Mestrado em Biologia Animal

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TRABALHO Ações
Histologia e histomorfometria hepática de anuros do Pantanal - Mato Grosso do Sul
Curso Mestrado em Biologia Animal
Tipo Dissertação
Data 06/03/2019
Área ZOOLOGIA
Orientador(es)
  • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
Coorientador(es)
  • Classius de Oliveira
Orientando(s)
  • Taynara Ribeiro Farias Leão
Banca
  • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
  • Juliane Silberschmidt Freitas
  • Lia Raquel de Souza Santos
  • Rodrigo Zieri
  • Vanda Lucia Ferreira
Resumo O Pantanal é caracterizado por apresentar um ciclo de cheias e secas, além da ampla
distribuição de espécies e alta densidade de populações de vertebrados. Este padrão é
observado para anuros, onde encontramos 56 espécies na planície e arredores, divididas
em oito famílias diferentes. Anuros necessitam de ambientes específicos para completarem
seu ciclo de vida, pois na maioria das vezes apresentam fase larval aquática, além de
respiração cutânea, tornando-os dependentes de regiões úmidas. Aspectos anatômicos e
histológicos desses organismos, têm sido empregues como biomarcadores potenciais no
estudo das interações indivíduo e meio ambiente, pois variam de acordo com alterações
ambientais, sejam elas antrópicas ou naturais. Dentre os órgãos biomarcadores, o fígado,
maior glândula encontrada nos vertebrados, é utilizado devido a facilidade de coleta e o
papel que desempenha no organismo. Dentre as principais funções deste órgão, estão o
processamento de nutrientes absorvidos no sistema digestório, afim de que possam ser
utilizados por outros órgãos, secreção biliar, síntese de proteínas, metabolismo de
substâncias exógenas e armazenamento de glicogênio e lipídios, sendo esta última, de
fundamental importância para animais que estivam. Alguns processos biológicos naturais,
como a época reprodutiva, alteram padrões hepáticos, uma vez que a energia estocada é
recrutada para ser utilizada durante a gametogênese, comportamentos de corte, defesas
territoriais ou cuidado parental, refletindo na histologia e histometria. Considerando os
anuros como vertebrados dependentes de ambientes úmidos para sobrevivência e que
modificações nestes ambientes alteram os padrões morfológicos hepáticos, o conhecimento
das caraterísticas morfofuncionais naturais desse tecido, permitiria estudos comparativos
entre espécies, bem como, a frequência e ou o registro de variações intraespecíficas,
relacionadas a sexo por exemplo. Portanto, o desenvolvimento de instrumentos técnicos
simples e de baixo custo, capazes de detectar respostas biológicas significativas, são
cruciais no sentido de entender respostas biológicas relacionadas a alterações naturais do
ecossistema, além de avaliar a plasticidade e papel do fígado nesses animais.
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    Estudo taxonômico de Senopterina Macquart, 1835 (Diptera, Platystomatidae)
    Curso Mestrado em Biologia Animal
    Tipo Dissertação
    Data 28/02/2019
    Área ZOOLOGIA
    Orientador(es)
    • Ramon Jose Correa Luciano de Mello
    Coorientador(es)
      Orientando(s)
      • João Paulo Vinicios Rodrigues
      Banca
      • Alessandre Pereira Colavite
      • Gustavo Graciolli
      • Kirstern Lica Follmann Haseyamaa
      • Lisiane Dilli Wendt
      • Ramon Jose Correa Luciano de Mello
      Resumo Senopterina pertencente à família Platystomatidae, o gênero é atualmente composto por 15 espécies com distribuição restrita ao Novo Mundo. Podem ser reconhecidos por apresentarem tamanho corpóreo de 04—15mm, coloração castanho clara a preto, fronte nua ou coberta por pequenas cerdas branco-amarelada, tórax com reflexos metálicos variando do azul, verde a violeta e asas hialinas com um padrão de manchas em banda a partir da Sc até M, base da asa exceto a álula, br, região basal da r4+5, dm-cu, com ou sem mancha escura se iniciando na veia r-m estendendo até a margem superior da asa. Neste trabalho é apresentado um estudo taxonômico das espécies de Senopterina que ocorrem no Brasil. Foram redescritas as espécies S. brevipes, a distribuição dessa espécie foi ampliada para os estados do Acre, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina e Tocantins, e S. macularis, a distribuição desta espécie foi ampliada para os estados do Amapá, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Três novas espécies foram descritas para o Brasil, Senopterina sp. nov. 1 para as localidades de Amapá, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rondônia, Senopterina sp. nov. 2 para as localidades de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia e Senopterina sp. nov. 3 para as localidades de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, também foi apresentada uma chave dicotômica para estas cinco espécies.
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        Artropofauna em ninhos de arara-azul no Pantanal do Miranda
        Curso Mestrado em Biologia Animal
        Tipo Dissertação
        Data 27/02/2019
        Área ZOOLOGIA
        Orientador(es)
        • Gustavo Graciolli
        Coorientador(es)
        • Neiva Maria Robaldo Guedes
        Orientando(s)
        • Vivian Ayumi Fujizawa Nacagava
        Banca
        • Gláucia Helena Fernandes Seixas
        • Gustavo Graciolli
        • Rodrigo Aranda
        • Silvio Favero
        Resumo Ninhos de aves são considerados micro-habitats para artrópodes, podendo ser
        explorados diversas espécies. O objetivo desse trabalho foi descrever a comunidade
        de artrópodes presentes na cama do ninho de arara-azul, além de verificar se há
        diferenças na riqueza e composição de espécies de artrópodes na cama de ninhos
        naturais e artificiais, antes e durante o período reprodutivo; se há diferenças na
        composição quanto à espécie de ave que está ocupando a ninho, a espécie arbórea
        onde o ninho está inserido e ao tipo de local onde o ninho está localizado; e se a
        distância entre os ninhos influencia na composição de artoprodes dos ninhos. Para
        isso foram realizadas coletas das camas dos ninhos naturais e artificiais de ararasazuis, no Refúgio Ecológico Caiman, Miranda, MS, Brasil, no ano de 2017, durante os
        períodos não reprodutivo (maio e junho) e reprodutivo (novembro e dezembro). Para
        tanto, amostramos 18 ninhos artificiais e 18 de ninhos naturais, e 21 ninhos artificiais
        e 18 ninhos naturais, respectivamente. Foram encontrados 6774 indivíduos,
        pertencentes a 59 morfotipos, sendo a Coleoptera a ordem mais rica e o
        Ologamasidae (Acari) o morfotipo mais abundante. A comunidade não apresentou
        diferenças de riqueza e similaridade entre os tipos e os fatores analisados. Com, com
        isso o micro-habitat da cavidade e a adição de matéria orgânica, são fatores mais
        importantes para a comunidade de artrópodes nos ninhos de arara-azul.
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          Hershkovitzia Guimarães & D’Andretta, 1956 (Diptera, Nycteribiidae): Revisão taxonômica, filogenia e associação histórica de seus hospedeiros
          Curso Mestrado em Biologia Animal
          Tipo Dissertação
          Data 25/02/2019
          Área ZOOLOGIA
          Orientador(es)
          • Gustavo Graciolli
          Coorientador(es)
            Orientando(s)
            • Gabriela Hrycyna
            Banca
            • ANALIA GLADYS AUTINO
            • Claudio José Barros de Carvalho
            • Gustavo Graciolli
            • Ramon Jose Correa Luciano de Mello
            • Ricardo Guerrero
            • Ronaldo Toma
            Resumo Hershkovitzia Guimarães & D’Andretta pertence à Nycteribiidae, onde
            seus indivíduos são hematófagos e exclusivamente ectoparasitas de morcegos. Seus
            indivíduos são encontrados na Região Neotropical. Hershkovitzia parasitam morcegos da
            família Thyropteridae, na qual está incluído apenas Thyroptera Spix, 1823. Acreditava-se
            que Hershkovitzia apresentavam um padrão de associação 1:1 com seus hospedeiros,
            exceto por H. cabala e Hershkovitzia sp. nov. 2 que compartilham o mesmo hospedeiro. O
            objetivo do primeiro capítulo foi em realizar a revisão taxonômica das espécies conhecias
            atualmente para o gênero, H. primitiva Guimarães & D’Andretta, 1956, H. coeca Theodor,
            1967, H. inaequalis Theodor, 1967 e H. cabala Peterson & Lacey, 1985. A aquisição do
            material foi através de empréstimos de coleções científicas nacionais e estrangeiras. Uma
            chave dicotômica de identificação é apresentada após a redescrição do gênero, elaborada a
            partir dos principais caracteres diagnósticos das estruturas externas de cada espécie. Para
            cada espécie são apresentados desenhos esquemáticos do abdome, cabeça e pernas.
            Foram descritas duas novas espécies. O objetivo do segundo capítulo foi testar a monofilia
            de Hershkovitzia, hipotetizar as relações filogenéticas entre as espécies de Hershkovitzia e
            hipotetizar os eventos que geraram o atual padrão de associação entre as espécies de
            Hershkovitzia e Thyroptera. A matriz foi realizada através de levantamentos de caracteres
            morfológicos e as análises de parcimônia foram realizadas no software Tree Analysis Using
            New Technology (TNT 1.1). Para a associação histórica dos parasitos com seus
            hospedeiros, foi necessário a filogenia de Thyroptera e para isso, foi modificada a matriz de
            caracteres apresentada por Solari et al. (2004). Para as análises cofilogenéticas, foi utilizado
            o software JANE 4.0. Hershkovitzia se apresentou monofilético, assim como também
            Thyroptera. Como não se sabe o hospedeiro de H. coeca, foram confeccionados cinco
            conectogramas, ligando H. coeca com cada espécie de Thyroptera. Em cada cenário
            coevolutivo hipotético, geraram apenas uma solução, em todos eles indicam que
            Hershkovitzia surgiu com o ancestral hipotético de Thyroptera e 50% dos eventos ocorridos
            foram de coespeciação.
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              Parâmetros histológicos e histométricos do rim exócrino de piranhas Pygocentrus nattereri (Characiformes: Serrasalmidae) provenientes do Pantanal sul-mato-grossense
              Curso Mestrado em Biologia Animal
              Tipo Dissertação
              Data 25/02/2019
              Área ZOOLOGIA
              Orientador(es)
              • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
              Coorientador(es)
              • Lilian Franco Belussi
              Orientando(s)
              • Sandriely Fernanda Marcondes
              Banca
              • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
              • Classius de Oliveira
              • Fernando Rogerio de Carvalho
              • Marciana Sanabria
              • Mario Kurtz Filho
              • Robson Andrade Rodrigues
              Resumo Pygocentrus nattereri (Characiformes: Serrasalmidae) é um peixe neotropical e no Brasil são
              conhecidos como piranha, piranha vermelha e piranha amarela. P. nattereri é considerada
              uma espécie abundante na bacia hidrográfica do Pantanal e pode ser encontrada por entre
              a vegetação aquática durante o período reprodutivo. A região do Pantanal é considerada
              uma das áreas úmidas mais extensas do planeta e possui um grande volume de
              precipitação distribuída em poucos meses, favorecendo pulsos de inundação, aumentando a
              riqueza e a abundância de peixes.Essas mudanças sazonais no ambiente podem alterar os
              mecanismos fisiológicos dos peixes e causar alterações nas brânquias, fígado, baço e rins.
              As principais funções da porção exócrina do rim estão relacionadas à osmorregulação,
              excreção e hematopoiese, tornando este órgão suscetível a alterações ambientais. Além
              disso, não há estudos sobre a morfologia renal em P. nattereri nem relacionados a
              diferenças entre machos e fêmeas, nem em relação a mudanças nas variações sazonais.
              Além disso, poucos estudos demonstraram características histológicas quantitativas, ou
              seja, características como densidade estrutural volumétrica e histomorfometria tecidual.
              Essas técnicas, seguindo a histologia clássica, podem contribuir para novos conhecimentos
              sobre a fisiopatologia renal dos peixes. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever a
              histologia e morfologia do rim exócrino em P. nattereri utilizando técnicas histométricas
              quantitativas.
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                Análise cromossômica em aranhas do gênero Micrathena Sundevall 1833 (Araneidae)
                Curso Mestrado em Biologia Animal
                Tipo Dissertação
                Data 22/02/2019
                Área ZOOLOGIA
                Orientador(es)
                • Douglas de Araujo
                Coorientador(es)
                • Marielle Cristina Schneider
                Orientando(s)
                • Bruno Cansanção da Silva
                Banca
                • Ana Lúcia Dias
                • André Marsola Giroti
                • Diego Jose Santana Silva
                • Diovani Piscor
                • Douglas de Araujo
                • Viviane Fagundes de Mattos
                Resumo Araneidae é a terceira maior família da ordem Araneae quanto ao número de espécies
                descritas taxonomicamente e citogeneticamente. Micrathena é um dos 175 gêneros desta família, é
                exclusivo das Américas/Caribe, bastante especioso composto por aranhas com espinhos que possuem
                dimorfismo sexual bem evidente. Atualmente, as espécies desse gênero estão separadas em 12 grupos.
                O objetivo deste trabalho foi analisar sete espécies de Micrathena a fim de verificar se os grupos de
                espécies também possuem características cromossômicas que os distinguem entre si e discutir a
                evolução cromossômica no gênero. As preparações cromossômicas foram obtidas de gônadas, fixadas
                em lâminas e posteriormente submetidas à coloração convencional com Giemsa 3%, bandamento C,
                impregnação pelo nitrato de prata (Ag-RON) e hibridização in situ fluorescente (FISH) com sonda de
                rDNA 18S. Além disso, foram realizadas as medidas do comprimento diploide total do cariótipo
                (TCL). Os resultados mostraram que houve uma variação de 4,6 vezes no número diploide entre as
                espécies analisadas e, uma diversificação na morfologia cromossômica. Micrathena plana revelou ter
                2n♂ = 11 = 10 + X, o menor número diploide encontrado entre as aranhas da superfamília Araneoidea
                e Sistema Cromossômico Sexual (SCS) pouco comum para a família. Micrathena excavata apresentou
                2n♂ = 24 = 22 + X1X2, em ambos os casos a morfologia cromossômica foi exclusivamente
                metacêntrica. Micrathena macfarlanei, por sua vez mostrou 2n♀ = 32, com cariótipo contendo 18
                cromossomos telocêntricos e 14 metacêntricos. Os resultados encontrados corroboram com a formação
                do clado composto por estas espécies, ou seja, com números diploides mais baixos quando
                comparadas com as demais e com cromossomos com dois braços. Micrathena swainsoni mostrou 2n♂
                = 46 = 42 + X1X2X3X4, Micrathena perfida 2n♀ = 52, Micrathena spinosa 2n♀ = 54 e Micrathena
                crassispina 2n♂ = 50 = 46 + X1X2X3X4 e um macho revelou 2n♂ = 51 = 46 + X1X2X3X4X5. Estas
                espécies apresentaram números diploides altos e morfologia exclusivamente telocêntrica, sendo que o
                2n♂ = 51 encontrado em M. crassispina é o maior número diploide em Araneidae. Os SCS dos tipos
                X1X2X3X4 e X1X2X3X4X5 são extremamente raros em aranhas. Apenas em M. crassispina, M. perfida,
                M. spinosa e M. swainoni o bandeamento C mostrou marcações tênues de heterocromatina constitutiva
                nas regiões proximal e distal de alguns cromossomos. Todas as espécies, exceto M. excavata,
                apresentaram resultados positivos quanto submetidas a técnica de Ag-RON. Em M. macfarlanei, M.
                swainsoni, M. spinosa e M. crassispina as marcações ocorreram na região terminal de dois
                cromossomos e em M. plana estas foram encontradas em três cromossomos do cariótipo, sendo que
                um deles, as marcações foram visualizadas nos dois braços cromossômicos. A técnica de hibridização
                in situ fluorescente (FISH) com sonda de rDNA 18S confirmou os resultados obtidos com a impregnação pelo íon prata, revelando sítios de rDNA em três cromossomos de M. plana, sendo um deles nas duas extremidades, e dois cromossomos de M. swainsoni. Os resultados de FISH utilizando a sonda de rDNA 18S, são os primeiros em Araneidae. Os TCLs não foram estatisticamente diferentes
                (Kruskal–Wallis, p = 0,4412), indicando que os rearranjos cromossômicos em Micrathena não envolveram perda ou ganho significativo de material genético. Foi proposta uma hipótese para a origem dos cariótipos observados em M. swainsoni, M. crassispina, M. excavata e M. plana, a partir do cariótipo mais frequente em Araneoidea 2n♂ = 24 = 22 + X1X2 com cromossomos telocêntricos.
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                  The effects of phylogeny, morphology, and prey availability on the partitioning of trophic resources in an anuran community
                  Curso Mestrado em Biologia Animal
                  Tipo Dissertação
                  Data 22/02/2019
                  Área ZOOLOGIA
                  Orientador(es)
                  • Diego Jose Santana Silva
                  Coorientador(es)
                    Orientando(s)
                    • Matheus de Toledo Moroti
                    Banca
                    • Denise De Cerqueira Rossa Feres
                    • Diego Jose Santana Silva
                    • Fabio de Oliveira Roque
                    • Francis Luiz Santos Caldas
                    • MICHEL VARAJAO GAREY
                    • TIAGO GOMES DOS SANTOS
                    Resumo Anuros são considerados modelos para estudos de ecologia de comunidades. Uma das razões é que, durante a estação chuvosa, diferentes espécies colonizam o mesmo habitat e podem dividir os recursos disponíveis com outras espécies. A maioria dos anuros são considerados predadores generalistas e sua dieta tende a refletir a disponibilidade de presas. Geralmente as diferenças observadas nos valores de sobreposição de nicho trófico encontradas são explicadas pelo tamanho do anuro e pelas categorias taxonômicas das presas. No entanto, os padrões de particionamento de recursos também podem ser explicados com base nas características das linhagens evolutivas da comunidade. Assim, testamos se os valores de sobreposição de nicho trófico são influenciados direta ou indiretamente via morfometria ou por uma ancestralidade comum (filogenia). Considerando que avaliamos a disponibilidade de presas neste estudo, testamos se a incorporação de dados de disponibilidade altera os valores de sobreposição entre as espécies. Em geral, não encontramos efeito de filogenia e morfometria na partição de recursos tróficos na comunidade estudada. Provavelmente na escala em que estudamos, a disponibilidade de recursos e o impacto do indivíduo no ambiente podem ser mais importantes em determinar a partição dos recursos tróficos. Isso se acentua principalmente no caso dos anuros, onde a maioria das espécies é considerada predadora generalista. Além disso, a abordagem que utilizamos revelou que a inclusão dos dados de disponibilidade e similaridade do recurso altera significativamente os valores de sobreposição entre as espécies. Este resultado sugere que pelo menos parte da discussão atual sobre a sobreposição de nicho trófico em anuros pode mudar se incorporarmos dados de disponibilidade e similaridade de presas.
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                      Selection of reproductive microhabitats by Boana punctata (Anura: Hylidae) males in an urban area of midwest Brazil
                      Curso Mestrado em Biologia Animal
                      Tipo Dissertação
                      Data 21/02/2019
                      Área ZOOLOGIA
                      Orientador(es)
                      • Vanda Lucia Ferreira
                      Coorientador(es)
                      • Zaida Ortega Diago
                      Orientando(s)
                      • Kleber Santos Martins
                      Banca
                      • André Pansonato
                      • Franco Leandro de Souza
                      • Leonardo Felipe Bairos Moreira
                      • Liliana Piatti
                      • Luiz Gustavo Rodrigues Oliveira Santos
                      • Vanda Lucia Ferreira
                      Resumo It is important for many animals to select a suitable reproductive microhabitat, since its
                      environmental traits may influence reproductive success. In this way, most species of anurans
                      require very specific reproductive resources, exhibiting preferences for microhabitats with
                      specific characteristics. The choice of specific sites for breeding may be influenced by biotic
                      and abiotic factor of environment. The selection of reproductive microhabitats is one of the
                      most important components in the natural history of anurans, and understanding how decisions
                      are made by these animals or what resources guide their choices are good questions to be
                      studied. In this work we characterized the reproductive microhabitat used by individuals of
                      Boana punctata; evaluated whether males of B. punctata choose reproductive microhabitats
                      non-randomly; investigated which environmental features modulate the choice of reproductive
                      microhabitat and analyzed whether the choice of reproductive microhabitat is different for
                      males that achieve spawning. Our results suggest that vegetation structure is important for B.
                      punctata males to select reproductive microhabitats. All analyses showed that males chose
                      microhabitats with higher height than randomly available in the habitat. Univariate tests showed
                      a higher vegetation density at occupied than available places, although these differences
                      disappeared when considering the individual as a random factor in the conditional logistic
                      regression model.
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                        História natural de anuros (Amphibia) na diagonal de formações abertas da América do Sul: Dieta, dimorfismo sexual e fecundidade
                        Curso Mestrado em Biologia Animal
                        Tipo Dissertação
                        Data 30/05/2018
                        Área ZOOLOGIA
                        Orientador(es)
                        • Diego Jose Santana Silva
                        Coorientador(es)
                          Orientando(s)
                          • Vanessa Gonçalves Ferreira
                          Banca
                          • Camila Chiamenti Both
                          • Diego Jose Santana Silva
                          • Francis Luiz Santos Caldas
                          • Franco Leandro de Souza
                          • MIRCO SOLE KIENLE
                          Resumo Estudos com história natural de anfíbios que explorem a biologia das espécies na região neotropical são escassos e pontuais quando comparados à grande diversidade do grupo. Além disso, geralmente não levam em consideração a heterogeneidade de ambientes em que uma única espécie pode ocorrer. Diante deste panorama nossos objetivos foram estudar como os diferentes biomas da Diagonal de Formações Abertas da América do Sul (DFAAS) podem influenciar diferentes aspectos da história natural de Leptodactylus chaquensis, Boana raniceps e Dendropsophus nanus. Para a dieta de L. chaquensis e B. raniceps encontramos Coleoptera como o item mais representativo para todos os biomas enquanto que em D. nanus a dieta variou entre os itens alimentares. Entretanto, com base nas análises, os resultados indicaram que a dieta das três espécies não foi influenciada pelos biomas da DFAAS. Isso sugere que a dieta pode estar mais relacionada com características intrínsecas da espécie, como por exemplo o modo de forrageio e o comportamento da presa e do predador. Quanto ao dimorfismo sexual, encontramos diferença na morfometria com fêmeas maiores que os machos de L. chaquensis para o Chaco. Já para B. raniceps não encontramos dimorfismo para nenhum bioma e em D. nanus encontramos machos maiores que fêmeas para o Chaco e Pantanal. Os machos de D. nanus podem ter sido maiores devido a seleção sexual ou seleção natural, enquanto que as fêmeas podem ter sido maiores porque Cerrado e Caatinga são mais secos sazonalmente e, portanto, as fêmeas precisariam investir mais energia na produção de maiores desovas para um único evento reprodutivo. Do mesmo modo, essas características também influenciaram o número de ovócitos de L. chaquensis, em que fêmeas desta espécie do Cerrado e Caatinga apresentaram um maior número de ovócitos. Boana raniceps não apresentou diferenças na fecundidade e isso pode estar relacionado ao histórico evolutivo da espécie. Visto isso, nosso trabalho mostrou que alguns aspectos da história natural das espécies estudadas são influenciados pelos biomas da DFAAS. Dessa forma é importante que as lacunas de conhecimento que levam em consideração essas variações entre as populações sejam preenchidas, principalmente para servirem de subsídio para estudos futuros que comparem outros grupos animais.
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                            Metazoários parasitos de Gymnogeophagus balzanii (Perugia, 1891) (Perciformes: Cichlidae) no Pantanal de Mato Grosso do Sul, Brasil
                            Curso Mestrado em Biologia Animal
                            Tipo Dissertação
                            Data 03/05/2018
                            Área ZOOLOGIA
                            Orientador(es)
                            • Luiz Eduardo Roland Tavares
                            Coorientador(es)
                            • Felipe Bisaggio Pereira
                            Orientando(s)
                            • Lennon de Souza Malta
                            Banca
                            • Fernando de Almeida Borges
                            • Gustavo Graciolli
                            • Luiz Eduardo Roland Tavares
                            • Ricardo Massato Takemoto
                            • SIMONE CHINICZ COHEN
                            Resumo O presente estudo buscou analisar e contribuir para o conhecimento parasitológico em
                            ciclídeos, dessa forma na primeira parte dessa dissertação foi feito uma analise dos
                            estudos publicados até o momento destacando os principais grupos de helmintos já
                            registrados em hospedeiro dessa família, as principais regiões hidrográficas com estudos
                            nesse aspecto e as espécies de hospedeiros da família mais estudadas. Na segunda
                            parte foi feito um estudo sobre a fauna parasitária de Gymnogeophagus balzanii coletados
                            no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A terceira parte foi à descrição de uma nova espécie
                            de Raphidascaris (Sprentascaris) encontrada no estudo parasitológico com G. balzanii
                            provenientes do Pantanal de Mato Grosso do Sul. O estudo identificou que os estudos
                            sobre a fauna parasitária em ciclídeos no Brasil são incipientes tendo em vista que
                            poucas espécies da família foram estudadas nesse aspecto e em muitas regiões
                            hidrográficas não existem estudos ou existem muito poucos estudos, e atualmente pode
                            se identificar uma centralização dos estudos em alguns gêneros de hospedeiros e em
                            algumas regiões hidrográficas. Tendo em vista esse panorama o estudo parasitário feito
                            com G. balzanii contribuiu positivamente para o conhecimento sobre parasitos de
                            ciclídeos no Brasil, visto que o estudo identificou novos registros de parasitismos para o
                            gênero e um para a família no Brasil, e uma contribuição sobre parasitismo em ciclídeos
                            no Pantanal de Mato Grosso do Sul, sendo que até o momento não existe nenhum
                            trabalho na região. Além disso, o principal resultado do presente trabalho foi a descrição
                            de uma nova espécie de nematoide.
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                              Nova espécie de Henneguya parasita das brânquias de Pygocentrus nattereri (Kner, 1858) (Characiformes:Serrasalmidae) no Pantanal do Mato Grosso do Sul, Brasil
                              Curso Mestrado em Biologia Animal
                              Tipo Dissertação
                              Data 03/05/2018
                              Área ZOOLOGIA
                              Orientador(es)
                              • Luiz Eduardo Roland Tavares
                              Coorientador(es)
                                Orientando(s)
                                • Thays Marçal Nogueira
                                Banca
                                • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
                                • Felipe Bisaggio Pereira
                                • Luiz Eduardo Roland Tavares
                                • Mauricio Laterça Martins
                                • TIAGO MILANIN
                                Resumo Considerados como os parasitas mais comuns em peixes, os mixosporídeos causam prejuízos em espécies economicamente importantes. Os mixosporídeos já foram considerados protozoários, porém passaram a ser incluídos nos metazoários e, atualmente a teoria mais aceita é que eles pertençam ao filo Cnidaria. Henneguya é o segundo maior gênero em número de espécies dentro da família Myxobolidae, com cerca de 204 espécies descritas atualmente. O ciclo de vida é simples, com um hospedeiro vertebrado, geralmente peixes e um hospedeiro invertebrado, geralmente oligoquetas do Filo Annelida. Seguindo a linha de pesquisa de duas sinopses previamente realizadas, foi realizada uma lista de verificação com as espécies de Henneguya descritas de 2012 a 2018 e posteriormente apresentaremos a descrição de uma espécie deste gênero encontrada em brânquias de Pygocentrus nattereri no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
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                                  Dieta de Leptodactylus chaquensis Cei, 1950, Leptodactylus podicipinus (Cope, 1862) e Pseudis platensis Gallardo, 1961, na planície inundável do Pantanal do Mato Grosso do Sul
                                  Curso Mestrado em Biologia Animal
                                  Tipo Dissertação
                                  Data 27/03/2018
                                  Área ZOOLOGIA
                                  Orientador(es)
                                  • Vanda Lucia Ferreira
                                  Coorientador(es)
                                    Orientando(s)
                                    • Evander dos Santos Sanches
                                    Banca
                                    • Diego Jose Santana Silva
                                    • Diogo Borges Provete
                                    • Franco Leandro de Souza
                                    • Marcelo Nogueira de Carvalho Kokubum
                                    • Robson Waldemar Avila
                                    • Vanda Lucia Ferreira
                                    Resumo Durante a estação úmida, muitas espécies de anuros de hábito de vida terrestre passam a ocupar lagoas temporárias ou permanentes, e a se alimentar de invertebrados que habitam estes ambientes aquáticos. Junto com disponibilidade de alimento e aspectos de sua história natural, características morfológicas também influenciam a composição a dieta dos anuros. Em comunidades destes anfíbiosexistem guildas alimentares bem definidas, com diferenças no tipo e tamanho de presas ingeridas entre elas. Leptodactylus chaquensis (médio a grande porte), L. podicipinus (pequeno porte) e Pseudis platensis (pequeno a médio porte) são abundantes e simpátricas na região do Pantanal, e são encontradas nos mesmos habitat durante a estação chuvosa. Nós descrevemos a composição da dieta e a sua relação com o tamanho do corpo destas espécies no início da estação reprodutiva. Os itens consumidos foram identificados até o nível taxonômico de família, e calculamos a amplitude e sobreposição do nicho trófico. Encontramos valores de amplitude de nicho próximos a zero para as três espécies que consumiram poucascategoriasalimentares em grande quantidade, como Coleoptera. Enquanto que muitas categorias tiveram pequena importância na alimentação destes anuros, como Lepidoptera (adulto), Diptera (adulto), Psocoptera e Scorpiones. Esse padrão foi muito similar na dieta das espécies de anfíbios estudadas, onde encontramos alta sobreposição nos três pares de espécies. Leptodactylus podicipinusMesmo com uma dieta muito similar com as outras duas espécies, teve seu consumo mais restrito a pequenos invertebrados, provavelmente em função da menor largura da boca,devido ao seu pequeno tamanho corporal.
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                                      Parasitos sanguíneos e hematófagos associados a Podocnemis sextuberculata Cornalia 1849 (Testudines, Podocnemididae) na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Amazonas, Brasil
                                      Curso Mestrado em Biologia Animal
                                      Tipo Dissertação
                                      Data 28/02/2018
                                      Área ZOOLOGIA
                                      Orientador(es)
                                      • Franco Leandro de Souza
                                      Coorientador(es)
                                      • Luiz Eduardo Roland Tavares
                                      Orientando(s)
                                      • Vanielle Medeiros Vicente
                                      Banca
                                      • Carina Elisei de Oliveira
                                      • Fernando Paiva
                                      • Franco Leandro de Souza
                                      • Lúcio André Viana Dias
                                      • Max Rondon Werneck
                                      • Richard Carl Vogt
                                      Resumo O estudo teve como objetivo identificar as sanguessugas e o parasito eritrocitário de Podocnemis sextuberculata, bem como descrever a prevalência e a intensidade e examinar as relações entre o parasitismo com a morfometria dos hospedeiros. Amostragem dos hospedeiros foi conduzida durante 2013, 2014 e 2016 na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Amazonas. Os hospedeiros foram capturados com redes malhadeiras do tipo transmalha para coleta manual de sanguessugas e colheita de sangue por punção do seio occipital. 175 hospedeiros adultos foram amostrados em 2013 (n = 37), 2014 (n = 41) e 2016 (n = 97). 15 % (15/97) dos hospedeiros capturados em 2016 tiveram infestação por sanguessugas. As sanguessugas foram identificadas morfologicamente como Unoculubranchiobdella sp. (n = 39) e Haementeria sp. (n = 2). A prevalência de Unoculubranchiobdella sp. foi de 12, 4 % e intensidade 3, 25 ± 5, 73 (amplitude 1 – 9). As sanguessugas apresentaram distribuição não randômica no corpo dos hospedeiros e na área de estudo, sem relação significativa entre intensidade e comprimento dos hospedeiros. Gametócitos de Haemogregarina sp. visualizados em esfregaço sanguíneo estiveram em 58, 3 % (102/197) da população, a intensidade média para machos (4, 85 ± 9, 73; amplitude de 1 – 33) em comparação as fêmeas (1, 70 ± 1, 42; amplitude 1 – 5) foi estatisticamente significativa (t = - 3, 81; p = 0, 005). Foram visualizados estágios parasitários que se assemelham a premerontes eritrocitários. O presente estudo é o primeiro a reportar as sanguessugas Unoculubranchiobdella e Haementeria e Haemogregarina sp. em P. sextuberculata no Brasil.
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                                        Revisão Taxonômica de Proceratophrys concavitympanum Giaretta, Bernarde, e Kokubum, 2000 (Amphibia, Anura, Odontophrynidae)
                                        Curso Mestrado em Biologia Animal
                                        Tipo Dissertação
                                        Data 27/02/2018
                                        Área ZOOLOGIA
                                        Orientador(es)
                                        • Diego Jose Santana Silva
                                        Coorientador(es)
                                        • Sarah Mangia Barros
                                        Orientando(s)
                                        • Anathielle Caroline Sant' Anna de Souza
                                        Banca
                                        • Diego Jose Santana Silva
                                        • Fernando Rogerio de Carvalho
                                        • Nelson Rufino de Albuquerque
                                        • Renato Neves Feio
                                        • Vinícius de Avelar São Pedro
                                        Resumo Realizamos uma revisão taxonômica de Proceratophrys concavitympanum Giaretta,
                                        Bernarde e Kokubum 2000 baseada em dados moleculares, morfológicos, morfométricos e
                                        acústicos, ao longo de toda sua distribuição, observando a influência dos grandes rios
                                        amazônicos na distribuição dessa espécie. Os resultados obtidos mostraram que existem
                                        cinco linhagens distintas de Proceratophrys, existindo assim, uma linhagem para cada área
                                        de endemismo amazônico: linhagem de Rondônia, correspondente a Proceratophrys
                                        concavitympanum, linhagem Tapajós, que nós chamamos de Proceratophrys sp. “Tapajós” e
                                        linhagem Xingu, que nós chamamos de Proceratophrys sp. “Xingu”. Incluímos ao trabalho
                                        indivíduos do estado do Tocantins e Ceará que são espécies irmãs de P. concavitympanum,
                                        que nós chamamos de Proceratophrys sp. “Cerrado” e Proceratophrys sp. “Crato”
                                        respectivamente. As cinco linhagens tratam-se de espécies crípticas altamente suportadas
                                        pelos dados moleculares e acústicos. Além disso, os rios amazônicos parecem agir como
                                        barreira na distribuição dessas linhagens.
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                                          Parâmetros hematológicos de Pygocentrus nattereri (Characidae, Serrasalminae) no Pantanal Sul-mato-grossense
                                          Curso Mestrado em Biologia Animal
                                          Tipo Dissertação
                                          Data 23/02/2018
                                          Área ZOOLOGIA
                                          Orientador(es)
                                          • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
                                          Coorientador(es)
                                            Orientando(s)
                                            • Mayara Schueroff Siqueira
                                            Banca
                                            • Alda Izabel de Souza
                                            • Carlos Eurico dos Santos Fernandes
                                            • Claucia Aparecida Honorato da Silva
                                            • Luiz Eduardo Roland Tavares
                                            • Marcos Tavares Dias
                                            • Robson Andrade Rodrigues
                                            Resumo Os parâmetros hematológicos podem ser considerados biomarcadores fisiológicos adequados em
                                            estudos das condições ambientais e higidez de populações de peixes. Tendo em vista a
                                            importância das análises hematológicas para o monitoramento da fisiologia do indivíduo e a falta
                                            desses parâmetros para diversas espécies de peixes, o objetivo com esse estudo foi descrever os
                                            parâmetros hematológicos de Pygocentrus nattereri do Rio Miranda, pantanal sul-mato-grossense.
                                            Foram utilizados 135 espécimes capturados nos períodos de estiagem em 2016 e 2017, e
                                            chuvoso em 2017. Determinou-se o fator de condição de Fulton e a determinação dos valores do,
                                            hematócrito, concentração de hemoglobina, volume corpuscular médio, hemoglobina corpuscular
                                            média e concentração de hemoglobina corpuscular médio, contagem total de leucócitos,
                                            contagem total de leucócitos e diferencial: linfócitos, neutrófilos, monócitos, células granulocítica
                                            especiais (CGE) e leucócitos imaturos e trombograma. A hemoglobina, HCM e CHCM foram
                                            inferiores no período de estiagem de 2017, porém correlacionaram-se (P<0,05) com a Altura do
                                            rio (r=-0,46; r=-0,43 e r=-0,48, respectivamente). O total de trombócitos e percentual de linfócitos
                                            foram menores no período de estiagem de 2017 em relação ao período de estiagem de 2016.
                                            Neutrófilos foram superiores no período de estiagem de 2017 em relação ao período de estiagem
                                            de 2016 e chuvoso. Os neutrófilos apresentaram alta correlação Altura do rio (r=0,53; P<0,01).
                                            Concluiu-se que o fator de condição de Fulton dos peixes é uma variável importante envolvida
                                            com a hematologia especialmente para o ajuste das médias esperadas entre períodos estacionais
                                            distintos. O eritrograma e o leucograma associam-se ao pulso cíclico de inundação e podem ser
                                            usados como biomarcadores promissores para o estudo dos efeitos do ambiente aquático sobre a
                                            higidez em P. nattereri.
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                                              Percepção de risco e tomada de decisão em Leptodactylus podicipinus (Cope, 1862) (Anura, Leptodactylidae)
                                              Curso Mestrado em Biologia Animal
                                              Tipo Dissertação
                                              Data 22/02/2018
                                              Área ZOOLOGIA
                                              Orientador(es)
                                              • Nelson Rufino de Albuquerque
                                              Coorientador(es)
                                              • Diego Jose Santana Silva
                                              Orientando(s)
                                              • Guilherme Alexandre Sestito Dias
                                              Banca
                                              • Ariovaldo Antonio Giaretta
                                              • Cynthia Peralta De Almeida Prado
                                              • Nelson Rufino de Albuquerque
                                              • Rhainer Guillermo Nascimento Ferreira
                                              Resumo Dentre as fases da vida de um organismo, o período de reprodução é a fase que mais expõe
                                              os indivíduos ao risco de predação. Nós estudamos a influência da maturação sexual na
                                              tomada de decisão e distância de fuga em fêmeas de Leptodactylus podicipinus e
                                              descrevemos suas respostas defensivas. Para saber como a maturação sexual influencia na
                                              tomada de decisão e distância de fuga das fêmeas, geramos um risco de predação para
                                              avaliar suas respostas nesse contexto. A tomada de decisão em fêmeas de L. podicipinus não
                                              foi influenciada pelo estágio de maturação em que a fêmeas se encontravam. No entanto, o
                                              estágio de maturação influenciou a distância de fuga adotada, que decresceu a medida que
                                              as fêmeas se tornaram mais propensas a reproduzir. As respostas defensivas apresentadas
                                              foram fuga e imobilidade; fuga apresentou quatro tipos de variações, na qual a variação de
                                              um salto seguido de imobilidade foi a mais utilizada. O decréscimo da distância de fuga sugere
                                              que as fêmeas menos propensas são mais alertas ao risco e provavelmente possuem uma
                                              maior probabilidade de reprodução futura. A fuga, apesar de sua simples execução, é uma
                                              resposta muito versátil, além de poder ser combinada a outros comportamentos, aumentando
                                              a efetividade da defesa. A imobilidade é um comportamento que dificulta a localização da
                                              presa, provavelmente, pela falta de movimento. Esse comportamento atrelado a coloração
                                              críptica aumentam as chances da presa não ser percebida.
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                                                Análise filogenética do complexo Leptophis ahaetulla (Linnaeus, 1758) (Serpentes, Colubridae)
                                                Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                Tipo Dissertação
                                                Data 22/02/2018
                                                Área ZOOLOGIA
                                                Orientador(es)
                                                • Nelson Rufino de Albuquerque
                                                Coorientador(es)
                                                  Orientando(s)
                                                  • Fernanda Martins dos Santos
                                                  Banca
                                                  • Giovanna Gondim Montingelli
                                                  • Julia Klaczko
                                                  • Nelson Rufino de Albuquerque
                                                  • Paulo Gustavo Homem Passos
                                                  • Sergio Roberto Posso
                                                  • Vanda Lucia Ferreira
                                                  Resumo Leptophis ahaetulla compreende um complexo atualmente constituído de nove subespécies amplamente distribuídas na região Neotropical. Apesar de estudos prévios sobre a análise morfológica, um número de questões relativas às relações entre as subespécies e espécies do gênero permanecem apenas parcialmente estabelecidas. Utilizamos 36 caracteres fenotípicos, sendo 18 destes contínuos, em uma análise de Máxima Parcimônia, a fim de reconstruir as relações intraespecíficas do grupo. Utilizamos as espécies Chironius carinatus, C. flavolineatus, Dendrophidion dendrophis e Mastigodryas bifossatus como grupos-externos. Em adição, fizemos outra análise de Máxima Parcimônia baseada em genes mitocondriais. Nesta última o relacionamento filogenético de quatro das nove subespécies foi testado com L. depressirostris, L. diplotropis, Chironius carinatus, C. flavolineatus, D. percarinatum e M. boddaerti. Os resultados obtidos na análise dos caracteres fenotípicos suportam fracamente as relações entre as subespécies. Apesar disso, a análise recuperou dois clados distintos congruentes com a atual distribuição do complexo. O número de dentes maxilares, palatinos e dentários compõem as sinapomorfias recuperadas sustentam o clado do complexo. A análise dos caracteres genotípicos suporta fortemente o clado das subespécies e L. coeruleodorsus. Embora as relações intraespecíficas parcialmente resolvidas, o monofiletismo foi recuperado em ambas as análises.
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                                                    Hábitos alimentares de Moenkhausia intermedia (Eigenmann, 1908) e Moenkhausia sanctaefilomenae (Steindachner, 1907) (Characiformes: Characidae) do alto Rio Sucuriú, Mato Grosso do Sul
                                                    Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                    Tipo Dissertação
                                                    Data 20/02/2018
                                                    Área ZOOLOGIA
                                                    Orientador(es)
                                                    • José Sabino
                                                    Coorientador(es)
                                                    • Maria Jose Alencar Vilela
                                                    Orientando(s)
                                                    • Josileide de Castro Santana
                                                    Banca
                                                    • Erica Maria Pellegrini Caramaschi
                                                    • Fabio de Oliveira Roque
                                                    • José Sabino
                                                    • Katiane Mara Ferreira
                                                    • Lilian Casatti
                                                    • Lucélia Nobre Carvalho
                                                    Resumo O objetivo deste estudo foi descrever a dieta de duas espécies de Characidae, Moenkhausia intermedia e Moenkhausia sanctaefilomenae, ocorrentes na área de influência de uma Pequena Central Hidrelétrica no alto Rio Sucuriú, localizado no estado de Mato Grosso do Sul. Deste modo, foram analisadas as variações sazonais, as mudanças na alimentação em relação ao tamanho dos indivíduos, a importância das presas e a estratégia alimentar na dieta destes peixes, além disso, foram avaliadas as mudanças na alimentação decorrentes do represamento do rio. As coletas foram realizadas entre outubro de 2005 a dezembro de 2015. Foram feitas coletas antes e após o represamento, na estação de chuva (março a outubro) e na estação da seca (abril a setembro). Foram analisados 394 indivíduos de Moenkhausia intermedia e 158 indivíduos de Moenkhausia sanctaefilomenae, utilizando a frequência de ocorrência, o método de pontos e o índice de importância alimentar. As amostras foram examinadas separadamente, antes e após o represamento, por estação (seca e chuva), por classe de tamanho e pela origem do alimento (autóctone, alóctone e indeterminada). Ao todo foram registradas 18 categorias alimentares para ambas as espécies em estudo. As categorias alimentares mais importantes na dieta das duas espécies foram Matéria orgânica e Partes de insetos. Diferenças significativas foram encontradas entre as duas classes de tamanho revelando mudanças na dieta entre os menores e os maiores indivíduos para as duas espécies. As análises do nMDS indicaram que nas estações de seca e chuva a espécie M. intermedia teve pequenas mudanças na diversidade dos itens alimentares, porém, houve um aumento no volume de alguns itens nos meses mais secos em relação aos meses de chuva, e que a dieta desta espécie foi bastante similar antes e após o represamento. Moenkhausia sanctaefilomenae também teve algumas variações na sua alimentação nos períodos estudados, com uma menor diversidade de itens na estação seca, e que houve uma dissimilaridade na dieta antes e após o represamento. Ambas as espécies podem ser consideradas onívoras com tendência a insetivoria, pois se alimentaram de diversos itens, e a grande maioria foram insetos. Os resultados indicaram que M. intermedia se habituou bem as mudanças sofridas pelo represamento, pois sua dieta foi bastante similar no pré e pós-represamento. Por outro lado, a dieta de M. sanctaefilomenae sofreu algumas variações após o represamento, indicando que a espécie não se ambientou muito bem as mudanças causadas pelo represamento. Podemos concluir que as duas espécies em estudo se comportaram de maneiras diferentes no ambiente modificado pela construção da barragem. Moenkhausia intermedia continuou se alimentando de forma bastante similar, o que não aconteceu para a espécie M. sanctaefilomenae, que houve uma diminuição na sua dieta.
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                                                      Moscas (Diptera, Nycteribiidae e Streblidae) ectoparasitas de morcegos (Mammalia, Chiroptera) em remanescentes urbanos de Cerrado
                                                      Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                      Tipo Dissertação
                                                      Data 19/02/2018
                                                      Área ZOOLOGIA
                                                      Orientador(es)
                                                      • Gustavo Graciolli
                                                      Coorientador(es)
                                                        Orientando(s)
                                                        • Gustavo Lima Urbieta
                                                        Banca
                                                        • ANALIA GLADYS AUTINO
                                                        • Elizabete Captivo Lourenço
                                                        • Enrique Reyes Novelo
                                                        • Erich Arnold Fischer
                                                        • Gustavo Graciolli
                                                        • Marcelo Oscar Bordignon
                                                        Resumo O bioma Cerrado sofre constantes alterações por ações antrópicas e pela urbanização de modo geral. A fauna de morcegos e suas moscas ectoparasitas nesses ambientes é pouco inventariada e subamostrada. Além disso, as relações entre morcego-mosca nesses ambientes são pouco compreendidas. Pensando nisso, aqui nós realizamos três trabalhos em remanescentes urbanos de Cerrado: 1) - descrevemos a comunidade de morcegos e criamos uma lista atualizada de morcegos em Campo Grande, MS; 2) - descrevemos a comunidade de moscas ectoparasitas, as infracomunidades, a especificidade parasitária, a prevalência e intensidade média de infestação e 3) - estruturamos as relações morcego-mosca em nível de redes de interações ecológicas. Para os três trabalhos realizamos capturas de morcegos e coleta de moscas em três remanescentes urbanos no município de Campo Grande, MS. Utilizamos seis redes de neblina (6,0m x 3,0m). Os principais resultados foram: 1) - Capturamos 537 indivíduos pertencentes a 15 espécies. As espécies mais abundantes foram: Artibeus planirostris (35,01%, n = 188), Artibeus lituratus (16,76%, n = 90) e Myotis nigricans (13,78%, n = 74). Totalizamos 29 espécies de morcegos registradas para o município de Campo Grande distribuídas em três famílias e sete subfamílias. 2) – Coletamos 371 moscas ectoparasitas de 14 espécies. A prevalência de moscas ectoparasitas foi de 0,3 a 43,5% e a intensidade media de infestação de 1 a 12. Encontramos 16 infracomunidades em cinco espécies de morcegos. Em relação a especificidade, 65% das moscas estavam associadas a um único hospedeiro (monoxênicos). 3) – Encontramos redes altamente especializadas e modulares nas três áreas de estudo. Houve também similaridade entre a composição de espécies de morcego e mosca entre as áreas. Os valores das métricas não foram distintos entre as áreas. De modo geral, as interações morcegos-moscas são pouco influenciadas pelo grau de urbanização e cobertura vegetal remanescente.
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                                                          Influência da idade de regeneração da vegetação na riqueza de formigas em uma área de cerrado
                                                          Curso Mestrado em Biologia Animal
                                                          Tipo Dissertação
                                                          Data 15/02/2018
                                                          Área ZOOLOGIA
                                                          Orientador(es)
                                                          • Ramon Jose Correa Luciano de Mello
                                                          Coorientador(es)
                                                          • Rodrigo Aranda
                                                          Orientando(s)
                                                          • Mariáh Leite Tibcherani
                                                          Banca
                                                          • Carla Rodrigues Ribas
                                                          • Fabio de Oliveira Roque
                                                          • FABRICIO BEGGIATO BACCARO
                                                          • Paulo Robson de Souza
                                                          • Ramon Jose Correa Luciano de Mello
                                                          • ROGERIO ROSA DA SILVA
                                                          Resumo A perda de habitat e a fragmentação de áreas naturais são as principais causas da perda da biodiversidade, afetando a riqueza, abundância e distribuição de espécies. Neste contexto, o Cerrado, com cerca de 2 milhões de km², encontra-se ameaçado devido, principalmente, a expansão da agricultura e pecuária. Tal expansão e degradação do Cerrado ameaça severamente o bioma e as espécies endêmicas, tornando necessário o monitoramento e as políticas para a futura prevenção do bioma. Considerando os problemas ambientais decorrentes da perda de habitat, métodos voltados para o monitoramento ambiental estão sendo utilizados através de bioindicadores. Assim, formigas tem sido utilizadas como bioindicadores de qualidade ambiental e funcionamento do ecossistema por estarem presentes tanto em áreas preservadas, quanto em áreas degradadas, por apresentarem grande abundância, complexidade estrutural, facilidade de amostragem e identificação e sensibilidade a alterações ambientais. Tais características permitem a verificação da qualidade ambiental através de respostas rápidas e facilmente interpretáveis.
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