Estudo da fauna flebotomínea (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) em Miranda, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, 2013-2014 |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eunice Aparecida Bianchi Galati
- Gustavo Graciolli
- José Dilermando Andrade Filho
- Mirella Ferreira da Cunha Santos
- Reginaldo Peçanha Brazil
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Resumo |
As Leishmanioses são antropozoonoses com alta incidência em regiões tropicas e a distribuição dos flebotomíneos, vetores dos agentes causadores destas morbidades, está estritamente associada a sua epidemiologia e distribuição. Portanto, o conhecimento da fauna flebotomínea em regiões endêmicas é essencial para minimizar o contato desses dípteros com o homem e animais domésticos. Com objetivo de identificar a fauna flebotomínea do município de Miranda, Mato Grosso do Sul, Brasil, no período decorrido entre agosto de 2013 a julho de 2014, realizaram-se duas capturas mensais com armadilhas automáticas luminosas do tipo Falcão modificadas em nove ecótopos na cidade, sendo sete no perímetro urbano e dois em área de mata. Foram coletados 12.727 flebotomíneos, 10.892 machos e 1.836 fêmeas em 11 espécies: Brumptomyia avellari, Evandromyia aldafalcaoae, Evandromyia evandroi, Evandromyia lenti, Evandromyia sallesi, Evandromyia walkeri, Lutzomyia longipalpis, Nyssomyia whitmani, Psathyromyia bigeniculata, Psathyromyia hermanlenti e Psathyromyia punctigeniculata. Lutzomyia longipalpis o principal vetor do agente da leishmaniose visceral nas Américas foi a espécie mais frequente e abundante, representando 99.61% do total e índice de abundância padronizado de 0,96. Além de ser capturada em todos os meses do ano sua presença em ecótopos próximos a galinheiros foi frequente. As demais espécies ocorreram de maneira esporádica. |
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Ritmo nictemeral de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) em área quilombola, Piraputanga, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
- Alessandra Gutierrez de Oliveira
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Jucelei de Oliveira Moura Infran
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Banca |
- Andrey José de Andrade
- Eunice Aparecida Bianchi Galati
- Luiz Eduardo Roland Tavares
- Paloma Helena Fernandes Shimabukuro
- Ramon Jose Correa Luciano de Mello
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Resumo |
Estudos de ritmo nictemeral possibilitam avaliar a atividade diária não só de flebotomíneos, mas também de outros dípteros de importância em saúde pública em diferentes ecótopos, período de maior atividade e o grau de antropofilia. Essas informações podem auxiliar as autoridades de vigilância vetorial nas ações de controle dessas morbidades. Diante disso, surgiu a necessidade de investigar a fauna, bem como o ritmo de atividade desses insetos em Furnas dos Baianos, distrito de Piraputanga, Aquidauana, Mato Grosso do Sul, Brasil, area endêmica para leishmanioses. O estudo foi conduzido de Julho de 2012 a Junho de 2014, com capturas mensais de 24h em barraca de Shannon. Os dados de temperatura e umidade foram aferidos no próprio local. Um total de 1.815 flebotomíneos foram coletados e as seguintes espécies identificadas: Brumptomyia avellari, Evandromyia evandroi, Evandromyia lenti, Evandromyia saulensis, Lutzomyia dispar, Lutzomyia longipalpis, Martinsmyia oliveirai, Micropygomyia oswaldoi, Micropygomyia peresi, Nyssomyia whitmani, Psathyromyia bigeniculata, Psathyromyia campograndensis, Pintomyia misionensis, Pintomyia kuscheli e Psychodopygus davisi Nyssomyia whitmani (28.4%, 515/1,815, com 51.0% de fêmeas e 49.0% de machos) e Lu. longipalpis (20.4%, 371∕1.815 com 25.6 % de fêmeas e 74.4% de machos) a primeira e a terceira mais prevalentes e mais abundantes na estação seca, com atividade registrada entre 17h - 7h e 18h – 5h, respectivamente. As duas espécies merecem atenção por serem incriminadas como vetoress de Leishmania (Viannia) braziliensis e Leishmania (Leishmania) infantum em várias regiões do Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul. Por outro lado Lu. dispar, (24.7%, 455/1.815, com 98.5% de fêmeas e 1.5% de machos) a segunda espécie mais prevalente, apresentou-se bastante antropofílica com atividade preferencialmente na estação chuvosa, entre 17h e 5h. Pintomyia misionensis (302 ∕1.815 com 98.67% de fêmeas e 1.32% de machos) esteve presente ao longo dos dois anos com o inicio das atividades às 16h e término às 5h da manhã. As demais apresentaram atividade entre 17h e 6h da manhã. |
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Osteologia e filogenia de Asio (Strigiformes, Strigidae) |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Guilherme Renzo Rocha Brito
- Jose Ragusa Netto
- Luís Fábio Silveira
- Marcos André Raposo Ferreira
- Reginaldo José Donatelli
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Resumo |
Asionini compreende uma tribo dentro de Strigidae, cujos representantes são as espécies de corujas do gênero Asio. Possuem distribuição cosmopolita, permitindo a ocupação de grande diversidade de ambientes e têm um papel fundamental na manutenção dos ecossistemas por serem predadoras de topo da cadeia alimentar. No entanto, há uma escassez de trabalhos referentes à anatomia de Asio, particularmente a osteologia, e ainda existem controvérsias quanto ao número e reconhecimento de espécies no gênero. Além disso, caráterísticas morfológicas são essenciais para discorrer sobre o modo de vida e como ferramenta para inferir relação de parentesco entre diferentes táxons. Assim, o presente estudo procura descrever a osteologia, abordar aspectos morfofuncionais e delimitar o número de espécies dentro de Asio e os limites entre elas. Portanto, este trabalho foi dividido em duas partes, a primeira cujo objetivo foi realizar morfometria e aspectos funcionais dos ossos do pós-crânio de cinco espécies de Asio, e a segunda realizar a filogenia deste grupo com base em caráteres osteológicos. |
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Roedores como agentes secundários na remoção de endocarpos de Baru (Dipterix alata Vogel) em borda e interior de fragmentos de cerrado |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- João Donizete Denardi
- Maria José Costa Gondim
- Rosilene Rodrigues Silva
- Sáuria Lúcia Rocha de Castro
- Sergio Roberto Posso
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Resumo |
Os processos de predação pós-dispersão e dispersão secundária de sementes são importantes por influenciarem na estrutura de comunidades vegetais. Ambientes de borda e interior possuem comunidades de predadores dissimilares, o que implica em pressões distintas sobre as sementes. O baru Dipteryx alata tem seus endocarpos depositados em pilhas por morcegos sob seus abrigos de alimentação onde são secundariamente dispersos ou predados por roedores. Este estudo objetivou avaliar o efeito de borda sobre a remoção de endocarpos de D. alata por agentes secundários em três fragmentos de cerrado nas estações seca e chuvosa. Para tanto, simulamos a deposição de endocarpos de Baru em pilhas dispostas em trilhas na borda e interior de três fragmentos de cerrado em períodos climáticos contrastantes do ano, e analisamos as proporções de dispersão e predação por roedores. As diferenças entre a detecção das pilhas de endocarpos foram avaliadas através de tabela de contingência. As variáveis dos destinos das sementes em cada habitat e estação foram comparadas através de análise de variância com dois fatores (two way ANOVA). As distâncias de dispersão foram analisadas através do teste de Kuskal-Wallis. Nossos resultados mostram que no geral a detecção das pilhas, as proporções de predação e dispersão, bem como as distancias de dispersão, são maiores no interior dos fragmentos, e mais altas na estação chuvosa, mostrando que o efeito de borda e a sazonalidade têm influencia sobre estes processos. |
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Características histomorfometricas gonadal e epididimal de Nyctinomops laticaudatus (É. Geoffroy, 1805) em Campo Grande/MS |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
19/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
- Carlos Eurico dos Santos Fernandes
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Lucas Bezerra da Silva Azuaga
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Banca |
- Helder Silva e Luna
- Margareth Lumy Sekiama
- Mário Kurtz Filho
- Ricardo Moratelli Mendonça da Rocha
- Susi Missel Pacheco
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Resumo |
O objetivo desse estudo foi avaliar a biometria, histologia e histomorfometria gônadal e epididimal em Nyctinomops laticaudatus encontrados na região de Campo Grande/MS, e compará-las entre os períodos estacionais (seca/chuva) através de análises morfológicas com intuito de identificar a variação estacional da espermatogênese nesta espécie. Foram utilizados 32 animais machos adultos capturados com redes de neblina. Após a eutanásia, realizada de acordo com a resolução nº 1000 de 2012 do CFMV, os testículos e epidídimos foram retirados e processados segundo as técnicas de rotina e corados com Hematoxilina-Eosina e Tricrômico de Gomori. Em seguida, foram tiradas fotografias das estruturas testiculares em magnitude de lente de 20x e 40x para serem analisadas. Nos testículos foram avaliados 30 segmentos tubulares de 10 imagens selecionadas ao acaso obtendo-se valores médios do diâmetro tubular (µm), espessura do epitélio germinativo e da espessura da túnica própria (µm). No epidídimo, foram avaliados 10 segmentos da cauda do epidídimo por animal, determinando-se o diâmetro (µm) médio e altura do epitélio (µm). Para a analise de densidade tecidual, foram digitalizadas 10 imagens ao acaso de cada animal em aumento de 40X. Em cada imagem foi introduzida um grade de 782 pontos, registrando-se a estrutura correspondente (túbulo seminífero, células de leydig, vaso linfático e vaso sanguíneo) considerando a área total (µm2) estimada para cada imagem. Na classificação do ciclo espermatogênico, foram analisados 100 segmentos de túbulos seminíferos de cada animal e classificados de acordo com os tipos celulares presentes dentro dos tubúlos. Junto a está analise foi avaliado a presença ou ausência de espermatozoide no epidídimo. Os resultados demostraram que os machos da espécie Nyctinomops laticaudatus apresentam reprodução sazonal, com pico de atividade testicular iniciando no começo do período seco. Desta maneira aumentariam as chances de acasalamento com subsequente inatividade reprodutiva, coincidindo com o período gestacional das fêmeas. |
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Novas espécies de metazoários parasitos de Markiana nigripinnis (Characiformes: Characidae) no Pantanal de Mato Grosso do Sul, Brasil |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
18/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
- Luiz Eduardo Roland Tavares
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Maria Eleticia Barbosa Pereira Mota
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Banca |
- Antônio Augusto Mendes Maia
- Edson Aparecido Adriano
- Fernando Paiva
- Marcos Tavares Dias
- Reinaldo José da Silva
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Resumo |
Markiana nigripinnis (Perugia, 1891), é uma espécie de peixe comum no Pantanal de Mato Grosso do Sul, que apresenta pequeno porte (cerca de 10 cm de comprimento), é bentopelágica e de hábito alimentar onívoro. Esta espécie é nativa das bacias dos rios Paraná, Paraguai e Mamoré, ocorrendo na Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Até o presente momento não são conhecidos relatos de espécies de metazoários parasitando M. nigripinnis, e o objetivo no presente trabalho foi estudar a fauna de metazoários parasitos das brânquias de M. nigripinnis. Para isto, foram analisados 57 espécimes de M. nigripinnis coletados em dezembro de 2013, abril e setembro de 2014, em lagoa marginal (S19o34.576’, W057o00.823’) à Estrada Parque, MS-184, situada no município de Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram coletadas três espécies novas de Monogenea, pertencentes ao gênero Anacanthorus e uma de Myxozoa, pertencente ao gênero Henneguya. As novas espécies de Anacanthorus foram descritas e diferenciadas das demais espécies do gênero pela morfologia do complexo copulatório masculino. A nova espécie de Henneguya foi descrita e diferenciada das demais espécies do gênero por características morfométricas e genotípicas. |
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Efeito da densidade sobre a remoção secundária de endocarpos de Baru (Dipteryx alata Vogel) por roedores em remanescentes de cerrado |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- João Paulo dos Santos Vieira de Alencar
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Banca |
- Helder Silva e Luna
- João Donizete Denardi
- Rosilene Rodrigues Silva
- Rudi Ricardo Laps
- Sáuria Lúcia Rocha de Castro
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Resumo |
Efeito da densidade sobre a remoção secundária de endocarpos de Baru (Dipteryx alata Vogel) por roedores em remanescentes de cerrado. A predação pós-dispersão e a dispersão secundária de sementes são processos ecológicos de elevada importância nos trópicos por influenciarem a estrutura das comunidades vegetais. Essas interações são efetuadas por uma elevada diversidade de organismos invertebrados e vertebrados e acredita-se que sejam determinadas pela densidade de sementes disponíveis. Simulamos experimentalmente a deposição de endocarpos de Dipteryx alata Vogel, em pilhas de cinco, 15 e 30 endocarpos, em trilhas no interior de três remanescentes de cerrado denso em períodos climáticos contrastantes do ano. Essas pilhas sofrem ação secundária de roedores de médio e grande porte, que podem tanto consumir quanto estocar as sementes dessa espécie para consumo posterior. Analisamos as proporções de remoção, predação, e dispersão feitas por roedores, bem como as distâncias em que endocarpos dispersos foram encontrados. A densidade experimental de endocarpos não influenciou as proporções de remoção, predação ou dispersão, no entanto as diferenças na oferta de recursos oriundas do fator sazonal tiveram significativa participação na tomada de decisão dos roedores. A proporção de endocarpos dispersos foi maior na estação seca enquanto que na estação chuvosa a proporção de endocarpos predados foi maior. A distância de dispersão foi significativamente maior para endocarpos removidos a partir de pilhas com densidade 30 na estação chuvosa, mas não diferiu entre as densidades na estação seca. Os resultados evidenciam a importância de roedores de grande porte como eficientes dispersores de grandes sementes no cerrado, sugerem que a estocagem de alimento pode estar mais ligada a proteção dos recursos contra competidores do que com a formação de estoques para provimento de recursos a longo prazo e também reforçam a importância das flutuações sazonais na oferta de recursos como fator determinante do comportamento de dispersão de roedores no cerrado. |
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Dieta e uso de recursos por pequenas espécies de caracídeos em córregos do cerrado (Teleostei: Characiformes) |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eduardo Bessa Pereira da Silva
- Fabrício Barreto Teresa
- Lilian Casatti
- Vanda Lucia Ferreira
- Vinícius Abilhoa
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Resumo |
O presente estudo teve por objetivo analisar a dieta de diferentes espécies de caracídeos de pequeno porte, vivendo em simpatria em córregos, avaliando a sobreposição alimentar, influência da sazonalidade na utilização dos recursos e as mudanças na dieta destas espécies conforme a ontogenia. As coletas foram realizadas em pequenos córregos localizados no Parque Natural Municipal do Pombo, localizado no município de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, onde predomina a fitofisionomia Cerrado. Quatro coletas ao longo de dois anos foram procedidas, sendo duas no período da cheia e duas no período da seca. Foram analisados os conteúdos estomacais de 387 indivíduos pertencentes a três espécies, Astyanax fasciatus, Knodus moenkhausii e Piabina argentea. As dietas, analisadas a partir de dois métodos diferentes, se mostraram predominantemente generalistas e foram compostas por 24 categorias alimentares. Os principais itens das dietas das espécies foram: Matéria Orgânica e Restos de Artrópodes, com itens secundários como Sedimentos, Algas e Material Vegetal. Todas as espécies apresentaram variação em suas dietas, conforme as classes de tamanho. A sobreposição alimentar analisada para cada par de espécies variou de intermediária a alta, na qual todas as espécies compartilham grande gama de alimentos. Entre as estações seca e chuvosa não houve variação significativa. Os resultados encontrados podem refletir a boa condição encontrada nas matas ciliares da unidade de conservação, as quais fornecem recursos continuados ao longo do ano e em quantidades suficientes para sustentar a comunidade de pequenos caracídeos no local. Esses dados corroboram a importância da preservação desses ambientes, fundamentais para a manutenção dessas e de outras comunidades em pequenos cursos d’água, como os estudados. |
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Efeito do néctar de diferentes espécies vegetais na longevidade e oviposição de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
17/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
- Antonio Pancracio de Souza
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eduardo José de Arruda
- Gustavo Graciolli
- Margareth de Lara Capurro-Guimarães
- Mauro Osvaldo Medeiros
- Ramon Jose Correa Luciano de Mello
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Resumo |
O objetivo deste trabalho foi elaborar tabelas de esperança de vida para Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) submetidos a diferentes dietas e destacar as melhores condições para longevidade destes mosquitos. A confirmação da alimentação foi através do teste de Antrona. Foi oferecido oito dietas aos mosquitos: (i) Néctar de Euphorbia milii, (ii) Néctar de Caesalpinia pulcherrima, (iii) Néctar de Cosmos sulphureus, (iv) Néctar de Euphorbia milii + sangue, (v) Néctar de Caesalpinia pulcherrima + sangue, (vi) Néctar de Cosmos sulphureus + sangue, (vii) Sangue, (viii) Água desclorada. A sobrevivência foi registrada diariamente, até observar 100% de mortalidade. Os resultados médios de sobrevivência (lx) e de esperança de vida (ex), quando a fonte utilizada como alimentação foram Euphorbia milii, Sangue, Caesalpinia pulcherrima + sangue e Cosmos sulphureus + sangue, foram (P < 0,05) superiores, quando comparados aos de Caesalpinia pulcherrima, Cosmos sulphureus e Euphorbia milii + sangue. A maior longevidade de Aedes aegypti ocorreu quando a fonte utilizada como alimentação foi Euphorbia milii (20 dias). Os períodos de oviposição de A. aegypti foram 2,5; 1,25; 1,25 e 0,75 dias, quando as fontes utilizadas como alimentação foram, respectivamente, sangue; néctar de Euphorbia milii associada ao sangue; néctar de Caesalpinia pulcherrima associada ao sangue e néctar de Cosmos sulphureus associada ao sangue. O período de oviposição variou de um a oito dias quando a fonte de alimentação foi o sangue e de 1 a 4 dias quando o sangue foi associado ao néctar das plantas. O desempenho reprodutivo das fêmeas de A. aegypti foi maior quando a fonte de alimentação foi néctar das plantas + sangue, apresentando maior número de ovos por fêmea. Este inseto encontrará melhores condições de sobrevivência quando a fonte de alimentação estiver associada a Euphorbia milii e/ou ao sangue. |
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Craniometria de tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) associado a sexo, região geográfica e idade |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Camila Michele de Souza Hossotani
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Banca |
- Adalberto Vieira Corazza
- Jose Ragusa Netto
- Marcelo Oscar Bordignon
- Paulo Bahiense Ferraz Filho
- Sergio Roberto Posso
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Resumo |
Os tamanduás são mamíferos que possuem ampla distribuição no Brasil e na América do Sul. Eles são especialistas em se alimentarem de formigas e cupins. Para isso possuem inúmeras modificações no corpo e no crânio. O presente trabalho teve como objetivo realizar a craniometria de tamanduás-bandeira (Myrmecophaga tridactyla, Linnaeus1758) e tamanduás-mirim (Tamandua tetradactyla,Linnaeus 1758) para relacionar as dimensões com área geográfica, sexo e idade. No total 230 crânios foram analisados sendo 50 crânios da espécie M.tridactyla e 180 da espécie T.tetradactyla. Foram tomadas 18 dimensões de cada crânio com paquímetro digital, fita métrica e régua metálica. A morfometria utilizada foi a tradicional. Os espécimes de M.tridactyla foram utilizados para verificar diferença morfométrica entre indivíduos imaturos, sub-adultos e adultos. Os espécimes de T.tetradactyla foi verificada a diferença entre indivíduos de diferentes áreas geográficas, idade e sexo. Os resultados para M.tridactyla sobre a diferença de idade, indicaram que tamanduás-bandeira classificados como imaturos possuem dimensões do crânio menores quando comparados aos sub-adultos e adultos (p<0,05) e suturas da abóboda do crânio não obliteradas. Não houve diferença significativa (p>0,05) entre os espécimes sub-adultos e adultos de M.tridactyla. Para a espécie T.tetradactyla os resultados em relação a diferença morfométrica e idade foi significativa. Os crânios de T.tetradactyla imaturos são menores (p<0,05) e possuem menos suturas do crânio obliteradas em comparação aos animais sub-adultos. Para T.tetradactyla apenas dois espécimes eram adultos por isso não foram incluídos nas análises estatísticas sobre diferença de idade. A morfometria em relação à área geográfica também apresentou diferença significativa (p<0,05). Os crânios de T.tetradactyla do Cerrado são significativamente diferentes (p<0,05) dos da Amazônia e da Mata Atlântica. Os crânios da Mata Atlântica e Amazônia possuem dimensões semelhantes (p>0,05). Em relação ao sexo verificou-se que para o T.tetradactyla não há diferença significativa (p>0,05) entre dimensões do crânio de machos e fêmeas. Conclui-se que: a relação do grau de obliteração das suturas e as dimensões cranianas são importantes para estimar uma faixa etária para as duas espécies de tamanduás estudadas; a morfometria craniana não é um indicador de dimorfismo sexual para espécie T.tetradactyla; e o crânio de T.tetradactyla possui diferença significativa em sua morfometria entre espécimes dos biomas Cerrados, Mata Atlântica e Amazônia. |
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Revisão taxonômica das populações de Ameivula (Squamata, Teiidae) do Pantanal Brasileiro |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Christine Strüsmann
- Diego Jose Santana Silva
- Fernanda de Pinho Werneck
- Mario R. Cabrera
- Nelson Rufino de Albuquerque
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Resumo |
Historicamente Teiidae apresenta problemas taxonômicos e filogenéticos quanto à definição do nível de gênero. Em revisão recente, vários gêneros novos foram propostos e outros ressuscitados com a finalidade de solucionar os polifeletismos dentro da família. Ameivula é um desses novos gêneros, sendo constituído pelos membros do complexo Cnemidophorus ocellifer. Atualmente Ameivula possui 14 espécies distribuídas em áreas abertas do Brasil, da Argentina, da Bolívia e do Paraguai. A ocorrência desse gênero no Pantanal do Mato Grosso do Sul é reconhecida, entretanto o status taxonômico das populações é questionável, o que motivou o presente estudo, tendo como objetivo investigar a identidade taxonômica das populações de Ameivula da planície de inundação do Mato Grosso do Sul. Para tanto, foram avaliados exemplares Ameivula de cinco localidades do Pantanal do Mato Grosso do Sul, considerando a morfologia externa (caracteres merísticos, morfométricos e padrões de coloração) e do hemipênis. Os exemplares foram comparados com os das espécies co-genéricas. As comparações e o resultado da análise de função discriminante de caracteres merísticos selecionados demonstram a existência de pelo menos duas espécies de Ameivula na planície de inundação do Mato Grosso do Sul. Uma delas é uma espécie nova, a qual é descrita neste trabalho. Essa nova espécie pertence ao grupo A. ocellifera e aparentemente tem distribuição restrita à sub-região da Nhecolândia. A outra espécie ocorre na sub-região do Paraguai, na porção norte do município do Corumbá, Mato Grosso do Sul, entretanto é necessária a ampliação da amostragem para que essa espécie também seja descrita. |
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Sexagem de mamíferos a partir da cromatina sexual em células do bulbo piloso |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/03/2015 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Flávia Maria de Almeida Moreira
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Banca |
- Aparecido Divino da Cruz
- Douglas de Araujo
- Maria de Nazaré Klautau Guimarães
- Patrícia Pasquali Parise Maltempi
- Paulo Bahiense Ferraz Filho
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Resumo |
A cromatina sexual ou corpúsculo de Barr vem sendo alvo de diversos estudos desde sua descoberta. Esta, se trata de um dos cromossomos X inativado, presente em núcleos celulares das fêmeas em mamíferos, assim tem sido usada principalmente para a sexagem de mamíferos e também para o reconhecimento de anomalias cromossômicas, principalmente em humanos. A observação do grânulo de cromatina pode ser feita em inúmeros tipos celulares como mucosa oral, fibroblastos da polpa dentária, tecido ósseo e sanguíneo entre outros. Neste trabalho a observação da cromatina sexual foi utilizada para a sexagem de mamíferos das espécies Bos taurus Linnaeus 1758, Equus caballus Linnaeus 1758, Canis lupus familiaris Linnaeus 1758, Felis catus Linnaeus 1758, Rattus norvegicus Berkenhout 1769, Myrmercophoga tridactyla Linnaeus 1758 ou Tamandua tetradactyla Linnaeus 1758. Foram utilizados pelos de 10 animais de cada espécie (cinco fêmeas e cinco machos) tendo como fonte de células o bulbo piloso. O exame da cromatina sexual foi realizado em microscopia de luz com uso do corante fucsina básica e foram contadas 100 células por animal o teste do qui-quadrado foi utilizado para análise dos dados. Os resultados mostraram frequência de cromatina maior em fêmeas quando comparados aos machos sendo que a média da frêquencia em fêmeas foi sempre superior a 50% e nos machos inferior a 20%. |
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Metazoários parasitos de Pimelodus blochii (Valenciennses, 1840) (Actinopterygii: Siluriformes: Pimelodidae) provenientes do Rio Iaco, no município de Sena Madureira, Estado do Acre, Brasil |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
09/05/2014 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
- Luiz Eduardo Roland Tavares
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Luciano Pereira de Negreiros
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Banca |
- Adriano Reder de Carvalho
- Fernando de Almeida Borges
- Fernando Paiva
- Marlene Tiduko Ueta
- Rubens Riscala Madi
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Resumo |
O presente trabalho apresenta uma revisão sobre diferentes aspectos biológicos de
Pimelodus blochii (Valenciennes, 1840), um estudo sobre a comunidade de metazoários
parasitos de P. blochii provenientes do rio Iaco, município de Sena Madureira, Acre e a
descrição de uma nova espécie de Demidospermus (Monogenea: Ancyrocephalidae). As
infracomunidade de metazoários parasitos de P. blochii foram caracterizadas por
apresentarem: espécies com baixa prevalência e abundância; dominância de
monogenéticos e nematóides; poucas espécies compartilhadas entre as coletas, das quais
apenas uma espécie apresentou diferença entre suas prevalências; ausência de correlações
entre os descritores infrapopulacionais e o tamanho dos hospedeiros; elevada riqueza, baixa
diversidade e uniformidade parasitária; diferenças nos descritores comunitários entre as
amostras de 2012 e 2013; associações negativas entre estes descritores e o tamanho dos
hospedeiros e dissimilaridade das infracomunidades entre as duas amostras.
Demidospermus sp. nov. se assemelha em alguns aspectos a D. peruvianus e D. striatus,
entretanto, se diferencia de todas as espécies do gênero pela barra ventral em forma de W
aberto com articulação mediana. |
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Doenças transmitidas por vetores em canídeos na região da Serra do Amolar, Pantanal, Brasil |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
16/04/2014 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Eliane Mattos Piranda
- Helder Silva e Luna
- Marcelo Oscar Bordignon
- Mariana Malzoni Furtado
- Pedro Sarmento
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Resumo |
Uma grande variedade de patógenos virais, bacterianos e parasitários é transmitida a seres humanos e animais silvestres e domésticos por diversos vetores, como carrapatos, mosquitos hematófagos e pulgas. No Brasil, doenças transmitidas por vetores aos canídeos, são prevalentes em todas as regiões. Poucos estudos sobre epidemiologia em canídeos silvestres brasileiros. Este estudo teve por objetivo identificar, diagnosticar e caracterizar clínica e laboratorialmente por técnicas sorológicas, parasitológica e molecular, os seguintes patógenos: Babesia spp., Anaplasma platys, Ehrlichia canis, Trypanosoma spp., Hepatozoon canis e Leishmania sp., e identificar os ectoparasitas presentes em canídeos silvestres e domésticos na Serra do Amolar, Pantanal Sul-matogrossense, Brasil. Foram realizadas quatro campanhas de captura para coleta de material biológico de C. thous, onde sete indivíduos foram capturados, sendo que três destes foram capturados novamente em campanhas distintas, totalizando assim dez amostras coletadas. Concomitantemente material biológico de 45 cães domésticos foi coletado, sendo que amostras do mesmo individuo foram coletadas, quando o cão estava presente nas residências, totalizando assim 80 amostras coletadas. Foram identificados, 932 carrapatos da Família Ixodidae, dos gêneros Amblyomma e Rhipicephalus; destes, 290 em C. thous e 642 em cães domésticos. Apenas nos cães domésticos foram coletadas 132 pulgas do gênero Polygenis spp.. Todas as amostras dos indivíduos de C. thous foram negativos para todos os patógenos pesquisados, apresentando melhor estado clinico e nutricional, quando comparados aos cães domésticos. Nos cães domésticos, quatro cães foram soropositivos nas análises sorológicas para Leishmania spp.; 18 foram positivos em detecção direta em esfregaço sanguíneo para Anaplasma platys, sendo quatro destes confirmados através da técnica de PCR. Todos os cães foram negativos para Babesia spp. |
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Caracterização de Hepatozoon caimani (Carini, 1909) (Adeleina: Hepatozoidae) em Caiman yacare Daudin, 1801 (Crocodylia: Alligatoridae) |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
07/04/2014 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- Priscilla Soares dos Santos
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Banca |
- Carlos Eurico dos Santos Fernandes
- Erney Camargo Plemann
- Lúcio André Viana
- Ricardo Lourenço de Oliveira
- Vanda Lucia Ferreira
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Resumo |
No século passado, as primeiras descrições de Hepatozoon caimani em populações de jacarés no Brasil correspondiam a observações morfológicas de gametócitos em sangue periférico. No Pantanal sul-mato-grossense, alguns trabalhos foram realizados para ampliar o conhecimento do ciclo de vida de H. caimani em populações naturais do jacaré-do-pantanal, Caiman yacare. Diferenças no hábito alimentar e exposição a vetores entre jacarés jovens foram consideradas como um fator médio de risco a infecções por H. caimani no Brasil central. A ocorrência de anuros e peixes na dieta de jacarés em ambiente silvestre, associada à susceptibilidade dos animais simpátricos, é registrada por alguns autores como uma das vias naturais de transmissão de H. caimani. Atualmente existem muitas hipóteses de relações filogenéticas entre taxa do sub-filo Apicomplexa, baseadas nas análises de sequencias de rDNA 18S. Entretanto, isso foi realizado somente para algumas espécies do gênero Hepatozoon. A ausência de estudos referentes ao sequenciamento de nucleotídeos de H. caimani para comparação genotípica com as demais espécies e a semelhança morfológica de outros gêneros de hemogregarinas ocasionam algumas imprecisões taxonômicas para a espécie. Embora os resultados anteriores sobre os ciclos de vida tenham contribuído para elucidar sua biologia, de modo geral, o emprego de estudos baseados em ferramentas moleculares se tornam fundamentais para aprimorar a descrição e caracterização de H. caimani nas populações de jacarés.
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Comunidades de artrópodes ectoparasitos em pequenos mamíferos de um remanescente de cerrado em região urbana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
31/03/2014 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
- João Pedro Florencio de Athayde Machado Vieira
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Banca |
- Fernanda Rodrigues Fernandes
- Fernando Paiva
- Helena De Godoy Bergallo
- Marcela Lareschi
- Marcelo Oscar Bordignon
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Resumo |
Comunidades de artrópodes ectoparasitos em pequenos mamíferos de um remanescente de
cerrado em região urbana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A comunidade de
artrópodes ectoparasitos em pequenos mamíferos é composta basicamente por ácaros,
pulgas, piolhos e carrapatos. Considerado um grupo importância zoonótica pela proximidade
que estes animais (pequenos mamíferos) têm com a população e sua grande abundância em
regiões urbanas e florestadas. O presente estudo foi realizado no Parque Estadual do Prosa
em Campo Grande, MS. Com auxílio de armadilhas de gatilho do tipo "tamahawk" foram
capturados 51 pequenos mamíferos pertencentes as espécies Gracilinanus agilis, Didelphis
albiventris e Rhipidomys macrurus e retirados de sua pelagem 472 ectoparasitos
pertencentes as famílias: Macronyssidae, Laelapidae e Ixodidae. Os ácaros Laelaps
surcomata e Gigantolaelaps amazonae ocorreram em 100% dos roedores capturados, o
carrapato Ixodes loricatus e ninfas de Amblyomma cajennense só foram encontrado sobre
Didelphis albiventris. Alguns ectoparasitos como L. surcumata, G. amazonae e larvas de
Amblyomma mostraram uma preferência por determinadas regiões do corpo de seus
hospedeiros (X² = 31,21, l p=0,0001). |
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Moscas (Streblidae e Nycteribiidae) ectoparasitas de morcegos (Chiroptera) no Morro do Paxixi, Mato Grosso do Sul, Brasil |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
26/02/2014 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Analía Gladys Autino
- Aricio Xavier Linhares
- Carlos Eduardo Lustosa Esbérard
- Luiz Eduardo Roland Tavares
- Michel Paiva Valim
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Resumo |
Dípteros das famílias Streblidae e Nycteribiidae (Hippoboscoidea) são ectoparasitos
hematófagos encontrados exclusivamente sobre morcegos (Chiroptera). Devido ao hábito
parasitário, possuem inúmeras adaptações morfológicas e/ou fisiológicas como, por exemplo,
asas reduzidas ou ausentes, olhos compostos reduzidos e viviparidade adenotrófica. Os
indivíduos das duas famílias apresentam alta especificidade parasitária, sendo, em sua
maioria, monoxenos. Streblidae possui três subfamílias exclusivas para o Novo Mundo
(Trichobiinae, Streblinae e Nycterophiliinae) e Nycteribiidae apenas uma (Nycteribiinae). No
continente americano, espécies de estreblídeos parasitam principalmente morcegos da família
Phyllostomidae e os Vespertilionidae são parasitados principalmente por nicteribiídeos. No
Brasil são conhecidas 174 espécies de morcegos, destas, 101 ocorrem no bioma Cerrado, e 55
no estado de Mato Grosso do Sul. Com relação aos seus dípteros ectoparasitos são conhecidas
aproximadamente 101 espécies das duas famílias. Diante da abundância e diversidade
observadas para estes grupos, ainda são poucos os estudos realizados abordando suas relações
interespecíficas, para todo o território nacional. Sendo assim, a presente dissertação objetivou
fomentar as informações sobre os morcegos e seus dípteros ectoparasitos, mediante
amostragens realizadas no Morro do Paxixi, Aquidauana, Mato Grosso do Sul. Os resultados
são apresentados em dois capítulos: “Moscas (Streblidae e Nycteribiidae) ectoparasitas de
morcegos (Chiroptera) no Morro do Paxixi, Mato Grosso do Sul, Brasil” e “Atividade
Noturna de Oito Espécies de Morcegos Filostomídeos em Área de Cerrado no Centro-Oeste
do Brasil". |
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Diversidade de anfíbios anuros (Anura) em uma área de floresta estacional semidecidual no parque municipal de Piraputangas, em Corumbá,MS |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
24/02/2014 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
- Nelson Rufino de Albuquerque
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Christine Strüsmann
- Cynthia Peralta De Almeida Prado
- Franco Leandro de Souza
- Paulo Sérgio Bernarde
- Robson Waldemar Ávila
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Resumo |
Estudos sobre anfíbios anuros são escassos para o Pantanal sul-mato-grossense, em especial para a região de Corumbá. No presente estudo nós estimamos os padrões de distribuição espaço-temporal e diversidade de anfíbios anuros em uma área de floresta estacional dentro dos limites do Parque Municipal de Piraputangas (PMP), Corumbá. Nós registramos 27 espécies dentro dos limites do PMP que pertencem às seguintes famílias: Bufonidae, Hylidae, Leptodactylidae e Microhylidae. Quanto aos fatores abióticos, a riqueza de espécies foi influenciada pelo regime de temperaturas do ar. Por outro lado, a umidade relativa do ar e a pluviosidade total mensal não foram significativamente correlacionas com a abundância de indivíduos. Houve grande sobreposição no uso da ocupação vertical entre os hilídeos, principalmente entre Dendropsophus minutus e Hypsiboas raniceps. Não observamos preferência intraespecífica quanto ao tipo do substrato utilizado. Aproximadamente 40% das espécies estimadas para o Pantanal foram encontradas no PMP, que deve representar um local de grande importância para a biodiversidade da borda oeste do domínio morfoclimático Pantanal. |
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Heterogeneidade de habitats e distribuição da comunidade de aves no Parque Municipal Recanto das Capivaras, Três Lagoas, MS |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
21/02/2014 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Anderson Guzzi
- Jose Ragusa Netto
- Márcia Cristina Pascotto
- Reginaldo José Donatelli
- Rudi Ricardo Laps
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Resumo |
Os objetivos deste trabalho foram analisar a composição da comunidade de aves conforme a distribuição horizontal (Cerradão e Campo Aberto), vertical (estratificação) e temporal (seca e cheia) do Parque Municipal Recanto das Capivaras. Além disso, analisar a estrutura trófica da comunidade, utilizando as aves como bioindicadoras de qualidade ambiental. Para isto, foram realizadas amostragens através de pontos de escuta, durante 28 dias, divididos equitativamente durante as estações seca e chuvosa, no qual se registrou 138 espécies e 41 famílias de aves no parque. O Campo aberto apresentou um maior índice de riqueza (S = 98) que o Cerradão (S= 87), além de um maior índice de diversidade (Campo Aberto= 4,189 e Cerradão= 3,974) e equidistribuição (Campo Aberto= 0,9157 e Cerradão= 0,8921). Foram registradas 40 espécies exclusivas do Cerradão e 50 espécies exclusivas do Campo aberto. A maior diversidade encontrada no Campo aberto é explicada devido a áreas abertas serem favorecidas pela fragmentação, ao contrário dos ambientes florestais. Ainda o Cerradão apresenta pouca variação temporal na composição das espécies entre seca e chuva, o oposto é observado no Campo aberto. As categorias tróficas mais representativas foram as dos insetívoros e dos onívoros. Estas espécies são generalistas e apontam indícios de perturbação ambiental, embora haja presença de insetívoros especialistas, predadores de topo de cadeia e grandes frugívoros. |
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Atlas complementar dos microcrustáceos zooplanctônicos do estado de Mato Grosso do Sul |
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Curso |
Mestrado em Biologia Animal |
Tipo |
Dissertação |
Data |
20/02/2014 |
Área |
ZOOLOGIA |
Orientador(es) |
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Coorientador(es) |
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Orientando(s) |
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Banca |
- Adriana Maria Guntzel
- Gustavo Graciolli
- Kennedy Francis Roche
- Luci Helena Zanata
- Ramon Jose Correa Luciano de Mello
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Resumo |
Este estudo tem como o principal objetivo ilustrar graficamente microcrustáceos zooplanctônicos do estado de Mato Grosso do Sul, complementando regionalmente chaves e pranchas já disponíveis para o Brasil ou para o Neotrópico. Registramos duas novas ocorrências de espécies de Cladocera e duas novas ocorrências de espécies de Copepoda, além de ilustrar algumas espécies que não conferem plenamente com as pranchas e diagnoses disponíveis e podem ser formas ou variações regionais. As variações ilustradas tanto representam um desafio à taxonomia dos grupos como um componente e indicador da diversidade regional de microcrustáceos. |
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