes & Coutinho, 1939) (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) em condições de laboratório
                                              Curso Mestrado em Biologia Animal
                                              Tipo Dissertação
                                              Data 12/02/2014
                                              Área ZOOLOGIA
                                              Orientador(es)
                                              • Alessandra Gutierrez de Oliveira
                                              Coorientador(es)
                                                Orientando(s)
                                                • Letícia Moraes Ribeiro
                                                Banca
                                                • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
                                                • Eunice Aparecida Bianchi Galati
                                                • Gustavo Graciolli
                                                • José Dilermando Andrade Filho
                                                • Reginaldo Peçanha Brazil
                                                Resumo A espécie Nyssomyia whitmani (Antunes & Coutinho 1939) tem sido apontada como um complexo de espécies crípticas, com algumas de suas populações incriminadas na transmissão de Leishmania spp. (Ross 1903) no Brasil. Neste trabalho foram relatadas aspectos da biologia relativos à da produtividade dos ovos e do tempo de desenvolvimento dos descendentes de 944 fêmeas procedentes de Dourados no Estado de Mato Grosso do Sul. As fêmeas foram capturadas com aspirador elétrico modificado, e alimentadas em hamsters e posteriormente individualizadas em potes para criação. A temperatura e a umidade relativa do ar média foram mantidas a 24,5ºC e 67,3%, respectivamente. Dos 3737 ovos, 748 (20,0%) evoluíram para o estágio de larvas e 93 (12,4%) destas chegaram à fase adulta. O ciclo de vida foi de 80,1 dias, sendo último instar larval o mais longo, provavelmente em função da diapausa que esta espécie apresenta. Com a introdução de uma dieta mais rica em proteína pode-se observar um aumento expressivo no desenvolvimento das larvas.
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                                                  Ciclo de vida de Aedes aegypti (Linnaeus) (Diptera, Culicidae) sob a influência de diferentes períodos de quiescência e presença de extratos de larvas na água
                                                  Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                  Tipo Dissertação
                                                  Data 19/12/2013
                                                  Área ZOOLOGIA
                                                  Orientador(es)
                                                  • Antonio Pancracio de Souza
                                                  Coorientador(es)
                                                    Orientando(s)
                                                    • Danielle Costa Ribeiro e Silva
                                                    Banca
                                                    • Eduardo José de Arruda
                                                    • Gustavo Graciolli
                                                    • Ramon Jose Correa Luciano de Mello
                                                    • Sergio Roberto Rodrigues
                                                    • Tatiane do Nascimento Lima
                                                    Resumo Este trabalho teve como objetivo avaliar se o ciclo de vida de Aedes aegypti (Linnaeus) é influenciado pela presença de extratos de larvas na água e por ovos com diferentes períodos de quiescência simultaneamente. Outro objetivo foi comparar a preferência de oviposição do inseto em água com e sem macerado de larvas de A. aegypti e Drosophila melanogaster (Meigen). Ovos com 15 dias, dois, quatro e seis meses de coleta foram colocados em água para eclosão e acompanhados até a emergência dos adultos em três tratamentos. O tempo de duração médio de incubação, a viabilidade dos ovos, larvas e pupas foram analisados. No experimento de preferência de oviposição foram colocados três béqueres por gaiola, tendo um com macerado de larvas de A. aegypti, um com macerado de larvas de D. melanogaster e outro com água desclorada limpa. Os ovos postos em cada tratamento foram contabilizados. Nenhum ovo com seis meses de quiescência eclodiu. A duração média do período de incubação foi maior no tratamento que continha apenas água. A média da porcentagem de viabilidade dos ovos com quatro meses de quiescência foi menor. Não houve diferença da média de porcentagem da viabilidade das larvas e pupas entre os três tratamentos e entre os três períodos de quiescência. Tanto as larvas, quanto as pupas e mosquitos adultos demoraram mais tempo para surgirem no tratamento que continha apenas água. Quanto a preferência de oviposição, o número de ovos postos foi maior no tratamento com macerado de larvas de A. aegypti.
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                                                      Composição e áreas de endemismo da fauna de odonata na bacia do Alto Paraguai no estado de Mato Grosso do Sul
                                                      Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                      Tipo Dissertação
                                                      Data 09/10/2013
                                                      Área ZOOLOGIA
                                                      Orientador(es)
                                                      • Gustavo Graciolli
                                                      Coorientador(es)
                                                        Orientando(s)
                                                        • Zielma de Andrade Lopes
                                                        Banca
                                                        • Alaide Aparecida Fonseca Gessner
                                                        • Alessandra Gutierrez de Oliveira
                                                        • Antonio Pancracio de Souza
                                                        • Fabio de Oliveira Roque
                                                        • Leandro Juen
                                                        Resumo A Bacia do Alto Paraguai ocupa uma área de aproximadamente 600.000 Km² na América do Sul, dos quais 363.442 Km² estão situados na região Centro-Oeste do Brasil e abrange parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Essa região ainda é carente de informações acerca da fauna de Odonata, apesar de existirem algumas coletas sistematizadas e trabalhos dentro dela. A determinação de áreas de endemismo e o entendimento sobre a biota de uma região é essencial quando se pretende priorizar áreas para a conservação e para recuperar a história e as relações entre os grupos que fazem parte dela. Para determinar as áreas de endemismo foram utilizados dois métodos: Análise de Parcimônia de Endemismo e a Análise de Endemicidade implementada no programa de computador NDM/VNDM. Os resultados obtidos mostraram 209 morfoespécies (126 Anisoptera e 83 Zygoptera) de Odonata na região da Bacia do Alto Paraguai no Mato Grosso do Sul e destas, 174 espécies foram identificadas. As análises apontam alto índice de endemismo entre as espécies distribuídas ao longo do Planalto que circunda toda a Bacia do Alto Paraguai sulmatogrossense. Na Planície do Pantanal, as análises agruparam áreas com valores de suporte relativamente mais baixos do que as áreas apontadas no Planalto.
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                                                          METACESTODAS EM OVINOS NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
                                                          Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                          Tipo Dissertação
                                                          Data 30/09/2013
                                                          Área ZOOLOGIA
                                                          Orientador(es)
                                                          • Fernando Paiva
                                                          Coorientador(es)
                                                            Orientando(s)
                                                            • Francielle David Charro
                                                            Banca
                                                            • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
                                                            • Carlos Noriyuki Kaneto
                                                            • Fernando de Almeida Borges
                                                            • Luiz Eduardo Roland Tavares
                                                            • Marcello Otake Sato
                                                            Resumo O presente trabalho foi dividido em duas partes, a primeira contém revisão de literatura dos principais metacestodas que acometem ovinos e na segunda os relatos experimentais e as prevalências de metacestodas que acometem ovinos no estado do Mato Grosso do Sul, em estabelecimento sob Serviço de Inspeção Federal (SIF-MS), no período de 2006 a julho de 2013. A espécie com prevalência mais frequente, Cysticercus tenuicollis, a fase larval da Taenia hydatigena (Pallas, 1766), foi estudada em seus aspectos de: a) biologia nos hospedeiros intermediários e definitivos sob infecção induzida; b) confirmação de características morfológicas; c) patologia no hospedeiro intermediário; d) caracterização do perfil protéico do liquido presente nos cistos, e e) reconhecimento de proteínas do cisto.
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                                                              Hábito alimentar e período reprodutivo da cobra-cipó Leptophis ahaetulla marginatus (Serpentes, Colubridae) no Pantanal e Cerrado
                                                              Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                              Tipo Dissertação
                                                              Data 27/09/2013
                                                              Área ZOOLOGIA
                                                              Orientador(es)
                                                              • Nelson Rufino de Albuquerque
                                                              Coorientador(es)
                                                                Orientando(s)
                                                                • Jucelia Adriana Ferreira
                                                                Banca
                                                                • Alexandre Marques Tozetti
                                                                • Franco Leandro de Souza
                                                                • Júlio César de Moura Leite
                                                                • Márcio Borges Martins
                                                                • Marcos André de Carvalho
                                                                Resumo A serpente arborícola Leptophis ahaetulla (Linnaeus, 1758) está representada por 11 subespécies amplamente distribuídas na região Neotropical. Dentre estas, Leptophis ahaetulla marginatus é encontrada na região central, sudeste e sul do Brasil além do Paraguai, Argentina e Uruguai. Este trabalho teve como objetivos estudar a biologia reprodutiva e a dieta de L. a. marginatus com base em exemplares coletados no Pantanal e Cerrado. Os conteúdos estomacais revelaram que esta subespécie se alimenta basicamente de anfíbios anuros (Hylidae). Fêmeas maduras apresentaram o comprimento rostro-cloacal (CRC) entre 505 mm e 820 mm e o comprimento da cauda entre 305 mm a 470 mm. Foi possível verificar que o período de maturação sexual ocorreu entre os meses de agosto e novembro. Machos com CRC de 580 mm e 360 mm de cauda já eram sexualmente maduros. Tanto os jovens como os adultos apresentaram picos nos volumes testiculares entre os meses de janeiro e maio.
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                                                                  Estrutura, composição e distribuição da avifauna em mosaico de ambientes na região da foz do Rio Aguapeí, SP
                                                                  Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                                  Tipo Dissertação
                                                                  Data 11/09/2013
                                                                  Área ZOOLOGIA
                                                                  Orientador(es)
                                                                  • Sergio Roberto Posso
                                                                  Coorientador(es)
                                                                    Orientando(s)
                                                                    • Estela Eiko Miyaji
                                                                    Banca
                                                                    • Augusto Joao Piratelli
                                                                    • Jose Ragusa Netto
                                                                    • Luiz dos Anjos
                                                                    • Reginaldo José Donatelli
                                                                    • Rudi Ricardo Laps
                                                                    Resumo No oeste paulista, a região da Foz do Rio Aguapeí é formada por um mosaico de ambientes e é considerada área prioritária para conservação da biodiversidade, mas não há estudos com avifauna até o momento. O presente estudo tem como objetivo caracterizar a estrutura, composição e distribuição da comunidade de aves em campos de várzea, pastagens, matas ciliares e reflorestamentos nessa região. O levantamento foi feito através da metodologia de pontos de contagem, em doze áreas amostrais, no período de seca e chuvosa de 2012 e 2013. Foram registradas 226 espécies, sendo, três novos registros para o estado de São Paulo, sete migratórias, oito endêmicas da Mata Atlântica, duas endêmicas do Cerrado e 31 ameaçadas de extinção no estado de São Paulo. Das 51 famílias, Tyrannidae foi a mais rica e abundante. A maior riqueza foi registrada nas matas ciliares e a maior abundância nos campos de várzea. As pastagens e reflorestamentos possuem uma distribuição de abundância menos uniformes. Em síntese, os resultados apontam a área como relevante para aves importantes, incluindo as criticamente ameaçadas, ponto de passagem para aves migratórias e inserção de aves do Cerrado na Mata Atlântica. Os quatro tipos de ambientes abrigam avifauna de composição distinta, contudo, a localização geográfica e temporalidade não influenciaram a composição.
                                                                    Download
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                                                                      Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                                      Tipo Dissertação
                                                                      Data 06/08/2013
                                                                      Área ZOOLOGIA
                                                                      Orientador(es)
                                                                      • Marcelo Oscar Bordignon
                                                                      Coorientador(es)
                                                                        Orientando(s)
                                                                        • Roberto Lopes dos Santos
                                                                        Banca
                                                                        • Carla Simone Pavanelli
                                                                        • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
                                                                        • Celso Benites
                                                                        • Cláudio Henrique Zawadzki
                                                                        • José Sabino
                                                                        Resumo Este estudo teve como objetivo o levantamento rápido de comunidades de peixes
                                                                        em afluentes do alto rio Aquidauana, Bacia do rio Miranda, Mato Grosso do Sul, Brasil.
                                                                        Foram realizadas nove coletas em uma distribuição longitudinal de 200 km, durante a
                                                                        estação chuvosa. As capturas foram feitas com o auxilio de puçás, peneiras e redes de
                                                                        arrasto. Foram capturados 668 exemplares, distribuídos em cinco ordens, 11 famílias e 27
                                                                        espécies. As famílias Loricariidaes e Characidae representaram 80% da ictiofauna
                                                                        amostrada. A distribuição das comunidades está dentro dos padrões esperados para a
                                                                        região. O estado de preservação e interferência antrópica nos locais de coleta influenciou a
                                                                        constância e distribuição das espécies no local de estudo.
                                                                        Download
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                                                                          Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                                          Tipo Dissertação
                                                                          Data 31/07/2013
                                                                          Área ZOOLOGIA
                                                                          Orientador(es)
                                                                          • Erich Arnold Fischer
                                                                          Coorientador(es)
                                                                            Orientando(s)
                                                                            • Viviane Filgueiras Viana
                                                                            Banca
                                                                            • Carolina Ferreira Santos
                                                                            • Guilherme de Miranda Mourão
                                                                            • Gustavo Graciolli
                                                                            • Marcelo Oscar Bordignon
                                                                            • Wagner André Pedro
                                                                            Resumo Há grande atividade de morcegos em ambientes associados a corpos d’água, uma vez que estes locais fornecem água potável, alimento e abrigo. A composição e estrutura da vegetação ripária podem ser variadas e estas características determinam condições e disponibilidade de recursos para espécies animais, entretanto, estudos sistematizados que descrevem a diversidade da quiropterofauna em ambientes florestados e abertos quando associados a corpos d’água são escassos. Os objetivos deste estudo são descrever a estrutura e a composição de espécies de morcegos e avaliar se diferentes ambientes associados a corpos d’água apresentam comunidades distintas na região da foz do rio Aguapeí, bacia do rio Paraná, São Paulo. Para isto, amostramos 12 sítios que abrangessem ambientes ripários de rios, riachos, lagoas e várzeas, classificados de acordo com a presença ou ausência de vegetação marginal. Ao final de 24 noites de amostragem foram capturados 490 indivíduos de 19 espécies e quatro famílias de morcegos. A riqueza, composição e distribuição das abundâncias pelas espécies diferiram entre os ambientes. Sete espécies foram exclusivas de ambientes abertos, onde foi registrado o total de 17 espécies e quatro famílias. Em ambientes florestais, das 12 espécies e duas famílias registradas, apenas duas foram exclusivas. A abundância dos indivíduos foi mais uniformemente distribuída entre espécies em várzeas e lagoas que em matas ciliares, onde houve maior dominância. Concluímos que há diferenças entre as comunidades presentes nos ambientes ripários abertos e florestais em termos de composição de espécies e distribuição das abundâncias entre elas, o que possivelmente, está relacionado à disponibilidade de alimento e abrigo e as especificidades ecológicas de cada espécie. Este estudo ressalta a importância da heterogeneidade de ambientes associados aos corpos d’água, a qual promoveu o aumento da diversidade de espécies na foz do rio Aguapeí.
                                                                            Download
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                                                                              Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                                              Tipo Dissertação
                                                                              Data 31/07/2013
                                                                              Área ZOOLOGIA
                                                                              Orientador(es)
                                                                              • Marcelo Oscar Bordignon
                                                                              Coorientador(es)
                                                                                Orientando(s)
                                                                                • Vanessa Katherinne Stavis Kras Borges
                                                                                Banca
                                                                                • Antonio Pancracio de Souza
                                                                                • José Sabino
                                                                                • Maria Adélia Borstelmann
                                                                                • Sergio Roberto Posso
                                                                                • Zelinda Maria Braga Hirano
                                                                                Resumo O comportamento de um grupo de Alouatta caraya quanto ao padrão de atividades diárias
                                                                                (alimentação, descanso e deslocamento, e atividades ligadas às interações sociais) foram
                                                                                monitorados em um fragmento de Cerrado de 83 hectares, composto por mata de galeria,
                                                                                mata seca e cerradão, localizado em um segmento da Serra de Maracaju no município de
                                                                                Dois Irmãos do Buriti – MS durante o período de junho/2012 a março/2013. O grupo era
                                                                                composto por 3 machos adultos, 2 fêmeas adultas, 2 infantes, 1 fêmea subadulta, 2 jovens
                                                                                machos e 1 jovem fêmea. Utilizaram-se os métodos de varredura de 5 minutos com
                                                                                intervalos de 15 minutos na coleta de registros e animal focal de 10 minutos com intervalo
                                                                                de 20 nos registros comportamentais dos animais do grupo. Na busca de possíveis
                                                                                diferenças significativas entre períodos de seca e chuva, as estações foram comparadas
                                                                                através do teste Z binomial, considerando um nível de significância de 0,05. Os
                                                                                comportamentos foram calculados para o grupo como um todo e também separadamente
                                                                                para membros do grupo, adultos e imaturos, para a avaliação de possíveis diferenças no
                                                                                padrão de comportamento relacionadas com a idade do sujeito. A composição da dieta foi
                                                                                calculada da mesma forma, dividindo-se o número de registros de cada item pelo número
                                                                                total de registros de alimentação coletados durante o período em questão. Comparações
                                                                                foram realizadas entre o orçamento geral de atividades, dieta, e diferenças sexo-etário nas
                                                                                atividades entre estações climáticas. O orçamento geral das atividades do grupo de A.
                                                                                caraya, foi típico do gênero com o predomínio de períodos longos de descanso e baixos
                                                                                níveis de interação social. Dentre os itens alimentares mais utilizados pelo grupo as folhas
                                                                                tiveram destaque (46.5%, n=794), seguido por frutos (34.8%, n=594) e flores (18.7%,
                                                                                n=319). Os frutos foram mais consumidos na estação chuvosa (outubro à março), e as
                                                                                folhas e botões florais foram ingeridos com maior frequência na estação seca (junho à
                                                                                setembro). As atividades de descanso (41%, n=1767) e alimentação (27.6%, n=1189) foram
                                                                                maiores na estação chuvosa. O deslocamento (31%, n=793) e a interação social (7.4%,
                                                                                n=189) foram mais frequentes na estação seca. Na análise do comportamento social, entre
                                                                                as estações seca e chuvosa e entre as categorias classe sexo-etário, constatou-se que os
                                                                                bugios dedicaram maior parte das interações sociais às atividades afiliativas (98.8%, n=839)
                                                                                com predominância de catações e brincadeiras. Fêmeas adultas mostraram diferença com
                                                                                relação aos machos adultos nas interações sociais de catação enquanto machos adultos
                                                                                apresentaram maior frequência nas atividades de aproximação, solicitação de catação e
                                                                                sentar próximo. Os imaturos tiveram mais interações sociais ligadas às brincadeiras de luta
                                                                                (60.2%, n=369) e pega-pega (10.1%, n=62). O comportamento sexual foi raro durante o
                                                                                período de estudo, sendo observada apenas uma cópula no mês de fevereiro de 2013. Com
                                                                                relação a área de vida constatou-se que dos 83 hectares disponíveis, os animais
                                                                                percorreram 80 hectares, apresentando preferências por alguns locais. O menor percurso
                                                                                diário realizado pelo grupo aconteceu no mês de março de 2013 (267.51 m) e o maior no
                                                                                mês de janeiro de 2013 (2720.62 m). A área nuclear da área de vida (7.48 ha)
                                                                                correspondente a 9.4% do total da área percorrida posicionou-se no centro do fragmento. A
                                                                                faixa de altura do estrato arbóreo entre 11 e 15 m (51.5%, n=3539) foi a mais utilizada pelos
                                                                                integrantes do grupo com relação ao uso vertical do espaço, estando de acordo com outros
                                                                                estudos do gênero Alouatta.
                                                                                Download
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